1 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA CENTRO DE ENSINO MEDIO 03 DE TAGUATINGA Portaria nº 003 de 12/01/04 – SEDF QSE 05 ÁREA ESPECIAL 14 – TAGUATINGA-DF - FONE. 3901.6777- FAX. 3356.0252 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 “Pela paixão de educar e o desafio de transformar!"
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
CENTRO DE ENSINO MEDIO 03 DE TAGUATINGAPortaria nº 003 de 12/01/04 – SEDF
QSE 05 ÁREA ESPECIAL 14 – TAGUATINGA-DF - FONE.
3901.6777- FAX. 3356.0252
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018
“Pela paixão de educar e o desafio de transformar!"
BRASÍLIA, 2018Missão do CEM 03 de Taguatinga:
2
Contribuir com a formação integral do estudante tendo como eixos
principais: a Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em, e para os
Direitos humanos e Educação para a Sustentabilidade.
Para isso existem as escolas, não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme, massomenteas perguntas nos permitem entrar pelo mardesconhecido.
RubemAlves
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇ ÃO 5
2 HISTÓRICO DA ESCOLA EDACOMUNIDADE 9
3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E CONDIÇÕESDE UTILIZAÇÃO 11
4 DIAGNÓSTICODAREALIDADE 13
5 FUNÇÃO SOCIALDAESCOLA 21
6 PRINCÍPIOSNORTEADORES 22
7 OBJETIVOS 26
7.1 OBJETIVOGERAL 26
7.2 OBJETIVOSESPECÍFICOS 26
8 CONCEPÇÕESTEÓRICAS 28
9 ORGANIZAÇÃO DOTRABALHOPEDAGÓGICO 31
9.1 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL(ETI) 31
9.2 PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRADO(EMI) 32
9.4 PLANOS DE AÇÃO 2018 40 9.4.1 CoordenaçãoPedagógica 40 9.4.2 Serviço de Orientação Escolar(SOE) 44 9.4.3 LaboratóriodeInformática 54 9.4.4 SalaDeRecursos 56 9.4.5 Plano de Ação 2017 -BIBLIOTECA 58 9.4.6 ProfessoresReadaptados 62
9.5 COLEGIADOS 62
9.6 RELAÇÃO ESCOLA– COMUNIDADE 65
10 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSOENSINO-APRENDIZAGEM 66 10.1 DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA 72
10.2 DA RECUPERAÇÃO FINAL 72
10.3 DA PROGRESSÃO PARCIALCOMDEPENDÊNCIA 73
10.4 DA APROVAÇÃO 76
10.5. PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO CONTROLEEAVALIAÇÃO 76
10.6 CONSELHO DE CLASSE E SEUCARÁTER FORMATIVO 77
10.7 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL 78
11 ORGANIZAÇÃO DAPROPOSTACURRICULAR 79
12 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP 82
13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃODO PPP 92
14 PROJETOS 93
14.1 - SUBPROJETO: LITERATURAEMCENA 93
14.2 -SUBPROJETO:OLHARES 94
14.3 - SUBPROJETO:TORNEIOINTERCLASSE 95
15 REFERÊNCIAS 96 APRESENTAÇÃO
A educação básica tem por finalidade assegurar ao estudante a
formação indispensável para o exercício da cidadania, o prosseguimento de
estudos e a inserção no mundo do trabalho (CEDF n°1/2012, P.05).
Numa concepção ampliada, a escola não se caracteriza somente pela
sua estrutura física e material, mas também como um lócus de socialização, de
expectativas e contradições, de chegada, e de partidas, de sonhos e de
desejos; enfim, é um ambiente no qual se revelam as mais diversas dimensões
humanas.
Nesse sentido, “o ser em formação é multidimensional”, único, singular;
é aprendiz e aprendente – não se referindo somente aos estudantes, mas a
todos os sujeitos envolvidos no processo educacional, já que a educação se
constitui como uma prática social que contribui com o direito de aprender e com
a conquista da cidadania por meio de uma formação integral.
O Centro de Ensino Médio 03 (CEM 03) de Taguatinga em suas ações
pedagógicas propõe um processo formativo que possibilite o desenvolvimento
do educando a partir da concepção da Educação Integral. Tal concepção tem
como um de seus pressupostos teóricos a garantia de direitos contemplando as
diversas dimensões da formação humana, reconhecendo os estudantes como
sujeitos de direitos e de deveres na busca da garantia do acesso e da
permanência na escola, com processo qualitativo, conforme expresso no
Currículo em Movimento:Ao valorizar o ser humano multidimensional e os direitos coletivos, a Educação Integral provoca uma ruptura estrutural na lógica de poder punitivo e fortalece a responsabilização com a Educação para a Diversidade, Sustentabilidade. Colabora para a formação de um ser menos consumista, mais ético consigo mesmo, solidário com o próximo e integrado com a natureza que o circunda. (2014, p.11)
Expressando a complexidade deste processo, a prática pedagógica
requer ações responsáveis voltadas para organização do trabalho pedagógico,
expressas por meio do Projeto Pedagógico que envolverá a dinâmica curricular
da escola e da sala de aula, mediada pela prática social e que, por intermédio
de relações democráticas, favorecerá a realização do núcleo do trabalho
docente: o processo ensino-aprendizagem.
A Proposta Pedagógica do CEM 03 de Taguatinga está fundamentada
na análise de vários questionários aplicados a toda comunidade escolar e na
legislação vigente:
Resolução nº 01/2005 – CEDF (art. 139 a143);
Diretrizes Pedagógicas2009/2013;
Proposta Pedagógica da Secretaria de Educação do DistritoFederal;
Lei de Diretrizes e Base (LDB) – Lei nº9.394/96;
Plano Nacional de Educação _ Lei nº10.172/01;
PDE-DF Lei Nº 5.499, De 14/7/2015 (Dodf Nº 135, De 15/7/2015)
Portaria nº 1.145 de 10 de outubro de 2016 (Escola em TempoIntegral).
Currículo em Movimento da Educação Básica
Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em
Larga Escala
Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade
Nesta proposta pretendemos desenvolver ações referentes à execução
e ao acompanhamento do Projeto Escola em Tempo Integral, buscando
explicitar e compreender o seu significado, qual sua relação com a comunidade
e propor reflexões acerca de alguns pressupostos que devem orientar esta
proposta pedagógica. Estas ações serão pautadas na ampliação da jornada
escolar e na formação integral e integrada do estudante, tanto nos aspectos
cognitivos quanto nos sócio emocionais, observando os seguintes pilares:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Entende-se que o projeto é uma ação intencional e resultada de um
trabalho coletivo que busca metas comuns e que intervenha na realidade
escolar. Este traduz a vontade de mudar, pensar o que se tem de concreto e
trabalhar as utopias; permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças.
O presente projeto sistematiza as ações/atividades a serem
desenvolvidas pela escola, com o objetivo a atender as metas e componentes
preconizados no Programa Escola em Tempo Integral (ETI) e, aguarda para a
implantação do Ensino Médio Integrado (EMI) com a oferta do curso Técnico
em Teatro Integrado ao Ensino Médio.
Esta proposta estabelece um referencial de tratamento curricular
estabelecido pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) e indica as ações
básicas que devem orientar os Projetos Escolares que estão sujeitas à
adequação e à legitimação dos espaços escolares.
Segundo a proposta do Ensino Médio, torna-se necessário propor
dimensões para um currículo inovador que contemple atividades integradoras
de iniciação científica, artística e cultural além de promover aprendizagem
criativa por um processo de sistematização dos conhecimentos elaborados.
A Educação em Tempo Integral (EI) depende, sobretudo, de relações que visam à integração seja de projetos, seja de intenções. Para ela num mundo cada vez mais complexo, a gestão das necessidades humanas e sociais exige a contribuição de múltiplos atores e sujeitos sociais, de uma nova cultura de articulação e abertura de projetos individuais e coletivos para a composição com outros conhecimentos, programas e saberes. (GUARÁ, 2006)
Já na concepção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio
(EMI), o processo de formação se afirma como uma totalidade social, que
caracteriza os processos educativos e o foco na relação Educação e Trabalho.
Desse modo, o trabalho é compreendido como princípio educativo para a
compreensão do processo histórico de produção científica e tecnológica,
desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação das condições
naturais da vida e a ampliação das capacidades, das potencialidades e dos
sentidos humanos.
Nesse sentido, consideramos que o Projeto Político-Pedagógico
instaura a possibilidade de compromisso e de articulação entre todos os
sujeitos sociais que constituem o espaço escolar, devendo ser uma de suas
metas construírem uma escola democrática, capaz de contemplar os anseios
da comunidade na qual ele surge tanto na sua elaboração quanto na sua
operacionalização, com a participação de professores, técnicos, pais,
estudantes, funcionários e outros membros da comunidadeescolar.
Nesse contexto, a gestão democrática surge como estratégia capaz de
fortalecer a escola enquanto meio de busca da qualidade e da equidade, que
deve consolidar o movimento crítico com relação às possibilidades de uma
práxis escolar voltada para a transformação social. O conceito de gestão está
associado à mobilização de talentos e esforços coletivamente organizados, à
ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado.
Mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva
(Lück, 1996).
Buscando adequar o Projeto Pedagógico à realidade, a comunidade
escolar do Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga volta a reconstruir o seu
planejamento de forma coletiva, intentando corresponder às demandas dos
sujeitos envolvidos no processo pedagógico.
O processo de construção do PPP se deu nas reuniões com os pais,
funcionários e comunidade escolar, nos espaços de coordenação pedagógica
com os docentes e por meio da análise de pesquisas aplicadas aos estudantes.
Para esta atual revisão foi constituída uma comissão com os seguintes
membros:
Segmento Nome
Estudante – 1º A Ana Clara OliveiraMicaelly Aparecida
Estudante – 1º C Bianca Maria
Estudante – 1º D Júlia MilenaRaillaineAyner
Estudante – 1º G Raíssa ReginaSarah Maria
Estudante – 1º J MilenaAlineVitória
Estudante – 1º K Maria Eduarda GonçalvesRichard Nunes Pereira XavierSarah Cristina dos S. Araújo
SOE Francisco Albuquerque da Silva
Sala de Recursos Maria Magdala Vieira do Nascimento
Professor (a) Joel Silva AmaralKarla Gontijo
CE Franklin José de Castro
Coordenação Natália Souza Resende
Sala de Apoio Tatiana Silva Brito Ferreira
Supervisão Fabiana Alves de Matos de Morais
2 HISTÓRICO DA ESCOLA E DA COMUNIDADE
O Centro de Ensino Médio 03 está localizado em Taguatinga Sul, mais
especificamente na QSE 05, Área Especial 14 e atende a estudantes do Ensino
Médio nos turnos matutino e vespertino.
Sua história tem início em 1971 com o nome de Centro Interescolar nº 01 de Taguatinga Sul e a sua primeira diretora foi a professora Florinda da
Rocha Reis, tendo como clientela alunos de 1 ª a 4 ª séries do ensino
fundamental.
A partir da década de 1977, o estabelecimento de ensino passou a
chamar-se Centro Educacional 03 de Taguatinga Sul oferecendo
atendimento aos estudantes do Ensino Fundamental (5 ª a 8 ªséries).
Em meados da década de 1990, a escola passou a receber alunos de
7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Ensino
Profissionalizante, voltado para os cursos: Técnico em Administração, Técnico
em Contabilidade e Técnico em Secretariado.
Com a reforma do ensino ocorrida em 1996, por meio da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº 9394/96, o estabelecimento de
ensino deixou de ministrar aulas nas 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental.
Após essa nova estruturação a escola passou a chamar-se Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga e, atualmente, atende a 30 turmas no geral, sendo 12
turmas de 1º ano, 10 turmas de 2º anos e 08 turmas de 3º anos, em um total de
1.201 estudantes, assim distribuídos: 719 estudantes no matutino e 482 no
vespertino. Destes cerca de 120 estudantes estão matriculados no Ensino
Integral.
Segundo dados do Sistema Presença de 2016, a escola conta com 147
alunos atendidos pelo Programa Bolsa Família. Além disso, conta com cercade
09 alunos que demonstram Altas Habilidades, 27 diagnosticados com algum
tipo de deficiência ou necessidades educativas especiais (TDAH, DPA (C), DI,
DF/ANE, BV, DF/MNE, DISLEXIA, TOD, DA(leve)).
A escola possui sua clientela composta, por estudantes do Ensino
Médio provenientes de Taguatinga, Areal e Samambaia. Temos também
alunos de outras cidades satélites, como por exemplo: Águas Claras, Riacho
Fundo I e II, Recanto das Emas. Segundo a aplicação de pesquisas, a escolha
dos nossos alunos por esta escola deu-se devido à proximidade com suas
residências e devido às boas referências na qualidade da formaçãooferecida.
Diante do contexto pela busca de uma educação de qualidade e
comprometida com as questões sociais. O CEM 03 aguarda a implantação do
Ensino Médio Integrado (EMI) com uma nova organização de tempos e
espaços pedagógicos. Em 2018 deu-se a implantação do Ensino Médio
Integral.
Em 2015, com a possibilidade da oferta das referidas modalidades,
iniciou-se um debate com os docentes, funcionários, estudantes e comunidade
escolar acerca da importância da integração das diversas dimensões da vida
no processo educativo, visando à formação integral com o foco na relação
Educação e Trabalho. A partir dessas reuniões foi criado um grupo de trabalho
(GT) formado pelos professores, dois representantes de alunos, representantes
da SEDF, representantes da Secretaria de Cultura e da Regional de Ensino de
Taguatinga para propor, coordenar e analisar o processo de integração que
terá início após a aprovação do Conselho de Educação doDF.
