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EL DLiRlO DE MADRID FIGARO Con libertad, ni ofendo ni temo. — ARTIGAS DIEZ CÉNTmOS La marqtiesa de Mérito ^ de Valparaiso, il^?***® ^^ma, promotora y organizadora de la »^ I^az, que hoy, P^^ero de año, se celebra en Córdoba. grandiosa Fiesta de © Biblioteca Nacional de España
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figaro - Hemeroteca Digital. Biblioteca Nacional de España

Jan 16, 2023

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Page 1: figaro - Hemeroteca Digital. Biblioteca Nacional de España

EL DLiRlO DE MADRID

FIGARO Con libertad, ni ofendo ni temo. — ARTIGAS DIEZ CÉNTmOS

La marqtiesa de Mérito ^ de Valparaiso, il ?***® ^ma, promotora y organizadora de la » I^az, que hoy, P^^ero de año, se celebra en Córdoba.

grandiosa Fiesta de

© Biblioteca Nacional de España

Page 2: figaro - Hemeroteca Digital. Biblioteca Nacional de España

EL TRUST EN EL AÑO NUEVO y a pesar de las difíciles circunstancias actuales, cantinúa vendiendo a los más ventajosos prtcios, fuera de toda com­petencia y con el mismo extenso y va­riado surtido no igualado por nadie.

K ú m . J — o j r t i i » o . o a e l e y 18 k . U n b r l l U r i t e , u n r u b í y d i a m a n t e i r o s a »

s o b r e p l u t i n o . • • t a s . 3 6 0

í T i i i n . R . - S o r t i J a o r o d u l e y 18 k . T r e s b r i l l a n t e s y • i a -o a a n t e s r o s a . s o b r e

p l a ' . i i i o

P i a i . 2 3 0

•JOYERO EN EL AÑO 1919 sigue ofteciendo al púbUco su inmenso surtido en joyas modernas de oro de ley 18 k. y platino puro con Rica pedre­ría de Brillantes, Diamantes rosas y

Perlas finas Orientales.

LA MAS IMPORTANTE CASA :: DE E S P A N A "

N ú m . 2 . - S o r t i j a o r o rte l e y 18 k . B r i ­l l a n t e s y d i a m a n t e s r o s a s s o b r e p l a t i n o

P t a s . 450 2 5 °/o d e ECONOMIA e n l o s prec ios

Kum. 8 . — S o r t i j b o r o d e l e y 18 k . S e i s b r i l l a n t e s y u n

z a f i r o .

P t a s . 26&

N i 5 m . 4 . - A l f l l e r 2 r t » H t ; i , o r o rte l e y 18 k ' l ' r e s b r i l l a n ­t e - , d i a a n e s r o -f u s y z a f i f o s s o b r e p l a t i n o P l a s . 190

l i t ì m . 5 — S o r t i j a o r o rte li у ì4 k . U n b r i l l a n t e у d i a m a n ­t e s r o d a s s o b r e p l a ­

t i n o P t a s . 2 6 0

N ù m . 6. S o r t i i » o r o d e l e y I 8 k . b r i ­l l a n t e » y u n z a H r o c a b o u c h o n s o b r e p l a t i n o . P t a s . 6 0 0

N ù m 11 . - S o r t i j a o r o d e l e y 18 к. T e s

b r i l U n t e s .

P t a s . 540

N u m . l O . - S o r t i J a o r o d e l e y l e k . D o s b r i l l a n t e s у u n z a ­

firo

P i a s . 215

EL 'TRUST

JOYERO" ASOCIACIÓN

INTERNACIONAL DE

S' i iu i — S o r t i J M o r o d e l e y 8 к D o s b r i l l a i i t f ! " y n n z a f i

r o c a b o u c h o i i . P t a s . U O

Num. 12 — H o r t i j a o r o d e l e y 18 к №>

b r i j l a n l e . P t a s . 180

N ú m . 1 3 , — S o r t i j a o r o d e l e y 18 k . B r i l i a n t e s y u n s a l i t o

c a b o u c h c n .

P t a s . 33S

N ú m U . — A l f i l e r e i . r b a t a o r o d e l e y 18 k . T r e s b r i l a u . t e s . s o b r e p l a t i n o .

P l a s . 36 i ,

N l i ' n . 15 . S ' r t i j a o r o d e l e y 18 k . Vu

u r i n a n t e P i a s . I . 2 U 0

Num. 2 4 . P a r g e ­m e l o s o r o d e l e y 18 к . C u b t r o b r i ­l l a n t e s у d i a 1 1 » l i t e s r o s a s s o b r e p l a t i n o

P l a s . . U O

N ú m í 6 . P a r g e ­m e l o s o r o d e l e y 18 к C i n c o b r i l l a n ­

t e s s o b r e p l a t i n o P l a s 390

K u m 2 - . - P a r g e ­m e l o s o r o d e l e y 18 k . C n a t i o b r i ­l l a n t i s s o b r e p l a ­

t i n o

P i a s . 235

1 N ú m . 2 7 . - A l f i ­l e r c o r b a t a o r o d e l e y i S k . D o s b r i l l a u í e s y u a a p e r l a B o b i e p l a ­

t i n o . P l a s . 160

N i S m . 28. P a t g e ­m e O S o r o " e l e y I S k . e u a t r o l r i ^ l a n -t e s y d i n m a r . t e s r o -

s a s s o b r e p l a t i n o

F t a s . 450

Num 34 — P u l c e r a o r o l e y 18 к. Im b r i l l a n t e у d i a n i a n i e s r o s a s s o b . » p l a t i n o . P l a s . 4 2 5

Num. 3 0 . — P u l s e r a o r o d e l e y 18 к U n b r i l l a n t e у d i a m a n t e e r o s a s s o b r e p ; a t i u o P l a s . 575

N ù m . S i . — r e n d i e n -l e s o r o d e l e v 18 k . C o a t r o b r i l l a n t e s y d i a m a n t e ^ r o s a ^ s o ­

b r e p l a t i n o P U S . 1.155

К й ш . 3 2 . - P e n d e i i -t ' f o r o ( l e l e y 18 к . B r i l l a n t e s у d i a ­m a n t e s r o s a s s o b r e

p l a t i n o r í a s . 1.600

N ù m . 3 3 — P e u d l e n -t e s o r o d e l e y 18 k . B r i l l a n t e s s o b r e

p l a t i n o P l a s . 1.07»

N ù m . S 5 . — P u l s e r a o r o d e l e v i s k . T r e s b r l l l » " ' » » y d t ^ m a i i i e á r o s a s s o b r e p l a t i n o . P l a s . 4 2 5

ENVÍOS POR CORREO h a c e m o s a t o d a s p a r t e s , d i r i g i e n d o l o s p e d i d o s a D. MODESTO LARGO A L V A R E Z , d i r e c t o r d e

^ T A T S E B ' A T T T A N ! Et TRUST IOYERO INTERNACIONAL ¡S¿i3¡e l a d i ( | H e s e a n i i s e l e F. 'Vo

© Biblioteca Nacional de España

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1 enero 1919 EL FIGARO Página 3

EL FÍGARO L A C U L T U R A P U B L I C A EL PROBLEMA DE LAS BIBLIOTECAS POPULARES

Es necesano preparar lectura a los que ahora están aprendiendo a leer Al presentarnos a la consideración de los

lectores, queremos en este nuestro primer ar­tículo qne ve la luz eto las columnas de este diario, gracias a la bondadosa acogida y cari­ñosa benevolencia que nos dispensa su mi to director, consignar cuáles son nuestros propó­sitos.

Encargados de dirigir una de las dos Biblio­tecas populares existentes en Madrid y con là legítima satisfacción que nos proporciona el éxi to 'a ldaníado por ellas en el relativo corto espacio de tiempo que al servicio ptSblico lle­van abiertas, mueve los pnntos de nuestra plu­ma el deseo de contribuir entusiasta, si modes­tamente, a su difusión y el deber en que nos creemos de señalar qué condiciones han de reunir las Bibliotecas populares, cuál ha de ser sn funcionamiento, qué obras han de po­seer y cuáles ' reformas deben de llevarse a efecto en las ya existentes para que cumplan más y mejor el altísimo fin por el que fueron creadas.

La práctica adquirida en el desempeño del cargo es la que nos ha de servir de norma, y así, pues, tanto éste como los artículos que su­cesivamente irán apareciendo no han de tener otro fundamento que las lecciones recogidas en el continuo contacto con el público.

No han de constituir, pues, estos artículos un trabajo en que la meditación y un • s tu l io concienzudo y analítico se compenetran en uu todo dogmático y pretencioso. Serán, sencilla­mente , y a eso aspiramos tan sólo, una prue­ba de nuestro buen deseo en cuanto a la pro­pagación de la cultura se refiere ; y en esie sentido nos recomendamos confiadamente a I.T benévola consideración de los lectores, seguros de que ella no ha de faltamos, como confirma­ción de que siempre fué la indulgencia, virtud inseparable de la verdadera sabiduría.

Bibliotecas populares, Bibliotecas municipa­les, como "las.llaman en Francia, ¿qué son? , ¿ qué significan ?

El ministerio de In.strucción pública nò ha creado hasta la fecha en Madrid más que dos : Sin embargo, algunas entidades oficiales y particulares !'an abierto en di.stintos puntos de España Otras con este nombre, qne lo son realmente, o que de ello sólo tienen el título, muy sugestivo y atrayente, por cierto, en los tiempos que corremos. Pero ¿ basta dar el títu­lo de «piópülaT»- a una Biblioteca para que real­mente lo sea? Vnos creen que el carácter de tal depende de las horas que esté abierta al piiblico ; otros del sitio o barriada en que se hallen enclavadas ; algunos, muy pocos, lo su­bordinan todo a la naturaleza de sus fondos, y.

nosotros, con modestia, y sin más autoridad que la de la experiencia, vamos a pretender

demostrar que la Biblioteca popular es todo eso reunido y algo más atin.

El hecho de que el Estado, los Municipios y las Sociedades particulares vayan creando y abriendo al público Bibliotecas con este títu­lo es la pmeba más elocuente de que nos ha­llamos ante una necesidad realmente sentida, y por eso pensamos que no carecerá de actua­lidad, y si se quiere de interés, lo que sobre es­ta materia nos proponemos decir.

Pero aunque nuestro propósito sea tratar sólo de «Las Populares», no podemos prescindir de decir algo, muy poco, de las otras Bibliotecas, para ver siquiera el lugar que entre ellas ocu­pan las de nuestro asunto y deslindar bien los fines de unas y otras, desg^raciadamente muy ignorados y confundidos en nuestra patria aun por las clases más ilustradas.

No vamos a invertir mucho espacio en el obligado preámbulo sobre la importancia de las Bibliotecas. n P á r a qué ! I Contribuyen muy directa y eficazmente al fomento y des­arrollo de la cultura, y éste es tema que no tie­ne en teoría impugnadores en los tiempos pre­sentes. La que ya no ven todas tan clara es la relación tan estrechísima, tan ínt ima, la ver­dadera compenetración que existe entre la •Biblioteca y la Escuela, y por eso nos vamos a detener en este punto un poco más .

Ni las Bibliotecas tienen razón de ser sin las Escuelas, tii éstas cumplen su cometido si no tienen su continuación en aquéllas. De poco sirve que el hombre de la ciudad o del campo sepa o no sepa leer, si luego no lee más que a lo sumo el periódico diario. Es preciso que a todos se faciliten los medios para qne lo qué aprendieron en la escuela les sirva y lo utilicen bien para entretener con lecturas ame­nas sus ratos de ocio, bien para perfeccionar­se en el arte u oficio a qué se dediquen.

Que hacen falta escuelas en España, ¿ quién lo duda ? Pero ¿ no harán falta también Biblio­tecas ? Por fortuna, para todos, van siendo ya raros los pueblos de nuestra patria que no tie­n e n su escuela, y en camino estamos y Dios quiera que sea corto para que la tengan todos, ten cambio hay muchas, muchísimas provin-\cxas que no cuentan más qué • con una Biblio-íteca en la capital. Y con tan reducido número ¡cree cumplir el Estado español su misión de '.educadores, sin que haya levantado el abando­no dé este importante servicio las clamorosas protestas que las deficiencias de la instrucción primaria han originado.

•Dice D. Antonio Paz y Meliá en su obra «La

cuestión de las Bibliotecas Nacionales y la di­

fusión de la cultura» :

—Figurémonos que por ensalmo dentro dé

nn año supieran leer la mayoría de los analfa­

betos de hoy, l qué lectura les tenemos pre­

parada ?

Mucho podríamos escribir sobre este tema para justificar la necesidad de las Bibliotecas, pero nos limitaremos a consignar un párrafo muy expresivo de M. Morel que nos dará la labor casi terminada : «Las Bibliotecas de una nación—dice—no son causa ni efecto de su prosperidad ; pero el hecho es que donde hay más Bibliotecas hay más prosperidad... El di­nero sembrado en. libros se recoge en obreros más hábiles, en comerciantes mejor informa­dos, en sabios al corriente de lo que otros sa-i bios han hecho, en un público inmenso, ávido de civilización.»

No se diga tampoó', que cada uno debe de comprar los libros que necesite, porque con ellos sucede lo que con el armamento de los ejércitos modernos ; así como no hay fortuna nárticular que resista el gasto de un cañín , tampoco él hombre de ciencia ni el modesto obrero pueden adquirir todos los libros que ne­cesitan. E n esto, como en el ejército, lo que resulta imposible para el esfuerzo individual, lo cumple y llena con ventaja indiscutible el colectivo. Facilitar los libros qne el pueblo ne­cesita debe de ser misión propia de aquellas Sociedades que al fomento de la cultura se de-idiqnen, y entre ellas ninguna tan obligada co­mo el Estado, que tiene a su cargo la Instruc­ción pública.

S Y dejando ya definitivamente esta cuestión preliminar vamos a examinar, para concretar-j nos a nuestro tema, cuáles son las distinta." clases de Bibliotecas y cuál el lugar y misiórí q«e entre ellas corresponde a las populares.

Hay en la capital de España una Bi'bliotecp Nacional ; sobre ella poco hemos de decir, por­que cuanto se nos ocurriese .estaría ya dicho con singular maestría por él citado Sr. Paz y Clelia. Sin embargo, de conformidad con diche autor, vamos a rectificar un error muy funes-, to y desgraciadamente muy extendido. Creen ¡muchos que en ésa Biblioteca deben bal larsi todos los libros publicados, no sólo en España sino también en el Extranjero.

No pien.sait siquiera, los que así opinan, erf la enormidad de libros que se imprimen cada año, en él palacio tan inmenso que se necesi­taría para cobijarlos, ni en la cantidad que ha bría qne destinar para adquirirlos. Si para sus' fondos actuales necesita nuestra Nacional sie­

te kilómetros lineales de estantería, imagínen­se los que harían falta para albergar toda la publicación bibliográfica mundial.

No puede ser eso la Biblioteca Nacional ; gQ fin no debiera ser otro qUe el de servir de de­pósito a libros, manuscritos, revistas y perió­dicos ; una especie de Museo bibliográfico en el que se guarden aquéllos, con el objeto prin­cipal de «conservarlos», para que en lo futuro, aunque se agotaran las ediciones, quedase siempre nn ejemplar de cada una.

Esto no quiere decir que se haya de cerrar en absoluto para el público, sino que se permi­ta sólo la entrada en ella a los eruditos, a los estudiosos, a los que verdaderamente necesi­ten aquellos libros y a quienes se dediquen a trabajos de bibliografía, cada día más en auge y necesarios.

Lo que es imposible para la Nacional de t en de realizarlo las Bibliotecas españolas. Exis ten ya en Madrid y en algunas otras capitales las llamadas Bibliotecas Universitarias, .con suS secciones de Medicina, Farmacia y demás Fa ­cultades, y otras adscritas a Establecimientos de enseñanza, como la de la Escuela Superior de Arquitectura, la de \^"terinaria, etc., etc. En ellas es donde sería de desear que se re­uniese todo lo publicado sobre la ciencia o arte a que estuvieran destinadas, no sólo en Espa­ña, sino también en el Extranjero ; no trope­zarían, estando conveniente y suficientemente especializadas, con la dificultad insuperable de local, lo bastante capaz para guardar los libros. Estas Bibliotecas, establecidas en los mismos locales en que se den las enseñanzas a que sirven, son el lugar apropiado para los que, icabada la carrera, quisieran profundizar sus conocimientos, y para los que en el curso de ellas desearaii ampliar los estudios diarios a -jue se dedican,

Pero no se realizaría por completo la misión del Estado si, además de la Biblioteca Nacional !y las otras especiales, no llevara a cabo la crea­tion de un gran número de «Bibliotecas popu­lares», como ías dos ya existentes, para los que .sólo buscan en la lectura distracción ho­nesta ; para los que ayunos de ciencia deseen iniciarse en alguna de ellas y aun para los lue doctos en una rama del saber humano de-;earan adquirir, recordar o completai' los ele-aientos sobre las otras.

Tal es la misión de las Bibliotecas popula­res que, con el fin de no fatigar más a nue-s-" tros lectores, dejamos para el artículo si­guiente.

% LH8HLH y % de eONGORH

GRACIA Y JUSTICIA

Habla el director general de Prisiones El caso del penal de Cartagena.—Espectáculos prohibidos.-El abuso de h s foto­

grafías. - Circular de la Diriccián.—Elogio a un jefe del Cuerpo.

E l director general de Prisiones ha hecho interesantes declaraciones sobre el caso ocu­rrido en el penal de Car tagena. Según el se­ñor Abril y Ochoa, lo menos a que puede tener derecho un director es a que sus subordinados los jefes de las prisiones no consideren éstas como cantón independiente para hacer y des­hacer a su antojo. Es preciso solicitar autori­zación, o, por lo menos, poner en conocimien­to de la Dirección de Prisiones los ac tos que se salen de lo norma l , que, aun con a lguna du­reza, están terminantemente prohibidos en el reglamento orgánico vigente.

Es opinión de la Dirección que mientras la misma esté desempeñada por el actual direc­tor. Sr. Abr i l , no consentir , de ningún modo,

que en los presidios haya corridas de toros, n i desafíos de navaja , ni n ingún otro espectácu­lo, sin que previamente los jefes de las Cár­celes pidan la autorización debida a l a Direc­ción, especificando deta l ladamente el acto cul­tural que se piense celebrar, pues si bien es criterio amplio y l iberal , en la interpretación del Reglamento , el .que piensa seguir el se­ñor Abril y Ochoa, ello le obliga más , por lo mismo que aceptará todas las responsabilida­des, a exigir dp sus subordinados el cumpli­miento de los preceptos reglamentar ios en to-ido momento .

E n el caso del penal de Car tagena , no le .parece pecaminoso la función teatral con que se obsequió a los penados, pero sí que cuple­

tistas ejecutasen números variados sin consen­t imiento de esta Dirección, y que entre la po­blación .penal estuvieran mezcladas personas extrañas—señoras y niños en gran n ú m e r o -correspondientes a la población civil , segÚB puede verse en la fotografía que publicó el «A B C», así como también que después los pe­nados recorriesen el recinto donde se verificó el espectáculo, haciendo una cuestación para obsequiar a las ci tadas cupletistas, pues en to­do lo que represente explotación de los que t ienen la desgracia de encontrarse pr ivados de l ibertad, se propone poner mano dura para evi tar lo .

