Noções Clínicas e Tratamento Noções Clínicas e Tratamento Farmacológico das Principais Farmacológico das Principais Doenças do Aparelho Doenças do Aparelho Respiratório Respiratório UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Respiratório Respiratório Especialização em Farmacologia Básica e Clínica Prof. Prof. Msc Msc. Juliana de Souza . Juliana de Souza Fernandes Fernandes Rossi Rossi
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Noções Clínicas e Tratamento Noções Clínicas e Tratamento Farmacológico das Principais Farmacológico das Principais
Doenças do Aparelho Doenças do Aparelho RespiratórioRespiratório
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTEUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDECENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
RespiratórioRespiratório
Especialização em Farmacologia Básica e Clínica
Prof. Prof. MscMsc. Juliana de Souza . Juliana de Souza FernandesFernandes RossiRossi
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
VIAS AÉRIAS SUPERIORES
VIAS AÉRIAS INFERIORES
Fossas Nasais
Traquéia, Brônquios e Bronquíolos
Pulmões e alvéolos
� PROMOVER A VENTILAÇÃO PULMONAR* Fornecer O2 necessário p/ metabolismo* Remover CO2
� Regular o equilíbrio ácido-básico
FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
� Regular o equilíbrio ácido-básico� Condicionamento do ar
- umidificação- aquecimento- filtração- defesa contra infecções
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
• http://www.youtube.com/watch?v=WoepxcgurLY
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Desordens que afetam o trato e os órgãosdo sistema respiratório, prejudicando seufuncionamento.funcionamento.
Morbidade e mortalidade
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(CARDOSO E OLIVEIRA, 2011)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(GOMES et al., 2013)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(SOUZA et al., 2013)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(SILVA et al., 2012)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(SOUSA et al., 2012)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(CHIESA et al., 2008)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(CHIESA et al., 2008)
AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM NÚMEROS
(CHIESA et al., 2008)
PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
• Gripe e Resfriado
• Rinite
• Sinusite
• Tosse*
• Faringite*
• Bronquite
• Asma
• Pneumonia
• Efisema Pulmonar
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
PRINCIPAIS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
• Gripe e Resfriado
• Rinite
• Sinusite
• Tosse*
VIAS AÉRIAS SUPERIORES
• Faringite*
• Bronquite
• Asma
• Pneumonia
• Efisema Pulmonar
• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
VIAS AÉRIAS INFERIORES
• Gripe: infecção das vias aéreas superiores causadapelo vírus Influenza.
• Resfriado: infecção das
GRIPE E RESFRIADOGRIPE E RESFRIADO
• Resfriado: infecção dasvias aéreas superiorescausada por uma série devírus
TRATAMENTO PARA GRIPES E RESFRIADOS
1. Antes do uso de medicamentos a prevenção é o melhorremédio.
2. Exercícios ao ar livre,3. Evitar ambientes fechados,4. Instilar nas fossas nasais soluções salinas (3%).
O tratamento pode ser feito com drogas administradas: • por via oral• Instilada nas fossas nasais (gotas –nebulização spray)
TRATAMENTO PARA GRIPE E RESFRIADO
• Antigripais?????
• Antihistamínicos
• Descongestionantes Nasais
• Emolientes e lubrificantes de mucosa
• Analgésicos e antitérmicos
• Mucolíticos, antitussígenos e expectorantes????
• Vitamina C ?????
• Vacina gripe ???
