Cristiano Bigonha Tibiriçá ESTUDO TEÓRICO- EXPERIMENTAL DA TRANSFE- RÊNCIA DE CALOR E DO FLUXO CRÍTICO DURANTE A EBULIÇÃO CONVECTIVA NO INTERIOR DE MICROCANAIS Tese apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo pa- ra obtenção do título de Doutor em Engenha- ria Mecânica. Área de concentração: Térmica e Fluidos Orientador: Prof. Dr. Gherhardt Ribatski São Carlos 2011 ESTE EXEMPLAR TRATA-SE DA VERSÃO CORRIGIDA. A VERSÃO ORIGINAL ENCONTRA-SE DISPONÍVEL JUNTO AO DEPARTAMENTO DE ENGENHRIA MECÂNICA DA EESC-USP
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Cristiano Bigonha Tibiriçá
ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL DA TRANSFE-
RÊNCIA DE CALOR E DO FLUXO
CRÍTICO DURANTE A EBULIÇÃO
CONVECTIVA NO INTERIOR DE
MICROCANAIS
Tese apresentada à Escola de Engenharia de
São Carlos da Universidade de São Paulo pa-
ra obtenção do título de Doutor em Engenha-
ria Mecânica.
Área de concentração: Térmica e Fluidos
Orientador: Prof. Dr. Gherhardt Ribatski
São Carlos 2011
ESTE EXEMPLAR TRATA-SE
DA VERSÃO CORRIGIDA.
A VERSÃO ORIGINAL
ENCONTRA-SE DISPONÍVEL
JUNTO AO DEPARTAMENTO
DE ENGENHRIA MECÂNICA
DA EESC-USP
ii
iii
iv
v
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família, pelo eterno apoio e confiança, à qual se-
rei sempre grato.
vi
AGRADECIMENTOS
Ao professor Gherhardt Ribatski, pela excelente orientação durante este traba-
lho, pela amizade e oportunidades abertas. Gostaria reconhecer e valorizar sua
dedicação à pesquisa e também ao ensino dentro da comunidade acadêmica
brasileira e internacional.
Ao professor John Richard Thome, pela oportunidade de realização de experi-
mentos em seu laboratório e pelo apoio e orientação durante minha estadia na
Suíça. Também não poderia de valorizar seu bom humor nos intervalos de traba-
lho, nas aulas e nos congressos que nos encontramos.
A José Roberto Bogni, pela amizade, ensinamentos e imprescindível ajuda na
construção e manutenção do aparato experimental.
Ao amigo Anderson Ubices de Moraes, pela indicação deste doutorado, sem a
qual, o presente trabalho não teria ocorrido.
Aos membros da banca de defesa, professores Jader Barbosa, Jorge Baliño,
Jurandir Yanagihara e Paulo Seleghim pelas importantes contribuições e críticas
as quais contribuíram para o aperfeiçoamento deste trabalho.
Aos amigos do Núcleo de Engenharia Térmica (NETeF), pela construção de
um ambiente saudável de estudo, pela motivação no dia a dia e também pelas
importantes discussões e sugestões ao longo destes anos: Alan Carvalho Olivei-
ra, Alexandre Arcanjo, Analice Brandi, André Vosnika, Bruno Trevisan, Daniel
Sempertéghi, Daniela Araújo, Daniela Mortari, Ernest Becker Junior, Evelise Cor-
balan, Fábio Toshio Kanizawa, Fernando Guimarães, Fernando Mendez, Franci-
ane Motta, Francisco Nascimento, Francismara Cabral, Gustavo de Souza, Hen-
rique Felcar, Hugo Leão, Iara Rodriguez, Israel Saba,Jaqueline Diniz da Silva,
FIGURA 2.2 – SUPERAQUECIMENTO DA PAREDE NECESSÁRIO PARA INÍCIO DA EBULIÇÃO COM R134A (KANDLIKAR
ET AL., 2005). .................................................................................................................................................. 8
FIGURA 2.3 – DIÂMETROS DE TRANSIÇÃO ENTRE MACRO E MICROCANAIS PARA: (A) R134A; (B) R245FA ............ 10
FIGURA 2.4 – GRANDEZA DAS FORÇAS ASSOCIADAS A ESCOAMENTOS BIFÁSICOS (KANDLIKAR, 2010)............. 11
FIGURA 2.5 – PADRÕES DE ESCOAMENTOS ADIABÁTICOS: (A) VERTICAL; (B) HORIZONTAL (CHENG; RIBATSKI;
FIGURA 2.17 – SECAGEM DE PAREDE COM E SEM ONDAS INTERFACIAIS (REVELLIN; THOME, 2007B) .............. 28
FIGURA 3.1 – COMPARAÇÃO DA CORRELAÇÃO DE SAITOH, DAIGUJI E HIHARA (2007) COM O BANCO DE DADOS
EXPERIMENTAIS LEVANTADOS PARA ESTE ESTUDO. ...................................................................................... 40
xii
FIGURA 3.2 – COMPARAÇÃO ENTRE O MODELO DE REVELLIN E THOME (2007B) PARA ESCOAMENTO ANULAR E OS
DADOS DE CONSOLLINI (2008). (R134A, D= 0,5MM; Q=108KW/M2; G=1435KG/M2S; L=75MM). PADRÃO DE
ESCOAMENTO DETERMINADO SEGUNDO REVELLIN E THOME (2007A). .........................................................41
FIGURA 4.1 – DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DA SEÇÃO DE TESTES E CIRCUITO AUXILIAR. ..........................................48
FIGURA 4.2 – VISTA DA BANCADA EXPERIMENTAL UTILIZADA. .............................................................................49
FIGURA 4.3 – DIAGRAMA P-V DO CIRCUITO DE TESTES PARA R134A. ....................................................................50
FIGURA 4.4 – DETALHES DA SEÇÃO DE TESTES E DO POSICIONAMENTO DOS TERMOPARES.....................................51
FIGURA 4.5 – SEÇÃO DE TESTES COM ISOLAMENTO................................................................................................52
FIGURA 4.6 – RESISTÊNCIA TOTAL POR UNIDADE DE COMPRIMENTO EM FUNÇÃO DA ESPESSURA DE ISOLAMENTO
DO TUBO. ......................................................................................................................................................53
FIGURA 4.7 – MODELO PARA AVALIAÇÃO DO EFEITO DO ELETRODO NO CAMPO DE TEMPERATURAS DA SUPERFÍCIE
DE TESTES. ....................................................................................................................................................54
FIGURA 4.8 – (A) SIMULAÇÃO EM ELEMENTOS FINITOS (ANSYS) DA DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA AO LONGO DA
SEÇÃO DE TESTES JUNTO AO ELETRODO; (B) AMPLIAÇÃO DA ÁREA CIRCULADA (1MM POR DIVISÃO
FIGURA 4.9 – COMPRIMENTO DE DESENVOLVIMENTO TÉRMICO PARA O TUBO DE 2,32MM EM FUNÇÃO DO NÚMERO
DE REYNOLDS PARA FLUIDO R134A. .............................................................................................................56
FIGURA 4.10 – DETALHES DA SEÇÃO DE TESTES E O POSICIONAMENTO DOS TERMOPARES. ....................................58
FIGURA 4.11 – SEÇÃO DE TESTES, PRÉ-AQUECIMENTO E VISUALIZAÇÃO DE 1,10MM APÓS O ISOLAMENTO. ...........59
FIGURA 4.12 – RESISTÊNCIA TOTAL POR UNIDADE DE COMPRIMENTO EM FUNÇÃO DA ESPESSURA DE ISOLAMENTO
PARA O TUBO 1,10MM. ..................................................................................................................................59
FIGURA 4.13 – COMPRIMENTO DE DESENVOLVIMENTO TÉRMICO PARA O TUBO DE 1,10MM EM FUNÇÃO DO NÚMERO
DE REYNOLDS PARA FLUIDO R134A. .............................................................................................................60
FIGURA 4.14 – IMAGEM DA SEÇÃO DE VISUALIZAÇÃO PARA SEÇÃO DE TESTES DE DI=2,32MM..............................61
FIGURA 4.15 – POSICIONAMENTO DA CÂMERA DE ALTA VELOCIDADE JUNTO À SEÇÃO DE VISUALIZAÇÃO. ............62
FIGURA 4.16 – PADRÕES DE ESCOAMENTO FILMADOS NA BANCADA EXPERIMENTAL (DE CIMA PARA BAIXO:
BOLHAS, BOLHAS ALONGADAS, AGITANTE, ANULAR), D=2,10MM. VELOCIDADE DE CAPTURA DE 3000
IMAGENS POR SEGUNDO E RESOLUÇÃO DE 1280 X 50 PIXELS.........................................................................63
FIGURA 4.17 – SEÇÃO TRANSPARENTE DE VISUALIZAÇÃO TUBO DE 1,00MM. ........................................................64
FIGURA 4.18 – SENSORES E ATUADORES LIGADOS AO SISTEMA DE AQUISIÇÃO. .....................................................65
FIGURA 4.19 – INTERFACE DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO E CONTROLE DA BANCADA EXPERIMENTAL...................66
FIGURA 4.20 – PERFIS DOS CANAIS AVALIADOS NA BANCADA EXPERIMENTAL II (LTCM-EPFL)..........................70
FIGURA 4.21 – DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DA BANCADA EXPERIMENTAL II (LTCM-EPFL). .................................71
FIGURA 4.22 - FOTOGRAFIA DA BANCADA EXPERIMENTAL II (LTCM-EPFL)........................................................71
FIGURA 4.23 – DETALHES DA SEÇÃO DE TESTES E O POSICIONAMENTO DOS TERMOPARES NO CANAL DE 2,20MM. 72
FIGURA 4.24 – DETALHES DA SEÇÃO DE TESTES E POSICIONAMENTO DOS TERMOPARES NO CANAL DE 1,00MM. ...73
FIGURA 4.25 – VISTA EXPLODIDA DA MONTAGEM DO TUBO ACHATADO COM (H/W)=1/4. OBS.: NESTA
ILUSTRAÇÃO, O COMPRIMENTO DO TUBO NÃO ESTÁ EM ESCALA. ..................................................................74
xiii
FIGURA 4.26 – RESULTADO, EM ELEMENTOS FINITOS, NO TUBO DE 2,32MM, MOSTRANDO A DISTRIBUIÇÃO DE
TEMPERATURA NA PAREDE DO TUBO NA PRESENÇA DE CONVECÇÃO ASSIMÉTRICA EM RELAÇÃO AO EIXO-X NO
INTERIOR DO TUBO........................................................................................................................................ 79
FIGURA 4.27 – VALORES DO FLUXO DE CALOR NA DIREÇÃO Y, CORRESPONDENTE ÀS CONDIÇÕES SIMULADAS NA
FIGURA 4.26................................................................................................................................................. 79
FIGURA 4.28 – SUPERAQUECIMENTO DA PAREDE PARA R134A PARA G=200 KG/M2S, TSAT=31OC, LAQUE=361MM,
TSUB=4 K. ...................................................................................................................................................... 84
FIGURA 4.29 – AVALIAÇÃO DO BALANÇO DE ENERGIA MONOFÁSICO PARA TEMPERATURAS DE SUBRESFRIAMENTO
NA SAÍDA DA SEÇÃO DE TESTES, TSUB,SAI, DE 2 E 10OC. (R134A, D=2,32MM, TENT=16OC, P=106PA, QST=QPA). .. 88
FIGURA 4.30 – AVALIAÇÃO DO BALANÇO DE ENERGIA MONOFÁSICO (R134A, D=2,3MM, TENT=13OC): (A)
FUNÇÃO DA VELOCIDADE MÁSSICA E TEMPERATURA DE SAÍDA; (B) FUNÇÃO DA POTÊNCIA APLICADA E
VELOCIDADE MÁSSICA. ................................................................................................................................. 88
FIGURA 4.31 – (A) COMPARAÇÃO ENTRE CTC EXPERIMENTAL MONOFÁSICO E O PREVISTO PELA CORRELAÇÃO DE
GNIELINSKI (1976) (R134A, D=2,32MM, TSAI=40OC); (B) COMPARAÇÃO ENTRE A PERDA DE PRESSÃO
EXPERIMENTAL MONOFÁSICA E A PREVISTA TEORICAMENTE (R134A, D=2,32MM, TSAI=40OC)................. 89
FIGURA 4.32 – (A) COMPARAÇÃO ENTRE CTC EXPERIMENTAL MONOFÁSICO E O PREDITO PELA CORRELAÇÃO DE
GNIELINSKI (1976) (R24FA, D=2,32MM, TSAI= 31OC); (B) COMPARAÇÃO ENTRE A PERDA DE PRESSÃO
EXPERIMENTAL MONOFÁSICA E A PREVISTA TEORICAMENTE (R245FA, D=2,32MM, TSAI=31OC). ............ 89
FIGURA 4.33 – (A) COMPARAÇÃO ENTRE CTC EXPERIMENTAL MONOFÁSICO E O PREVISTO PELA CORRELAÇÃO DE
GNIELINSKI (1976) (R245FA, D=1,10MM, TSAI=31OC); (B) COMPARAÇÃO ENTRE A PERDA DE PRESSÃO
EXPERIMENTAL MONOFÁSICA E A PREVISTA TEORICAMENTE (R245FA, D=1,10MM, TSAI=31OC). ............. 90
FIGURA 4.34 – COMPARAÇÃO ENTRE DADOS DA LITERATURA (YAN; LIN, 1998) E OS OBTIDOS NO PRESENTE
FIGURA 6.8 – COMPARAÇÃO DOS NOVOS MODELOS DE CTC COM DADOS EXPERIMENTAIS. ................................ 152
FIGURA 6.9 – COMPARAÇÃO DE CORRELAÇÕES DA LITERATURA PARA CTC COM DADOS EXPERIMENTAIS. ........ 153
FIGURA 6.10 – MODELO DE PÓS-SECAGEM DA PAREDE, PELA EQUAÇÃO (6-25). ................................................. 153
FIGURA 6.11 – COMPARAÇÃO ENTRE VALORES DE FCC E CORRELAÇÕES ORIGINAIS DA LITERATURA
SELECIONADAS PARA OTIMIZAÇÃO COM O BANCO DE DADOS...................................................................... 156
FIGURA 6.12 – COMPARAÇÃO ENTRE VALORES DE FCC E AS CORRELAÇÕES PROPOSTAS, COM BASE NO BANCO DE
DADOS LEVANTADO. ................................................................................................................................... 156
FIGURA 6.13 – COMPARAÇÕES ENTRE AS CORRELAÇÕES MODIFICADAS E O BANCO DE DADOS EXPERIMENTAL. (A)
MODIFICAÇÃO DE KATTO E OHNO (1984); (B) MODIFICAÇÃO DE ZHANG ET AL. (2006); (C) MODIFICAÇÃO DE
ONG E THOME (2011B)............................................................................................................................... 157
FIGURA 6.14 – COMPARAÇÃO DOS DADOS EXPERIMENTAIS PARA CANAIS NÃO CIRCULARES E CORRELAÇÕES DE
Figura 2.7 – Padrões de escoamento em microcanais horizontais. R134a, D=2,1mm
(ARCANJO; TIBIRIÇÁ; RIBATSKI, 2010).
A análise dos padrões de escoamento permite identificar mecanismos físicos
que expliquem os comportamentos de transferência de calor, queda de pressão e o
processo de formação de bolhas. Dessa forma, conseguir prever corretamente o
padrão de escoamento numa determinada situação torna possível a utilização de
mecanismos físicos coerentes para a modelagem do fenômeno de interesse. Essa é
a motivação para o desenvolvimento de métodos para a previsão de padrões de
escoamentos bifásicos.
2.3.1. MÉTODOS PARA PREVISÃO DE PADRÃO DE ESCOAMENTO
Mapas de padrão de escoamento são utilizados desde a década de 1950 pa-
ra aplicações em escoamentos bifásicos. Baker (1954) propôs o primeiro mapa de
escoamento referenciado nas velocidades superficiais das fases, baseado em um
Revisão bibliográfica
15
banco de dados contendo água, óleo e gás. Desde então, vários mapas e métodos
de predição para caracterizar padrões de escoamentos bifásicos foram propostos, a
maioria deles baseados em observações para canais com diâmetros superiores a
10mm (FELCAR; RIBATSKI; JABARDO, 2007). Para caracterizar as transições de
padrões nesses mapas, normalmente são utilizados parâmetros tais como velocida-
des superficiais, velocidade mássica, fração de vazio e título de vapor. Cheng, Ri-
batski e Thome (2007) apresentaram uma ampla revisão sobre padrões de escoa-
mento, contendo aspectos históricos da evolução dos métodos de caracterização
dos padrões de escoamento e também o estado da arte da pesquisa nesse tema.
Taitel e Dukler (1976) foram os pioneiros ao desenvolver um método para
previsão de padrões de escoamento baseado em mecanismos físicos. Nesse méto-
do, todos os parâmetros de interesse são adimensionalizados e comparados com
curvas de transição fenomenologicamente embasadas. A Figura 2.8 apresenta o
mapa obtido a partir desse método, desenvolvido para escoamento horizontal adia-
bático. Uma das características do método é que a transição do escoamento bolhas
ou intermitente para anular ocorre para uma fração de vazio constante igual a 50%.
Tal fato não se verifica para escoamentos diabáticos em microcanais, como ilustra-
do por Revellin e Thome (2007a).
Figura 2.8 – Mapa de escoamento horizontal de Taitel e Dukler (1976). Fr, K X T, parâmetros
adimensionais do modelo.
16 Revisão bibliográfica
Wojtan, Ursenbacher e Thome (2005) desenvolveram um procedimento para
determinação de padrões de escoamento em tubos horizontais convencionais. Nes-
se procedimento, o escoamento é classificado segundo oito padrões distintos, a par-
tir dos quais são modelados os processos de transferência de calor segundo a mor-
fologia do escoamento. O método, cujo mapa de escoamentos resultantes encontra-
se ilustrado na Figura 2.9, baseia-se em resultados experimentais para os fluidos
R22 e R410A levantados em tubos com diâmetros internos entre 8,0mm e
13,84mm. Devido às hipóteses adotadas para a sua elaboração e o banco de dados
restrito a macrotubos, esse mapa não é aconselhado para canais de diâmetros re-
duzidos.
Figura 2.9 – Mapa de escoamentos de Wojtan, Ursenbacher e Thome (2005).
De acordo com Felcar, Ribatski e Jabardo (2007), o efeito de ângulo de con-
tato e diâmetro do tubo são desprezíveis no estabelecimento dos regimes de padrão
de escoamento para tubos da ordem de 10mm. Considerando que em microcanais
o diâmetro do canal é próximo ou inferior ao comprimento de Laplace, o processo
interfacial governado pela instabilidade de Taylor não se aplica a tubos capilares e,
assim, segundo Triplett et al. (1999), os métodos de previsão de padrões de escoa-
mento em macrocanais não se aplicam a microcanais, gerando a necessidade de
desenvolvimento de métodos apropriados para canais de diâmetros reduzidos.
Revisão bibliográfica
17
Revellin e Thome (2007a) propuseram um método para previsões de padrões
em microcanais, baseado em resultados para o escoamento estabelecido numa se-
ção transparente, a jusante da seção aquecida, submetida a um processo de ebuli-
ção convectiva. Eles caracterizaram os seguintes padrões: bolhas, pistonado, anular
e secagem da parede. Apesar das possíveis distinções de mecanismos físicos rela-
cionadas à secagem de parede e ao fluxo crítico de calor, a transição de anular para
secagem de parede foi caracterizada através da correlação desenvolvida por Woj-
tan, Revellin e Thome (2006) para a determinação do fluxo crítico em condições de
escoamento saturado em microcanais. Nessa correlação, coeficientes empíricos
foram ajustados com base em resultados experimentais para escoamentos em tu-
bos com diâmetros de 0,5mm e 0,79mm, utilizando os fluidos refrigerantes R134a e
R245fa. Posteriormente, Ong e Thome (2011a) propuserem um aperfeiçoamento do
mapa de Revellin e Thome (2007a), incluindo dados experimentais para tubos de
1,0 a 3,0mm de diâmetro com fluidos R134a, R236fa e R245fa, o que resultou no
mapa mostrado na Figura 2.10.
Figura 2.10 – Mapa de escoamento de Ong e Thome (2011a).
Felcar, Ribatski e Jabardo (2007) desenvolveram um procedimento para pre-
visão de padrões de escoamento com base no modelo proposto por Taitel e Dukler
(1976) para escoamentos horizontais. Modificações foram introduzidas nas transi-
ções estratificado/anular e intermitente/anular de forma a incorporar efeitos de ten-
18 Revisão bibliográfica
são superficial, ângulo de contato e escoamentos secundários. Resultados experi-
mentais para escoamentos ar-água em microcanais foram utilizados no ajuste de
coeficientes empíricos. A Figura 2.11 ilustra uma comparação entre o método pro-
posto por Felcar, Ribatski e Jabardo (2007) e os resultados para escoamentos ar-
água. Arcanjo, Tibiriçá e Ribatski (2010) compararam seus resultados com este mé-
todo para um tubo de 2,3mm e obtiveram, relativamente aos métodos anteriores,
uma boa concordância para os refrigerantes R134a e R245fa, conforme ilustrado na
Figura 2.12.
Figura 2.11 – Comparação entre o método de Felcar, Ribatski e Jabardo (2007) e dados expe-
rimentais ar-água.
Figura 2.12 – Comparação entre o método de Felcar, Ribatski e Jabardo (2007) e resultados de Arcanjo, Tibiriçá e Ribatski, (2010) para o escoamento diabático com R134a, D=2,32mm.
Revisão bibliográfica
19
Tapia (2011) utilizou o algoritmo k-means para caracterizar os padrões de es-
coamento observados na mesma bancada experimental do presente trabalho. A ca-
racterização dos padrões de escoamento envolveu o tratamento simultâneo de si-
nais provenientes de um par diodo/sensor-laser montados na seção de visualização
transparente onde ocorre escoamento bifásico; um transdutor de pressão piezo-
elétrico de tamanho reduzido com o objetivo de determinar a variação local da pres-
são do escoamento; e de um microtermopar em contato com o fluido refrigerante. A
técnica de tratamento de dados utilizada envolveu a aglomeração progressiva de
dados que apresentem características médias similares através do algoritmo k-
means. Os resultados previstos pelo método objetivo apresentaram concordância
com os dados caracterizados com base em visualizações.
2.4. COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
O coeficiente de transferência de calor é definido pela lei de resfriamento de
Newton como fpi TT
qh
−= e quanto maior o seu valor menor é a resistência térmica
de transferência de calor entre um fluido e uma superfície. A resistência térmica, R,
num processo de convecção é definida conforme a equação (2-5).
AhR
⋅=
1 (2-5)
O desenvolvimento de métodos que permitam o decréscimo da resistência
térmica tem sido um desafio aos engenheiros envolvidos com projetos de trocadores
de calor. A redução da resistência térmica através da elevação do coeficiente de
transferência de calor permite o incremento da eficiência de resfriamento, minimi-
zando a área de troca de calor e possibilitando elevar o grau de compacidade do
trocador. A Tabela 2.1 apresenta o coeficiente de transferência de calor resultante
de vários mecanismos de transferência de calor por convecção. Segundo esta tabe-
la, a transferência de calor por ebulição convectiva é um dos mecanismos que pro-
porciona CTC mais elevados. Valores de h=30kW/m2K podem ser facilmente obti-
dos em canais de diâmetros reduzidos, conforme os resultados de Consolini (2008)
20 Revisão bibliográfica
ilustrados na Figura 2.13, que realizou experimentos para um tubo de 0,5mm de
diâmetro com R134a.
Tabela 2.1 – Valores de coeficientes de transferência de calor através de mecanismos de convecção.
Mecanismo físico h (W/m2K)
Convecção natural
Gases 5 - 25
Líquidos 50 - 1000
Convecção forçada
Gases 25 - 250
Líquidos
Canais convencionais 50 - 104
Microcanais 500 - 5.105
Ebulição nucleada 300 - 5.104
Ebulição convectiva 300 - 106
Condensação 103 - 1,5.105
Figura 2.13 – Resultados de Consolini (2008), para ebulição convectiva em microcanais, com
R134a, D=0,5mm.
Como se pode ver na Tabela 2.1, elevados coeficientes de transferência de
calor são obtidos experimentalmente para a ebulição convectiva no interior de mi-
crocanais. Mas, apesar dessa útil característica, a previsão teórica dos valores de
CTC na ebulição convectiva em microcanais ainda é um grande desafio. Um dos
fatos que explicam essa dificuldade é a existência de elevado número de parâme-
Revisão bibliográfica
21
tros que afetam o CTC. Entre eles, podem-se citar: fluxo de calor, velocidade mássi-
ca, título de vapor, temperatura de saturação, fluido, direção do escoamento (verti-
cal, horizontal, inclinado), diâmetro e formato do canal (circular, quadrado, elíptico),
aceleração gravitacional, instabilidade no escoamento, vibrações na tubulação, ma-
terial e rugosidade interna do canal, caracterização da microestrutura da superfície,
efeitos de ranhuras e estruturas de intensificação, presença de impurezas e, mais
recentemente, a adição de nanopartículas ao escoamento como apresentado em
Cabral e Ribatski (2010).
2.4.1. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Os mecanismos de transferência de calor na ebulição convectiva em micro-
canais estão relacionados ao padrão de escoamentos estabelecido (RIBATSKI;
WOJTAN; THOME, 2006). Para escoamento em bolhas, tanto com líquido sub-
resfriado quanto saturado, mecanismos relacionados à nucleação de bolhas predo-
minam, ocorrendo também transferência de calor por convecção forçada. A ebulição
nucleada tem sido estudada há décadas, e novos mecanismos físicos têm sido iden-
tificados como responsáveis pela elevada taxa de transferência de calor observada,
como em Demiray e Kim (2004), Myers et al. (2005) e Moghaddam e Kiger (2009), o
que, por conseqüência, demonstra a necessidade de mais pesquisa para esse pa-
drão de escoamento em ebulição convectiva.
No escoamento pistonado, Thome, Dupont e Jacobi (2004) consideram que
os mecanismos predominantes são a condução, através do filme líquido presente
entre a parede e o pistão de vapor, e a convecção forçada durante a passagem de
um pistão de líquido. Kandlikar (2010) considera que o efeito de condução no filme
líquido, conforme proposto por Thome, Dupont e Jacobi (2004), representa apenas
20% da transferência de calor total, sendo o restante devido, principalmente, a efei-
tos de condução transiente no líquido superaquecido presente na região frontal ao
pistão de vapor. Schweizer, Freystein e Stephan (2010) realizaram experimentos
com câmera infravermelha sobre um canal retangular de 0,5mm de altura observan-
do a variação total da temperatura da parede do canal durante a passagem de uma
bolha alongada. Eles observaram que fluxos de calor superiores ocorriam à frente
do pistão e não na região posterior, conforme sugerido em Thome, Dupont e Jacobi
(2004). A Figura 2.14 ilustra o campo de temperaturas obtido por Schweizer,
22 Revisão bibliográfica
Freystein e Stephan (2010) e as imagens do escoamento a partir de uma câmera de
alta velocidade obtida concomitantemente as imagens de infravermelho.
Figura 2.14 – Campo de temperatura a partir de imagens em infravermelho e as respectivas
imagens obtidas do escoamento com câmera de alta velocidade.
No escoamento anular, o mecanismo predominante é a condução através do
filme líquido com evaporação na interface (QU e MUDAWAR, 2003). Kandlikar et al.
(2005) observaram a nucleação de microbolhas no filme líquido e, com base nesse
resultado, sugeriram o efeito conjugado de condução e nucleação de bolhas como
responsável pela elevada transferência de calor em microcanais.
No escoamento em névoa, a transferência de calor monofásica através do
mecanismo de convecção forçada do vapor é intensificada pela deposição e conse-
quente evaporação de gotas de líquido na superfície do tubo.
Uma melhor compreensão dos mecanismos de transferência de calor na últi-
ma década tem levado ao desenvolvimento de modelos mecanísticos de previsão
da transferência de calor; além disso, campanhas experimentais amplas têm sido
executadas para gerar correlações para previsão do CTC. Sob esse conceito, uma
abordagem bastante utilizada é a proposição de correlações que ponderem efeitos
de ebulição nucleada e convecção forçada.
Revisão bibliográfica
23
2.4.2. CORRELAÇÕES E MODELOS PARA PREVISÃO DO COEFICIENTE DE TRANS-
FERÊNCIA DE CALOR
Métodos para previsão do coeficiente de transferência de calor durante a ebu-
lição convectiva podem ser classificados em três grupos: modelos fenomenológicos;
métodos semi-empíricos; métodos empíricos. O primeiro grupo baseia-se na mode-
lagem física do fenômeno, considerando as equações de conservação de massa,
quantidade de movimento e energia solucionadas segundo condições de contorno
adequadas. O segundo grupo geralmente usa uma fundamentação teórica embasa-
da em critérios físicos para construção do modelo, ajustando, ao final, coeficientes
com base em um banco de dados experimentais. O terceiro é baseado na observa-
ção experimental de quais parâmetros estão relacionados com o processo em ques-
tão e, a partir daí, uma correlação envolvendo grupos adimensionais é ajustada aos
dados experimentais. A Tabela 2.2 apresenta um resumo de alguns dos métodos
para cálculo do CTC levantados nesta pesquisa bibliográfica.
Tabela 2.2 – Métodos para o cálculo do coeficiente de transferência de calor em ebulição convectiva.
Autor Classifica-
ção Aplicação
Chen (1966) Empírico Ebulição convectiva em macrocanais
Liu e Winterton (1991)
Empírico Ebulição convectiva em macrocanais
Qu e Mudawar (2003) Fenômeno-lógico
Ebulição convectiva em microcanais para es-coamento anular em microcanais
Zhang, Hibiki e Mi-shima (2004)
Empírico Ebulição convectiva em microcanais
Thome, Dupont e Ja-cobi (2004)
Semi-empírico
Ebulição convectiva em microcanais para es-coamento pistonado
Kandlikar e Balasu-bramanian (2004)
Empírico Ebulição convectiva em microcanais
Saitoh, Daiguji e Hira-ra (2007)
Empírico Ebulição convectiva em microcanais e macro-canais com R134a.
Bertsch, Groll e Ga-rimella (2009)
Empírico Ebulição convectiva em microcanais.
Cioncolini e Thome (2011)
Semi-empírico
Ebulição convectiva durante escoamento anu-lar
24 Revisão bibliográfica
Na ebulição convectiva, diferentes mecanismos predominam segundo as
condições de título de vapor, fluxo de calor e níveis de velocidade mássica. Com
títulos de vapor reduzidos, efeitos de nucleação prevalecem, enquanto para títulos
elevados o CTC é controlado por efeitos convectivos. Tais comportamentos são
normalmente considerados no desenvolvimento de métodos de previsão para o
CTC. Para Chen (1966), um dos pioneiros a adotar tal abordagem, o CTC é dado de
acordo com a equação (2-6),
spnbtp hFhSh ⋅+⋅= (2-6)
onde: hnb, é dado pela correlação de ebulição nucleada em piscina, proposta por
Foster e Zuber (1955); hsp é o CTC monofásico, calculado segundo a correlação de
Dittus e Boelter (1930), considerando todo o escoamento como líquido. Nesse mé-
todo, S é um fator de supressão da ebulição nucleada, que leva em conta gradien-
tes próximos à parede devido aos movimentos do fluido, os quais tendem a suprimir
o número de núcleos ativos de bolhas. O fator de intensificação, F, considera o in-
cremento dos efeitos convectivos, relativos ao escoamento monofásico do líquido,
promovido pela aceleração do escoamento relacionado ao processo de evaporação.
Desde sua proposta, diversos autores têm ajustados seus bancos de dados segun-
do correlações do tipo proposto por Chen (1966). Essa abordagem é frequentemen-
te adotada também para a ebulição convectiva em microcanais.
Liu e Winterton (1991) desenvolveram um método para prever o CTC em
ebulição convectiva subresfriada e saturada baseado no método de Chen. Em seu
método, as contribuições da ebulição nucleada e convecção são ponderadas se-
gundo um expoente assintótico igual a 2. O termo convectivo deste método, hsp, foi
calculado através da correlação de Dittus e Boelter (1930) e o de ebulição nucleada,
hnb, através da correlação do Cooper (1984). Eles ajustaram o método utilizando um
banco de dados experimental envolvendo aproximadamente 5000 resultados, nove
fluidos refrigerantes e diâmetros internos de tubos variando de 2,92mm a 32mm.
O método para CTC para microcanais de Kandlikar e Balasubramanian
(2004) é uma versão modificada do método anterior para canais convencionais a-
presentada por Kandlikar (1991). As principais modificações estão relacionadas ao
fato de considerar na nova versão a possibilidade de escoamento laminar e despre-
zar efeitos de estratificação devido à gravidade. Nessa correlação para microcanais,
Revisão bibliográfica
25
os valores das constantes empíricas para o par fluido/material de superfície foram
mantidos similares aos valores propostos anteriormente para canais convencionais.
