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Docente: Ticiane Parente Aragão Discentes autores: Bárbara Oliveira Soares Breno Borges do Nascimento Cleiton Rone dos Santos Lima Leonildo de Santana Silva Farmacologia, no curso de Fisioterapia 2016/2 FARMACOLOGIA DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR
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Farmacologia do sistema Osteomuscular

Jan 28, 2018

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Healthcare

Bárbara Soares
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Page 1: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Docente: Ticiane Parente Aragão

Discentes autores: Bárbara Oliveira Soares

Breno Borges do Nascimento

Cleiton Rone dos Santos Lima

Leonildo de Santana Silva

Farmacologia, no curso de Fisioterapia 2016/2

FARMACOLOGIA DO SISTEMA

OSTEOMUSCULAR

Page 2: Farmacologia do sistema Osteomuscular

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Sistema muscular

Sistema ósseo

Sistema músculo

esquelético

Fo

nte

: Go

og

le im

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Fonte: Google imagens

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Page 3: Farmacologia do sistema Osteomuscular

FARMACOLOGIA DO SISTEMA

MUSCULAR

Fo

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og

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s03

Page 4: Farmacologia do sistema Osteomuscular

JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

Fonte: Google imagens

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Page 5: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES

Bloqueadores Neuromusculares (BNM’s) são utilizados em anestesia paraprejudicar a transmissão neuromuscular e proporcionar relaxamento damusculatura. Essas drogas permitem ao anestesiologista realizar diversosprocedimentos. BNM’s podem ser agonistas (BNM’s “Despolarizantes”) eAntagonistas (BNM “não-despolarizantes”) do receptor nicotínico.

Drogas anticolinestesáricas, também conhecidas como inibidores daacetilcolinesterase, são usadas para reverter os efeitos dos BNM’s não-despolarizantes. Essas drogas aumentam a concentração de Acetilcolina naJunção Neuromuscular mediante a inibição da enzima acetilcolinesterase.

05

Page 6: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES

Mecanismo de ação: Os fármacos BNMs não-despolarizantes se

combinam com o receptor nicotínico e impedem a ligação da acetilcolina.

Usos Terapêuticos: Usados como fármacos adjuvantes

da anestesia, durante a cirurgia, para relaxar os músculos esqueléticos.

Ações:

Os músculos pequenos de contração rápida da face e dos olhos são mais suscetíveis e são paralisados primeiro seguidos pelos dedos.

Depois, os músculos dos membros, do pescoço e do tronco são paralisados, então os

intercostais e finalmente o diafragma. Os fármacos que liberam histamina, podem produzir uma redução da pressão arterial,

vermelhidão e broncoconstrição.

06

Page 7: Farmacologia do sistema Osteomuscular

EFEITOS ADVERSOS

BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES

tubocurarina: ↓ da pressão arterial, resultante do bloqueio ganglionar, liberação de histamina dos mastócitos. Os demais não apresentam esses efeitos colaterais e, consequentemente, causam menos hipotensão.

galamina: bloqueia os receptores muscarínicos, particularmente do coração, acarretando taquicardia.

07

Page 8: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES

D – TUBOCURARINA (curare)

• É o representante mais antigo desta categoria;

• Não tem ação sobre receptores muscarinicos

• Aplicada por via endovenosa promove flacidez progressiva

• Seu uso clínico depende de acompanhamento ventilatório

• Promove liberação da histamina

• Causa hipotensão

PANCURÔNIO (pavulon)

• Promove aumento da frequência cardíaca, na pressão arterial, e do débito cardíaco, nas doses terapêuticas.

• Não promove liberação de histamina.

• É cinco vezes mais potente do que a d-Tubocurarina;

08

Page 9: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES

ATRACÚRIO

• É indicado em pacientes portadores de insuficiência hepática, pois não sofre metabolização hepática e renal.

• Em paciente idosos também tem sua prescrição indicada.

• Ocorre liberação da histamina dependente de dose e velocidade de injeção.

• Seu efeito é revertido rapidamente sem utilização de anticolinesterásico;

VECURÔNIO

• Não libera histamina e está livre de efeitos hemodinâmicos vasculares.