Medicamentos mais comuns• Dipirona• Ibuprofeno• Paracetamol• Bromoferinamina• Clorferinamina• Dexclorferinamina
2. CORTICOSTERÓIDES- DEXAMETAZONA- DIPROPIONATO DE BECLOMETAZONA- FLUTICASONA (CORTICOSTERÓIDE SINTÉTICO)
3. MUCOLÍTICOS: N-ACETILCISTEÍNA (FLUIMICIL))
4. PROFILAXIA: CROMOGLICATO DE SÓDIO
Algoritmo de Avaliação do Paciente : Congestão Nasal / Rinorreia
Antigripais no Mercado - Associações
• Antigripine - Cafeína, Cresotamida e Paracetamol.• Benegrip – Vitamina C, Cafeína e Clorfenamina.• Coristina D - Acido Acetilsalicilico, Cafeína, Cloridrato de
Fenilefrina e Maleato de Dexclorfeniramina.• Fontol/ Doribel - Acido Acetilsalicilico e Cafeína.• Grip Caps C - Fenilefrina, Paracetamol e Vitamina C (acido• Grip Caps C - Fenilefrina, Paracetamol e Vitamina C (acido
Ascorbico).• Notuss - Cloridrato de D-pseudoefedrina, Difenidramina,
Dropropizina e Paracetamol.• Rinos-a - Cloreto de Benzalconio, Cloreto de Sodio e Nafazolina.• Sinutab - maleato de clorfenamina, ácido acetilsalicílico, cafeína.• Tetrapulmo - Cansilato de Sodio, Dipirona, Dipirona Sodica,
Gomenol, Guaifenesina, Canfossulfonato de Sodio e Terp.• Trimedal 500 - Acido Ascorbico, Cloridrato de Fenilefrina,
Maleato de Dimetindeno,Paracetamol e Rutosideos.
Gripe e Resfriado – Conduta MédicaBebê Criança Adulto
• Inflamação aguda ou crônicada membrana mucosa do narizdecorrente de vírus, bactéria,fatores irritantes ou alérgenos.
RINITERINITE
fatores irritantes ou alérgenos.A inflamação resulta nossintomas da rinite: quantidadeexcessiva de muco, assim comocongestão nasal e corrimentodo nariz.
• Rinite infecciosa
• Rinite vasomotora (não-alérgica)
• Rinite alérgica• Rinite alérgica
YY YY
Antígeno
Mastócito
IgE Eosinófilo
Histamina; LTs;PGs; ILs; etc.
ECP; MBP;EPO
Inflamaçãoalérgica
Vasos Nervos Glândulas
ObstruçãoEspirrosPrurido
Secreção
PGs; ILs; etc. EPO
• Medicamentos que impedem a liberação de mediadoresde mastócitos/basófilos - Cromoglicato dissódico ecetotifeno.
• Medicamentos que atuam por competição com ahistamina – Antihistamínicos.
TRATAMENTO PARA RINITE
• Medicamentos que atuam contra os efeitosfarmacológicos dos mediadores liberados pelo mastócito -vasoconstritora da mucosa nasal e descongestionantes.
• Corticóides inalatórios ou tópicos (nasais) –Beclometasona, fluticasona, budesonida.
Algoritmo de Avaliação do Paciente : Suspeita de Rinite Alérgica
• É uma inflamação de vias respiratórias superioresconhecidas como seios paranais geralmente associadaa um processo infeccioso por vírus, bactériaou fungo mas que também pode estar associado auma alergia ou a inalação de poluentes.
Sinusite
• Os seios paranasais são formados por um grupo decavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e sedesenvolvem nos ossos da face.
• Está fortemente associada a outras infecções das viassuperiores como rinite, asma, bronquite, tonsilite efaringite.
Classificação da Sinusite
• Infecciosa
• Alérgica• Alérgica
• Traumática
Sintomas da Sinusite
•Dor de cabeça forte•Obstrução nasal• Febre• Febre• Coriza• Espirros
Tratamento da Sinusite
• Antihistamínicos
• Corticóides
• Descongestionantes Nasais
• Antibióticos*
• Analgésicos/ Antitérmicos*
Tratamento geral
• Repouso inicial.
• Umidificação do ar em lugares muito secos.
• Analgésico e antitérmico: acetaminofeno ouibuprofeno.
• Descongestionantes tópicos ou sistêmicos: nãoexistem evidências científicas do seu benefícionesta doença.