A atuação deste grupo deu-se por meio de reuniões, planejamentos e
pesquisas aplicadas com os estudantes dos Centros de Ensino Fundamental
05 e 10, unidades sequenciais ao CEM 03 e, também, reuniões com os
pais/responsáveis e estudantes para apresentação, planejamento, proposiçãoe
adesão aoprojeto.
Em encontros com a presença dos profissionais da escola, foi
apresentado o resultado das pesquisas e seguiram-se reuniões com
representantes da área de arte e cultura, a fim de partilhar experiências.
Após essas estratégias, destacaram-se duas pesquisas aplicadas à
comunidade escolar, uma realizada pelo CEM 03 e outra pela Companhia de
Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN tendo como base o
questionamento “Quais cursos técnicos você gostaria que o EMI (Ensino Médio
Integrado) oferecesse a partir de 2018”? vide anexo cujo resultado referendoua
escolha do curso Técnico em Teatro no projeto Ensino MédioIntegrado.
A referida escolha deu-se em virtude do projeto realizado há alguns
anos no CEM 03 - Literatura em Cena - marca registrada de nossa escola e
que conta com o envolvimento de todas as turmas e dos demais funcionários
da escola, caracterizando-se como um amplo e significativo espaço de
aprendizagens interdisciplinares. O projeto segue com detalhamento mais
adiante.
Além dessas estratégias foram realizadas discussões nas
coordenações coletivas com a equipe pedagógica da GRET (Gerência
Regional de Ensino) e respectiva Unidade de Educação Básica (UNIEB),
Coordenação de Políticas para a Juventude e Adultos (COEJA), representadas
pelas equipes das Gerências de Integração da Diretoria de Ensino Médio
(DIEM) e Diretoria da Educação Profissional (DIEP); Companhia de
Planejamento do DF (CODEPLAN) para estudos e esclarecimentos acerca da
proposta do Ensino Médio Integrado (EMI).
Diante dessas possibilidades, o CEM 03 de Taguatinga espera oferecer
duas modalidades de educação: a Escola em Tempo Integral (ETI) e o Ensino
Médio Integrado (EMI). Visto que atualmente o Ensino Médio Integral atende
apenas parte dos estudantes em 03 (três) dias da semana.
3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
A Escola em Tempo Integral (ETI) e o Ensino Médio Integrado (EMI)
exigem uma nova configuração de seus tempos e de espaços, como já descrito
anteriormente, em função da oferta de atividades planejadas e definidas pela
comunidade escolar no Projeto Político Pedagógico do CEM 03.
Em relação à estrutura física, temos a seguinte realidade:Nº ESPAÇO FÍSICO Nº ESPAÇO FÍSICO
01 Sala de Professores 01 Sala de Coordenação19 Salas de Aula 01 Pátio coberto
(lanchonete)01 Auditório 01 Sala de Multifunções01 Sala Lab. de Informática 01 Sala de Recursos01 Sala de Artes 01 SOE02 Banheiros Professores 02 Banheiros Alunos02 Salas de Vídeo /Multimídia 01 S. de Leitura (Biblioteca)01 Quadra Poliesportiva Coberta 02 Quadras de Esporte
As dependências da escola foram reformadas em 2008 com verbas do
Governo do Distrito Federal e do Programa de Descentralização Administrativa
e Financeira (PDAF). A Secretaria de Educação do Distrito Federal emparceria
com o Governo Federal, atendendo a uma antiga necessidade da nossa
comunidade escolar, construiu uma quadra poliesportiva em nossa Escola. As
19 salas de aula foram pintadas e tiveram os forros substituídos. O piso das
salas de aula ainda é um problema, pois é muito antigo e está esburacado.
No ano de 2014, a área em frente à cantina foi coberta com estrutura
de policarbonato para maior comodidade dos estudantes. Essa área defronte à
cantina possui um pátio no qual serão dispostas mesas e cadeiras, a fim de
que os estudantes possam lanchar com maior comodidade. Em 2016, no mês
de abril, foi reformada a sala onde funciona a Vice Direção e a Supervisão
Pedagógica e seguimos no desafio da implantação de uma Sala de Recursos
em um espaço improvisado, que necessita de equipamentos para atender aos
estudantes. Nesse mesmo ano, os banheiros dos professores também foram
reformados.
Neste ano de 2018 em virtude da implantação da Escola em Tempo
Integral (ETI) e do Ensino Médio Integrado (EMI), foi reformado um bloco de
salas para o suporte e realização das atividades e permanência dos estudantes
no CEM 03 em tempo integral. Estão em processo de construção vestiários
com banheiros, sala para o Grêmio Escolar e sala de multifunções. Houve a
construção da cantina com refeitório, e a chegada de mobiliários/equipamentos
destinados ao refeitório.
Situação das instalações físicas do CEM 03
Qtd Instalações /ambientes Bom Regular
Ruim
19 Salas de Aula x02 Banheiros Estudantes x02 Banheiros Professores x02 Salas de Multimídias x x02 Quadras de esporte sem cobertura x01 Sala dos Professores x01 Sala de Coordenação Pedagógica x01 Sala de Multifunções x01 Sala de Artes x
01 Sala de Recursos (espaço adaptado) X01 Sala SOE (Serviço de Orientação Escolar) x01 Sala de Leitura (Biblioteca) x01 Laboratório de Informática x01 Auditório x01 Quadra poliesportiva coberta x01 Refeitório (em execução/obras)
OBS: há necessidade do espaço para serviços de mecanografia, que ainda não existe.
4 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
A educação, como uma atividade eminentemente humana, política e
social, considera a existência de diferentes sujeitos sociais que constituem o
espaço de formação. Por esse motivo, deve investigar a influência recebida por
esses sujeitos e como tais influências interferem nos diferentes espaços
pedagógicos. Nesse contexto, a construção e afirmação da identidade da
escola é o resultado das intervenções desses atoressociais.
Nos últimos 05 (cinco) anos a escola apresentou os seguintes
resultados finais:
CRE TAGUATINGA.CENTRO DE ENSINO MEDIO 03 DE TAGUATINGA
ANO1º ANOS
Aprovados sem dependência
Aprovados c/ dependência Reprovados ABANDONOS TOTAL
Esses números são objeto de estudo e discussão no ambiente escolar
e fazem com que a escola construa objetivos e metas visando ao alcance de
melhores resultados para a aprendizagem de todos os estudantes. São
aplicadas ações de recuperação contínua e processual, como prevê as
Diretrizes de Avaliação, além de Intervenções Pedagógicas e
acompanhamento por parte da equipe de professores. Nesse sentido, a
tecnologia tem se tornado grande aliada quando os docentes se utilizam da
plataforma Moodle para que os estudantes realizem tarefas e estudos dirigidos
mais atrativos e voltados para a realidade de mundo cada vez mais
informatizada.
A implantação da Semestralidade e do Ensino Integral também objetiva
o favorecimento da aprendizagem e da cultura de sucesso escolar. A
Semestralidade é uma forma de organização dos tempos e espaços escolares
para favorecer as aprendizagens significativas a partir da intensificação do
contato entre professor (a) e estudantes.
O CEM 03 compreende a escola como um espaço vivo de debate dos
desafios e das alternativas a serem enfrentados; dessa forma, suas ações
devem ser planejadas conscientemente para dar-lhe uma direção que venha
atender às demandas que se afiguram. A educação não pode ser desenvolvida
sem uma meta, sem um caminho que a direcione para a formação humana e,
como processo, jamais pode ser desenvolvida isoladamente, fora do contexto
na qual está inserida. Neste sentido, o CEM 03 de Taguatinga aplicou
questionários aos segmentos da comunidade escolar visando conhecer a
situação presente para planejar ações voltadas à necessidade de nossa
comunidade.
Na investigação foram utilizadas as técnicas da análise documental e
da observação. Analisou-se a dinâmica do processo educativo no seu dia a dia,
com o objetivo de perceber como se dão as relações internas da escola. Nesse
sentido, utilizou-se análise documental, que constou do exame de documentos
norteadores da ação educativa, envolvendo a Lei de Diretrizes e Bases nº
9.394/96 Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito
Federal, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Regimento Escolar das
Instituições de Ensino da Rede Pública do DistritoFederal.
As observações livres do cotidiano da direção, dos professores, dos
alunos e do corpo técnico-pedagógico e administrativo no âmbito da escola
bem como o desempenho de professores e alunos no contexto da sala de aula
auxiliaram na análise cuidadosa das situações e interações reveladas no
contexto.
Os depoimentos dos professores, dos alunos e dos pais ou
responsáveis foram obtidos por meio de questionários de caráter individual,que
ajudaram a esclarecer alguns aspectos observados, dando assim respaldo à
pertinência de dados e informações acerca da situação daescola.
Analisando os dados dos questionários respondidos pelos alunos, pais
e professores, percebemos claramente o tipo de escola a que almejam: uma
escola dinâmica e organizada na qual os diversos segmentos convivam
respeitosamente, de acordo com as suas peculiaridades, buscando cada um,
dentro de suas possibilidades, fazer parte do processo pedagógico da escola,
assumindo suas responsabilidades dentro do processo formativo.
Segue a análise de alguns dados da pesquisa realizada.
SEGMENTO ESTUDANTES
A maioria dos estudantes é do sexo feminino (59%), idade entre 14 a
17 anos, renda familiarde 01 a 02m salários mínimos. No horário contrário às
aulas 40,2% não exerce nenhuma atividade, 32,2% exerce cursos diversos.
A maioria dos estudantes tem um bom relacionamento com a Direção
da escola e sentem-se apoiados às vezes, pedagogicamente.
Declaram que tem um bom relacionamento com: professores,
coordenadores, professores que atuam na biblioteca, orientadores
educacionais, servidores (limpeza). Que precisam melhorar o relacionamento
com os Servidores da secretaria. A limpeza da escola é muito boa.
Os estudantes gostariam que os projetos desenvolvidos na escola
focassem mais no seu desenvolvimento profissional e acadêmico. A utilização
de recursos tecnológicos (data show, computador, etc,) é essencial para as
aulas.
Em geral, os estudantes estão satisfeitos com a escola, que seu baixo
rendimento é devido à falta de pré-requisito, que a escola realiza práticas
inclusivas, respeitando a diversidade, buscando a integração de todos os
estudantes.
O objetivo dos alunos ao concluir o ensino médio é prestar vestibular e
o foco de acesso para o Ensino Superior é o ENEM (Exame Nacional do
Ensino Médio). A maioria respondeu queos estudantes de sua turma são
comprometidos com os estudos, se dedicarem apenashora por dia (dever de
casa, exercícios, leituras, trabalhos). Utilizam a internet para acessar as redes
sociais. Que os pai/responsáveis acompanham seus estudosapenas quando
recebem o boletim bimestral.
SEGMENTO PAIS/ RESPONSÁVEIS
Os dados nos revelam que os pais / responsáveis acham que a escola
estimula sua participação nas atividades escolares, que a escola tem
mecanismo regular e eficiente de comunicação com os pais e responsáveis.
Que a escola é transparente quanto aos critérios de avaliação.
Concordam que a Instituição orienta e cobra os pais sobre a
necessidade de acompanhamento da vida escolar de seus filhos. Acham que
sua participação na vida escolar de seu filho é ótima.
Estão satisfeitos em relação aos projetos desenvolvidos na escola.
Consideram eficientes os meios de comunicação utilizados pela direção para
informá-los sobre: reuniões, eventos, semana de provas etc. Consideram muito
importante participar das reuniões de pais e mestres para saber como se(ua)
filho(a) está na escola.
Os dados mostram que 48,9%concordam que a escola procura
conhecer regularmente o grau de satisfação dos alunos, quanto ao seu
funcionamento e 51,1% , não concordam.
A maioria respondeu que não conhece APAM (Associação de Pais e
Mestres),que conhece o que é o Conselho Escolar. Quando perguntados se
gostariam de fazer parte de algum deles, responderam quenão gostariam .
SEGMENTO PROFESSORES
A maioria dos professores está ciente de que o PPP é reformulado ou
validado anualmente com a participação da comunidade. Que é muito
comprometido com o PPP da escola.
Os dados revelam que o corpo docente avalia como ótima a estrutura
físicado banheiroe a limpeza das dependências da escola. Avaliam como boa a
estrutura física nos locais: sala de aula, auditório, multimídias, coordenação e
sala de leitura.
A maioria respondeu que a gestão da escola contempla suas
necessidades pedagógicas, administrativas e recursos materiais.
Os professores afirmam que as atividades pedagógicas exercidas pelos
profissionais que a atuam na biblioteca, sala de informática, SOE,
coordenação, sala de recursos, corredores, apoio administrativo, apoio de
direção (TI),contribuem no desenvolvimento de seu trabalho.
A maioria respondeu que não utiliza sala de informática, bibliotecae
auditório. Utiliza a sala de multimídia poucas vezes. Consideram importante o
uso de recursos tecnológicos (data show, computador, etc), porém, a maioria
nunca utilizou a Plataforma Moodle como ferramenta pedagógica.
