Índice Tanatologia Fenômenos Cadavéricos Resumo com 6 níveis de subtópicos - Fotos = s, Textos = s Fenômenos abióticos imediatos Fenômenos abióticos consecutivos Fenômenos abióticos transformativos Durante a putrefação do cadáver, alguns fenômenos ocorrem e, didaticamente denominam-se Fenômenos abióticos imediatos Perda da consciência Insensibilidade geral e dos sentidos Imobilidade e abolição total do tônus muscular máscara da morte (fácies hipocrática = moribundo) inércia relaxamento esfinctérico midríase (dilatação pupilar) Cessação da respiração Cessação da circulação ausculta cardíaca – Prova de Bouchut radioscopia do coração - Sinal de Piga eletrocardiografia com ou sem ativação adrenalínica - Prova de Guérin e Frache globo ocular esvaziamento da artéria central da retina interrupção da coluna sangüínea das veias retinianas descoramento da coróide parada completa da rede superficial da retina Fenômenos abióticos consecutivos Instalam-se a partir da morte Indicam a realidade da morte http://www.malthus.com.br/mg_total_print.asp?id=434#set 1 de 15 16/2/2013 16:44
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ÍndiceTanatologia
Fenômenos Cadavéricos Resumo com 6 níveis de subtópicos - Fotos = s, Textos = s
Fenômenos abióticos imediatos
Fenômenos abióticos consecutivos
Fenômenos abióticos transformativos
Durante a putrefação do cadáver, alguns fenômenos ocorrem e, didaticamente denominam-se
Fenômenos abióticos imediatos
Perda da consciênciaInsensibilidade geral e dos sentidosImobilidade e abolição total do tônus muscular
máscara da morte (fácies hipocrática = moribundo)inérciarelaxamento esfinctéricomidríase (dilatação pupilar)
Cessação da respiraçãoCessação da circulação
ausculta cardíaca – Prova de Bouchutradioscopia do coração - Sinal de Pigaeletrocardiografia com ou sem ativação adrenalínica - Prova de Guérin e Fracheglobo ocularesvaziamento da artéria central da retinainterrupção da coluna sangüínea das veias retinianasdescoramento da coróideparada completa da rede superficial da retina
Fenômenos abióticos consecutivosInstalam-se a partir da morteIndicam a realidade da morte
perda de pesofetos e recém-nascidos - até 8g/Kg/dia - nas primeiras horas até 18 g/Kg/dia
pergaminhamento da peledessecação cutâneaendurecimento cutâneotonalidade pardacenta ou parda-avermelhadaestrias decorrentes de arborizações vasculares
dessecamento labial e mucosomais intenso em recém-nascidos e criançaslábios se tornam duros e pardacentospode simular ações traumáticas ou cáusticas
modificação dos globos ocularestela viscosa - sinal de Stenon-Louisdiminuição ou perda da tensão do globo ocular - Sinal de Louisturvação da córnea transparentemancha negra da esclerótica - livor sclerotinae nigricencens - Sinal de Sommer e Larchermancha de cor enegrecida devido à transparência do pigmento coroidianocircular ou oval, raramente triangular. no quadrante externo do olhoapós 8 horas da morte, deformação da íris e pupila à pressão digital - Sinal de Ripault
Fenômenos abióticos consecutivos == Algor Mortis - Resfriamento corporal ==
Algor Mortis - Resfriamento corporal
tendência ao equilíbrio com o meio ambiente, progressivo e não uniformeesfriamento médio de 1,5º/halterações na velocidade do resfriamento
mais lentoobesosenvoltos em roupas ou cobertoresambientes fechados ou sem circulação de arvítimas de insolacão, intermação, envenenamento e doenças infecciosas agudas
mais rápidocrianças e velhosdoenças crônicas e grandes hemorragias
termômetro retalNecrômetro de BouchutTanatômetro de Nasseintroduzido 10cm
Fenômenos abióticos consecutivos == Livor Mortis ==
Livor Mortis
ModalidadesManchas de hipóstase cutâneasLivores viscerais
pulmõesfígadorinsbaçointestinosencéfalo
fenômenos constantes - exceção em grandes hemorragiasregiões inferiores do cadáver exceto regiões de pressão - exceção: livores paradoxosforma de placas - exceção: púrpuras hipostáticasmecanismo
parada da circulaçãoação da gravidadeacúmulo sanguíneo intravascular nas partes mais baixas do corpo - exceção: regiões de pressãoinício em algumas regiões que se coalecem
coloraçãoregra: violáceaexceções
asfixia por monóxido de carbono - vermelho, róseas ou carminadasenvenenamento metahemoglobinizantes - marrom-escuro
cronologiaaparecimento: 2 a 3 horas após a mortefixação 8 a 12 horas