Con este objeto ha prohibido también el abu­so que venía cometiéndose en muchos penales, en los Guales, sin autorización de la Dirección general de Prisiones, los jefes de las mismas concedían licencia a fotógrafos pa ra hacer postales y retratos de los presos, vendiéndo­los a precios superiores a los corrientes.

Por lo demás , el director general de Pr i ­siones se Cíjncretó, al tener conocimiento de lo ocurrido en Car tagena , a dirigir un tele­g r ama al director de dicha Pris ión, pidiendo le explicaciones, y como él mismo ha contes­tado en una comunicación, en la que se dis­

culpa y reconoce su ligereza, prometiendo que en lo porvenir no volverá a autorizar ningu­na clase de espectáculos sin permiso de l a Di­rección, ha dado por terminado este inciden­te, no sin antes dirigir una circular a todos los iefes de las Prisiones centrales , pa ra que en lo sucesivo se abstengan de autorizar espec- -táculos dentro de las mismas sin cumplir con lo prescrito en el ar t ículo 189 del reglamento orgánico del Cuerpo vigente.

Hizo notar el Sr. Abri l , refiriéndose al pe­nal de Car tagena , que éste puede ponerse co­mo modelo entre los de su género, por la rá­pida transformación que ha tenido en un cor­to plazo, suceso debido no al actual jefe, que j ha tomado posesión apenas hace un mes, si- | no a las obras realizadas por los anteriores | directores generales y a la pericia del actual I iefe de la Prisión celular de Barcelona, se-1 ñor Mur. i

— E n Francia—nos decía el señor direc­tor—, para visi tar una prisión, nuestros ins­pectores Sres. Cadalso y Sal i l las , cuando fue­ron a un Congreso penitenciario, 'necesitaron un permiso especial del ministro del In ter ior y del procurador de la República, pa ra poder hablar con los condenados a pena de muer te .

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F E M I N I S M O E S P A Ñ O L UN MANIFIESTO A LA MUJER

INTERESANTE LLAMAMIENTO PARA CONSTITUIR UNA AGRUPACIÓN = — FEMINISTA Y SU ACTUACIÓN EN LA VIDA PUBLICA = = _

La Asociación Nacioníil de Mujeres Espa­

ñolas h a publicado un manifiesto en el que se

contienen las 'aspiraciones del feminismo es-

patio!. E l documento, que t iene u n curioso

in te rés , dice asf :

A las mujeres espario'as

F u é nues t ro propósi to d i r ig imos a vosotras an tes de que la Asociación tomase parte en n i n g u n a manifestación pública ; pero los acontecimientos políticos que conocéis hicie­ron que Slterásemos el orden de nues t ros pro­yectos y diésemos là prelación a un acto aue patent izara la alteza de mira.5 que en IS labor nacional hemos de realizar.

Imperdonable pretensión sería Vi nues t ra si in tentásemos aleccionaros de hástS qné pun to h a llegado en su carrera el progreso mundia l f?menino, así en el orden moral y social como «1 el político. Y es u n h e c h o que lás e^spaño-las figuramos ya e.spiritii'àlmente en ese con­cierto progresivo, faltando sólo que nn comiir Scuerdo ent r? todas convierta nues t ras aspi­raciones en inmediata real idad.

Para llegar ft ese comrtn 'acuerdo ha sido con<!tituídá legalmente la Asociación Nacional de Muféres Españolas , y 5>horà sólo falta evi­denciar con nues t ra cordura, en tus iasmo v actividad, que es tamos caDacttadas para labo­ra r en los diversos aspectos que in tegran Iñ compleja vida de Tas sociedades modernas .

Tocqueville ha dicho t o n ? la creciente pros­peridad de los E.stados TTnidos se debe a 1? superioridad de sus mujeres», v es preciso que con nues t ra Sctuación demostremos a ?sr g ran pensador oue la stinerioridád femenina no se circunscribe a un solo país , y que la eie-cutoria de la del nues t ro—aunan? ha sufrido nn paréntes is en la historia del mundo—, al reanudarse , llevará 5 Espafia 'á ocupar el ran­go que le corresponde.

F s u n gran error suponer que là muj?r es­pañola no está educada ni capacitada como el hombre para hacer uso de los derechos civiles V políticos cuando no se ha sometido 5 p m e -b3 . Son yS muchas las muferes d'é nues t ro país que cursan carreras científicas, que des­empeñan cargos públicos y dirigen grandes indus t r ias , y acaso en la liicha electoral pon­drían de manifiesto su cul tura v patr iot ismo, emif Tendo el voto con más sinceridad v con­vicción que en muchas ocasiones lo hace el hombre ; lo único que falta es' entereza para desechar pueriles temores sociá1?s mal enten­didos, realizando la unión de todas las muje-•res para formar un p'Artído feminista cañar, de imponer el debido respeto a nues t ros ideales.

E l censo nacional arroja lá formidable cifra de más de fres millone.s de muieres mayores de ?dad y menores de sesenta afios que pue­den agruparse en t o m o de una misma b a n d i ­rà para conseguir la reivindicación de cuan­tos derechos les corresponde.

N o sirve aferrarse a íás nebulosidades del preiuicio ; há llegado el momento p S t ^ las es­pañolas d? conocer y estudiar el Código civil, los Tra tados de Derecho y de Economía po­lítica.

I Compatr iotas no asociadas aim ! Por ho­nor nacional , «ñor v i r tud social», oue diría la g ran Concepción Aren'al, por vuestra misma dignidad, venia á engro.sar las filas de nues­tra Asociación. Necesitamos vuest ro concur­so int'electi 'al. moral v económico: necesita­mos crear lá fuerza del número ; neoe^itamo'; man tene r el crédito a n t e el mundo civilizado, que observ'á rue^ t ro movimiento 'én el inmcn-vSurable círculo del progreso.

Pensad en las hermosas derivaciones de ese extracto dé nues t ro j j rograma que exponemos a vuestra consideración, y juzgad de la mag­na obra que está llamada a realizar la Aso­ciación Nacional de Mujeres Españolas .

Por la A s o c i a c i ó n . — p r e s i d e n t a , María Espinosa.

Dirección del domicilio social : Barqui l lo , n ú m . 4-

P R O G R A M A

Parte político-social

I . " Oponerse por c i u n t o s m5dios estén al alcance de la A.sociáción à todo propósi to, ac­to o manifestación que a tente contra íá inte­gridad del terr i torio nacional .

2.» Procurar que toda madre española, en perfecto p*Aralf>ismo con la maest ra , incul-ai ien en sus hijos desde la más t ie rna infán-"ia el a m o r a là madre Pat r ia , «única e indivi-'iible».

z^." Escrupuloso examen y revisión d e las 'eyes vigentes de protección v defcns'á de la mujer, para recabar de los Poderes públicos 4U más ex'acto cumplimiento, y promulgá-"ión de las nuevas que demanden las circuns­tancias.

4.» Considerar a la mujer sTcgible para cargos populares , públ icos.

5." Dar acceso a' lá m r i e r al desempeño, ".n todas fas cateeorías, de aquellos cargos públicos que impl iquen el gobierno y admi-li.^tración de intereses morales y materiales de su sexo.

6.» Detenido estudio de los derechos a u e corresponden 5 la mujer en el v i cen te Código nivil. para demostrar su condición piecar ia , v solicitar de Iti Comisión de Códigos íá re­forma de aquellos art ículos del Civil que m u v •""specialmente se refieren ál mat r imonio , a là Patria potestad y a la adminis t ración dJ bie­nes convugales .

7." Recabar p5ra l a mujer el derecho de formar par te del Jurado, especialmente en los delitos còYiietidos por las de su s e x o , o en que чей víct ima.

8.» Administración matr imonia l en eon-iunto, es decir, que s e necesiten la firma de I0S dos para todo documento público relacio­nado a este 'asunto.

0.° ,4uprpsión. por lo t an to , de la rSspon--abilidád del marido.

то. I/Os mismos derechos sobre los hijos que el padre en el mat r imonio legal.

11. Derecho^ legal de la mu ie r al su'èldo o iornál del mar ido , como el del mar ido al de la mujer.

12. Personalid'ad jurídica completa para la mujer, pudiendo representar la ?1 mar idó ч61о por delegación de ella.

13. Derecho a conservar lás hi jas na tu ra -íes reconocidas por el padre .

ТЛ. Igualdad en la lV;gislación sobre el 'Adulterio.

15. Cast igo del cónvuge por abandonar el hogar sin consent imiento del otro,

тб. Desaparición del bochornoso artículo del Código penal .

17. Cast igo a l a borrachera hab i tua l , v hacerla cáu.sS de là separación matr imonia l .

T8. ídem á los malos t ra tos a Ja muj'ér, a u n q u e no lleguen a exponer su vida.

rg. Amnen to del cast igo S los delitos con­tra el pudor .

20 . Participación en los consejos de fami­lia, incluso tu tora .

21. Suspensión de l*á reglamentación so-bre la prost i tución.

2 2 . Cumpl imiento de la ley de Tra ta de blancas.

23. Pedir la creación de escuelas públicas en número suficiente para que .pueda exigirse el cumpl imiento del precepto legal que hace obligatoria la enseñanza, y establecer esté mismo principio legal para la implantación dé escuelas de anormales menta les .

2 4 . Que en los centros docentes p'articulá-res' sean exigidos t í tu los pedagógicos à lás profesoras.

2 5 . Apoyo y excitación al estudio de la Medicina por la mujer .

2 6 . ídem de los estudios de pract icante y dent is ta .

2 7 . Derecho a ascender, en los destinos que }'a ejerce, en las mismas condiciones que el hombre y con la mi sma remuneración.

3 8 . Oerecho a otros nuevos en Vas mismas condiciones.

2 9 . Otorgar representación a la mujer en las Cámaras de Comercio, Indus t r ia y de la Propiedad.

30. Hacer part íc ipe a la mujer de los Sin­dicatos en los gremios para là clasificación de las indust r ias propias de su sexo.

31. Recabar para el comercio femenino de­pendencias femeninas, sin desmayar sobré tan imnor tan te ext remo has ta conseguirlo.

3 2 . Est'ablecer centros de enseñanza p a n la servidumbre doméstica y escuela de coci­neras , planchadoras , etc.

33. Funda r hospitales para .servicio domes tico.

34- Declarar obligatoria la enseñanza eTe-mental de lás criadas, solicitando de lás seño­r a s que en los días de la .semana que se se­ñalen, is'e'gún las circunstancias , permi tan a su s e T \ ' i d u m b r e femenina que no sepa leer ni escribir lá asistencia de una horS á las clases que se establezcan, persiguiendo el fin de que en un t iempo corto, aunque prudencial , no haya n inguna criada de servir que no sepa 'eer V escribir, eiecutando con ello una de ías obras m á s hermo<; 'ás del cr is t ianismo de «enseñar al que no sabe».

Lo mismo puede hacerse extensivo 'á las obreras que se encuentren en idéntico caso.

3<. Personal femenino en la inspección de Policía, igual que el mascul ino .

36. Administración y eobierno de là m u ­jer en la beneficenci*a pública.

Para el niño pedimos

A) Investigación de lá paternidad de los hijos na tura les y derechos para éstos y los i legít imos.

B) Derecho legal de los hijos a la leche dc sus madre.s'.

C) Pérdida de la pa t r ia potestad los ma­los padres, sin recuperarla los separados le ea lmente a la muer te del cónyuge inocente, si no han cambiado aquéllos to ta lmente de conducta.

DI Prohibición a ' l o s padres dc gastar o enajenar la tercera par te de sus bienes sin a tes t iguar necesidad urgente o conveniencia grande.

E) Oue .se cumpla là ley de trabajo refe"-ren te 'al n iño.

Parte económica

I . " Supr imi r en la labor manua l de la m u ­jer el intermediar io capitalista', procurando por todos, los medios posibles que la obrera perciba la máx ima remuneración po r , su tra­bajo. Así, por e icmplo. en l'as contra tas de vestuarios del miuis ter io de la Guerra . Com­pañías de ferrocarriles, t ranvías , etc . , la Aso­ciación actuará como representante de las

obveras que ejecuten el t rabajo tom'ando en su nombre los contratos o demandas .

E n este ancho campo cabe tanta labor, que !a verdadera emancipación de las clases tra­bajadoras puede conseguirse, t an to por este medio como estableciendo industr ias femeni­nas, talleres, fábricas y o t ras , donde actúan do la Asociación como representante , contra­tista o patrono se consiga evitar la gran ex­plotación de que son objeto por par te de per--lonas o ent idades, que no conociendo ab.solu-tamente nada del t rabajo que se realiza, reser-v'an para s í o para grandes dividendos pin­gües y desproporcionado.^ beneficios.

Todo capital invert ido t iene derecho a u n intérsé remunerador pero l imitado, para que ícje percibir à la obrera el debido beneficio.

T .a regulación del tráb'ajo de la mujer , para obtener equitat ivo rendimiento económico, *stará en manos de la .\sociación Nacional de Mujeres Españolas una vez que a sn const i tu­ción y programa se adhieran «productoras» y iconsumidoras».

H a y que acabar con l'a tradicional costum­bre comercial de explotar exagerádemente el trabajo de la mujer productora, p ' igàndo mezquinamente ricos bordados, valiosos enca-'es y elegantes confecciones, por los que de­mandan y obtienen de la mujer «consumido--a» elevádísimos precios y exorbi tantes bene­ficios.

2." La creación de establecimientos p^ra 'os hijos de obreras, con secciones graduales , londe tengan perfecta al imentación y a i ida -í o desde el más t ierno infante al que por su ^dad DEBA ingresiir en tál leres o escuelas na-"ion'aíts, ha de ser uno de los fines que con uAs solicitud atienda la Asociación.

No bastan las escuelas en las que sólo está "ireanizada la educación, h á v que atender ál niño proporcionándole la debida 'alimentación V cuidado mient ras sus pobres madres t raba-•nn en talleres o fábricas. El asilo t iene sus •ines V la escuela también, pero faltan centros •nteruiedio^, que la Asociación se propone "rear 'al efecto indicado.

vSe creará un cuerpo dé vigi lancia femenina, í eb idamente autorizado y seleccionado por la Asociación entre sus asociadas, para poner •'oto a los abusos y perniciosos hábitos dé mu­chas inst i tutr ices , íimas v n iñeras , que 'aban--lonan o mal t ra tan lás criaturas en càlfes, pa-'~eos V parques , formando corros, no exentos -le algún oue otro desocupado de su clase.

En cierto modo, la infancia de las cTases levadas de là sociedad 'é.stá tan desprovista

de protección v vigilancia ex te rna como la más pobre ; todo se reduce a que en el p r imer -aso las madres 'están más tranauil 'as creven-I 0 a sus hijos libres de todo peligro al cuída­lo de una persona bien ret r ibuida, y en el se­gundo saben à qué atenerse.

4.° Las clases inteíécttiales serán también muv beneficiadas oon est'a Asociación, que sé nroponc editar por su cuenta aquellas produc­ciones l i terarias de verdadero méri to, cuyas autoras n o tengan posibilidad económica de 'incerlo, evi tándole que usura r i amente pier­dan l'a propiedad de t an tas obras como hoy nriquecen a ciertos indust r ia les .

A.simi.smo, v previa la opinión del Con-<;'èjo consultivo, se procurará sostener y ele­var la situación social de las mujeres que por «US excepcionales condiciones para las Artes , i^iencias. Pedagocfá. etc. , lo merezcan, ce.stin-do con d i o la explotación v preterición de mu­ieres (ie mér i to que pueden ser útiles a la Pat r ia .

Rste e s en síntesis, el programa circu.st-m-cial de la Asociación Nacional de Mujeres P ' Í -pañol'as.»

C O S A S D E A L E M A N I A Un soberbio responso a los Soberanos cafdos Una p r o ­

c l a m a a los negros del C a m e r o n • Leemos este soberbio responso a las gran­

dezas muertas de los Hohenzollern y los Wit-te lsbach:

«Los Hohenzollern han abdicado. Y su ac­titud carece en tanto grado de toda digni­dad personal , que ni aun para los monárqui­cos hasta la médula, nada puede modificar el hecho que ha edificado ahora a todo el mun­do. E l Emperador ha huido a Holanda. Su hi­jo le ha seguido, en una casita solitaria.

Y si esta huida no bastara aún, la mane­ra con que el Emperador nos representa los últimos días que precedieron a la guerra, la manera con que t ra ta de disculparse, redu­ciendo su papel al de un fantoche entre las mano» de Bethmann; todo esto no autoriza sino una sola apreciación.

1 El nada sab ía : a pesar suyo, se le envió a hacer un viaje de placer! He aquí el hombre que durante treinta alio* ha comprometido a Alemania ante el universo con sus sonoras pa­

rrafadas sobre el derecho divino; he aquí el que hoy teme por su vida y olvida los más ele­mentales mandatos de la dignidad v del ho­nor. No, esta dignastla está juzgada por sí misma. No puede volver jamás.

Se debiera guardar también un completo si­lencio sobre los Wittelsbach'. No puede ser útil emprender, como lo hace una hoja bávara del Centro, el relato detal lado de la defensa del ex Príncipe Ruprecht de Baviera.

Guillermo If ha aplastado a su pueblo bajo una infinidad de males ; p^ro Luis ITI de Ba­viera y su casa están cargados también con una terrible suma de responsabilidades en cuanto a la duración total de la guerra y su término.

La política conquistadora de los Wittelsbach ha impedido el arreglo de la cuestión de Al­sacia-Lorena, que hubiera podido hacerse en el cuadro del Imperio alemán. Luis el Con­quistador quería anexiones.

Y es también esa nolítica de anexión la que impidió a tiempo la evacuación de Bélgica complicó v retardó la solución de las cuestio­nes del Este , etc.

Lo repet imos: no hav mas que una cosa que hacer respecto a las dinastías a lemanas, y es no hablar de ellas.»

Esto se ha publicado en la «Gaceta de Francfort». ' , ^

Este periódico, de los más modc'rados, ha esperado a la derrota total para hablar en tér­minos tan elocuentes.

¿ Por qué no lo hizo antes ? - • • «

También leemos, con fecha 4 ae noviembre de 1014, una regocijante proclama del capi­tán von Hagon, comandante de las repiones de Ebelowa v Kribi (Camarón) . dirigida a los distinguidos vecinos de aquellas regiones africanas :

«Aviso a todos los habitantes de Ebelowa y Kr ib i : Yo digo es ta : Cuando los ingleses y los franceses vengan al país, debéis hui r al bosque. Los que se queden en sus aldeas o va­yan delante de los ingleses y de los france­ses, serán todos muertos por m í : hombres, mujeres y niños. Mataré también a los que suministren víveres, indiquen los caminos o porten fardos.