• Pode ser utilizado em pacientes com insuficiência renal;

• Pode causar bradicardia quando associado a opióides;

09

Page 10: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES NÃO-DESPOLARIZANTES

DOXACÚRIO

•É considerado o BNM mais potente da atualidade.

•Em doses clínicas, é praticamente desprovido de efeitos autonômicos e não libera histamina;

•Como é desprovido de efeitos cardiovasculares indesejáveis pode ser utilizado em pacientes que necessitam de estabilidade hemodinâmica;

MIVACÚRIO

•É o primeiro despolarizante de curta duração;

•Possui potencial capacidade de liberar histamina;

•Promove hipotensão e aumento da FC, independente do esquema anestésico.

10

Page 11: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES DESPOLARIZANTES

■ Ações: A sequência de paralisia pode ser

ligeiramente diferente, mas como ocorre com os

bloqueadores competitivos, os músculos

respiratórios são paralisados por último. A

Succinilcolina inicialmente produz fasciculações

musculares, seguidas de paralisia.

■ Usos Terapêuticos: Devido ao rápido início e à curta

duração de ação, a Succinilcolina é útil quando a

rápida intubação endotraqueal é necessária

durante a indução da anestesia. Ela também é

empregada durante tratamento com choque

eletroconvulsivo.

■ Efeitos Adversos

– Apnéia: a administração de Succinilcolina a

um paciente que é deficiente genético de

colinesterase plasmática ou tem uma forma

atípica da enzima pode levar à apnéia

prolongada devido à paralisia do diafragma.

MECANISMO DE AÇÃO

Os bloqueadores neuromusculares despolarizantes como a Succinicolina

ligam-se ao receptor nicotínico e atuam como a acetilcolina

despolarizando a junção. Ao contrário da acetilcolina, que é

instantaneamente destruída pelas acetilcolinesterases, o fármaco

despolarizante persiste em concentração elevada na fenda

sináptica, permanecendo ligada ao receptor por um tempo relativamente maior e causando uma estimulação

constante no receptor.

11

Page 12: Farmacologia do sistema Osteomuscular

BLOQUEADORES DESPOLARIZANTES

Fonte: Google imagens

SUCCINILCOLINA

Administrada por via endovenosa pois tem carga elétrica e não atravessa facilmente a membrana;

Sofre ação da butirilcolinesterase

Não age no músculo liso, não atravessa a barrreira placentária, não tem ação no SNC.

Ação farmacológica ultra-curta 1min-10min: utilizada em procedimentos de curta duração

Efeitos adversos: Arritmias e parada cardíaca (hipotassemia);

Contra-indicação: Hipertemia Maligna;

Bloqueadores Neuromusculares Despolarizantes ligam-se ao receptor nicotínico e atuam como um agonista, despolarizando-o.

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Page 13: Farmacologia do sistema Osteomuscular

RELAXANTES MUSCULARES

De ação central

De ação periférica

De ação direta

Fo

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gle

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ag

en

s

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Page 14: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Atuação e utilização

SNC, Encefálico ou

Medular

Dor músculo-esquelética, espasmos

Parkinson, paralisia cerebral, esclerose múltipla

RELAXANTE MUSCULAR DE AÇÃO CENTRAL

Fonte: Google imagens

14

Page 15: Farmacologia do sistema Osteomuscular

De acordo com a estrutura química:

Ésteres do ácido carbâmico, Derivados do oxazol, tiazina e triazina, Ésteres quimicamente semelhantes aos anti-histamínicos

RELAXANTE MUSCULAR DE AÇÃO CENTRAL

Subdivisão de grupos

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Page 16: Farmacologia do sistema Osteomuscular

LIORESALM

od

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o

Atuação:Diminui a espasticidade, relaxando a musculatura;

Fa

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co

log

ia:

Via de administração:

•Oral

Substância ativa:

•bacofleno

Me

ca

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o

Deprime transmissão do reflexo monossinápticoe polissináptico;

Inibe a liberação dos aminoácidos excitatórios, glutamato e aspartato.