• Tratamento específico
• Antimicrobianos: vários antibióticos de amploespectro:▫ Amoxicilina: é ainda a droga de primeiraescolha. Dose: 60-80mg/kg/dia, VO, 8/8h, por14-21 dias.
▫ Cefuroxima ou amoxicilina associada ao ácido▫ Cefuroxima ou amoxicilina associada ao ácidoclavulânico: em casos de suspeita de agentesprodutores de betalactamase (dadoepidemiológico ou ausência de resposta aotratamento com antimicrobianos de primeiraescolha).
▫ Claritromicina e azitromicina são outrasalternativas de tratamento.
gastroesofageano, infecções das vias aéreas superiores.
2. Farmacológica:
Origem da Tosse
2. Farmacológica:
* IECA: captopril –enalapril –lisinopril (10-30% dos pacientes).
* Antagonistas da ang.II: losartan - valsartan
* Bloq. Canais de CA++: nifedipina
* Fármacos que podem produzir broncoespasmo e desencadear
tosse:
- AINES ( aspirina, ibuprofeno, diclofenaco e piroxicam).
- Betabloquead. Adenérgicos: propanolol, timolol.
1. Tosse útil: ou tosse produtiva que representa um mecanismo reflexo que servepara proteger as vias respiratórias ao remover muco; corpo extranho quedificultem a passagem do ar.
Atenção: a tosse produtiva cumpre seu papel e não deve ser inibida.
2. Tosse inútil: ou tosse não produtiva, sem expectoração.
3. POR OUTRO LADO, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, A TOSSE PODE SER INADEQUADA COMO A OBSERVADA NA PRESENÇA DE DOR, SE IMPEDE O SONO NORMAL OU PREJUCIAL COMO OCORRE APÓS CIRURGIAS.
Atenção: por ser irritativa, causar desconforto, a tosse seca (por não serprodutiva) pode necessitar tratamento.
CONDUTA GERAL PARA O MANEJO DA TOSSE
1. Adotar medidas higiênicas antes dos medicamentos.2. A tosse nem sempre é prejudicial, reduzir sua frequência nem
sempre é necessária.3. Os antitussígenos não são curativos só atenuam os sintomas (devem
ser usados temporariamente).ser usados temporariamente).4. Estimular a hidratação (facilita a formação de muco bem como sua
secreção e fluidificação (2 litros/día).5. Manter ventilado e umidificado o ambiente (sempre recomendar o
uso de umidificadores para crianças e adultos com problemasrespiratórios).
6. O ar seco e a secura da garganta agravam a tosse.7. Se prescrever mucolíticos, administrá-los após as refeições
• Antitussígenos - Agentes que suprimem ou inibem atosse, atuando no nível central, deprimindo o centro bulbarque controla o reflexo da tosse. Usados tipicamente notratamento da tosse seca e improdutiva.
• Expectorantes – Agentes que estimulam os mecanismosde eliminação do muco, como o movimento ciliar, quede eliminação do muco, como o movimento ciliar, queimpulsiona a secreção até a faringe. Tem ação irritante damucosa brônquica para facilitar a expulsão da secreção;podem aumentar a atividade das glândulas secretoras,incrementando a quantidade e fluidez do muco.
• Mucolíticos - Agentes que atuam promovendo aliquefação do muco, de forma a torná-lo mais fluido efacilitar sua expulsão. Diminuem a viscosidade da secreçãomucosa brônquica.
1.Definição: são drogas usadas para abolir ou reduzir a tosse.
2. O uso de antitussígenos se justifica quando a tosse não é produtivaou perigosa.
3. Os anitussígenos atuam perifericamente corrigindo a irritação da
Antitussígenos
3. Os anitussígenos atuam perifericamente corrigindo a irritação damucosa ou bloqueando os receptores.
4. Atuam ao longo do arco reflexo bloqueando as sinapses dos neurôniossensitivos vagais ou do glossofaringeo na medula espinhal.
