EXTENSIVO – ENFERMEIRO FUNSAÚDE Profa. Me. Daniele Matos de Moura Brasil
EXTENSIVO – ENFERMEIROFUNSAÚDE
Profa. Me. Daniele Matos de Moura Brasil
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
Insuficiência Respiratória
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Distúrbios Hidroeletrolíticos
LEC/LIC –membrana –
equilíbrio
O LEC leva suporte
energético para as células e
recebe produtos específicos
Osmose, difusão, fltração,
transporte ativ
Osmose: Movimento da
água. Depende da
Concentração. Meios “ Hiper” chamam água
Albumina: Mantém a
pressão dentro do vaso. Queda
= SAÍDA DE LIQUIDO PARA O 3 ESPAÇO
Hipovolemia x Hipervolemia
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Sódio(“NATREMIA”)
Maior no LEC
Hiper (> 145 mEq/L) = Déficit de
água total em relação ao sódio
corporal
Diabetes/Diuréticos e deficiência de ADH. Sintomas neurológicos, inquietação, hipotensão
postural, fraqueza musucular, vômitos.
Hipo (< 135 mEq/L): Excesso de água corporal
em relação ao sódio corporal total
Diarréia, vômitos, queimaduras.
Causam confusão mental, cefaléia e
hipotensão. Quedas rápidas
podem gerar edema cerebral
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Potássio (“CALEMIA”)
Hiper: Concentração sérica > 5,5
mEq/L. Menor excreção
renal/Movimento maior para o LEC.
Manifestações neuromusculares, fraqueza muscular,
toxicidade cardíaca.
Lembrar: Acidose Metabólica
Hipo: Diminuição na concentração
plasmática de potássio < 3,5 mEq/L. Perdas excessivas pela
urina ou TGI
Fadiga, anorexia, náuseas, câimbras, diminuição da força
muscular
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Potássio (“CALEMIA”)
Hiper: Concentração sérica > 5,5
mEq/L. Menor excreção
renal/Movimento maior para o LEC.
Manifestações neuromusculares, fraqueza muscular,
toxicidade cardíaca.
Lembrar: Acidose Metabólica
Hipo: Diminuição na concentração
plasmática de potássio < 3,5 mEq/L. Perdas excessivas pela
urina ou TGI
Fadiga, anorexia, náuseas, câimbras, diminuição da força
muscular
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Cálcio (“CALCEMIA”)Hiper:oncentração
total de cálcio > 10,4 mg/dL.
Hiperparatireoidismo, intoxicação por
vitamina D, Neoplasias
Poliúria, constipação, fraqueza muscular, confusão mental e
coma
Hipocalcemia: Hipoparatireoidismo
Pseudo-hipoparatireoidismo
Deficiência e dependência de
vitamina D
Nefropatias
Parestesias, tetania e, se for grave, convulsões,
encefalopatia e insuficiência cardíaca
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Magnésio(“MAGNESEMIA”)
Magnésio é responsável pela atividade enzimática e
excitabilidade muscular
HIPER: Concentração plasmática de
magnésio > 2,6 mg/dL. Principal causa é a insuficiência renal
Hipotensão, depressão respiratória e parada cardíaca. Perda dos reflexos tendinosos
- Gliconato de Cálcio, furosemida e
hemodiálise em casos graves
HIPO: concentração plasmática de
magnésio < 1,8 mg/dL. ngestão inadequada de magnésio e absorção
ou aumento de excreção decorrente de
hipercalcemia ou fármacos como
furosemida
Anorexia, náuseas, vômitos, parestesias,
câimbras, ATAXIA, tremores, convulsão.