Dios dió el Camerón a los alemanes : El ha •licho que le conservaremos si-mpre. No nos •remos, pues.

Los soldados alemanes devastan el país de los franceses y de los ingleses. Así, pu-s , l a «Tuerra acabará dentro de dos meses. No de­béis tener miedo.

Os repito ífUe los; qu- ayuden a los france-' ses y a los ingleses serán muertos, porque yo soy más fuerte que torios. Os saludo.—Von Hagon, el terrible de Ebolowa.n

E s . como se ve, un precioso documento de loKtica colonista y de atracción y educación de indígenas.

CASA N O V A L E S KL SOLDADO DE CUOTA, 1-TNO

\ E L E G A N T E , E N C A R G A S U

E Q U I P O EN L \

C A S A N O V A L E S

BARQUILLO, 17. Tel. 2 9 - 0 6 M

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JIM D. Melquíades Alvarez

E l jefe del part ido reformista h a renuncia­do el puesto q u t . para la Comisión extrapar lamentar la para el estudio de la autonomía de Ca ta luña le había ofrecido el Gobierno. Dice así la car ta de renuncia : , ,

«Excelentísimo señor conde de Rotnanónes. Mi querido amigo : Recibo su car ta , en lá

que me invita a formar parte de l a Comisión ext rapar lamentar ia , creada por Real decreto de i6 del corriente mes, y a la cual se le a s i g ­

na la ta rea de redactar una ponencia acerca de la estructura de los Poderes regionales.

Agradezco muy sinceramente el honor que me confiere. Me veo, sin embargo, obligado a declinarlo.

Y no lo hago eludiendo lo que usted, con acierto, califica de carga o prestación ciuda­dana, n i mucho menos dejando de servir el bien público ; lo hago precisamente por el con­vencimiento que tengo de que esa Comisión ex t rapar lamentar ia , sobre ser una especie de trámite di la tor io, resul ta , a mi juicio, perju­dicial o, cuando menos, de absoluta y perfec­ta inut i l idad.

Al lá van las razones en que me fundo. In­tegran, por de pronto, esa Comisión todos los representantes de fuerzas par lamentar ias y al ­gunos otros elementos que, ha l l ándose acci­denta lmente fuera' de las Cortes, e n c a m a n también ideas y opiniones polít icas.

Haciendo just icia a quienes la forman, hay que suponer, desdt luego, que cada cual man­tendrá con toda firmeza en esta del icada ma­teria de la autonomía las convicciones qne de­terminan su especial criterio, o que constitu­yen el credo del part ido en que mil i tan. Y en tal concepto e s , a mi parecer, de todo punto difícil , por no decir imposible, so pena de Ъа-cer dejación previa de las doctrinas que se pro­fesen, l legar a u n a fórmula de concordia en­tre los asistentes y establecer u n a ponencia que s i rva de base al proyecto de ley que anhe­la, por lo visto, presentar el Gobierno a las actuales Cortes. ¿ N o se vis lumbra en,todo es-" to la esteri l idad de là .Comisión mencionada?

No h¡^f oue olvidar , además, que si a la Comisión asisten, como desea el Gobierno, lo? senadores y diputados ' que representan las principales fuerzas políticas de la Nación, esa Comisión formará u n a especie de Par lamento en pequeño, el cual no tendrá , por cierto, apar te de otros elementos de autoridacL nin­guna d e aquel las garant ías de publicidad y de crítica que reúne el Par lamento verdadero , y , en cambio, producirá el efecto-de sustraer indirectamente a la competencia de las Cáma­ras uno d t los problemas más transcendenta­les de la vida nacional ; pues de existir acuer­do entre los intereses de la Comisión e ir ava-

. lado con sus firmas, no es fácil que nadie se atreva a discutirlo después en las Cortes. E l hecho de intentar lo se t raduci r ía como un ac­to de indiscipl ina, o como un desacato a sus jefes.

Por este procedimiento, pues, d é l a s Comi­siones ex t rapar lamentar ias , que' estimo abu­sivo y perturbador, el Par lamento queda re­ducido a l silencio, y el p^ís se expone a ser víctima de fórmulas y acomodos laborados en las sombras, y que son 'producto muchas ve­ces de habi l idades y transacciones pernicio­sas. •

Añádase a lo expuesto la circunstancia de que nó es lícito, a mi juic io , ni s iquiera deco­roso p a r a el Poder público, descargar sobre una Comisión ext rapar lamentar ia la tarea y la responsabilidad de redactar u n a ponencia so­bre asunto tan importante como el de la auto­nomía r e g i o n a l ; asunto que reclania por ne­cesidad V sin excusa, un criterio definido de

MAS A LA COMISIÓN EXTRAPARLAMENTARIA CTobierno, ya que los Gobiernos s ó lo pueden vivir y contar con la confianza de los ciudada­nos cuando tienen y ofrecen 'soluciones para los diferentes problemas que preoéupan al país. Usted, que es tan perspicaz, no debe des­conocer que un Gobierno que pide soluciones a otros part idos es Gobierno que confiesa táci­t a m e n t e su incapacidad, y ' que se inhabilita por esto mismo para permanecer un instante más en ' e l Poder.

Cúmpleme, en fin, adver t i r le que yo nó po­dría l levar a la ,Comisión ext rapar lamentar ia que se intenta otro t í tulo ni otra representa^ ción política que la del part ido reformista, y ese par t ido, como usted s a b e , h a manifestado recientemente por mis labios, en el último banquete que celebró en el Pa lace Hotel , que el problema de l a autonomía no era un pleito de Ca ta luña contra el resto de España , sino un problema de carácter nacional , que habría que p lantear y resolver, para que tuviera ver­dadera eficacia, en un ambiente de cordiali­dad y de c a r i ñ o ; y añadía después, interpre­tando el sentir de todos mis Correligionarios, que tal problema, por lo mismo que modifica­ba substancialmente la estructura política y constitucional de España , y por lo mismo tam­bién que iba asociado, en unión de los dere­chos de la personal idad h u m a n a y de la auto-Siomia de los Municipios, a todo el proceso de renovaeión democrát ica que anhelaba el país , exigía l a convocatoria inmediata de unas Cor­tes Consti tuyentes, en las cuales se diera a co­nocer c la ramente , sobre todos estos extremos, la voluntad de la nación.

Acudir , pufes, a esa Comisión a que usted bondadosamente me invi ta , y elaborar en com-' pañía de otras representaciones polít icas una oonencia que habr ía de ser presentada por el Gobierno a estas Cortes, equivaldr ía a poner­se en contradicción manifiesta y escandalosa con todo lo que vengo sustentando. Y usted .comprenderá, mi querido amigo, que lo me­nos que se puede ped i r l a un hombre públicc que dirige un par t ido, es seriedad en sus jui­cios y firmeza en sus convicciones;

He aquí las razones que me impiden deferir a 'su ruego, y que haré públicas cuando ío es­time necesario, por lo mismo que no revisten Carácter confidencial y son justificativos de una conducta polí t ica.

Sabe es-siempre suyo afectísimo amigo, que estrecha su mano , Melquíades Alvares.

Madr id , 29 de diciembre de- igi8.»

D. Manuel Burgos El texto de la car ta que el i lus t re ex mi­

nistro de Gracia y Jus t ic ia D . Manuel de Burgos y Mazo ha dir igido al jefe del' Gobier­no español, renunciando al puesto que se le

había conferido en la Comisión extraparla­mentar ia de autonomía, es el siguiente : . «Excelentísimo señor conde de Romanónos, presidente del Consejo de minis t ros .

Mi querido amigo : N o por mera cortesía, sino respondiendo a un sentimiento muy sin­cero, agradezco a usted la honra que me con­cede, designándome para formar parte de la Comisión ext rapar lamenfar ia l l amada a pre­sentar una ponencia sobre el palpi tante pro­blema regionalista. Por esta razón considero en mí un deber justificar mi acti tud al de­clinar tal honor.

Me complazco en reconocer, sin género a l ­guno de reserva, el patriot ismo quei a usted anima, la recti tud de sus propósitos y sus no­bilísimos déseos en la ardua cuestión que nos preocupa; mas- séame permit ido al mismo tiempo e.xpresar mi creencia, sa lvando todos los respetos, que esa Comisión, por su com­posición, por su estructura , por el alcance de su cometido, sólo conseguirá, aun contra la más decidida voluntad de todos sus- individuos, complicar e l asunto y hacer más ¿ r ave la si­tuación de las cosas.

F u é , en mi sentir , un error t ranscendental del Gobierno el no haberse ade lan tado a to­da discusión- en las Cortes, presentando una ponencia, un proyecto de ley sobre bases con­cre tas , a fin de hacer eficaz el debate desde sus comienzos, impidiendo que degenerase en un torneo retórico, estéril pa ra toda solución beneficiosa f preñado de peligros, a lgunos .de los cuales se convirtieron en dolorosa reali­d a d apenas se inició en el Congreso.

. F u é todavía mayor equivocación la de ce­rrar el Par lamento , sin qu© el Gobierno sub­sanara all í mismo, y en seguida, el error que había podido ya apreciar , y sin resolver in­mediatamente y por completo ese problema regional , cuyo aplazamiento, por brève que sea, lo agrava y lo complica.

Recordará usted que tuve la honra de pro-pojierle y^ue asistiese al Senado el pr imer día de sesión, y usted la dignación de ofrecérme-j lo, pa ra que, al «defender yo mi proposiciói^ de ley sobre antonomía regional , el Gobier? no inten ' in iese . Pudo ser esa una ocasióni muy prop ic ia -para or i l lar dificultades y emà pezar . a real izar . una obra práct ica y fructí^ fera.

E l Senado no había hablado aún; ningíJn agravio, n inguna desconsideración, ninglún fallo podían a t r ibuir le los regionalistas cata­lanes en daño suyo; si el Senado, pues , ha­cía un l lamamiento a la concordia, y les in­vitaba a discutir , no les hubiera sido lícito desoír su voz y negar su asistencia, mucho más cuando,ya no se sustraía a- la oratoria la substancia, sino que el debate versaría sobre un contenido real y concreto.

Por su par te , el Gobierno, aconsejando la

fl 'mm

pGÍÑIj el mejor reloj ^

de prec i s ion

toma t n consideración, hubiera podido nom­brar la Comisión que estimase más idónea, y hacer reflejar en el ya proyecto de ley sus opiniones par t iculares , aconsejando aquel las modificaciones de la proposición que juzgase oportunas. ¿ Quién hab ía de mostrarse int ran­sigente en cuestiones sobre las cuales cupie­ra la concordia? Motivos tenía yo pa ra creer que los mismos regionalistas a:ceptaban mi proposición, con a lgunas reformas no esencia­les. P a r a mí , los puntos capitales son la uni­dad sagrada de la Pa t r i a , la plena soberanía del Es tado español y la absoluta au tonomi ; de la región en todo aquel lo que son faclilt;'.-des y derechos propios y pecul iares de ese con­sorcio social. E n las modal idades , en las de­terminaciones concretas, en lo meramente for­ma l , ¿ por qué rechazar cualquier transacción qu t las circunstancias impusieran, como ex­presión fiel del interés supremo de la Pa t r i a en un momento dado ?

Afeí hubiera usted ha l l ado e n . e l acto u n a Comisión que, .por -ser pa r l amenta r i a , podía actuar sin pérdida a lguna de t iempo, oon t o d a la eficacia apetecible y con todas las condi­ciones de acierto, pues aunque ya sería una injusticia y un agravio no reconocer en las C á ­maras españolas, en una y en ot ra , la compe­tencia necesaria para resolver los graves pro­blemas que la polít ica p l an tea , . s i empre que­daba expedito su derecho de buscar el aseso-ramiento en otras personas de ciencia y ex­periencia reconocidas.

Vino el decreto suspendiendo las sesiones de Cortes a hacer todo esto imposfljáe, y se decidió usted a nombrar la Comisión extra-par la inentar ia , que por su abigarrada; compo­sición y el número excesivo de sns individuos, habrá de convertirse en un extractó de Par la ­mento, con todos los defectos d e é s t e , ' y sin ninguna de sus ventajas . '

Si no aparecen tan tas sentencias como'cabe-zas, de todas suertes resul tará el acuerdo im­posible, porque estoy seguro de que todos-iha-rán honor a sus creencias respectivas, y tien-drá el Gobierno que aceptar el dic tamen d e la mayoría, o que tomar de unos y de otros lo qiie juzgue más conveniente , y form-ular agí un proyecto de ley. Claro e s que en el mc*-mento de presentarse éste a las Cortes h a b r í necesidad de nombrar las Comisiones parla­mentar ias y seguir el t rámite reg lamentar io de todos los debates, lo cual quiere decir qiie el Gobierno acabará por hacer lo que la real idad imponía desde el principio : presentar su po­nencia y entregar el asunto al Parlanacnto ; que los individuos de la Comisión parlàanen-taria que no aceptaren puesto en él la , o ^íjue no estuviesen conformes con cl dictamen d e .la mayoría o con el proyecto del Gobierno, ma-n-tendrán incólume su derecho de exponer en las Cortes su criterio ; que la Comisión extra-par lamentar ia no representará sino un deseo-noble frustrado, una cristalización del ant i ­guo yerro del Gobierno, un fracaso completo y decisivo, con el riesgo enorme de producir una mayor i r r i tabi l idad, de enconar más los ánimos, de agudizar el conflicto. ,

¿ Q u e me equivoco? ¿Acier ta el Gobierno.? i Ojalá ! Puede usted creer qne, ya colocado-en este t rance, lo deseo, y con l a misma^since­ridad con que ahora expreso mi opinion, ic a p l a u d i r í a ; pero, ent re tanto , ya comprasde-rá usted que no h e de hacer t raición a mis co;n-vicciones, y que son el las exc lus ivamente 1 » . que me obligan a no aceptar la designación-con que ha tenido usted la bondad de hon­ra rme.

Reiterando a usted la expresión m á s cordial de mi gra t i tud y de mi consideración,, quedo, como siempre, suyo afectísimo amigo, s. s., q. b . s. m. , M. de Burgos y Maso.

Moguer, 28 de diciembre d e

ENTREGA A LOS INGLESES DEjSUBMARINO "U.-56"

E N E L P U E R T O D E S A N T A N D E R

«Ea Ata laya» , de San tande r , dice : « H a n en t rado en iiué.stro puer to les caza­

torpederos ingleses «Foolish» y «Guilt léss», p a r a hacerse cargo del submar ino «U.- 5 6 » , que , según las condiciones del armist ic io, de-be_ ser 'entregado a los-'aliados, como los de­m á s sumerg ib les in te rnados en puer tos neu­t ra les .

E l acto de" la en t rega .se verificará a la mis ­ma hora en Cádiz, É l Ferrol ,-Vi,?», Car tage­n a y .Santander, qué son los puertos españoles donde h a y i n t a n a d o s - submar inos aleniané.s. • E l acto . revest i rá g r a n so lemnidad, y s e su­je ta rá al mi.snio cerelnonial con que se ha ve­rificado la ent rega de los submar inos infer­nados én los puer tos escandinavos .

As is t i rán las autor idades españolas , q u é le-* v á n t a r á n acta de 1^ ent rega , t r ansmi t i éndo la desjíués a la Embajada de Alemania en Ma-

A l'ás dos én p u n t o iserá ari-iada la bande­

ra a l emana .

L a s t r ipu lac iones de los cont ra torpederos br i tánicos formarán sobré cubier ta , y e l co­m a n d a n t e ing lés m á s an t iguo , o el q u e ' p o ­sea la 'Victory Cross (la más alfa dis t inción de la A r m a d a inglesíi) , pasa rá a bordo del s u b m a r i n o , t o m a n d o posesión de él 'én nom­bre de su Gobie rno y del de los demás países al iados.

Las bande ra s de todas- l a s naciones que h a n luchado con t ra los Imperi6.s- cen t ra les . se rán izadas segu idamen te , empezando por l a d e Bélgica, que fué la p r imera en en t r a r en la lucha.

Al izarse cada u n a d e está.s^banderas se d is ­parará u n cañonazo y las b a n d a s toca rán el respect ivo h i m n o nacional .

l^as tripuUiciones de los buques ingles'és" lanzarán los t res h u r r a s de ordenanza .

S e g ú n u n a «nota» oficiosa, queda prohib i ­do a f públ ico aproxim'arse al s u b m a r i n o , y stì ruega a todos se abs tengan dé hacer man i fes j t'acioiifcs que desdigan de la h ida lgu ía d e nu?*5 t r o pueblo. • . I

f"' s impá t ica hemos de reg is t ra r pa- ' r á n K s responsabi l idades reglaméníSrias a ra iiiidl de ésta miormac ión : los cornetas de aquéllos que ejerzan sin haber la obtenido, as í la t r ipulación de los contra torpederos toca- como a los señores firmaccniticos que dcjipá-ran la JMarcha Real española al echar anclas cheii fórmula.-í que 110 contengan el iu'mi."<. los dos buques ingleses.» y clásé de la nueva patènte'del profeso.

Iqs autor icé . '

L A S P A T E N T E S D E L O S MÉDICOS

L a Adminis t rac ión de Contribucion'és re­cuerda a los señores- médicos de Madrid v su provincia la obligación eu que .se h a l l a n de satisfacer .su re.spectiva i-i.-itente dentro de los quince pr imeros días del mes ac tua l , y ad­vierte que , t r ansenr r ido este plazo, s e exi"'-'-

USNE«SSO»lll y.

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LA ESTANCIA DE WILSON EN EUROPA I La visita a Manchestei

M A N C H E S T E R 31 . - L a i n d u s t r i a i у d e -m p c r á t i c a c i u d a d d e M a n c h e s t e r ha h e c h o un g r a n d i o s o r e c i b i m i e n t o al p r e s i d e n t e W i l s o n у a su s e ñ o r a , a l a t r a v e s a r l a s ca-JJes p a r a d i r i g i r s e a la C á m a r a L i b r e d e C o m e r c i o d o n d e el a l c a l d e J o h n M a k e a -g u e d i e r a los fue ros d e l i b e r t a d a la c a p i t a l .

El p r e s i d e n t e , en r e s p u e s t a a l d i s c u r s o d e b i e n v e n i d a h a b l ó i n t e r c a l a n d o u n a o d o s a n é c d o t a s , d i s e r t a n d o d e s p u é s a c e r c a de la L i g a d e l a s N a c i o n e s .

Ы loca i , q u e t i e n e c a p a c i d a d p a r a 4.000 p e r s o n a s , e s t a b a c o m p l e t a m e n t e l l e n o , s ien­d o i n t e r r u m p i d o el p r e s i d e n t e f r e c u e n t e ­m e n t e p o r las a c l a m a c i o n e s d e la m u l t i t u d .

A l a s n u e v e y t r e i n t a d e la m a ñ a n a el p r e s i d e n t e W i l s o n y su séqu i to , a c o m p a ñ a d o s p o r u n a C o m i s i ó n , d i r i g i d a p o r el a l ca l d e , pa : sea ron p o r el C a n a l n a v e g a b l e d e M a n c h e s t e r , pa.?ando al l a d o d e u n s u b m a ­r i n o a l e m á n y de l b u q u e i n g J é s «Mysfery>.