5. Elevam o limiar do centro da tosse.
6. Os anitussígenos atuam ao longo da via eferente bloqueando aativação dos músculos respiratórios.
1. DROGAS QUE ATUAM SOBRE O CENTRO BULBAR DA TOSSE:1.1 – DERIVADOS OPIÁCEOS: CODEÍNA – DEXTROMETORFANO –NOSCAPINA
2. DROGAS QUE ATUAM NOS RAMOS AFERENTES DO REFLEXO DATOSSE:2.1 ANESTÉSICOS LOCAIS: BENZOCAINA – LIDOCAINA - CODEÍNA.
Classificação dos Antitussígenos
3. DROGAS QUE MODIFICAM FATORES MUCOCILIARES OU ATUAMNOS RAMOS EFERENTES DO REFLEXO DA TOSSE:3.1 – ANTIHISTAMÍNICOS H1: DIFENIDRAMINA – CLORFENIRAMINA –TERFENADINA - ASTEMIZOL - LORATADINA3.2 – ANTIMUSCARÍNICOS: IPATRÓPIO
4. OUTRAS DROGAS NÃO OPIÁCEAS:4.1- CLOFENADIOL – CARBETAPENTANO – CLOBUTINOL – BUTAMIRATO– BENZONATATO – DIMETOXANATRO – OXALAMINA - CARAMIFENO
ΙΙ Diretrizes Brasileiras no Manejo da Tosse Crônica –J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 6):S 403-S 446.
Posologia: só ou combinado com antihistamínicos
1. Adulto:10 – 30 mg cada 6 – 8 horas.
2. Crianças( 6 – 12 anos): metade da dose do adulto
3. Crianças (2 -6 anos):quarta parte do adulto
Sua atividade antitussígena se equivale a da codeína na mesma dosagem
DEXTROMETORFANO
commenor possibilidade de dependência.
4. É usada na tosse crônica não produtiva ou irritativa associada a
estados alérgicos: faringites – laringites - tabagismo excessivo -
pneumonia e estado catarral.
5. Início da ação ( latência): 15 a 30 minutos.
6. Tempo de ação: 3 – 6 horas.
Posologia: combinado.
1. Adulto: 15ml 2 a 3x dia.
2. Crianças( 6 – 12 anos): 5ml 2x dia.
3. Crianças (2 -6 anos):2ml 2x dia.
- Possibilidade de dependência.
CODEÍNA
4. Sedativo da tosse em todas as suas formas, tais como: tosse
espasmódica . coqueluche . tosse noturna . tosse rebelde de origem
faringo-laríngea: rinofaringites e laringites . tosse rebelde de origem
brônquica: traqueíte, bronquites aguda e crônica . tosse rebelde de
origem pulmonar: pneumopatias agudas, estados gripais, afecções
pulmonares crônicas, tosse dos tuberculosos.
5. Início da ação ( latência): 30 a 45 minutos.
6. Tempo de ação: 4 – 6 horas.
ANTITUSSÍGENOS
PRINCÍPIO ATIVO AÇÃO UTILIZAÇÃO PRECAUÇÕES
CODEÍNA
INIBEM O CENTRO
BULBAR DA TOSSE
GERALMENTE NO TTO. DA
TOSSE IRRITATIVA
NÃO
SONOLÊNCIA CONTIPAÇÃO
NÁUSEAS E VÔMITOS
NERVOSISMO VERTIGEM
(RARAMENTE)TOSSE NÃO
PRODUTIVADEXTROMETORFANO NÁUSEAS
VÔMITOS DOR
ESTOMACAL CONSTIPAÇÃO
PRECAUÇÕES
1. CODEÍNA: NÃO DEVE SER UTILIZADA POR TEMPO PROLONGADODURANTE A GRAVIDEZ.
2. DEXTROMETORFANO: É POSSÍVEL QUE POSSA SER UTILIZADADURANTE A GRAVIDEZ MAS SOB RÍGIDO CONTROLE MÉDICO.
Posologia: só ou combinado.