Quanto àssuas atividadesexercidas na escola, a maioria afirma que
utiliza a coordenação pedagógica pararealizar suas atividades pedagógicas e
concorda que a equipepedagógica deveria acompanhar seu trabalho. Afirmam
que cumprem as datas estabelecidas e informadas na coordenação
pedagógica.
Faz adaptação curricular / avaliação para os estudantes
ANEE’S.Realiza parcialmente atividades interventivas para os estudantes com
baixo rendimento / e ou transtornos funcionais específicos.
O corpo docente considera regular o desempenho dos estudantes em
sua disciplina,e falta de interessedos mesmos.
Avaliamcomomuito bom o relacionamentoda escola: professores e
Direção. Avaliam como bom o relacionamentoda escola: professores e pais.
5 FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLAAs relações sociais exigem de nós um olhar sensível e reflexivo acerca
das transformações que se sucedem nas estruturas básicas da nossa
sociedade. Nesta trilha, as mudanças políticas, culturais, econômicas e
demográficas afetam a vida de todos em uma grande velocidade e provocam
uma necessidade de mudança em nosso modo de pensar, de sentir e de
perceber as diferentes realidades nas quais estamos inseridos.
Podemos nos perguntar, a partir destas reflexões, qual a relação entre
educação e transformação social? E o que essas transformações sociais têm a
ver com a escola? Que sujeitos estão na cena dessas mudanças? Como se
dão as suasintervenções?
Para responder a esses questionamentos faz-se necessário o
entendimento de que a escola, como espaço de educação e de formação, está
focada no estudante, que é a razão de sua existência e, por esse motivo, é
necessário compreendê-lo como sujeito portador de direitos e deveres, com
múltiplas representações identitárias.
Um dos grandes desafios que se fazem presentes na cena pedagógica
é o estabelecimento de um espaço dialógico em que os sujeitos estudantes e
docentes se reconheçam em suas múltiplas interações e identidades, a fim de
favorecer o processo de formação integral.
O CEM 03 entende que a escola, como instituição formadora, deve
oferecer aos estudantes as mais variadas possibilidades de educação, a fim de
garantir ao sujeito o desenvolvimento de habilidades e competências para o
exercício de atividades requeridas pelo mundo do trabalho e para o convívio
social. A partir desse entendimento, não só a Educação em Tempo Integral se
faz presente, mas também o Ensino Médio Integrado.
Essa modalidade de educação tem seu arcabouço legal na
Resolução n° 1/2012 (CEDF), que preconiza em seu artigo 56: integrada
simultaneamente com o ensino médio, na mesma instituição educacional,
com matrícula e certificação únicas;
Para atender as demandas crescentes da população e também em
consonância com as discussões nacionais e as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Ensino Médio (BRASIL, 2012) que estabelecem a necessidade de
reformulação dessa etapa, a SEEDF propõe a Organização do Trabalho
Pedagógico das Escolas Públicas de Ensino Médio em Semestres
(Semestralidade). Com a implantação da semestralidade em 2018 o CEM 03
visa à formação integral dos estudantes, respeitando a sua condição subjetiva,
suas experiências e saberes.
6 PRINCÍPIOS NORTEADORES
Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos na busca permanente da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa, da felicidade a que todos temos direito. (FREIRE, ano 2010, p 8.)
A epígrafe de Madalena Freire revela o desejo e a busca por princípios
que, além de substanciar o eu como sujeito, revela o compromisso social e
político da educação: a busca por igualdade e por uma sociedade mais justa,
livre e feliz. Mas livre de quê? Livre dos mecanismos de reprodução e
alienação que se consolidaram e se cristalizaram por meio de práticas punitivas
e competitivas como referenciais de educação: autoritarismo, passividade,
castração dos sonhos, desrespeito às diferenças através da homogeneidade
que pasteuriza e mata as peculiaridades, colaborando para que o educador
seja um mero repassador de conhecimentos e o educando, o repetidor desses
conhecimentos e de “desejos alheios ao que seu coração e inteligência
sonham”.
A perspectiva de uma educação pública e de qualidade reconhece
aformação em seu caráter pluridimensional, com sujeitos possuidores de
belezas, diversidades, carências e único em sua essência, singularidade. Esse
é o nosso grande desafio na educação pública: a formação de sujeitos
diferentes em um espaço social que seja democrático; “não dando a todos o
mesmo, mas a cada um o que necessita”. A inclusão de diversos sujeitos na
escola não pode ser uma prática que convida ao ingresso, mas não o
possibilita a permanência. A “exclusão adiada” a que se refere Bordieu (1998)
demonstra claramente que o espaço escolar ainda se constitui como um
simulacro deinclusão.
Os nossos estudantes são muito diferentes dos de épocas anteriores e
o nosso tempo também. Com a era tecnológica (para nós, pois esta lógica já é
inerente a eles), temos acesso a informações com mais agilidade e facilidade,
ainda que estas, na maioria das vezes, não se constituam como conhecimento;
há uma necessidade de afirmação identitária que foge aos padrões e modelos
vivenciados pelos jovens, há também, uma maior liberdade de expressão e
oportunidades de participação social. Só que ainda pensamos o humano em
uma ética puramente focada no institucional na qual reside o nosso fracasso
enquanto instituição formadora. Há que se pensar o humano, além desta
dimensão ética, do estar institucional, contemplando, também, a dimensão
estética: a do ser, a do estar e a do pertencer em uma perspectiva que
congregue o cognitivo, o emocional e o político-social.
No CEM 03 esta tarefa é, sem dúvida, sustentada por princípios
definidos pelo grupo, pelos diferentes atores constituintes da dinâmica
educativa, compreendendo que a escola é uma das instâncias responsáveis
pelo exercício dos processos de formação, mas não detém a exclusividade
deste processo, visto que está inserida em uma dinâmica social mais ampla.
Neste sentido, os princípios que dão identidade à escola e que têm
caráter permanente atuando como elementos orientadores de todo o trabalho
pedagógico são:
Diversidade: cada estudante é um ser subjetivo; respeito às diferenças.
A escola deve proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de
habilidades e competências a partir das demandas surgidasde seus
diversos sujeitos.
Identidade: ser reconhecido (a) e respeitado (a) nas mais diferentes
manifestaçõesidentitárias.
Autonomia: tomada de decisões a partir do posicionamento ético.
Formação ética com a perspectiva do respeito àcoletividade.
Combate ao preconceito.
Construção de argumentos próprios a partir das vivências pessoais e
sociais nos diferentescontextos.
Além destes, mais especificamente em relação à Educação Integral,
destacam-se os princípios preconizados pelo Currículo da Educação Básica
(2014):
Integralidade: é importante dizer que não se deve reduzir a Educação
Integral à mera ampliação de carga horária do estudante na escola. O conceito
de integralidade deve ser entendido a partir da atenção para todas as
dimensões humanas, com equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos,
psicomotores e sociais.
Intersetorialização: para uma formação integral, deve-se considerar a
intersetorialização no âmbito do governo entre as políticas públicas de
diferentes campos como: cultura, artes, esporte, lazer, informática, entre
outras, em que os projetos sociais, econômicos, culturais e esportivos sejam
articulados, buscando potencializar a oferta de serviços públicos como forma
de contribuição para a melhoria da qualidade daeducação.
Transversalidade: a ampliação do tempo de permanência do aluno na
escola deverá garantir uma Educação Integral que pressupõe a aceitação de
muitas formas de ensinar, considerando os diversos conhecimentos que os
alunos trazem de fora da escola. A transversalidade só faz sentido dentro de
uma concepção interdisciplinar de conhecimento, vinculando a aprendizagem
aos interesses e aos problemas reais dos alunos e dacomunidade.
Diálogo Escola e Comunidade: as escolas que avançaram na
qualidade da educação pública foram as que avançaram no diálogo com a
comunidade (BRASIL, 2008). Na Educação Integral é
necessáriaatransformação da escola num espaço comunitário, legitimando-se
os saberes comunitários como sendo do mundo e da vida. Assim, o projeto
pedagógico implica pensar na escola como um polo de indução de intensas
trocas culturais e de afirmação de identidades sociais dos diferentes grupos
presentes, com abertura para receber e incorporar saberes próprios da
comunidade, resgatando tradições e culturas populares.
Territorialidade: significa romper com os muros escolares, entendendo a
cidade como um rico laboratório de aprendizagem. Afinal, a educação não se
restringe ao ambiente escolar e pode ser realizada em espaços da
comunidade como igrejas, salões de festa, centros e quadras comunitárias,
estabelecimentos comerciais, associações, postos de saúde, clubes, entre
outros, envolvendo múltiplos lugares e atores. A educação se estrutura no
trabalho em rede, na gestão participativa e na corresponsabilização pelo
processo educativo. Torna-se necessário enfrentar o desafio primordial de
mapear os potenciais educativos do território em que a escola se encontra,
planejando trilhas de aprendizagem e buscando uma estreita parceria local
com a comunidade, sociedade civil organizada e poder local, com vistas à
criação de projetos socioculturais significativos e ao melhor aproveitamento
das possibilidadeseducativas.
Trabalho em Rede: todos devem trabalhar em conjunto, trocando
experiências e informações, com o objetivo de criar oportunidades de
aprendizagem para todas as crianças, adolescentes e jovens. O estudante
não é só do professor ou das escolas da rede, existindo uma
corresponsabilidade pela educação e pela formação do educando. Nessa
ambiência favorável ao diálogo, o professor não está sozinho, pois faz parte
da equipe da escola e da rede de ensino. Pensar e desenvolver um projeto
de educação integral pressupõe reconhecer as fragilidades de um modelo de
educação que tem dificultado o acesso ao conhecimento em todas suas
formas de manifestação e contribuído para aprofundar o fosso social entre
os estudantes da escola pública. Parafraseando Boaventura de Sousa
Santos, este é o momento de despedida desse modelo com algumas
resistências e medos de lugares conceituais, teóricos e epistemológicos,
porém não mais convincentes e adequados ao tempo presente.
“[...] uma despedida em busca de uma vida melhor a caminho doutras paragens onde o otimismo seja mais fundado e a racionalidade mais plural e onde finalmente o conhecimento volte a ser uma aventura encantada” (SANTOS, 2003, p. 58)
7 OBJETIVOS
7.1 OBJETIVOGERAL
O Centro de Ensino Médio 03 de Taguatinga pretende resgatar o
prazer em aprender nos seus alunos, contribuindo com a formação integral e
compreendendo como princípios educativos e pedagógicos o trabalho, a
pesquisa, a educação em e para os direitos humanos e a sustentabilidade
ambiental e a autonomia intelectual, considerando-se a historicidade dos
conhecimentos e dos sujeitos no processo de formação cidadã e no resgate da
excelência da qualidade doensino.
7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Dimensão OBJETIVOS
Gestão Pedagógicao Garantir ao aluno o acesso e permanência na escola
priorizando o sucesso da aprendizagem, valorizando
todo e qualquer progresso do educando.
o Conhecer, desenvolver e estruturar conceitos éticos,
estéticos, musicais e artísticos.
o Propiciar ao aluno a construção de sua identidade,
estimulando o desenvolvimento do senso crítico, do
espírito intuitivo, da criatividade, a curiosidade pelo
inusitado e o despertar de suaspotencialidades.
o Possibilitar aos alunos um desenvolvimento harmônico
de habilidades que os levem à construção de
competências necessárias para viver como cidadão e
comoprofissional.
o Desenvolver o respeito às diversidades culturais,
religiosas, sociais e ambientais, valorizando o ser
integral;
o Superar as desigualdades educacionais, com ênfase na
promoção da cidadania e na erradicação de todas as
formas dediscriminação.
o Registrar sistematicamente as ações pedagógicas
coletivas promovidas na escola.
Gestão das aprendizagens e dos resultados educacionais
o Proporcionar aos alunos condições para que possam
seguir seus estudos e sua vida profissional, por meio da
isonomia de tratamento, da contextualização, da
aprendizagem significativa e da interdisciplinaridade
norteadas pelo conhecimento.
o Desenvolver o processo ensino-aprendizagem
permanentemente, contextualizando os conteúdos da
base nacional comum e oferecendo disciplinas da parte
diversificada que atendam às necessidades dos
estudantes para o seu plenodesenvolvimento.
o Promover, com o apoio da União, a oferta de educação
básica pública em tempo integral por meio de atividades
de acompanhamento pedagógico e multidisciplinar,
inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo
de permanência dos alunos na escola ou sob a sua
responsabilidade passe a ser igual ou superior a 7 (sete)
horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação
progressiva da jornada de trabalho de professores em
uma únicaescola.
o Realizar as devidas adequações curriculares e
pedagógicas para atender as necessidades dos ANEE e
dos alunos em situação de dificuldade de
aprendizagem.
Gestão Participativao Fortalecer os vínculos entre escola e comunidade,
visando o pleno desenvolvimento do aluno, colocando
em prática as diretrizes da gestão democrática.
o Promover um Conselho de Classe formativo e
participativo.
o Registrar sistematicamente o dia a dia da escola e as
ações promovidas dentro dela em documentos oficiais e
internos.
Gestão de Pessoas o Oportunizar, de forma dinâmica, a formação continuada
dos servidores desta Instituição de Ensino.
o Resgatar as relações interpessoais por meio do respeito
e da afetividade para com seus professores, colegas e
demais membros da comunidade escolar.
o Promover ações que garantam aos servidores a
harmonização e a democracia no ambiente de trabalho,
respeitando seus direitos e deveres assegurados por lei.