Al p a s a r a l l a d o d e é s t e el b u q u e p r e s i ­d e n c i a l , l a t r i p u l a c i ó n de l «Mysfery» o c u p ó s u s p u e s t o s p a r a h a c e r l e l o s h o n o r e s .

D e s p u é s del p a s e o p o r el c a n a l , e l séqui ­to s e d i r i g i ó a a C á m a r a d e C o m e r c i o d e d o n d e p a r t i e r o n p a r a el H o t e l Mid land p a r a aMStir a la c o m i d a q u e e n s u h o n o r d a b a n el a l c a l d e y l a C o r p o r a c i ó n d e Man-c l i e s t e r .

L t e s p u é s d e la c o m i d a el p r e s i d e n t e y s u s a c o m p a ñ a n t e s s e d i r i g i e r o n a l a e s t ac ión p a r a t o m a r el t r e n d e l a s d o s para L o n ­d r e s . .

Dos discursos de Wilson

' L O N D R E S 31.—En c o n t e s t a c i ó n al m e n ­sa je d e b i e n v e n i d a del a l c a l d e d e M a n c h e s ­t e r , e l p r e s i d e n t e W i l s o n s e e x p r e s ó e n los s i g u i e n t e s t é r m i n o s :

«El ob j e t i vo q u e ; a h o r a d e b e p r e o c u p a r ­n o s e s e l de l i n t e r é s c o m ú n , y s e t r a t a d e de í io i r e n que c o n s i s t e é s t e .

H a s t a a h o r a s e g o b e r n ó e i n t e n t ó g o b e r ­n a r a l m u n d o p o r m e d i o d e u n a a s o c i a c i ó n d e i n t e r e s e s , s i s t e m a q u e ha f r a c a s a d o .

L o s i n t e r e s e s s e p a r a n a los h o m b r e s ; t a n p r o n t o h a y u n a d i s c o r d a n c i a , s u r g e n los ce los y i a s e n v i d i a s . : S ó l o h a y u n a cosa q u e p u e d a u n i r a los

p u e b l o s : el s e n t i m i e n t o c o m ú n d e u n a m o r d e s i n t e r e s a d o a l D e r e c h o .

D e s d e los p r i m e r o s d í a s d e la h i s to r i a de la l i b e r t a d , los h o m b r e s v i e n e n h a b l a n d o d e s u s d e r e c h o s ; p e r o fue ron m e n e s t e r si­g lo s e n t e r o s p a r a q u é s i n t i e s en q u e el d e b e r cons t i t u í a p a r t e p r i m o r d i a l de l d e r e ­c h o , y q u e n a d i e pod ía r e i v i n d i c a r su d e r e ­c h o s in h a b e r c u m p l i d o p l e n a m e n t e s u de­b e r .

H a b l a n d o de l « lunch?-que le fué o f rec ido e n M a n c h e s t e r p o r e l Mun ic ip io , p r ó m m c i ó W i l s o n l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s :

« N u e s t r o s h o m b r e s y los v u e s t r o s h a n c o m b a t i d o j u n t o s e n F r a n c i a , e n l a s g r a n ­d e s b a t a l l a s , ba jo el m a n d o ú n i c o d e u n a m a g n i t u d no c o n o c i d a h a s t a e n t o n c e s .

T u v e n o só lo el p l a c e r d e e n t r e v i s t a r m e c c n F o c h , c u y a s m a n e r a s f r a n c a s y senci­llez c o n q u e t o d o lo a b o r d a conf i rmó mi a d m i r a c i ó n h a c i a é l , s ino t a m b i é n el d e c o n f e r e n c i a r c o n v u e s t r o s p r o p i o s j e f e s , y pude c o m p r e n d e r q u e h a b í a n a c e p t a d o c o o p e r a r con el m a r i s c a l p o r q u e son v e r J a d e r o s h o m b r e s , c o m o ío s o n a q u e l l o s q u e s a b e n s u b o r d i n a r s e y d a r l o t o d o en aras , d e u n a c a u s a c o m ú n . L a u n i d a d de m a n d o t r a n s f o r m ó la fue rza d e c a d a n a c i ó n en u n p o d e r í o i m p o n e n t e .

P u d i m o s p e r c i b i r e l n u e v o i m p u l s o q u e m i m ó a t o d o s los e j é r c i t o s a l v e r s e t r a n s ­f o r m a d o s e n u n o r g a n i s m o ún ico y c o m ­p r e n d i m o s e n t o n c e s q u e a c a b á b a m o s d e s a l v a r u n o d e l o s p r i n c i p a l e s o b s t á c u l o s p a r a l a v i c t o r i a .

Regreso a Londres L O N D R E S 31, — P r o c e d e n t e s d e M a n ­

c h e s t e r h a n l l e g a d o el p r e s i d e n t e W i l s o n y su ,psposa, q u e s a l d r á n p a r a P a r í s el m a r t e s a l as n u e v e y q u i n c e d e la m a ñ a n a .

Wilson a Bruselas B I Í U S E L A S 3 1 . - l i l p r e s i d e n t e W i l s o n

e s e s p e r a d o e n e s t a c a p i t a l a p r inc ip io s d e e n e r o .

De Londres a Douvres L O N D R E S 31.—El p r e s i d e n t e W i l s o n y

su sef iora h a n sa l ido e s t a m a ñ a n a d e L o n ­d r e s , a l a s n u e v e , p o r la e s t ac ión V i c t o r i a .

El R e y y la R e i n a d e I n g l a t e r r a a c o m p a ­ñ a r o n h a s t a i a e s t a c i ó n a los v i a j e r o s .

E l R e y i b a con el p r e s i d e n t e en l a p r i ­m e r a c a r r o z a , y la R e i n a y l a p r i n c e s a Ma­ría, con l a s e ñ o r a de W i l s o n , e n la se­g u n d a .

É n la s a l a r e a l d e e s p e r a , e l p r e s i d e n t e del Conse jo d e m i n i s t r o s i n g l é s , M r . L l o y d G e o i d e , r o d e a d o d e t o d o s los ministro.s , del e m b a j a d o r d e los E s t a d o s U n i d o s y del p e r s o n a l d e la E m b a j a d a , e s p e r a b a n a Wi l ­son p a r a s a l u d a r l e a s u m a r c h a .

L a c o n d e s a d e R e a d i n g ofreció a m a d a ­m e Wi l son u n magní f i co r a m o d e flores.

E l p r e s i d e n t e d ió al R e y u n fue r t e a p r e ­t ó n d e m a n o s , as í c o m o a l p r i m e r min i s t ro y a l a s o t r a s p e r s o n a l i d a d e s q u e e s t a b a n en l a s a l a .

E l t r e n r e a l s e co locó d e l a n t e de la s a l a d e e s p p r a .

E l p r e s i d e n t e y su s e ñ o r a s u b i e r o n a l sa lón r e a l s e g u i d o p o r el e m b a j a d o r d e A m é r i c a , H o o v e r , p o r e l g e n e r a l B idde l , p o r los a l m i r a n t e s S i m s y G r a y s o n , q u e h a b í a n s ido i n y i t a d o s po | : e l p r e s i d e n t e p í i ra d e s a y u n a r c o n él d u r a n t e su viaije a D o u r r e s .

U n a p e r s o n a de l a c o m p a ñ a m i e n t o de W i l s o n d e c l a r a q u e el p r e s i d e n t e m a r c h a e x t r a o r d i n a r i a m e n t e s a t i s f echo d e su visi ta a I n g l a t e r r a y q u e l l e v a e l m e j o r r e c u e r d o d e la c a l u r o s a a c o g i d a q u e le ha s ido h e c h a

L a s n e g o c i a c i o n e s q u e s e c e l e b r a r n p a r a p r e p a r a r la C o n f e r e n c i a d e la paz , r e v e l a r o n u n a c u e r d o firme y c o m p l e t o e n t r e los E s t a d o s U n i d o s y la G r a n B r e ­t a ñ a .

El retomo a París P A R I S 31.—El p r e s i d e n t e d e los E s t a d o s

U n i d o s y su s e ñ o r a s o n e s p e r a d o s e n P a r í s h o y p o r la n o c h e .

U n a i n f o r m a c i ó n d e - R o m a d i ce q u e el' p r e s i d e n t e W i l s o n s a l d r á d e P a r í s e l 2 ó el 3 d e e n e r o p a r a ir a la c a p i t a l i t a l i a n a .

Comentarios de la Prensa británica a la vi­sita de Wilson a Inglaterra

C A R N A R V O N S i . - L a P r e n s a b r i t á n i c a d ice ad ió s a l p r e s i d e n t e e s t a m a ñ a n a y e s t á t o d a d e a c u e r d o en q u e su v i s i t a ha s ido v e r d a d e r a m e n t e t r iun fa l . E l «Dai ly Mail» dice:

«Nues t ro d i s t i ngu ido h u é s p e d t en ía mu­

c h o q u e d e c i r n o s y lo ha d i cho t o d o muy bien .

Nos deja l l e v a n d o u n r e c u e r d o a g r a d a ­ble de n o s o t r o s y d e l a s a c l a m a c i o n e s en­t u s i a s t a s q u e h a r e c i b i d o .

S u p r e s e n c i a a q u í h a s ido d e u n a g r a n fuerza m o r a l . H a c r e a d o la un ión , la c o m ­p r e n s i ó n y la a m i s t a d . A h o r a q u e y a h e ­mos v i s to y h a b l a d o con M r . W i l s o n n o p o d e m o s d a r l e m e j o r l a s g r a c i a s q u e di­c i e n d o q u e h u b i e r a s ido u n a v e r d a d e r a c a l a m i d a d el q u e n o h u b i e r a v e n i d o a e s t e p a í s .

A l d e s p e d i r s e d e M a n c h e s t e r , e l p r e s i ­d e n t e h a b l ó c o n . u n a s i n c e r i d a d e n c a n t a d o ­r a . M r . Wi l son s i e m b r a su c a m i n o d e l e a l ­t ad y f r a n q u e z a . E s t a c l a s e d e d i p l o m a c i a es là q u e d e b e m o s t e n e r en la C o n f e r e n c i a d e la paz . C o n e l la y con el a fec to c o m ú n a l d e r e c h o , h a c i a el cua l M r W i l s o n a c u d e c o m o r e g l a i n t e r n a c i o n a l d e c o n d u c t a , n o h a y o b s t á c u l o s q u e r e s i s t a n .

Él ' T i m e s » t a m b i é n e s t i m a d e g r a n v a l o r el r e s u l t a d o d e la v i s i ta d e l p r e s i d e n t e Wi l son , y d ice :

La f r ase « l ibe r t ad d e l o s m a r e s » a d m i t e m u y d i f e r en t e s i n t e r p r e t a c i o n e s y h a y oca­s ión p a r a l e g a l i z a r l a s d i f e r enc i a s d e o p i ­nión d e s d e el p u n t o d e v i s t a de r e f o r m a r e l p o d e r de los m a r e s .

E l p o d e r en los m a r e s e s l a s a n c i ó n o l a s r e g l a s d e po l ic ía de l m a r y c u a l q u i e r c o n ­fusión, q u e r e s o l v a m o s s o b r e lo q u e d e b e n ser e s t a s l e y e s , t e n e m o s q u e p e n s a r en la v ig i lanc ia de los m a r e s e n la c u a l e s t á e s t e pa í s m á s i n t e r e s a d o q u e n i n g ú n o t r o y n o d e b e p è r d e r h a d a d e su p o d e r p a r a de t e ­ner a los c r i m i n a l e s o c a s t i g a r los c r í m e ­n e s q u e p u e d a n c o m e t e r s e e n l o s m a r e s .

El viaje de Wilson a Roma l ' A R I S 31.—Dicen í n t imos d c Mr . W i l ­

son q u e e l h a b e r d imi t ido a l g u n o s ind iv i» J u o s d e l G o b i e m o i t a l i ano n o influiría p a r a n a d a e,n el p r o p ó s i t o del p r e s i d e n t e n o r t e ­a m e r i c a n o d e i r a R o m a .

S e c r e e q u e Mr . W i l s o n s a l d r á p a r a R o ­ma el d í a 2 ó el 3 d e e n e r o .

Apartado de Correos 800.

L A VIDA D E L GRAN MUNDO

Comida y baile .A.iodic, después de mucho t iempo, se abrie­

ron .los salones del palacio que la duquesa viuda de Valencia habita en la calle de Fe rr.i.z.

Para festejar la salida y entrada de año se ó una comida familiar, a la que asistieroi

. 1 duques de Valencia, marqueses de Espi I 7 Apuila, marqués de San Juan de Pie

..as Albas y su hija Sola ; marquesa de Cana I t s de Chozas, condes de Torre Arias, conde­sa d e Pardo Bazán y su Hija Carmen, y don Vítpciso Pérez de Guzmán.

«après-diner» acudió mucha gente de Ir, •;iedad, y en el salón de fiestas, a los acor­rí de una orquesta, se bailó. Momentos antes de las doce quedíS abierto comedor, y en él , dispuestas unas preciosai

( Í : . = ^ S de mimbre con doce uvas en cada una. que los invitados se apresuraron a tomar. Des­pués se sirvió la cena.

Se retmudó el badie para la gente joven, mientras las personas graves se entretenían en jj^mirar las preciosas obras de ar te que encie­r r a la casa, LUuDjando poderosamente la aten­ción un cuadro, retrato de la marquesa de Es-

• peja, pintado por Madrazo, y considerado co­mo su obra, maestra.

Ejjtre las muchas personas que al l í vimos, meDcronaremos, al correr de la p luma, ade­más d t los ya citados, a las duquesas de Aveyro, marquesas de Argüeso, Valderrey, Vi-IlamoHte, Montefuerte, Garci l lán, Valdeigle-' íjias, Torcalba, Caicedo, Alquibla ; condesas^ v inda de Adanero, Heredia-Spínola, Llobre-gat, Rcvil lagigedo, generala Borbón y seño­ras y séfioritas de Arteága, Jordán de Urries, Carvaja l , Roca de Togores, Borbón, ü l l o a , Perales, y muchas otras.

La .fiLsta resultó muy bri l lante , y los invita­dos salieron muy complacidos de la hospitali­dad de la duquesa viuda d e Valencia, qne tan bien hizo los honores, ayudada por sus hijas políticas la duquesa de Valencia y marquesa ' Espeja.

Las uvas ea et Ritz

iln el gran comedor, eu el «grill», en la ro­tonda y en el salón de baile se tuvieron qne colocar mesas pa*a dar cabida a las 750 perso­nas qne acudieron a la cena de fin de año.

Al punto de finalizar éste quedaron apagadas las luces eléctricas y al resplandor de b«ngalaa'

ana banda militar de Ingeniero!^ tocó una pre-::iosa diana y al nacer el año nuevd y volver a Jumbrar los focos eléctricos, la mencionada banda, que estaba situada en el pasillo del tgrill» ; una orquesta, colocada en el gran co-nedor, y los Boldi, en el salón de fiesta, iuter-jretaron la Marcha Real, que los presentes es­cucharon de pie.

Bn seguida dió comienzo la cena, servida con irregJo al signieente menú :

Canapé parisién.—Consommé double en tas->e.—Filets de sole et langouste, Neva.—Tourne­dos sautés aux truffes fraîches pommes risso­lées.—Suprême de volaille et jambon de York salade.—Soufflé glacé Ritz.—Fruits rafraîchis. —Mîgnardisesj—Fruits.—Vin : Champagne y Monopole Brut.

Ante la imposibilidad de reseñar los concu­rrentes, citaremos algunos que por grupos ocu­paban mesas distintas.

En una, con el secretario de la Legación del Uruguay, D. Pablo Minelli, el cónsul agregado, D. Anselmo Escofet, y señora, Illa de Escof?t ; en otra, el ministro del Uruguay y señora, la señorita de Carril, D. Manuel Allende y seño­ra, señorita de Mihnra y D. Vicente Cantos y señora ; ¡D. José Marfa de Argota y señora y señores de Morales, el ministro de Instrupción nública, D. Joaquín Salvatella ; D. Carlos Men-loza, el gobernador de Málaga, D. José Maria Oastón ; á diputado por Benavente, D. Leopol-•3o Tordesillps, y D. Felipe de Azcona ; en otra, el ministro de Chile y señora, el encargado de negocios, Sr. Levillié ; ?1 diplomático portugués Sr. Quevedo, el primer secretario del Brasil, ?r. Quirós ; el embajador de España en la Ar-cjentina, D. Pablo Soler Guardiola ; el ex mi­nistro D, José Francos Rodrígueez, el agréga­l o militar de Italia, conde de Boria, y, el de Chile, D. Manuel Bermejo, y señora ; en otra, la duquesa de Dúrcal, condesa de Llovera, ma­dame de Vienne y señoritas dë Eguía y seño-

nRaUANTES, PERLAS, ORO, PLATA Y PLATI­NO SE PAGAN C O » 0 EN OTNGONA PARTE. VEN­TA DB BANDEJAS, CUBIERTOS, VAJILLAS Y VARIOS OBJETOS. PLATA DB LEY, AL PESO. FERIVÁIUDEZ Y VEIGA, E s p a r t e r o s , 16

y 18 , t e l é f o n o 2 . 5 2 9 . M a d r i d .

res emt>ajador de Esi>aña en Rusia, D. Francis­co Agüera ; el conde de Cuevas de Vera, conde de la Maza, D. Santiago Pidal y D. Carlos y D.,Alvaro Muñoz y Roca Tallada.

Una vez terminada la cena,, se bailó basta las primeras horas de la madrugada.-

ilos miiñ\ del \m en M\i A piltima hora de la madrugada ha circula­

do con insistencia el rumor de que iba a de­clararse en huelga el personal de empleados en el Banco de Espafia.

Pai«ce ser que el motivo es el descontento que reina entre dichos empleados por no ha­bérseles concedido, como en años anteriores, la paga extraordinaria de Navidad.

HOMBRE, ¡QUÉ GRACIOSO! PARTS 31.—Publica «Le Peti t Parisieri» 'un

d&spacho de Constantinoplíi diciendo que En -ver Pacha abriga propósitos dé apoderarse de la zona española dS Marruecps, con ayuda del Raisul i . • " ' . '

Paul Margueritte, ha muerto P A R I S 3I -—Ha fallecido Pablo Marguer i t ­

te , hijo del general de Caballería Juan Au­gusto, que mandó la carga dc Sedán, en 1870.

Marguer i t t e era miembro d e la Academia Goncourt desde su fundación, y, en colabora­ción con su hermano Víctor, había escrito una serie de obras notables .

El tOBIEIIIIO llEMIIi mi DE B E S l Z U R I C H 31.—Dicen de Beriín que el Go­

bierno provisional estudia su sal ida de aque­lla capital , a fin de sustraerse a la dictadura de la calle y quitar a Liebenecht toda su fuerza.

Para residencia del nuevo Gobierno se es­cogerá Weinmar-Francfort o Dresde.