Zhang, Hibiki e Mishima (2004) modificaram o método de Chen (1966) com o
propósito de desenvolver uma correlação para ebulição convectiva em microcanais.
Na sua abordagem, a correlação de Foster e Zuber (1955) foi mantida para o termo
de ebulição nucleada. Para determinar o fator de intensificação convectivo e o CTC
monofásico, foram considerados regimes de escoamentos das fases líquido e vapor
laminar e turbulenta. Eles comparam esse método com dados experimentais da lite-
ratura para água, R11, R12 e R113, concluindo que seu método prevê adequada-
mente os comportamentos do CTC em microcanais.
Thome, Dupont e Jacobi (2004) desenvolveram um modelo que descreve a
transferência de calor durante a passagem cíclica de bolhas alongadas em microca-
nais, Figura 2.15. Nesse modelo, o coeficiente de transferência de calor médio no
tempo é obtido durante a passagem cíclica de (i) um pistão de líquido, (ii) evapora-
ção do filme líquido entre a parede e o tubo de uma bolha alongada, e (iii) um pistão
de vapor quando presente. O modelo inclui cinco parâmetros experimentais obtidos
por Dupont, Thome e Jacobi (2004) usando um banco de dados obtidos na literatura
abrangendo sete laboratórios independentes com 1591 resultados experimentais.
Uma representação esquemática do modelo é ilustrada na Figura 2.15.
Figura 2.15 – Ilustração esquemática do modelo de 3 zonas, proposto
por Thome, Dupont e Jacobi (2004).
Mediante modificação da correlação de Chen (1966) e com base em dados
para R134a, Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) propuseram uma correlação utilizando
dados experimentais para tubos com diâmetros de 0,51 a 11mm, válida para ebuli-
ção convectiva em macro e microcanais. Nesse método, ênfase foi dada em captu-
rar o efeito do diâmetro do tubo no CTC através do número de Weber. O termo con-
vectivo desse método, hsp, foi calculado através da correlação de Dittus e Boelter
26 Revisão bibliográfica
(1930) e o de ebulição nucleada, hnb, através da correlação do Stephan e Abdelsa-
lam (1980). Coeficientes empíricos foram ajustados com base em banco de dados
experimental levantados por esses autores.
Recentemente, Bertsch, Groll e Garimella (2009) propuseram um método ba-
seado em Chen (1966) utilizando dados experimentais da literatura para diâmetros
hidráulicos variando de 0,16 a 2,92mm, incluindo 3899 dados experimentais e 12
fluidos, obtendo um erro médio de previsão inferior a 30% para este banco de da-
dos.
Qu e Mudawar (2003) propuseram um modelo para transferência de calor
considerando a evaporação progressiva da película líquida durante o padrão anular.
Assumiram que o mecanismo dominante de transferência de calor no escoamento
anular é a condução através do filme líquido, para escoamento termicamente de-
senvolvido. Assim, para determinar o coeficiente de transferência de calor, utilizaram
a equação (2-7),
δ
kh = (2-7)
onde: k é a condutividade térmica da fase líquida e δ é a espessura do filme líquido.
O modelo compõe-se de quatro equações diferenciais envolvendo conservação de
massa, energia e quantidade movimento para as fases vapor e líquida, cuja solução
é necessária para determinar a espessura do filme líquido. Foram incluídos efeitos
relacionados ao desprendimento e à deposição de gotas e desprezados efeitos de
tensão superficial na interface líquido/gás. Vale ressaltar que o fenômeno de depo-
sição de gotas pode explicar comportamento observado em microcanais para títulos
de vapor elevados, que consiste num incremento substancial do coeficiente de
transferência de calor com a elevação do título, após seu drástico decréscimo rela-
cionado a condições de secagem de parede. O modelo teórico de Revellin e Thome
(2007b) foi desenvolvido para cálculo do fluxo crítico de calor em microcanais, as-
sumindo que este ocorra durante o padrão de escoamento anular liso. Esse modelo
teórico resulta num sistema de cinco equações diferencias que permitem determinar
a espessura do filme líquido, as velocidades médias na seção transversal das fases
líquida e gasosa e as quedas de pressão para cada fase. Teoricamente, esse mode-
lo também poderia ser utilizado para estimar o CTC em escoamentos anulares de
forma análoga ao modelo proposto por Qu e Mudawar (2003).
Revisão bibliográfica
27
Cioncolini e Thome (2011) propuseram um método baseado em modelo al-
gébrico de turbulência para escoamento anular onde é possível calcular os perfis de
temperatura e velocidade do filme líquido, além da espessura média do filme líquido,
fração de vazio e coeficiente de transferência de calor. Cioncolini e Thome (2011)
citam que os modelos algébricos são os mais simples entre os modelos de turbulên-
cia até então propostos. Esse modelo não inclui efeitos do fluxo de calor e, segundo
seus autores, apresenta acuracidade próxima das melhores correlações disponíveis.
2.5. FLUXO CRÍTICO DE CALOR
O fluxo crítico de calor (FCC) está geralmente associado com um drástico de-
créscimo do coeficiente de transferência de calor e o aumento da temperatura na
superfície. Quando calor é dissipado em um dispositivo onde o parâmetro imposto é
o fluxo de calor, como microprocessadores e elementos combustíveis em reatores
nucleares, exceder o FCC pode resultar em danos irreversíveis ao sistema térmico.
Dessa forma, o FCC é o máximo valor seguro que o dispositivo pode operar. Devido
a esse motivo, esse tema tem atraído grande atenção do meio acadêmico na área
de transferência de calor e também dos setores industriais envolvidos com dissipa-
ção de fluxos de calor elevados.
Como na previsão do CTC, diversos fatores influenciam o valor do FCC. Den-
tre eles podem-se citar: velocidade mássica, título de entrada, relação comprimento
aquecido/diâmetro do tubo, propriedades dos fluidos, formato do canal, presença de
instabilidades no escoamento, etc.
2.5.1. MECANISMOS DO FLUXO CRÍTICO DE CALOR
Na ebulição em piscina, a condição de FCC é observada quando o forneci-
mento de líquido à superfície é bloqueado pela presença de uma camada de vapor
de tal forma que o calor é transferido da superfície para o líquido por condução e
convecção através da camada de vapor. À medida que o superaquecimento da pa-
rede se eleva, a radiação se torna o principal mecanismo de transferência de calor.
Na ebulição convectiva, os mecanismos relacionados com o surgimento do
FCC são dependentes do estado do fluido operante. Mecanismos distintos são ob-
28 Revisão bibliográfica
servados em condições subresfriadas e saturadas. A condição subresfriada refere-
se quando o FCC de calor ocorre em condições de título de vapor termodinâmico,
na saída da seção de testes, inferiores a zero. Esse cenário é observado para ele-
vadas velocidades mássicas e graus de subresfriamento na entrada da seção de
testes e reduzidas razões entre o comprimento aquecido e o diâmetro do tubo. O
FCC em condições saturadas ocorre quando o título de vapor termodinâmico na sa-
ída da seção de testes é superior a zero. A Figura 2.16 ilustra esses mecanismos.
Para FCCs saturados, pelo menos três mecanismos são encontrados na literatura.
O primeiro é a secagem completa do filme líquido próximo à parede, ocorrendo a
títulos de vapor elevados, conforme ilustrado na Figura 2.16. O segundo mecanis-
mo, descrito por Revellin e Thome (2007b), considera que a presença de ondula-
ções na interface do filme líquido pode levar à secagem prematura da superfície,
devido à reduzida espessura do filme alcançada nos vales das ondulações, confor-
me ilustrado na Figura 2.17. O terceiro mecanismo, similar aos mecanismos de
FCC sub-resfriado, ocorre a títulos de vapor ligeiramente acima de zero.
Figura 2.16 – Mecanismo de FCC em escoamento (a) saturado e (b) sub-resfriado,
segundo Lee e Mudawar (2009).
Figura 2.17 – Secagem de parede com e sem ondas interfaciais (REVELLIN; THOME, 2007b)
Revisão bibliográfica
29
Para FCC sub-resfriado, a formação do escoamento em filme de vapor, ou
crise da ebulição, como visto na Figura 2.16, é o fenômeno relacionado à brusca
redução da transferência de calor. Três mecanismos principais apresentados por
Lee e Mudawar (1988) demonstram como pode ocorrer a formação desse filme de
vapor: camada limite de separação que, devido às forças de aceleração do vapor
surgindo junto à parede, faz com que o líquido seja separado da parede; aglomera-
ção de bolhas de vapor, onde ocorre uma secagem local devido à coalescência de
um número elevado de bolhas junto à superfície; evaporação do filme líquido em
volta de um pistão de vapor, onde ocorre secagem do filme líquido junto à parede,
antes que o próximo pistão de líquido sub-resfriado alcance essa posição. Meca-
nismos similares foram considerados por diversos autores no desenvolvimento de
Os experimentos eram iniciados fixando a temperatura no tanque de refrige-
rante aquecido (ver Figura 4.1). Dessa forma, estabeleciam-se a temperatura de
saturação e, consequentemente, a pressão do fluido no circuito de testes. O estabe-
lecimento da temperatura se dá através de uma solução de etileno-glicol e água
com temperatura controlada, circulando no interior de uma serpentina localizada no
interior do tanque de refrigerante aquecido. Uma vez atingida a pressão de satura-
ção do refrigerante no circuito, a velocidade mássica é ajustada através do controla-
dor PI ligado ao inversor de frequência que atua na microbomba. Em seguida, inicia-
se o aquecimento no pré-aquecedor, fornecendo-se a potência necessária de forma
a alcançar o sub-resfriamento ou o título de vapor requerido na entrada da seção de
testes. A seguir, o fluxo de calor desejado na seção de testes é aplicado, variando-
Equipamentos e procedimento experimental
68
se a potência fornecida pela fonte de corrente contínua. Incrementos do título de
vapor, para um fluxo de calor fixo na seção de testes, são obtidos aumentando-se a
potência fornecida pelo pré-aquecedor, mantendo-se os demais parâmetros fixos. O
título de vapor no final da seção de visualização é calculado em tempo real pelo sis-
tema de monitoramento, de tal forma a permitir o ajuste preciso da condição de en-
saio desejada (fluxo de calor, vazão, temperatura de saturação e título de vapor).
Os dados experimentais utilizados para a redução de dados eram gravados
apenas após assegurada a condição de regime permanente, caracterizadas por va-
riações nas temperaturas indicadas através dos termopares inferiores à incerteza de
suas medidas, isto é, 0,15oC. Geralmente tal condição se verificava após 15 minutos
da imposição de novos parâmetros de ensaio.
Durante a calibração dos termopares e a campanha experimental, o ambiente
contendo a bancada experimental foi mantido a uma temperatura de 22oC por um
sistema de condicionamento de ar. Tal procedimento foi adotado com o propósito de
minimizar possíveis efeitos da variação da temperatura ambiente na repetitividade
das medidas.
4.1.5. CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS ENSAIADAS
Ensaios monofásicos e bifásicos foram realizados neste estudo. O objetivo
dos ensaios monofásicos foi a avaliação da coerência dos resultados obtidos pelo
aparato experimental. Para isso, comparações dos valores medidos foram feitas
com previsões teóricas de transferência de calor, queda de pressão e a avaliação do
calor fornecido ao fluido em relação à parcela dissipada para o ambiente por meio
de balanço de energia.
4.1.5.1. Ensaios para escoamento monofásico
Durante o levantamento experimental para condições monofásicas, variaram-
se os seguintes parâmetros experimentais: diâmetro interno do tubo, fluido refrige-
rante, velocidade mássica, pressão absoluta, pabs, sub-resfriamento na saída da se-
ção de testes, ∆Tsub, e fluxo de calor. A Tabela 4.2 apresenta as condições para as
quais os ensaios foram realizados.
Equipamentos e procedimento experimental
69
Tabela 4.2 – Faixas dos parâmetros experimentais ensaiados com escoamento monofásico.
Di
(mm) Fluido
G
(kg/m2s)
pabs
(kPa)
∆Tsub
(oC)
q
(kW/m2)
2,32 R134a
R245fa 50-700 110-1000 2-10 2,5-30
1,10 50-800 2-10 2,5-30
4.1.5.2. Ensaios para escoamento bifásico
Para a campanha experimental envolvendo ebulição convectiva, variaram-se
os seguintes parâmetros experimentais: diâmetro interno do tubo, fluido refrigerante,
velocidade mássica, temperatura de saturação, título de vapor e fluxo de calor. A
Tabela 4.3 apresenta as condições para as quais os ensaios foram realizados na
bancada localizada na EESC-USP.
Tabela 4.3 – Faixas dos parâmetros experimentais ensaiados com escoamento bifásico.
4.2. BANCADA EXPERIMENTAL II (EPFL- LAUSANNE)
Neste estudo também foram realizados ensaios em uma segunda bancada
experimental localizada no Laboratory of Heat and Mass Transfer (LTCM) da École
Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), Suíça, sob coordenação do professor
John Richard Thome. Tais ensaios, realizados durante estágio doutoral, tiveram a
finalidade de investigar a influência da geometria do canal no CTC e no FCC, em
canais horizontais com dimensões características próximas à transição macro-
microcanais. Também se buscou avaliar possíveis diferenças entre resultados le-
vantados por um operador em condições experimentais similares em bancadas dis-
tintas, pois é frequente, na literatura, encontrar dados com tendências díspares pro-
venientes de laboratórios distintos, conforme ilustrado em Ribatski, Wojtan e Thome
(2006).
Di
(mm) Fluido
G
(kg/m2s)
Tsat
(oC)
xsaída
(-)
q
(kW/m2)
2,32 50-600 5,0 – 55,0
1,10
R134a
R245fa 50-1000 22; 31; 41 0,05–0,99
15-200
Equipamentos e procedimento experimental
70
Os canais de geometria não circular avaliados tratam-se de tubos achatados
como ilustrado na Figura 4.20. Como forma de avaliar o efeito da geometria, de
forma independente dos outros parâmetros do escoamento, adotou-se que os ca-
nais achatados deveriam ter a mesma área interna da seção transversal. A mesma
área interna implica que os canais devem ter o mesmo diâmetro equivalente, Deq,
que é o diâmetro de um canal circular com a mesma área interna de um canal não
circular, dado pela equação (4-7).
π
seção
eq
AD
⋅=
4
(4-7)
Assim, dois tubos achatados foram avaliados, cada um sob duas orientações
da seção transversal distintas, horizontal e vertical, totalizando 4 razões altu-
ra/largura (H/W) diferentes:1/4, 1/2, 2 e 4, todas com o mesmo diâmetro equivalente
de 2,20mm. Canais circulares também foram ensaiados nessa bancada: um de
1,00mm de diâmetro e outro de 2,20mm. Esse último, devido ao seu diâmetro equi-
valente de 2,20mm, foi utilizado nas comparações contra os tubos achatados.
Figura 4.20 – Perfis dos canais avaliados na bancada experimental II (LTCM-EPFL).
A bancada experimental II tem configuração e operação similar à bancada
experimental I, Figura 4.21. As diferenças se dão no controle de vazão e de potên-
cia da seção de testes, ambas com operação manual no caso da bancada II. Uma
microbomba também promove o escoamento de fluido refrigerante na bancada II e
um banho termostático controla a pressão do reservatório de fluido refrigerante. A
Figura 4.22 apresenta uma fotografia dessa bancada.
Equipamentos e procedimento experimental
71
Figura 4.21 – Diagrama esquemático da bancada experimental II (LTCM-EPFL).
Figura 4.22 - Fotografia da bancada experimental II (LTCM-EPFL).
Equipamentos e procedimento experimental
72
4.2.1. SEÇÕES DE TESTES
4.2.1.1. Canais circulares
A Figura 4.23 apresenta detalhes da instalação dos termopares utilizados
nos ensaios com o tubo de 2,20mm. Tanto a seção de testes como a de pré-
aquecimento são canais circulares em aço inoxidável, com diâmetro interno de
2,20mm e espessura da parede de 0,1mm. O comprimento aquecido na seção de
testes utilizados nos experimentos foi de 361mm e no pré-aquecedor 90mm. A ru-
gosidade na superfície interna do tubo foi avaliada através da técnica de interfero-
metria (optical phase shifting and white light vertical scanning interferometer techni-
que) resultando no valor RMS (Root Mean Square) de 0,827µm.
Figura 4.23 – Detalhes da seção de testes e o posicionamento dos termopares no canal de 2,20mm.
Foram instalados 12 termopares do tipo K (diâmetro da ponta de 0,25mm) ao
longo da superfície da seção de testes, Figura 4.23. Esses termopares foram colo-
cados em 6 seções distintas do tubo, dispostos 180º um do outro, no topo e na ba-
se. Um termopar foi posicionado na parte final externa superior da seção de testes
com o objetivo de medir o fluxo crítico de calor. Para medir as temperaturas de en-
trada e saída, respectivamente, na seção de testes foram instalados um termopar
na parte superior do tubo assim posicionados: um 20mm a montante da região a-
quecida da seção de testes, e outro 20mm a jusante da região aquecida da seção
de testes, ambos em regiões adiabáticas. Todos os termopares foram envoltos por
voltas de fita de kapton tensionadas junto de um anel de vedação de borracha (o-
ring) de diâmetro inferior ao tubo para aumentar a pressão de contato. Os termopa-
Equipamentos e procedimento experimental
73
res utilizados nessa bancada foram da marca Thermocoax, vindos de fábrica com
isolamento elétrico superficial, não sendo necessário adicionar qualquer tipo de iso-
lante elétrico. No pré-aquecedor instalou-se um termopar na superfície superior,
somente com a finalidade de detectar uma temperatura excessiva que pudesse da-
nificar o tubo e suas conexões. Após a instalação dos termopares, ambas as seções
foram envoltas com espuma isolante térmica, conforme ilustrado na Figura 4.22.
Para o tubo de 1,00mm, foi utilizada configuração similar ao do tubo de 2,20mm,
como ilustrado na Figura 4.24. A rugosidade na superfície interna do tubo de
1,00mm foi avaliada resultando no valor RMS (Root Mean Square) em torno de
0,596 µm.
Figura 4.24 – Detalhes da seção de testes e posicionamento dos termopares no canal de 1,00mm.
4.2.1.2. Canais não circulares
Dois canais não circulares ilustrados esquematicamente na Figura 4.20 fo-
ram ensaiados. Estes canais foram obtidos deformando um primeiro tubo circular de
diâmetro interno original Di,orig =3,00mm e um segundo tubo de diâmetro interno ori-
ginal Di,ori=2,35mm até se obter o diâmetro equivalente de 2,20mm. O tubo
Di,orig=3,00mm formou os canais com relação (H/W)=1/4 e 4, enquanto o tubo com
Di,orig = 2,35mm formou os canais com relação (H/W)=1/2 e 2, conforme ilustrado na
Figura 4.20. Nesse processo de deformação, assumiu-se que o perímetro e a es-
pessura do tubo se mantiveram constantes, fato admissível considerando-se que a
espessura da parede era reduzida. Uma vista explodida da montagem do tubo acha-
tado com (H/W)=1/4 está ilustrada na Figura 4.25. As extremidades do tubo foram
mantidas circulares, facilitando a conexão com o circuito externo. Tanto a seção de
Equipamentos e procedimento experimental
74
testes como a de pré-aquecimento foram montadas no mesmo tubo, em aço inoxi-
dável, não havendo juntas entre as duas partes. O comprimento aquecido na seção
de testes utilizado nos experimentos de CTC foi de 361mm e 90mm no pré-
aquecedor, e o comprimento da parte achatada era de 540mm. A instalação dos
termopares sobre a superfície, nos ensaios com os tubos achatados, foi similar à do
tubo circular de 2,20mm.
Figura 4.25 – Vista explodida da montagem do tubo achatado com (H/W)=1/4. Obs.: nesta
ilustração, o comprimento do tubo não está em escala.
4.2.2. SENSORES, CONTROLADORES E SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS
Na bancada II, a aquisição de dados foi realizada utilizando-se placas de a-
quisição da National Instruments com chassi SCXI-1000, contendo o condicionador
de sinal SCXI-1102 (entradas analógicas) e o bloco de terminal SCXI-1303, com
programação em Labview 7.
Foram utilizados 16 termopares da marca Thermocoax, com diâmetro de jun-
ta quente de 0,25mm, isolados eletricamente pelo fabricante. O sensor de pressão
Equipamentos e procedimento experimental
75
absoluta é da marca Keller, modelo PAA 33 80794.5-10, e o sensor de pressão dife-
rencial é um Keller, modelo Series PD − 39X, com operação entre 0-5bar. O medi-
dor de vazão, do tipo coriolis, é um Micromotion, modelo CMF010m 2700, e as fon-
tes de corrente DC eram: Sorensen dlm32-95, na seção de testes, com capacidade
de até 95A, e, Sorensen DCS8-125E, no pré-aquecedor, com capacidade de até
125A. O programa de aquisição de dados salvava os dados numa frequência de
aquisição de até 10Hz, limitada pela leitura do sinal de vazão através de protocolo
digital.
4.2.3. CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS ENSAIADAS
4.2.3.1. Ensaios para escoamento monofásico
Durante o levantamento experimental para condições monofásicas, os se-
guintes parâmetros foram variados: diâmetro interno do tubo, fluido refrigerante, ve-
locidade mássica, pressão absoluta, sub-resfriamento na saída da seção de testes,
e fluxo de calor. A Tabela 4.4 apresenta a faixa em que esses parâmetros foram
ensaiados.
Tabela 4.4 – Faixas dos parâmetros experimentais ensaiados com escoamento
monofásico.
Di
(mm) Fluido
G
(kg/m2s)
pabs
(kPa)
∆Tsub
(oC)
q
(kW/m2)
2,20
R134a
R245fa
R1234ze
50-1500 200-1000 4-10 2,5-50
1,00
R134a
R245fa
R1234ze
50-1500 200-1000 4-10 2,5-50
Tubo achatado
Di,orig=2,35mm
R134a
R245fa 50-1500 200-1000 4-10 2,5-50
Tubo achatado
Di,orig=3,0mm
R134a
R245fa 50-1500 200-1000 4-10 2,5-50
Equipamentos e procedimento experimental
76
4.2.3.2. Ensaios para escoamento bifásico
Para a campanha experimental, segundo condições de ebulição convectiva,
os seguintes parâmetros foram variados: diâmetro interno do tubo, fluido refrigeran-
te, velocidade mássica, temperatura de saturação, título de vapor e fluxo de calor. A
Tabela 4.5 apresenta as condições experimentais para as quais os ensaios foram
executados.
Tabela 4.5 – Faixas dos parâmetros experimentais ensaiados com escoamento bifásico.
Vale destacar, que o R1234ze(E) é um novo refrigerante desenvolvido para
substituir o R134a, que é amplamente utilizado. Durante o desenvolvimento desse
fluido, buscou-se obter um refrigerante com reduzido impacto ambiental e com de-
sempenho similar ao R134a em suas aplicações. Como consequência desse esfor-
ço, o R1234ze(E) tem o ODP (potencial de destruição de ozônio) igual a zero, o
mesmo do R134a, e um GWP (potencial de aquecimento global) de apenas 6, muito
inferior ao valor de 1430 do R134a (ambos considerando um horizonte de tempo de
100 anos). O GWP é um índice usado para comparar o potencial de um gás em
produzir efeito estufa, cuja referência é o CO2 com valor de 1. Isso significa que 1kg
de R1234ze(E) produz o mesmo efeito de aquecimento global de 6kg de CO2. Outro
importante parâmetro a favor do R1234ze(E) é o tempo de vida atmosférica: 14 di-
as, contra 14 anos do R134a.
Di
(mm) Fluido
G
(kg/m2s)
Tsat
(oC)
xsaída
(-)
q
(kW/m2)
2,20
R134a
R245fa
R1234ze
50-1500 25; 31; 35 0,05–0,99 5,0 – 250
1,00
R134a
R245fa
R1234ze
50-1500 25; 31; 35 0,05–0,99 5,0 – 250
Tubo achatado
Di,orig=2,35mm
R134a
R245fa 50-1500 31 0,05–0,99 5,0 – 250
Tubo achatado
Di,orig=3,00mm
R134a
R245fa 50-1500 31 0,05–0,99 5,0 – 250
Equipamentos e procedimento experimental
77
4.3. TRATAMENTO DE DADOS
Este item descreve as hipóteses adotadas e os procedimentos para tratamen-
to dos dados utilizados para determinação dos resultados experimentais apresenta-
dos nesta tese.
4.3.1. PARÂMETROS GERAIS
4.3.1.1. Velocidade mássica
A velocidade mássica é a razão entre a vazão mássica, m& , medida pelo me-
didor Coriolis e a área interna da seção transversal do tubo, Ai, conforme as equa-
ções (4-8) e (4-9).
iA
mG
&= (4-8)
4
2i
i
DA
⋅=
π (4-9)
4.3.1.2. Fluxo de calor
O fluxo de calor, q, nas seções de testes e de pré-aquecimento, é dado pela
razão entre a potência elétrica aplicada na seção, P, e a área superficial interna do
tubo, As, considerando-se apenas a região aquecida. A potência elétrica é calculada
diretamente pelo produto entre a tensão e a corrente, fornecidas pela fonte de cor-
rente contínua. As fontes de correntes utilizadas permitem a medição da tensão lo-
calmente no ponto de contato do eletrodo e o tubo de testes, evitando-se, assim,
erros relacionados à queda de tensão nas fontes, conforme as equações (4-10), (4-
11), (4-12), (4-13).
sts
stst
A
Pq
,
= (4-10)
pas
pa
paA
Pq
,
= (4-11)
stists LDA ⋅⋅= π, (4-12)
Equipamentos e procedimento experimental
78
paipas LDA ⋅⋅= π, (4-13)
Para fins de cálculo, considera-se que o fluxo de calor é uniforme ao longo do
tubo e que perdas de calor para o ambiente na região aquecida do tubo são despre-
zadas. Para assumir esta hipótese, algumas verificações foram feitas:
• efeito de condução axial no tubo;
• efeito de resistência térmica do isolamento no fluxo de calor;
• efeito de aleta dos termopares.
Esses três efeitos combinados contribuem com menos de 1% de perda de ca-
lor para fluxos de calor acima de 10kW/m2 para o tubo de 2,32mm, considerando
condições extremas de operação da bancada. Para fluxos inferiores, esse efeito tor-
na-se relevante, apresentando valores substanciais para fluxos inferiores a
2,5kW/m2.
Gradientes de coeficiente de transferência de calor ao longo do perímetro do
tubo resultam numa não uniformidade da temperatura superficial em uma seção
transversal, originando estimativas incorretas do fluxo de calor devido a condução
de calor ao longo do perímetro do tubo. Esses gradientes ocorrem em situações em
que o escoamento bifásico não é uniforme na seção transversal do tubo, tal como
em escoamentos com efeitos de estratificação. Nesses casos, não é correta a utili-
zação de um único termopar para determinação da temperatura superficial, proce-
dimento comumente utilizado. A Figura 4.26 apresenta a distribuição de temperatu-
ra ao longo da parede de um tubo submetido a transferência de calor não uniforme
com o fluido a uma temperatura de 41oC. A região superior interna do tubo está
submetida a um CTC de 6kW/m2, enquanto a outra metade está submetida a um
CTC de 2kW/m2. Toda a superfície externa do tubo é adiabática e existe uma gera-
ção interna de calor de 108W/m3 (equivalente a um fluxo médio de 35kW/m2 para o
tubo de 2,32mm ensaiado). Verifica-se, pelas isotermas, que ocorrem gradientes de
temperatura positivos a partir da região superior do tubo.
A Figura 4.27 apresenta a parcela do fluxo de calor que ocorre na direção
vertical resultante dessa simulação. Segundo a figura, a parcela do fluxo de calor na
direção vertical transmitido para o fluido, na região superior do tubo, é de
39,25kW/m2, enquanto na região inferior é 25,4kW/m2. Caso não ocorresse esse
efeito de condução ao longo do perímetro, o fluxo de calor seria 35kW/m2 em toda a
Equipamentos e procedimento experimental
79
região interna do tubo. Para materiais de condutividade térmica superior, como o
cobre, esse efeito tende a se intensificar. É importante destacar que para experi-
mentos com velocidades mássicas mais elevadas esse efeito tende a ser reduzido,
fato pelo qual se priorizou ensaios experimentais neste trabalho com velocidades
mássicas mais elevadas, G>200 kg/m2s.
Figura 4.26 – Resultado, em elementos finitos, no tubo de 2,32mm, mostrando a distribuição
de temperatura na parede do tubo na presença de convecção assimétrica em relação ao eixo-x no interior do tubo.
Figura 4.27 – Valores do fluxo de calor na direção Y, correspondente às condições simuladas
na Figura 4.26.
Equipamentos e procedimento experimental
80
4.3.1.3. Comprimento monofásico na seção de pré-aquecimento
O comprimento monofásico na seção de pré-aquecimento é calculado através
da solução de um sistema de três equações, equações (4-14) a (4-16). A região na
qual o escoamento se torna saturado é onde a temperatura e a pressão termodinâ-
mica local no canal se igualam à condição de saturação (desprezando-se efeitos de
superaquecimento junto à superfície). A temperatura local do fluido no pré-
aquecedor é calculada mediante um balanço de energia, enquanto que a pressão
local é estimada a partir da queda de pressão assumindo um fator de atrito de Darcy
dado por 64/Re para Re<2300 e a correlação de Petukov (1970) para Re>2300.
Nesse cálculo, as propriedades do fluido foram estimadas com relação à temperatu-
ra de entrada no pré-aquecedor, pois mesmo considerando uma variação de 20oC
na temperatura, o erro na queda de pressão é inferior a 2%. Nas equações (4-14) a
(4-16), L1, é o comprimento não aquecido antes da seção de pré-aquecimento, co-
mo indicado na Figura 4.4. A temperatura de saturação na equação (4-16) é esti-
mada por intermédio de software para cálculos de propriedades termodinâmicas, tal
como EES (2009) ou Refprop (2008).
( )[ ]enLsatLimonoipa iTTiAGLDq ,−=⋅⋅=⋅⋅⋅π (4-14)
entLi
monoensat
D
GLLfpp
,
21
2
)(
ρ⋅⋅
⋅+⋅−= (4-15)
( )satsatsat ppatemperaturT == (4-16)
4.3.1.4. Pressão do fluido
A pressão ao longo da seção de testes é calculada assumindo-se uma varia-
ção linear da pressão na região de escoamento bifásico. Para isso, deve-se saber a
pressão no início da região saturada, psat, e no final dela, psai. A pressão de saída,
psai, é obtida subtraindo-se a queda de pressão medida pelo transdutor de pressão
diferencial, ∆p, da pressão na entrada, pent, determinada por um sensor de pressão
absoluta. A pressão de saturação no final do comprimento monofásico, psat, é calcu-
lada pelo sistema de equações (4-14) a (4-16). Assim, a pressão num determinado
comprimento z, na seção de testes, é obtida por meio das equações (4-17) a (4-18).
Equipamentos e procedimento experimental
81
( ) ( )( )
sat
monopasat
saisatsaiL
LLLzLpppzp
−++−⋅−+=
2 (4-17)
ppp entsai ∆−= (4-18)
( )1LLLL monoTsat +−=
sendo L1 e L2 comprimentos não aquecidos, como indicados na Figura 4.4.
4.3.1.5. Temperatura do fluido
A temperatura de saturação numa posição z, ao longo da seção de testes, é
calculada diretamente com EES (2009) ou Refprop (2008), a partir da pressão de
saturação local, de acordo com a equação (4-19).
( ) ( )( )zppatemperaturzT satsat == (4-19)
4.3.1.6. Título de vapor
O título de vapor local é determinado por um balanço de energia entre a en-
trada do pré-aquecedor e a posição z ao longo da seção de testes. A entalpia na
entrada da seção de testes, ient,st, pode ser razoavelmente aproximada pela entalpia
do líquido saturado à temperatura da entrada, segundo as equações (4-20) a (4-
23).
( ) ( ) ( )( )zi
zizizx
LV
L−= (4-20)
( ) ( )stent
i
st iAG
zPzi ,+
⋅= (4-21)
( ) zDqzP istst ⋅⋅⋅= π (4-22)
ent
i
pa
stent iAG
Pi +
⋅=, (4-23)
O título de vapor na entrada da seção de vidro é calculado diretamente pelo
balanço de energia ao longo de toda seção de pré-aquecimento e de testes, segun-
do a equação (4-24).
Equipamentos e procedimento experimental
82
saiLV
saiLent
i
past
saii
iiAG
PP
x,
,−
+
⋅
+
= (4-24)
4.3.1.7. Coeficiente de transferência de calor
O coeficiente de transferência de calor local é calculado segundo a lei de res-
friamento de Newton, de acordo com a equação (4-25).