Gestão Financeirao Empregar corretamente os recursos financeiros,
priorizando a participação do conselho escolar
representado por todos os segmentos da comunidade
escolar;
Gestão Administrativao Promover ações que contribuam para a manutenção e a
conservação do ambiente escolar de forma sustentável.
o Promover Avaliação Institucional periódica.
Mais especificamente a política do projeto Ensino Médio Integrado
(EMI), visa expandir e democratizar a oferta de cursos de educação profissional
e tecnológica para a população do DF. O curso Técnico em Teatro tem por
objetivos:
Preparar profissionais para atuar no campo Técnico em Teatro, com
perfil que atenda às necessidades do mundo do trabalho, contribuindo,
assim, com a consolidação dos valores voltados à cidadania e ao
compromisso com osocial.
Ampliar as oportunidades educacionais e formativas para os
trabalhadores qualificando-os para a geração do trabalho, emprego e
renda, formando sujeitos capacitados para o exercício da cidadania e da
profissão em atuação em espaços de cultura, arte eentretenimento.
Estimular a autonomia na aprendizagem enfatizando o desenvolvimento
da capacidade crítica e criativa dos estudantes de modo que possam
analisar comparar, estabelecer relações, opinar, decidir e se posicionar
crítica e reflexivamente frente às mais diversas questões. Compreender
a contribuição das artes por meio de seu caráter político e emancipador
na formação desujeito.
8 CONCEPÇÕES TEÓRICASAo se discutir e apresentar as concepções que vigoram neste
documento, expressas e definidas pelo coletivo do CEM 03, retoma-se o
Currículo em Movimento da Educação Básica que preconiza:
Do ponto de vista cultural, é preciso considerar a constituição híbrida das sociedades, o que destrói, entre outras teses, aquelas baseadas em antagonismos que opõem o popular e o erudito, o clássico e o moderno, por exemplo. No processo em que se considera a multiplicidade cultural, é fundamental a perspectiva de que as sociedades são híbridas e de que são híbridos também os textos que circulam nos contextos do cotidiano, da escola, da Academia, do entretenimento[...] Se uma das funções sociais da escola é entender o mundo para formar cidadãos que tambémo entendam, o critiquem,o transformem, é necessário, então, que o professor, em sua prática pedagógica, perceba e incorpore as mudanças ocorridas, a fim de que os conteúdos possam ser ressignificados em razão do que se constitui e se transforma incessantemente. (Currículo de Ed. Básica, 2014, p.20).
Na concepção desta citação reside a necessidade de uma auto
formação continuada do educador que é o mediador no processo de
construção do conhecimento.
Precisamos, como educadores, compreender que segundo Bedin
(2006, p.53): “todo dia nasce múltiplo, grávido de possibilidades, que podem vir
a manifestar-se ou não.” Nessa toada, assim como na história, na escola não
há linearidade, nem tudo pode ser previsto ou controlado. O descontrole que
gera uma aparente desordem pode sinalizar possíveis formas de resistência e
a necessidade de rupturas com o já instaurado. Tal ideia está presente no
entendimento do Currículo em movimento e comomovimento.
Como pressupostos teóricos com os quais trabalhamos, destaca-se o
currículo por definir uma intencionalidade política e de formação, expressando
concepções pedagógicas e assumindo uma proposta de formação a partir de
uma intencionalidade. A Pedagogia Histórico-Crítica forneceu os pressupostos
nos quais se alicerçam a nossa proposta pedagógica. Tal teoria busca, a partir
da reflexão crítica das questões sociais, questionar a naturalização de algumas
práticas pedagógicas e de valores que levam à reprodução de
comportamentosalienantes com vistas à formação emancipatória, gerando
processos de transformação social.
No entendimento de que o currículo é um saber vivo, dinâmico e em
movimento, não pretendemos apresentar uma proposta ideal que padronize
comportamentos e visões, mas que ofereça espaço à reflexão de valores,
comportamentos, habilidades, costumes, práticas compartilhadas, relações de
poder em que se encontrem os diversos atores sociais no espaço educativo.
A fundamentação legal, no artigo 35 da Lei de Diretrizes e Base (LDB),
prevê como as bases para o oferta do Ensino Médio:
O prosseguimento deestudos;
A preparação básica para o trabalho e para acidadania;
A formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamentocrítico;
A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando teoria e prática no ensino das disciplinas.
A fim de garantir a integração entre os diversos conhecimentos e
contemplar as bases legais, o Currículo em Movimento da Educação Básica
tem como eixo integrador: tecnologia, cultura, trabalho e ciência.O acesso às tecnologias digitais é fundamental para o domínio dos
diversos códigos na cibercultura, sustentada pela linguagem digital, queadensa
o conceito de sociedade da informação. Desse modo, as novas tecnologias
produzem um novo modo de pensar o mundo e de conceber novas relações
com o conhecimento e a escola não pode se isentar desse processo e da
reflexão crítica acerca dessas linguagens. Em relação à cultura faz-se
imperioso o entendimento de que a sociedade contemporânea é multicultural e
a abordagem dos conteúdos deve guiar-se pela valorização da diversidade e
do respeito àsdiferenças.
O trabalho deriva como princípio da compreensão de todas as formas
de ação que os sujeitos desenvolvem para construir as condições que
assegurem a sua sobrevivência e de ampliação das relações sociais e dos
conhecimentos. Questionar as relações de expropriação do trabalho humano e
da sua materialidade histórica são tarefas prementes deste processo.
Tendo em vista os sujeitos de direitos em suas multiplicidades
históricas e sociais, faz-se urgente repensar a estrutura da escola desde a sua
concepção como espaço educativo e formador até a reorganização de seus
tempos e espaços, focados no jovem, reafirmando o direito ao acesso, à
permanência e à qualidade dos processosformativos.
A ciência é compreendida como atividade humana, e como tal,
produzida a partir de um projeto social, cultural e político; logo, ela não é
neutra. Reconhecer a prática científica e sua inserção na vida individual e
coletiva; a maneira pela qual ela é produzida pela sociedade e como repercute
sobre a mesma, é um exercício de reflexão filosófica eética.
O conhecimento nasce das experiências e das relações com o mundo.
Dessa forma, o saber é provisório e por isso gerar dúvidas, incertezas. Não
existe resposta segura que não deva ou não possa ser questionada e, nesse
caso, a ciência surge da dúvida, do questionamento. Muitas questões do senso
comum impulsionaram a curiosidade científica e contribuíram para a evolução
de um modo de pensamento empírico-racional, as quais deram origem a áreas
do conhecimento, como por exemplo, a Química (dos alquimistas). Os diálogos
em prol da sustentabilidade e do enfrentamento das questões contemporâneas
é tarefa de todas as áreas, e em especial, da ciência, tendo os estudantes
como coautores na construção desse conhecimento, a partir de questões
problematizadoras.
Além desses eixos integradores de conhecimentos concebidos em uma
perspectiva de educação integral, o currículo foi concebido a partir de outros
três eixos transversais: Educação para a Diversidade e para a Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.
Tanto a Educação em Tempo Integral como o Ensino Médio Integrado
estão no contexto da concepção filosófica apresentada. Somente a
organização curricular é que se apresenta como específica em cada uma das
modalidades em virtude de suas particularidades e serão descritas aseguir.
9 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
9.1 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL(ETI)
Em relação à organização dos tempos e espaços da escola, o CEM 03
segue a distribuição prevista na Matriz Curricular do Ensino Médio, organizada
de acordo com os dispositivos da Lei 9394/96, da Resolução 01/2005-CEDF,
do Parecer 62/99-CEDF, da resolução CD/FNDE/MEC 63/2011 (Ensino Médio
Inovador) e Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede Pública
de Ensino do Distrito Federal.
Neste ano de 2018 a escola implantou a Semestralidade que é uma
proposta pedagógica de reorganização dos tempos historicamente organizados
em séries anuais. Tem como pressupostos básicos a formação integral dos
estudantes, o respeito à sua condição subjetiva, às suas experiências e aos
seus saberes. Para os estudantes, a reorganização semestral reduz à metade
o número de componentes curriculares, possibilitando-lhes maior tempo
dedicado às aprendizagens previstas para aquele período. Além disso, amplia-
se o contato semanal entre estudantes e professores, com vistas ao
fortalecimento da relação pedagógica. Para os professores, a divisão das
turmas em dois períodos modifica seu trabalho com os estudantes, uma vez
que é possível diversificar as estratégias de ensino-aprendizagem e de
avaliação.
No primeiro semestre do ano letivo, uma parcela das turmas estudará
os componentes alocados no bloco I e a outra, os do bloco II. No segundo
semestre, as turmas que cursaram o bloco I no primeiro período do ano,
cursarão o bloco II e vice-versa.
Dessa forma o estudante estará, durante todo o semestre, em contato
com todas as áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade entre os
componentes, sejam eles do mesmo bloco ou entre blocos distintos, enriquece
a prática do ensino na unidade escolar e o aproxima da realidade: nenhum
componente curricular é independente e isolado dos demais. A distribuição dos
componentes, em cada bloco, deve ser da seguinte forma:
A Matriz Curricular, na sua parte diversificada, buscou atender às
necessidades da comunidade escolar, a partir da seguinteconfiguração:
Além das disciplinas da Base Nacional Comum que têm como objetivo
oportunizar a continuação de estudos, a nossa escola implantou em 2010 mais
uma língua estrangeira, Espanhol, de acordo com as Diretrizes Curriculares
2009/2013.
Na Parte Diversificada foram definidos dois projetos interdisciplinares
prevendo o aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos e procurando a
melhoria nos índices dos programas de avaliação das instituições educacionais
federais (IDEB e ENEM).
Nesta estrutura, a organização curricular do Ensino Médio na escola
apresenta carga horária superior a 2.400h, o que permite uma organização
mais diversificada dos tempos escolares atendendo também às exigências
legais.
A fim de que as ações educativas ocorram com sucesso, dinamizamos
a Coordenação Pedagógica, que consiste no encontro de professores em turno
contrário à regência de classe, ocorrendo sob a responsabilidade de
coordenadores e da supervisão pedagógica. Tem como finalidade orientar,
acompanhar e avaliar as atividades pedagógicas, a fim de dar continuidade à
construção do projeto político com as discussões de ações que contribuam
para a efetivação do currículo escolar. A dinâmica utilizada para o
desenvolvimento dos encontros pedagógicos é aseguinte:
Encontros semanais: subsidiam os planejamentos de atividades
de sala de aula e o acompanhamento do trabalho pedagógico. Define ações
interdisciplinares, promove estudos de temáticas definidas pelo grupo,
implementa projetos pedagógicos e proporciona momentos de troca
deexperiências.
Reuniões bimestrais: envolve a participação de professores dos
dois turnos, visando à formação continuada do professor, o
acompanhamento, à avaliação de ações desenvolvidas no bimestre e durante
o ano letivo e à convivência entre osdocentes.
Participação dos docentes em cursos promovidos pela
EAPE/SEDF na própria escola, como atividade de formação continuada.
9.2 PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO INTEGRADO (EMI)O currículo do curso Técnico em Teatro Integrado ao Ensino Médio
segue o regime anual organizado em séries, conforme as orientações
dispostas nas Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico: Ensino
Médio e a legislação vigente sobre a Educação Profissional, prevendo um
processo de reorganização de tempo se espaços, de produção e seleção de
saberes, visões de mundo, habilidades, valores, símbolos, significados e
culturas.
Seguem os quadros com a carga-horária semanal do Ensino Médio anual
dos componentes curriculares da área propedêutica e técnica:
Este curso se caracteriza pela definição de eixos integradores, que,
conforme SANTOMÉ (1998:125) permite uma organização curricular mais
integrada, focando temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que
normalmente são deixados à margem do processo educacional. A partir dessa
organização, os eixos e os seus respectivos Projetos Integradores (PI) que
sustentam as Práticas Pedagógicas Supervisionadas aqui previstas, foram
determinados a partir das discussões do G.T. O Eixo Transversal foi definido
como “Educação para a diversidade”. Além do eixo transversal, as dimensões
articuladoras: trabalho, cultura, ciência e tecnologia foram agrupadas para
atender a progressão horizontal e vertical da aprendizagem do educando.
Esses agrupamentos são articulados pelos eixos integradores:
por estudantes eleitos por seus pares. O objetivo do grêmio é
representar e defender os direitos dos estudantes. Em nossa escola encontra-
se em fase de reestruturação, pois 90% de sua composição era de estudantes
do terceiro ano. O trabalho do Grêmio tem por finalidade desenvolver o
protagonismo juvenil, colaborar com a formação política e com as ações
educativas, buscando a integração da comunidade escolar. Reivindicam um
espaço adequado e equipado para poderem realizar um trabalho significativo.
9.6 RELAÇÃO ESCOLA –COMUNIDADE
Em relação aos pais/comunidade é realizada uma primeira reunião no
início do ano, a fim de apresentar a equipe da escola e o planejamento que
ocorrerá durante o ano: a estrutura de avaliação eacompanhamento, presentes
nos projetos interdisciplinares e nas atividades referentes à composição das
notas bimestrais; normas disciplinares e questões referentes ao
RegimentoEscolar.
Os pais e/ ou responsáveis são sensibilizados à participação nos
projetos desenvolvidos, embora precisemos avançar em relação a esse
aspecto, pois a participação dos pais ainda não é efetiva e em alguns casos,
até pouco representativa. Há, também, a reunião bimestral para tratar de
assuntos referentes aos estudantes e atendimentos individualizados, de acordo
com as necessidades apresentadas pelos alunos e a participação no Conselho
de Classe e ConselhoEscolar.