Efe

ito

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dve

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s

Náuseas, Vômitos

Tontura, Boca seca, Sonolência;

* Problemas respiratórios, Convulsões, tremores, bradicardia

Fo

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Page 17: Farmacologia do sistema Osteomuscular

TIZANIDINAM

od

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o

Diminui o tônus muscular, relaxa a musculatura;

Fa

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co

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ia:

Via de administração: Oral

Substância ativa:

tizanidina

Me

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o

Principal local de ação:

Medula espinhal

- A estimulação de receptores alfa2 pré-sinápticos,

- Estimulam os receptores N-metil-D-aspartato

- Transmissão do sinal polissinápticoaos interneurôniosespinhais

Efe

ito

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dve

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s

Sonolência, Fadiga, Tontura, Naúseas, Insônia, Diminuição da PA;

* Dificuldade respiratória, Hipotensão, alucinações, hepatite, falência hepática.

Fo

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s17

Page 18: Farmacologia do sistema Osteomuscular

RELAXANTE MUSCULAR DE AÇÃO PERIFÉRICA Atuação e utilização

Relaxantes musculares de ação periférica ou bloqueadores neuromusculares

Atuam interferindo na transmissão a nível da junção neuromuscular

Não têm atividade a nível do SNC

Usados em cirurgia e nas Unidades de Cuidados Intensivos

Em conjunto com anestésicos

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Page 19: Farmacologia do sistema Osteomuscular

PAVULONM

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o

Relaxa a musculatura durante anestesia;

Fa

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log

ia

Via de administração: Intravenosa

Substância ativa:

brometo de pancurónio

Me

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a

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o

Principal local de ação:

O Pancurônioantagoniza a acetilcolina, ligando-se competitivamente aos receptores colinérgicos da placa motora, bloqueando a transmissão neuromuscular

Efe

ito

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dve

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Fraqueza muscular; salivação excessiva; discreta elevação da presssãoarterial

Fo

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Page 20: Farmacologia do sistema Osteomuscular

RELAXANTE MUSCULAR DE AÇÃO DIRETA

Atuação e utilização

Acessível

Constituídos de anti-inflamatórios e analgésicos

Atuam diretamente nos músculos

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Page 21: Farmacologia do sistema Osteomuscular

DANTROLENOM

od

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o

Relaxa a musculatura.

O Dantrolen é utilizado no tratamento da hipertermia maligna

Fa

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log

ia

Via de administração: Intravenosa, oral

Substância ativa: dantrolen

Me

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mo

de

a

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o

Principal local de ação: inibe a liberação de Ca ++

# Os receptores de rianodina

# Os processos de contração muscular e de reabsorção desse excesso de

Ca2+ (Hipertermia)

# A diminuição da concentração de ATP causa rigidez muscular

Efe

ito

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dve

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s

Sonolência, tontura, fadiga, diarreia, vômito, fraqueza muscular. Menos comumente podem ocorrer convulsão, necrose hepática, hepatite.

Fo

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Page 22: Farmacologia do sistema Osteomuscular

FARMACOLOGIA DO SISTEMA

ÓSSEO

Fonte: Google imagens

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Page 23: Farmacologia do sistema Osteomuscular

INTRODUÇÃO

Osteoblastos Osteoclastos

Osteócitos

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fo

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Page 24: Farmacologia do sistema Osteomuscular

INTRODUÇÃO

Atividade dos osteoblastos

e osteoclastos

Ações de várias

citocinas

Reciclagem dos minerais:

cálcio e fosfato

Ações de vários

hormônios

Remodelagem

óssea envolve:

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

24

Page 25: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO (O ciclo de remodelagem óssea e a ação dos

hormônios e citocinas)

1

2

3*

4

5

5

6*

7

3*

Libera íons de hidrogênio e enzimas proteolíticas, principalmente a catepsina K

6*

Sintetiza e secreta o osteoide, e secreta IGF-1 e TGF-β

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fonte: Farmacologia, Rang&Dale 8ed

25

Page 26: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO (Esquema do papel dos osteoblastos e das citocinas

na diferenciação e ativação dos osteoclastos)

Fundamentais para o processo de remodelagem

óssea

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fonte: Farmacologia, Rang&Dale 8ed

26

Page 27: Farmacologia do sistema Osteomuscular

EFEITOS NO SISTEMA ÓSSEO

* *

*Estrôncio

Farmacologia, Rang&Dale 8edFonte: Próprios autores

27

Page 28: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Grupo de medicamentos utilizados para a

prevenção e tratamento de doenças de

reabsorção óssea

São análogos do pirofosfato

BISFOSFONATOS

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

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Page 29: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO DOS BISFOSFONATOS

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Os compostos simples, tais como etidronato e clodronato sãocapturados pelos osteoclastos e convertidos em análogostóxicos de ATP; se acumulam nos osteoclastos e promovem suaapoptose.