1. Adulto: 10 a 20ml 8/8 horas.
2. Crianças( 6 – 12 anos): 7,5 a 10ml 8/8 horas.
3. Crianças (2 -6 anos): 5 a 7,5ml 8/8 horas.
4. É um antitussígeno não opiáceo para uso oral. Atua por ação direta
CLOBUTINOL
4. É um antitussígeno não opiáceo para uso oral. Atua por ação direta no centro da tosse. É usado na tosse irritativa sem catarro.
5. Início da ação ( latência): 15 a 30 minutos.
6. Tempo de ação: 4 – 6 horas.
Posologia: Solução para Inalação.
1. Adulto:0,25 – 0,50 mg cada 6 – 8 horas.
2. Crianças( 6 – 12 anos): 0,25mg a cada 6 – 8 horas – máx. 1mg/dia.
3. Crianças (menos de 5 anos):0,125 a 0,25mg a cada 6 – 8 horas – máx.
1mg/dia.
4. Indicado no broncoespasmo.
BROMETO DE IPATRÓPIO
4. Indicado no broncoespasmo.
5. Início da ação ( latência): alguns minutos.
6. Tempo de ação: 5 – 6 horas.
Usualmente os Antitussígenos são usadoscombinados com :
1. Mucolíticos: que tornam o muco menos viscoso(maior filância ) mais fluido o que facilita suaeliminação.
- Acetilcisteína- Acetilcisteína
2. Broncodilatadores: diminui a resistência das viasaéreas.
- Agonistas b2 adrenérgicos
3. Fluidificantes: aumentam a secreção de água.
- Guaifenesina
- Iodeto de potássio (hoje menos usado)
Expectorantes
1. Drogas que ajudam na expectoração (remoção) dassecreções presentes nas vias aéreas.
2. Atuam estimulando a secreção de água.
3. Atuam “quebrando” macromoléculas, reduzindoassim a viscosidade das secreções (diminuindo afilância).
4. Agem estimulando o reflexo da tosse.
ESTIMULAÇÃO DIRETA
ESTIMULAÇÃO REFLEXA
RESULTADO FINAL: FLUIDIFICA O MUCOFACILITANDO SUA REMOÇÃO
Mecanismo de Ação dos Expectorantes
1. Estimulação direta:• As glândulas secretoras são estimuladas diretamente aoaumentar sua produção de fluídos para o trato respiratório.
• Exemplos:# terpina,# Produtos iodados
* Glicerol iodado* Iodeto de potássio (ação mista)
2. Estimulação reflexa:
• Os agentes causam irritação do trato GI aumentandoreflexamente a secreção e fluidificação do muco.
Mecanismo de Ação dos Expectorantes
reflexamente a secreção e fluidificação do muco.
• Exemplos: GuaifenesinaXarope de ipeca
• Os expectorantes devem ser usados com cautela no iníciodo tratamento em pacientes com asma e insuficiênciarespiratória.
Expectorantes
• Pacientes que tomam expectorantes devem ingerir maislíquidos para ajudar na liquefação das secreçõesrespiratórias .
• Monitorar e relatar febre, tosse ou outros sintomas quedurarem mais que uma semana.
Expectorantes e Mucolíticos maisutilizados
• Iodeto de potássio• Guaifinesina• Acetilcisteína• Acetilcisteína• Carbocisteína• Ambroxol
Iodeto de potássio
O íodeto age como irritante dasterminações parassimpáticasgástricas, estimulando o reflexo datosse e ao mesmo tempo aumenta otosse e ao mesmo tempo aumenta ovolume de secreções brônquicas,salivares, lacrimais, nasal.
Doses: 300 mg 3 a 4 vezes por dia
Iodeto de potássioEfeitos colaterais:- Náuseas, vômitos, anorexia.- Rinite, lacrimejamento, conjuntivite- Aumento de volume das gldssalivares (caxumba iódica).salivares (caxumba iódica).- Alergia: erupção urticariforme atéreações bolhosas graves, com febre.- Suprime função tireoideia (utilizadano pré-operatório de cirurgias detireóide).