** ALCOOLISMO
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Sinal de Chvostek: Torção involuntária dos
músculos faciais
Sinal de Trousseau: Espasmo carpal –
redução do suprimento sanguíneo para as mãos
ATENÇÃO
HIPOMAGNESEMIA
Distúrbios Hidroeletrolíticos
Fósforo (“FOSFATEMIA”) HIPER: Concentração
plasmática de fosfato > 4,5 mg/dL
As causas incluem doença renal crônica, hipoparatireoidismo e acidose metabólica ou
respiratória. As características clínicas
podem decorrer de hipocalcemia
concomitante e incluem tetania
Concentração plasmática de
fosfato < 2,5 mg/dL
As causas são alcoolismo,
queimaduras, inanição e uso de diuréticos. As
características clínicas incluem fraqueza
muscular, insuficiência respiratória e
insuficiência cardíaca; convulsões e coma
Distúrbios Hidroeletrolíticos
(INSTITUTO PROMUNICIPIO 2015) João, 37 anos, vítima de acidente de trânsito, politraumatizado, internado na UTI,
apresentou desequilíbrio hidroeletrolítico. A respeito desse desequilíbrio, NÃO é correto dizer que:
A) Na hipocalemia, quando a concentração de cálcio plasmático é menor que 8,5 mg/dl, o paciente apresenta inicialmente
alterações clínicas neurológicas;
B) Alterações neurológicas e cardíacas, como perda de reflexos tendinosos profundos, paralisia respiratória, narcose e
hipocalcemia são as principais manifestações clínicas de hipermagnesemia;
C) Sintomas como hipotermia, respiração Cheyne-Stokes, confusão mental, letargia, tremores, além de convulsões e vômitos
estão associados à presença da hiponatremia (aproximadamente 20% dos casos graves admitidos em UTI);
D) Uma quebra dos mecanismos que controlam a distribuição do volume de líquido no espaço intersticial deve haver para que
ocorra o edema. Quando é localizada essa desregulação, abrange somente os fatores que influenciam o fluxo de fluido ao
longo do leito capilar.
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
Equilíbrio ácido básico
Pulmão (CO2)
Rim (HCO3)
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
pH
7,35-7,45paO2
80-100mmHg
paCO2
35-45mmHg
HCO3
22-26 mEq/L
BE
+2/-2 mEq/L
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
pH = HCO3
paCO2
RELAÇÃO BÁSICA
DIRETAMENTE PROPORCIONAL: pH e
HCO3
INVERSAMENTE PROPORCIONAL: pH e
paCO2
Quem cumpre a relação básica de
proporção é o DISTÚRBIO
Quem não cumpre a relação básica de
proporção é o PARÂMETRO OPOSTO
(“Do Contra”)Distúrbios Misto
Os DOIS cumprem a proporcionalidade
Compensação:
pH normal = Compensado
pH alterado
FOCA NO “DO CONTRA” – PARÂMETRO
OPOSTO
- Parcialmente Compensado: O do
contra está fora do valor normal
- - Descompensado: O do contra está
dentro do valor normal
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
RelaçãopaO2/FiO2
Normal: >300
Leve : 300 – 200
Moderado: 200 – 100
Grave <100
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
(FGV 2014) A gasometria arterial é utilizada para avaliar o equilíbrio ácido‐base do paciente. A respeito da
gasometria arterial, assinale V para afirmativa a verdadeira e F para a falsa.
( ) Um dos seus valores de referência é o seguinte: HCO3: 22‐26 mEq⁄L (22‐26 mmol⁄L).
( ) O sistema tampão atua por meio da alteração de íons de hidrogênio.
( ) O pH > 7,45 é considerado aumentado.
As afirmativas são, respectivamente,
(A) F, V e F.
(B) F, V e V.
(C) V, F e F.
(D) V, V e V.
(E) F, F e V.
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
(INSTITUTO AOCP 2015) Paciente, 16 anos, está em cirurgia para terceira correção de transposição de
grandes vasos. Em CEC há 30 minutos, após a análise do resultado de gasometria arterial que indica
acidose metabólica, você encontra quais características do pH, pCO2, BE e HCO3?
(A) pH alto (maior que 7,45), pCO2 alto (maior 45), BE maior que +3 e HCO3 maior que 24.
(B) pH baixo (menor que 7,35), pCO2 normal (entre 35- 45), BE menor que -3 e HCO3 menor que 22..