Os mais potentes atuam por prenilação, ancorando-se nasproteínas celulares de superfícies e impedindo o ligamento dososteoclastos ao osso.

29

Page 30: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO DOS BISFOSFONATOS

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

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Im

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Page 31: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MODO DE ADMINISTRAÇÃO E RECOMENDAÇÕES

Geralmente são ingeridos por via oral

A infusão intravenosa reduz efeitos adversos sobre o trato digestivo.

Idealmente, a administração deve ser a primeira coisa na manhã, após período de jejum durante a noite.

Volume suficiente de água para favorecer a sua dispersão

Evitar tomar outros líquidos ou alimentos por pelo menos meia hora seguinte.

* Os bisfosfonatos possuem baixa biodisponibilidade *

Fo

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Page 32: Farmacologia do sistema Osteomuscular

USO CLÍNICO

Administração por via oral

Profilaxia e tratamento de osteoporose

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Page 33: Farmacologia do sistema Osteomuscular

USO CLÍNICO

Administração por via oral

Profilaxia e tratamento de osteoporose

Infusão intravenosa

Doença Paget

Fo

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Im

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s

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Page 34: Farmacologia do sistema Osteomuscular

USO CLÍNICO

Infusão intravenosa a

cada 3-4 semanas

Pacientes com câncer de mama

metastático ósseo

Fo

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en

s

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Page 35: Farmacologia do sistema Osteomuscular

USO CLÍNICO

Intravenosa

Malignidades avançadas ósseas,

DP e em alguns casos osteoporose

Fo

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oo

gle

Im

ag

en

s

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Page 36: Farmacologia do sistema Osteomuscular

EFEITOS COLATERAIS

Os principais efeitos adversos são os distúrbios gastrointestinais

(especialmente esofágicos).

A administração endovenosa rápida de bisfosfonatos pode

causar toxicidade renal.

Um efeito adverso raro, mas grave, dos fármacos mais

potentes é a osteonecrose da mandíbula.

Fonte: Google Imagens

33

Page 37: Farmacologia do sistema Osteomuscular

PROTEINAS ÓSSEAS MORFOGÊNICAS

■ BMPs são glicoproteínas responsáveis pelo recrutamento

de células osteoprogenitoras para os locais de formação

óssea.

■ Mais de 20 tipos

■ São fundamentais para a reparação das fraturas e durante

o desenvolvimento do esqueleto ósseo

34

Page 38: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO DAS BMP’s

As BMP se unem a específicos

receptores das Células Mesenquimais

Indiferenciadas (CMI) e transformá-las

em células ósseas formadoras.

Fonte: Site Machado & Miranda odontologia

35

Page 39: Farmacologia do sistema Osteomuscular

USO CLÍNICO

■ Enxerto ósseo dentário em tratamentoortodônticos (implantes)

■ As principais vantagens desta técnica,são que ela reduz o risco decomplicações cirúrgicas, como infecçõese hemorragias (que ocasionalmentepoderiam ocorrer nos procedimentoscirúrgicos de enxerto ósseo autógenos).

Fo

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: Go

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ag

en

s36

Page 40: Farmacologia do sistema Osteomuscular

TERIPARATIDA

PTC 09/2015; Farmacologia, Rang&Dale 8ed; Stolnicki e Oliveira, 2016

Mo

do

de

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o

Estimula a atividade dos osteoblastos

Fa

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co

cin

éti

ca

Absorção:

• Amplamente absorvida, com biodisponibilidade de 95%

Via de administração:

• Subcutânea

Eliminação:

• Rápida e sem acumular no organismo

Efe

ito

s

Estimula a formação óssea;

aumenta a densidade mineral óssea;

Aumenta a força óssea

melhora a microarquitetura óssea;

reduz o risco de fraturas

Efe

ito

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dve

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s

Tonturas;

Cãibras;

Náuseas;

Artralgias;

Hipercalcemia(ocasionamente).