M U E R T E D E U N P O E T A R I O D E J A N E I R O 30.—Ha fallecido -el

poeta Alavo Bilac.

REFLEXIÓN DEL DIA Mientras surge .por Oriente el sol de este

día, primero dé un nuevo año, partícula, áto­mo, en' la medida del tjempo, el poeta mono­loga así : ^

—Ilusiones... Ilusiones... Ilnsioncs... De eso se vive, i Y qué ! Es lo único que líoseemos ; el qne nos arrebata ese capital es má.s ladrón aSsti qne el que acecha al caminante pafa asaltado en ' l a encrucijada.

¿ Que nos creeij(ios invulnerables y la prime­ra prueba terrible nos qucbranli\ ? \ Bueno! Hemos tenido entonces la ilusióu de liuestra fortaleza, y esto es casi ua eqtdvaU'iite ; es te­ner algo.

¿Que 3 filósofo dice : «La felicidad no «pris­te ; el hombre sólo puede aspirar sobre la tie­rra a una tranquilidad relativa» ? Bien. Pero si no podéis darnos nada, dejadnos al menos la ilusión de la felicidad. . ,

i Que nos consideramos honrados, exetrtos de culpa, y no hay un hombre que 110 haya pen­sado en el mal dc su enemi,go ? j Ah! No lo la­mentéis. ¡Mejor! Pensad en la enormidad de sores que alientan asesinados sólo imaginaria­mente...

l Que el hombre vive pocos días y estos dias son malos ? ¿ Sí ? Pnes ima.ginaos que comple­táramos la frase de Job diciendo ; «Un año es igual a otro a ñ o ; éste, igual al anter ior ; el que viene, igual a éste». ¿Qué tendríamos? ¿Quieres decírmelo, filósofo pesimista? Una cantidad negativa que agregar a nuestra insig­nificancia. ¿Verdad? ¡Vaya un resultado!

Larra ha dicho : «El corazón del hombre 1»-.] cesita creer en algo y cree jnent i ras cuando no encuentra verdades que creer».

Dadme nna verdad. Una sola...

Htbcrto 0 R I R H L D O .

Celosos por que el reparto de la suscripción se realice con toda exactitud, rogamos a nuestros abonados nos comuniquen cual-quier anormalidad que observen en el servicio, para ponerla in­

mediato remedio.

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1 enero 1919 mv FIGARO Página

Y oesoe l h & я ш ] у ц я н ) ч о о н ш escem L 0 8 евсяе)чр8

o B s e R T H c i o ^ e s pRIf4C68H.

D e ак e s p e c c H D O R -*Xa verdad de la i

mentira", comedía en tres actos, original de D. pedro ]VIuñoz Seca. Mentiría y o descaradamente y a sa­

biendas de que hacia el ridiculo si tra­tase de afirmar en estas columnas que el pensamiento dje la obra que se estrenó ayer tarde en el teatro de la Princesa era original y pertenecía a la cosecha inte­lectual d e l S r . Muñoz Seca... Nada de eso.. . Padezco la misma enfermedad que padece el Guillermo español injerto en ingles que nos presenta el autor de E' rayo e n su última producción. AMO i A VERDAD, y dictado por el la escribo que la idea fundamental de la obra estrena­da anoche en la Princesa es un plagio \ergonzoso> de El octavo, no mentir. ¿Estamos conformes con esta primera verdad?. . . Pues continuaré por el mis­mo camino.

Miguel Echegaray, autor de más en­tendimiento y de más conciencia artísti­ca qne el Sr. Muñoz .Seca, tomó el asun­to en broma y, sin ppner en pugna la educación y temperamento de dos paí­ses, produjo una excelente pieza de en­tretenimiento y risa. Muñoz Seca ha que­rido ir más allá ; en broma en broma, ha pei^jefíado una cosa, un estúpido en-geiwlro mOTstnioso, que él califica de co­media-.. , En La verdad de la mentira c l (crey

del astracán» aspira a que nos ponga­mos un poco serios y veamos en él otras dotes más dignas que las de cultivador del retruécano y el disparate. ¡ Está u s ­ted loco, Sr. Muñoz Seca ! . . . ¡ Y a se lo he dicho varias veces ! Us ted no deb salirse jamás de su órbita cómica y dis­locada.. . ¿Qué más puede usted desear que hacemos reir y cobrar abundantes derechos? ¿Hacemos pensar?.. . ¡ Bah ! ¡ B a h ! . . .

La verdad de lat mentira e? una obra detestable por todos conceptos... Una obra que deshonra, no al autor, sino al hombre que la concibió... N o se puede sostener seriamente en un escenario co­mo el de la Princesa que la mentira, el engaño, la granujería y la estafa son ciíalidades excelentes y hasta necesarias para la salud y buena marcha de la sociedad ; y menos todavía se puede pre­sentar al espíritu español como desapren­sivo cultivador de estos procedimien­tos...,,¿ Qué habrán dicho de nosotros los públicos de América al encontrarse con esta ohra de desprestigio para nuestra; patria? ¿Supondrán por un momento que la hidalga y noble sociedad españo­la está representada en esa familia de granujas e idiotas- que triunfan e n cl amor, en la política y en los negocios, utilizando ccímo trampolín el embrollo, la mentira y el deshonor?.. . Da pena pensarlo y produce indignación el ver que una compañía prestigiosa y respeta­ble acoge esta obra, la estrena con todos los honores y la pasea por el Extranje­ro, que es lo mismo que ir diciendo : ((Mirad, mirad; nosotros los españoles somos unos sinvergüenzas, unos frescos. U n autor nuestro proclama que el carác­ter español es embustero, farsante, ne­cio y estafador, y que por el lo es más saludable que él inglés, educado e n la verdad.))

Esto es lo que con dialogo pedestre, ambiente repugnante y personajes falsos trató de demostrarnos ayer tarde el i n ­consciente Sr. Muñoz Seca. Claro que

¿ en qué casa española v i o el autor a esas gentes sin aprensión?... ¿Qué empresa española cultiva la mentira para medrar en los negocios?. . .

Respecto á la educación inglesa, el se­ñor Muñoz Seca confunde lamentable­mente la norma de no mentir con la ne-

ei e s t r e n o d e s d e el e s ­

c e n a r i o

E n nuestro espíritu se abre una horrenda in-terrogaci(3n.

E l fratricidio es inminente. ¿ Cierto ? ¿ I n ­verosímil ?

La duda espantosa aguijonea en nosotros. Es tamos a punto de intervenir .

—-No, señores Díaz de Mendoza y Guerrero, hermanos amantes , buenos hijos de familia, correctos muchachos. . . ¡ l^o t La señorita La-

n o lo consiguió. Porque yo pregunto :

Confesamos nues t ra cobardía.; no nos atre­vemos a intervenir .

Paseamos por el inter ior del escenario de la Princesa, y vemos la pesadumbre reflejar­se en los rostros todos. . .

E l Sr. Carsi , sentado en el suelo, esconde la> cara entre las manos.

D . F e m a n d o , como tirado en una s i l la , nos tiende la diestra con .un gesto de resignación y de pena. . .

Doña María , en silencio, nos dedica una in­clinación de cabeza solamente.

Garlitos va hacia su madre y se abandona t iernamente en su regazo.. .

Hay escenas que conniueven, en serio. Ma­dre e hijo se besan mutuamente . Garl i tos de-1 posila un ósculo tierno en la mano señoril d e l doña María . . . ¡ T o d o espantoso ! ¡ Todo dis ia- ; c e r an t e ! Lo d e ' s i e m p r e ; por u n a mujer, u n a , ruina. -

Pero . . . [ A h ! I Qué h o r r o r ! Ambos herms^--"-•s se encuentran. Discre tamente nos acerca-m^y-. Hay que evitar el fratricidio a t o d a ' costa. X'os suspende qne se sonríen. No pa­sa nada. . . Tranqui l idad absoluta. Incompren­sible.

Pepe Santiago finge hab la r en inglés hispa­nizado, y doña María le toma el pelo descon-sid«radamente. . . Es tá bien. . .

Labora un párrafo muy divert ido sobre u n a espiga dorada, y a traición, a levosamente , dis­para el chiste.

—i Hablábamos de la espiga ? Pues vamos al g rano . . .

Doña María toma venganza y se generaliza la pelea ; los re t ruécanos se suceden cr imina­les. E l público r íe en l a sala-

Volvemos a decir lo que otras m n d i a s ve­ces : E n los teatros ocurren las cosas más ma­ravi l losas del mundo .

:esrda<i de ofender diciendo a destiem-' •>o e indiscretamente la verdad. Ningún ca^jallero inglés ni educado en Inglate­r r a procede como el ingeniero de la obra estrenada ayer, aunque en mi sentir es el personaje más recomendable de ese dis­parate escénico. Los demás, aunque su autor pretmde lo contrario, merecen el más profundo d e ^ H w i o de h s geirtes honradas.. .

E s de temer qtte, cuando el Sr. MtiSoz Seca intenta en su obra denaostrar las excelencias de la mentira y el embrollo, no se halle muy a bueiras con la ^verdad y la reqtitud de espíritu. Pero por él no nos juzgue a ke ,demás españoles.

GRIIN TEATRO Y CINEKÍA X HOY S O B E R B I O E S T R E N O

ANDRÉS C O R N E L L ! HOY ULTIMO DÍA DE

C H A R L O T

La interpretación, exceknte— E n esta obra están mejor encajados los herede­ros d& María y F e m a n d o ; justo es reco­cerlo.

losé Waría C H R R e c e R O

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EL FÍGARO

drón de Gttewara, bella como rma rosa del co-'or de su vsqwroso vestido, tenue y frágil, in­sinuante y alada, no toleraría lo que ocurre. Esas disensiones íntimas, esas frases cortantes y atrevidas, esa honda drvergenda (jue amarga­rá para siempre las vidas de dos hermanos, deben de desaparacer.

Probablemente, si nos atreviésemos, daría­mos fin al conflkto. Sncía t n » escena patética y muy interessa!».

DiriaiDas t —-^Qte uuJtal, sefKiiita Lsífhí^n de Guevara.

Discnípe nsted nnestra intromisión. Nos ani­ma el bóen deseo de evitar nna catástrofe.

Él pobfc CarliEDs está mny triste. Asegura que emprenderá un « a j e con mmbo ha­cia ana™ Al lá es Escocia, i Ya ve nst«a ! ; Tan lejos ! RetMn venido de América como está el pobre. Ha tenido nn «lío gordo» con Fernando. f N o quieía astcd pensar lo qne se han dicho! Estaban <asi llorando...

Nos atreveríamos a aconsejarla... Nada casi... Usted estaiík muy bella, así vestida.. Total, lada—, On año de noviciado.^ Luego la profesidn... X a cnbritían de floresi._ 'A pen sar después en tm Don Juan, arriesgado.. ¡ Y qué d e m o D Í o ! r S se presentabal Una fn ga es hoy cosa sencilla. Hay muchas medios el ((anta», bt moto, d aeropbuio. el solMnari-no.. . Para ln i iren submarino ten¿rfánsted qne ingresar en nzx - iiV**f\** de uiui Ci^uih^ qne tavíese noce... B » - « s l o <ie.

c e R V H j s í r e s Beneficio de Irene L. Deredia

Ayer celebró su beneficio la primera actriz de la compañía de Vilches, Irene L. Heredia. Tan bella y notable artista recibió una vez más pruebas inequívocas de la estimación qne lé tiene el público madrileño, que la ovacionó constantemente en «La señorita que todo lo tie-n e i y en tma comedia, en u n acto, original de los redac^res de «La Mañana» Sres. Наго y .\znar, que se estrenó por la tarde, con éxito lisonjero y mereddís imo, tjtnlada «Ш brillante negro».

La beneficiada y Ernesto Vilches fueiwi muy aplaudidos en la nueva e interesante produc­ción teatral de los cultos periodistas citados.-

La Srta. López Heredia, (jne esfaba anoche, si es posible, más encantadora qne mmca, re­cibió infinidad de felicitaciones y regalos nu­merosos }' de valor.

Recordamos, entre otros, una magnífica «cor­beille» de la Empresa y estupendo anillo de oro con piedras preciosas del dhectwr de la com­pañía, Sr. Vilches.

El camerino de la «trtista lo Uenaron mate­rialmente de flores sus admiradores.

También nosotros saludamos y felicítaatQs a la bellísima Srta, L<^>ez Hete<fia,

)yiHRx:i]Ní "Las picaras mujeres**, eatnetc de

JVIíbura y Roig Con éxito extieordinario se es ti citó anoche

en el teatro de la cali? de Santa Brigida un saínete madrileño, «Las picaras mnjeres». De-no, de" chisx>eante ingenio, hecho a candencia, interesante y bueno. La música, del maestro Roig, retozona y a l^re , fué tamljién, como el libreto, mny d d gusto d d público.

Los intérpretes estuvieron afortnisutCsimos, espedalmente la Paisano, la Labrador y Garda Ibáñez, que recibieron sendas ovadones.

La obra se mantendrá цщсЬо tiempo -en el cartel d d teatro Martín.

Queremos consignar nnestro agradednrfento a la Empresa por 1« serie de atendoaes que pos dispensó con motiw de im inddente de locali­dades ocurrido. Como ro son >nstsmiente bue­nas razones con lo (jue Sn general tropezamos para realizar nuestra misión, es más de estimar cnanto pam COD d qne escribe t a o » d» aolid-

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. 0 2 S r - A . que 0 pin? el Sr. Besleirc—El p es|den-te de la WlancomuniJad y e! S3.:or Zu lueia. - Habla el Sr. Corominas.

B.'VRCELONA 31-—El diputado s9cialist; D . J u ián Besteiro se njuestra muy satisfccji dfll resul tado de la campaña que }levan a ca bo estos días lqs socialistas en varias pobl. ciones dc Cata luña en favor dc la autonomía considerando justas las' aspiraciones de Cat-luna.

En el Palacio de la General idad han ce Icbrado una conferencia el presidente de 1. Mancomunidad , Sr. Puig y Cadafaich, y el :. d iputado a Cortes D. Luis de Zulueta , deh gado por p . Melquíades Alvarez para trata con aquél cerca de la cuestión de la autono mía.

Don Pedro Corominas, p reguntado por lo. periodistas, ha hecho lás siguientes manites-taciones :

«Fui a la reunión ,del Palacio de la Gene­ra l idad, dispuesto a aceptar el lugar p a r a , q u i Lue designaban en la Comisión ex t rapar la menta r ía , si los deipás aceptaban los suyos, o ¿ lio ir a el la Vi los demás tampoco iban Como no tengo jefes polít icos, únicamente es­taba dispuesto a servir los intereses de m país en la forma que acordase la Mancomu nidad, que es, a mi juicio, la máxima auto ' r idad de Cataluíía. E n vir tud del acuerde adoptado en la Asamblea, he enviado un te Ì egrama al conde d e Romanones rechazando mi puesto.

l íespecto a mi vuel ta a la polí t ica—termine diciendo—, piiedo asegurar les que jamás lo haré..» ,

La cooperación de los Ayuntamientos

' BARCKLUN.'V 31 (2,45 t . )—Cumpliendo cl acuerdo adoptado en la reunión del Consejo pc rmanen íe de la Mancomunidad y los parla-mejitarios adjuntos celebrada anteayer , se ha conhsnzado a envia r a los Ayuntamientos de Cataluña u n a hoja impresa que han d e firmar, ratificándose en l a adhesión a l a petición de autonomía.

Al propio tiempQ se les hace saber a los . 'ayuntamientos la próxima convocatoria de sus representantes pa ra decidir la cooperación qm": aquél los han dc prestar en la empresa dc- la autoitomía.

) Suicidio JJsta m a ñ a n a , José López, dc t reinta años,

se arrojó a la cal le , desde el balcón de su ca.sa. en la cal le de Rocafort , ntìm. 5 7 , piso tercero, quedando muer to en e l acto.

Cuestiones obreras

Continúan en hue lga los obreros tipógrafos y ciirpi^tcíros.

E n rpuniófl celebrada por cl Centro dc car­pinteros ruatricula^os dc Barcelona, 'después de de^emdo estudio dc jas' bases presentadas por los obreros, se acordo aceptar el aumento solicitado, de dos pesetíis en el jornal ; pero a condición de que por el piompntp djcho au­mento sed, sólo dc una peseta, y la otra se con­cederá deptro (le un cortq plazq de tiempo. Aceptar í^ iegramentc la sqgunda base, que se refiere aJ pago dcf jotflaj pn caso cjp accidente

_del t raba jo ; y respecto de }a tercera, nom-"brar una Cqp^isiqn qiie se ponga en contacti

con el Comité de Cuelga, para ver el medi-d e supí imir la Qli.ligacipn de loa obrerps d apor ta r al t rabajo ciertas clases de herramien tas .

E l gremio de Gracia , en reunión que cele bró a c o p i e , acordó adherirse a la proposición del gremio de Barcelona, y nombrar un dele­gado que in tervenga ep la solución del con flicto.

Viajeros E n el expresp de Madrid J^a l legado hoy a

esta capital el d iputado a Cortes Sr. Moles. H a marcjiado a Franc ia el diputado por los

Pir ineos orientales M. Manuel Brpussé. • H a n marchado a Vi lasar los diputados so

cial istas Sres. Besterio y Anguiano.

Una renuncia B A R C E L O N A 31 ( n . 4 5 n . ) . _ p ] senador

señor conde do Figojs 1 ; . cqviado yl presiden­te de la Mancomunidaií la rpnuncia.4^J cargo de adjuqto dc! Consejo dp \'4 misma. ' .

Los maurist?.s

El Comité ejecutivo d^ : : ; • I ' d f en­tidades mauris tas catalan.ii. l.a a c c r d i L i l o cc-leljri|.r as^apfjhlea los días lO u! IQ dc enero próximo.

Un homenaje El Comité de! partido repuLiicapo democrá­

tico federal histórico dc Ca ta luña ha acorda­

do organizar una manifestación cívica en se -uerdo de los que en 1874 hicieron el sacri icio de .sus vidas en las caíles de Sarria c Icfensa de la República federal española.

La comitiva se organi¡;ará a las diez y m t ¡a del día 12 de enero, dirigiéndose a la ne

"olis de dicho pueblo para depositar coro y ramos de flores sobre lá tumba de lo:

ao, al mando del caudi l lo de la libertad doi, aan Mart í , perecieron en la jornada. \l acto acudirán las entidades republicana'

utonomistas, representaciones de las Juven udes fe • rales y de los radicales, con sus res-ectivas oanderas.

Un a^al'o La torre de los Rosales, propiedad de la ai

ista Antonia Cachavera , que la habita co u familia, fué asal tada la madrugada últin )or dos mdividuos.

-advertida de ello la artista, ha dispar^ v-arios tiros, a los que los asaltantes contest. , ,on con otros disparos; ' ' • ; '

El hecho ha sido i^enqnciado al Juzgad" ruardia.

A Macirid Mañana marchará en el expreso, con dire ' ón - "->ir id , el rector de esta Universid,';

Sr. Garulla.

