Ética deontológica (do dever) de I. Kant Influências *Movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. **conversão pessoal, a santificação, a experiência religiosa, diminuição na ênfase aos credos e confissões, a necessidade de renunciar ao mundo Qual é o supremo BEM para I. Kant? (a boa vontade) Ética Kantiana Iluminismo* Séc. XVII/XVIII ( 1650-1790) Revolução francesa Séc. XVIII (1789) Pietismo** Séc. XVII Influências Razão Liberdade Igualdade Interioridade Pureza de coração Dever Física Newtoniana Sec. XVII Ordem Lei
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Ética deontológica (do dever) de I. Kant Influênciasfilosofiaepsicologianaesars.weebly.com/.../teoria_morall_de_kant.pdf · BOM = quer cumprir o dever ... dever, é livre, é boa
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Ética deontológica (do dever) de I. Kant
Influências
*Movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de
reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval.
**conversão pessoal, a santificação, a experiência religiosa, diminuição na ênfase aos credos e confissões, a
Kant dá-nos 3 fórmulas (maneiras de o expressar) do
imperativo categórico:
1ª Fórmula do Imperativo Categórico
(da universalização)
“Age de tal modo que possas querer que a máxima (intenção) da
ação se transforme em lei universal? “
Temos de querer tornar a nossa intenção numa lei moral, isto é, a
universalizá-la
Temos de poder querer, coerentemente (a nossa vontade não pode
contradizer-se), que ela se universalize
Se pudermos querer, a nossa intenção/máxima é coerente, racional e
moral
Se não pudermos querer, a nossa intenção/máxima é incoerente,
irracional e não moral
2ª Fórmula do Imperativo Categórico
(dos meios e fins ou humanidade)
“Age de tal modo que trates a humanidade tanto na tua pessoa
como na dos outros, sempre simultaneamente como um fim, e
nunca simplesmente como um meio”
Respeita a humanidade
Humanidade = agentes racionais e morais, isto é, dotados de
autonomia(determinarem por si mesmos)
Trata-as sempre como fins e nunca SÓ como meios (nunca as uses
tratando a sua racionalidade e autonomia como coisas/objetos, que
não são)
Qual é a função destas duas fórmulas? Para que servem?
Têm a função de critérios para determinar se uma máxima da ação (intenção) expressa ou não um dever moral (lei)
Será que esta minha
intenção é
moralmente boa ou
constitui um dever
Assim para sabermos, em concreto em cada circunstância da vida, se a ação que queremos praticar está, ou não, de acordo com a moral. Só temos de perguntar a nós próprios, se aquilo que nos propomos fazer:
2ª fórmula
Se não transforma os outros em simples meios ao serviço dos meus interesses?
1ª fórmula
Se pode servir de modelo para todos os outros (se pode ser universalizado. Tornado lei)?
Se puder servir de
modelo, então é moral Se não trata os outros
como fins, então não é
moral
Embora diferentes estas fórmulas permitiam atingir os
mesmos fins:
Cumprir o nosso dever
Respeitar a dignidade humana
Conseguir agir moralmente
Ser livre
Ler texto 11 página 132/133
Ler texto 12 página 13
Conclusão
Perguntas Respostas
Qual o bem supremo?
A boa vontade
O que é agir bem?
Cumprir o nosso dever
Qual o critério da ação
moralmente correta?
Agir segundo o
imperativo categórico
Críticas à ética kantiana
1º Pouca ajuda dá a quem quer saber como agir:
a) Por ser formal:
Por apenas nos indicar a estrutura ou forma do nosso querer,
não nos indica o que devemos querer fazer em concreto em
cada situação. Isso pode ser de pouca ajuda a quem tem de
decidir o que fazer em situações muito concretas.
b) Por ser absolutista, não consegue resolver conflitos de
deveres:
Em situações de conflitos de deveres como se aplica a forma
do dever. Segundo Kant, temos deveres absolutos, isto é, que
nunca podem ser violados, numa situação em que dois deveres
absolutos entram em conflito, por qual é que decidimos?
2ºAfasta as emoções do campo das motivações morais
Kant não dá às emoções qualquer papel moral: compaixão, simpatia,
piedade, remorso, amor, são moralmente irrelevantes para Kant, só conta
como motivação moral o sentido do dever (respeito pela lei). Ora há quem
pense que há emoções distintamente morais como o remorso e a compaixão
e separá-las da moral será ignorar um aspeto central da vida e do
comportamento morais.
3º Não tem em conta as consequências dos nossos atos:
Isso pode acabar por justificar algumas ações absurdas, tais como dizer
a um louco com um machado onde se escondeu uma pessoa, em vez de o
afastar, mentindo-lhe.
E também que idiotas bem-intencionados que, involuntariamente, causem
desastres, podem ser considerados absolutamente inocentes. Mas em certas
situações as consequências das ações são relevantes para a apreciação do