As reuniões são documentadas em atas específicas e se encontram à
disposição para eventuais consultas.
No ano de 2016 o CEM 03 realizou reuniões e assembleias a fim de
discutir as necessidades pedagógicas da escola. Nesses encontros foram
apresentados e discutidos dentre outros temas a possibilidade de implantação
da ETI (Escola em Tempo Integral) e Ensino Médio Integrado (EMI), seus
pressupostos teóricos e os desafios a serem enfrentados no processo de
implantação em virtude da necessidade de adequação da logística da escola
para oferecer essas modalidades.
Os pais e/ou responsáveis apoiaram o projeto de implantação para o
Ensino Médio que aguarda a aprovação do Conselho de Educação do DF.
O Currículo em Movimento da Educação Básica, em seus
pressupostos teóricos, ressalta a participação coletiva e preconizaque:
Para darmos conta de concretizar a Educação Integral alicerçada sobre a ampliação de três eixos estruturantes: tempo, espaço e oportunidade são necessários à união de esforços, experiências e saberes, ou seja, é vital a constituição de uma comunidade de aprendizagem formada por diversos atores sociais. São eles: diretores (as), professores (as), coordenadores (as) pedagógicos (as), estudantes, pais e agentes comunitários, enfim, todos juntos para a promoção de uma educação de qualidade. (2014,p.28)
A relação Escola/Comunidade se fortalece, também, por meio de
parcerias com o colégio Alub, com as faculdades Estácio e IESB e com as
universidades UnB (Pibid) e UCB (Pibid). São oferecidas oficinas, visitações,
participações em feiras de profissões, palestras e aulões.
10 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSOENSINO-APRENDIZAGEM
É de nosso interesse a construção de um projeto educacional que
contribua com a democratização dos saberes, garantindo o direito à
aprendizagem e à formação cidadã. Para tanto, faz-se necessária “a luta contra
[...] a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas
populares [...] garantir aos trabalhadores um ensino da melhor qualidade
possível nas condições atuais [...] “(SAVIANI, 2008, p.25-26)”.
A partir deste entendimento, a escola caracteriza-se como o contexto
marcado por contradições que toma a prática social dos estudantes como
elemento para a problematização diária, na busca pela resolução de problemas
por meio do protagonismo desses sujeitos.
E se a função primeira da escola é garantir a todos os estudantes que
participem e se apropriem do processo de construção do conhecimento, não
pode haver invisibilidade dos diferentes sujeitos, tendo como princípio o
reconhecimento da prática social e da diversidade dos estudantes da Rede
Pública de Ensino.
Neste contexto, surge o seguinte questionamento: Por que e como avaliar?Quem são os sujeitos desse processo? Com o intuito de refletir acerca de tais
indagações, faz-se necessário a compreensão que anterior à avaliação do
educando, deve existir a compreensão de que todos os segmentos da escola
estão inseridos nesse processo que oferece oportunidades de “aprender sobre si
enquanto aprendem” (CURRÍCULO EM MOVIMENTO, 2014). E a expectativa da
aprendizagem se amplia a partir do caráter formativo da avaliação, muito diferente
da concepção tradicional que traduz-se como angústia. Daí decorre mais um
questionamento: Quais as nossas angústias acerca da avaliação como
educadores? Arriscamo-nos a numerar pelo menos três: a angústia da relação de
empoderamento, a angústia do que vivenciamos como estudantes e a angústia
que reproduzimos como professores. Para que a avaliação abandone o estatuto
de angústia e passe a constituir-se como um processo de acompanhamento, deve
ser entendida não como um fim em si mesma, mas como um importante recurso
de (re) orientação da prática pedagógica com a função de diagnóstico e
deformação.
E se o desafio da educação é socializar os códigos de cultura, não se
pode segregar excluir ou negligenciar os estudantes que não dominam os
diferentes códigos, tendo como parâmetros, exclusivamente, critérios de
mensuração.
As diretrizes de avaliação do Currículo em movimento afirmam que:A Educação Integral provoca uma ruptura estrutural na lógica do poder punitivo comumente percebido nos processos avaliativos e fortalece a responsabilização com a Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos [...] Nesse sentido, avaliar não se resume à aplicação de testes ou exames. Também não se confunde com medida (VILLAS BOAS,2013).
Destacamos que a proposta pedagógica do CEM 03 é a avaliação
como processo (diagnóstica e a auto avaliação) e não como um recurso ou
metodologia de coerção ou punição. Em outras palavras, é a avaliação
formativa que se centra sobre o olhar do processo de aprendizagem e promove
intervenções na prática do estudante e do educador. Caracteriza-se como uma
avaliação voltada para as aprendizagens em constante diálogo com as
diferentes áreas do conhecimento e pelas diversas habilidades, diferentemente
da avaliação das aprendizagens, de caráter somatório, classificatório, que faz
um balanço das aprendizagens ocorridas após um determinado período de
tempo, podendo ou não ter como objetivo a realização deintervenções.
Compreende-se a partir destes pressupostos que a essência da
avaliação é a intervenção no processo e na prática dos sujeitos, a fim de
orientar o percurso das diversas aprendizagens e de suas habilidades. Decorre
dessa concepção o entendimento de que “o processo avaliativo é de
responsabilidade da escola e não de cada professor individualmente”
(DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO, 2014, P.31).
Voltando às questões apresentadas no início desse tópico: Por que
avaliar? Arriscamo-nos a responder que seja para garantir a qualidade do
processo educativo. Quem avalia e quem é avaliado? Todos os envolvidos no
processo por meio do diálogo, da auto avaliação e do retorno (feedback),
constituintes da avaliação formativa.
A auto avaliação possibilita a formulação de julgamento do mérito do
trabalho pelo estudante e não somente pelo professor, pois possibilita novas
aprendizagens, o exercício do protagonismo e do amadurecimento pessoal e
intelectual tendo como mediação a figura do docente que, por sua vez, é
“avaliador e pesquisador de sua própria prática”.
A avaliação da aprendizagem, com função formativa, utiliza-se de
diversos procedimentos e instrumentos já utilizados no cotidiano escolar, mas
que são ressignificados à luz da possibilidade de revisões, orientações e
formulações acerca do que se sabia, do que se sabe e do que ainda se
necessita aprender: debates, produção de filmes, de painéis, de textos,
listas de exercícios, apreciação da produção dos estudantes entre os seus
pares e outros. O que se deve ficar claro é o sentido das tarefas, os critérios
para executá-las e como serão avaliadas. Essas premissas se referem ao
segundo questionamento realizado anteriormente: Como avaliar?
Prognosticar: buscar saber se os estudantes apresentam os
conhecimentos necessários para a realização de tarefas ou
desenvolvimento dosconteúdos.
** Que conhecimentos são trazidos pelos estudantes?
Diagnosticar: conhecer o desempenho dos estudantes nos
conteúdos ou tarefasdesenvolvidas.
** O que os estudantes apresentaram?
Comparar: analisar o desempenho dos estudantes a partir de
parâmetros.
Essas etapas fundamentarão um movimento mais responsável e
consciente, como potenciais da ação educativa. O retorno do docente para os
estudantes (feedback), além de demonstrar zelo, cuidado com o processo de
formação, garante a sua reflexão acerca de suas próprias limitações e
avanços. Dessa forma, a avaliação passa a coexistir como uma intervenção
dialética e participativa nas práticas pedagógicas daescola.
No CEM 03 esse processo vai se construindo e se constituindo a partir
da formação e da auto formação dos mediadores (docentes), pois a revisãodas
práticas avaliativas implica a revisão de posturas e a concepção de rupturas
com os modelos autoritários de poder e de controle - ainda há muito a se
avançar quanto a essaquestão.
Nossa perspectiva avaliativa é “para as aprendizagens”, contínua,
formativa, com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provasfinais.
Segundo o Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede
Pública do Distrito Federal em seu Capítulo XIII Seção II Artigo 143 §3º que“Os
instrumentos e procedimentos da avaliação formativa de modo
interrelacionado, pesquisas, relatórios, questionários, testes ou provas
interdisciplinares compreendem, e contextualizadas, entrevistas,
dramatizações, dentre outros”. Seguindo esta filosofia adotamos nesta
instituição educacional alguns tipos de avaliações utilizadas por todas as
disciplinas.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem das disciplinas da Base
Nacional Comum e da Parte Diversificada do currículo é realizada seguindo o
que determinam as Diretrizes para Avaliação, da Secretaria de Educação do
Distrito Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
A recuperação constitui exigência legal, segundo o art. 167 da seção VI
do capítulo XIII do Regimento Escolar das Instituições Educacionais da Rede
Pública do Distrito Federal é de responsabilidade direta do professor, sob o
acompanhamento da Direção da instituição educacional e da Diretoria Regional
de Ensino, com o apoio da família e destina-se ao aluno com aproveitamento
insuficiente, considerando o sistema de avaliação adotado no Regimento
Escolar.
Também se constitui como uma forma de intervenção no processo
ensino-aprendizagem, o recurso da avaliação diagnóstica, que é ofertada ao
aluno sob várias formas: contínua, quando paralela ao desenvolvimento do
conteúdo, assim que forem identificados problemas de aprendizagem e final
quando realizada após o término do ano letivo para os alunos que não
obtiveram aproveitamento suficiente em até 3 componentes curriculares.
Caso, após todas as etapas do processo avaliativo, os alunos de 1ª e
2ª séries do Ensino Médio não obtenham aproveitamento em até dois
componentes curriculares poderão cursar, no ano subsequente, o regime de
dependência. O CEM 03 de Taguatinga oferece o regime de dependência
conforme Regimento Escolar art. 138 da Resolução nº 01/2012 - CEDF, que
determina a realização da dependência mediante aulas regulares, estudos
orientados, cursos paralelos na própria instituição educacional ou em outras
instituições credenciadas, na forma da legislaçãoespecífica.
Como critérios gerais para todos os docentes, a nota final dos alunos
terá a seguinte composição nas modalidades ETI e EMI.
1. Avaliação Formativa: 70%
Os instrumentos e procedimentos da avaliação formativa incluem a avaliação
por pares. Sãoeles:
I. Provas;
II. Portfólio ou webfólio;
III. Registrosreflexivos;
IV. Seminários;
V. Pesquisas;
VI. Trabalhos emgrupo;
VII. Avaliação;
VIII. Outros.
No caso de serem adotados testes/provas como instrumentos de
avaliação, o valor a eles atribuído não poderá ultrapassar 50% da nota final de
cada componente curricular, por bimestre.
2. 30% da nota
20% Ação coletiva (Projetointerdisciplinar)
10% ParteDiversificada
Conforme o artigo 215 e 219 da Portaria nº 15, de 11 de fevereiro de
2015, a recuperação de estudos processual, formativa e participativa deve ser
ofertada de forma:
Contínua: inserida no processo ensino-aprendizagem, no
decorrer do período letivo, assim que identificadas as possíveis dificuldades
dosestudantes.
Final: realizada após o término do semestre/ ano letivo, para o
estudante que não obteve aproveitamento suficiente em até 03 (três)
componentescurriculares.
O estudante é promovido quando, após a recuperação final, obtiver
em cada componente curricular nota igual ou superior a 5,0(cinco).
A avaliação do estudante será contínua e cumulativa, considerando os
aspectos qualitativos e quantitativos. Tem como objetivo acompanhar o seu
aproveitamento e fornecer subsídios para o aperfeiçoamento do processo
ensino-aprendizagem, cuja estrutura baseia-se em notas de 0,0 (zero) a 10,0
(dez), em que somente a média final e a nota de recuperação final devem ser
arredondadas, satisfazendo aos intervalos de 0,5, nesses critérios, conforme o
Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal:
Intervalos de 0,01 a 0,24 e de 0,51 a 0,74 o arredondamento é
para menos.
Intervalos de 0,25 a 0,49 e de 0,75 a 0,99 o arredondamento é
para mais;
Serão observados e avaliados, através de múltiplos instrumentos,
aspectos da compreensão do significado das ciências, da comunicação, do
conhecimento científico tecnológico do processo produtivo, relacionando teoria
e prática, atitudes e valores e o exercício da cidadania.
Será considerado aprovado, após a realização da avaliação de
recuperação anual, o estudante que obtiver média final igual ou superior a 5,0
(cinco). Salvo disposições em contrário que venham a fazer parte da legislação
vigente na rede pública de ensino do Distrito Federal.
10.1 DA RECUPERAÇÃO CONTÍNUA
Aos estudantes com dificuldades de rendimento, a escola
proporcionará estudos de recuperação contínua durante o ano letivo. O
professor deverá fazer constar em seus planos de aula a forma pela qual
desenvolverá a recuperação contínua com os estudantes que não atingirem os
objetivospropostos.
Fica a critério de o professor estabelecer os instrumentos que serão
utilizados na realização da recuperação contínua, de forma a atender às
peculiaridades da disciplina. Estes instrumentos poderão ser na forma de
exercícios, seminários, trabalhos, auto avaliação, entre outros.
Esta avaliação deve ocorrer simultaneamente no decorrer do mesmo
ano/semestre, pois, depois de finalizado o ano/semestre, o professor não terá
autonomia para modificar a nota.
Conforme o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal, a recuperação contínua não pressupõe a realização de provas
especificas com a finalidade de alterar notas já obtidas.