permanece na mesma posição caso se vire o cadáverpermite diagnóstico de alteração da cena do crime
pessoas de cor negra os livores podem não ser evidenciados colorímetro de Nutting - espectroscópio de colimador espectral e de luneta ocular
diagnóstico diferencial com equimoseincisar e perceber que o livor flui
Fenômenos abióticos consecutivos == Rigor Mortis ==
Rigor Mortis
Mecanismoapós a morte: um relaxamento muscular generalizadohipóxia celularnão formação de ATPalteração da permeabilidade das membranas celularesformação de actomiosinaação da glicólise anaeróbicaacúmulo de ácido láctico
Ordem de aparecimento - Lei de Nysten – Sommerface, mandíbula e pescoçomembros superiores e troncomembros inferioresdesaparecimento na mesma ordem
Cronologiaaparecimento - 1 a 2 horas após a mortegrau máximo - 8 horasdesfazimento - 24 h
início da putrefaçãocoagulação das albuminasacidificaçãoquebra do sistema coloidal
Acúmulo de ácido lático - Acidificação - diminuição do PhRompimento de organelas citoplasmáticas - lisossomosLiberação de enzimas proteolíticasProcesso sem participação bacteriana
Células mais afetadas - as que possuem mais enzimasmucosa gástricamucosa intestinalpâncreas
Mancha verde abdominalPrimeiro local da fase de coloraçãoFossa ilíaca direita
o ceco é a parte mais dilatada e livremaior acúmulo de gasesproximidade com a parede abdominalconcentração de bactérias
Cronologia do aparecimentoverão - 18 a 24hsinverno - 36 a 48
Mecanismo e evoluçãoatividade bacteriana - Clostrídium welchiiformação de metano, gás carbônico, amônia e mercaptanos, gás sulfídricogás sulfídrico + hemoglobina = sulfohemoglobina ou sulfometahemoglobina = verdeprogressão por todo o corpoescurecimento progressivo - verde enegrecido a negro
A cabeça fica muito negraPigmentação intra-abdominal por pigmento biliarEnegrecimento de parte das vísceras maciças em contato com o intestino grossoNos fetos
início pela parte superior do tórax, face e pescoço
Cronologiaperceptibilidade - 48 a 72 horasgrau máximo - 5 a 7 dias
Mecanismoação de bactérias saprófitas
Formação de gases da putrefação - inflamáveisdecomposição protéica
liberação de compostos nitrogenados - ptomaínas (odor desagradabilíssimo)Aumento da pressão abdominal
prolapso do útero - eventual parto post-mortemprolapso do retoelevação do diafragma
compressão pulmonar - saída de líquido avermelhado pela boca e narinassangue proveniente do rompimento alveolar
Superfíciedestacamento total da epidermeperda de fânerosbolhas epidérmicas de conteúdo líquido hemoglobínico - baixo teor protéicocirculação póstuma de Brouardel
pressão sobre grandes vasosescoamento passivo do sangue periferiadestacamento da epidermecoloração escura do sangue36 e 48 horas após a morte
gás sulfídrico + hemoglobina = sulfohemoglobina ou sulfometahemoglobina = verdeprogressão por todo o corpoescurecimento progressivo - verde enegrecido a negro
A cabeça fica muito negraPigmentação intra-abdominal por pigmento biliarEnegrecimento de parte das vísceras maciças em contato com o intestino grossoNos fetos
início pela parte superior do tórax, face e pescoçoconteúdo intestinal estérilbactérias nas vias aéreas
formação de bolhas epidérmicas com líquido avermelhadocoalescência das bolhasdestacamento cutâneoderme avermelhada expostadestacamento do couro cabeludo
Evoluçãodiminuição da consistência corporalachatamento ventraldescolamento dos ossos dos tecidosgrande possibilidade de contaminação
Tabela de F.A. Laugleygrau 0 - m < 8 horas
pele com aspecto bolhosograu 1 - 8 < m < 24 horas
epiderme começa a descolargrau 2 - m > 24 horas
extenso descolamento epidérmico - efusões avermelhadas em cavidadesgrau 3 - m > 48 horas
Fenômeno conservador transformativo raroAspecto de cera
consistência untuosa, mole e quebradiçacheiro rançoso adocicadocoloração amarelado, róseo ou acinzentado
Cronologiapode surgir após a primeira semanaperceptível aos 3 meses (GVF: 6ª semana)Aparece após estágio relativamente avançado de putrefação
necessidade ação bacteriana (principalmente do gênero Clostridium)hidrólise de gorduras neutras (triglicerídio) para a liberação de ácidos graxostransformação do ácido oléico em hidroxiesteárico e oxiesteárico
Geralmente limitado a algumas partes do cadáverPredisponentes
obesoságua estagnada e pouco correntesolo argiloso e úmidodifícil acesso ao ar atmosféricocomum em valas comuns