Un nuevo d ario Se anupcia para en breve la aparición >

:;sta ciudad de un nuevo periódico diario, qu se t i tu lará uÉl Ibero», y cuya signifii'ación se rá netarnentc republicana.

Cuestipiies obraras Las impresipiics que hay respecto a la ))t}e}-

" " dc carpínieros son ¿ptjínistas. niúpeVc uclguistat pasa huy da'7.000. - .

. . . i huelga de objrero^ tipógrafos contiqúa hoy én igual estado. La Federación local dei . \rtc deí p ibrP, entidad que no ha secundado la hue lga , ceicijró hoy reunión, acordando vol­ver a reqnirse mañana a las cuatro dc la tar­de pa ra pypcufar Jlegar a una inteligepcja con el Sindicatp de Artes Gráficas.

E n el Gobierno civil no se ha recibido hoy noticia de qqe se }jaya regis trado incidente al­guno.

El .Siiidiíati) (i'i r.in.ü TIL- tiabüía:" madera ha acordado p > q u n a cl asesinato del .compañero ]u Icnt, c]',x yiccpre-'.identc del SÍIKÍH.IL.I dc *\.rtés Gráficas.

Por considerar indigníi } a ^ctifiid úfC^n Ca­nadiense con los obreros de Camarasa , los Co­mités de la Federación local y regional del Trabajo han acordado decla:rar el boicot a di­cha Compañía.

En Manresa sigue sin solución la huelga dc carpinteros. Muchos huelguistas jian mar­chado a Ta r ra sa en busca de. trabajo. .'

El vapor "Maniiei Calvo"

H a circulado ol rumoi lopí «Manuel Calvo», dc la Compama i i a n j d l l a n tica, se dispone a zarpar de nuestrq puèr t con rumbo a Odessa, y embarcará a su'jjprde a buen número de subditos austríacos y ale­manes refugiados en España ,

EN las oficinas' dc la Compaiiia han rpaui-fcatado que si bien es cierto que dicho vapor se está al istando pa ra un viaje, se ignora el puerto adonde ha de 'dirigirse, pues basita ahora no se ha leciljido orden a lguna oficial ni par t icular .

El «Manuel Calvo» saldrá uno de estos días del dique, donde se ha l la sufriendo repara­ciones.

jEI Sr. Domingo

El diputado a Cortes D. Marcelino Domin­go saldría mañana para .Tar ragona , Tortosa y Roquetas , con objeto" de dar una conferen­cia en el segundo dg dichos pueblos y afirmar la campíii'ia r'egipnal autonomista en aquel distrito.

El mejor CAFÉ Los TES más ШШ

M a r c ? regístraila III E J I l í l l l :: :. T E L É F O N O 1 5 - 5 5 :: ::

La huelga de vi.'ríeros BILBAO 31 (12 N . ) . — . \ \ recibir esta maña-

la el gobernador civil a los periodistas, WI • dicho que cl conflicto entre patronos >

ros de la fábrica La Vidriera Española L a m i a c o , ha quedado solucionada safisfac

oriamentc, y h o y h a n quedado firmados lo-ontratos correspondientes, los que tambié. an sido firmados p o r los cónsules francés j s i g a s , c o m o garant ía p o r par te d e la E m

• r e s a .

La epidemia (.ripal Respecto a la epidemia gr ipal , ha dicho c '

i-a Rosa que jos i n f o r m e s que ha recibidí . onducto del inspector provincial d t Sa

.aad son los de que la gripe existe en vario aefalps de Ja provincia, pero no en la pro

. j rción que se anuncia, y que los casos n strados hasta la fecha son de carácter bi

igno.

Temporal Rejf}^ H§ furioso temporal de aguas . Du

ante tQfj'p g | ^ í a h a n caído fuerces chubas •lílgS dé ^r§pi'z¿ y lia reinado' tuerte viento

él tránsito '^pr la? calles y los'puentes e: peügrosp; ' ' ' ,

u n i d a d de paraguas han volado, y la tem l u r a ha descendido bastante.

.1 el m a r reina fuerte marejada. Se h i ndido la sal ida de buques, y uno, ei esa», qué se atrevió a sal ir , ha tenido rcR-resar a p o c o ra to .

La noche vieja La Noíhcv pesar del mal tjempo,

t ranscurre con bastante animación en las ca­les, y a pesar de las disposiciones del alcal-!e para impedir que se hicieran disparos ,dq

arma de fuego, pues la Nochebuena a lgunas jalas penetraron en los balcones de varias asas, se han hecho numerosos disparos.

E l a lcalde ha dispuesto que a los pobres .lue acudiesen a la Alcaldía se les dé un soco­ro de una peseta, según costumbre.

.\ los serenos se les ha obsequiado con café copa y cigarro.

Descarrilamiento Esta tarde ha descarri lado un t ranvía de la

ínea de Bilbao a Santurce, en término de Olaveaga. E l accidente ha ocun ido en una urva muy pronunciada, y lo ha motivado la

rotura de uno de los rieles. ' El coche fué á chocar con un poste de la lí-

lea eléctrica, derribándolo. Los viajeros su-rieron un susto mayúsculo, y algunos de ellos

resultaron contusos. La línea quedó interceptada, y los viajeros

se vieron obligados a hacer t ransbordo.

El r ree io del pan Es ta tarde ha celebrado sesión la J u n t a pro­

vincial de subsistencias, t ra tando solamentp le la baja en el precio del pan, y acordándo­se esperar a la l legada de trigo argentino pa­ra proceder en consecuencia.

Un. e tafeta La Cámara dc Comercio dc ésta Villa rea­

liza gestiones para conseguir que se establez­ca u n a estafeta dc Telégrafos en cl edificio de la Bolsa.

Tel. "El Fígaro" 15-02 M.

| i ! a un hpmhr y iMcgo queman su cadáver.—Riña sangrienta

T E ^ J I E L 3 1 . — E u Puebla de Valverde ha sido iiiuerto el vecilio Jaeiptg Lib'cros, y sn cadá \ i ' niadq.

'Vii io para robqrlc, y se sospecha ( (l'c c. i> u.plièadq PU ej criuiPP vCa hijo polí-lU'P (leí muerto.

lili Tpiuiucastiel se propiovió una discusión por uqa jugada ilp PPlota, llegando a conver­tirse ep riña entré Jos uiozos..

Intervino cl padre de uno de ellos, llamado Joaquín Allepús, al qцe, ÍH|?perídamente y en la confusión de la lucha, "hjW §»> propio hijo, ocasio'iiáudolc la muerte.

Tanibiéu resultó herido ej otro mozo, llania-dpTbidori ' R'.: 'J1 Jhjpte.r.de. ' jut;. •ligiBÓ la cuestión siguifica-

ba una ü:- de- cinco céntimos.

El precio del pan C.)VTEP0 31.—Por causa de la escasez de

har ina , el precio del pan sigue cn alza, cons-t i tuyindo .un motivo de constante inquietud pública.

.'Vctualmentc se paga el pan a 70 céntimos kilo. E l gobernador realiza gestiones para el abaratamiento.

El "Giralda" E L F E R R O L 31.—El yate real Giralda, CUT

ya venta está dispuesta, desembarcó hoy a la inayoría de la tr ipulación.

Se espera coqocer las condiciones de venta del buque regio.

Exposición cié arlist's franceses.—Lagripe extinguida.

ZARAGOZA 3 ( - — S e organiza una Esposi-pión de pintura de artistas franceses, que poincidirá con las fiestas de mayo.

Se ha declarado ext inguida la epidemia gri­pal cn toda la provincia.

Medidas contra la g-ipe S A N L U C A R 31.—El a lca lde h a ordenado

el cierre de casinos y cafés desde las pcho dc la noche, para eyitar el cimtagio de la gripe por la aglomeración de público.

V.\ teatro |l>(i jjdfi c jausurado.

Los austríacos, en situación an ustiosa V A L E N C I A 31.—El cónsul de .Austria ha

telegrafiado al embajador, interesándole re­cabe del Gobierno recursos para que el grai rtúmero de austríacos residentes en ^ í p a p a pueda regresar a su país .

Los ferroviarios de M. Z . A. MURCI.V 3:.—Reiua disgusto entre los ele­

mentos ferroviarios de là Compañía de Madrid a Zaragoza y a Alicanfe por la disposición re­ciente relativa al aumento de sueldos.

Hoy improvisaron un mitin, pronunciándose los oradores en términos de indignación con­tra la Compañía.

Mitin socialista MUKCIiV 31.—Los elementos socialistas y

obreros han organizado un mitin, que se cele­brará on la Cusu del Pueblo el dia ,s dc enero, para pedir el abarutaiuiento dc las subsistcu-cia-s.

Por carestía de algodón E L FERROL 31.—Se ha cerrado la importau-

te fábrica de tejidos de Jubia, quedando sin trabajo centenares de obreras.

Dícese obedece el cierre a la carestía del al­godón. J „ £ , . . „ _ ¡

PELOTA VASCA Frontón Madrid

Empiezo las reseñas en el año ig, y comien­zo deseando a los aficionados próspero añi y felicidades a granel .

Ayer los part idos fueron como las jugado­ras : Rrgcioses, y de ellos deja el a^o recuerdo grato.

Juga ron por la tarde Aurora y Ju l i a (tó-.j jas) contra Pepita y Ana (azules) .

F u é interesante, muy bien j u g a d o ; pero siempre mandando Ana. Ganaron las azules por nueve.

Por la noche, en pr imer lugar , Enr ique ta y Carmela (rojas) lucharon contra Pi i y Ascensión (azules).

Difíci lmente puede jugarse n a d a más inte­resante, más reñido, más eipocionante.

Luchando con verdadero afán e igualando a cada paso l legaron rojas' y azules a jg , lo­grando Pili y .Ascensión el último tanto, y iiendo aplaudidís imas.

E l par t ido de hombres, precioso, divinamen­te jugado por Andreu y Chiquito de l e q u e i ­tio (rojos), Zabala y Dongaiz (azules).

Los cuatro pegaron horrores y la emoción, grande.

Al principio, aunque igualando, inclinado i azu l ; pero sacó Zabala una pelota nueva, ;omenzaron los tantos a caer por su lado, y los azules tr iunfaron por cigoj^ . . .

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1 enero 1919 lEL FIGARO Página íí;

ADMINISTRACIÓN PUBLICA £a "Gacela"

IX-STRCCCION POBUCA V BRUv&S A.RTRS

Real decreto aprobando el Reglamento para la'ejecnción de la ley de 27 de julio último, en relación con la de 16 de julio <le 18S-, resnlan-do los derechos pasivos del Magisterio nacio­nal primario.

Otro íd tm íd. de procedimiento administra­tivo y de ré.gimeu interior de este Ministerio.

Otro restableciendo en todo su vigor el ar­ticulo 10 del Real decreto de s de mayo de 1913, reorganirando el Cuerpo de Inspectores de Pri­mera enseñanza, y haciendo extensivas sus disposiciones al Cuerijo especial de fnnciona-rins de las Secciones -administrativas de Pri­mera enseñanza.

GUKRRA

Real orden disponiendo se devuelvan a los íudividuos que se MEIR:ionan las cantidades que' se indican, las cuales ingresaron para re­ducir el tiempo de servicio en filas.

HACIRNDA

Reái orden dictando reglas encaminadas a 3 f^vitar dudas y hacer armónico lo dispuesto en U cl artículo I . " de la ley de ai del mes actual,

¡ue establece el año económico para la ejtícu-•ión de los servicios del Estado y ejercicio de ^us Presupuestos generale."» ; en el artículo 8." haciendo extensivo a los presupuestos provin­ciales y municipales el régimen antedicho, y en ei decreto4ey de 11 de septiembre del año actoal en lo que hace referencia a las fechas de preparación, formación y aprobación de loa docmnentoa eobratorios y abolición de los re-partiniien.tos de consumos y alcolioles, STIS re­caigas tntmicipaks y a los arbitrios sobri' PR-pe<'ie de consumos uo imbuidos en l;i tarifa dri impuesto, sus-tituídos éstos por el reparto geseial ea sus dos partes, «personal y real».

FOMENTO

Reíd orden disponiendo que en el más bre­ve plazo posible la Comisión permanente es-•lañola de Electricidad, dependiente de este Ministerio, informe sobre los extremos que se pubUcan.

ADMINISTRACIÓN CENTRAL

Hacienda.—Dirección general de la Deuda y Clases pasiva.s.—Relación de las declaracio­nes de derechos pasivbs hechas durante la pri­mera quincena del mes actual.

Junta clasificadora de las Obligaciones pro­cedentes de Ultramar.—Rectificación a la rela­ción de créditos rectificados inserta en la «Ga­ceta» del 17 de-noviembre del corriente año.

(iobe.rimciÓH. — Dirección Administración de 'a «Gacela de Madrid».—Animciando cpie des-le el día 31 del mes actual los originales que emitan para sn inserción en este periódico 'ficial los Centros y dependencias, después de IS cinco de la tarde, deberán hacerlo a la im-rtnta del nuevo contratista de los servicios, ;tablecida en la calle de Campouianes, nú-ero 8.

Fomento. — Dirección general de Obras pú-icas.,— Caminos vecinales. •—Declarando de ilidad pública los caminos vecinales que se enciooan. Aguas.—Resolviendo lefl expediente incoado

;ir D. Luis Iribarren para aprovechamiento ' c aguas del. río Tajq, en término de Toledo, itio de las Vegas de la Azucaica,

ídem id. incoado por el alcalde - presidente leí Ayuntamiento de San Sebastián, solicitan­

do derivar la totalidad de las aguas del río

Urdallús, jurisdicción de Goizueta (Navarra). ídem íd. íd . por D. Eladio Gallo Rico, so­

licitando la concesión de un aprovechamiento de зов l i tros de agua por seg^nndo, derivados del río Arandilla, en término municipal de Huerta del Rey (Burgos) , con destino a la producción de energía eléctrica.

índice de leyes, proyectos de ley. Reales de­cretos, Reales órdenes, reglamentos, circula­res e instrucciones que sé han publicado en este periódico oficial durante el mes actual.

€1 ^yunìamienìo Medidas de previsión

El teniente a lcalde Sr. Alvarez Villamil ha solicitado de todos los fabricantes de su dis­trito muestras de embutidos para someterlas al análisis del Laboratorio Municipal , y de­seando prevenir mejor que castigar, advierte que si en las requisas que se practiquen des­pués se encuentran distintas especies de las que se enviaron rnuestras para el análisis , por primera vez serán decomisadas, y si son re inci­dentes se c lausurará el establecimiento.

El nuevo teniente de alcalde del distrito de Chamberí

Ha tomado oficialmente posesión de su nue­vo cargo de teniente alcalde del distrito de Chamberí el concejal republicano D . Carlos Barranco.

pe €slado Según noticias recibidas en 51 min is te r io

de Es tado , en el Tédet im celebrado en lá ca­tedra l de Bruselas fueron ovacionados los Re­yes,, SI cardenal Mercfér y el personal de la Legación de Espáñ'a. '

E n el b a n q u e e ofrecido el m i s m o día por el m a r q u é s de Villalobar, el cardenal Mer-cier b r indó por los Soberanos españoles , t r i ­b u t a n d o los mayores elogios a las bondades y grandeza de S. M. el Rey , recordando los beneficios recibidos.

Líl c iudad-de Amberes há nombrado ciuda­danos dé Amberes a los min i s t ros de Holan­da, Es t ados Unidos y España por sus servi­cios en él aprovis ionamiento , y h a solici tado de ellos que fueran allí para recibirlo.-í| de oficio.

Set;iin noticias oficiales, el ('.(jliteiiio dfiiié.s há f)! esent ' ido al Pa r l amen to un j)royecto de ley in s t i t uyendo una Comisión para" exami­nar la futura organización del Ejérc i to y dt la Armada , c[ue sq p roponen cambiar por completo, reduciéndola a u n a proporción con­forme con la s i tuación de Dinamarca y los deseos del pueblo danés .

La exportación de frutas El embajador de E s p a ñ a en Londres ha co­

municado por telégrafo haber recibido una nota de aquel ministerio de Negocios E.xtran-jeros part icipando que puede t .xportarse a los países escandinavos toda clase de frutas fres­cas, sin límite en cuanto a la cant idad, ni ne­cesidad de garant ías individuales , siempre que dichas mercancías no vayan consignadas 1 personas o entidades cuyos nombres figuren n las listas negras publicadas por los alia­

dos. • « •

Han quedado prorrogados por dos meses los arreglos comercial y financiero concertados con Franc ia por canje de notas de 7 de mar­zo del corriente año .

Los pasaportes del embajador alemán E n el ministerio de Es tado se recibieron

ayer los pasaportes pedidos pa ra la marcha del Pr íncipe de Rat ibor , ex e m b a j a d a de Ale­man ia , a su país , que, como ya dijinwjs, está fijada pa ra el 9 de enero.

La gripe en Alemania

La Embajada de E s p a ñ a en Berl ín comuni­ca que los delegados españoles visitadores de los campamentos de prisioneros fueron todos ellos atacados de la epidemia gr ipa l . Las pe­nal idades de sus continuos viajes de visita, efectuados en las malas condiciones a que las necesidades les obligaban, unido a las pri­vaciones de al imentación, explican suiiciente-mentc la propaganda en nuestros delegados de enfermedad, t.an extendida en los campa­mentos que visi taban.

E l capi tán médico D . Femando Pérez Gar­cía, no repuesto aún de un catarro gripal ad­quirido en el campamento de Hannover , deci d i o por su propio impulso, y en vista del gran núí iero de órdenes de visita que tenía pen­dientes, salir a. cumpl imentar las , viéndose obligado a regresar , después de la pr imera vi­sita, al campamento de Minden, a causa de una infección pulmonar , que le ocasionó la muer te a los seis días.

E l . m é d i c o segundo de la Armada , señor Va lder rama, falleció también, al l legar a Suiza, a consecuencia de la gr ipe, adquir ida 4wa»teJ,a jpt4StkaJsJaAJgyiQQ-

" S A N I T A S " ( I N G L É S )

D e s i n f e c t a n t e i n s e c t i c i d a p a r a

Hig iene , g a n a d e r í a y p lantas

Jabón "SAÑITAS" Antisépt ico y de tocador

Evita la s e n f e r m e d a d e s c o n t a g i o s a s

CONCESIONARIOS:

M O L E y W E L T O N , S E V I L L A

J olas militares Avidciàtt.Se h a resuelto que los individuos

de tropa, a lumnos do la F.scuela de Aviación, una vez terminados sus compromisos, pUedan cont raer otro por cuatro afios.

Residencia.—Se autoriza al general de bri­gada D. Manuel Borief para que fije su resi­dencia en Segovia.

Profesorado.—Se dispone ' que el teniente coronel ч1е Infanter ía D . José Alvarez conti­núe prestando sus servicios en comisión en la Academia de Infanter ía .

Destinos.—Х}пеал en situación de disponi­ble el teniente coronel de la Guardia civil don .'Anastasio Pardo .