(C) pH baixo (menor que 7,35), pCO2 baixo (menor que 35), BE normal e HCO3 maior que 24.
(D) pH alto (maior que 7,45), pCO2 normal (entre 35-45), BE menor que -3 e HCO3 menor que 22.
(E) pH alto (maior que 7,45), pCO2 alto (maior 45), BE menor que -3 e HCO3 maior que 24.
Distúrbios no equilíbrio ácido básico
(FGV 2015) Paciente em processo de desmame, ventilando por tubo orotraqueal acoplado à ventilação mecânica
em modo PSV, com os seguintes parâmetros: PSV: 10 cmH2O, PEEP: 5 cmH2O, FiO2 : 0,3. Gasometria arterial:
pH: 7.35, PaO2 : 90 mmHg, PaCO2 : 42 mmHg, HCO3 : 23, BE: +1 e SaO2 : 97%. Com base nos dados acima,
calcule a PaO2/FiO2 e assinale a opção que indica, respectivamente, o valor da relação PaO2/FiO2 e se esse
índice é preditivo para o desmame da ventilação mecânica.
(A) PaO2/FiO2 = 238 / é preditivo de sucesso no desmame.
(B) PaO2/FiO2 = 270 / é preditivo de sucesso no desmame.
(C) PaO2/FiO2 = 120 / não é preditivo de sucesso no desmame.
(D) PaO2/FiO2 = 300 / é preditivo de sucesso no desmame.
(E) PaO2/FiO2 = 430 / não é preditivo de sucesso no desmame
Insuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
Incapacidade do Sistema Respiratório, desenvolvida agudamente, em promover adequadamente as trocas gasosas ( não elimina gás carbônico e nem promove oxigenação de forma efetiva)
Principais mecanismos causadores: Hipoventilação, distúrbios de difusão (transporte de gases pelas membranas alveolares), distúrbios na ventilação/perfusão, inalação de gases com baixa concentração de oxigênio
Sinais de Hipoxemia aguda: 1. No SNC = Confusão Mental/Progressões 2. Cardiovasculares: taquicardia/hipotensão/baixo débito/progressões. 3. Respiratório: Taquipnéia, dispnéia, uso de musculatura acessória
Sinais de Hipercapnia: 1. No SNC = Apreensão, confusão mental, coma. 2. Cardiovasculares = Alterações vasomotoras 3. Respiratório = Taquipnéia, dispnéia, uso de musculatura acessória
Insuficiência Respiratória
Fisiologia das trocas gasosas:
1. Ventilação Alveolar 2. Difusão 3 Relação Ventilação -Perfusão
1. Ventilação Alveolar: Representa a quantidade de ar inspirado que estará disponível para as trocas gasosas. Dependência: Centro respiratório ( bulbo) – medula – nervos periféricos – musculatura – padrão de vias aéreas
2. Difusão: Transporte passivo através das membranas alvéolo-capilar.
3. Relação ventilação – perfusão: Perfusão em proporção adequada das áreas pulmonares
Insuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória HIPOXÊMICA
Ocorre quando uma determinada alteração das trocas gasosas pulmonares, ou mesmo uma associação destas, é suficiente para causar hipoxemia.
Insuficiência Respiratória VENTILATÓRIA
A insuficiência respiratória ventilatória ocorre quando a ventilação alveolar não pode ser mantida em valores satisfatórios para determinada demanda metabólica, havendo, então, aumento da PaCO2
Insuficiência Respiratória
(COMPERVE 2019) A insuficiência respiratória aguda no adulto caracteriza-se pela dificuldade respiratória ou
pela alteração de ritmo e/ou pela frequência ventilatória de início súbito e de gravidade variável. Nesse caso,
comumente são sinais e sintomas de gravidade, entre outros:
A) Alteração na fala (logorreia ou verborreia); alteração na frequência cardíaca (taquicardia com FC >140
bpm) e hipoxemia (SatO2 < 90%).