( )( ) ( )zTzT
qzh
satpi
st
−= (4-25)
sendo: qst o fluxo de calor na seção de testes, dado pela equação (4-10); Tsat(z), a
temperatura de saturação local na posição z, calculada de acordo com a equação
(4-19); e, Tpi, a temperatura interna local da parede, estimada através da lei de Fou-
rier, considerando condução unidimensional e superfície externa adiabática, segun-
do as equações (4-26) e (4-27),
( ) ( ) ( )
⋅
⋅−
−
⋅+=
i
ee
p
gie
p
g
spiD
DD
k
EDD
k
EzTzT ln
4244
222
(4-26)
stie
stg
LDD
PE
⋅
−=
4
22
π
(4-27)
nas quais: Ts(z) é a temperatura na superfície externa do tubo, medida pelos termo-
pares fixados na superfície da seção de testes; Eg é a geração interna de calor do
tubo, relacionada à potência fornecida pela fonte de corrente contínua. Adotou-se a
condutividade térmica para o aço inoxidável AISI-304, material do tubo, igual a
kp=16,3W/m.K.
O coeficiente de transferência de calor médio ao longo do perímetro de uma
seção específica da seção de testes é dado pela equação (4-28),
( )( ) ( ) ( )
4
2 zhzhzhzh
baselateraltopo +⋅+= (4-28)
onde: htopo, hlateral, hbase são os coeficientes locais de transferência de calor, cal-
culados de acordo com os termopares posicionados, respectivamente, no topo,
Equipamentos e procedimento experimental
83
na lateral e na base do tubo, para uma determinada posição z (ver Figura 4.4).
No caso de ensaios onde se utilizou somente dois termopares, um no topo e ou-
tro na base, o coeficiente de transferência de calor médio ao longo do perímetro
de uma seção específica da seção de testes é dado pela equação (4-29).
( )( ) ( )
2
zhzhzh
basetopo += (4-29)
4.3.1.8. Fluxo crítico de calor (FCC)
O fluxo crítico de calor foi calculado utilizando a mesma expressão apresenta-
da para o cálculo do fluxo de calor na seção de testes, equação (4-10). Para
medir o FCC, a potência aplicada a seção de testes foi incrementada em peque-
nos valores, sempre controlando os outros parâmetros do experimento de forma
a mantê-los constante. Nesta campanha experimental o FCC foi definido para a
situação em que a temperatura da parede, medida pelo termopar localizado no
fim da seção de testes, alcançasse 40 K de superaquecimento (ver Figura 4.23
e Figura 4.24). Este procedimento foi usado para evitar detecções errôneas do
FCC devido a oscilações de temperatura da parede, que são comuns em condi-
ções de secagem da parede relativas a altos títulos de vapor.
Uma curva de superaquecimento da parede versus fluxo de calor durante a
ebulição convectiva, com velocidade mássica de 200kg/m2s para R134a é mos-
trada na Figura 4.28. Antes da ocorrência do FCC, o superaquecimento da pa-
rede é inferior a 10 K. Acima do valor de 55 kW/m2, um pequeno incremento do
fluxo de calor causa um drástico aumento do superaquecimento da parede. Para
esta condição, o fluxo de calor é caracterizado neste trabalho como FCC, no
qual, para as condições da Figura 4.28 e com um superaquecimento ∆Tsup=
39K resultou em um valor de 58 kW/m2.
Equipamentos e procedimento experimental
84
Figura 4.28 – Superaquecimento da parede para R134a para G=200 kg/m2s, Tsat=31oC, La-
que=361mm, Tsub=4 K.
4.3.2. ESCOAMENTO MONOFÁSICO
4.3.2.1. Velocidade mássica e fluxo de calor
A velocidade mássica e o fluxo de calor são calculados da mesma forma que
no escoamento bifásico, por meio das equações (4-8) e (4-10).
4.3.2.2. Balanço de energia
O balanço de energia monofásico, (∆E/E), é realizado num volume de contro-
le que engloba as seções de pré-aquecimento e de testes. Nesse balanço, a potên-
cia fornecida pelas fontes de corrente contínua, Pelet, é comparada com a potência
calculada através da variação da entalpia do fluido ao longo deste volume de contro-
le, Pinter, conforme as equações (4-30) a (4-32). Os termopares na entrada do pré-
aquecedor e na saída da seção de testes permitem determinar as respectivas ental-
pias, ient e isai, na condição monofásica, considerando-se estas similares ao do líqui-
do saturado à mesma temperatura.
( )
elet
eleter
P
PP
E
E −=
∆ int (4-30)
Equipamentos e procedimento experimental
85
( )entsaiier iiAGP −⋅⋅=int (4-31)
pastelet PPP += (4-32)
4.3.2.3. Temperatura do fluido ao longo da seção de testes
A temperatura do fluido numa posição z, ao longo da seção de testes, é de-
terminada através do balanço de energia num volume de controle que se inicia na
posição z e termina ao final da seção de testes, onde são determinadas a pressão e
a temperatura do fluido. Considera-se adiabática toda a região após a seção de tes-
tes e a entalpia na saída, isai, é determinada pela temperatura medida pelo termopar
imerso na saída da seção de visualização. Como a entalpia do liquido sub-resfriado
praticamente não varia com a pressão, ela pode ser aproximada pela entalpia do
líquido saturado à mesma temperatura. Assim, a temperatura numa posição z é da-
da pelas equações (4-33) e (4-34).
( ) ( )
i
stistsai
AG
zLDqizi
⋅
−⋅⋅⋅−=
π (4-33)
( ) ( )( )0; == xziatemperaturzT (4-34)
4.3.2.4. Coeficiente de transferência de calor
O coeficiente de transferência de calor para escoamento monofásico é calcu-
lado da mesma forma que o bifásico, exceto que neste a temperatura do fluido na
posição z é obtida pela equação (4-34).
4.4. INCERTEZAS EXPERIMENTAIS E VALIDAÇÃO DO APARATO EXPERIMENTAL
As incertezas experimentais foram avaliadas pelo método de propagação de
incertezas descrito em Moffat (1988). Considerando que toda medida iX apresenta
uma incerteza iXδ , uma variável R = R(X1,X2,...,Xn), função de N variáveis indepen-
dentes iX , terá a incerteza dada pela equação (4-35).
Equipamentos e procedimento experimental
86
2/1
1
2
∂
∂= ∑
=
N
i
i
i
XX
RR δδ (4-35)
Os erros dos instrumentos de medição utilizados nos experimentos estão lis-
tados nas Tabela 4.6 e Tabela 4.7. Esses erros foram levantados a partir das espe-
cificações técnicas dos manuais ou dos certificados de calibração dos instrumentos
utilizados. O erro de temperatura dos termopares foi determinado por meio do pro-
cedimento de calibração descrito no apêndice A.
Tabela 4.6 – Incerteza dos parâmetros experimentais ban-
cada experimental I.
Parâmetro Incerteza Parâmetro Incerteza
D 20µm ∆p 150Pa
L 1,0mm q 0,8%
p 4,5kPa T 0,15oC
m& 0,1%
Tabela 4.7– Incerteza dos parâmetros experimentais bancada experimental II.
Parâmetro Incerteza Parâmetro Incerteza
D 20µm ∆p 1kPa
L 1,0mm q 0,8%
p 500Pa T 0,15oC
m& 0,1%
Aplicando a equação (4-35) aos parâmetros velocidade mássica, fluxo de ca-
lor, título de vapor e coeficiente de transferência de calor, obtiveram-se as incerte-
zas relativas R
Rδ, em porcentagem, indicadas na Tabela 4.8 e Tabela 4.9.
Tabela 4.8 – Incerteza dos parâmetros experimentais G, q, x e
h, na bancada I.
Parâmetro Incerteza Parâmetro Incerteza
G 1,7% x <5%
q 1,2% h <30%
Equipamentos e procedimento experimental
87
Tabela 4.9 – Incerteza dos parâmetros experimentais G, q, x e
h, na bancada II.
Parâmetro Incerteza Parâmetro Incerteza
G 2% x <5%
q 2,6% h <20%
O fluxo crítico de calor tem a incerteza dada aproximadamente pela incerteza
do fluxo de calor q. Considerando que a secagem da parede possa promover efeitos
de condução axial na parede do tubo, a incerteza do FCC, na prática, deve ser ligei-
ramente superior à do fluxo de calor apresentada nas tabelas acima.
Como o título de vapor e o CTC dependem de vários parâmetros experimen-
tais, a incerteza relativa depende da condição experimental ensaiada. Sendo assim,
os valores apresentados nas Tabela 4.8 e Tabela 4.9 foram as maiores incertezas
do banco de dados obtido. As incertezas no CTC da bancada II são inferiores à da
bancada I devido à realização de experimentos com velocidades mássicas e fluxos
de calor superiores.
Para assegurar a acuracidade na estimativa do título de vapor e avaliar a taxa
efetiva de transferência de calor para o fluido refrigerante, uma análise do balanço
de energia monofásico foi realizada com base na equação 4-29. Como se pode ver
na Figura 4.29, as perdas de calor decrescem com o incremento da velocidade
mássica e observam-se taxas efetivas de transferência de calor para o ambiente
inferiores a 10% para G≥100kg/m2s e 5% para G≥400kg/m2s. Perdas superiores
ocorreram para G=50kg/m2s.
A Figura 4.30 ilustra resultados a partir dos quais se buscou avaliar a varia-
ção da perda de calor com a temperatura do líquido na saída da seção de testes,
mantendo-se a temperatura externa em 22oC e a de entrada do pré-aquecedor em
13oC. Verifica-se que quanto mais próxima for a temperatura de saída à do ambien-
te, menores as perdas de calor. Este experimento demonstrou que ensaios bifásicos
realizados a Tsat=22ºC devem apresentar perdas de calor inferiores para o ambiente,
e, assim, tornar próximas as estimativas do título de vapor a do valor real. Para es-
coamentos em ebulição convectiva, o CTC interno é muito superior ao do monofási-
co, tornando as perdas de calor para o ambiente inferiores.
Equipamentos e procedimento experimental
88
Figura 4.29 – Avaliação do balanço de energia monofásico para temperaturas de
subresfriamento na saída da seção de testes, Tsub,sai, de 2 e 10oC. (R134a, D=2,32mm, Tent=16oC, p=106Pa, qst=qpa).
Figura 4.30 – Avaliação do balanço de energia monofásico (R134a, D=2,3mm,
Tent=13oC): (a) função da velocidade mássica e temperatura de saída; (b) função da potência aplicada e velocidade mássica.
Equipamentos e procedimento experimental
89
Foram ainda realizados experimentos monofásicos de medida do CTC e de
queda de pressão. Compararam-se esses resultados com valores fornecidos pelas
correlações de Gnielinski (1976) e Petukhov (1970), respectivamente. Para Re lami-
nar, foi utilizado um fator de atrito tipo Darcy, f=64/Re. A Figura 4.31(a) ilustra coin-
cidências satisfatórias entre o CTC experimental e os valores calculados através das
correlações. Para queda de pressão, os resultados também são satisfatórios, con-
forme ilustrado na Figura 4.31(b), considerando-se o fato de nenhum parâmetro
experimental ter sido ajustado.
Figura 4.31 – (a) Comparação entre CTC experimental monofásico e o previsto pela correlação
de Gnielinski (1976) (R134a, D=2,32mm, Tsai=40oC); (b) Comparação entre a per-da de pressão experimental monofásica e a prevista teoricamente (R134a, D=2,32mm, Tsai=40oC).
De modo geral, os ensaios revelaram resultados similares para validação, in-
dependentemente do fluido e diâmetros ensaiados, conforme Figura 4.32 e Figura
4.33.
Figura 4.32 – (a) Comparação entre CTC experimental monofásico e o predito pela correlação de
Gnielinski (1976) (R24fa, D=2,32mm, Tsai= 31oC); (b) Comparação entre a perda de pressão experimental monofásica e a prevista teoricamente (R245fa, D=2,32mm, Tsai=31oC).
Equipamentos e procedimento experimental
90
Figura 4.33 – (a) Comparação entre CTC experimental monofásico e o previsto pela correlação de
Gnielinski (1976) (R245fa, D=1,10mm, Tsai=31oC); (b) Comparação entre a perda de pressão experimental monofásica e a prevista teoricamente (R245fa, D=1,10mm, Tsai=31oC).
Com a finalidade de verificar os experimentos realizados neste estudo, foi
realizada uma comparação contra resultados disponíveis na literatura para ebulição
convectiva em condições similares. Na Figura 4.34, resultados levantados no pre-
sente estudo são comparados com os obtidos por Yan e Lin (1998). Verifica-se uma
concordância razoável entre esses resultados, apesar do fato de Yan e Lin (1998)
terem ensaiado multi-microcanais circulares de diâmetro interno igual a 2,0mm.
Figura 4.34 – Comparação entre dados da literatura (YAN; LIN, 1998) e os obtidos
no presente estudo (G=200kg/m2s, q=5kW/m2, Tsat=31oC).
Para validar as medidas de CTC fornecidas pelos termopares em posições
axiais distintas ao longo da seção de testes, é apresentada uma comparação na
Figura 4.35. Nela, são comparados resultados de h , fornecidos pelos termopares
posicionados a 15mm e a 65mm do final da seção de testes em condições similares
de velocidade mássica, temperatura de saturação e títulos de vapor próximos. Se-
gundo a Figura 4.35, a diferença entre os CTCs fornecidos através destes termopa-
Equipamentos e procedimento experimental
91
res encontra-se dentro da incerteza dos resultados experimentais. Esse resultado
evidencia que a escolha da distância de 15mm entre a última seção de termopares
foi apropriada, sendo o efeito de aleta do eletrodo desprezível nessa posição.
Figura 4.35 – Comparação entre h medidos em posições axiais distintas do tubo (G=300kg/m2s, q=15kW/m2, Tsat=41oC)
Com o objetivo de verificar a repetitividade dos resultados experimentais, na
Figura 4.36 são comparados resultados para condições experimentais similares,
levantadas com espaçamento superior a 2 meses. Nessa figura, verifica-se que a-
pesar do período entre ensaios, os resultados são similares. Ao longo desse perío-
do, diversos ensaios foram realizados e não ocorreu substituição de fluido refrige-
rante.
Figura 4.36 – Repetitividade dos ensaios experimentais bifásicos (G=400kg/m2s,
Tsat=22oC, q=35kW/m2)
Equipamentos e procedimento experimental
92
Instabilidades térmicas relacionadas a volumes compressíveis, também cha-
madas de ‘ebulição explosiva’, são fenômenos comuns em ebulição convectiva em
microcanais. Essas instabilidades podem promover variações elevadas de pressão
e temperatura no escoamento e parecem explicar algumas das discrepâncias ob-
servadas entre resultados de diferentes autores, como discutido em Consolini
(2008). Durante a campanha experimental do presente estudo, as flutuações na
temperatura do fluido e na pressão estiveram dentro da incerteza das medidas dos
transdutores.
Na presente pesquisa, também foi realizada investigação da queda de pres-
são bifásica para os tubos ensaiados. Tibiriçá e Ribatski (2011) e Tibiriçá, Diniz da
Silva e Ribatski (2011) apresentaram resultados dessa investigação para o tubo de
2,32mm. A hipótese de gradiente de pressão constante ao longo da região saturada
foi verificada. Pressões locais estimadas das medidas de temperatura dos termopa-
res da superfície do tubo durante escoamento saturado adiabático foram usadas
para verificar essa hipótese. A Figura 4.37 apresenta uma curva da pressão local
versus a distância da saída da seção de testes, de acordo com os resultados expe-
rimentais e a hipótese de queda de pressão linear. De acordo com a figura, a hipó-
tese de gradiente de pressão constante pode ser considerada para as faixas de
queda de pressão obtidas na campanha experimental.
Figura 4.37 – Comparação entre a hipótese de queda de pressão linear utilizada para o cálculo da
temperatura de saturação ao longo da seção de testes e as medidas de pressão de-rivadas das temperaturas da superfície do tubo no escoamento em ebulição convec-
tiva adiabática. R245fa no tubo de 2,32mm, em Tibiriçá e Ribatski (2011).
Equipamentos e procedimento experimental
93
4.5. CONCLUSÕES
Os procedimentos e equipamentos experimentais utilizados durante os ensaios
em microcanais foram apresentados. As hipóteses consideradas para o trata-
mento dos dados experimentais foram descritas e as incertezas experimentais
fornecidas. Recomenda-se atenção especial a condições de variações do CTC
ao longo do perímetro do tubo, pois, nessa condição, conforme ilustrado, ocorre
condução de calor circunferencial que afeta a acuracidade do fluxo de calor. Tal
condição não foi mencionada ou observada na maioria dos trabalhos similares
da literatura. As bancadas experimentais foram validadas através dos ensaios
monofásicos para CTC, queda de pressão e balanço de energia. Procedimentos
de validação em ebulição convectiva também foram realizados.
Equipamentos e procedimento experimental
94
Resultados experimentais
95
5. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Este capítulo apresenta os resultados experimentais para CTC e FCC durante
a ebulição convectiva levantados neste estudo. Também são apresentados os pa-
drões de escoamento observados e discutidos aspectos envolvendo instabilidades
no escoamento.
5.1. MAPAS DE PADRÃO DE ESCOAMENTO
Mapas de padrão de escoamento foram levantados utilizando-se câmera de
alta velocidade para os canais circulares com diâmetros internos Di=1,00; 1,10; 2,20;
e 2,32mm. Esses experimentos tiveram o intuito de investigar o efeito do diâmetro,
fluido, temperatura, vazão e título de vapor nas transições entre os seguintes pa-
drões de escoamentos observados para esses tubos: bolhas, pistonado, agitante e
anular. O padrão estratificado não foi observado na presente campanha experimen-
tal. Os tubos achatados, devido à dificuldade em se fabricar a seção transparente de
visualização no formato desses canais, não tiveram seus padrões observados.
5.1.1. EFEITO DO DIÂMETRO
Em microcanais, de forma análoga ao observado na literatura para macroca-
nais, como em Barbieri, Jabardo e Bandarra Filho (2008), o incremento do diâmetro
tende a elevar o título da transição entre os padrões intermitente e anular. Na
Figura 5.1, comparando-se os títulos de transição intermitente-anular para o tubo de
1,00mm e o tubo de 2,20mm, a 31oC, observa-se um incremento de 3% no título de
vapor de transição com o aumento do diâmetro, portanto dentro da faixa de incerte-
za das estimativas do título de vapor. Para as transições entre os regimes bolhas,
pistonado e agitante, parece ocorrer uma redução do título de vapor de transição
com o incremento do diâmetro. Isso permite especular que para uma determinada
velocidade mássica, os padrões bolhas, pistonado e agitante tendem a não ocorrer
com a redução do diâmetro, tornando assim o padrão anular predominante, mesmo
para títulos de vapor reduzidos. Para ambos os diâmetros, o incremento da veloci-
Resultados experimentais
96
dade mássica causa uma redução do título de vapor da transição de todos os pa-
drões, tornando o padrão anular predominante sobre toda a faixa de títulos de va-
por.
Figura 5.1 – Padrões de escoamento para R1234ze(E) em canais de
1,00mm e 2,20mm, Tsat=31oC.
5.1.2. EFEITO DO FLUIDO
A Figura 5.2 apresenta os mapas de padrões de escoamento para os três
fluidos avaliados neste trabalho, para o diâmetro de 1,00mm a 31oC. Na figura, ob-
serva-se que as curvas de transição dependem do título de vapor e da vazão mássi-
ca para todos os fluidos. Verifica-se também que os títulos de transição entre os pa-
drões de escoamento decrescem progressivamente do R134a ao R1234ze e
R245fa.
Resultados experimentais
97
Figura 5.2 – Mapas de padrão de escoamento para R1234ze, R134 e
R245fa. (Tsat=31oC, Di=1,00mm).
Resultados experimentais
98
A Tabela 5.1 apresenta propriedades de transporte e termodinâmicas para os
três fluidos a 31oC. Esse decréscimo do título de transição está relacionado ao in-
cremento do volume específico da fase vapor com a redução da pressão do fluido
refrigerante. Com o incremento do volume específico do vapor, eleva-se a velocida-
de superficial desta fase e seus efeitos inerciais, rompendo, desse modo, pontes de
líquido observadas durante os escoamentos em bolhas alongadas e agitante. Com-
portamentos similares também foram observados para o tubo de 2,32mm utilizando
R134a e R245fa.
Tabela 5.1 – Propriedades dos fluidos R1234ze, R134a e R245fa a 31oC.
Figura 5.22 – Efeito do fluxo de calor no CTC para R134a.
Figura 5.23 – Efeito do fluxo de calor no CTC para R245fa.
Resultados experimentais
117
5.2.9. EFEITO DA GEOMETRIA
As Figura 5.24 e Figura 5.25 ilustram os resultados do CTC para os perfis de
canais achatados avaliados neste estudo, onde é possível avaliar o efeito da geo-
metria no CTC. Esses perfis foram comparados com um canal circular de mesmo
diâmetro equivalente que serviu de referência.
Na Figura 5.24a pode-se analisar o efeito da rotação no canal achatado no
CTC. Na figura, o mesmo tubo achatado é comparado sobre rotações de 90º em
torno do eixo axial, obtendo duas razões altura/largura (H/W): 4 e 1/4. Segundo a
figura, para velocidades mássicas reduzidas, G=100kg/m2s, o tubo com orientação
da seção transversal horizontal (H/W= ¼) não apresenta secagem de parede até
altos títulos de vapor, pois o CTC continua se elevando; entretanto, o tubo com ori-
entação vertical (H/W= 4) já demonstra sinais de secagem de parede devido a estra-
tificação a partir do título de 60%. Esse efeito torna-se desprezível ao elevar-se a
velocidade mássica, como mostrado na Figura 5.24b.O tubo com orientação verti-
cal, (H/W)=4, tem altura de 4mm, diâmetro no qual o escoamento estratificado se
desenvolve para velocidade mássica de 100kg/m2s com R134a.
Resultados experimentais
118
Figura 5.24 – Efeito da orientação da seção transversal do tubo achatado no CTC
(Deq=2,20mm)
A Figura 5.25 ilustra uma comparação entre os resultados para tubos acha-
tados e canal circular, considerando diâmetros equivalentes similares. Nota-se um
efeito reduzido da geometria no CTC para a velocidade de G=400 kg/m2s. Assim,
percebe-se que quando a magnitude dos efeitos gravitacionais tornam-se inferiores
aos efeitos de inércia, a geometria tende a apresentar efeito desprezível no CTC.
Figura 5.25 – Comparação entre CTC para tubos achatados e circular, para Deq=2,20mm.
Resultados experimentais
119
5.2.10. AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE PREVISÃO DO CTC
Com o propósito de avaliar a capacidade dos métodos para determinação do
coeficiente de transferência de calor, neste estudo foi realizada uma comparação
entre os dados experimentais levantados e os métodos de previsão de transferência
de calor em ebulição convectiva. Os métodos de previsão foram avaliados de acor-
do com dois critérios: fração de dados preditos dentro de uma faixa de erro de
±30%, λ , e o erro médio absoluto, ε.
A Tabela 5.3, para o tubo de 2,32mm de diâmetro, apresenta os resultados
estatísticos das comparações envolvendo a totalidade deste banco de dados e tam-
bém considerando os dados segregados de acordo com o padrão de escoamento.
Escoamentos em bolhas não foram considerados já que foram observados somente
para títulos de vapor de equilíbrio termodinâmico próximo a zero e, assim, a condi-
ção de ebulição convectiva saturada, foco deste trabalho, não é garantida devido às
incertezas na estimativa do título de vapor. De acordo com a Tabela 5.3, o método
de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) apresentou previsões superiores, no caso da
comparação envolvendo a totalidade dos resultados experimentais. Esse resultado
pode estar relacionado ao fato de as constantes empíricas utilizadas no método te-
rem sido ajustadas baseadas somente em dados de R134a e para tubos de diâme-
tros internos variando de 0,5mm a 11mm, coincidindo com as condições experimen-
tais do presente trabalho. O método de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) apresentou
resultados superiores também para o caso de escoamentos agitantes e anulares. O
método de Tran, Wambsganss e France (1996) apresentaram as menores incerte-
zas para bolhas alongadas.
Um método para previsão do CTC não deve ser apenas estatisticamente acu-
rado, mas também ser capaz de capturar as principais tendências experimentais.
Levando esse fato em consideração, a Figura 5.26 ilustra a evolução do CTC com o
título de vapor segundo diferentes métodos de previsão e os resultados levantados
neste estudo. O pico de transferência de calor com baixos títulos de vapor, indicado
no modelo de 3-Zonas de Thome, Dupont e Jacobi (2004), parece ocorrer apenas
para as condições experimentais da Figura 5.26d, caracterizada por fluxos de calor
e velocidade mássicas elevadas. O decréscimo do CTC com o incremento do título
de vapor também ocorrem para as condições da Figura 5.26a para G=50kg/m2s.
Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) conseguiram prever razoavelmente o incremento do
Resultados experimentais
120
CTC com a elevação do título de vapor, como ilustrado na Figura 5.26b,c. A des-
continuidade no CTC fornecido pelo método de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) está
relacionada com a transição do escoamento turbulento para laminar, referente à
fase líquida, dada pelo número de Reynolds líquido, ( ) µDxGl −⋅= 1Re . Nesse mé-
todo, o cálculo do parâmetro de Martinelli e do CTC da parcela convectiva têm cor-
relações distintas, considerando fase líquida escoando em regime laminar ou turbu-
lento. Comparações com o fluido R245fa apresentaram resultados similares.
Tabela 5.3 – Resultados estatísticos das comparações entre os valores fornecidos pelos méto-dos de previsão do CTC e os resultados experimentais de Tibiriçá e Ribatski (2010).
Predictive method
Padrão de es-coamento (nú-mero de pontos experimentais)
Todo o banco de dados (3508) λ (±30%) 76,2 34,6 78,4 79,7 28,5 44,3 65,7 51,7 60,8 57,7
Resultados experimentais
121
Resultados experimentais
122
Figura 5.26 – Comparação da evolução do CTC com o título de vapor para os dados experi-
mentais e métodos de previsão. (a) G=50kg/m2s; q=7,5kW/m2; Tsat=31oC; (b) G=200kg/m2s; q=15kW/m2;Tsat=31oC; (c) G=400kg/m2s; q=35kW/m2; Tsat=22oC; (d) G=600kg/m2s; q=45kW/m2; Tsat=41oC.
Posteriormente foram avaliadas as duas correlações com menores incertezas
da Tabela 5.3, a de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) e a de Liu e Winterton (1991),
para prever resultados experimentais do novo fluido R1234ze(E) com tubos de
2,20mm e 1,00mm, como mostrado na Tabela 5.4. O modelo de três zonas também
foi avaliado considerando somente dados para escoamento segundo bolhas alon-
gadas. Os métodos de Liu e Winterton (1991) e de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007)
foram avaliados sem considerar os padrões de escoamento dos dados experimen-
tais. Nesta análise, os métodos também foram avaliados considerando dois critérios:
fração de dados preditos dentro de uma faixa de erro de ±30%, λ , e o erro médio
absoluto, ε. Novamente, o método de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) mostrou-se
superior, considerando todo o banco de dados.
Tabela 5.4 – Estatísticas de comparação do CTC entre correlações e dados experimentais para R1234ze(Y) para tubos circulares com D=1,00mm e D=2,20mm (TIBIRIÇÁ; RIBATSKI; THOME, 2011)
Método de previsão de CTC
Liu e Winterton (1991)
Saitoh, Daiguji e Hihara (2007)
Thome, Dupont e Jacobi (2004) (so-mente dados para bolhas alongadas)
No de pontos experimentais 1398 1398 172
ε (%) 22,8 19,4 15,9 λ (±30%) 71,4 79,8 93,6
Resultados experimentais
123
5.3. FLUXO CRÍTICO DE CALOR
Os resultados apresentados para o FCC foram estimados utilizando-se o pro-
cedimento de regressão descrito no capítulo 4. Buscou-se realizar ensaios para uma
faixa de condições ampla, limitada pelas restrições do aparato experimental.
5.3.1. EFEITO DO DIÂMETRO
Para se avaliar corretamente o efeito do diâmetro no FCC, a relação Laquec/D
deve ser a mesma para todos os diâmetros avaliados, de forma a obter títulos de
vapor na saída da região aquecida similares. Os demais parâmetros, mantidos cons-
tantes para uma investigação adequada dos efeitos do diâmetro, são: temperatura
de saturação, velocidade mássica e grau de sub-resfriamento. A Figura 5.27 ilustra
resultados de FCC para os diâmetros de 1,00mm e 2,20mm. Para o tubo de
1,00mm, a relação (Laquec/D)=180 e para o tubo de 2,20mm (Laquec/D)=164. Apesar
da diferença das relações (L/D) ser da ordem de 10%, elas são próximas o suficien-
te para serem comparadas, pois, de acordo com Katto e Ohno (1984), essa diferen-
ça resulta num acréscimo da ordem de 3% no FCC para o tubo com (L/D)=164. As-
sim, analisando-se a Figura 5.27 constata-se um efeito desprezível do diâmetro pa-
ra as condições avaliadas, tornando-se perceptível apenas em vazões superiores,
com o tubo de diâmetro inferior apresentando um FCC ligeiramente superior.
Figura 5.27 – Efeito do diâmetro para FCC com R134a com tubos de 1,00mm e 2,20mm.
Resultados experimentais
124
5.3.2. EFEITO DO FLUIDO
A Figura 5.28 ilustra uma comparação do FCC para os refrigerantes R134a e
R245fa. Nela se observa que o FCC do R245fa é superior ao do R134a, conside-
rando-se condições de operação similares. Esse resultado também foi observado
por Ong e Thome (2011b) durante sua campanha experimental e é similar ao com-
portamento previsto pelas correlações avaliadas. A explicação principal para este
resultado é o fato de o calor latente de evaporação do R245fa ser aproximadamente
10% superior ao do R134a (ver Tabela 5.1) e o FCC ser diretamente proporcional
ao calor latente de evaporação. O mesmo efeito é observado entre R134a e
R1234ze(E), visto na Figura 5.29, devido ao fato de o calor latente de evaporação
do R134a ser aproximadamente 7% superior ao do R1234ze(E).
Figura 5.28 – Comparação entre o FCC do R134a e R245fa para tubo de 2,20mm.
Resultados experimentais
125
Figura 5.29 – Comparação entre o FCC do R134a e R1234ze(E) para tubo de 1,00mm.
5.3.3. EFEITO DA TEMPERATURA
A Figura 5.30 ilustra o efeito da temperatura do fluido no FCC para o R134a
em um tubo de diâmetro igual a 2,20mm. Nessa figura, para as velocidades mássi-
cas superiores verifica-se que o FCC decresce com o incremento da temperatura de
saturação. Esse comportamento é capturado pela maioria das correlações e está
associado ao decréscimo do calor latente de vaporização com o incremento da tem-
peratura.
Figura 5.30 – Efeito da temperatura de saturação no FCC para R134a e Di=2,20mm.
Resultados experimentais
126
5.3.4. EFEITO DO SUB-RESFRIAMENTO
A redução do sub-resfriamento na entrada do canal tem um efeito similar ao
da redução do comprimento aquecido. Para sub-resfriamentos elevados, a potência
de aquecimento necessária para se atingir um título de vapor crítico similar se eleva,
incrementando, portanto, o FCC. Entretanto, para os sub-resfriamentos utilizados
neste estudo experimental, este efeito tende a ser reduzido. As Figura 5.31 e
Figura 5.32 ilustram, respectivamente, os efeitos do sub-resfriamento para R245fa e
R1234ze(E).
Figura 5.31 – Efeito do subresfriamento no FCC para o fluido R245fa em tubo de 2,20mm.
Figura 5.32 – Efeito do subresfriamento no FCC para o fluido R1234ze em tubo de 1,00mm.
Resultados experimentais
127
5.3.5. EFEITO DA VELOCIDADE MÁSSICA
Nas Figura 5.27 à Figura 5.33 ilustram-se o efeito da velocidade mássica no
FCC. De acordo com essas figuras, o FCC se eleva com o incremento da velocida-
de mássica para os fluidos e faixa de vazões avaliadas, independentemente do grau
de sub-resfriamento, da temperatura de saturação e do comprimento aquecido. No-
ta-se na Figura 5.33 que a inclinação da curva CHF vs G altera-se a partir de
G=600kg/m2s. Isso indica uma mudança do mecanismo responsável pelo FCC, o
qual inicialmente está relacionado à secagem da parede por deficiência de líquido.