Guaiacolato de glicerila
(Guaifenesina) SETUX
Mecanismo de ação semelhante aos iodetos
Encontrado em associações
Diminui adesividade plaquetária
Bromexina e Ambroxol
O ambroxol é derivado da bromexina
Mecanismo de ação: liberação deenzimas lisossômicas que degradam osmuco-polissacarídeos.muco-polissacarídeos.
Diminui a viscosidade e adesividade domuco, meia-vida sérica em torno de 10horas. (FLUIBRON, MUCOLIN,MUCOSOLVAN)
N-acetilcisteina
Mecanismo de ação:Atua diretamente sobre as mucoproteínas abrindoas ligações dissulfeto e diminuindo a viscosidade domuco.muco.
Vias de administração: oral, inalatória e injetável
- intoxicação pelo paracetamol- intoxicação pelo paracetamol
- prevenção da nefrotoxidade decontrastes radiológicos (discutível)
Manejo para o Tratamento da Tosse
• Quadro
Faringite
• Está entre os 10 mais freqüentes motivos deconsulta médica em serviços de prontoatendimento.
• Muitos agentes etiológicos• Muitos agentes etiológicos▫ VIRAIS (a maioria)� Vírus respiratórios:Rhinovirus e coronavirus (resfriado) 25%;influenza A e B (gripe)
� Adenovirus� Outros (HSV, EBV, CMV, HIV, HHV-6...)
BACTERIANAS:� Streptococcus pyogenes (Estreptococo beta-hemolítico do grupo A) 15-30%
Manejo para o Tratamento da Faringite
• Analgésico
• Antitérmico• Antitérmico
• Antiinflamatório
• Antihistamínicos
• Antimicrobianos
• É a inflamação da árvore brônquica. Causadapor vírus ou bactérias, que dura diversos diasaté semanas quando aguda, ou de 3 meses atéanos quando crônica.
• Os brônquios infeccionados ficam edemaciadose produzem muco.
• Principal causa entre a população de 20 a 30• Principal causa entre a população de 20 a 30anos é o fumo.
• Sintomas: tosse, expectoração, falta de ar, pés epernas inchados (oxigenação).
• Tratamento através de corticosteróides,broncodilatadores, expectorantes e mucolíticos,antibióticos quando caso.
AÇÃO DOS CORTICOSTERÓIDES
LOCAL DE AÇÃO: MUCOSA▫ Efeito anti-inflamatório▫ Ação imunosupressora▫ A diminuição da resposta inflamatória resulta na diminuição da congestão nasal na diminuição da congestão nasal
▫ Diminui a obstrução nasal
UMA DAS AÇÕES ENVOLVIDA NO PROCESSO INFLAMATÓRIO É A REDUÇÃO DA FORMAÇÃO DE
PROSTAGLANDINAS E LEUCOTRIENOS
REAÇÕES ADVERSAS COM ESTERÓIDES • ressecamento e irritação da mucosa• COM O USO PROLONGADO (CRÔNICO) SÍNDROME DE CUSHING
CORTICOTERAPIA SISTÊMICATabela de Equivalência
FARMACO POTÊNCIA ANTIINFLAMATÓRIA
DOSE EQUIVALENTE EM (mg)
CORTISOL 1 20
CORTISONA 0,8 25
PREDNISONA 4 5PREDNISONA 4 5
PREDNISOLONA 4 5
METILPREDNISOLONA
5 4
TRIAMCINOLONA 5 4
BETAMETASONA 20-30 0,75
DEXAMETASONA 20-30 0,75
PERFIL FARMACOLÓGICO DOS CORTICOSTERÓIDES
FÁRMACO MEIA VIDA PLASMÁTICA
(min)
MEIA VIDA BIOLÓGICA (min)
DURAÇÃO DA AÇÃO
CORTISOL 90 8-12 CURTA
PREDNISONA 60 12-36 INTERMEDIÁRIA
PREDNISOLONA 200 12-36 INTERMEDIÁRIA
METILPREDNISOLONA
180 12-36 INTERMEDIÁRIA
TRIAMCINOLONA 300 12-36 INTERMEDIÁRIA
BETAMETASONA 100-300 24-72 PROLONGADA
DEXAMETASONA 100-300 24-72 PROLONGADA
CORTICOTERAPIA SISTÊMICA Indicações terapêuticas
Doenças Pulmonares:
• Asma brônquica.