10.2 DA RECUPERAÇÃOFINAL
A recuperação final não se aplica ao estudante retido em razão de
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas
anuais.
O estudante com rendimento inferior a 5,0, em no máximo de três
componentes curriculares, terá direito à recuperação final, conforme o
Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. No entanto,
de acordo com os mesmos, artigos 218 e 219, o estudante com aproveitamento
insuficiente em mais de três componentes curriculares poderá ser
encaminhado à recuperação final a critério do Conselho de Classe, mediante
análise circunstanciada de cada caso, devidamente registrada emata.
O estudante é promovido quando, após a recuperação final, obtiverem
cada componente curricular nota igual ou superior a 5,0 (cinco). A nota da
recuperação final substitui o resultado anterior, expresso pela média final, se
maior.
É de responsabilidade direta do professor, sob o acompanhamento da
Direção, definir os conteúdos e os objetivos a serem avaliados na recuperação,
seja na forma contínua, seja na final.
A data de revisão de conteúdo e avaliação será prevista no Calendário
Escolar da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
10.3 DA PROGRESSÃO PARCIAL COMDEPENDÊNCIA
É adotado o regime de dependência que assegura ao estudante
prosseguir os estudos na série imediatamente subsequente, quando o seu
aproveitamento na série anterior for insatisfatório em até dois componentes
curriculares.
A progressão parcial com dependência não se aplica ao estudante
retido em uma série em razão de frequência inferior a 75% (setenta e cinco por
cento) do total de horas letivas.
Será considerado concluinte do curso ou classificado para o ano
seguinte o estudante que tenha obtido aproveitamento suficiente para
promoção e a frequência mínima estabelecida pela legislação de75%.
A emissão de Menção Final e demais decisões acerca da promoção ou
retenção do estudante refletirão a análise do seu desempenho feita pelos
docentes nos Conselhos de Classe e/ou nas Comissões Especiais, avaliando a
aquisição de competências previstas para os anos correspondentes.
Evidencia-se que a avaliação tem como função priorizar a qualidade e
o processo de aprendizagem, isto é, o desempenho do estudante ao longo do
período letivo, quer seja bimestral, semestral, modular, entre outros; não se
restringindo apenas a uma prova ou trabalho, conforme orientam as Diretrizes
de Avaliação Educacional, sobretudo, considerandoque:
“Ao valorizar o ser humano multidimensional e os direitos coletivos, a Educação Integral provoca ruptura estrutural na lógica do poder punitivo comumente percebido nos processos avaliativos e fortalece o comprometimento com a Educação para a Diversidade, Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade.” Diretrizes de avaliação Educacional, 2014-2016. P.10.
Nessa perspectiva, é de suma importância que o professor utilize
instrumentos de avaliação diversificados os quais lhe possibilite observar e
registrar o desempenho do estudante nas atividades desenvolvidas e tomar
decisões participativas. Por exemplo, refletir com o estudante sobre os
aspectos que necessitam ser melhorados, reorientando-o no processo diante
das dificuldades de aprendizagem apresentadas e reconhecendo as formas
diferenciadas de aprendizagem, em seus diferentes processos, ritmos e
lógicas.
Dessa maneira, o professor exerce o seu papel de orientador e
mediador que reflete na ação e que age sobre a realidade. O uso de todos os
instrumentos deve ter como fim contribuir para que todos os estudantes
alcancem os objetivos de aprendizagem propostos em cada período letivo, ou
seja, trata-se de avaliação para as aprendizagens e não simplesmente da
avaliação das aprendizagens.
A avaliação pode, ainda, favorecer ao docente a identificação dos
elementos indispensáveis à análise dos diferentes aspectos da aprendizagem
do estudante no seu desenvolvimento intelectual, afetivo, social e do
planejamento da proposta pedagógica efetivamente realizada. A concepção de
avaliação, defendida neste curso, exige que aconteça de forma contínua e
sistemática, mediante análises qualitativas dos conhecimentos produzidos e
reorganizados pelos estudantes.
Entende-se que avaliar é reconhecer criticamente a razão da situação
em que se encontra o estudante e os obstáculos que o impedem de ser mais. É
necessário vencer a “prescrição”, a imposição de uma consciência a outra,
desocultando dos procedimentos avaliativos, o que Freire (1996) denomina de
“consciência hospedeira” da consciência opressora.
Para uma formação humana, é fundamental que o sujeito reconheça o
limite da situação de opressão vivida, do temor de ser mais, para querer ousar,
ser mais, para que encontre os caminhos de seu progresso, de sua libertação.
A percepção da realidade a partir de atos de avaliação acolhedores,
processuais e formadores pode contribuir para que os objetivos da ação
educativa produzam resultadosdiferentes.
Na Educação Profissional de nível médio realizada de forma integrada
com o Ensino Médio, o estudante matricular-se-á em todos os componentes
curriculares correspondentes ao ano em curso. No entanto, aquele estudante
que, após passar por todas as etapas de aprendizagem e avaliação do período
letivo e, por decisão do Conselho de Classe, não estiver aprovado e apto para
o ano seguinte, estará sujeito às seguintescondições:
Quadro 8 - SITUAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Estudante reprovado em até dois componentes
curriculares da Base Nacional Comum.
Tem direito à aprovação com dependência, nos termos do art.
138 (caput) da Resolução n.º
1/2012 – CEDF e dos art. 224 a
232 do Regimento Escolar da
Rede Pública de Ensino do
Distrito Federal.
Estudante reprovado em mais de dois
componentes curriculares da Base Nacional Comum.
Sem direito à dependência nos
termos do art. 138 (caput) da
Resolução n.º 1/2012 – CEDF e
nos termos do art. 224 do
Regimento Escolar da Rede
Pública de Ensino do Distrito
Federal.
Portanto, reprovado.
10.4 DA APROVAÇÃO
Será considerado aprovado, o estudante que obtiver, ao final do ano
letivo, o cumprimento dos seguintes requisitos:
Frequência mínima de 75% de horasletivas.
Nota final igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos em todas as
disciplinas.
10.5. PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO CONTROLE E AVALIAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo oferecer
oportunidades para o desenvolvimento dos princípios da autonomia, da
solidariedade, da cidadania e da sustentabilidade, ampliando o acesso e a
permanência de estudantes à Educação em Tempo Integral (ETI) e ao Ensino
Médio Integrado à Educação Profissional. (EMI).
Desse modo, a avaliação e o acompanhamento dos alunos devem ser
realizados em um ambiente democrático, que priorize o crescimento e as
potencialidades de cada estudante, bem como a auto avaliação/avaliação dos
profissionais envolvidos. Para isso, o Centro de Ensino Médio 03 de
Taguatinga, de acordo com a Lei de Gestão Democrática do Sistema de Ensino
Público do DF 4.751/2012, instituirá o Conselho de Classe Participativo como
instrumento de acompanhamento, controle e avaliação do processo de ensino
e aprendizagem.
Ao final de cada bimestre e ao final do ano deverá ocorrer o Conselho
de Classe participativo, com a presença do diretor, supervisor pedagógico,
coordenador, dos docentes e um representante dos segmentos pais, estudante
e carreira assistência a fim de acompanhar e avaliar o processo pedagógico
das turmas, verificando suas potencialidades e dificuldades de aprendizagem,
encaminhando ações pedagógicas interventivas. Além disso, o instrumento
visa, também, apontar o desenvolvimento do processo de aprendizagem do
estudante, como dificuldades pedagógicas e disciplinares e a necessidade de
acompanhamento pelos serviços de apoio (orientação educacional e os
professores da sala de apoio).
10.6 CONSELHO DE CLASSE E SEU CARÁTER FORMATIVO
Na perspectiva da avaliação formativa, o Conselho de Classe é a
instância de planejamento, organização, avaliação e retomada do Projeto
Político Pedagógico da escola. Retomando as Diretrizes do Currículo em
Movimento: “[...] o conselho de classe se insere como um colegiado
potencializador da gestão pedagógica [...] (DALBEN, 2004) e congrega os três
níveis da avaliação: das aprendizagens, institucional e de redes ao se refletir
sobre os índices de desempenho, sobre o espaço formativo da coordenação
pedagógica, sobre os projetos e atores da instituição e suas representações
sociais. É desenvolvido no sentido de “identificar, analisar e propor elementos e
ações” para serem articuladas na e pela escola. No Distrito Federal, a Lei nº
4.751/2012, em seu artigo 35, reserva ao Conselho de Classe o status de
colegiado que comporá com outros órgãos o mecanismo de garantia da
participação democrática na escola.
No CEM 03 caminhamos na implementação de um Conselho
participativo, com a presença de estudantes, suas famílias e demais
profissionais da escola, a fim de que se construa um espaço dialógico de
reflexão e de busca de soluções para os enfrentamentos e desafios que se
apresentam. Temos a clareza de que o Conselho de Classe não pode e não
deve constituir-se como um espaço de queixas ou acusações, prevalecendo a
utilização e o reforço de punições, rótulos ou exclusões; antes de tudo é um
espaço de aprendizagens, de possibilidades. Reveste-se, nesse contexto de
mais uma instância de avaliação formativa na qual se exercitam os princípios
de auto formação e de feedback. Destaca-se, também, a sua importância como
órgão colegiado degestão.
Nessa perspectiva, faz-se necessário que a participação dos pais seja
efetiva e não figure apenas em reuniões pontuais, que seja firmada pelo
Projeto da escola, reconhecendo-os como sujeitos e atores sociais, garantindo
a sua presença no planejamento, execução e avaliação do Projeto Político
Pedagógico. Ainda, segundo as diretrizes do Currículo emMovimento:
Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios einstrumentos adotados para avaliar as aprendizagens dos alunos tende a potencializar as formas de atuação de mães, pais/responsáveis junto aos profissionais de educação (professores, orientadores, sala de recursos e equipe especializada) em benefício do sucesso escolar almejado por todos, inclusive pelos próprios pais, mães/responsáveis e estudantes (2004, p.19).
Um outro aspecto que deve ser observado com muito zelo pela escola
é o aprimoramento dos canais de comunicação entre família e instituição de
ensino para que se sintam inseridas nesse processo, a fim de que
compreendam o que significam as diferentes concepções de aprendizagem,
avaliação e ensino, bem como a política de formação construída pela escola.
O Conselho acontecerá ao final de cada bimestre, período ou quando
aescola julgar necessário, com o objetivo de analisar de forma ética aspectos
atinentes à aprendizagem dos estudantes: necessidades individuais, avanços
alcançados, projetos interventivos e ações pedagógicas que visem
àcontinuidade ou ao aprimoramento do processo ensino- aprendizagem.Os
registros do Conselho de Classe devem ser detalhados e disponibilizados
pelaescola ao corpo pedagógico, a fim do acompanhamento do processo
formativo.
Cabe ressaltar, também, que os (as) estudantes que não obtiverem a
nota mínima para aprovação terão sua situação analisada pelo Conselho de
Classe, que decidirá sobre sua aprovação ou reprovação levando em conta a
avaliação contínua e processual de seu desempenho com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais (BRASIL,LDB 9.394/96, Art.24, V,
a).
10.7 AVALIAÇÃOINSTITUCIONAL
A avaliação institucional caracteriza-se pela análise do
desenvolvimento de seu projeto político - pedagógico, identificando recuos,
avanços, possibilidades, redefinição de estratégias, metas e responsabilidades
de seus atores sociais, a fim de garantir a qualidade do trabalhoescolar.
A reflexão deve ser coletiva e não centralizada em pessoas, com vistas
à punição, mas sim, em processos afirmadores ou reorientadores da prática
pedagógica tendo como referência o PPP.
Os momentos de avaliação não devem ser estanques, cumprindo
calendários ou metas puramente burocráticas, mas realizada na escola, pela
escola e para a escola em função dela mesma e de seus sujeitos.
Essa avaliação não é isolada, pois a transparência dos seus objetivos e procedimentos precisa deixar claro o caráter formativo que ela precisa assumir. Não pode pressupor hierarquias demarcadas e solidificadas, pois todos avaliam e são avaliados (LIMA, 2012).
Cabe ressaltar que atribuir à avaliação o sucesso ou o insucesso do
processo formativo é uma concepção bastante ingênua, pois como qualquer
área do conhecimento possui pressupostos filosóficos que variam de acordo
com a dinâmica social, tem caráter de provisoriedade. O que importa é que ela
não se configure como “bode expiatório” de recuos e atropelos do caminho,
mas que seja compreendida e se efetive como uma possibilidade de formação,
auto formação e reorientação da práxispedagógica.
11 ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR
Como já exposto anteriormente, os conhecimentos que compõem a
base curricular do Ensino Médio devem ser integrados a partir dos eixos:
ciência, tecnologia, cultura e mundo do trabalho, expressando como um dos
princípios do cotidiano escolar a pesquisa e o diálogo entre os diversos
saberes e áreas doconhecimento.
Desse entendimento decorre o conceito freiriano de professor como
educador e da atuação pedagógica como objeto de investigação: a pesquisa –
ação. O espaço escola torna-se um “laboratório” vivo, favorecendo o
intercâmbio entre os diferentes segmentos e a ampliação na forma de “olhar”
os acontecimentos à sua volta e o entendimento de relações sociais mais
saudáveis e tolerantes, exercitando a capacidade de opinar, criticar, contribuir,
construir e usufruir dos múltiplos códigos decultura.