Para fluxos de calor elevados, relacionados a vazões superiores e comprimentos
aquecidos reduzidos, ocorre a nucleação de bolhas junto à superfície na presença
do filme líquido durante escoamento anular. Com o incremento da intensidade de
nucleação e a possibilidade de secagem da parede em uma situação de excesso de
líquido, alcança-se uma condição de escoamento anular invertido, isto é, o líquido
escoa na região central e o vapor junto à superfície.
Figura 5.33 – Variação do FCC com a vazão para o R1234ze(E) em tubo de Di=2,20mm.
5.3.6. EFEITO DO COMPRIMENTO
Mantendo-se o grau de sub-resfriamento e reduzindo-se o comprimento a-
quecido, verifica-se o incremento do FCC, conforme ilustrado na Figura 5.34. Isso
decorre da redução da área de transferência de calor e, portanto, para se alcançar o
Resultados experimentais
128
mesmo título de vapor crítico, um fluxo de calor superior se faz necessário. Nessa
análise se considera que os mecanismos de FCC se mantém os mesmos.
Figura 5.34 – Efeito do comprimento aquecido no FCC para R134a em tubo de Di=2,20mm.
5.3.7. EFEITO DA GEOMETRIA
O efeito da geometria foi avaliado comparando o FCC dos tubos achatados,
descritos na seção 4, com os valores verificados para diâmetros equivalentes simila-
res. Tais comparações, caso efetuadas fixando-se o comprimento aquecido, resul-
tam em títulos de vapor distintos na saída da seção de testes para um mesmo fluxo
de calor. Isto implica que os canais com maior grau de achatamento apresentam um
FCC inferior, pois o título de vapor na saída da seção de testes é superior devido a
uma maior área de transferência de calor. Assim, resultados foram obtidos conside-
rando comprimentos aquecidos de tubo equivalentes, isto é, áreas de superfície in-
terna similares, conforme equação (5-1).
eq
aquecerim
eq
aquecerimeqeq
D
LPL
LPLD
⋅
⋅=
⇒⋅=⋅⋅
π
π
,
,
(5-1)
Resultados experimentais
129
A Figura 5.35 apresenta os resultados para R245fa, da comparação de um
canal circular e dois perfis achatados utilizados neste trabalho para Deq=2,20mm e
Leq=361mm. Segundo essa figura, para um mesmo Deq e Leq, o efeito das geometri-
as avaliadas no FCC é desprezível.
Figura 5.35 – Efeito da geometria no FCC para R245fa com Deq=2,20mm.
5.3.8. AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE PREDIÇÃO
Neste item, os métodos de previsão do FCC propostos por Katto e Ohno
(1984), Shah (1987), Zhang et al. (2006) e Ong e Thome (2011b) são comparados
aos resultados experimentais levantados neste estudo. Os métodos são avaliados
de acordo com o erro médio absoluto e a parcela de dados com desvio em relação
aos resultados experimentais inferior a 25%. A Tabela 5.5 apresenta os resultados
desta comparação considerando o tubo de 2,2mm. De maneira geral, o método de
Katto e Ohno (1984) foi o que apresentou as melhores previsões dos resultados le-
vantados neste estudo, seguido de Ong e Thome (2011b) e Zhang et al. (2006). Pa-
ra ambos os fluidos, a Figura 5.36 mostra a dispersão dos dados experimentais em
relação as correlações.
A Tabela 5.6 apresenta os resultados da comparação do novo fluido
R1234ze(E) contra estas correlações para canais circulares de 1,00mm e 2,20mm.
Resultados experimentais
130
Como ocorrido para o tubo de 2,20mm, a correlação de Katto e Ohno (1984) nova-
mente apresentou os menores erros na previsão dos resultados experimentais.
Tabela 5.5 – Resultados das comparações para FCC entre métodos de previsão e resulta-dos experimentais para Di=2,20mm, para R134a e R245fa.
Total 54 ε (%) 6,3 29,7 14,6 17,2 (1,00 e 2,20mm) λ(±20%) 100 9,3 94,4 53,7
λ(±30%) 100 66,7 100 94,5
5.4. CONCLUSÕES
Foram obtidos novos resultados para transferência de calor em ebulição con-
vectiva em microcanais com R134a, R245fa e R1234ze(E) em tubos circulares e
tubos achatados com diâmetros equivalentes variando de 1,00mm a 2,32mm. As
conclusões levantadas a partir destes resultados são as seguintes:
• o padrão de escoamento estratificado é improvável de se desenvolver durante
ebulição convectiva do R134a e R245fa para tubos com diâmetros iguais ou infe-
riores a 2,32mm;
• o fluido R245fa apresenta transição para escoamento anular a títulos de vapor
inferiores aos observados para o R134a;
• o decréscimo do diâmetro tende a reduzir o título da transição intermitente-anular;
o aumento da temperatura de saturação tende a elevar o título de transição in-
termitente-anular;
• o método de previsão de padrão de escoamento de Ong e Thome (2011a) e Fel-
car, Ribatski e Jabardo (2007) previram satisfatoriamente os dados experimentais
independentes levantados neste doutorado, entretanto ambos os métodos podem
ser aprimorados na previsão dos padrões de escoamento em condições de velo-
cidades mássicas reduzidas;
• verificou-se o incremento do FCC saturado com a elevação da velocidade mássi-
ca e um incremento moderado do FCC com a elevação do grau de sub-
resfriamento; conforme já indicado na literatura, o FCC decresce com o incremen-
to da temperatura de saturação e do comprimento aquecido;
Resultados experimentais
132
• o R245fa apresenta FCC saturado superior ao R134a nas mesmas condições
experimentais;
• comparações entre o banco de dados levantados neste estudo e correlações da
literatura indicaram que o método de Katto e Ohno (1984) proporciona previsões
satisfatórias com erro médio próximo a 7%;
• o FCC para os tubos achatados avaliados foi próximo ao dos tubos circulares,
desde que a comparação seja baseada no diâmetro e comprimento equivalentes;
• estratificação do escoamento foi observada e medidas de temperatura local reve-
laram seus efeitos na variação circunferencial do CTC ao longo do perímetro do
tubo;
• de forma geral, foi observado que o CTC aumenta com o incremento do fluxo de
calor, velocidade mássica e temperatura de saturação. Comportamentos distintos
do CTC com a variação do título de vapor foram observados para o R134a para
velocidade mássica inferiores a 200 kg/m2s;
• para R245fa, o CTC fica independente do fluxo de calor para títulos de vapor ele-
vados na região de escoamento anular;
• o efeito da geometria foi avaliado através do estudo de tubos achatados, revelan-
do que para condições em que os efeitos de inércia são preponderantes sobre os
efeitos gravitacionais (caso de vazões elevadas), a geometria tem pouco efeito
sobre o CTC médio, desde que se comparem resultados com mesmo diâmetro
equivalente;
• o método para CTC de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) comparado aos demais
métodos avaliados e aos resultados experimentais, capturou adequadamente o
fato do CTC incrementar com o aumento do título de vapor;
• o novo fluido refrigerante R1234ze(E), candidato a substituto do R134a com baixo
potencial de aquecimento global, apresenta desempenho de transferência de ca-
lor durante a ebulição convectiva próximo ao do R134a. Resultados de CTC, FCC
e mapas de padrões de escoamento foram similares aos do R134a.
Desenvolvimento de modelos
133
6. DESENVOLVIMENTO DE MODELOS
Neste capítulo são apresentados modelos desenvolvidos neste trabalho com
o intuito de contribuir para o avanço do estado da arte na área de ebulição convecti-
va em microcanais. Novos critérios relacionados à previsão da transição entre macro
e microcanais são apresentados, juntamente com novos modelos e correlações
simplificadas para previsão do CTC e FCC.
6.1. TRANSIÇÃO ENTRE MACRO E MICROCANAIS
Critérios para a distinção entre macro e microcanais receberam destaque nas
duas últimas décadas, tornando-se uma discussão central em trabalhos envolvendo
ebulição convectiva em canais de reduzido diâmetro. Diversos critérios foram de-
senvolvidos, como descritos no capítulo 2, a partir dos quais diâmetros de transição
podem ser calculados. Entretanto, esses métodos apresentam grande divergência
quando comparados entre si, pois cada um utiliza uma fundamentação diferente,
negligenciando, em suas concepçõesos efeitos sobre o CTC e FCC. Nesse sentido,
buscou-se identificar, na presente pesquisa, distinções entre macro e micro-escala
que teriam efeitos diretos em aplicações de engenharia, ou seja, influenciassem di-
retamente o CTC, o FCC e a perda de pressão dos escoamentos bifásicos.
A partir dos experimentos realizados com tubos de diâmetros de 1,00mm a
2,32mm e também da ampla revisão bibliográfica, identificaram-se as seguintes ca-
racterísticas típicas em escoamentos bifásicos em canais de reduzido diâmetro:
(1) inexistência de escoamento estratificado;
(2) tendência de simetria do filme líquido no escoamento anular ao longo do perí-
metro para canais horizontais.
A primeira característica refere-se a um critério objetivo, possível de ser mo-
delado analiticamente. A ocorrência de escoamento estratificado tem implicações
diretas no desempenho de um trocador, pois a transferência de calor pela fase ga-
sosa em contato com a parede é inferior à do líquido, tornando o escoamento estra-
tificado ineficiente. Dessa forma, este trabalho propõe como critério de transição
macro/micro o diâmetro a partir do qual não ocorra escoamento estratificado.
Desenvolvimento de modelos
134
A segunda característica observada é a tendência, com a redução do diâme-
tro, do escoamento anular apresentar filme líquido simétrico ao longo do perímetro,
o que, por consequência, torna o CTC uniforme. Filmes assimétricos ocorrem em
escoamentos horizontais com diâmetros superiores e, assim, a secagem prematura
da parede na parte superior do canal ocorre devido a efeitos de gravidade. Dessa
forma, a simetria do filme também pode ser utilizada como um critério de transição
macro/microcanal, apesar desta transição ocorrer de forma gradual, se comparada
ao critério baseado na existência do escoamento estratificado.
6.1.1. CRITÉRIO DE TRANSIÇÃO DEVIDO AO ESCOAMENTO ESTRATIFICADO
Um primeiro modelo de condição de estratificação pode ser resolvido consi-
derando-se um pistão de líquido saturado estático preenchendo um canal de diâme-
tro, D, e envolto em ambos os lados por vapor saturado, conforme ilustrado na
Figura 6.1. Para que este pistão de líquido se mantenha estaticamente estável, uma
condição mínima necessária é que a força devido à pressão estática na interface
seja inferior à força devido à tensão superficial no contato entre a interface e a pare-
de. Desprezando-se os efeitos inerciais e viscosos, hipóteses razoáveis, conside-
rando-se que o escoamento estratificado só é observado para vazões reduzidas, a
força de pressão, Fp, e a força devido à tensão superficial junto à parede, FTS, são
obtidas de acordo com a exposição a seguir.
Figura 6.1 – Forças de pressão e de tensão superficial para modelagem da condição de estrati-
ficação.
Força de pressão estática na interface:
( ) ( ) dARHgdF vlp ⋅+⋅⋅−= ρρ
dHydA ⋅⋅= 2
Desenvolvimento de modelos
135
222 HRy −=
( ) ( ) dHHRRHgdF vlp ⋅−⋅⋅+⋅⋅−= 222ρρ
( ) ( )∫−
⋅−⋅⋅+⋅⋅−=R
R
vlp dHHRRHgF 222ρρ
Força da tensão superficial na interface com a parede:
θσπ cos2 ⋅⋅⋅⋅= RFTS
Igualando-se as forças, obtém-se:
pTS FF =
( ) ( )[ ]∫−
⋅−⋅⋅+⋅⋅−=⋅⋅⋅⋅R
R
vl dHHRRHgR 222cos2 ρρθσπ (6-1)
A solução da equação (6-1) fornece o valor do raio do tubo, R, para a transi-
ção na qual o regime estratificado deixa de existir.
Um segundo critério para avaliar o diâmetro em que ocorre escoamento es-
tratificado foi desenvolvido. Neste, considera-se a altura capilar como critério para o
líquido estratificar dentro do tubo. Se o diâmetro D do tubo for maior que a altura
capilar para um tubo de diâmetro D, o líquido tende a se estratificar. Novamente
desprezando-se os efeitos de inércia e viscosos, hipóteses razoáveis para vazões
reduzidas. A altura de uma coluna de líquido num tubo capilar na vertical, H, é dada
pela equação (6-2).
RgH
⋅⋅
⋅⋅=
ρ
θσ cos2 (6-2)
onde R, é o raio do tubo. Considerando dessa forma que o diâmetro de transição da
estratificação é igual à altura capilar, obtém-se:
2
cos2D
g
D
⋅⋅
⋅⋅=
ρ
θσ
Isolando-se D, obtém-se a equação (6-3).
( ) gD
vl ⋅−
⋅⋅=
ρρ
θσ cos4 (6-3)
A Tabela 6.1 apresenta uma comparação dos diâmetros de estratificação
calculados segundo as equações (6-1) e (6-3) e os critérios propostos na literatura
e descritos no capítulo 2 (Revisão bibliográfica). O diâmetro DEo foi calculado utili-
Desenvolvimento de modelos
136
zando o número de Eotvos com critério de transição macro/microcanal com Eo=1,
segundo Brauner e Moalem-Marom (1992). O diâmetro DCo foi calculado conside-
rando o número de confinamento, assumindo critério de transição macro/micro de
Co=0,5, conforme proposto por Kew e Cornwell (1997), e DLap é o diâmetro dado
pela constante de Laplace, segundo Triplet et al. (1999). Como apresentado na
Tabela 6.1, para ângulos de contato reduzidos, os diâmetros de transição, segundo
Kew e Cornwell (1997), DCo, e a equação (6-3), Deq.(6.3) são similares. O diâmetro de
transição segundo a equação (6-1), Deq.(6.1), fornece valores superiores aos demais
critérios. De acordo com DCo e Deq.(6.3), para R134a o diâmetro de 2,1mm já deveria
apresentar escoamento estratificado. Porém, durante os experimentos realizados
em ebulição convectiva para R134a e R245fa não foi visualizada qualquer formação
de escoamento estratificado para o diâmetro de 2,1mm, ainda que para velocidades
mássicas próximas a zero, na qual o escoamento estratificado tem maior facilidade
de se desenvolver, demonstrando que o critério devido à equação (6-1) é próximo
do observado experimentalmente. Fator importante a ser considerado é a inclusão
do ângulo de contato no cálculo da transição, parâmetro não considerado nos crité-
rios de transição da literatura avaliados.
Tabela 6.1 – Diâmetros de transição para critérios da literatura e para os novos critérios de tran-sição, baseados em estratificação (diâmetros em milímetros).
DLap DEo DCo Deq.(6.1) Deq.(6-3)
R134a (31oC) 0,81 5,1 1,6 2,2 (θcont=7o) 1,6
R245fa (31oC) 1,01 6,4 2,0 2,9 (θcont=7o) 2,0
Água-ar 25oC) 2,7 17,0 5,4 7,7 (θcont=7o)
5,8 (θcont=55o)
5,5 (θcont=60o)
5,4 (θcont=7o)
4,1 (θcont=55o)
Álcool-ar
(25oC)
1,7 10,7 3,4 4,8 (θcont=7o)
3,4(θcont=60o)
3,4 (θcont=7o)
2,4(θcont=60o)
Com o objetivo de verificar a validade dos critérios propostos, um experimento
com ar-água foi elaborado. Conforme a Figura 6.2, o experimento consistiu numa
placa de acrílico com furos de vários diâmetros contendo água e ar, de forma a
permitir identificar o diâmetro em que ocorre estratificação. De acordo com essa fi-
gura, a estratificação, isto é, a presença de uma interface horizontal entre as fases
líquido e vapor, ocorreu para diâmetros superiores a 5,6mm. O valor calculado pela
Desenvolvimento de modelos
137
equação (6-1) para um ângulo de contato de 60o (valor medido para o par á-
gua/acrílico) foi de 5,5mm.
Apesar da relativa concordância entre os valores previstos pela equação (6-
1) com os resultados experimentais, deve-se considerar que ela não considera efei-
tos inerciais, os quais tendem a modificar o diâmetro de transição.
Figura 6.2 – Experimento elaborado para verificar o diâmetro em que ocorre estratifica-
ção de água e ar (diâmetros em milímetros).
6.1.2. CRITÉRIO DE TRANSIÇÃO DEVIDO À SIMETRIA DO FILME LÍQUIDO
Para escoamento anular horizontal, o grau de simetria do filme líquido ao lon-
go do perímetro do tubo se eleva através da redução do diâmetro do canal ou in-
cremento da velocidade superficial do vapor. Segundo Kandlikar (2010), diâmetros
reduzidos implicam na preponderância das forças de tensão superficial sobre efeitos
gravitacionais e o incremento da velocidade superficial do vapor na preponderância
das forças de inércia sobre as gravitacionais. Considerando que a simetria do filme
líquido é uma característica intrinsecamente relacionada ao desempenho termo-
hidráulico do microcanal, optou-se por analisar um critério de transição macro-micro
que considere tal aspecto.
Desenvolvimento de modelos
138
Kandlikar (2010) apresentou parâmetros que permitem comparar as grande-
zas das cinco principais forças presentes nos escoamentos em ebulição convectiva.
Essas forças são devidas à inércia, tensão superficial, tensão de cisalhamento, gra-
vidade e evaporação, e podem ser comparadas através dos parâmetros apresenta-
dos na Tabela 6.2.
Tabela 6.2 – Parâmetros de Kandlikar (2010) para avaliar a grandeza das forças em escoamentos bifásicos.
Forças de inércia
Tensão superficial
Força de cisalhamento Gravidade Evaporação
l
i
DGF
ρ
⋅=
2
σσ =F l
l GF
ρ
µτ
⋅= ( ) 2DgF vlgrav ⋅⋅−= ρρ
l
lv
m
Dh
q
Fρ
⋅
=
2
Para essa análise, as forças identificadas por Kandlikar (2010) como neces-
sárias para avaliação da simetria do filme são a gravitacional e a de tensão superfi-
cial. Assumindo-se que as forças gravitacionais se tornem desprezíveis quando o
parâmetro Fgrav for da ordem de 5% de Fσ,, obtém-se o seguinte critério de transição
macro-microcanal:
( )→<
⋅⋅−→=<
20
1
20
105,0
2
σ
ρρ
σ
Dg
F
Fvlgrav
( ) gD
vl ⋅−⋅<
ρρ
σ
20 (6-4)
Considerando que este critério também indica a preponderância de efeitos de
tensão superficial, pode-se adotá-lo como critério para o estabelecimento de uma
espessura de filme média uniforme ao longo do perímetro do tubo.
A Tabela 6.3 mostra valores do diâmetro de transição calculados pela equa-
ção (6-4) para R134a, R245fa e água. Observa-se que esse diâmetro é cerca de
dez vezes menor que o diâmetro de estratificação calculado pela equação (6-1)
considerando a mesma temperatura.
Com o propósito de avaliar a equação (6-4), buscou-se na literatura métodos
que estimassem a espessura do filme líquido ao longo do perímetro do tubo no es-
coamento anular horizontal. Hulburt e Newell (2000) desenvolveram um método que
Desenvolvimento de modelos
139
possibilita estimar a espessura média do filme, δm, e a espessura do filme na base
do canal, δ0. Com essas medidas de espessuras de filme, definiram um parâmetro
de simetria do filme líquido dado pela razão δm/δ0, o qual é igual a unidade quando o
filme é completamente simétrico. Considerando-se que escoamentos anulares hori-
zontais têm um alto grau de simetria com valores de δm/δ0=0,95, calculou-se, pelo
método de Hulburt e Newell (2000), o diâmetro para obter esta simetria nas condi-
ções da Tabela 6.3. Para esse cálculo, é necessário adotar uma velocidade mássica
determinada, pois esta é parâmetro de entrada do método. Adotou-se uma valor
reduzido para velocidade mássica, G=50kg/m2s, de forma que os efeitos de inércia
fossem minimizados. Observa-se na Tabela 6.3 que os valores dados pela equação
(6-4) e do modelo de Hulburt e Newell (2000) foram relativamente próximos, mas
deve-se destacar que o modelo de Hulburt e Newell (2000) foi desenvolvido para
aplicações em macrocanais.
Tabela 6.3 – Diâmetros para simetria do filme líquido dado pela equação (6-4), comparado com diâmetro para simetria dado pelo modelo de Hulburt e Newell (2000).
Deq.(6.4) Dδm/δ0=0,95
(G=50kg/m2s)
Hulburt e Newell (2000)
R134a (31oC) 0,18 0,20
R245fa (31oC) 0,23 0,16
Água (25oC) 0,61 0,75
6.2. COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Os resultados experimentais e as comparações com modelos de CTC no ca-
pítulo 5 revelaram que os métodos disponíveis preveem o banco de dados com er-
ros médios absolutos da ordem de 20% e não capturam adequadamente a tendên-
cia dos dados observados experimentalmente com a variação dos parâmetros de
entrada. Isso demonstra a necessidade do desenvolvimento de novas correlações e
modelos teóricos. Nesse sentido, as seguintes abordagens foram adotadas neste
trabalho: (i) ajustar correlações da literatura segundo o presente banco de dados
experimental, visando o uso imediato por projetistas; e, (ii) desenvolver um modelo
Desenvolvimento de modelos
140
com fundamentação teórica que permita explorar e identificar mecanismos físicos
presentes durante a ebulição convectiva em microcanais quando comparados ao
banco de dados levantados neste estudo. Foram ajustadas as correlações de Sai-
toh, Daiguji e Hihara (2007) e Liu e Winterton (1991), por apresentarem melhores
desempenhos nas avaliações efetuadas ao longo deste trabalho. O banco de dados
utilizado para ajustar estas novas correlações contêm 1970 pontos experimentais,
para tubos circulares, horizontais, fluidos R134a, R245fa, diâmetros de 1,00mm,
2,20mm e 2,32mm, L/D entre 90 e 200, temperaturas de saturação de 22, 25, 31, 35
e 41oC, para condições de títulos de vapor inferiores às da secagem da parede.
6.2.1. NOVAS CORRELAÇÕES
A correlação de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) trata-se de um método do tipo
Chen, onde efeitos de ebulição nucleada e convectivos são ponderados de acordo
com o título de vapor para a região anterior à secagem da parede, conforme descrito
no capítulo 2. As quatro constantes empíricas do método de Saitoh, Daiguji e Hihara
(2007) – a, l, m, n – foram ajustadas com base no presente banco de dados. Na
versão modificada da correlação de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007), desprezou-se a
transição laminar/turbulento no número de Martinelli e na parcela convectiva do
CTC, estas relacionadas à descontinuidade no CTC com o incremento do título de
vapor, mantendo-se os termos para escoamento turbulento. Tal hipótese considera
que a agitação proporcionada pelo vapor no filme líquido mantém, ou até mesmo
incrementa, os efeitos de intensificação relacionados à turbulência. A correlação
modificada baseada em Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) é dada por:
( )
σρ
µ
⋅
⋅=
⋅=
⋅−⋅=
v
v
v
v
l
l
GDWe
xGG
DxG
2
1Re
Desenvolvimento de modelos
141
( )
( )
( )n
tp
hltp
m
v
l
v
l
l
v
l
b
b
l
pool
vl
b
v
l
l
v
v
aS
F
We
XF
Tk
qd
d
kh
gd
x
xX
4
25,1
533,0
581,0745,0
5,0
1,05,09,0
10Re1
1
ReRe
1
1
1
Pr207
251,0
1
−⋅+=
=
+
+=
=
−=
−=
ρ
ρ
ρρ
σ
µ
µ
ρ
ρ
poolltp hShFh ⋅+⋅= (6-5)
onde os coeficientes ajustados têm o valor de:
14,1
55
915,0
233,0
=
−=
=
=
n
m
l
a
De forma análoga, novos coeficientes foram ajustados para a correlação de
Liu e Winterton (1991), baseados no presente banco de dados. A correlação modifi-
cada, baseada em Liu e Winterton (1991), é dada por:
( )
gD
GFr
FS
xF
GD
l
l
v
ll
l
l
2
2
12522
32,0
Re0391,01
1Pr1
Re
ρ
ρ
ρ
µ
=
⋅⋅−=
−⋅⋅+=
=
−−−
( )( )
=
=<
=
=
−
5,0
21,0
05,0
1
1
Fre
FreFrse
e
e
s
Fr
f
s
f
Desenvolvimento de modelos
142
( )( ) 5,055,010
3
212,0
4,08,0
logPr55
PrRe023,0
−−⋅−⋅⋅⋅=
⋅⋅⋅=
Mpqh
D
kh
rpool
lll
l
( ) ( )22spoolfltp ehSehFh ⋅⋅+⋅⋅= (6-6)
6.2.2. NOVO MODELO PARA ESCOAMENTO ANULAR
Como observado no capítulo 5, o escoamento anular é o padrão que tende a
ser predominante em aplicações envolvendo a evaporação no interior de tubos. A
redução dos diâmetros e o incremento da velocidade mássica tornam este padrão
ainda mais abrangente. Além disso, CTCs superiores são verificados para este pa-
drão. Nesse sentido, a compreensão dos mecanismos de transferência de calor pa-
ra o escoamento anular e a proposição de modelos mecanísticos têm sido objetivos
de pesquisadores nesta área. Modelos para a transferência de calor durante a
ebulição convectiva em micro-escala, como os de 3-zonas proposto por Thome,
Dupont e Jacobi (2004), para o regime de bolhas alongadas, Qu e Mudawar (2003),
para o escoamento anular, considera a condução através de um filme líquido como
o principal mecanismo de transferência de calor. Considerando que o filme líquido
se encontra no regime laminar e termicamente desenvolvido, o coeficiente de
transferência de calor, h, pode ser estimado a partir da espessura do filme líquido, δ,
por meio da equação (6-7).
δlk
h = (6-7)
sendo kl a condutividade térmica do líquido.
Na obtenção dessa equação, considera-se que a interface líquido-vapor se
encontra à temperatura de saturação e o filme líquido superaquecido apresenta
gradiente de temperatura constante. De forma geral, a equação (6-7) também é
válida para filmes líquidos de reduzida espessura em condições de escoamento
saturados, pois nestes, ainda que o escoamento encontre-se no regime turbulento,
a espessura é tão diminuta que uma aproximação linear do perfil de temperatura
torna-se razoável. A espessura do filme líquido pode ser estimada a partir do cálculo
da fração de vazio. Diversas correlações para a determinação da fração de vazio
Desenvolvimento de modelos
143
estão disponíveis na literatura, sendo a maioria baseada no modelo de deslizamento
de fases de Zuber e Findlay (1965). Com base na correlação do Rouhani e Axelsson
(1970) para cálculo de fração de vazio e considerando o escoamento com fluido
R134a a 31oC, com q=108kW/m2, G=1435kg/m2s, x=20%, em um tubo de 500µm de
diâmetro, obtém-se um CTC a partir da equação (6-7) igual a 2615W/m2K, valor
próximo ao obtido através do cálculo de espessura segundo o método de Revellin e
Thome (2007b), ilustrado na Figura 3.2, porém 10 vezes inferior ao valor experi-
mental obtido por Consolini (2008). Diversas comparações realizadas pelo presente
estudo, com diâmetros variando de 0,5mm até 13mm demonstraram que a utiliza-
ção da equação equação (6-7) para cálculo do CTC em escoamentos anulares ten-
de a subestimar o CTC por fatores de 2 a 10 vezes, permitindo especular uma es-
pessura do filme líquido inferior à fornecida pelo método de cálculo de fração de va-
zio. Vale ressaltar que medidas de espessura de filmes líquidos para escoamento
anular em microcanais circulares não são verificadas na literatura, conforme a ex-
tensa pesquisa bibliográfica elaborada por Tibiriçá, Do Nascimento e Ribatski
(2010); assim, métodos para estimativas de fração de vazio em macrotubos não fo-
ram validados para microtubos.
Com o intuito de identificar razões para esta diferença, foram investigadas as
imagens de escoamento em alta velocidade realizadas neste estudo e também as
fornecidas na literatura. Uma das primeiras observações foi que o filme líquido difi-
cilmente é liso. Verificou-se a presença de ondulações na interface, conforme ilus-
trado na Figura 6.3, obtida por Revellin (2005) para um tubo de 0,509mm. Essas
ondulações estão relacionadas com diferenças de velocidades entre as fases líquida
e vapor e a presença de instabilidades. Para diâmetros superiores, conforme ilustra-
do na Figura 6.4, obtida no presente estudo para um tubo de diâmetro igual a
2,32mm, fenômeno similar ocorre, ao qual soma-se a tendência de o filme líquido na
região inferior tornar-se mais espesso devido a efeitos de gravidade.
Desenvolvimento de modelos
144
Figura 6.3 – Padrões de escoamento anular obtidos por Revellin (2005) para R134a,
• O fluido R245fa apresenta transição para escoamento anular em títulos de vapor
mais baixos que o R134a.
• O decréscimo do diâmetro tende a reduzir o título da transição intermiten-
te/anular. O aumento da temperatura de saturação tende a aumentar o título de
transição intermitente/anular.
• O método de previsão de padrão de escoamento de Ong e Thome (2011a) e Fel-
car, Ribatski e Jabardo (2007) previram relativamente bem os dados experimen-
tais independentes obtidos neste doutorado, podendo, ambos os métodos, serem
aprimorados na previsão dos padrões de escoamento a baixas velocidades más-
sicas.
• Estratificação do escoamento foi visualizada e medidas de temperatura local re-
velaram seus efeitos na variação circunferencial do CTC ao longo do perímetro
do tubo.
• De forma geral, foi observado que o CTC aumenta com o incremento do fluxo de
calor, a velocidade mássica e a temperatura de saturação. Comportamentos dis-
tintos do CTC, com variação do título de vapor, foram determinados para uma ve-
locidade mássica abaixo e acima de 200kg/m2s para R134a.
• Para R245fa, o CTC fica independente do fluxo de calor para títulos de vapor ele-
vados na região de escoamento anular.
Conclusões
162
• O efeito da geometria foi avaliado através do estudo de tubos achatados, reve-
lando que para condições em que o efeito gravitacional é pequeno, caso de altas
vazões, a geometria tem pouco efeito sobre o CTC médio, desde que se mante-
nha o mesmo diâmetro equivalente, De.
• O método para CTC de Saitoh, Daiguji e Hihara (2007) forneceu resultados com
erros médios absoluto inferiores aos demais métodos de previsão de coeficiente
de transferência de calor e capturou adequadamente o fato de o CTC ser incre-
mentado com o aumento do título de vapor.
• O novo fluido refrigerante R1234ze(E), candidato a substituto do R134a com bai-
xo potencial de aquecimento global, apresenta desempenho de transferência de
calor próximo ao do R134a. Resultados de CTC, FCC e mapas de padrões de
escoamento foram similares aos do R134a.
• O FCC saturado aumenta com o incremento da velocidade mássica e mais mode-
radamente com o grau de sub-resfriamento. Ele decresce com o incremento da
temperatura de saturação e do comprimento aquecido.
• O fluido R245fa tem FCC saturado maior que o do R134a em condições experi-
mentais similares.
• Comparações entre o banco de dados e correlações selecionadas da literatura
revelaram uma melhor concordância com Katto e Ohno (1984), com erro médio
próximo de 7%.
• O FCC para tubos achatados avaliados tem valores próximos ao dos tubos circu-
lares, desde que se considere o diâmetro equivalente, Deq, e o comprimento equi-
valente, Leq, na comparação.
Conclusões Capítulo 6 - Desenvolvimento de modelos
• Duas características marcantes foram observadas em escoamentos em micro-
escala, que os distinguem dos escoamentos considerados macro-escala: (i) a i-
nexistência de escoamento estratificado; (ii) a tendência de simetria do filme lí-
quido no escoamento anular ao longo do perímetro em canais horizontais.
• Critérios de transição macro/microcanais foram desenvolvidos em cima dessas
características, permitindo calcular o diâmetro em que a o escoamento estratifi-
cado deixa de existir e o diâmetro no qual o escoamento anular tem simetria.
Conclusões
163
• Duas novas correlações para CTC foram ajustadas ao presente banco de dados.
A que obteve melhor desempenho com erro médio de 8,8% foi a correlação ba-
seada em Saitoh, Daiguji e Hihra (2007).
• Foram investigados fatores que afetam o CTC médio ao longo do perímetro do
tubo. A investigação mostrou que mesmo se mantendo a fração de vazio constan-
te no escoamento anular, ondulações na interface líquido/vapor do escoamento
anular geram consideráveis modificações do CTC médio. Efeito similar também
foi identificado para o afinamento do filme líquido no topo do escoamento anular
devido à força gravitacional.
• Um novo modelo para escoamento anular em microcanais foi desenvolvido con-
siderando o efeito das ondulações na interface. Comparações com dados expe-
rimentais mostraram que o novo modelo previu o banco de dados com erro médio
absoluto de 23%.