•Pasa a supernumerar io , sin sueldo, el co­mandante de Cabal ler ía D . Ángel González.

Permutas.—Cambian entre sí de destinos los tenientes de Ingenieros D . Eusebio Caro y D. Roberto Esca lan te ; los comandantes de Infanter ía D. Vito de Miguel y b . Alvaro Fer­nández ; los tenientes de Intendencia D. Juan Alcázar y D . José Pardo ; los capitanes de In­fantería D. ' 'o l icaroo González y D. Migue ' López Montijano ; D . Gabriel Sastre y don José B o i r e ; D . Luis Ubles 'y D . Cándido I ra-zazábal.

Carabineros.—Queda sin efecto el ingreso en Carabineros del teniente de Infanter ía don Ju l io Comendador , y se concerie el pase al del mismo empleo a D . José Gal lego.

Reserva.—Pasa a la Reserva el teniente co­ronel médico D. Manuel Cortés.

RMiros.—Se conceden al auxiliar de prime­ra D. Manuel Estévanez y al comandante de Ingenieros D , Laureano Mar io .

)\basíecimienlo5 E l ministro de Abastecimientos manifestó

hoy a los periodistas que estaba ocupándose de la cuestión de los trigos.

Durante cl mes de diciembre se han impor­tado de la Argent ina unas 1.575 toneladas de

>f trigo ; se encuentran en camino unas 32.741, y en espera de embarque, 20.282.

Además quedan en la Argent ina unas 250 mil toneladas adquir idas por el Gobierno.

E l Sr. Argente h a ordenado al presidente del Comité de Tráfico mar í t imo que todos los oarcos disponibles vayan a cargar tr igo a la Argent ina.

Dijo también el ministro que el día 2 de enero se creará una Delegación y una Comí 3ión reguladora del precio del t r igo, la har i ­na y el pan.

La primera gestión de estos organismos se rá el l legar a! aforo de trigos en España pa­ra combatir el acaparamiento .

Hablando después del asunto de la Fál4ica del Gas de Madr id , dijo que ya se ha hecho !? designación de las minas de Asturias que h.an de suministrar carbón a aquél la .

Actualmente está cargando en el pueJto dp Gijón el vapor <(Capitán Segarra», que des­cargará en Alicante 3.000 toneladas .

También en el puerto de Bilbao cargará otro barco i.ooo tonefadas.

Terminó hablando del t ranspor te por vía terrestre, y dijo que hay ac tua lmente un pro­medio diario de 250 toneladas que a t raviesan el Puer to de Pajares .

Jnsirucción pública Universidades.-—Se nombra a D. Joaiquín '

Tr ías , en virtud de concurso, catedrát ico dje. Anatomía topográfica d é l a F a c n t o U l d e Medi­cina de Barc t loaa .

Ídem a D. Antonio Salvat , catedrát ico d e Higiene d e l a F a c u l t a d de Medic ina d e Bar ­celona. '

Por consecuencia de los anter iores nombra­mientos quedan vacantes iguales cá tedras en las Facul tades de Medicina de Z a i ^ o z a - y Se­villa, respect ivamente.

Queda anu lada , en cumplimiento d e senten­cia dictada por la Sala tercera de \a Conten-cioso-administrativo, la Real orden de 8 de ju­nio de 1917, por la que se nombró a Й . Luis Subirana catedrático' de la Escue la d e «Odoa-tología de esta Facu l t ad de Medicina.

Institutos.—'Рл?.а. a informe del Consty» el expediente de oposiciones a l a cá tedra de His-toria N a t u r a l , vacante en cl Cardenal CiiWe-ros.

Ha sido informada favorablemente por l a respectiva Academia l a obra «Compendio d"e Física y Química», de la que es autor el cate­drático de Física y Química del de Granada .

Artes e Industrias Se nombra comisario regio de la Escuela dé A l t e a r a s a D . Camilo Vázquez.

Normales.—Se nombra director de la de Maestros de Sa lamanca al profesor numerar io de ducho Centro , D . Pedro Lopiz.

Gracia y 3uslicia El ministro de Gracia y Justicia recibió es­

ta m a ñ a n a a los periodistas, manifestando a éstos que no es cierto que se trate de suspen­der temporalmente por decreto, ni presentan­do a las Cortes proyecto de ley, el faaciona-miento del Jurado en Barcelona.

Dijo el St. Rosselló qne esas noticias, pu-j blicadas por algunos perió^cos, eran ten-? denciosas, y a o tenían fundamento de ningu­na clase.

El ministro dijo tamMén qtie la caacesión de indulto general está ya ultimada, t w i é n -dola en e s t u d i o el Consejo de miaistms. 4

MUSSEL © Biblioteca Nacional de España

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P a g i n a l fEL' FIGARO 1 enero 1919

F U N D A D O R E S PROPIETARIOS: Manuel Allende y José Ma­ría de Boét.—EL FIGARO, diario de información gráfica, ha ins­talado sus talleres de modo que pueda el publico presenciar la impresión y tirada de sus ediciones.—EL FIGARO, diario de la mariana, publica en sus ediciones la más completa informiación del día.—Apartado 800.—Teléfono 15-02, M.—^Dirección telegrá­fica y telefónica: FIGARO.—-La correspondencia administrativa

debe ser dirigida al Gerente.

D I R E C T O R : José María de Boét.—Gerente : Miguel de Maeitu Whitney.—Redactor jefe: Enrique Lópex Alarcón.-rEL FIGARO recibe anuncios y suscripciones en ' sus oficinas. Carrera de San Jerónimo, 40.—El precio de abono en E ^ a ñ a es siete pesetas tri­mestre, trece semestre y veinticuatro año; en Madrid, dos pesetas cincuenta céntimos mes ; extranjero, veinticinco pesetas semestre y cincuenta año, y Portugal, veinte pesetas semestre y cuarenta año .

Pidanse tarifas de anuncios.

Santos del día Miércoles.—La Circuncisión del • Sefior.—

Santos Fu lgenc io , Basilio y Jus t ino , ob ispos ; vSan Aknacjuio, már t i r ; S a n t a bFartina, vir­gen y m á r t i r , y San ta Eufros ina , v i rgen .—La misa y oficio d iv ino son de la Circuncis ión, con rito doble de segunda clase, y color bláh-co. ( Indulgenc ia p lenar ia que se puede gana r t en iendo la Bula de la San ta Cruzada, visi­t a n d o d n c o altares;, o , en s u defecto, u n o cin­co veces, y . r o g a n d o a Dios por los fines ex­presados en la m i s m a Bula.)

San ta Iglesia Catedral .—A las nueve y ii dia, mi.s;i ]x>ntificul, oficiando t-l epi inent ís i -iiio sefior (jbispo de la diócesis y predicando cl v4r. Tor tosa .

Capilld. Eea l .—A las once, misa .solemuc Rel igiosas de Ja Encarnac ión .—A las d i i . ,

idem íd. Parroquií i de vSauta María; (Crijitíi).—Ciia-

roita horas-.—A las ocho, exposición dé Su Div ina M a j é à a d ; я lás diez, misa cantada ; a 1 ^ cinco con t inúa la novena al N i ñ o Jesús , se rmón, bendic ión, reserva y a d o r a c i ^ dèi Divino Niño.

Par roqu ia de S5n I ldefonso.—A las ocho y media , misa de comunión pa ra la Vis i ta An-, toniani i , en conmemoración del aniversar io dc su fundación , predicando el vSr. Suá i ' F a n r a .

Ig l e s i a úe S a n Ignac io .—ídem íd. para P í a Asociación de la vSantísima Tr in idad ; líis c inco de Vk t a rde t e r m i n a el T r i d u o , ])u (Beando el p a d r e Lorenzo.

E S P E C I A L I D A D . Parches invisibles, pegado interior calzado. Villalar, 8, zapatería.

LA C I R C U N C I S I Ó N D E L . SEÑOR.—С lebran sus días la duquesa d e las T o m marquesas de Casa-Valdés, Pad ie rna y Urrc-a condesfis de Agui la r , Tor re de Cela , Pistaflo r ida y v iudas de Peña-Ramiro y Ser ra l lo ; ba-rQnes.-i de . i nd i l l a ; señoras de Liniers , Alba-rrán,, Vereterra , N ieu lan t , Orfila y viuda di Jove.-, y señoritas de Vereterra , Seijas y Var­g a s .

También los celebran el ex presidente del • С onsejo marqués de Alhucemas ; los ex mi rastros" Sres. Al lendesalazar , Burgos y conde de Albox; duques 'de Bai len , Vega, Arco, Po mar y Solferino; marqueses de la Mina, Pon Valderrey, F lores Dáv i l a , Atarfe , Canilleja Cimada, Rodr iga , San Fel ices dei Aragón Sancha, Vi l lanueva de las Torres , Lien, M-sey, Ber temat i , Vil lavieja, Foronda , Olerei, la , Ne rva y Riocabado; condes de Caudillo Casa l , Car taoja l , La Bisbal , Lér ida , Monta co, Montefuerte, San Fé l ix , Tepa , Vega D R e n , Berberana , E le t a , Valdeprados," Gom . i ¡ Bagaes , Mieres del Camino, Velie , J imém Mol ina , Bayona y Torref lor ida; vizconde С Lamber tye ; Sres. Abella', Alonso Martine, Albar rán , Arguel les , Calderón Ceruelo, Cam pozano, Cendra , F lores Calderón, Gómez Bar zana l lana , González Hontor ia , Landecho, Mei g a r . Zarco del Va l l e , López d e X a s t r o , Lina­res Rivas , Grande de Vargas , Díaz' Gómez, .Rodríguez Acosta, Melgarejo, Sáenz de Que jana, Sant iago Concha, Bermludez de Castro Creus , Rebollo, Sanz MagaJlón, González (i Castejón, Monjardín , Tolosa Latour , Cavaní l ies , Ortiz de Villajos, Sáenz de Vicuña, San tos Cía , Kinde lán , Agui r re d e Career , Cejue la , Mar t ín Vázquez, Gómez de la Lama , Mo l ina , Semprnn, Gil Lozano, Va l l e , Lizari turr j y Pa re l l a , entre otros.

G R U P O D E E S T U D I A N T E S SOCIALI.'^ TAS.—La señorita Margar i ta Nelken dar.' u n a conferencia sobre el tema «El t rabajo d la mujer y las organizaciones obreras», en I; Casa del Pueblo (salón g r a n d e ) , a las sicti de l a ta rde . -

A C A D E M I A D E B E L L A S A R T E S D F . SAN F E R N A N D O . — S e convoca a los seño res qué habiendo presentado obras en el con curso de pintura organizado por el Circuí ' de Bel las Artes y no hayan pbtenido plaxa, . una reunión, p a r a t ra ta r asuntos de mucho in­terés, en la Academia dc Bellas Artes de San F e m a n d o , a las doce de l a .mañana .

S E R V I C I O D E LA PLAZA.—Parada : W a d R a s .

Jefe d e p a r a d a : Coronel de Astur ias , dom Mario Mnsllcra PKuieis.

I rnaginar ia de ídem : Coronel director de T r o p a s de Aeronáut ica , D . Jorge Soriano.

Gua rd i a del Real Palacio : W a d R a s . Una sección del i2 Ligero y 22 caballos de Pavía .

Jefe de día : Comandan te de W a d R a s , don Anton io del Castil lo López. p

I m a g i n a r i a de ídem : Comandan te del 12 " Ligero, D . José Mart ínez Díaz.

. Vis i ta de hosp i ta l : Tercer c a p i t á n de León. Reconocimiento de provisiones : Segundo

capi tán del 12 Ligero . E l genera l gobernador . Romero .

Espectáculos REAL.—No hay función.. P R I ^ X E S Л . — A bis cinco de lá farde. La

verdad d;: la ment i ra .—A las nueve y t r e s cuar tos , fmicióii forrespoiidicute .'d pr imer miércoles de moda , Ivl ivrce-Homo o La casa del duende.

•^PAÑOL.—Compañía de Ricardo Calvo, s seis, L a pa ta de cabra.—A las diez. La

.lata de cabra.

LARA.—A las cuatro menos cuar to (popu­lar) , Cásate y verás y Balder .—A las seis y cuarto (función en t e r a ) , Pipióla y Balder .—A las diez. Mister Beverley y Balder .

C E N T R O . — C o m p a ñ í a de Enr ique Borras. V ias cinco y media . Esclavi tud.—A las diez

f uar to , La loca de la сг^а. SLAVA.-pA las cinco, La felicidad de An­ta.—A las diez y media . La felicidad de

vntonieta. COMEDIA.—A las cinco. La venganza de

Oon Mendo.—A las diez y cuar to , La vengan-> do Don Mendo. .

.RZUELA.—-Compañía de Rosario Pino, s cua t ro . La Malquer ida .—A las seis . La le los hijos y Sin querer .—A las diez. La

. de los hijos y Sin querer. I N F A N T A ISABEL.—A las cuatro menos

;uarto (popular ) , Mili tares y paisanos.—A las icis y cuar to . E n cuerpo y a lma y E l tío polí-ico.—A las diez y media (doble) . La corte de os gorrones.

C E R V A N T E S . — C o m p a ñ í a de Ernesto Vil-hes.—A las tres y media. La ¿luchacha que odo lo tiene.—A las seis. La muchacha que odo lo tiene.—A las diez. La muchacha que odo lo tiene.

, R E I N A V I C T O R I A . — A las cuatro (doble), danzar ina de Cracovia.—A las seis y cuar-'^.xtraordinaria),. La mujer artificial.—A diez y cuarto (ext raordinar ia) , La mujer

rtificial, o La receta del doctor Miró. APOLO.—A las cuatro, Juan i to y. su novia

>' El chiquillo..—A las seis y cuar to . Los so-)r¡nos del capitán Grant.^—A las diez y cuar-II, ICl niño judio y E l chiquil lo.

COMICO.—A las cuatro (especial) , El ca-зега de familia.—A las seis y cuarto (espe­r a i ) , E l hongo de .Pérez y . E s t a noche es N0-:hebuena.—A las diez y cuarto (doble) . El longo de Pérez y Es ta noche es Nochebuena.

M A R T I N . — A las cuatro . E l soldado de Ña­póles.—A las cinco,. La Guard ia Amaril la.—A las seis y media (doble), Las picaras mujeres y Perico de Aranjuez.—A las diez y .'larto (doble) . Las picaras mujeres y Perico de .Aranjuez.

N O V E D A D E S . — - A l a s cuatro, La sombra del molino.—A las , c inco . E l agua dei ' í a n -jíinares.—A las seis y media (doble), L a s u e r -ío perra y E l . s iglo, de oro.—A las .'i,iéve y :uar to . La m a d r a s t r a . — A ' l a s diez y me-dia' (doble), E l o g r o . y E l ' c o t a r r o nác ion i l .

GRAN T E A T R O . (Palacio_del cinemató.gra-fo).—Grandes secciones. A las cua t ro (ícnci-!la) , Divorciémonos (cuatro pa r t e s ) , pdr la íacobini y Collo.—^A l a s c i n c o ' (doble). Pòli-' lez, médico animal is ta (dibujos, magnífico estreno; Andrés Cornel l i ; Vida de perro , por Charlot (últimas proyecciones) .—A lar seis y media (especial) , Andrés Cornelli 1--:г<'по) ;

contrabandistas (cómica, estreno) ;, Eiaza-del coronel Gerard ' (éxi to :—Noche : a las

jiucve y treinta y cinco, todo el programa de la pr imera , segunda y tercera seccÍDnes.

C I N E F U E N C A R R A L . - M i é r c o l e s de gran gala : Almas sombrías . Amor y contrabando.

Ice uste4 qiw para tonlfrcsr los ner-jvios, ttner buen apetito, auiaentar de peso, desarrollarse el pscln y evitar los marees y dolores de cabeza deiw tomar de Q U I N C E a V E J N T E (otas de HIPODERMOL^

ues tomo nota ahora mismo de ella

Los amores de tin fresco y la canzonetista Conchita Ledesma.

C I N E M A ESPAÑA,—Desde las tres v me­dia. Est reno de La Princesa de Bagdá , El misterio de la montaña (cuatro pa r t e s ) , La bola negra (tres partes) , Pan ther (cinco jorna­das ) , la pel ícula del Sal teador (cómi';a/ y otras.

GRAN K U R S A A L (Atocha, 68L.—Hoy, va­riadas funciones tarde y noche. Éxi to inmen­so de «Los Clement», Mercedes Romero y L a «Gloria del Ebro» y otras niuchas atracciones. «Supers dansants» todas las noches.

C A T E D R A L D E LAS V A R I E D A D E S . — A las cuat ro , a las seis y media f a las diez. Com­pañía Internacional de atracciones. Danzari ­nas, cupletistas, , sa l tadores , equil ibristas, ex­céntricos, a lambris tas , etc.

F R O N T Ó N M A D R I D . — A las diez de la mañana , partidos- a raque ta entre señori tas. Par t ido a m a n o a 18 tantos : Begoña y Mon­dragonés contra Alcorta y Arrieta.—A las cuatro de la tarde, part idos a raqueta entre señoritas. Par t ido a 35 tantos : Aurora y Ana contra Carmen y María Consuelo.—A las nue­ve y tres cuartos de la noche, i>artidos a ra­queta entre.-señori tas .—Part ido a 30 t an tos : Anita y Consuelo contra Pe t ra y Ascensión.

Cesada la t regua impuesta por las fiestas de Navidad , el grupo Acción Sani tar ia reanu­dará su campaña de p ropaganda con un mi­tin, que tendrá lugar el próximo día 6 en cl teatro Rojas, de Toledo, organizado con la va­liosa cooperación del Sr. Díaz Moreu, gober­nador civil de aquél la provincia. -.

•Hablarán los doctores Francos Rodríguez, Cortezo, Recasséns, Jua r ros y prestigiosos mé­dicos de la local idad, haciendo el resumen el S r . 'D íáz Moreii.

* • * La Asociación de Alumnos de la Escuela

E s p e c i a l ' d e Pií i tura, Escu l tu ra y Grabado convoca a jun ta g e n e r a l o r d i n a r i a para el jue­ves día 2 de enero. • ' • • • . •

La Razón del Obrero.—Esta Sociedad cele­brará jun ta g e n e r a r extraordinar ia en ios días 2, 3 y S de .enero de 1919,. a las nueve y media de la noche, en el Salón grande de la Casa deí Pueblo , para discutir el siguiente orden del d í a : • _ '

I . " - Distame'n de l a Comisión de la Aca­demia.

2 . ° Discusión de la conducta a seguir con los compañeros firniantes de un manifiesto en que se combate la jo rnada Ide nueve horas.<'L

U n a vez terminado el orden del día se co­

menzará la discusión del ar t iculado del pro­yecto de reglamento del Sindicato de la Agu­ja , s iguiendo la discusión, caso de no termi­nar en los indicados dias , el 29 y 30 del mis­mo mes.,

P a r a el ingreso en el salón es preciso la presentación d e l a car t i l la d e asociado.