Torna-se, também, urgente o entendimento do que é ser jovem no
atual contexto de uma escola pública, no centro do Brasil, em uma sociedade
multicultural em um país com uma das mais perversas distribuições de renda,
no qual as desigualdades sociais se dão tanto pelo aumento dos pobres como
pela manutenção ou ampliação dos privilégios dos ricos. Segundo estudiosos
de políticas públicas, grande parte dos programas com dotação orçamentária
não necessariamente beneficiam os mais pobres. Pensar mudanças a partir de
um contexto tão desafiador exige além de intervenções educacionais, a
efetivação de políticas públicas que favoreçam aos jovens desenvolver o seu
protagonismo. Seria ingênuo atribuir toda essa responsabilidade à escola, ela
atua como formadora social a fim de que os sujeitos de direito lutem por
transformações.
Tal perspectiva contempla o princípio da integralidade: pensar o sujeito
em uma dimensão mais ampla e cidadã.
Além dos princípios apresentados, no CEM03 procuramos trabalhar a
partir do respeito à diversidade que deve ser compreendida como “a percepção
evidente da variedade humana, social, física e ambiental presente na
sociedade”. Segundo Hall (2003), a diversidade é a luta contra os modelos,
contra a hegemonia construída pelo Estado liberal que falsamente é idealizada
como igualdade. A própria estrutura da escola pública demonstra que seu
atendimento nunca atendeu às diversidades regionais, étnicas, econômicas, de
gênero e culturais ao seguir uma imposição curricular eurocêntrica, liberal e
focada na competitividade e no individualismo. Tal política ocasionou a
exclusão de grupos particulares, como por exemplo, os indígenas e osnegros.
O CEM 03 busca na reestruturação de seu currículo, entendido em seu
sentido mais amplo, como prática social, a compreensão de que práticas como
a homofobia, a violência e os preconceitos em suas diversas manifestações,
devem ser combatidas no questionamento de suas causas e no enfrentamento
de suas consequências como práticas naturalizadas.
Dessa concepção decorre também o trabalho com a Educação para a
Cidadania e em Direitos Humanos, na luta pelo “reconhecimento, realização e
universalização da dignidade humana” (Currículo em Movimento, 54). E não há
como se conceber a Educação em e para os Direitos Humanos sem a base
ética, a formação política e a sustentabilidade.
As atividades pedagógicas decorrentes das concepções apresentadas
são idealizadas a partir da seleção de conteúdos pelos professores,
planejadas, elaboradas, executadas e avaliadas conjuntamente com os
estudantes. Ocorrem com o objetivo de congregar os saberes populares e
científicos, explorando possibilidades de exercício dos Multiletramentos,
especialmente nas áreas de leitura, escrita, aprimorando o caráter
investigativo, a fim de que o processo de aprendizagem contribua com a sua
percepçãocrítica.
A opção metodológica do CEM 03 é o trabalho com projetos que
possibilitam uma visão interdisciplinar e concreta de diferentes temas e que
promovem a geração de novos conhecimentos, o fortalecimento de valores,
ações e atitudes positivas.
A correlação entre teoria e prática, fundamental para a aprendizagem,
intensifica-se na pedagogia de projetos e requer a adoção de estratégias
diferenciadas, tais como manifestações artístico-culturais de natureza diversas,
pesquisas, seminários, atividades extraclasse como visitas e excursões,
utilização dos laboratórios de ciências em atividades que busquem o
conhecimento e estimulem o interesse e a pesquisa científica, entreoutras.
82
12 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP
Reduzir o índice de
reprovação e aprovação
com dependência nas
primeiras e segundas
séries do ensino médio.
Aumentar em 5% a taxa
de aprovados sem
dependência na 1ª e 2ª
séries do ensinomédio;
Diminuir em 5% os
índices da repetência.
Promover
iniciativas culturais
(Projetos
interdisciplinares);
Oferecer
acompanhamento
aos estudantes
por meio
de aulas
de reforço
e sala
de
leitura.
Realizada
por todos
os
segmentos
da escola.
Docentes,
coordenador
es, Direção e
estudantes.
Durante
todo o
ano letivo.
Propiciar ao aluno a
construção de sua
identidade, estimulando o
desenvolvimento do
senso crítico, do espírito
intuitivo, da criatividade,
Resgatar o prazer
em aprender;
Ampliar o índice
de satisfação
com aescola;
Fomentar
atividades artístico-
esportivas e
culturais, como
feiras das
Realizada
por todos
os
segmentos
da escola.
Docentes,
coordenador
es, Direção e
estudantes.
Durante o
anoletivo.
83
da curiosidade pelo
inusitadoe
do despertar de suas
Caracterizar a
escola como
um
espaço
profissões,
apresentações
teatrais,
coral,
envolvimento
com
projetos, Feirade
potencialidades;
Resgatar as relações
interpessoais de forma
ética, por meio do
respeito para com os
colegas, professores e
demais membros
dacomunidade
escolar.
acolhedor e
de
possibilidades;
Incentivar a participação
dos estudantes nas
diversas atividades e
eventos da escola.
Ciências,
pesquisas, saídas
pedagógicas,
participação nos
colegiados:
Grêmio, Conselho
Escolar e outros.
Promover o protagonismo
juvenil por meio das
vivências que estimulem
a participação política.
Atuação mais efetiva dos
estudantes no Grêmio
Escolar e no Conselho
Escolar.
Projeto SOE: Juventude
e Cidadania em ação
Conscientização a
partir de reuniões,
debates e diálogo
em sala da
necessidade e
importância da
existência
desses
colegiados
como
exercício
Realizado
pela
Direção,
professores,
orientadoras,
coordenador
es parceiros
externos
(UCB) e
colegiados.
Docentes,
coordenador
es, Direção e
estudantes.
Durante o
anoletivo.
de intervenção
político- social.
Melhorar os índices de
desempenho
das instituições
educacionais: IDEB e
ENEM.
Incentivar o estudante à
participação nas
referidas avaliações.
Aumentar em 5% a
média no ENEM.
Realizar debates,
apresentação e a
realização de
provas e simulados
a fim de que o
estudante conheça
as diferentes
exigências nas
formas de
avaliaçãoexternas;
Estimular e renovar
as
parcerias
existentes: ALUB,
IESB, UnB,UCB,
Estácio com o
objetivo de
incentivar a
participação dos
Realizada
pela Direção e
corpo
pedagógico
da escola.
Direção e
corpo
pedagógico
da escola.
Durante o
anoletivo.
estudantes
no ENEM;
Realizar oficinas
que abordem as
técnicas deestudo
para a
formaçãoacadêmica.
Garantir a alocação de
profissionais para atuação
nos
projetos
interdisciplinares.
Efetivação dos projetos
como
proposta interdisciplinar.
Direção
da
escola e
GRET.
Direç
ão
escol
a
GRE
T.
d Durante o
1º
bimestre.
Garantir
atendimento
educacional especializado
aos estudantes, a fim de
que prossigam nos
estudos com direito
ao
desenvolvimento desuas
habilidades.
Atendimento
aos
estudantes
com
necessidadesespeciais.
Melhoria da Sala de
Recursos.
Realizada
pela Direção
e pelo corpo
pedagógico
da escola.
Direç
ão
GRE
T.
e Durante o
anoletivo.
Promover o acesso às
tecnologias como domínio
Revitalizar o Laboratório
de Informática,
Promover cursos e
oficinas a fim de
Realizada
pela Direção
Direção,
professor e
Durante o
anoletivo.
dos diversos códigos de
cultura,preparação parao
trabalho e para acidadania.
imprimindo caráter mais
pedagógico a
esseespaço;
proporcionar a
utilização
dediversas
ferramentas
e pelo corpo
pedagógico
da
escola.
es
estudante
s.
educacionais
como
suportepedagógico;
Equipar o
Laboratório de
Informática
com máquinas
e mobiliário
adequados.
Aquisição
de profissional
qualificado;
Garantir e estimular maior Garantia de efetivação do Realização
de
Realizada pela
Direção, Durante o
participação da comunidade PPP. reuniões,
debates,
Direção
e
professores,
ano letivo.
escolar na elaboração, no fóruns
para
demais colegiados e
acompanhamento ena
elaboração, segmentos da
estudantes.
avaliação do PPP,como acompanhamento
e
escola.
instrumento degestão
avaliação do PPP;
democrática.
Incentivar a
participação dos
diversos
segmentos
escolares,inclusive
dos colegiados.Compreender a Educação
Física com a educação
para asaúde;
Identificar o corpo como
modo e meio de
integração do sujeito na
realidade, sendo
carregado de significados.
Melhorar as condições
físicas no espaço da
prática de atividades
esportivas e lúdicas na
escola;
Estabelecimento de uma
cultura corporal mais
ética e saudável que
respeite as diferenças
entre os sujeitos,
questionando e
desconstruindo os
padrões estabelecidos
pela mídia.
Aquisição
de materiais
esportivos,
construção
de
arquibancadas na
quadra
coberta, reparo de
tabelas esportivas
e
alambrados;
Realizada
pela Direção e
corpo
pedagógico
da escola.
Direção e
GRET.
Durante o
anoletivo.
Criação de grupos
e oficinas de
dança, teatro e que
desenvolvam
atividades
de
valorização
da cultura corporal
com vistas à
saúde;
Promoção
de
debates, fóruns e
materiais
que
discutam esse
tema: vídeos,
filmes,
projetos, etc.
Proporcionar a formação
continuada por meio da
capacitação e do
aperfeiçoamento para os
docentes e para os
demais servidores.
A excelência na
qualificação e na
atuação dos
profissionais da
educação.
Promover
momentos de
estudo na própria
escola
como
formaçãocontinuad
a;
Promover a troca
de experiências
acerca dos
trabalhos
desenvolvidas
no
espaço escolar;
Realizada
pela Direção e
corpo
pedagógico
da escola.
Direção,
professores e
órgãos
de formação
(EAPE, UnBe
outros).
Durante o
anoletivo.
Incentivar a
participação
dos
profissionais
da educação nos
cursos oferecidos
pela EAPE, UnB
edemais
instituições.Estimular a atividade
docente em dedicação
integral à escola, com
tempo efetivo para as
atividades de
planejamento individual
ecoletivo.
Qualificação
da coordenação
pedagógica como
espaço de auto-
formação e garantia do
trabalhodocente;
Garantia da organização
de tempos e espaços
Propor ações que
valorizem a troca
de experiências, o
estudo e a
participação
nas
discussões
da escola;
Realizada
pela Direção
e pelo corpo
pedagógico
da escola.
Direção,
professores e
órgãos
de
formação
( EAPE, UnB
e
outros).
Durante o
anoletivo.
mais reflexivos na
formação e na
atuaçãodocente.
Garantir o espaço
para a discussão,
elaboração e para
o
acompanhamento
dos
projetos
interdisciplinares.Disponibilizar ao docente
ferramentas pedagógicas
como suporte do
processo ensino-
aprendizagem e como
forma de utilização de
diversas linguagens.
Maior adesão e
utilização da plataforma
Moodlepelosdocentes;
Utilização de recursos
audiovisuais como data
show.
Capacitação
dos
docentes
na
utilização
da
plataformaMoodle;
Incentivar os que já
conhecem a
plataforma a utilizá-
la;
Realizada
pela Direção
e pelo corpo
pedagógico
da escola.
Direção
corpo
pedagógic
o.
e Durante
todo o
ano letivo.
Propor aos
docentes a
utilização de
ferramentas
pelos
estudantes, como
produção de
vídeos,
documentários e
pesquisas
combase
em diversos portais
científicos e outros.
Ampliar a oferta e a
utilização de materiais
pedagógicos aos
docentes eestudantes.
Melhoria na qualidade do
processo
pedagógico,
utilizando
suportes diversos.
Aquisição de
datashow,
scanner,
impressoras,
notebooks,
câmeras, máquinas
de xerox, softwares
educacionais,
microfones,
caixas
acústica e
leitora para
correção
de provas;
Realizada
pela
Direção,
pelo corpo
pedagógico
da escola e
pelos
estudantes.
Direção. Durante
ano
letivo.
o
Promover
manutenção
constante
nos
equipamentos para
o bom
desempenho
das atividades.
13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O acompanhamento e a avaliação do PPP acontecerão, dentre outras
etapas, durante todo o ano letivo nos espaços de coordenação pedagógicas,
nas reuniões de colegiados, de pais, mães ou responsáveis e do envolvimento
dos atores do espaço educacional: alunos, professores, equipes pedagógicas
(coordenação, supervisão e outras). Dar-se-á por meio da avaliação
institucional que se destina a analisar o desenvolvimento das propostas
construídas, identificando suas fragilidades, reorientando o percurso já iniciado,
a fim de que se garanta a qualidade do trabalhoescolar.
Nesse contexto, a avaliação coletiva é imprescindível, a fim de se
promover as aprendizagens dos estudantes e dos profissionais que atuam no
espaço pedagógico.
Segundo as Diretrizes Curriculares 2014: “a avaliação institucional
procura instruir e melhorar as concepções e práticas que se materializam:
analisa, retoma, reorganiza os processos utilizados na avaliação para as
aprendizagens.”
A avaliação da “escola pela escola” é interna e permanente e se
qualifica pela responsabilidade com o diálogo ético no envolvimento de todos
os segmentos, no compromisso de uma escola mais justa, solidária e de
qualidade.