• Três novas correlações para FCC foram ajustadas ao presente banco de dados
experimentais. A nova correlação, baseada na correlação de Katto e Ohno
(1984), foi a que apresentou melhor desempenho, conseguindo prever o banco
de dados com erro médio absoluto de 3,1%.
• As correlações de FCC podem ser aplicadas com baixo erro a tubos não circula-
res desde que se utilize o diâmetro equivalente, Deq, e o comprimento equivalen-
te, Leq, dos tubos não circulares nas correlações originais para tubos circulares.
7.1. LINHAS DE PESQUISAS A SEREM CONTINUADAS
A experiência obtida com a montagem das bancadas experimentais, com os
experimentos realizados, com a implementação de modelos e correlações da litera-
tura, e o desenvolvimento de novos modelos permitiram identificar novas frentes de
pesquisa que poderão contribuir para o avanço do estado da arte na área de ebuli-
ção convectiva. Entre alguns temas importantes a serem considerados em novos
projetos de pesquisa podem-se citar:
• Estudo da simetria de escoamento em filmes com câmera de alta velocidade e
comparação com modelos disponíveis na literatura. Até então, os modelos dispo-
Conclusões
164
níveis foram desenvolvidos para macrocanais onde efeitos de tensão superficial
tem sido desprezados.
• Medição da espessura do filme utilizando-se a técnica de Laser focus displace-
ment, técnica avaliada em Tibiriçá, Do Nascimento e Ribatski (2010), que se mos-
tra promissora para ser utilizada em pesquisas sobre escoamentos bifásicos em
micro-escala.
• Medição das ondulações na interface com a técnica de Laser focus displacement
e correta caracterização da amplitude das ondas.
• Estudo de instabilidades em sistemas bifásicos de micro-escala.
• Desenvolvimento de modelos de CTC utilizando modelos transientes que incluam
os diversos tipos de instabilidades presentes nos escoamentos bifásicos.
• Aprimoramento das correlações para CTC, FCC e mapas de padrão de escoa-
mento utilizando o banco de dados já disponível.
• Experimentos detalhados envolvendo o estudo da ocorrência do escoamento es-
tratificado em condições sem e com escoamento.
• Experimentos investigando o título de secagem da parede e sua dependência
com do fluxo de calor, com comprimento aquecido e com a temperatura de satu-
ração.
• Estudos da frequência de formação de bolhas e de coalescência de bolhas, ava-
liando o efeito da velocidade mássica e do fluxo de calor. A energia liberada du-
rante a coalescência de bolhas pode estar relacionada com algumas instabilida-
des observadas em escoamentos bifásicos.
• Estudos avaliando o efeito da rugosidade do tubo no CTC e FCC.
• Realizar novos experimentos para avaliar o efeito do comprimento no CTC, rela-
cionando com a modificação da espessura do filme líquido.
• Experimentos de microPIV em micro-escala no padrão anular para avaliar turbu-
lência no filme líquido.
• Realização de experimentos com canais abaixo de 200µm e avaliação da simetria
do filme líquido no escoamento anular.
• Demonstração experimental de que para diâmetros muito reduzidos, o escoamen-
to anular ocorre praticamente sobre toda a faixa de títulos de vapor.
Conclusões
165
• Investigação de a partir de qual diâmetro reduzido as ondulações na interface são
desprezíveis durante o escoamento anular, pois é esperado que a tensão superfi-
cial amorteça essas ondulações tornando o filme liso.
• Análises isoladas da transferência de calor na condução através de filme líquido e
na condução transiente na frente do pistão.
• Montagem de experimentos com visualização de todo o processo de ebulição
convectiva de evaporação utilizando seções transparentes, de forma a investigar
com câmera de alta velocidade todo o desenvolvimento do processo de ebulição
convectiva em microcanais, relacionado a instabilidades devido à coalescência de
bolhas.
Conclusões
166
Referência bibliográficas
167
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176
Apêndice A – Calibração das medidas de temperatura 177
APÊNDICE A – CALIBRAÇÃO DAS MEDIDAS DE TEMPERATURA
A medição de temperatura com acuracidade é essencial para estimar corre-
tamente o coeficiente de transferência de calor, balanço de energia e o título de va-
por. Para reduzir os erros de medida de temperatura, o conjunto termopares e seus
canais de aquisição foram calibrados num banho termostático HAAKE C35, Figura
A.0.1. As temperaturas medidas pelos termopares mergulhados no banho foram
comparadas as temperaturas medidas por um termômetro de precisão de mercúrio
com resolução de 0,1oC e erro 0,05oC (v. figura 10).
Figura A.0.1 - Banho termostático utilizado para calibrar os canais de termopares
As medidas de temperatura foram calibradas numa faixa de 5oC a 57,5oC
com incrementos de 7,5oC. Para calibração e dedução de incertezas adotou-se pro-
cedimento descrito por Abernethy e Thompson (1973). Este procedimento consta
de:
1. levantamento de N curvas de subida (com incremento de temperatura) e descida
(decremento de temperatura) de calibração, onde temperaturas conhecidas são
aplicadas e os valores fornecidos pelo sistema de aquisição são armazenados;
2. ajuste de uma curva aos dados de cada calibração;
3. cálculo da incerteza do processo de calibração;
4. ajuste de uma curva utilizando os dados de todas as curvas de calibração para
fornecer a temperatura real em função da temperatura medida pelo canal.
Apêndice A – Calibração das medidas de temperatura
178
A.1. Levantamento de N curvas de calibração
Foram levantadas cinco curvas de calibração para todos os 16 canais de a-
quisição de temperatura. Adotou-se levantar cinco curvas de calibração para reduzir
a incerteza da medida. A Tabela A.0.1 apresenta a curva da primeira calibração pa-
ra os canais de número 2 a 20 (canais 1, 3, 4 e 18 não foram utilizados). Todos os
termopares foram imersos no banho termostático contendo água, dentro de um tubo
de ensaio também preenchido com água, para garantir temperatura homogênea en-
tre os termopares e isolamento elétrico do banho termostático. Entre cada incremen-
to ou decréscimo da temperatura foi aguardado as medidas entrarem em regime
permanente antes dos dados serem salvos. A calibração foi conduzida com tempe-
ratura da sala aproximadamente estável em torno de 22oC.
Tabela A.0.1 – Valores indicados pelos canais de temperatura para obtenção da primeira curva
A.2. Ajuste de uma curva aos dados de cada calibração
Após a obtenção das curvas de calibração, funções foram ajustadas aos da-
dos de calibração de cada canal. Adotaram-se funções lineares e estas foram ajus-
tadas pelo método dos mínimos quadrados independentemente para cada canal. A
função linear utilizada tem o formato:
bmTT realm +⋅=
Onde Treal, é o valor real fornecido pelo termômetro de precisão, m o coefici-
ente angular de ajuste da curva, b o coeficiente linear e Tm é a temperatura medida
pelo canal. m e b são calculados pelo método dos mínios quadrados. A Tabela
A.0.2 apresenta os coeficientes, m e b, das curvas ajustadas para cada canal e o
valor de Tm para as temperaturas Tobjetivos, que são as temperaturas desejadas na
calibração.
Apêndice A – Calibração das medidas de temperatura 179
Tabela A.0.2 – Valores dos coeficientes da equação de ajuste, m e b, para cada canal e os va-lores fornecidos por essa equação para as temperatura Tobjetivo.
A partir dos cálculos de si, o grau de liberdade, df, e o índice de precisão, Si,
foram calculados, adotando N=5. Dispondo do grau de liberdade, df, t95 foi calculado
utilizando a função INVT() do Microsoft Excel. A Tabela A.0.4 apresenta o resultado
desses cálculos e a incerteza da calibração U, adotando o erro sistemático,
B1=0,05oC, igual ao erro do termômetro de calibração.
Tabela A.0.4 – Índice de precisão de calibração,Si, graus de liberdade, df, erro sistemá-tico, B, percentil t-Student, t95 e incerteza experimental de cada canal, U.
É importante considerar que a calibração foi verificada ao longo de semanas
para aferir a capacidade do sistema de aquisição manter a calibração. Antes da ca-
libração final, percebeu-se que a calibração não era mantida pelo sistema da Natio-
nal Instruments, chegando a variações de 0,5oC. A investigação deste problema in-
dicou que o bloco terminal utilizado (SCXI-1303) não conseguia manter as juntas
frias dos termopares a uma temperatura uniforme e igual a do sensor de compensa-
ção de junta fria, e assim, a variação da temperatura ambiente estaria afetando a
calibração. Para contornar este problema, a calibração dos termopares foi refeita,
mas agora com a temperatura da sala mantida próxima a 22oC através do sistema
de condicionamento de ar. Desta forma, adotou-se como procedimento de operação
da bancada manter a sala a uma temperatura próxima a 22oC, para manter a incer-
teza de calibração constante. Outro detalhe a ser considerado, é manter o sistema
de aquisição ligado, pois os chassis levam cerca de 40min para entrarem em equilí-
brio térmico com o ambiente, efeitos relacionados com a dissipação térmica de seus
componentes eletrônicos.
Avaliações contínuas foram feitas na medida de temperatura dos termopares,
depois da instalação deles na bancada experimental, através de escoamentos mo-
nofásicos com velocidades mássicas elevadas na seção de testes e aplicando-se
potência somente no pré-aquecedor de forma a manter uma temperatura uniforme
em toda seção de testes. A faixa de temperatura para estes testes foi superior a
22oC de forma a simular condições de temperatura similares às dos ensaios bifási-
cos. Nesses testes, verificou-se uma excelente concordância das temperaturas for-
necidas pelos termopares, sempre com diferença dentro de uma margem de 0,15oC
entre eles. Assim, mesmo com uma incerteza ligeiramente superior a 0,15oC para os
termopares 6 e 7, adotou-se uma incerteza de 0,15oC para todas as medidas de
temperatura nesses canais de aquisição com termopares, incerteza restrita à faixa
de temperatura de 22oC a 55oC.
Apêndice A – Calibração das medidas de temperatura
182
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 183
APÊNDICE B – TABELAS DE RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Tabela B.0.1 – Resultados para coeficiente de transferência de calor médio, ,
para canais circulares.
Tabela B.0.2 – Resultados para fluxo crítico de calor para canais circulares.
Tabela B.0.1- Resultados para coeficiente de transferência de calor médio, h ,
para canais circulares.
Fluido G q x D Tsat h
(kg/m2s) (W/m2) (-) (m) (oC) (W/m2K)
R134a 99,63 5005 0,6587 0,00232 22,17 2974
R134a 99,61 5002 0,7631 0,00232 22,23 3164
R134a 100,2 5002 0,8642 0,00232 22,28 3857
R134a 100,3 10003 0,4841 0,00232 22,31 3342
R134a 100,2 10001 0,5246 0,00232 22,29 3190
R134a 99,92 10002 0,6409 0,00232 22,27 3313
R134a 100,3 10001 0,7458 0,00232 22,21 3507
R134a 100,1 14818 0,6479 0,00232 22,02 3776
R134a 99,61 14820 0,7321 0,00232 22,07 3845
R134a 200,1 4998 0,152 0,00232 21,99 2723
R134a 199,6 4998 0,2456 0,00232 22,06 2380
R134a 200 4998 0,3545 0,00232 22,16 2691
R134a 200,1 4998 0,4598 0,00232 22,22 3095
R134a 200,1 4995 0,5509 0,00232 22,26 3448
R134a 199,7 4994 0,8529 0,00232 22,32 4762
R134a 199,5 9997 0,2466 0,00232 22,27 2952
R134a 200,5 9997 0,3485 0,00232 22,33 3122
R134a 199,9 9997 0,4533 0,00232 22,37 3400
R134a 200,3 9993 0,5495 0,00232 22,45 3678
R134a 200,1 9987 0,8614 0,00232 22,52 5203
R134a 200 15007 0,336 0,00232 21,85 3398
R134a 199,9 15007 0,4346 0,00232 22 3615
R134a 199,7 15007 0,5476 0,00232 22,07 3891
R134a 200,1 15007 0,6482 0,00232 22,11 4239
R134a 200 15007 0,7447 0,00232 22,15 4690
R134a 200 15001 0,8521 0,00232 22,22 5327
R134a 200,2 25028 0,5421 0,00232 22,32 4632
R134a 200,1 25072 0,73 0,00232 22,46 5723
R134a 199,4 25078 0,8374 0,00232 22,51 6022
R134a 300 5007 0,09461 0,00232 22,51 2093
R134a 299,9 5005 0,155 0,00232 22,39 2295
R134a 299,9 5003 0,2511 0,00232 22,4 2820
R134a 300 5003 0,3574 0,00232 22,47 3355
R134a 300 5000 0,445 0,00232 22,37 3753
R134a 300,2 5000 0,5485 0,00232 22,34 4143
R134a 300,2 5000 0,6555 0,00232 22,35 4386
R134a 299,6 14998 0,3398 0,00232 22,18 3788
h
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
184
R134a 300,1 14994 0,4497 0,00232 22,24 4310
R134a 300,2 14988 0,5421 0,00232 22,29 4786
R134a 299,9 14988 0,6515 0,00232 22,34 5317
R134a 299,8 25067 0,3894 0,00232 22,21 4650
R134a 300 25079 0,4399 0,00232 22,3 4825
R134a 300 25075 0,5473 0,00232 22,41 5239
R134a 300 25072 0,6402 0,00232 22,36 5635
R134a 300,1 35039 0,5322 0,00232 22,24 5846
R134a 300 35069 0,639 0,00232 22,31 6120
R134a 300 35127 0,8297 0,00232 22,41 7208
R134a 300,1 44938 0,6731 0,00232 22,45 7701
R134a 399,6 4973 0,1446 0,00232 22,45 2524
R134a 399,8 4970 0,249 0,00232 22,32 3313
R134a 400,1 4970 0,3478 0,00232 22,3 3797
R134a 400,2 4969 0,4594 0,00232 22,24 4103
R134a 400,2 4970 0,5573 0,00232 22,32 4220
R134a 400,1 4970 0,602 0,00232 22,41 4253
R134a 400 14997 0,2477 0,00232 22,1 3860
R134a 399,8 14997 0,3455 0,00232 22,26 4498
R134a 400 14991 0,452 0,00232 22,37 5090
R134a 400,1 14991 0,5494 0,00232 22,43 5520
R134a 400 14991 0,6495 0,00232 22,45 5922
R134a 400 24683 0,2914 0,00232 22,25 4725
R134a 399,9 24691 0,3389 0,00232 22,33 4914
R134a 400,2 24698 0,4479 0,00232 22,47 5474
R134a 399,9 24707 0,5381 0,00232 22,67 5885
R134a 399,9 24705 0,6474 0,00232 22,73 6401
R134a 400 24698 0,7433 0,00232 22,69 6923
R134a 399,9 35046 0,3819 0,00232 22,34 5838
R134a 400 35067 0,4424 0,00232 22,33 6025
R134a 400 35076 0,5396 0,00232 22,37 6339
R134a 400,2 35076 0,6428 0,00232 22,4 6797
R134a 399,8 35082 0,7411 0,00232 22,42 7294
R134a 399,7 45020 0,4884 0,00232 22,36 6873
R134a 400,1 44993 0,5411 0,00232 22,4 8588
R134a 399,9 45050 0,6391 0,00232 22,5 8560
R134a 399,7 45040 0,7343 0,00232 22,53 8609
R134a 400 55022 0,594 0,00232 22,65 7734
R134a 399,9 54988 0,6372 0,00232 22,71 9664
R134a 400,2 54978 0,733 0,00232 22,76 9544
R134a 499,7 5001 0,152 0,00232 22,47 3074
R134a 500,1 5001 0,2467 0,00232 22,62 3730
R134a 499,6 5004 0,3582 0,00232 22,78 4011
R134a 499,7 5004 0,4552 0,00232 22,88 4073
R134a 499,8 15010 0,2452 0,00232 22,57 4350
R134a 500,2 15004 0,3517 0,00232 22,72 5102
R134a 499,9 15004 0,4483 0,00232 22,82 5574
R134a 499,9 15009 0,5485 0,00232 22,9 5940
R134a 500 25007 0,244 0,00232 22,51 4843
R134a 500,1 25015 0,3458 0,00232 22,65 5505
R134a 499,9 25015 0,4476 0,00232 22,77 6073
R134a 500 25015 0,5459 0,00232 22,84 6547
R134a 499,8 25022 0,6455 0,00232 22,9 6991
R134a 500,1 34998 0,2981 0,00232 22,55 7524
R134a 500,1 35016 0,3436 0,00232 22,6 7525
R134a 500,2 35034 0,4361 0,00232 22,7 7579
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 185
R134a 500,2 35043 0,5412 0,00232 22,78 7712
R134a 500,1 35043 0,6437 0,00232 22,84 7901
R134a 499,9 35043 0,7319 0,00232 22,85 8147
R134a 499,7 45030 0,3842 0,00232 22,62 6946
R134a 499,8 45040 0,4422 0,00232 22,7 7088
R134a 500,1 45064 0,5423 0,00232 22,84 7432
R134a 499,9 45063 0,6396 0,00232 22,92 7818
R134a 500,1 45060 0,7413 0,00232 22,97 8329
R134a 500,1 45050 0,7915 0,00232 22,99 8657
R134a 499,9 54985 0,4778 0,00232 22,93 7973
R134a 500,1 54911 0,5401 0,00232 22,92 9308
R134a 499,8 54933 0,6368 0,00232 23,04 9375
R134a 500 54901 0,7363 0,00232 22,9 9432
R134a 600,1 4966 0,1495 0,00232 22,44 3342
R134a 599,8 4966 0,254 0,00232 22,77 3808
R134a 600,1 4970 0,3469 0,00232 22,94 3844
R134a 600,3 15003 0,1528 0,00232 22,76 3891
R134a 600,1 14997 0,2508 0,00232 22,95 4900
R134a 600 14997 0,3498 0,00232 22,87 5502
R134a 599,8 14997 0,4498 0,00232 22,89 5806
R134a 599,9 25015 0,1949 0,00232 22,28 4713
R134a 599,9 25015 0,2444 0,00232 22,44 5209
R134a 600 25022 0,3439 0,00232 22,69 5975
R134a 599,9 25030 0,4417 0,00232 22,9 6505
R134a 599,9 25030 0,4915 0,00232 23,03 6720
R134a 599,9 35052 0,2533 0,00232 22,67 5882
R134a 600 35063 0,3457 0,00232 22,9 6443
R134a 600 35078 0,4388 0,00232 23,08 6959
R134a 600 35079 0,5463 0,00232 23,23 7448
R134a 599,7 45005 0,3429 0,00232 22,96 7048
R134a 600,1 55033 0,393 0,00232 23,08 8065
R134a 599,8 45005 0,4446 0,00232 23,12 7425
R134a 600 45006 0,5449 0,00232 23,27 7866
R134a 599,8 45005 0,6447 0,00232 23,35 8302
R134a 600,1 54978 0,7359 0,00232 23,41 9830
R134a 49,94 4999 0,5158 0,00232 30,74 2383
R134a 49,56 4997 0,5384 0,00232 30,61 2266
R134a 100 10007 0,5786 0,00232 31,08 3732
R134a 100 10012 0,6351 0,00232 31,18 3334
R134a 100,2 10010 0,7377 0,00232 31,25 3815
R134a 99,6 15011 0,7275 0,00232 31,59 4383
R134a 99,97 15011 0,8242 0,00232 31,63 4400
R134a 100,1 4997 0,6969 0,00232 30,62 3092
R134a 100 4997 0,7442 0,00232 30,65 3287
R134a 100,5 4997 0,7875 0,00232 30,68 3534
R134a 99,85 4997 0,8365 0,00232 30,72 3682
R134a 199,9 9996 0,2487 0,00232 31,15 3112
R134a 199,9 10000 0,3448 0,00232 31,26 3341
R134a 200,1 10000 0,4482 0,00232 31,33 3502
R134a 200,3 10000 0,5419 0,00232 31,37 3711
R134a 200,1 9995 0,8412 0,00232 31,37 4838
R134a 199,9 15005 0,3866 0,00232 31,33 3998
R134a 199,9 15005 0,4418 0,00232 31,23 4052
R134a 199,7 15005 0,539 0,00232 31,21 4118
R134a 200,9 15005 0,6375 0,00232 31,11 4275
R134a 200 15005 0,7437 0,00232 31,15 4540
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
186
R134a 200,1 15000 0,854 0,00232 31,1 5170
R134a 200 25021 0,6251 0,00232 30,83 5509
R134a 200,2 25028 0,7327 0,00232 30,84 5692
R134a 200 25020 0,8434 0,00232 30,83 6513
R134a 200 5001 0,1472 0,00232 30,89 2831
R134a 199,7 5000 0,2457 0,00232 30,95 2907
R134a 200 5000 0,3474 0,00232 30,99 2709
R134a 200 5000 0,4446 0,00232 31,01 3017
R134a 200 5000 0,5442 0,00232 31,04 3388
R134a 299,9 5020 0,1049 0,00232 30,78 2372
R134a 299,6 5018 0,1497 0,00232 30,8 2634
R134a 299,9 5017 0,2541 0,00232 30,87 2874
R134a 299,9 5017 0,3434 0,00232 30,91 3318
R134a 300 5017 0,4434 0,00232 30,96 3798
R134a 299,9 5017 0,5543 0,00232 31,01 4279
R134a 300,1 15016 0,2992 0,00232 30,99 4993
R134a 300,2 15012 0,3478 0,00232 31,01 5058
R134a 299,9 15018 0,4487 0,00232 31,06 5159
R134a 300 15017 0,5473 0,00232 31,1 5269
R134a 300,2 15017 0,6454 0,00232 31,15 5424
R134a 299,9 25040 0,4332 0,00232 31,13 5521
R134a 300 25055 0,5354 0,00232 31,17 5626
R134a 300 25062 0,6376 0,00232 31,2 5743
R134a 299,9 25068 0,7405 0,00232 31,22 6019
R134a 300,3 25070 0,8499 0,00232 31,22 6567
R134a 300 35136 0,5759 0,00232 31,25 6872
R134a 299,6 35163 0,624 0,00232 31,26 6913
R134a 299,9 35168 0,7311 0,00232 31,27 6963
R134a 300,1 35189 0,841 0,00232 31,28 7114
R134a 299,9 45094 0,7267 0,00232 31,28 8633
R134a 400,2 5021 0,1486 0,00232 30,8 2542
R134a 400,2 5020 0,2427 0,00232 30,86 3309
R134a 400 5020 0,347 0,00232 30,92 3974
R134a 399,9 5020 0,4565 0,00232 30,97 4476
R134a 399,7 5020 0,5657 0,00232 30,99 4772
R134a 399,9 15002 0,1876 0,00232 30,71 3849
R134a 399,9 15001 0,2432 0,00232 30,74 4034
R134a 400,1 14997 0,3536 0,00232 30,81 4518
R134a 399,9 15000 0,4587 0,00232 30,85 5063
R134a 400 15001 0,5467 0,00232 30,89 5493
R134a 400 14998 0,6436 0,00232 30,91 5942
R134a 399,9 24997 0,3356 0,00232 30,71 5518
R134a 399,9 25004 0,4423 0,00232 30,78 5711
R134a 400 25012 0,5436 0,00232 30,81 5973
R134a 400,2 25027 0,6476 0,00232 30,86 6362
R134a 400,3 25019 0,7558 0,00232 30,88 6899
R134a 400,1 35140 0,4301 0,00232 30,77 6699
R134a 399,9 35169 0,5332 0,00232 30,82 6885
R134a 400 35181 0,6313 0,00232 30,87 7027
R134a 400 35190 0,7441 0,00232 30,9 7333
R134a 400,2 45034 0,5404 0,00232 30,94 9119
R134a 399,8 45039 0,6217 0,00232 30,98 9103
R134a 399,9 45044 0,7345 0,00232 31,01 9095
R134a 399,9 55019 0,6724 0,00232 31,07 10389
R134a 400 54977 0,7333 0,00232 31,09 10325
R134a 499,9 5005 0,1469 0,00232 31,82 3000
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 187
R134a 500 5005 0,2482 0,00232 32,02 3921
R134a 500 5005 0,3501 0,00232 32,24 4487
R134a 500,3 5008 0,3934 0,00232 32,54 4641
R134a 499,8 14998 0,1564 0,00232 31,19 3882
R134a 499,9 14999 0,2415 0,00232 31,34 4377
R134a 499,8 15002 0,3438 0,00232 31,48 5054
R134a 500,1 14999 0,4494 0,00232 31,56 5660
R134a 500,1 25012 0,2457 0,00232 31,37 5507
R134a 500,2 25025 0,3507 0,00232 31,48 5761
R134a 500,6 25028 0,4454 0,00232 31,57 6131
R134a 500,3 25034 0,548 0,00232 31,63 7372
R134a 500 35231 0,338 0,00232 31,48 6747
R134a 499,7 35354 0,4409 0,00232 31,51 6986
R134a 500,1 35371 0,5444 0,00232 31,55 7235
R134a 500 35380 0,6428 0,00232 31,56 7581
R134a 500,2 45014 0,4319 0,00232 31,44 8092
R134a 500 44941 0,5384 0,00232 31,45 8173
R134a 499,8 44906 0,6458 0,00232 31,48 9646
R134a 500,1 44872 0,744 0,00232 31,49 9651
R134a 500 54985 0,5236 0,00232 31,38 9018
R134a 499,8 54954 0,6294 0,00232 31,41 9031
R134a 500 54919 0,7362 0,00232 31,42 9092
R134a 499,8 54855 0,8348 0,00232 31,4 9376
R134a 600,2 5007 0,1469 0,00232 31,13 3430
R134a 600 5007 0,2578 0,00232 31,34 4273
R134a 599,9 5010 0,3437 0,00232 31,48 4514
R134a 600 14998 0,1421 0,00232 31,27 4021
R134a 600,1 15002 0,2531 0,00232 31,46 4930
R134a 599,8 15000 0,3506 0,00232 31,62 5632
R134a 600,1 14997 0,4025 0,00232 31,72 5924
R134a 599,9 24953 0,1945 0,00232 31,5 5201
R134a 600 24959 0,2438 0,00232 31,61 5491
R134a 599,7 24967 0,344 0,00232 31,81 6080
R134a 600 24967 0,445 0,00232 31,88 6614
R134a 600,1 24967 0,4899 0,00232 31,9 6844
R134a 599,9 35034 0,2939 0,00232 30,9 6442
R134a 600,1 35068 0,339 0,00232 30,94 6668
R134a 600,1 35068 0,4435 0,00232 31,05 8642
R134a 599,9 35087 0,5478 0,00232 31,1 8693
R134a 599,9 44806 0,5361 0,00232 31,01 9547
R134a 600,1 44821 0,6433 0,00232 31,03 9547
R134a 49,92 4999 0,6479 0,00232 42,27 2604
R134a 100,1 5064 0,8538 0,00232 41,36 3566
R134a 99,73 9996 0,7485 0,00232 41,24 4530
R134a 100,2 9995 0,8433 0,00232 41,07 4375
R134a 99,83 15006 0,8278 0,00232 40,89 5323
R134a 199,8 4995 0,4565 0,00232 41,06 3255
R134a 199,8 4995 0,5546 0,00232 41,05 3483
R134a 199,8 15013 0,4358 0,00232 41,08 4833
R134a 200 15013 0,5444 0,00232 41,13 4910
R134a 199,9 15014 0,6342 0,00232 41,18 4939
R134a 199,9 15017 0,8443 0,00232 41,31 5225
R134a 300 5067 0,09005 0,00232 41,22 2894
R134a 300 5067 0,3544 0,00232 41,37 3301
R134a 299,9 5067 0,4575 0,00232 41,41 3797
R134a 300 5067 0,5524 0,00232 41,43 4288
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
188
R134a 299,9 15005 0,2869 0,00232 41,41 4858
R134a 299,6 15005 0,3445 0,00232 41,44 4945
R134a 300,1 15005 0,4394 0,00232 41,48 5010
R134a 299,9 15005 0,5475 0,00232 41,52 5114
R134a 300,3 15005 0,6449 0,00232 41,54 5253
R134a 299,8 15005 0,7535 0,00232 41,58 5498
R134a 299,9 25010 0,444 0,00232 41,59 6755
R134a 299,8 25010 0,5332 0,00232 41,61 6824
R134a 300,1 25018 0,6329 0,00232 41,63 6821
R134a 300,1 25018 0,7451 0,00232 41,64 6830
R134a 399,7 5074 0,06407 0,00232 41,01 2572
R134a 400 5072 0,1477 0,00232 41,17 2813
R134a 400,1 5071 0,2559 0,00232 41,29 3422
R134a 400 5071 0,3475 0,00232 41,39 4005
R134a 400 5071 0,4481 0,00232 41,47 4584