• • * Se ha encargado de la Dirección de la «Re­

vista de los Tr ibunales y ^e Legislación uni- • versal» el eminente jurisconsulto e i lus t re ex ministro de la Corona Excmo. Sr. D. Santia­go Alba y Bonifaz.

Fel ic i tamos a la Redacción del querido cole­ga por su acierto en la designación del nota­ble alxigado, que cont inuará al frente de tan prestigiosa publicación las gloriosas tradicio­nes de,Alonso Martínez, Romero Girón y Las­tres.

• • « H a sido, recibida por el señor ministro de

Abastecimientos la Jun t a directiva de l a So­ciedad de Patronos de la Sastrer ía de Madr id , compuesta por los Sres. Muñoz, Galván , Bu-tragueño. Plaza, Lacal lé , Rojas, Sancha, Ja­res y Córdoba (D. Aldegundo) , los cuales ex­pusieron al señor ministro la situEciói; eco­nómica que se avecina p a r a los sastres r>or la enorme elevación en los precios para la pró­xima temporada de verano sobre los ya exor­bi tantes que rigen en la actual idad.

La Comisión salió cbmplacida de la aten­ción prestada por el ministro a sus peticior.es, prometiendo interesarse por creerlo de jus­ticia.

• • • E S C U E L A O F I C I A L D E T E L E G R A F I A .

Se avisa a los a lumnos oficiales y a los cíe Radiotelegrafía que las clases suspendidas e n l 18 á"., octubre último se r eanudarán el 7 de l i corriente, en cuya fecha deberán presentarse j en dicha Escuela . I

El tiempo Ay'er se reg is t ra ron en Madrid lo.s s iguien­

tes datos meteorológicos : Al tu ra barométr ica , 702;3 ; variación baro­

métr ica , -I- 0,5 ; t empera tu ra del aire a la som­bra , 7,9,; m á x i m a , 7 ,9 ; mín ima , 2,3 ; hume­dad del a i re , 58 por 100 ; l luvia recogidS én las úlf imas ve in t icua t ro horas , 1,3 l i t ros por me­t r o cuadrado ; recorr ido to ta l del v ien to en las ú l t imas ve in t icua t ro horas , 238 kilóme­t ros ; velocidad m á x i m a del \-iento, 4,30 j ^ r hora ; dirección doiiiiiiaiité del v ien to , "Oeste.

F u e r o n genera les las l luvias sobre la Pen­ínsula e-n el (Ha- de ayer ; en la mañiia'á de hoy-ait i i se observan sobre la región Norte de E s p a ñ a ; pero-en el resto el ciclo aparace con ]x)Cds n u b e s y la t i-niperatura es-re a t ivatoen-te suave .

Ü T PEDID LOS JABONES DE LAVANDERA MORENO DE OLEINA :: BLANCOS "PINTA

SEVILLANA" Y "PINTA DE ORUJO"

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2> Automovilismo

El Salón de Barce lona El Comité organizador del mitin catalán

continúa con bien plausible actividad los tra­bajos preparatorios de la futura Exposición.

No es tarea tan fácl como podría parecer a primera vista la de atender a todos los minu­ciosos detalles que la organización de esta gran feria del automóvil reclam? ; y aun cuando la actividad y el buen deseo de los Sres. Ber­trand, Macaya, Masferrer y cuantos ponen las energías de su labor al servicio de esta obra, es incansable ; a cada paso surgen obstáculos y dificultades que es preciso vencer, y que se vencen, desde luego, merced a la tenacidad de que dan prueba los organizadores.

La lista de inscripciones es ya nutrida, y el Comité ha de verse un tanto apurado para alo­jar en un limitado número de «stands» la le­gión de automovilistas que desean presentar sus coches.

Bncn ejemplo de ello lo da la cifra de i6 «stands» de primera que han sido pedidos has­ta ahora, no habiendo disponibles más que i i de esta categoría.

Las instalaciones que hasta la fecha ha con­cedido e! Comité son las siguientes :

Sociedad genera! de Automóviles, Pneus Pi­relli, Automóvil Salón (tres), D. F . S. Aba-dal, D. Ricardo Corominas, Sres. F . A. Puig y Conip.iñía, Garage Vila, Auto American Sa­lón, Sres. Klein y Comp.-iñía, T>. Luis Carre­ras, D. José Biosca, D. Jaime Roca (dos), Se ñores Puiadns y Llobet, Sres. Vallet y Bofill, Talleres Hereter, La Hispano Suiza, D. J. Rey-nés (dos), D. J. Ponsa, América Autos S. A., D. M. Comernia, David S. A., Sres. J. Alva­rez y Compañía. D. Harry Walker, Ciclos J. Montpeó S. A., Deutseh y Compañía, A. Eli­zalde, D. C. E. Montañés (dos), D. A. San-romá.

Hay muchas más pedidas, acerca de las cua­les la Cámara no ha decidido todavía.

Es el deseo del Comité qne, con motivo de la gran reunión automovi1i.sta, se celebren en Barcelona fiest.ns y concursos deportivos, en las que autos, motos y aeroplanos den fe de su existencia •

A este efecto, el infatigable presidente de

la Cámara Sindical, Sr. Bertrand y Serra, ha vi.sitado a los presidentes del Real Automóvil Club de Cataluña y del Real Moto Club, soli­citando su concurso.

Tanto uno como otro han ofrecido al señor Bertrand su entusiasta colaboración, y ya se han puesto los jalones para animadas manifes­taciones deportivas, que llevarán a la gentil Barcelona nutrido contingente de aficionados.

El Real Aero Club de Cataluña, la Sociedad de Polo, el Club Marítimo y otras Sociedades de «sport» unirán sus esfuerzos a los de sus similares, para que, jimto a las atracciones del Salón, los deportistas no puedan quejarse de que se atienda a sus aficiones.

La copa Ordal Carrera en cuist;».—Barcelona.--Las motos

"Indian" triunfan en toda la línea Con éxito notorio se ha celebrado en Barce­

lona la interesante prueba en cuesta, que tan sincera expectación había despertado entre los «amateurs».

Todavía no ha llegado a nosotros el detalle de la clasificación general de automóviles ; hasta ahora sólo hemos recibido el eco del rui­doso triunfo de las motocicletas Indian, que en la Copa Ordal no han hecho sino subraya» s i i nombre y añadir un nuevo trovio a la nutrida historia de sus éxitos.

Las Indian han conquistado los tres prirne-ros puestos en la cate.goría general de moto­cicletas, y el primero en la categoría de «side­cars».

I/OS que .seguimos paso a paso las actividades deportivas de motos y automóviles, no pode­mos ya sorprendernos del constante relieve de esta marca, que es una letra a la vista en to­dos los concursos en que pone su firma ; los directores de los negocios de las Indian tampo­co se sorprenden ya ; pero es seguro que el he­cho de cerrar el año con haber vencido en tan interesante prueba habrá de envanecer uh poco a nuestro buen amigo D. Julián de Olave, que, en cuanto pone mano en los a.suntos de Barce­lona, debuta con una iomada tan satisfactoria como la del 29 de diciembre.

La SOCIEDAD GENERAL DE TRACCIÓN ha reunido sus dependencias s de Oficinas, Garage y Taller en un solo local, situado en la calle de ::

A P A R T A D O 7 0 6 T E L É F O N O 7 2 2 - J .

C o m p l e t o t a l l e r d e r e p a r a c i o ­n e s c o n m a q u i n a r i a m o d e r n a

A m p l i a * y o A m o d a a J a u l a * . A 4 A 4 * * E a t a n o l a s P M » a t r a n s e ú n t e * • • • • • •

AUTOMÓVILES BUiCK i . i STOCK DE P I E Z A S Y ACCESORIOS

DE VIEJA ACTUALIDAD

Hace ya quince días, quince días larguísi­mos, que el ministro de Abastecimientos, se-.lor Argente, puso a la firma regia el decreto redentor que autorizaba la l ibre venta de la gasolina, la suspirada orden para que los au­tomovilistas pudieran proveerse del deseado carburante.

A partir de aquel día, creímos conjurada la crisis automovilista, y pensamos que la indus­tria, el comercio y todos los intereses que del petróleo dependían iban a resurgir con vida nueva, iban a resarcirse, de la forzosa y dila­tada crisis por que habían atravesado.

Pero se d i o el decreto, y no se d i o la gasoli­na. 1 Ah, los intangibles y sagrados derechos de los pequeños industriales !

La gasolina no saldrá a la venta mientras no se liquiden los «stocks» del carburante au­torizado que existe en los depósitos de las fá­bricas.

Nosotros hemos propuesto a l ministerio de abastecimientos una fórmula conciliadora ; en nuestro número del 18 de diciembre, cuatro días después de la promulgación del decreto, expusimos la conveniencia de que se diera li­bre curso a la venta de gasolina, de que sr obligara a las fábricas a vender el insustitui­ble líquido, «y haciéndonos bien cargo de que éstas tienen atendibles intereses, que no e? humano que se olviden, proponíamos la regu-

CARROCERÍAS PARA MOTOS TEODORO UBEDA - FUENCARRAL, 147

MADRID • Teléfono 7.9S2 En /os amplios talleres Ubeda se consíruyen todos los tipos de carrocerías para side-cars y rear-cars d motocicletas, y se hacen todas las reparaciuoes y trabajos de pintura y barnizado.

larización de la venta de gasolina, haciendo que los pedidos de ésta fueran obligatoriamen­te acompañados de un pedido de doble canti­dad de carburante.

Con esto, repetimos, los automovilistas míe hubieran deseado servirse de gasolina pura hu­bieran podido hacerlo, aun cuando nara ello Hubieran tenido que pacrar el importe de un •'arburante del que pudieran haber hecho un uso discrecional.

De e s t é modo las existencias de los líquidos \ . N . C. hubiéranse agotado acaso en un pla-'o más breve d e r q u e necesitarán nara acotar­se sin este recurso, con lo que se hubieran ar-T i n n i z a d o los intereses de todos.

E n e l ministerio se está estudiando todavía " S t a fórmula, v lo que sospechamos es qué, cuando el estudio se dé por terminado, hayan l a sado ya unos cuantos cursos, y , 1 c la ro! , »nlonces no exista ni rastro de los viejos car­burantes.

El Centro Electro Técnico tiene nasoli'a Hemos oído afirmar que el Centro Electro

Técnico tiene la gasolina aue necesita nara la marcha de sus automóviles, sus camiones y

i sus motocicletas; no h e m o s podido comprobar esta noticia ; pero, si es cierta, no encontramos l a d a que justifique la excepción, tanto más cuanto que el desnivel que este casto produz­ca en el consumo, por el hecho de adelantarse esta entidad al momento del uso E 'eneral de este líquido, podría dar lugar a posteriores res­tricciones q u e n o tendrían clara explicación.

Quedan 500.000 litros de A. N. C. Se calcula que actualmente míe da e n depó­

sito medio millón de litros del carburante 'V. N . C.2. y se asegura oficialmente que no ha de producirse más.

Este medio millón debe consumirse, con el wasto normal oue puede servir de base para cálculos y estadísticas, en el término de quin­c e día^; seei'in é s t a s , nara el 15 de e n e r o d e b e

estar acotado el «stock», y en esa fecha «ga­solina a nasto».

Nosotros nos arriesgaríamos a afirmar, sin temfr a equivocarnos, que pasará lar?nmen*e 1 mfs oiie P'T>T>ip7a hov v estaremos usando

^ o d n i ' Í T Ins d-liriosos ra rbura i t es .

Lote de motocicleta» «Indlan» provlstós de «siáe-cars», adquiridas por el Ejército Nacional para servicio» de Sanidad Militar.

l o o o o D o o o D a o n o Q D O o ooooonooooooooooooo^^

j C A R R E R A S Í 3 o

l C U E S T A O R T A L | s

( B a p e a l o n a 2 9 D l e l e m b c e 1918.)

I C a t e g c - í a g e n e r a l m o t o c i c l e t a s

1 ." V i d a l sobne I N D I A N g

2 . ° E n c i o sobfte I N D I A N §

3 . " R e v i r a s o b r e I N D I A N §

i Catcgorí-^ S i d e c a r s (1.000 c. c.) 8

1 . " R e n o m s o b r e I N D I A N § a • @ Ш Ü

L í f l S Í D O T O C I C L E T A S « 1 N D 1 A N > T E R f D l N f l N E l i flflO 1 9 1 8 CON U N : COCnPLiETO E X l T O :

AUTOMÓVIL SALON i B4FCRL0NA Trafalgar. 52

MADRID Lagasca. 103.

VALRNCIA Paz. 33

^ O o Q O D O D o a o o o o o a n a o o Q n о о о о о о о о о о п о о о р о о р о ^

Todos Í05 footballistas beben siempre Champagne Mussel (sec) '

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pHRH LOS ]Ч1)^08

No hace muchos años, en el parque zooló­gico de la ciudad habi taba en su jaula-iardfn un viejo elefante con su señora , joven, pe­queña y juguetona como una chicuela revolr tosa. Esta pareja de elefantes era el encanto de los niños que visitaban el parque , pues la noble mansedumbre d^l elefante grande y el buen humor de la pequeña elefantita dabaij continua ocasión de regociio a sus infantile» amigos, quienes no se olvidaban tampoco de obsequiar a los amables ai . imales, regalando^ les pedazos de pan , restos de sus meriendas^ bollos, avel lanas y otras chucherías.

Pero un día, la paz dulce y t ranqui la que gozaba el elefante grande vióse interrumpida por un motivo muy s ingular . U n mosquito enorme, grar.de y fuerte como un abejorro, dotaí^o de un aguiión terrible y en posesión dc ипач alas aue apitaba con un zumbido in-s o D o r t - i b l e . dió en el cruel antojo de atormen­tar al pacífico elefante. Y todos los dfas, des-,

de que empezaba a clarear hasta que se ocul­taba el sol, el endiablado mosquito, más to­zudo y pesado que una mosca, situábase er. la piel del elefante, y ora zumbándole en las orejas, ya picándole debajo del rabo, hirién­dole unas veces con el aguijón en la t ierna carr.e de los párpados o punzándole otras en­tre las b landas arrugas de los sobacos, e\i> Tiendo, en fin, los lúnicos sitios débiles del cuerpo de este an imal , cuya piel , gruesa y Inra, le hace insensible casi todo el cuerpo,

el qruel mosquito tenía desesperado al po­bre elefante, que, en la imposibilidad de de­fenderse de un enemigo tan minúsculo y li-ег'го, cada día se entristecía más , y coi.' el disgusto y la rabia ni comía ni dormía ni hacía cosa de provecho.

Consultó el grave caso de su dolencia con la pequeña elefanta, y ésta, que, no obstante su carácter alegre e inquieto, era muy des-pieírta de ingenio y tenía mucho sentido, le

explicó un hábil procedimiento cor. el que se l ibraría definitivamente del cruel y diminu­to enemigfo.

El elefante garande no se apartó un pun­to del plan discurrido por su pequeña espo­sa, y así qus llegó el día recibió la visita del mosquito, aoareí tando la misma resigna­ción de cost'jrnVire. Toda la m a ñ a n a el en­diablado mosquito pozó y retozó sobre el cuer­no de su a tormentada víctima. Ni éste ni la «•lefant'.ta dieron muestras de impaciencia o de oculto gozo, procurando con esto no desper-' i r la? sospechas del desconfiado mosquito. Como siemnre, los dos elefantes tomaron su baño de sol. pasearor. el ia rd ín de la j au la , -omiero-i un nienso y bebieron su ración de TETua. El mnsquUo, observando qu-í sepuian 'as rosas como todos los días , muv confiado, -ontiniió su t^re í satisferlio v contento. A la ^ora del mediodía, cuando el sol era más so-forador V a r d c n s o , el elefante se situó en el -entro de s'i i au la y aparentó disponerse a dormir, v i r i d e por el sopor de la hora ca-' i f inosa . Fl mosquito, loco de contento, redo-'•>ló el zumbar de sus alas en torno de las óre­las del e l ' f a r . t e ; pero éste, s imulando indife-'"encia. elevó su t rompa en el aire y la man­tuvo cuieta.

Al descubrir el mosquito tan suculent-) n.ón-

como era la sonrosada carne de l a nariz del elefante, experimentó tal .ilegría, f J " en POCO no se d'-smava de gusto. Aguzó su aqui­lón, rozándolo con sus pati tas delanteras y describiendo ei el aire unos elegantes espira-es, se posó suavcmpnte en la aoetitosa y fina

r a rn" de la nariz de su enemigo. Y a a l l í , n'rñ. chupó y fr07Ó sin prisas y a todo placer. P«-ro ruando mayores eran s" confianza y su placer, el elefante, q u p guardaba en su trom­pa el agua oue bebió por la mañana , soltó •^sta con la fuerza dp una t romba, y, cogie i -'o al mosquito dr l leno, lo ahogó primero y o t r i turó después al chocar el agua con el

tronro de un árbol.

l.ibre ya el elefante de su cruel enemigo, él y su muier celebraron con grandes cabrio­las y resoplidos la muerte d:;l mosqidto. y volvieron a Ser en los sucesivos días los sim­páticos y alegres amigos de los niños.

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MISCELÁNEA GRAFICA

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EL «CHAMPAGNE» E N HONOR D E L ALCALDE.—El conde de Limpias entregando al Sr. Garrido la vara que le han regalado sus amigos.

Don José Riquclme y López-Bago, coronel de In fan t : r í a y notable africanista que duran­te muchos años, y has ta su reciente ascenso, intervino en los asuntos indígenas de Meli l la , siendo el pr imer oñcial español q u ; el i lustre general Larrea eligió para discípulo y auxi­liar suyo en aquellos asuntos en los comjenzos de nuestra actuación moderna en Marruecos , designado en la actual idad para manda r el br i l lante regimiento de Cerinola , niim. 42.

ARTISTAS DE VARIETÉS

MARGARITA

Bella y originai cupletista, que próxima­mente hará su debut en el teatro de la Gran Via, actual Catedral de las Varie­

dades. Una escena de «La corte de los gorrones»^ estrenada anteayer en el Infanta Isabel.

LOS SOBERANOS BELGAS E N LIEJA.—El Rey Alberto, la Reina y el general Leman, desfilando por las calles de la ciudad, al frente de las tropas.

LOS SOBERANOS BELGAS E N LIEJA.—El ejército belga desülando en columna de honor delante de sus Soberanos^ en la ciudad de Lieja, ^

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EL FÍGARO L A

GRAFICO DB INFORMACIÓN t # « « u i i o A B ^ o e * )

NJ^'VITDJLJD 2DE N U E S T R A S A R T I S T A S

La simpatiquísima bailarina «Minerva», que taníos aplausos viene conquistando en el teatro Romea, a requerimientos de nuestro fotógrafo, ha dejado que el indiscreto objetivo la «sorprenda» en una «posse» intima en el momento de disponerse a organizai el suculento «memi» con que ella, muy artista., pero también muy mujercita de su

casa, ha celebrado la entrada de aito. Por nuestra parte^ a ella., y a todos los lectores de EL FIGARO, les deseamos una alegre y feliz «inauguración» de año.

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