• Pneumonia aspirativa.• Pneumonia aspirativa.
• Prevenção da síndrome do desconforto respira-tório da criança.
• Sarcoidose (tipo especial de inflamação queresulta em pequenos nódulos, em forma degrãos).
Tratamento de Manutenção da Asma Brônquica
IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006
Corticosteróides na AsmaEficácia vs efeitos adversos
IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006
Corticóides Inalatórios na AsmaTabela Comparativa
Corticóide/dispositivo Eficácia (dose média) – mcg
Bionisponibilidade/ Efeitos sistêmicos
Aplicabilidade/facilidade de uso do dispositivo
Beclometasona – pó 500 a 1000 ++ +
Beclometasona –aerosol dosimetrado
500 a 1000 ++ -
Triamcinolona 1000 a 2000 + -
IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006National Heart, Lung, and Blood Institute National Asthma Education and Prevention Program Expert PanelReport 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma Full Report 2007
aerosol dosimetrado
Budesonida pó 600 a 1200 + +
Fluticasona - pó 300 a 500 - +
Fluticasona – aerosol dosimetrado
264 a 440 -
Ciclosenida – aerosol dosimetrado
??? – Não relacionado em diretrizes
Beta-2 de longa ação devem ser associados a corticóides inalados em caso de asma moderada persistente
IV Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J Bras Pneumol 2006National Heart, Lung, and Blood Institute National Asthma Education and Prevention ProgramExpert Panel Report 3: Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma Full Report2007
Alenia 12/400 2x/dia, cápsulas, risco de confusão / +
75,45
• É uma infecção que se instala nos pulmões,podendo acometer a região dos alvéolospulmonares onde desembocam as ramificaçõesterminais dos brônquios e, às vezes, os
Pneumonia
terminais dos brônquios e, às vezes, osinterstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
• São provocadas pela penetração de um agenteinfeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos epor reações alérgicas) no espaço alveolar, ondeocorre a troca gasosa.
Tratamento das pneumonias
• Requer o uso de antibióticos e a melhoracostuma ocorrer em três ou quatro dias. Ainternação hospitalar pode fazer-se necessáriaquando a pessoa é idosa, tem febre alta ouapresenta alterações clínicas decorrentes daapresenta alterações clínicas decorrentes daprópria pneumonia, tais como:comprometimento da função dos rins e dapressão arterial, dificuldade respiratóriacaracterizada pela baixa oxigenação do sangueporque o alvéolo está cheio de secreção e nãofunciona para a troca de gases.
• O enfisema é uma condição degenerativairreversível, caracterizada por irritação respiratóriacrônica, de lenta evolução, quase sempre causadapelo fumo, embora outros agentes (poeira,poluentes, vapores químicos) também possamprovocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam ocontato do ar com o sangue, uma vez que foicontato do ar com o sangue, uma vez que foidestruído o tecido por onde passavam os vasos.
• Sintomas: respiração ofegante com chiado, tosse,sensação de sufoco e falta de ar que se agrava.
• Tratamento: corticosteróides, broncodilatadores ebalão de oxigênio.
• É uma enfermidade respiratória prevenível etratável, que se caracteriza pela presença deobstrução crônica do fluxo aéreo, que não étotalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
totalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreoé geralmente progressiva e está associada a umaresposta inflamatória anormal dos pulmões àinalação de partículas ou gases tóxicos.