R134a 399,9 14986 0,1945 0,00232 41,37 4783
R134a 400 14986 0,2496 0,00232 41,4 4928
R134a 400,2 14980 0,3429 0,00232 41,45 5877
R134a 400,1 14980 0,4551 0,00232 41,48 5955
R134a 400,2 14980 0,5477 0,00232 41,5 6058
R134a 400 14980 0,6375 0,00232 41,51 6210
R134a 400 25020 0,31 0,00232 41,37 7084
R134a 400 25026 0,348 0,00232 41,34 7175
R134a 400,3 54925 0,7719 0,00232 41,57 10922
R134a 500 5058 0,1548 0,00232 41,53 3067
R134a 500,2 5058 0,2534 0,00232 41,62 3995
R134a 500 5058 0,3515 0,00232 41,7 4352
R134a 500,2 15001 0,1609 0,00232 41,55 4766
R134a 500 15001 0,2489 0,00232 41,63 5029
R134a 500 15001 0,3487 0,00232 41,7 5195
R134a 500,1 15006 0,448 0,00232 41,76 5078
R134a 499,9 25154 0,3007 0,00232 41,68 6542
R134a 499,8 25162 0,3461 0,00232 41,71 6664
R134a 500 25169 0,4468 0,00232 41,75 6449
R134a 500,1 25177 0,5604 0,00232 41,8 6167
R134a 499,8 35048 0,3529 0,00232 41,67 8037
R134a 500,4 35065 0,6441 0,00232 41,75 8816
R134a 500,1 45222 0,4502 0,00232 41,63 9737
R134a 500 45244 0,5402 0,00232 41,66 9474
R134a 499,9 45237 0,6412 0,00232 41,68 9875
R134a 499,7 45238 0,7375 0,00232 41,68 9493
R134a 499,8 55569 0,5517 0,00232 41,6 10784
R134a 500,1 55559 0,6404 0,00232 41,61 10536
R134a 600,6 5078 0,05629 0,00232 41,13 2891
R134a 600,1 5078 0,1557 0,00232 41,25 3717
R134a 600 5074 0,2568 0,00232 41,34 4498
R134a 600 15000 0,1459 0,00232 41,21 4671
R134a 600 15003 0,2539 0,00232 41,31 5099
R134a 600,1 15003 0,3465 0,00232 41,38 5624
R134a 599,7 25117 0,2513 0,00232 41,28 6265
R134a 599,8 45082 0,3905 0,00232 41,33 9326
R134a 600,1 45124 0,4506 0,00232 41,37 9399
R134a 599,9 45086 0,5888 0,00232 41,44 9917
R134a 99,63 5005 0,6347 0,00232 22,17 2781
R134a 99,61 5002 0,739 0,00232 22,23 2968
R134a 100,2 5002 0,8403 0,00232 22,28 3509
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 189
R134a 100,3 10003 0,4363 0,00232 22,31 3106
R134a 100,2 10001 0,4768 0,00232 22,29 2978
R134a 99,92 10002 0,593 0,00232 22,27 3075
R134a 100,3 10001 0,6981 0,00232 22,21 3200
R134a 100,1 14818 0,5772 0,00232 22,02 3427
R134a 99,61 14820 0,661 0,00232 22,07 3496
R134a 200,1 4998 0,14 0,00232 21,99 2441
R134a 199,6 4998 0,2336 0,00232 22,06 2314
R134a 200 4998 0,3425 0,00232 22,16 2582
R134a 200,1 4998 0,4478 0,00232 22,22 3019
R134a 200,1 4995 0,5388 0,00232 22,26 3396
R134a 199,5 9997 0,2226 0,00232 22,27 2801
R134a 200,5 9997 0,3246 0,00232 22,33 2894
R134a 199,9 9997 0,4292 0,00232 22,37 3219
R134a 200,3 9993 0,5255 0,00232 22,45 3532
R134a 200,1 9987 0,8374 0,00232 22,52 5035
R134a 200 15007 0,3001 0,00232 21,85 3292
R134a 199,9 15007 0,3987 0,00232 22 3416
R134a 199,7 15007 0,5115 0,00232 22,07 3654
R134a 200,1 15007 0,6123 0,00232 22,11 4025
R134a 200 15007 0,7086 0,00232 22,15 4480
R134a 200 15001 0,8161 0,00232 22,22 5074
R134a 200,2 25028 0,4821 0,00232 22,32 4674
R134a 199,7 25043 0,5758 0,00232 22,38 5193
R134a 200,1 25072 0,6699 0,00232 22,46 5263
R134a 199,4 25078 0,777 0,00232 22,51 5390
R134a 199,7 25081 0,8771 0,00232 22,51 6181
R134a 299,9 5005 0,1469 0,00232 22,39 2264
R134a 299,9 5003 0,2429 0,00232 22,4 2762
R134a 300 5003 0,3492 0,00232 22,47 3338
R134a 300 5000 0,4367 0,00232 22,37 3732
R134a 300,2 5000 0,5402 0,00232 22,34 4139
R134a 300,2 5000 0,6472 0,00232 22,35 4421
R134a 299,6 14998 0,3157 0,00232 22,18 3582
R134a 300,1 14994 0,4255 0,00232 22,24 4176
R134a 300,2 14988 0,5179 0,00232 22,29 4652
R134a 299,9 14988 0,6273 0,00232 22,34 5208
R134a 299,8 25067 0,3492 0,00232 22,21 4775
R134a 300 25079 0,3997 0,00232 22,3 4878
R134a 300 25075 0,507 0,00232 22,41 5103
R134a 300 25072 0,6 0,00232 22,36 5383
R134a 299,8 25069 0,7077 0,00232 22,19 5906
R134a 299,8 25049 0,8954 0,00232 22,07 7410
R134a 300,1 35039 0,476 0,00232 22,24 5903
R134a 300 35069 0,5827 0,00232 22,31 6022
R134a 300,1 35101 0,6873 0,00232 22,39 6246
R134a 300 35127 0,7733 0,00232 22,41 6609
R134a 300 35092 0,8849 0,00232 22,41 7856
R134a 300,1 44938 0,6011 0,00232 22,45 7642
R134a 300,1 44906 0,6589 0,00232 22,34 7587
R134a 300 44825 0,8625 0,00232 22,37 8472
R134a 299,7 44803 0,8984 0,00232 22,34 8776
R134a 300,3 54961 0,8775 0,00232 22,49 9462
R134a 399,6 4973 0,1385 0,00232 22,45 2455
R134a 399,8 4970 0,2427 0,00232 22,32 3291
R134a 400,1 4970 0,3414 0,00232 22,3 3796
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
190
R134a 400,2 4969 0,453 0,00232 22,24 4108
R134a 400,2 4970 0,5508 0,00232 22,32 4265
R134a 400,1 4970 0,5955 0,00232 22,41 4318
R134a 400 14997 0,2295 0,00232 22,1 3666
R134a 399,8 14997 0,3272 0,00232 22,26 4368
R134a 400 14991 0,4336 0,00232 22,37 4984
R134a 400,1 14991 0,5309 0,00232 22,43 5455
R134a 400 14991 0,6311 0,00232 22,45 5899
R134a 400 24683 0,2616 0,00232 22,25 4733
R134a 399,9 24691 0,309 0,00232 22,33 4886
R134a 400,2 24698 0,418 0,00232 22,47 5260
R134a 399,9 24707 0,5081 0,00232 22,67 5728
R134a 399,9 24705 0,6172 0,00232 22,73 6293
R134a 400 24698 0,7132 0,00232 22,69 6826
R134a 399,9 35046 0,3395 0,00232 22,34 5906
R134a 400 35067 0,4 0,00232 22,33 6021
R134a 400 35076 0,4972 0,00232 22,37 6167
R134a 400,2 35076 0,6003 0,00232 22,4 6556
R134a 399,8 35082 0,6985 0,00232 22,42 7056
R134a 399,7 45020 0,4339 0,00232 22,36 6982
R134a 400,1 44993 0,4868 0,00232 22,4 8297
R134a 399,9 45050 0,5846 0,00232 22,5 8257
R134a 399,7 45040 0,6798 0,00232 22,53 8309
R134a 400 55022 0,5274 0,00232 22,65 7919
R134a 399,9 54988 0,5707 0,00232 22,71 9175
R134a 400,2 54978 0,6666 0,00232 22,76 9089
R134a 399,8 54964 0,7694 0,00232 22,78 9156
R134a 499,7 5001 0,1469 0,00232 22,47 3025
R134a 500,1 5001 0,2414 0,00232 22,62 3695
R134a 499,6 5004 0,3529 0,00232 22,78 4043
R134a 499,7 5004 0,4497 0,00232 22,88 4128
R134a 499,8 15010 0,2304 0,00232 22,57 4216
R134a 500,2 15004 0,3368 0,00232 22,72 5023
R134a 499,9 15004 0,4332 0,00232 22,82 5529
R134a 499,9 15009 0,5334 0,00232 22,9 5922
R134a 500 25007 0,2196 0,00232 22,51 4746
R134a 500,1 25015 0,3213 0,00232 22,65 5297
R134a 499,9 25015 0,4229 0,00232 22,77 5930
R134a 500 25015 0,5212 0,00232 22,84 6460
R134a 499,8 25022 0,6207 0,00232 22,9 6923
R134a 500,1 34998 0,264 0,00232 22,55 6153
R134a 500,1 35016 0,3095 0,00232 22,6 6231
R134a 500,2 35034 0,4019 0,00232 22,7 6478
R134a 500,2 35043 0,5069 0,00232 22,78 6873
R134a 500,1 35043 0,6094 0,00232 22,84 7354
R134a 499,9 35043 0,6975 0,00232 22,85 7801
R134a 499,7 45030 0,3403 0,00232 22,62 6930
R134a 499,8 45040 0,3983 0,00232 22,7 7028
R134a 500,1 45064 0,4984 0,00232 22,84 7232
R134a 499,9 45063 0,5956 0,00232 22,92 7557
R134a 500,1 45060 0,6973 0,00232 22,97 8073
R134a 500,1 45050 0,7474 0,00232 22,99 8404
R134a 499,9 54985 0,4241 0,00232 22,93 7930
R134a 500,1 54911 0,4867 0,00232 22,92 8826
R134a 499,8 54933 0,5832 0,00232 23,04 8919
R134a 500 54901 0,6828 0,00232 22,9 8997
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 191
R134a 499,8 54878 0,7871 0,00232 22,73 9280
R134a 600,1 4966 0,1451 0,00232 22,44 3297
R134a 599,8 4966 0,2494 0,00232 22,77 3849
R134a 600,1 4970 0,3421 0,00232 22,94 3928
R134a 600,1 14997 0,2382 0,00232 22,95 4796
R134a 600 14997 0,3371 0,00232 22,87 5423
R134a 599,8 14997 0,4369 0,00232 22,89 5790
R134a 599,9 25015 0,2239 0,00232 22,44 4999
R134a 600 25022 0,3232 0,00232 22,69 5807
R134a 599,9 25030 0,4208 0,00232 22,9 6406
R134a 599,9 25030 0,4705 0,00232 23,03 6643
R134a 599,9 35052 0,2246 0,00232 22,67 5776
R134a 600 35063 0,3169 0,00232 22,9 6184
R134a 600 35078 0,4099 0,00232 23,08 6740
R134a 600 35079 0,5172 0,00232 23,23 7306
R134a 599,7 45005 0,3061 0,00232 22,96 6955
R134a 600,1 55033 0,3479 0,00232 23,08 7911
R134a 599,8 45005 0,4077 0,00232 23,12 7224
R134a 600 45006 0,5079 0,00232 23,27 7632
R134a 599,8 45005 0,6076 0,00232 23,35 8122
R134a 600,1 54978 0,6908 0,00232 23,41 9605
R134a 49,94 4999 0,4658 0,00232 30,74 2406
R134a 49,56 4997 0,4881 0,00232 30,61 2274
R134a 49,91 5000 0,5235 0,00232 30,59 1841
R134a 100 10006 0,4826 0,00232 31,01 3665
R134a 100 10007 0,5285 0,00232 31,08 3547
R134a 100 10012 0,5849 0,00232 31,18 3281
R134a 100,2 10010 0,6876 0,00232 31,25 3562
R134a 99,62 10011 0,81 0,00232 31,32 3605
R134a 99,6 15011 0,6518 0,00232 31,59 4124
R134a 99,97 15011 0,7487 0,00232 31,63 4162
R134a 99,98 4997 0,6348 0,00232 30,58 2910
R134a 100,1 4997 0,6719 0,00232 30,62 2952
R134a 100 4997 0,7192 0,00232 30,65 3135
R134a 100,5 4997 0,7627 0,00232 30,68 3202
R134a 99,85 4997 0,8114 0,00232 30,72 3392
R134a 100,6 4997 0,8561 0,00232 30,75 3343
R134a 199,9 9996 0,2236 0,00232 31,15 3117
R134a 199,9 10000 0,3197 0,00232 31,26 3209
R134a 200,1 10000 0,4231 0,00232 31,33 3336
R134a 200,3 10000 0,5168 0,00232 31,37 3482
R134a 200,1 9995 0,8161 0,00232 31,37 4662
R134a 199,9 15005 0,3488 0,00232 31,33 4112
R134a 199,9 15005 0,4041 0,00232 31,23 4141
R134a 199,7 15005 0,5013 0,00232 31,21 4198
R134a 200,9 15005 0,6 0,00232 31,11 4236
R134a 200 15005 0,7061 0,00232 31,15 4382
R134a 200,1 15000 0,8164 0,00232 31,1 4769
R134a 200 25021 0,5625 0,00232 30,83 5612
R134a 200,2 25028 0,6701 0,00232 30,84 5612
R134a 200 25020 0,7807 0,00232 30,83 5682
R134a 200 25014 0,8765 0,00232 30,83 6476
R134a 200 5001 0,1346 0,00232 30,89 2585
R134a 199,7 5000 0,2331 0,00232 30,95 2985
R134a 200 5000 0,3348 0,00232 30,99 2617
R134a 200 5000 0,432 0,00232 31,01 2917
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
192
R134a 200 5000 0,5316 0,00232 31,04 3270
R134a 299,9 5020 0,09652 0,00232 30,78 2308
R134a 299,6 5018 0,1412 0,00232 30,8 2547
R134a 299,9 5017 0,2457 0,00232 30,87 2795
R134a 299,9 5017 0,3349 0,00232 30,91 3257
R134a 300 5017 0,4348 0,00232 30,96 3767
R134a 299,9 5017 0,5457 0,00232 31,01 4276
R134a 300,1 15016 0,274 0,00232 30,99 4753
R134a 300,2 15012 0,3226 0,00232 31,01 4785
R134a 299,9 15018 0,4235 0,00232 31,06 4929
R134a 300 15017 0,522 0,00232 31,1 5091
R134a 300,2 15017 0,6202 0,00232 31,15 5321
R134a 300,2 15018 0,7281 0,00232 31,16 5694
R134a 299,9 25040 0,3912 0,00232 31,13 5667
R134a 300 25055 0,4933 0,00232 31,17 5706
R134a 300 25062 0,5955 0,00232 31,2 5780
R134a 299,9 25068 0,6983 0,00232 31,22 5911
R134a 300,3 25068 0,8966 0,00232 31,23 7346
R134a 300 35136 0,517 0,00232 31,25 7059
R134a 299,6 35163 0,5649 0,00232 31,26 7046
R134a 299,9 35168 0,6721 0,00232 31,27 7057
R134a 300,1 35198 0,8807 0,00232 31,26 7687
R134a 299,9 45094 0,651 0,00232 31,28 8538
R134a 400,2 5021 0,1422 0,00232 30,8 2506
R134a 400,2 5020 0,2362 0,00232 30,86 3283
R134a 400 5020 0,3405 0,00232 30,92 3972
R134a 399,9 5020 0,4499 0,00232 30,97 4492
R134a 399,7 5020 0,559 0,00232 30,99 4840
R134a 399,9 15002 0,1687 0,00232 30,71 4118
R134a 399,9 15001 0,2243 0,00232 30,74 4211
R134a 400,1 14997 0,3346 0,00232 30,81 4425
R134a 399,9 15000 0,4396 0,00232 30,85 4945
R134a 400 15001 0,5276 0,00232 30,89 5417
R134a 400 14998 0,6244 0,00232 30,91 5894
R134a 399,9 24997 0,3041 0,00232 30,71 5695
R134a 399,9 25004 0,4107 0,00232 30,78 5789
R134a 400 25012 0,512 0,00232 30,81 5948
R134a 400,2 25027 0,616 0,00232 30,86 6237
R134a 400,3 25019 0,7241 0,00232 30,88 6755
R134a 400,1 35140 0,3859 0,00232 30,77 6860
R134a 399,9 35169 0,4889 0,00232 30,82 6985
R134a 400 35181 0,587 0,00232 30,87 7032
R134a 400 35190 0,6997 0,00232 30,9 7197
R134a 399,9 35199 0,7873 0,00232 30,91 7511
R134a 400,2 45034 0,4837 0,00232 30,94 8780
R134a 399,8 45039 0,5649 0,00232 30,98 8766
R134a 399,9 45044 0,6777 0,00232 31,01 8750
R134a 400 45041 0,7893 0,00232 31,02 8783
R134a 399,9 55019 0,6031 0,00232 31,07 9556
R134a 400 54977 0,664 0,00232 31,09 9501
R134a 400,1 54945 0,7708 0,00232 31,1 9456
R134a 499,9 5005 0,1417 0,00232 31,82 2928
R134a 500 5005 0,2429 0,00232 32,02 3906
R134a 500 5005 0,3447 0,00232 32,24 4504
R134a 500,3 5008 0,3879 0,00232 32,54 4675
R134a 499,8 14998 0,1411 0,00232 31,19 4115
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 193
R134a 499,9 14999 0,2261 0,00232 31,34 4305
R134a 499,8 15002 0,3283 0,00232 31,48 4939
R134a 500,1 14999 0,4338 0,00232 31,56 5596
R134a 500,1 25012 0,2203 0,00232 31,37 5578
R134a 500,2 25025 0,3252 0,00232 31,48 5791
R134a 500,6 25028 0,4198 0,00232 31,57 6046
R134a 500,3 25034 0,5224 0,00232 31,63 7251
R134a 500 35231 0,3022 0,00232 31,48 6940
R134a 499,7 35354 0,4049 0,00232 31,51 7093
R134a 500,1 35371 0,5084 0,00232 31,55 7227
R134a 500 35380 0,6068 0,00232 31,56 7448
R134a 500,2 45014 0,3862 0,00232 31,44 8209
R134a 500 44941 0,4927 0,00232 31,45 8217
R134a 499,8 44906 0,6001 0,00232 31,48 9635
R134a 500,1 44872 0,6984 0,00232 31,49 9668
R134a 500 54985 0,4678 0,00232 31,38 9165
R134a 499,8 54954 0,5737 0,00232 31,41 9137
R134a 500 54919 0,6805 0,00232 31,42 9167
R134a 499,8 54855 0,7792 0,00232 31,4 9281
R134a 500,3 54833 0,8322 0,00232 31,36 9456
R134a 600,2 5007 0,1425 0,00232 31,13 3362
R134a 600 5007 0,2532 0,00232 31,34 4273
R134a 599,9 5010 0,3389 0,00232 31,48 4597
R134a 600,1 14998 0,09703 0,00232 31,2 3990
R134a 600 14998 0,1294 0,00232 31,27 4091
R134a 600,1 15002 0,2401 0,00232 31,46 4790
R134a 599,8 15000 0,3375 0,00232 31,62 5542
R134a 600,1 14997 0,3893 0,00232 31,72 5864
R134a 599,9 24953 0,1733 0,00232 31,5 5380
R134a 600 24959 0,2225 0,00232 31,61 5617
R134a 599,7 24967 0,3226 0,00232 31,81 6017
R134a 600 24967 0,4235 0,00232 31,88 6485
R134a 600,1 24967 0,4683 0,00232 31,9 6723
R134a 599,9 35034 0,2642 0,00232 30,9 6609
R134a 600,1 35068 0,3092 0,00232 30,94 6801
R134a 600,1 35068 0,4136 0,00232 31,05 8518
R134a 599,9 35087 0,5178 0,00232 31,1 8609
R134a 600 44771 0,3019 0,00232 30,86 9502
R134a 600 44801 0,4064 0,00232 30,96 9530
R134a 599,9 44806 0,498 0,00232 31,01 9445
R134a 600,1 44821 0,6051 0,00232 31,03 9474
R134a 600 55005 0,3836 0,00232 30,86 10330
R134a 599,9 55016 0,4922 0,00232 30,93 10284
R134a 600,1 55019 0,5869 0,00232 30,97 10321
R134a 599,8 55016 0,674 0,00232 30,97 10379
R134a 49,92 4999 0,5943 0,00232 42,27 2501
R134a 100,1 5064 0,8268 0,00232 41,36 3332
R134a 99,73 9996 0,6952 0,00232 41,24 4235
R134a 100,2 9995 0,7902 0,00232 41,07 4265
R134a 99,49 15006 0,668 0,00232 40,9 4944
R134a 99,83 15006 0,748 0,00232 40,89 5051
R134a 100,5 15007 0,8353 0,00232 40,88 5150
R134a 199,8 4995 0,4432 0,00232 41,06 3115
R134a 199,8 4995 0,5412 0,00232 41,05 3373
R134a 199,9 4993 0,6469 0,00232 41,05 3673
R134a 199,8 15013 0,3958 0,00232 41,08 4863
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
194
R134a 199,9 15014 0,5942 0,00232 41,18 4976
R134a 199,9 15017 0,8043 0,00232 41,31 5112
R134a 200,3 25005 0,8961 0,00232 41,43 7850
R134a 300 5067 0,08103 0,00232 41,22 2689
R134a 300 5067 0,3453 0,00232 41,37 3265
R134a 299,9 5067 0,4484 0,00232 41,41 3762
R134a 299,9 15005 0,2601 0,00232 41,41 4938
R134a 299,6 15005 0,3178 0,00232 41,44 5044
R134a 300,1 15005 0,4126 0,00232 41,48 5139
R134a 299,9 15005 0,5207 0,00232 41,52 5207
R134a 300,3 15005 0,6181 0,00232 41,54 5281
R134a 299,8 15005 0,7266 0,00232 41,58 5442
R134a 299,9 25010 0,3994 0,00232 41,59 6877
R134a 299,8 25010 0,4886 0,00232 41,61 6920
R134a 300,1 25018 0,5883 0,00232 41,63 6940
R134a 300,1 25018 0,7004 0,00232 41,64 6923
R134a 300,1 25018 0,8897 0,00232 41,63 7034
R134a 300,1 35103 0,5147 0,00232 41,55 8442
R134a 299,9 35190 0,5723 0,00232 41,54 8480
R134a 299,8 35251 0,6832 0,00232 41,53 8434
R134a 299,9 45023 0,7432 0,00232 41,42 10193
R134a 399,7 5074 0,0573 0,00232 41,01 2544
R134a 400 5071 0,3406 0,00232 41,39 3976
R134a 400 5071 0,4411 0,00232 41,47 4587
R134a 399,9 14986 0,1744 0,00232 41,37 4918
R134a 400 14986 0,2295 0,00232 41,4 5069
R134a 400,2 14980 0,5276 0,00232 41,5 5564
R134a 400 14980 0,6173 0,00232 41,51 5829
R134a 400 25020 0,2765 0,00232 41,37 6949
R134a 400 25026 0,3145 0,00232 41,34 7005
R134a 399,8 45028 0,4914 0,00232 41,19 10178
R134a 500 5058 0,1492 0,00232 41,53 2994
R134a 500,2 5058 0,2478 0,00232 41,62 3941
R134a 500 5058 0,3458 0,00232 41,7 4332
R134a 500 15001 0,2327 0,00232 41,63 5074
R134a 500 15001 0,3324 0,00232 41,7 5214
R134a 500,1 15006 0,4317 0,00232 41,76 5038
R134a 499,9 25154 0,2736 0,00232 41,68 6688
R134a 499,8 25162 0,319 0,00232 41,71 6832
R134a 500 25169 0,4196 0,00232 41,75 6568
R134a 500,1 25177 0,5333 0,00232 41,8 6241
R134a 500,4 35065 0,6065 0,00232 41,75 8717
R134a 500,1 45222 0,4016 0,00232 41,63 9799
R134a 500 45244 0,4916 0,00232 41,66 9512
R134a 499,9 45237 0,5927 0,00232 41,68 9815
R134a 499,7 45238 0,689 0,00232 41,68 9466
R134a 500,1 55559 0,5809 0,00232 41,61 10583
R134a 496,6 55360 0,6897 0,00232 41,56 10938
R134a 499,9 55331 0,7764 0,00232 41,56 10597
R134a 600,6 5078 0,05175 0,00232 41,13 2839
R134a 600,1 5078 0,151 0,00232 41,25 3672
R134a 600 5074 0,252 0,00232 41,34 4522
R134a 600 15000 0,1324 0,00232 41,21 4803
R134a 600 15003 0,2403 0,00232 41,31 5163
R134a 600,1 15003 0,3328 0,00232 41,38 5552
R134a 599,7 25117 0,2287 0,00232 41,28 6423
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 195
R134a 600,1 25117 0,4053 0,00232 41,41 7963
R134a 599,8 45082 0,35 0,00232 41,33 9318
R134a 600,1 45124 0,4101 0,00232 41,37 9363
R134a 600 45084 0,5066 0,00232 41,42 9877
R134a 599,9 45086 0,5484 0,00232 41,44 9631
R134a 599,8 55015 0,5951 0,00232 41,51 10885
R134a 99,61 5002 0,6905 0,00232 22,23 2884
R134a 100,2 5002 0,7921 0,00232 22,28 3262
R134a 99,92 10002 0,4962 0,00232 22,27 3115
R134a 100,3 10001 0,6017 0,00232 22,21 3185
R134a 99,42 9998 0,706 0,00232 22,16 3296
R134a 100,1 14818 0,4343 0,00232 22,02 3407
R134a 99,61 14820 0,5174 0,00232 22,07 3466
R134a 99,77 14823 0,6138 0,00232 22,11 3592
R134a 200,1 4998 0,1158 0,00232 21,99 2409
R134a 199,6 4998 0,2093 0,00232 22,06 2274
R134a 200,1 4994 0,9289 0,00232 22,31 5600
R134a 199,5 9997 0,174 0,00232 22,27 2730
R134a 200,5 9997 0,2762 0,00232 22,33 2832
R134a 199,8 9982 0,882 0,00232 22,48 5433
R134a 199,9 15007 0,326 0,00232 22 3654
R134a 199,7 15007 0,4387 0,00232 22,07 3783
R134a 200,1 15007 0,5395 0,00232 22,11 3958
R134a 200 15007 0,6359 0,00232 22,15 4238
R134a 200 15001 0,7434 0,00232 22,22 4730
R134a 200 14996 0,8373 0,00232 22,23 5291
R134a 200,1 14996 0,8708 0,00232 22,27 5605
R134a 200,1 25072 0,5484 0,00232 22,46 4980
R134a 199,4 25078 0,655 0,00232 22,51 5062
R134a 199,7 25081 0,7553 0,00232 22,51 5254
R134a 200,4 25081 0,7891 0,00232 22,5 5439
R134a 299,9 5003 0,2264 0,00232 22,4 2691
R134a 300 5003 0,3326 0,00232 22,47 3283
R134a 300 5000 0,4201 0,00232 22,37 3718
R134a 300,2 5000 0,5235 0,00232 22,34 4172
R134a 300,2 5000 0,6305 0,00232 22,35 4520
R134a 300,1 14994 0,3767 0,00232 22,24 3987
R134a 300,2 14988 0,4691 0,00232 22,29 4419
R134a 299,9 14988 0,5783 0,00232 22,34 4989
R134a 300 14983 0,6738 0,00232 22,41 5477
R134a 299,8 25067 0,2679 0,00232 22,21 5044
R134a 300 25079 0,3184 0,00232 22,3 5072
R134a 300 25075 0,4256 0,00232 22,41 5144
R134a 300 25072 0,5185 0,00232 22,36 5268
R134a 299,8 25069 0,6263 0,00232 22,19 5560
R134a 300,1 35039 0,3625 0,00232 22,24 6196
R134a 300 35069 0,469 0,00232 22,31 6215
R134a 300,1 35101 0,5735 0,00232 22,39 6309
R134a 300 35127 0,6594 0,00232 22,41 6417
R134a 300,1 44938 0,4554 0,00232 22,45 7406
R134a 300,1 44845 0,6158 0,00232 22,36 7310
R134a 300 55003 0,5513 0,00232 22,5 8367
R134a 299,8 54984 0,6662 0,00232 22,5 8288
R134a 300,3 54961 0,6996 0,00232 22,49 8537
R134a 399,6 4973 0,1261 0,00232 22,45 2383
R134a 399,8 4970 0,2301 0,00232 22,32 3244
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
196
R134a 400,1 4970 0,3286 0,00232 22,3 3809
R134a 400,2 4969 0,44 0,00232 22,24 4191
R134a 400,2 4970 0,5378 0,00232 22,32 4410
R134a 400,1 4970 0,5824 0,00232 22,41 4488
R134a 399,9 14997 0,1386 0,00232 22,1 3550
R134a 400 14997 0,1928 0,00232 22,1 3705
R134a 399,8 14997 0,2902 0,00232 22,26 4193
R134a 400 14991 0,3965 0,00232 22,37 4796
R134a 400,1 14991 0,4937 0,00232 22,43 5311
R134a 400 14991 0,5937 0,00232 22,45 5790
R134a 400 24683 0,2013 0,00232 22,25 5017
R134a 399,9 24691 0,2486 0,00232 22,33 5103
R134a 400,2 24698 0,3574 0,00232 22,47 5252
R134a 399,9 24707 0,4472 0,00232 22,67 5489
R134a 400 24698 0,6523 0,00232 22,69 6507
R134a 400 25089 0,7348 0,00232 22,58 7026
R134a 399,9 35046 0,2537 0,00232 22,34 6250
R134a 400 35067 0,3144 0,00232 22,33 6277
R134a 400 35076 0,4113 0,00232 22,37 6358
R134a 400,2 35076 0,5144 0,00232 22,4 6501
R134a 399,8 35082 0,6125 0,00232 22,42 6746
R134a 400,2 35076 0,7125 0,00232 22,41 7219
R134a 399,7 45020 0,3237 0,00232 22,36 7414
R134a 400,1 44993 0,3768 0,00232 22,4 7303
R134a 399,9 45050 0,4744 0,00232 22,5 7317
R134a 399,7 45040 0,5695 0,00232 22,53 7383
R134a 399,8 45020 0,6755 0,00232 22,56 7546
R134a 400 44999 0,7687 0,00232 22,53 7972
R134a 400 55022 0,3926 0,00232 22,65 8418
R134a 399,9 54988 0,4362 0,00232 22,71 8295
R134a 400,2 54978 0,5322 0,00232 22,76 8250
R134a 399,8 54964 0,6349 0,00232 22,78 8277
R134a 400,2 54920 0,7262 0,00232 22,73 8395
R134a 400,2 54889 0,7664 0,00232 22,68 8566
R134a 499,7 5001 0,1366 0,00232 22,47 2957
R134a 500,1 5001 0,2309 0,00232 22,62 3713
R134a 499,6 5004 0,342 0,00232 22,78 4138
R134a 499,7 5004 0,4386 0,00232 22,88 4272
R134a 499,8 15010 0,2006 0,00232 22,57 4066
R134a 500,2 15004 0,3066 0,00232 22,72 4802
R134a 499,9 15004 0,4028 0,00232 22,82 5381
R134a 499,9 15009 0,5028 0,00232 22,9 5845
R134a 500 25007 0,1704 0,00232 22,51 5060
R134a 500,1 25015 0,2718 0,00232 22,65 5280
R134a 499,9 25015 0,3731 0,00232 22,77 5665
R134a 500 25015 0,4712 0,00232 22,84 6172
R134a 499,8 25022 0,5706 0,00232 22,9 6689
R134a 500,1 34998 0,1951 0,00232 22,55 6350
R134a 500,1 35016 0,2405 0,00232 22,6 6330
R134a 500,2 35034 0,3327 0,00232 22,7 6399
R134a 500,2 35043 0,4375 0,00232 22,78 6621
R134a 500,1 35043 0,5398 0,00232 22,84 6983
R134a 499,9 35043 0,6279 0,00232 22,85 7418
R134a 499,7 45030 0,2514 0,00232 22,62 7353
R134a 499,8 45040 0,3096 0,00232 22,7 7308
R134a 500,1 45064 0,4095 0,00232 22,84 7370
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 197
R134a 499,9 45063 0,5065 0,00232 22,92 7481
R134a 500,1 45060 0,6082 0,00232 22,97 7792
R134a 500,1 45050 0,6583 0,00232 22,99 7997
R134a 499,9 54985 0,3156 0,00232 22,93 8452
R134a 500,1 54911 0,3785 0,00232 22,92 8824
R134a 499,8 54933 0,4749 0,00232 23,04 8853
R134a 500 54901 0,5745 0,00232 22,9 8908
R134a 499,8 54878 0,6789 0,00232 22,73 9038
R134a 499,9 54844 0,729 0,00232 22,67 9190
R134a 600,1 4966 0,1363 0,00232 22,44 3285
R134a 599,8 4966 0,2401 0,00232 22,77 3897
R134a 600,1 4970 0,3325 0,00232 22,94 4047
R134a 600,1 14997 0,2128 0,00232 22,95 4565
R134a 600 14997 0,3113 0,00232 22,87 5263
R134a 599,8 14997 0,4108 0,00232 22,89 5724
R134a 599,9 25015 0,1332 0,00232 22,28 4776
R134a 599,9 25015 0,1824 0,00232 22,44 5062
R134a 600 25022 0,2813 0,00232 22,69 5527
R134a 599,9 25030 0,3785 0,00232 22,9 6107
R134a 599,9 25030 0,4281 0,00232 23,03 6384
R134a 599,9 35052 0,1667 0,00232 22,67 6149
R134a 600 35063 0,2588 0,00232 22,9 6357
R134a 600 35078 0,3514 0,00232 23,08 6585
R134a 600 35079 0,4584 0,00232 23,23 7009