B) Alteração do nível de consciência (agitação, confusão, sonolência, inconsciência); uso de musculatura
acessória, retrações subcostais e/ou de fúrcula e cianose.
C) Alteração na fala (logorreia ou verborreia); uso de musculatura acessória, retrações subcostais e/ou de
fúrcula e hipoxemia (SatO2 > 90%).
D) Alteração do nível de consciência (agitação, cefaleia, sinais de liberação esfincteriana); uso de
musculatura diafragmática e/ou bradpneia e cianose.
Insuficiência Respiratória
( COMPERVE 2019) Conhecer o funcionamento normal do sistema respiratório é importante para a
identificação das manifestações anormais e implementação do cuidado de enfermagem adequado a cada
situação. Na função respiratória normal, segundo Craven e Hirnle (2006),
A) o oxigênio e o dióxido de carbono movem-se entre os alvéolos e o sangue por osmose, processo em que
as moléculas se movimentam de uma área de maior pressão ou concentração para uma área de menor
pressão ou concentração.
B) a defesa mais importante é a tosse forte e efetiva, uma vez que ela depura as vias aéreas inferiores,
prevenido a formação de tampões, e mantém os pulmões sem infecção.
C) o processo de ventilação é regulado através das vias neurais, onde os neurônios localizados no córtex
motor geram impulsos regulares que são transmitidos até os músculos respiratórios fazendo com que eles
se contraiam e relaxem.
D) os pneumócitos tipo I, que são células removedoras de detritos, localizadas em nível alveolar, ajudam a
diminuir o risco de infecção quando o indivíduo ingere bactérias e qualquer partícula que possa ter
passado pelo revestimento mucoso.
Insuficiência Respiratória(INSTITUTO AOCP 2018) Referente à fisiologia respiratória, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
I. A respiração é a troca de oxigênio e dióxido de carbono durante o metabolismocelular. As vias respiratórias
transferem oxigênio da atmosfera para o alvéolo, onde o oxigênio é trocado por dióxido de carbono.
II. Através da membrana alvéolo-capilar, o oxigênio transfere-se para o sangue, e o dióxido de carbono transfere-se do
sangue para os alvéolos.
III. O trabalho respiratório é o esforço necessário para expandir e contrair os pulmões. Na respiração saudável, a
respiração do indivíduo é calma e realizada com o mínimo de esforço
IV. Surfactante é um produto químico produzido nos pulmões que tem a função de diminuir a retração elástica dos pulmões
e do tórax.
V. A atelectasia auxilia na troca normal de oxigênio e dióxido de carbono
Estão corretos:
a) Apenas I, II e IV. B) Apenas IV e V. c) Apenas I, II e III. D) Apenas III e V. E) Apenas I, II, III e IV.
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Insuficiência Respiratória
( FGV 2019) Tecnicamente, o afogamento consiste em uma asfixia em meio líquido, que resulta em aspiração
de água e alojamento de líquido nos alvéolos.
Assinale a opção que apresenta algumas das consequências desse processo e que causam vários distúrbios
ao organismo.
A) acúmulo de ácido lático, hiperoxia e aumento de CO2.
B) redução de ácido lático, hipóxia e aumento de CO2.
C) edução de ácido lático, hiperoxia e redução de CO2.
D) acúmulo de ácido lático, hipóxia e aumento de CO2..
E) acúmulo de ácido lático, hipóxia e redução de CO2.
Insuficiência Respiratória
(FAUEL 2021) Analise as afirmativas sobre a relação PaO2/FiO2 e assinale a alternativa CORRETA.
1. Trata-se de um índice bastante utilizado para avaliação da função pulmonar, que tem sido melhor usado
como ferramenta para diagnosticar insuficiência respiratória.
2. Valores acima de 300 indicam lesão pulmonar grave.
A)Nenhuma afirmativa está CORRETA.
B) SOMENTE a afirmativa 1 está CORRETA.
C) SOMENTE a afirmativa 2 está CORRETA.
D) As duas afirmativas estão CORRETAS.
OBRIGADA