Fo

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en

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Page 41: Farmacologia do sistema Osteomuscular

TERIPARATIDA

PTC 09/2015; Farmacologia, Rang&Dale 8ed; Stolnicki e Oliveira, 2016

Contraindicação Pacientes com história de tumor ósseo,

Hipercalcemia

Doença de Paget,

Pacientes menores de 18 anos

* Seu uso é seguro e bem tolerado tanto para homens como para mulheres

Fo

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Page 42: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO

Fonte: Google Imagens

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Page 43: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO

Fonte: Google Imagens

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Page 44: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Farmacologia, Rang&Dale 8ed; Cummings, et al., 2009; Stopeck et al, 2010

Mo

do

de

açã

o

Evita a interação de RANKL com RANK, seu receptor, presente nos osteoclastos e seus precursores

Fa

rma

co

cin

éti

ca

Absorção:

• Biodisponibilidade de 61%

Vias de administração:

• Intravenosa

• Subcutânea

Biotransformação e

eliminação:

• Vias de depuração das imunoglobulinas

Efe

ito

s

Diminui a reabsorção óssea

Reduz o risco de fraturas;

Aumenta a Densidade mineral óssea;

Redução nos marcadores de turnover ósseo;

Efe

ito

s a

dve

rso

s

Alteração dos hábitos intestinais;

Dispneia;

Hipocalcemia;

Hipofosfatemia;

Infecções ou errupçõescutâneas;

Osteonecroseda mandíbula;

DENOSUMAB

Fo

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og

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ag

en

s40

Page 45: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO DO DENOSUMAB

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fonte: Google Imagens

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Page 46: Farmacologia do sistema Osteomuscular

MECANISMO DE AÇÃO DO DENOSUMAB

Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fonte: Google Imagens

41

Page 47: Farmacologia do sistema Osteomuscular

RANELATO DE ESTRÔNCIOM

od

o d

e a

çã

o

Inibe a ação do osteoclastos e estimula a ação dos osteoblastos

Fa

rma

co

cin

éti

ca

Absorção:

• Biodisponibilidade absoluta é cerca de 25%

Distribuição

• Ligação as proteínas humanas plasmáticas é baixa;

• Alta afinidade com o tecido ósseo

Biotransformação:

• Não é metabolizado!

Eliminação:

• Independente da dose e do tempo, 60 horas.

Efe

ito

s

Reduz fraturas ósseas;

• Vertebrais

• Colo do fêmur

Aumenta a formação óssea;

Inibi a reabsorção óssea

Aumenta o nº e espessura das trabéculas de estrôncio

Aumento da massa óssea trabecular

Efe

ito

s a

dve

rso

s

Baixa incidência de náusea e diarreia

Blake e Fogelman, 2006, Pierre, et al., 2004, Yazbek e Marques Neto, 2008, Khajuria, Razdan, Mahapatra, 2011, Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fo

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Page 48: Farmacologia do sistema Osteomuscular

RANELATO DE ESTRÔNCIO

Blake e Fogelman, 2006, Pierre, et al., 2004, Yazbek e Marques Neto, 2008, Khajuria, Razdan, Mahapatra, 2011, Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Apresenta menos

efeitos colaterais, que

os bisfosfonatos e TRH

Fo

nte

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ag

en

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Page 49: Farmacologia do sistema Osteomuscular

RANELATO DE ESTRÔNCIO

Blake e Fogelman, 2006, Pierre, et al., 2004, Yazbek e Marques Neto, 2008, Farmacologia, Rang&Dale 8ed

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade

Eventos tromboembólicos venosos

Imobilizações

Doença isquêmica cardíaca

Doença arterial periférica

Doença cerebrovascular

Menores de 18 anos

Hipertensão não controlada

43

Page 50: Farmacologia do sistema Osteomuscular

■ Mimetismo estrutural

assinalado entre o cálcio e o

estrôncio;

■ Aumento da síntese de

colágeno e modula o sistema

OPG/RANKL a favor de OPG.

MECANISMO DE AÇÃO DO RANELATO DE ESTRÔNCIO

Khajuria, Razdan, Mahapatra, 2011, Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fonte: Google Imagens

44

Page 51: Farmacologia do sistema Osteomuscular

■ Mimetismo estrutural

assinalado entre o cálcio e o

estrôncio;

■ Aumento da síntese de

colágeno e modula o sistema

OPG/RANKL a favor de OPG.