R134a 599,7 45005 0,2316 0,00232 22,96 7387
R134a 600,1 55033 0,2567 0,00232 23,08 8443
R134a 599,8 45005 0,333 0,00232 23,12 7402
R134a 600 45006 0,433 0,00232 23,27 7572
R134a 599,8 45005 0,5325 0,00232 23,35 7896
R134a 600,1 54978 0,5994 0,00232 23,41 9347
R134a 49,91 5000 0,4225 0,00232 30,59 2090
R134a 50,09 5000 0,4763 0,00232 30,51 2165
R134a 50,96 5001 0,521 0,00232 30,49 1957
R134a 50,36 7496 0,5091 0,00232 30,54 2354
R134a 50,24 7497 0,5485 0,00232 30,57 2383
R134a 100 10007 0,4272 0,00232 31,08 3608
R134a 100 10012 0,4836 0,00232 31,18 3380
R134a 100,2 10010 0,5864 0,00232 31,25 3570
R134a 99,62 10011 0,7082 0,00232 31,32 3613
R134a 99,77 10011 0,7764 0,00232 31,41 3669
R134a 99,6 15011 0,4988 0,00232 31,59 4142
R134a 99,97 15011 0,5963 0,00232 31,63 4228
R134a 100,3 15011 0,6925 0,00232 31,65 4344
R134a 100 4997 0,6688 0,00232 30,65 3052
R134a 100,5 4997 0,7124 0,00232 30,68 3110
R134a 99,85 4997 0,7609 0,00232 30,72 3212
R134a 100,6 4997 0,8059 0,00232 30,75 3433
R134a 99,98 4997 0,8576 0,00232 30,8 3476
R134a 199,9 9996 0,1729 0,00232 31,15 3298
R134a 199,9 10000 0,2689 0,00232 31,26 3340
R134a 200,1 10000 0,3723 0,00232 31,33 3420
R134a 200,3 10000 0,466 0,00232 31,37 3510
R134a 199,8 9995 0,5703 0,00232 31,38 3686
R134a 199,7 9990 0,8706 0,00232 31,37 5055
R134a 199,9 15005 0,2726 0,00232 31,33 4188
R134a 199,9 15005 0,3279 0,00232 31,23 4245
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
198
R134a 199,7 15005 0,425 0,00232 31,21 4312
R134a 200,9 15005 0,5243 0,00232 31,11 4330
R134a 200 15005 0,6299 0,00232 31,15 4430
R134a 200,1 15000 0,7403 0,00232 31,1 4636
R134a 200,1 14994 0,8359 0,00232 31,04 5007
R134a 200 25021 0,4359 0,00232 30,83 5811
R134a 200,2 25028 0,5435 0,00232 30,84 5829
R134a 200 25020 0,6541 0,00232 30,83 5832
R134a 200 25014 0,7499 0,00232 30,83 5858
R134a 200 5001 0,1093 0,00232 30,89 2598
R134a 199,7 5000 0,2077 0,00232 30,95 2840
R134a 200 5000 0,3094 0,00232 30,99 2523
R134a 200 5000 0,4065 0,00232 31,01 2844
R134a 200 5000 0,5061 0,00232 31,04 3221
R134a 299,9 5020 0,07953 0,00232 30,78 2340
R134a 299,6 5018 0,1242 0,00232 30,8 2615
R134a 299,9 5017 0,2285 0,00232 30,87 2723
R134a 299,9 5017 0,3177 0,00232 30,91 3197
R134a 300 5017 0,4175 0,00232 30,96 3749
R134a 299,9 5017 0,5283 0,00232 31,01 4315
R134a 300,1 15016 0,2231 0,00232 30,99 4605
R134a 300,2 15012 0,2717 0,00232 31,01 4683
R134a 299,9 15018 0,3724 0,00232 31,06 4780
R134a 300 15017 0,4709 0,00232 31,1 4924
R134a 300,2 15017 0,5691 0,00232 31,15 5129
R134a 300,2 15018 0,677 0,00232 31,16 5452
R134a 299,9 25040 0,3063 0,00232 31,13 5982
R134a 300 25055 0,4084 0,00232 31,17 6037
R134a 300 25062 0,5105 0,00232 31,2 6076
R134a 299,9 25068 0,6132 0,00232 31,22 6123
R134a 300,3 25070 0,7228 0,00232 31,22 6262
R134a 300 35136 0,3978 0,00232 31,25 7404
R134a 299,6 35163 0,4456 0,00232 31,26 7377
R134a 299,9 35168 0,5528 0,00232 31,27 7372
R134a 300,1 35189 0,6627 0,00232 31,28 7343
R134a 299,9 45094 0,4981 0,00232 31,28 8829
R134a 300,3 45074 0,595 0,00232 31,27 8770
R134a 300,4 45025 0,711 0,00232 31,23 8706
R134a 300 54983 0,5957 0,00232 31,23 10288
R134a 300 54958 0,6431 0,00232 31,21 10216
R134a 400 5024 0,07454 0,00232 30,79 2270
R134a 400,2 5021 0,1293 0,00232 30,8 2493
R134a 400,2 5020 0,2231 0,00232 30,86 3224
R134a 400 5020 0,3272 0,00232 30,92 3966
R134a 399,9 5020 0,4365 0,00232 30,97 4554
R134a 399,7 5020 0,5456 0,00232 30,99 4983
R134a 399,9 15002 0,1305 0,00232 30,71 4273
R134a 399,9 15001 0,186 0,00232 30,74 4423
R134a 400,1 14997 0,2962 0,00232 30,81 4621
R134a 399,9 15000 0,4011 0,00232 30,85 4909
R134a 400 15001 0,4889 0,00232 30,89 5304
R134a 400 14998 0,5858 0,00232 30,91 5788
R134a 399,9 24997 0,2404 0,00232 30,71 5958
R134a 399,9 25004 0,3469 0,00232 30,78 6055
R134a 400 25012 0,4481 0,00232 30,81 6158
R134a 400,2 25027 0,552 0,00232 30,86 6290
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 199
R134a 400,3 25019 0,6601 0,00232 30,88 6582
R134a 400,1 35140 0,2964 0,00232 30,77 7225
R134a 399,9 35169 0,3993 0,00232 30,82 7333
R134a 400 35181 0,4973 0,00232 30,87 7347
R134a 400 35190 0,6099 0,00232 30,9 7413
R134a 399,9 35199 0,6974 0,00232 30,91 7530
R134a 399,9 35201 0,7713 0,00232 30,89 7722
R134a 400,2 45034 0,369 0,00232 30,94 8818
R134a 399,8 45039 0,4501 0,00232 30,98 8825
R134a 399,9 45044 0,5629 0,00232 31,01 8812
R134a 400 45041 0,6744 0,00232 31,02 8816
R134a 400,2 45024 0,7769 0,00232 30,99 8894
R134a 399,9 55019 0,4629 0,00232 31,07 9703
R134a 400 54977 0,524 0,00232 31,09 9647
R134a 400,1 54945 0,6308 0,00232 31,1 9595
R134a 400,1 54929 0,7273 0,00232 31,08 9600
R134a 499,9 5005 0,1312 0,00232 31,82 2852
R134a 500 5005 0,2321 0,00232 32,02 3901
R134a 500 5005 0,3337 0,00232 32,24 4572
R134a 500,3 5008 0,3768 0,00232 32,54 4794
R134a 499,8 14998 0,1104 0,00232 31,19 4379
R134a 499,9 14999 0,1951 0,00232 31,34 4607
R134a 499,8 15002 0,2971 0,00232 31,48 4885
R134a 500,1 14999 0,4024 0,00232 31,56 5459
R134a 500,1 25012 0,169 0,00232 31,37 6023
R134a 500,2 25025 0,2737 0,00232 31,48 6156
R134a 500,6 25028 0,3681 0,00232 31,57 6287
R134a 500,3 25034 0,4705 0,00232 31,63 7056
R134a 500 35231 0,2299 0,00232 31,48 7337
R134a 499,7 35354 0,3322 0,00232 31,51 7467
R134a 500,1 35371 0,4356 0,00232 31,55 7543
R134a 500 35380 0,5338 0,00232 31,56 7641
R134a 500,2 45014 0,2939 0,00232 31,44 8727
R134a 500 44941 0,4004 0,00232 31,45 8685
R134a 499,8 44906 0,5078 0,00232 31,48 9490
R134a 500,1 44872 0,6062 0,00232 31,49 9534
R134a 500 54985 0,3551 0,00232 31,38 9690
R134a 499,8 54954 0,461 0,00232 31,41 9643
R134a 500 54919 0,5678 0,00232 31,42 9642
R134a 499,8 54855 0,6667 0,00232 31,4 9664
R134a 500,3 54833 0,7199 0,00232 31,36 9705
R134a 600,2 5007 0,1335 0,00232 31,13 3323
R134a 600 5007 0,2438 0,00232 31,34 4344
R134a 599,9 5010 0,3293 0,00232 31,48 4723
R134a 600,1 14998 0,07137 0,00232 31,2 4356
R134a 600 14998 0,1036 0,00232 31,27 4447
R134a 600,1 15002 0,2139 0,00232 31,46 4813
R134a 599,8 15000 0,311 0,00232 31,62 5407
R134a 600,1 14997 0,3627 0,00232 31,72 5747
R134a 599,9 24953 0,1305 0,00232 31,5 5869
R134a 600 24959 0,1794 0,00232 31,61 6049
R134a 599,7 24967 0,2792 0,00232 31,81 6267
R134a 600 24967 0,3799 0,00232 31,88 6485
R134a 600,1 24967 0,4246 0,00232 31,9 6642
R134a 599,9 35034 0,2042 0,00232 30,9 7002
R134a 600,1 35068 0,249 0,00232 30,94 7096
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
200
R134a 600,1 35068 0,3531 0,00232 31,05 8254
R134a 599,9 35087 0,4571 0,00232 31,1 8367
R134a 600 44771 0,2251 0,00232 30,86 9178
R134a 600 44801 0,3294 0,00232 30,96 9205
R134a 599,9 44806 0,4209 0,00232 31,01 9242
R134a 600,1 44821 0,5279 0,00232 31,03 9315
R134a 600 55005 0,2893 0,00232 30,86 10261
R134a 599,9 55016 0,3979 0,00232 30,93 10198
R134a 600,1 55019 0,4924 0,00232 30,97 10246
R134a 599,8 55016 0,5795 0,00232 30,97 10301
R134a 49,92 4999 0,4859 0,00232 42,27 2739
R134a 49,43 5001 0,576 0,00232 42,36 2478
R134a 49,78 7496 0,5232 0,00232 41,06 2942
R134a 49,86 7495 0,5893 0,00232 40,98 2942
R134a 100,1 5064 0,7724 0,00232 41,36 3540
R134a 100,2 5064 0,8709 0,00232 41,42 3350
R134a 100,2 9995 0,6831 0,00232 41,07 4319
R134a 99,65 9995 0,787 0,00232 41 4207
R134a 99,49 15006 0,5061 0,00232 40,9 5178
R134a 99,83 15006 0,5867 0,00232 40,89 5270
R134a 100,5 15007 0,675 0,00232 40,88 5257
R134a 200 4995 0,1084 0,00232 41,02 2958
R134a 200,6 4995 0,3106 0,00232 41,06 2827
R134a 199,8 4995 0,4162 0,00232 41,06 2990
R134a 199,8 4995 0,5142 0,00232 41,05 3249
R134a 199,9 4993 0,62 0,00232 41,05 3595
R134a 199,8 15013 0,315 0,00232 41,08 5134
R134a 200 15013 0,4237 0,00232 41,13 5196
R134a 199,9 15014 0,5133 0,00232 41,18 5256
R134a 200,2 15018 0,615 0,00232 41,26 5314
R134a 199,8 15017 0,8332 0,00232 41,38 5551
R134a 200,3 15018 0,8584 0,00232 41,48 5684
R134a 199,7 25005 0,4801 0,00232 41,58 7300
R134a 199,8 25005 0,5449 0,00232 41,52 7272
R134a 199,9 25005 0,6393 0,00232 41,5 7272
R134a 300 5067 0,06282 0,00232 41,22 2705
R134a 299,9 5067 0,1319 0,00232 41,27 2978
R134a 300,3 5067 0,23 0,00232 41,33 2872
R134a 300 5067 0,327 0,00232 41,37 3189
R134a 299,9 5067 0,4299 0,00232 41,41 3700
R134a 300 5067 0,5248 0,00232 41,43 4228
R134a 299,9 15005 0,2061 0,00232 41,41 5203
R134a 299,6 15005 0,2636 0,00232 41,44 5274
R134a 300,1 15005 0,3585 0,00232 41,48 5397
R134a 299,9 15005 0,4665 0,00232 41,52 5495
R134a 300,3 15005 0,564 0,00232 41,54 5559
R134a 299,8 15005 0,6724 0,00232 41,58 5640
R134a 300 15005 0,763 0,00232 41,59 5800
R134a 299,9 25010 0,3092 0,00232 41,59 7239
R134a 299,8 25010 0,3984 0,00232 41,61 7284
R134a 300,1 25018 0,4981 0,00232 41,63 7309
R134a 300,1 25018 0,6102 0,00232 41,64 7319
R134a 299,8 25018 0,709 0,00232 41,64 7324
R134a 300,1 35103 0,3883 0,00232 41,55 8926
R134a 299,9 35190 0,4455 0,00232 41,54 8945
R134a 299,8 35251 0,5562 0,00232 41,53 8932
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 201
R134a 299,9 35264 0,6438 0,00232 41,53 8917
R134a 300 35268 0,7474 0,00232 41,52 8848
R134a 300,1 44993 0,5281 0,00232 41,44 10384
R134a 299,9 45023 0,5812 0,00232 41,42 10346
R134a 400 5072 0,1271 0,00232 41,17 2851
R134a 400,1 5071 0,2351 0,00232 41,29 3306
R134a 400 5071 0,3266 0,00232 41,39 3938
R134a 400 5071 0,427 0,00232 41,47 4584
R134a 399,9 14986 0,1339 0,00232 41,37 5293
R134a 400 14986 0,1889 0,00232 41,4 5356
R134a 400,2 14980 0,2821 0,00232 41,45 5454
R134a 400,1 14980 0,3941 0,00232 41,48 5578
R134a 400,2 14980 0,4868 0,00232 41,5 5683
R134a 400 14980 0,5765 0,00232 41,51 5828
R134a 400 25020 0,2088 0,00232 41,37 7191
R134a 400 25026 0,2468 0,00232 41,34 7248
R134a 500 5058 0,1381 0,00232 41,53 2954
R134a 500,2 5058 0,2365 0,00232 41,62 3908
R134a 500 5058 0,3343 0,00232 41,7 4357
R134a 500,2 15001 0,1122 0,00232 41,55 5280
R134a 500 15001 0,1999 0,00232 41,63 5510
R134a 500 15001 0,2995 0,00232 41,7 5579
R134a 500,1 15006 0,3987 0,00232 41,76 5238
R134a 499,9 25154 0,2188 0,00232 41,68 7155
R134a 499,8 25162 0,2642 0,00232 41,71 7293
R134a 500 25169 0,3647 0,00232 41,75 6972
R134a 500,1 25177 0,4784 0,00232 41,8 6577
R134a 499,8 35048 0,239 0,00232 41,67 8700
R134a 500 35059 0,3287 0,00232 41,7 8599
R134a 500 35063 0,4299 0,00232 41,73 9060
R134a 500,4 35065 0,5303 0,00232 41,75 8639
R134a 500,1 45222 0,3034 0,00232 41,63 10307
R134a 500 45244 0,3933 0,00232 41,66 9969
R134a 499,9 45237 0,4945 0,00232 41,68 9937
R134a 499,7 45238 0,5909 0,00232 41,68 9629
R134a 500,1 55559 0,4604 0,00232 41,61 11104
R134a 496,6 55360 0,569 0,00232 41,56 11035
R134a 499,9 55331 0,6566 0,00232 41,56 10764
R134a 600,1 5078 0,1416 0,00232 41,25 3594
R134a 600 5074 0,2423 0,00232 41,34 4532
R134a 600 15000 0,1052 0,00232 41,21 5240
R134a 600 15003 0,2128 0,00232 41,31 5559
R134a 600,1 15003 0,3051 0,00232 41,38 5704
R134a 599,7 25117 0,1831 0,00232 41,28 6914
R134a 600,2 25117 0,2786 0,00232 41,35 7857
R134a 600,1 25117 0,3594 0,00232 41,41 7550
R134a 600 35198 0,4014 0,00232 41,42 9119
R134a 599,8 45082 0,2683 0,00232 41,33 9931
R134a 600,1 45124 0,3282 0,00232 41,37 9952
R134a 600 45084 0,4248 0,00232 41,42 9906
R134a 599,9 45086 0,4666 0,00232 41,44 9663
R134a 599,8 55015 0,4956 0,00232 41,51 10918
R134a 100,2 5002 0,6974 0,00232 22,28 3134
R134a 99,69 5002 0,7868 0,00232 22,29 3609
R134a 99,65 5003 0,8245 0,00232 22,31 3918
R134a 100,3 10001 0,4128 0,00232 22,21 3283
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
202
R134a 99,42 9998 0,5155 0,00232 22,16 3229
R134a 99,74 10001 0,629 0,00232 22,14 3249
R134a 100,3 10000 0,645 0,00232 22,15 3266
R134a 100,1 14818 0,154 0,00232 22,02 3825
R134a 99,77 14823 0,3325 0,00232 22,11 3537
R134a 100,1 14825 0,421 0,00232 22,14 3700
R134a 100,1 14826 0,4712 0,00232 22,22 3657
R134a 200,1 4998 0,06837 0,00232 21,99 2417
R134a 199,6 4998 0,1616 0,00232 22,06 2535
R134a 200 4998 0,2704 0,00232 22,16 2454
R134a 200,1 4998 0,3756 0,00232 22,22 2859
R134a 200,1 4995 0,4665 0,00232 22,26 3265
R134a 200,1 4994 0,8811 0,00232 22,31 5422
R134a 199,5 9997 0,07881 0,00232 22,27 2979
R134a 200,5 9997 0,1813 0,00232 22,33 2946
R134a 199,9 9997 0,2853 0,00232 22,37 3001
R134a 200,3 9993 0,3818 0,00232 22,45 3198
R134a 199,6 9992 0,4891 0,00232 22,48 3557
R134a 200 15007 0,08516 0,00232 21,85 3665
R134a 199,9 15007 0,1835 0,00232 22 3651
R134a 199,7 15007 0,296 0,00232 22,07 3746
R134a 200,1 15007 0,3969 0,00232 22,11 3909
R134a 200 15007 0,4931 0,00232 22,15 4090
R134a 200,2 25028 0,1231 0,00232 22,32 5169
R134a 199,7 25043 0,2158 0,00232 22,38 5107
R134a 200,1 25072 0,31 0,00232 22,46 5212
R134a 199,4 25078 0,4156 0,00232 22,51 5290
R134a 199,7 25081 0,5162 0,00232 22,51 5346
R134a 200,4 25081 0,551 0,00232 22,5 5368
R134a 299,9 5005 0,09855 0,00232 22,39 2280
R134a 299,9 5003 0,1941 0,00232 22,4 2581
R134a 300 5003 0,3001 0,00232 22,47 3207
R134a 300 5000 0,3873 0,00232 22,37 3717
R134a 300,2 5000 0,4907 0,00232 22,34 4259
R134a 300 15000 0,08064 0,00232 22,12 3667
R134a 299,6 14998 0,1713 0,00232 22,18 3751
R134a 300,1 14994 0,281 0,00232 22,24 3972
R134a 300,2 14988 0,3732 0,00232 22,29 4191
R134a 299,9 14988 0,4821 0,00232 22,34 4676
R134a 300 14983 0,5776 0,00232 22,41 5169
R134a 300,3 14982 0,6884 0,00232 22,41 5816
R134a 299,8 25067 0,1084 0,00232 22,21 5299
R134a 300 25079 0,1588 0,00232 22,3 5310
R134a 300 25075 0,2657 0,00232 22,41 5407
R134a 300 25072 0,3586 0,00232 22,36 5434
R134a 299,8 25069 0,4663 0,00232 22,19 5491
R134a 299,9 25058 0,5689 0,00232 22,08 5702
R134a 299,8 25049 0,6543 0,00232 22,07 6042
R134a 299,8 25043 0,7015 0,00232 22,12 6495
R134a 300,1 35039 0,1396 0,00232 22,24 6657
R134a 300 35069 0,2458 0,00232 22,31 6636
R134a 300,1 35101 0,35 0,00232 22,39 6692
R134a 300 35127 0,4355 0,00232 22,41 6721
R134a 300 35092 0,5476 0,00232 22,41 6811
R134a 299,7 35168 0,5797 0,00232 22,43 6856
R134a 300,1 44938 0,1692 0,00232 22,45 7881
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 203
R134a 300,1 44906 0,2279 0,00232 22,34 7791
R134a 300,1 44845 0,3306 0,00232 22,36 7797
R134a 300 44825 0,432 0,00232 22,37 7818
R134a 299,7 44803 0,4679 0,00232 22,34 7760
R134a 300 55003 0,201 0,00232 22,5 8984
R134a 299,8 54984 0,3161 0,00232 22,5 8889
R134a 300,3 54961 0,3504 0,00232 22,49 8929
R134a 400,1 4970 0,3035 0,00232 22,3 3848
R134a 400,2 4969 0,4145 0,00232 22,24 4393
R134a 400,2 4970 0,5121 0,00232 22,32 4686
R134a 400,1 4970 0,5567 0,00232 22,41 4791
R134a 399,9 14997 0,06672 0,00232 22,1 3705
R134a 400 14997 0,1206 0,00232 22,1 3819
R134a 399,8 14997 0,2176 0,00232 22,26 4088
R134a 400 14991 0,3235 0,00232 22,37 4503
R134a 400,1 14991 0,4204 0,00232 22,43 5051
R134a 400 14991 0,5203 0,00232 22,45 5596
R134a 400 24683 0,08286 0,00232 22,25 5256
R134a 399,9 24691 0,1299 0,00232 22,33 5306
R134a 400,2 24698 0,2383 0,00232 22,47 5415
R134a 399,9 24707 0,3277 0,00232 22,67 5513
R134a 399,9 24705 0,4365 0,00232 22,73 5784
R134a 400 24698 0,5325 0,00232 22,69 6200
R134a 400 25089 0,6132 0,00232 22,58 6674
R134a 399,9 35046 0,08535 0,00232 22,34 6724
R134a 400 35067 0,1461 0,00232 22,33 6659
R134a 400 35076 0,2427 0,00232 22,37 6721
R134a 400,2 35076 0,3456 0,00232 22,4 6789
R134a 399,8 35082 0,4433 0,00232 22,42 6897
R134a 400,2 35076 0,5434 0,00232 22,41 7083
R134a 400,1 35067 0,6385 0,00232 22,34 7384
R134a 399,7 45020 0,1072 0,00232 22,36 8031
R134a 400,1 44993 0,1608 0,00232 22,4 7861
R134a 399,9 45050 0,2579 0,00232 22,5 7870
R134a 399,7 45040 0,3528 0,00232 22,53 7900
R134a 399,8 45020 0,4587 0,00232 22,56 7930
R134a 400 44999 0,5522 0,00232 22,53 8057
R134a 400 44995 0,5983 0,00232 22,46 8207
R134a 400 55022 0,1276 0,00232 22,65 9233
R134a 399,9 54988 0,1717 0,00232 22,71 8934
R134a 400,2 54978 0,268 0,00232 22,76 8908
R134a 399,8 54964 0,3705 0,00232 22,78 8858
R134a 400,2 54920 0,4623 0,00232 22,73 8904
R134a 400,2 54889 0,5028 0,00232 22,68 8999
R134a 499,7 5001 0,1165 0,00232 22,47 2887
R134a 499,6 5004 0,3205 0,00232 22,78 4357
R134a 499,7 5004 0,4168 0,00232 22,88 4646
R134a 499,8 15010 0,1419 0,00232 22,57 3876
R134a 500,2 15004 0,2473 0,00232 22,72 4486
R134a 499,9 15009 0,4425 0,00232 22,9 5813
R134a 500 25007 0,0737 0,00232 22,51 5359
R134a 500,1 25015 0,1745 0,00232 22,65 5508
R134a 499,9 25015 0,2752 0,00232 22,77 5685
R134a 500 25015 0,3728 0,00232 22,84 5994
R134a 499,8 25022 0,4719 0,00232 22,9 6486
R134a 500,1 34998 0,05956 0,00232 22,55 6888
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
204
R134a 500,1 35016 0,105 0,00232 22,6 6730
R134a 500,2 35034 0,1968 0,00232 22,7 6758
R134a 500,2 35043 0,3009 0,00232 22,78 6882
R134a 500,1 35043 0,4029 0,00232 22,84 7061
R134a 499,9 35043 0,4908 0,00232 22,85 7282
R134a 499,7 45030 0,07662 0,00232 22,62 8115
R134a 499,8 45040 0,1352 0,00232 22,7 7910
R134a 500,1 45064 0,2347 0,00232 22,84 7901
R134a 499,9 45063 0,3313 0,00232 22,92 7983
R134a 500,1 45060 0,4328 0,00232 22,97 8116
R134a 500,1 45050 0,4829 0,00232 22,99 8187
R134a 499,9 54985 0,102 0,00232 22,93 9129
R134a 500,1 54911 0,1658 0,00232 22,92 9062
R134a 499,8 54933 0,2616 0,00232 23,04 9106
R134a 500 54901 0,3614 0,00232 22,9 9108
R134a 499,8 54878 0,4658 0,00232 22,73 9189
R134a 499,9 54844 0,5162 0,00232 22,67 9267
R134a 600,1 4966 0,119 0,00232 22,44 3268
R134a 599,8 4966 0,2218 0,00232 22,77 4082
R134a 600,1 4970 0,3135 0,00232 22,94 4387
R134a 600,1 14997 0,1629 0,00232 22,95 4309
R134a 600 14997 0,2606 0,00232 22,87 5102
R134a 599,8 14997 0,3595 0,00232 22,89 5710
R134a 599,9 25015 0,101 0,00232 22,44 5313
R134a 600 25022 0,1989 0,00232 22,69 5545
R134a 599,9 25030 0,2954 0,00232 22,9 5934
R134a 599,9 25030 0,3446 0,00232 23,03 6204
R134a 599,9 35052 0,05277 0,00232 22,67 6747
R134a 600 35063 0,1444 0,00232 22,9 6695
R134a 600 35078 0,2362 0,00232 23,08 6831
R134a 600 35079 0,3426 0,00232 23,23 7037
R134a 599,7 45005 0,08505 0,00232 22,96 7943
R134a 600,1 55033 0,07693 0,00232 23,08 9184
R134a 599,8 45005 0,1861 0,00232 23,12 7860
R134a 600 45006 0,2855 0,00232 23,27 7978
R134a 599,8 45005 0,3845 0,00232 23,35 8111
R134a 600,1 54978 0,4193 0,00232 23,41 9501
R134a 49,99 5002 0,388 0,00232 30,47 1953
R134a 49,77 5001 0,4455 0,00232 30,44 2347
R134a 49,86 5003 0,5018 0,00232 30,44 1850
R134a 50,1 7503 0,3908 0,00232 30,72 2675
R134a 99,77 10011 0,577 0,00232 31,41 3768
R134a 199,9 9996 0,07342 0,00232 31,15 3556
R134a 199,9 10000 0,1693 0,00232 31,26 3663
R134a 200,1 10000 0,2726 0,00232 31,33 3686
R134a 200,3 10000 0,3664 0,00232 31,37 3784
R134a 199,8 9995 0,4705 0,00232 31,38 3973
R134a 200,2 9995 0,5629 0,00232 31,37 4155
R134a 199,9 15005 0,1231 0,00232 31,33 4676
R134a 199,9 15005 0,1785 0,00232 31,23 4604
R134a 199,7 15005 0,2754 0,00232 31,21 4625
R134a 200,9 15005 0,3756 0,00232 31,11 4694
R134a 200 15005 0,4805 0,00232 31,15 4767
R134a 200,1 15000 0,5911 0,00232 31,1 4852
R134a 200 25021 0,1875 0,00232 30,83 6219
R134a 200,2 25028 0,2953 0,00232 30,84 6317
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 205
R134a 200 25020 0,4057 0,00232 30,83 6373
R134a 200 25014 0,5015 0,00232 30,83 6382
R134a 200 5001 0,05959 0,00232 30,89 2548
R134a 200 5000 0,2595 0,00232 30,99 2620
R134a 200 5000 0,3566 0,00232 31,01 2881
R134a 200 5000 0,4562 0,00232 31,04 3316
R134a 299,6 5018 0,09074 0,00232 30,8 2602
R134a 299,9 5017 0,1949 0,00232 30,87 2762
R134a 299,9 5017 0,2839 0,00232 30,91 3260
R134a 300 5017 0,3836 0,00232 30,96 3894
R134a 300,1 15016 0,1233 0,00232 30,99 4718
R134a 300,2 15012 0,1719 0,00232 31,01 4778
R134a 299,9 15018 0,2723 0,00232 31,06 4896
R134a 300 15017 0,3706 0,00232 31,1 5008
R134a 300,2 15017 0,4688 0,00232 31,15 5157
R134a 300,2 15018 0,5766 0,00232 31,16 5420
R134a 300,1 15014 0,6632 0,00232 31,17 5768
R134a 299,9 25040 0,1397 0,00232 31,13 6419
R134a 300 25055 0,2416 0,00232 31,17 6492
R134a 300 25062 0,3435 0,00232 31,2 6575
R134a 299,9 25068 0,4461 0,00232 31,22 6648
R134a 300,3 25070 0,5559 0,00232 31,22 6705
R134a 300,3 25068 0,6448 0,00232 31,23 6779
R134a 300 35136 0,164 0,00232 31,25 8072
R134a 299,6 35163 0,2113 0,00232 31,26 8080
R134a 299,9 35168 0,3186 0,00232 31,27 8089
R134a 300,1 35189 0,4286 0,00232 31,28 8090
R134a 300,1 35198 0,5273 0,00232 31,26 8096
R134a 299,9 45094 0,1979 0,00232 31,28 9354
R134a 300,3 45074 0,2954 0,00232 31,27 9337
R134a 300,4 45025 0,4119 0,00232 31,23 9359
R134a 300 54983 0,23 0,00232 31,23 10633
R134a 300 54958 0,2778 0,00232 31,21 10581
R134a 400,2 5021 0,1039 0,00232 30,8 2584
R134a 400,2 5020 0,1974 0,00232 30,86 3274
R134a 400 5020 0,3012 0,00232 30,92 4215
R134a 399,9 15002 0,05557 0,00232 30,71 4691
R134a 399,9 15001 0,1109 0,00232 30,74 4660
R134a 400,1 14997 0,2208 0,00232 30,81 4837
R134a 399,9 15000 0,3253 0,00232 30,85 5040
R134a 400 15001 0,413 0,00232 30,89 5316
R134a 400 14998 0,5098 0,00232 30,91 5779
R134a 399,9 24997 0,1155 0,00232 30,71 6469
R134a 399,9 25004 0,2216 0,00232 30,78 6560
R134a 400 25012 0,3225 0,00232 30,81 6652
R134a 400,2 25027 0,4262 0,00232 30,86 6750
R134a 400,3 25019 0,5344 0,00232 30,88 6906
R134a 400,1 35140 0,1209 0,00232 30,77 8030
R134a 399,9 35169 0,2232 0,00232 30,82 8069
R134a 400 35181 0,321 0,00232 30,87 8103
R134a 400 35190 0,4334 0,00232 30,9 8165
R134a 399,9 35199 0,5209 0,00232 30,91 8219
R134a 399,9 35201 0,5948 0,00232 30,89 8279
R134a 400,2 45034 0,1438 0,00232 30,94 9358
R134a 399,8 45039 0,2246 0,00232 30,98 9297
R134a 399,9 45044 0,3373 0,00232 31,01 9336
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
206
R134a 400 45041 0,4488 0,00232 31,02 9363
R134a 400,2 45024 0,5516 0,00232 30,99 9420
R134a 399,9 55019 0,1874 0,00232 31,07 10496
R134a 400 54977 0,2488 0,00232 31,09 10477
R134a 400,1 54945 0,3559 0,00232 31,1 10524
R134a 499,9 5005 0,05833 0,00232 31,6 2548
R134a 499,9 5005 0,1105 0,00232 31,82 2946
R134a 500 5005 0,2108 0,00232 32,02 4228
R134a 499,8 14998 0,05001 0,00232 31,19 4727
R134a 499,9 14999 0,1343 0,00232 31,34 4795
R134a 499,8 15002 0,2357 0,00232 31,48 5070
R134a 500,1 14999 0,3408 0,00232 31,56 5513
R134a 500,1 25012 0,0683 0,00232 31,37 6583
R134a 500,2 25025 0,1724 0,00232 31,48 6608
R134a 500,6 25028 0,2666 0,00232 31,57 6732
R134a 500,3 25034 0,3685 0,00232 31,63 7411
R134a 500 35231 0,08784 0,00232 31,48 8093
R134a 499,7 35354 0,1893 0,00232 31,51 8059
R134a 500,1 35371 0,2924 0,00232 31,55 8226
R134a 500 35380 0,3903 0,00232 31,56 8344
R134a 500,2 45014 0,1125 0,00232 31,44 9390
R134a 500 44941 0,219 0,00232 31,45 9263
R134a 499,8 44906 0,3262 0,00232 31,48 9227
R134a 500,1 44872 0,4247 0,00232 31,49 9309
R134a 500 54985 0,1334 0,00232 31,38 10472
R134a 499,8 54954 0,2393 0,00232 31,41 10366
R134a 500 54919 0,3463 0,00232 31,42 10430
R134a 600 5010 0,06911 0,00232 31,02 2900
R134a 600,2 5007 0,1158 0,00232 31,13 3472
R134a 600 14998 0,05294 0,00232 31,27 4740
R134a 600,1 15002 0,1625 0,00232 31,46 4922
R134a 599,8 15000 0,2589 0,00232 31,62 5391
R134a 600,1 14997 0,3104 0,00232 31,72 5734