92
93
14 PROJETOSMACROCAMPO: Acompanhamento Pedagógico e Produção e Fruição das Artes
14.1 - SUBPROJETO: LITERATURA EMCENAJUSTIFICATIVA: A releitura das obras literárias, em seu caráter cênico, possibilita a reconstrução de significados nas diversas formas de
expressão e de linguagem. Ressalta-se a importância da utilização da metodologia intertextual, do contato com as artes, que favorecem a
formação estética e política da identidade juvenil e fecunda no estudante a consciência de uma sociedade multicultural.
Problematização Ações Responsáveis
Cronograma Metodologia
Abrangência
A massificação da cultura pela mídia Analisar as obras literárias de diversos gêneros: comédias, tragédias, farsa, musical, romances, em seus aspectos formais.
Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens das artes, analisando, refletindo e compreendendo
os diferentes
processos produtivos.
Adequar aSala
Multifuncional, como espaço permanente de atuação e de desenvolvimento
das obras literárias e adaptação à linguagem cênica
compesquisas
de iluminação, cenário, figurino e
direção; compreendendo as
diferentes manifestações dacultura.
Todas as turmas da escola (12turmas de 1° ano, 13 de 2º ano e 07 de 3ºano).
gerou um empobrecimentodo
universo cultural dos estudantes e
restringiu o contato comdiversas
manifestações artístico-culturais. Um
número expressivo de jovens não têmpossibilidade de vivenciar e
deapreciar manifestações
culturais,notando-se um certo descaso com a
compreensão das artescomo
conhecimento humano, sensível e
cognitivo, voltado à reflexão sobre
sua história e seucontexto
sociocultural.
94
Recursos: cd, figurinos, resma de papel, serviços para montagem de iluminação e cenários, serviço de marcenaria, serviço de eletricista, aparelho de som, caixas de som, microfones, reforma sala multifuncional: serviço de pedreiro, cerâmica, tinta, espelhos; professores, estudantes e direção.
MACROCAMPO: Acompanhamento Pedagógico e Produção e Fruição das Artes
14.2 - SUBPROJETO:OLHARES JUSTIFICATIVA: A releitura de temas do cotidiano, a partir de um olhar cuidadoso, atento e reflexivo, confere ao projeto OLHARES a
utilização do recurso intertextual, proporcionado pelo contato com as artes, que favorecem a formação da identidade juvenil e fomentam
no estudante a consciência de uma sociedademulticultural.
Problematização Ações Responsáveis
Cronograma Metodologia Abrangência
Os estudantes, muitas
vezes, evidenciam
dificuldades
na
análise crítica detemas
Definição de temas a serem
trabalhados juntamente com
os
estudantes.
Os
professores dasdiversas
áreas; coordenação, supervisão pedagógica e direção.
Preparação no 1º bimestre e apresentaçãono 2º bimestre.
O projeto valerá de 0 a 4 pontos ( 2,0 para cada
bimestre) compondo a nota do bimestre em todas as disciplinas.Os
professores orientadores acompanharão o planejamento que, no 1º bimestre
, culminarácoma produçãode um
roteiro.No 2º bimestre avaliarão os curtas produzidos de acordo com a proposta detalhada
Todas asturmas da escola: 1º, 2º e 3º anos.
contemporâneos em virtude Montagem de um roteiro que
da superficialidadede
culminará com a produção de
conhecimento e dediscussão um curta metragemou
dos temas. A arte,como
documentário .
veículo de criação ede
crítica, permite um mergulho
em diferentespossibilidades
de construção ede
desconstrução da realidade edos
conhecimentos.nosroteiros.
socialmente construídos , a
partir do universo juvenil.
Recursos: textos, câmeras
MACROCAMPO: Cultura Corporal
14.3 - SUBPROJETO: TORNEIOINTERCLASSE
JUSTIFICATIVA: Realização de jogos estudantis em diversas modalidades desenvolvido pelos professores de Educação Física, com
Recursos: bolas de vôlei, bolas de basquete, bolas de futebol, mesas de ping-pong, bebedouro, arquibancada móvel.
99
15 REFERÊNCIAS
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente.Petrópolis: Vozes, 2004.
BEDIN, Sílvio Antônio. Escola: da magia da criação às éticas que sustentam a escola pública. Passo Fundo: Universidade Passo Fundo, 2006.
CANDIDO, Alberto Gomes (org.). A Nova LDB: uma lei de esperança.Brasília: Universa – UCB, 1998.
DELORES, Jaques et al. Educação um tesouro a descobrir. Lisboa: Asa,
1996.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Educação. Regimento Escolar das
Instituições Educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, 2009.
___________. Secretaria de Estado de Educação / Subsecretaria de Educação Básica. Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação – 2009/2013. Brasília, 2008
___________. Secretaria de Estado de Educação. Currículo em Movimento da Educação Básica. Brasília, SEEDF, 2014
___________. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes para a Organização do Trabalho Pedagógico na Semestralidade: Ensino Médio. Brasília, SEEDF, 2014
___________. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala. Brasília, SEEDF, 2014
___________. Secretaria de Estado de Educação. Orientação Pedagógica Projeto Político-Pedagógico e Coordenação Pedagógica nas Escolas. Brasília, SEEDF, 2014
___________. Secretaria de Estado de Educação. Portaria Nº 01 de 27 de Novembro de 2009. Estabelece as diretrizes que serão norteadoras para a implementação de política de educação integral no Distrito Federal. Disponível em:http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/subeb/ed_integral_diretrizes.pdf
100
___________. PDE-DF Lei Nº 5.499, De 14/7/2015 (Dodf Nº 135, De 15/7/2015) Plano Distrital de Educação 2015-2024. Disponível em: http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/pde_15_24.pdf
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós- modernidade. [trad. Tomaz
Tadeu da Silva],Rio de Janeiro : DP&A, 2005.
HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de Ensino e práticas pedagógicas.Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. Educação escolar: políticas, estrutura e
organização. São Paulo: Cortez, 2003.
LÜCK, Heloísa. A Escola Participativa: O trabalho do gestor escolar.Petrópolis: Vozes, 2005.
MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como?7ª. Ed. Porto Alegre: Artes
Médicas [trad. Vanise Pereira Dresch], 1998.
SILVA, Tomaz Tadeu da.Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes,
1984.
101
ANEXOS
Projeto Cidadania em Ação“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
Abordagem:Favorecimento do protagonismo estudantil na escola.Justificativa:
A cidadania se efetiva num processo de conhecimento dos direitos e deveres humanos. Um cidadão deve desenvolver uma percepção e compreensão mais crítica da realidade. O presente projeto será realizado devido à importância da construção de uma consciência cidadã e do desenvolvimento da percepção da responsabilidade de ações de cidadania nos diversos meios: sociais e ambientais. O projeto visa possibilitar o exercício da cidadania pelos alunos, partindo de ações propostas por eles.Objetivo Geral: Possibilitar a promoção do diálogo acerca da cidadania e de reflexões que resultem em ações.Objetivos Específicos:
Educar e desenvolver no âmbito escolar e social o conhecimento e prática da cidadania;
Incentivar o exercício da cidadania no âmbito escolar; Promover um ambiente para a consolidação das ações propostas pelos
alunos no exercício da cidadania no espaço escolar, podendo transpor os limites da unidade escolar.
Contribuir para modificar os hábitos relacionais com outros indivíduos e as formas de agir na escola;
Favorecer o desenvolvimento de novas competências e habilidades sociais.
Oferecer um espaço capaz de gerar referências significativas para a vida do educando.
Ações propostas:
Significação da palavra cidadania- Tempestade de ideias (brainstorming)- Texto motivador- Conversa informal- Oficina de Registros: - Proposição de Ações- Metodologia para o trabalho escrito- Desenvolvimento de trabalho escrito- Seminários, Confecção de cartazes- Ações no âmbito escolar pelos grupos de alunos- Avaliação
Desenvolvimento:
102
“Escola, em seu privilegiado espaço de promoção do Estado de Democrático de Direito, não pode exercer uma prática negativa em relação ao que defende e, assim, colocar em xeque seu papel transformador da realidade, pois conforme vem sendo amplamente discutido em inúmeras convenções nacionais e internacionais, a educação é um direito fundamental importância de termos a Educação em e para os Direitos Humanos como eixo transversal do Currículo da Educação Básica da rede pública do Distrito Federal.” (Currículo em Movimento da Educação Básica)
Em sala de aula com os professores responsáveis pela Parte Diversificada (PD), de forma colaborativa, envolverão equipes cujos membros conjugarãoesforços na consecução das ações cidadãs, integrando e envolvendo professores, alunos e, se possível, funcionários e membros da comunidade externa, como os pais dos alunos.
Delimitado por uma visão multidisciplinar, o projeto visatambémenvolver pessoas cuja formação, atividade profissional, e interesses abranjam as ações pertinentes para melhoria das relações pessoais e do ambiente escolar, dando apoio aos projetos já existentes na instituição, como o Projeto Escola Verde (foco na horta e jardinagem) e o Projeto de Captação de Água.
Tempo estimado:1 semestre
Socialização do Projeto:
Apresentação de todos os trabalhos escritos e ações para a comunidade escolar e pais, com a intervenção do professor da parte diversificada, coordenação e supervisão pedagógica.
Avaliação:Apreciação da participação e desenvolvimento de habilidades em sala e a avaliação
da execução das ações propostas no âmbito escolar, bem como do trabalho escrito desenvolvido pelos grupos.
103
GOVERNO DO DISTRITO FEDERALSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESPORTE E LAZER
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGASERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM – SEAA
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – SAA
PLANO DE AÇÃO 2018SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
I. APRESENTAÇÃOAtravés da Portaria 39 de 09 de março de 2012, publicada no Diário Oficial
do DF em 12 de março de 2012, foi instituído e normatizado a organização e
funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) com atendimento
destinado aos alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal.
O atendimento nas Salas de Apoio à Aprendizagem destina-se a
estudantes do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais), Ensino Médio e
Educação de Jovens e Adultos, mediante Relatório de Avaliação e Intervenção
Educacional elaborado pela Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem
(EEAA). (Portaria 445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 83)
A Sala de Apoio à Aprendizagem é composta por unidades Polo de
Atendimento e 01 itinerante, contemplando alunos com Transtorno Funcional
Específico (TFE), de caráter multidisciplinar, prestado por profissionais com
formação específica. Como previsto na Estratégia de Matrícula.
Entende-se por Transtornos Funcionais Específicos as dificuldades de
aprendizagem e/ou de comportamento em decorrência do Transtorno de Déficit
de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Disgrafia, Dislalia, Discalculia,
Disortografia, Transtorno de Conduta (TC) e Distúrbio do Processamento
Auditivo Central (DPAC).(Portaria 39 de 09 de março de 2012, artigo 02)
II. PEDAGOGOS SAA - POR POLONeste ano de 2018, Taguatinga conta com 11 polos SAA de atendimento.
Sendo eles:
CAIC Prof. Walter José de Moura
Responsável: Raquel de Oliveira
QS 07 Área especial 02 Lotes 04/08 – Águas
Claras
Telefones: 3901 8243/8244
Centro Educacional 07
Responsável: Adonai Melo
EQNM 36/38 Área especial – M Norte/
Taguatinga Norte
Telefone: 3901 8206
104
Centro de Ensino Fundamental 12
Responsável: Magda Cambraia
QNG 39 Área especial 03 – Taguatinga Norte
Telefone: 3901 6736
Escola Classe 41
Responsável: Dalva Machado
EQNL 13/15 Área especial – Taguatinga
Norte
Telefone: 3901 6691
Escola Classe 08
Responsável: Rosane de Castro
QNG 12 Área especial 08 – Taguatinga Norte
Telefone: 3901 6735
Escola Classe 19
Responsável: Adriana Luna
QNA 39 Área especial – Taguatinga Norte
Telefone: 3901 7573
Escola Classe 54
Responsável: Caroline de Castro
QSD 32 Área Especial 01/02 - Taguatinga
Sul
Telefone: 3901 6778/6779
Centro de Ensino Fundamental 11
Responsável:
CND 5 A.E S/Nº, Taguatinga Norte
Telefone: (61) 3901-6689
Centro de Ensino Médio de Taguatinga
Norte
Responsável: Mariana F. E. de Oliveira
QNC AE1/3 -Taguatinga Norte
Telefone: 3901 6618/6671
Centro de Ensino Médio Ave Branca
Responsável: Suze Sabino
QSA 03/5 AE 01 – Taguatinga Sul (Acesso
pelo portão do Centro de aten. às AH)
Telefone: Não tem
Centro de Ensino Médio 03
Responsável: Tatiana Silva B. Ferreira
QSE 05 - AE 14 – Taguatinga Sul
Telefone: 3901 6777/7662
III. ESCOLAS ATENDIDAS POR POLO
Polo SAA Escolas atendidas Polo SAA Escolas atendidas
CAIC Prof. Walter José de
Moura
CAIC - EC ArniqueiraEC 13 - EC 11
Escola Classe 08 EC 08-EC02VP - EC 16 EC 12 - ECCAVP - EBT
Centro Educacional 07
CED 07 - EC 45 - EC 52 EC 42 - CED 05 - CEF 17
Centro de Ensino Fundamental 11
O PROFISSIONAL ESTÁ DE LTS E O POLO
FECHADO.
Centro de Ensino Fundamental 12
CEF 12 - CEF 04 - CEF16-CEF21 - CED 04
Escola Classe 19 EC 19 - EC 06 - EC 15 - EC 18 - EC 27 - EC 39