21/10/2016 1 Ação e efeito sobre dos fármacos sobre o sistema nervoso central Faculdade Mauricio de Nassau Disciplina: Farmacologia I Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Campina Grande Prof. Me. Rosalina Coelho Jácome 1 Sistema Nervoso Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO ENTÉRICO 2 Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo 3 Brônquios: Constricção (M3) Secreção (M3) Trato GI: Secreção (M3) Peristaltismo (M3) Dilatação do esfíncteres (M3) Coração: Pressão arterial (M2) Frequência e Força (M2) Olhos: Acomodação para visão de perto Miose (M3) Saliva: Aumento de secreção (M3) Bexiga (M3): Tônus da esfíncter detrusor Brônquios (β2): Dilatação Trato GI: Peristaltismo (α1, α2, β2) Contração do esfíncter (α2, β2) Fluxo sanguíneo Pele: Suor Piloeração (α) Coração (β1) Frequência Força Pressão arterial Fígado (α, β2) Glicogenólise Gliconeogênese Olhos: Dilatação pupilar (α1) Tecido adiposo Lipólise (β) Neurotransmissores do SNA Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Principais NT: SNA: síntese de NT ACETILCOLINA (Ach) NORADRENALINA (NA) ADRENALINA (AD) * Medula adrenal NEURÔNIOS SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO pré-ganglionares Ach Ach pós-ganglionares NA / AD* Ach
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21/10/2016
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Ação e efeito sobre dos fármacos sobre
o sistema nervoso central
Faculdade Mauricio de Nassau
Disciplina: Farmacologia I
Farmacologia do Sistema Nervoso
Autônomo
Campina Grande
Prof. Me. Rosalina Coelho Jácome
1
Sistema Nervoso Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
SISTEMA
NERVOSO
PERIFÉRICO
SISTEMA
NERVOSO
AUTÔNOMO
SISTEMA
NERVOSO
SOMÁTICO
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO ENTÉRICO
2
Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo
3
Brônquios: Constricção (M3) Secreção (M3)
Trato GI: Secreção (M3) Peristaltismo (M3) Dilatação do esfíncteres (M3)
São fármacos apolares voláteis, de lipossolubilidade
muito alta, rapidamente absorvidos através das
mucosas e até mesmo através da pele íntegra
Efeitos dos Anticolinesterásicos Transmissão colinérgica
• Queda da pressão intraocular
• ↑ secreções salivares, lacrimais, brônquicas e
gastrintestinais
• ↑ da atividade peristáltica
• Broncoconstrição
• Bradicardia e hipotensão
• Constrição da pupila (miose)
Usos clínicos dos anticolinesterásicos Transmissão colinérgica
• Miastenia Grave (fraqueza muscular e aumento da
fatigabilidade) - tratamento (ex: neostigmina,
piridostigmina) e diagnóstico (ex: edrofônio)
• Atonia do intestino e bexiga (neostigmina)
• Glaucoma (fisostigmina)
• Intoxicação pelos antagonistas muscarínicos (atropina)
Efeitos adversos
Salivação
Ativação de úlcera gástrica
Cólica abdominal
Hipotensão
Broncoespasmo
Anticolinesterásicos Transmissão colinérgica
Contraindicações
Obstrução do trato GI ou
urinário
Úlcera péptica
Bradicardia
Arritmia cardíaca
Asma
Antagonistas muscarínicos Transmissão colinérgica
Mecanismo de ação: São antagonistas competitivos
dos receptores muscarínicos, impedindo a ação da
acetilcolina.
Bloqueiam seletivamente os efeitos da atividade
nervosa parassimpática
Fármacos: Atropina (Atropa belladonna), hioscina
(Datura stramonium), ipratrópio, ciclopentolato,
tropicamida, pirenzepina, etc
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Antagonistas muscarínicos Transmissão colinérgica
Efeitos dos antagonistas muscarínicos
Dilatação da pupila (midríase)
Cicloplegia (paralisia de acomodação ocular), prejudicando a
visão de perto
Inibição das secreções (salivares – Boca seca, lacrimais e
brônquicas)
Taquicardia moderada
Inibição da motilidade gastrointestinal (constipação)
Retenção urinária
Relaxamento da musculatura lisa das vias brônquicas
(broncodilatação), urinárias e biliares.
Contraindicações
• Glaucoma
• Retenção urinária/constipação intestinal
• Xerostomia
• Gravidez
• lactação
Antagonistas muscarínicos Transmissão colinérgica
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Tubocurarina
Ligam-se reversivelmente ao receptor
nicotínico na junção neuromuscular
(antagonistas competitivos)
Aplicações
• Estrabismo (falta de paralelismo dos olhos), blefaroespasmo
(espasmo das pálpebras ), distonia (tonicidade anormal).
• Transpiração excessiva (sudorese).
• Procedimentos cosméticos (" Linhas de expressão " ou
" pés de galinha”).
Toxina Botulínica
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VAMOS PRATICAR...
1. Diferencie Sistema Nervoso Autônomo Simpático e
Parassimpático com as correspondentes sintomatologias.
2. Quais são os principais neurotransmissores do SNA?
3. Explique a síntese e liberação da noradrenalina.
4. Quais são os tipos de receptores adrenérgicos? Onde estão
localizados?
5. Como os fármacos podem atuar na neurotransmissão
adrenérgica?
6. Em quais receptores a acetilcolina pode se ligar?
7. Como os fármacos podem agir sobre a sinapse colinérgica? 48
VAMOS PRATICAR...
8. Explique a síntese, liberação e metabolismo da Acetilcolina. 9. Quais são os efeitos dos antagonistas colinérgicos?
10. São ações da atropina, EXCETO: a)Taquicardia b)Aumento do peristaltismo c)Xerostomia d)Diminuição do nº de micções e)Broncodilatador
11. Um homem com 50 anos, trabalhador em uma fazenda é trazido ao pronto-socorro. Ele foi encontrado confuso no pomar e desde então perdeu a consciência. A frequência cardíaca é 45, e a pressão arterial é 80/40mgHg. Está suando e salivando profusamente. Qual dos seguintes tratamentos está indicado: a. edrofônio b. atropina c. trimetafana d. norepinefrina e. fisostigmina