MECANISMO DE AÇÃO DO RANELATO DE ESTRÔNCIO

Khajuria, Razdan, Mahapatra, 2011, Farmacologia, Rang&Dale 8ed

Fonte: Google Imagens

44

Page 52: Farmacologia do sistema Osteomuscular
Page 53: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Referências

■ Khajuria, D.K., Razdan, R., Mahapatra, D.R. Medicamentos para o tratamento da osteoporose: revisão. Revista Brasileira de Reumatólogia, 2011; Elsevier Editora Ltda 51(4):365-82

■ Yazbek, M.A. e Marques Neto, J.F. Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso. Einstein. São Paulo, 2008; 6 (Supl1): S74-S8

■ Meunier, P.J et al. The effects of Strontium Ranelate on the risk of vertebral fracture in women withpostmenopausal osteoporosis. N Engl J Med 2004; 350; 459-468| DOI: 10.1056/NEJMoa022436

■ Reginster, J.Y et al. Strontium ranelate reduces the risk of nonvertebral fractures in postmenopausal women with osteoporosis: Treatment of Peripheral Osteoporosis (TROPOS) study. J Clin EndocrinolMetab. 2005 May;90(5):2816-22.

■ Meunier, P.J. et al. The effects of strontium ranelate on the risk of vertebral fracture in women with postmenopausal osteoporosis. N Engl J Med. 2004 Jan 29;350(5):459-68.

■ Rang & Dale : Farmacologia - 8. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2016.

■ SANTOS, Aparecido, et al. O papel das proteinas morfogenéticas na reparação do osso. Scielo; 2005.

■ OLIVEIRA, Juliana Helena Abreu de et al . Teriparatida (PTH[1-34]rh): uma nova perspectiva no tratamento da osteoporose. Acta ortop. bras., São Paulo , v. 11, n. 3, p. 184-189, Aug. 2003 . Available from < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522003000300007&lng=en&nrm=iso>. access on 27 Jan. 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522003000300007.

■ ANVISA Agencia Nacional Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/ > Acesso em: 15 de janeiro de 2017

45

Page 54: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Referências

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■ Vieira, I.T., Jorgetti, V., Vieira, I.O. Vitamina D e Análogos para o controle do Hiperparatireodismosecundário. J Bras Nefrol 2008;30(Supl 1):32-7

■ Nunes. V. et al. Uso de bifosfonatos em pacientes com câncer e sua associação com osteonecrosedos ossos maxilares – Uma revisão de literatura. R. Periodontia – 20(3) Setembro de 2010: 20-27

■ Oliveira, J.H.A., Bracco, O.L., Kayath, M., Guarniero, R. Teriparatida (PTH[1-34]rh): Uma nova perspectiva no tratamento da osteoporose. Acta Ortop Bras 11(3), 2003.

■ Mapa Terapeutico, Atlas da Saude. Disponível em: <http://mapaterapeutico.atlasdasaude.pt/atc-infarmed/m-sistema-musculo-esqueletico > Acesso em: 18 de janeiro de 2017

■ Goldspink, G. Musculoskeletal pharmacology – Muscle and bone – na exercise in drug Discovery. Current Opinion in Pharmacology 2006, 6:293–294

■ CATES – Centro colaborador do SUS Avaliação de tecnologias & excelência em saúde– Parecer técnico-científico: Eficácia, segurança e custo-efetividade de teriparatida para o tratamento de osteoporose. Belo Horizonte, 2015

■ CORREIA, Ana Carolina de Carvalho; SILVA, Polyana Cristina Barros e SILVA, Bagnólia Araújo da.Hipertermia maligna: aspectos moleculares e clínicos. Rev. Bras. Anestesiol. [online]. 2012, vol.62, n.6, pp.828-837. ISSN 0034-7094. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942012000600007.

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Page 55: Farmacologia do sistema Osteomuscular

Docente: Ticiane Parente Aragão

Discentes autores: Bárbara Oliveira Soares

Breno Borges do Nascimento

Cleiton Rone dos Santos Lima

Leonildo de Santana Silva

Farmacologia, no curso de Fisioterapia 2016/2

FARMACOLOGIA DO SISTEMA

OSTEOMUSCULAR