R134a 600 24959 0,09494 0,00232 31,61 6496
R134a 599,7 24967 0,194 0,00232 31,81 6665
R134a 600 24967 0,2942 0,00232 31,88 6876
R134a 600,1 24967 0,3388 0,00232 31,9 6974
R134a 599,9 35034 0,08617 0,00232 30,9 7823
R134a 600,1 35068 0,1307 0,00232 30,94 7836
R134a 600 44771 0,07434 0,00232 30,86 9539
R134a 600 44801 0,1782 0,00232 30,96 9482
R134a 600 55005 0,104 0,00232 30,86 10633
R134a 50,12 5003 0,4606 0,00232 42,47 2753
R134a 50,26 5003 0,5467 0,00232 42,53 2291
R134a 200,6 4995 0,258 0,00232 41,06 3301
R134a 199,8 4995 0,3633 0,00232 41,06 3323
R134a 199,8 4995 0,4613 0,00232 41,05 3580
R134a 300,3 5067 0,1941 0,00232 41,33 3396
R134a 300 5067 0,2909 0,00232 41,37 3679
R134a 400 5072 0,1 0,00232 41,17 3179
R134a 400,1 5071 0,2078 0,00232 41,29 3673
R134a 500 5058 0,1161 0,00232 41,53 3293
R134a 500 15001 0,1357 0,00232 41,63 6019
R134a 500 15001 0,2349 0,00232 41,7 6090
R134a 500,1 15006 0,334 0,00232 41,76 5666
R134a 500 25169 0,2569 0,00232 41,75 7732
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 207
R134a 500,1 25177 0,3705 0,00232 41,8 7307
R134a 500,4 35065 0,3807 0,00232 41,75 9070
R134a 499,7 45238 0,398 0,00232 41,68 10088
R134a 600,1 5078 0,1229 0,00232 41,25 3878
R134a 600 15000 0,05185 0,00232 41,21 5942
R134a 600 15003 0,1589 0,00232 41,31 6160
R134a 600,1 15003 0,2507 0,00232 41,38 6335
R134a 600,1 25117 0,2692 0,00232 41,41 7748
R134a 600 35198 0,2755 0,00232 41,42 8943
R245fa 199,8 10043 0,7545 0,00232 28,5 5212
R245fa 200 10051 0,8471 0,00232 29,2 5584
R245fa 300 10134 0,817 0,00232 36,16 5592
R245fa 400 10061 0,194 0,00232 29 4028
R245fa 399,9 10159 0,5395 0,00232 38,27 5547
R245fa 500,2 10081 0,1554 0,00232 30,9 4105
R245fa 500,3 10125 0,2477 0,00232 34,89 4829
R245fa 500 10161 0,3437 0,00232 38,25 5226
R245fa 500 10188 0,4154 0,00232 40,55 5554
R245fa 599,7 10110 0,1383 0,00232 33,28 4340
R245fa 599,9 10199 0,3125 0,00232 41,77 5571
R245fa 700,1 10130 0,1151 0,00232 35,05 4367
R245fa 700,1 10150 0,1423 0,00232 36,99 4785
R245fa 199,4 14738 0,7487 0,00232 28,45 5376
R245fa 199,5 14745 0,8511 0,00232 29,24 6038
R245fa 299,3 14967 0,2824 0,00232 27,58 4195
R245fa 299,8 14976 0,3521 0,00232 28,96 4694
R245fa 300,3 15005 0,4374 0,00232 30,64 5079
R245fa 299,2 15089 0,848 0,00232 36,41 6367
R245fa 299,9 15091 0,8862 0,00232 36,67 6741
R245fa 400,2 15013 0,2359 0,00232 30,51 4494
R245fa 399,7 15047 0,3333 0,00232 33,27 5098
R245fa 399,9 15104 0,4392 0,00232 35,27 5453
R245fa 400 15136 0,5369 0,00232 37,38 5898
R245fa 399,9 15160 0,621 0,00232 38,95 6124
R245fa 500 15005 0,1885 0,00232 32,09 4627
R245fa 500,1 15034 0,239 0,00232 34,15 5015
R245fa 499,8 15085 0,3444 0,00232 37,71 5619
R245fa 499,9 15101 0,4455 0,00232 40,71 5931
R245fa 599,9 15005 0,149 0,00232 33,71 4705
R245fa 600 15065 0,2417 0,00232 38,29 5575
R245fa 599,9 15125 0,3361 0,00232 42 5983
R245fa 700 15053 0,1464 0,00232 37,03 4923
R245fa 700,3 15089 0,1877 0,00232 39,52 5355
R245fa 700 15125 0,2372 0,00232 42,05 5755
R245fa 199,8 25049 0,7231 0,00232 27,78 5836
R245fa 300,1 25140 0,4243 0,00232 29,96 5236
R245fa 300,1 25227 0,8432 0,00232 35,35 7025
R245fa 400,1 25017 0,2909 0,00232 31,94 5024
R245fa 400,1 25031 0,3457 0,00232 33,32 5387
R245fa 400,1 25061 0,4313 0,00232 35,29 5890
R245fa 400 25107 0,5385 0,00232 37,47 6336
R245fa 500,8 25084 0,2478 0,00232 34,72 5337
R245fa 500,2 25125 0,3282 0,00232 37,41 5916
R245fa 499,3 25191 0,4335 0,00232 40,42 6426
R245fa 499 25254 0,5404 0,00232 43,12 6861
R245fa 599,9 25139 0,2008 0,00232 36,69 5390
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
208
R245fa 599,9 25158 0,2328 0,00232 38,11 5685
R245fa 599,8 25239 0,3346 0,00232 41,97 6423
R245fa 600 25294 0,4108 0,00232 44,55 6847
R245fa 700,6 25019 0,1927 0,00232 39,93 5783
R245fa 301,2 10330 0,4942 0,00232 56,24 4152
R245fa 300,2 14998 0,2369 0,00232 41,32 3503
R245fa 300 14974 0,3489 0,00232 40,86 4563
R245fa 300,3 25071 0,4387 0,00232 41,92 5229
R245fa 300,2 35011 0,4869 0,00232 41,78 5689
R245fa 300,3 34971 0,844 0,00232 42,52 7882
R245fa 299,9 44963 0,8311 0,00232 42,23 7852
R245fa 300 55084 0,7723 0,00232 42,74 7507
R245fa 300 55058 0,8385 0,00232 42,31 7497
R245fa 300,2 55080 0,8835 0,00232 42,86 7428
R245fa 200 10051 0,8229 0,00232 29,44 5277
R245fa 300,2 10033 0,2218 0,00232 26,75 3526
R245fa 299,8 10055 0,3232 0,00232 28,95 4135
R245fa 300 10076 0,434 0,00232 31,11 4575
R245fa 400 10061 0,1811 0,00232 29,21 3661
R245fa 400,1 10076 0,234 0,00232 30,99 4043
R245fa 399,9 10110 0,3332 0,00232 33,87 4581
R245fa 400 10137 0,4335 0,00232 36,54 5114
R245fa 399,9 10159 0,5252 0,00232 38,66 5365
R245fa 500,2 10081 0,1445 0,00232 31,14 3723
R245fa 500,3 10125 0,2362 0,00232 35,21 4470
R245fa 500 10161 0,3316 0,00232 38,64 4975
R245fa 500 10188 0,4031 0,00232 40,97 5388
R245fa 599,7 10110 0,1286 0,00232 33,55 3929
R245fa 600,3 10164 0,2229 0,00232 38,76 4849
R245fa 599,9 10199 0,3016 0,00232 42,19 5337
R245fa 700,1 10130 0,1064 0,00232 35,33 3969
R245fa 700,1 10150 0,1333 0,00232 37,3 4382
R245fa 700 10179 0,1754 0,00232 40,13 4851
R245fa 700 10209 0,2264 0,00232 42,99 5268
R245fa 199,5 14745 0,8161 0,00232 29,48 5576
R245fa 299,3 14967 0,2586 0,00232 27,74 3808
R245fa 299,8 14976 0,328 0,00232 29,16 4322
R245fa 300,3 15005 0,413 0,00232 30,88 4738
R245fa 299,2 15089 0,8227 0,00232 36,78 6144
R245fa 299,9 15091 0,8609 0,00232 37,04 6653
R245fa 400,2 15013 0,2172 0,00232 30,73 4090
R245fa 399,7 15047 0,314 0,00232 33,56 4729
R245fa 399,9 15104 0,4195 0,00232 35,63 5229
R245fa 400 15136 0,5169 0,00232 37,77 5699
R245fa 399,9 15160 0,6007 0,00232 39,37 5960
R245fa 500 15005 0,1729 0,00232 32,34 4170
R245fa 500,1 15034 0,2231 0,00232 34,45 4604
R245fa 499,8 15085 0,3278 0,00232 38,09 5297
R245fa 499,9 15101 0,4285 0,00232 41,14 5708
R245fa 599,9 15005 0,1355 0,00232 33,98 4231
R245fa 600 15065 0,2274 0,00232 38,64 5140
R245fa 599,9 15125 0,3212 0,00232 42,43 5685
R245fa 700 15053 0,1342 0,00232 37,33 4483
R245fa 700,3 15089 0,1751 0,00232 39,86 4981
R245fa 700 15125 0,2242 0,00232 42,45 5447
R245fa 199,9 25042 0,7913 0,00232 28,55 5841
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 209
R245fa 300,1 25140 0,3844 0,00232 30,18 4752
R245fa 300,1 25227 0,8021 0,00232 35,71 6637
R245fa 299,7 25033 0,8938 0,00232 36,07 7191
R245fa 400,1 25017 0,2603 0,00232 32,2 4574
R245fa 400,1 25031 0,3149 0,00232 33,6 4937
R245fa 400,1 25061 0,4001 0,00232 35,6 5480
R245fa 400 25107 0,5069 0,00232 37,83 5989
R245fa 400 25153 0,6083 0,00232 39,82 6405
R245fa 500,8 25084 0,2225 0,00232 35 4851
R245fa 500,2 25125 0,3025 0,00232 37,73 5462
R245fa 499,3 25191 0,4071 0,00232 40,81 6080
R245fa 499 25254 0,5135 0,00232 43,55 6632
R245fa 599,9 25139 0,179 0,00232 36,99 4881
R245fa 599,9 25158 0,2108 0,00232 38,43 5204
R245fa 599,8 25239 0,3119 0,00232 42,37 6051
R245fa 600 25294 0,3876 0,00232 44,99 6567
R245fa 700,6 25019 0,1734 0,00232 40,26 5270
R245fa 299,9 10021 0,3269 0,00232 28,41 4034
R245fa 300,3 10022 0,3479 0,00232 28,82 4195
R245fa 300,1 10031 0,3741 0,00232 29,29 4264
R245fa 300 10031 0,3963 0,00232 29,67 4424
R245fa 299,7 10035 0,4227 0,00232 30,09 4442
R245fa 300,1 10040 0,4493 0,00232 30,52 4491
R245fa 301,2 10330 0,4763 0,00232 56,33 4039
R245fa 300,2 14998 0,2125 0,00232 41,39 3182
R245fa 300 14974 0,3243 0,00232 40,97 4237
R245fa 299,9 14993 0,4199 0,00232 42,01 4993
R245fa 300,3 25071 0,3979 0,00232 42,06 4747
R245fa 300,2 25048 0,5012 0,00232 41,81 5433
R245fa 300,4 25035 0,8992 0,00232 43,06 8342
R245fa 300,2 35011 0,4299 0,00232 41,97 5220
R245fa 300,3 35000 0,4817 0,00232 41,97 5433
R245fa 299,8 34973 0,8816 0,00232 43 7598
R245fa 300,3 45012 0,553 0,00232 42,69 5950
R245fa 299,9 44963 0,7581 0,00232 42,47 7110
R245fa 300 44988 0,8595 0,00232 42,99 7655
R245fa 300 55084 0,6824 0,00232 43,06 6863
R245fa 300 55058 0,7491 0,00232 42,57 7185
R245fa 300,2 55080 0,7941 0,00232 43,11 7520
R245fa 299,9 55085 0,8347 0,00232 42,98 7440
R245fa 200 10051 0,774 0,00232 29,94 5072
R245fa 200 10048 0,8678 0,00232 29,85 5713
R245fa 300,2 10033 0,1891 0,00232 27,06 3124
R245fa 299,8 10055 0,2895 0,00232 29,38 3748
R245fa 300 10076 0,3995 0,00232 31,65 4278
R245fa 400 10061 0,1551 0,00232 29,62 3262
R245fa 400,1 10076 0,2073 0,00232 31,48 3677
R245fa 399,9 10110 0,3055 0,00232 34,5 4297
R245fa 400 10137 0,405 0,00232 37,27 4906
R245fa 399,9 10159 0,4964 0,00232 39,45 5307
R245fa 500,2 10081 0,1226 0,00232 31,61 3331
R245fa 500,3 10125 0,2128 0,00232 35,84 4178
R245fa 500 10161 0,3073 0,00232 39,41 4795
R245fa 500 10188 0,3783 0,00232 41,81 5295
R245fa 599,7 10110 0,1091 0,00232 34,08 3568
R245fa 600,3 10164 0,2018 0,00232 39,49 4647
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
210
R245fa 599,9 10199 0,2796 0,00232 43,03 5245
R245fa 700,1 10130 0,08886 0,00232 35,89 3613
R245fa 700,1 10150 0,1151 0,00232 37,93 4077
R245fa 700 10179 0,1564 0,00232 40,86 4665
R245fa 700 10209 0,2066 0,00232 43,81 5199
R245fa 199,5 14745 0,7453 0,00232 29,95 5106
R245fa 199,6 14738 0,8371 0,00232 29,72 5641
R245fa 199,3 14751 0,8673 0,00232 29,76 6121
R245fa 299,3 14967 0,2103 0,00232 28,08 3279
R245fa 299,8 14976 0,2792 0,00232 29,56 3789
R245fa 300,3 15005 0,3635 0,00232 31,37 4265
R245fa 299,8 15029 0,4666 0,00232 33,31 4781
R245fa 400,2 15013 0,1793 0,00232 31,17 3557
R245fa 399,7 15047 0,275 0,00232 34,12 4280
R245fa 399,9 15104 0,3795 0,00232 36,33 4838
R245fa 400 15136 0,4762 0,00232 38,56 5420
R245fa 399,9 15160 0,5597 0,00232 40,21 5799
R245fa 500 15005 0,1415 0,00232 32,84 3649
R245fa 500,1 15034 0,1908 0,00232 35,04 4122
R245fa 499,8 15085 0,2942 0,00232 38,83 4941
R245fa 499,9 15101 0,394 0,00232 41,99 5488
R245fa 599,9 15005 0,1084 0,00232 34,5 3655
R245fa 600 15065 0,1986 0,00232 39,35 4743
R245fa 599,9 15125 0,2911 0,00232 43,29 5447
R245fa 700 15053 0,1095 0,00232 37,93 4012
R245fa 700,3 15089 0,1495 0,00232 40,56 4575
R245fa 700 15125 0,1977 0,00232 43,25 5139
R245fa 200,1 25052 0,3963 0,00232 27,18 3707
R245fa 200,3 25054 0,4573 0,00232 27,59 3962
R245fa 199,8 25049 0,5472 0,00232 28,33 4472
R245fa 199,9 25042 0,6733 0,00232 28,99 5163
R245fa 200,3 25042 0,7468 0,00232 28,88 5485
R245fa 199,8 25048 0,748 0,00232 29 5529
R245fa 300,1 25140 0,3038 0,00232 30,62 4008
R245fa 300,1 25162 0,4201 0,00232 32,58 4625
R245fa 299,7 25033 0,811 0,00232 36,83 6700
R245fa 300 25069 0,8359 0,00232 37,38 7254
R245fa 400,1 25017 0,1983 0,00232 32,73 3813
R245fa 400,1 25031 0,2526 0,00232 34,14 4229
R245fa 400,1 25061 0,3369 0,00232 36,23 4846
R245fa 400 25107 0,4428 0,00232 38,55 5447
R245fa 400 25153 0,5435 0,00232 40,61 5973
R245fa 399,9 25185 0,6292 0,00232 42,13 6423
R245fa 500,8 25084 0,1713 0,00232 35,58 4069
R245fa 500,2 25125 0,2503 0,00232 38,39 4816
R245fa 499,3 25191 0,3536 0,00232 41,58 5557
R245fa 499 25254 0,4591 0,00232 44,42 6219
R245fa 599,9 25139 0,135 0,00232 37,6 4094
R245fa 599,9 25158 0,1664 0,00232 39,07 4480
R245fa 599,8 25239 0,2659 0,00232 43,15 5491
R245fa 600 25294 0,3407 0,00232 45,86 6123
R245fa 700,6 25019 0,1345 0,00232 40,91 4525
R245fa 299,9 10021 0,2933 0,00232 28,85 3666
R245fa 300,3 10022 0,3142 0,00232 29,29 3828
R245fa 300,1 10031 0,3402 0,00232 29,78 3931
R245fa 300 10031 0,3622 0,00232 30,19 4089
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 211
R245fa 299,7 10035 0,3884 0,00232 30,63 4150
R245fa 300,1 10040 0,4148 0,00232 31,09 4209
R245fa 300,2 10045 0,4416 0,00232 31,52 4303
R245fa 300 10001 0,293 0,00232 32,59 3920
R245fa 300,1 10006 0,3171 0,00232 32,97 4095
R245fa 300,1 10001 0,3452 0,00232 32,89 4179
R245fa 300,1 10006 0,3724 0,00232 33,19 4284
R245fa 299,9 10006 0,3993 0,00232 33,16 4393
R245fa 299,7 10006 0,416 0,00232 33,42 4514
R245fa 299,7 10009 0,4467 0,00232 33,57 4591
R245fa 301,2 10330 0,4401 0,00232 56,51 3913
R245fa 300 14974 0,2747 0,00232 41,2 3753
R245fa 299,9 14993 0,3697 0,00232 42,3 4543
R245fa 300 14993 0,4649 0,00232 42,53 5220
R245fa 300,3 25071 0,3153 0,00232 42,33 4111
R245fa 300,2 25048 0,4185 0,00232 42,15 4788
R245fa 299,9 25046 0,5304 0,00232 42,74 5421
R245fa 300,3 35000 0,3667 0,00232 42,33 4640
R245fa 300,2 35001 0,463 0,00232 42,84 5117
R245fa 300 44973 0,5208 0,00232 42,78 5611
R245fa 299,9 44963 0,6102 0,00232 42,94 5993
R245fa 300 44988 0,7114 0,00232 43,48 6671
R245fa 300 55084 0,5003 0,00232 43,69 6079
R245fa 300 55058 0,5682 0,00232 43,11 6249
R245fa 300,2 55080 0,613 0,00232 43,62 6290
R245fa 299,9 55085 0,6536 0,00232 43,49 6555
R245fa 200 10048 0,7715 0,00232 30,89 5267
R245fa 199,9 10050 0,7984 0,00232 30,71 5439
R245fa 300,2 10033 0,1248 0,00232 27,65 2530
R245fa 299,8 10055 0,2232 0,00232 30,21 3269
R245fa 300 10076 0,3317 0,00232 32,69 3954
R245fa 299,7 10096 0,4319 0,00232 34,6 4436
R245fa 400 10061 0,1039 0,00232 30,42 2705
R245fa 400,1 10076 0,1548 0,00232 32,43 3243
R245fa 399,9 10110 0,251 0,00232 35,7 4094
R245fa 500,2 10081 0,07939 0,00232 32,51 2818
R245fa 500,3 10125 0,167 0,00232 37,06 3983
R245fa 599,7 10110 0,07075 0,00232 35,1 3141
R245fa 700,1 10130 0,05434 0,00232 36,95 3227
R245fa 700,1 10150 0,07943 0,00232 39,12 3898
R245fa 200,6 14707 0,1581 0,00232 25,58 2260
R245fa 199,6 14714 0,1985 0,00232 26,5 2479
R245fa 199,3 14751 0,7276 0,00232 30,78 5121
R245fa 299,3 14967 0,1155 0,00232 28,72 2552
R245fa 299,8 14976 0,1833 0,00232 30,33 3002
R245fa 300,3 15005 0,2661 0,00232 32,31 3603
R245fa 299,8 15029 0,3677 0,00232 34,4 4281
R245fa 298,7 15053 0,4747 0,00232 36,21 4883
R245fa 399,7 15047 0,1983 0,00232 35,21 3683
R245fa 399,9 15104 0,3007 0,00232 37,66 4488
R245fa 400 15136 0,3962 0,00232 40,05 5308
R245fa 500,1 15034 0,1274 0,00232 36,16 3478
R245fa 499,8 15085 0,2281 0,00232 40,25 4673
R245fa 499,9 15101 0,3263 0,00232 43,62 5570
R245fa 600 15065 0,1419 0,00232 40,71 4386
R245fa 599,9 15125 0,232 0,00232 44,91 5547
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
212
R245fa 700 15053 0,06103 0,00232 39,08 3285
R245fa 700,3 15089 0,09931 0,00232 41,89 4145
R245fa 700 15125 0,1457 0,00232 44,77 5049
R245fa 200,1 25052 0,1661 0,00232 27,81 2710
R245fa 200,3 25054 0,2271 0,00232 28,24 2824
R245fa 199,8 25049 0,3156 0,00232 29,04 3222
R245fa 199,9 25042 0,441 0,00232 29,82 3848
R245fa 200,3 25042 0,5147 0,00232 29,81 4162
R245fa 199,8 25048 0,5153 0,00232 29,93 4182
R245fa 300 25188 0,3551 0,00232 35,19 4169
R245fa 299,9 25211 0,4566 0,00232 36,7 4786
R245fa 400,1 25061 0,2125 0,00232 37,42 3893
R245fa 400 25107 0,3164 0,00232 39,92 4746
R245fa 400 25153 0,4156 0,00232 42,11 5470
R245fa 399,9 25185 0,5004 0,00232 43,72 6058
R245fa 499,3 25191 0,2481 0,00232 43,05 4890
R245fa 499 25254 0,3517 0,00232 46,05 5870
R245fa 599,8 25239 0,1753 0,00232 44,64 4842
R245fa 600 25294 0,2483 0,00232 47,52 5737
R245fa 299,9 10021 0,2272 0,00232 29,7 3196
R245fa 300,3 10022 0,2479 0,00232 30,19 3373
R245fa 300,1 10031 0,2734 0,00232 30,73 3524
R245fa 300 10031 0,2951 0,00232 31,19 3711
R245fa 299,7 10035 0,3209 0,00232 31,67 3800
R245fa 300,1 10040 0,347 0,00232 32,18 3889
R245fa 300,2 10045 0,3735 0,00232 32,66 4050
R245fa 300 10001 0,2271 0,00232 33,31 3424
R245fa 300,1 10006 0,2508 0,00232 33,74 3642
R245fa 300,1 10001 0,2786 0,00232 33,73 3785
R245fa 300,1 10006 0,3054 0,00232 34,09 3936
R245fa 299,9 10006 0,332 0,00232 34,13 4071
R245fa 299,7 10006 0,3484 0,00232 34,41 4232
R245fa 299,7 10009 0,3788 0,00232 34,63 4359
R245fa 300,2 10006 0,235 0,00232 42,44 3790
R245fa 300,4 10232 0,2315 0,00232 48,26 3798
R245fa 299,7 10247 0,2519 0,00232 49,76 4059
R245fa 301,2 10330 0,3689 0,00232 56,86 3910
R245fa 300,2 14998 0,06645 0,00232 41,83 2638
R245fa 300 14974 0,1772 0,00232 41,65 3072
R245fa 299,9 14993 0,271 0,00232 42,87 3876
R245fa 300 14993 0,3655 0,00232 43,23 4673
R245fa 300,2 25048 0,2557 0,00232 42,8 3857
R245fa 299,9 25046 0,3666 0,00232 43,52 4505
R245fa 299,9 25036 0,4521 0,00232 43,79 5043
R245fa 300,2 35011 0,0875 0,00232 43,11 4312
R245fa 300,3 34971 0,4438 0,00232 44,17 5138
R245fa 299,8 34973 0,5375 0,00232 44,53 5694
R245fa 300,3 45012 0,1116 0,00232 44,18 5272
R245fa 300 44988 0,4194 0,00232 44,44 5336
R245fa 300 55084 0,1411 0,00232 44,92 6078
R245fa 300 55058 0,2115 0,00232 44,14 5718
R134a 101,8 10025 0,09086 0,001 31,39 3357
R134a 97,76 10031 0,4377 0,001 31,51 4370
R134a 96,97 10038 0,5337 0,001 31,51 4112
R134a 97,28 10054 0,6317 0,001 31,55 4318
R134a 99,36 15051 0,1031 0,001 31,49 4532
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 213
R134a 99,03 15039 0,1756 0,001 31,51 4504
R134a 98,6 15039 0,3182 0,001 31,56 5246
R134a 97,6 15054 0,364 0,001 31,55 5240
R134a 201,4 15065 0,08096 0,001 31,08 4352
R134a 198,3 15072 0,1518 0,001 31,04 4604
R134a 198,7 15055 0,2558 0,001 31,04 4571
R134a 198,9 15057 0,3433 0,001 30,93 4578
R134a 198,9 15050 0,4436 0,001 30,92 4904
R134a 199,3 15057 0,5347 0,001 30,94 5356
R134a 197,7 15062 0,6232 0,001 30,91 5965
R134a 197,4 15099 0,7511 0,001 30,96 7531
R134a 304,3 15063 0,1144 0,001 30,88 4722
R134a 300,5 15083 0,1612 0,001 30,89 4612
R134a 298,7 15071 0,2411 0,001 30,97 4855
R134a 297,1 15054 0,3341 0,001 31,01 5265
R134a 303,5 35096 0,123 0,001 31,06 8175
R134a 298,1 35093 0,19 0,001 31,11 8255
R134a 298,3 35086 0,262 0,001 31,16 8568
R134a 296,5 35080 0,3476 0,001 31,18 8570
R134a 293,7 35092 0,4334 0,001 31,18 8517
R134a 292,7 35089 0,5793 0,001 31,27 9300
R134a 396,2 15029 0,0782 0,001 30,9 4597
R134a 401,5 15033 0,1718 0,001 31,05 4696
R134a 396,2 15046 0,2692 0,001 31,13 5304
R134a 398,1 15054 0,3522 0,001 31,25 6451
R134a 397,6 15052 0,4371 0,001 31,34 7445
R134a 400,3 35054 0,1036 0,001 31,24 8747
R134a 399,2 35046 0,1774 0,001 31,33 8644
R134a 396,5 35035 0,2595 0,001 31,39 8868
R134a 399,8 35039 0,3488 0,001 31,48 8972
R134a 399,8 34998 0,4311 0,001 31,55 9040
R134a 392,3 35035 0,5337 0,001 31,58 9773
R134a 499,7 35083 0,06607 0,001 31,22 8364
R134a 500,2 35107 0,1398 0,001 31,45 8657
R134a 499,3 35100 0,2219 0,001 31,64 8964
R134a 501,5 35083 0,3176 0,001 31,76 9287
R134a 497,7 35073 0,4005 0,001 31,86 9630
R134a 496,9 35069 0,4915 0,001 31,97 10240
R134a 499,6 54982 0,1314 0,001 31,46 11919
R134a 496,5 55046 0,1848 0,001 31,53 12071
R134a 498,6 55033 0,2572 0,001 31,61 12192
R134a 496,5 55061 0,3497 0,001 31,7 12470
R134a 494,7 55048 0,4363 0,001 31,75 12471
R134a 493,3 55059 0,5741 0,001 31,72 13143
R134a 602 35047 0,08416 0,001 31,19 8908
R134a 598,5 35042 0,1718 0,001 31,44 8965
R134a 596,2 35033 0,2625 0,001 31,62 9360
R134a 597,9 35029 0,3396 0,001 31,81 10088
R134a 594,3 35029 0,4314 0,001 31,99 11137
R134a 606,6 55050 0,05615 0,001 31,18 11298
R134a 597 55022 0,1477 0,001 31,74 12349
R134a 598,3 55052 0,2172 0,001 31,87 12109
R134a 595,3 55051 0,3219 0,001 32,04 12694
R134a 596,3 55053 0,4146 0,001 32,18 13188
R134a 592,7 55084 0,4924 0,001 32,26 13662
R134a 591,7 55047 0,5623 0,001 32,17 13999
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
214
R134a 901,8 35160 0,1695 0,001 31,87 11135
R134a 902,4 55068 0,1466 0,001 32,6 12405
R134a 101,8 10025 0,1595 0,001 31,42 3005
R134a 99,1 10032 0,2265 0,001 31,48 3500
R134a 98,28 10014 0,4075 0,001 31,51 4455
R134a 97,76 10031 0,5094 0,001 31,52 3646
R134a 99,36 15051 0,2089 0,001 31,5 3957
R134a 99,03 15039 0,2816 0,001 31,53 3969
R134a 98,31 15071 0,3604 0,001 31,56 5000
R134a 98,6 15039 0,4248 0,001 31,58 4883
R134a 97,6 15054 0,4718 0,001 31,57 4849
R134a 201,4 15065 0,1331 0,001 31,09 3960
R134a 198,3 15072 0,2048 0,001 31,04 4234
R134a 198,7 15055 0,3087 0,001 31,03 4051
R134a 198,9 15057 0,3961 0,001 30,91 4203
R134a 198,9 15050 0,4964 0,001 30,9 4491
R134a 199,3 15057 0,5874 0,001 30,92 4843
R134a 197,7 15062 0,6763 0,001 30,9 5284
R134a 197,4 15099 0,8038 0,001 31,11 7072
R134a 297,1 15054 0,3697 0,001 30,97 4620
R134a 298,5 15048 0,4589 0,001 31,01 5211
R134a 296,7 15072 0,5369 0,001 31,06 5744
R134a 294,9 15035 0,7099 0,001 31,09 7277
R134a 296,4 15040 0,8648 0,001 31,29 10364
R134a 303,5 35096 0,2039 0,001 31,02 7001
R134a 298,1 35093 0,2724 0,001 31,06 7125
R134a 298,3 35086 0,3444 0,001 31,11 7295
R134a 296,5 35080 0,4305 0,001 31,13 7353
R134a 293,7 35092 0,517 0,001 31,14 7379
R134a 292,7 35089 0,6624 0,001 31,41 8424
R134a 398,1 15054 0,379 0,001 31,19 5467
R134a 397,6 15052 0,4639 0,001 31,27 6310
R134a 400,3 35054 0,1651 0,001 31,19 7201
R134a 399,2 35046 0,2391 0,001 31,27 7339
R134a 396,5 35035 0,3218 0,001 31,32 7427
R134a 399,8 35039 0,4106 0,001 31,4 7556
R134a 399,8 34998 0,4928 0,001 31,47 7761
R134a 392,3 35035 0,5967 0,001 31,49 8317
R134a 499,7 35083 0,1153 0,001 31,19 7276
R134a 500,2 35107 0,1894 0,001 31,38 7476
R134a 499,3 35100 0,2717 0,001 31,55 7640
R134a 501,5 35083 0,3672 0,001 31,65 7855
R134a 497,7 35073 0,4506 0,001 31,74 8227
R134a 496,9 35069 0,5417 0,001 31,85 8936
R134a 499,6 54982 0,2091 0,001 31,36 9790
R134a 496,5 55046 0,263 0,001 31,42 9981
R134a 498,6 55033 0,3352 0,001 31,49 10041
R134a 496,5 55061 0,4281 0,001 31,57 10154
R134a 494,7 55048 0,515 0,001 31,61 10305
R134a 602 35047 0,1253 0,001 31,13 7390
R134a 598,5 35042 0,2135 0,001 31,34 7601
R134a 596,2 35033 0,3044 0,001 31,49 7925
R134a 597,9 35029 0,3815 0,001 31,67 8427
R134a 594,3 35029 0,4736 0,001 31,82 9238
R134a 596,7 35050 0,5638 0,001 31,97 10476
R134a 601,2 34980 0,6526 0,001 31,99 11907
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 215
R134a 606,6 55050 0,1199 0,001 31,13 9493
R134a 597 55022 0,2132 0,001 31,61 10113
R134a 598,3 55052 0,2827 0,001 31,73 10165
R134a 595,3 55051 0,3878 0,001 31,87 10442
R134a 596,3 55053 0,4804 0,001 32 10751
R134a 592,7 55084 0,5586 0,001 32,07 11240
R134a 591,7 55047 0,6284 0,001 32 11876
R134a 901,8 35160 0,1982 0,001 31,69 9413
R134a 897,4 35154 0,251 0,001 31,88 9809
R134a 894,6 35154 0,3259 0,001 32,18 10694
R134a 895,9 35162 0,4206 0,001 32,54 12190
R134a 902,4 55068 0,191 0,001 32,4 10151
R134a 892,1 55066 0,2723 0,001 32,42 11868
R134a 901,5 55051 0,3294 0,001 32,58 12332
R134a 890,6 55075 0,3765 0,001 32,67 12604
R134a 890,6 55075 0,8998 0,001 31,39 12319
R134a 890,6 55075 0,2866 0,001 31,26 10203
R134a 890,6 55075 0,3412 0,001 31,3 10376
R134a 890,6 55075 0,4131 0,001 31,37 10486
R134a 890,6 55075 0,5064 0,001 31,44 10654
R134a 890,6 55075 0,5935 0,001 31,47 10915
R134a 890,6 55075 0,7303 0,001 31,72 12938
R134a 890,6 55075 0,6059 0,001 31,79 11319
R134a 890,6 55075 0,6942 0,001 31,8 12945
R134a 890,6 55075 0,7985 0,001 31,77 15656
R134a 890,6 55075 0,1835 0,001 31,09 10072
R134a 890,6 55075 0,2785 0,001 31,48 10669
R134a 890,6 55075 0,348 0,001 31,59 10717
R134a 890,6 55075 0,4535 0,001 31,71 11016
R134a 890,6 55075 0,5461 0,001 31,82 11426
R134a 890,6 55075 0,6247 0,001 31,88 12073
R134a 890,6 55075 0,6944 0,001 31,82 13126
R134a 890,6 55075 0,2268 0,001 31,5 9958
R134a 890,6 55075 0,2799 0,001 31,67 10412
R134a 890,6 55075 0,3551 0,001 31,93 11419
R134a 890,6 55075 0,4499 0,001 32,25 12948
R134a 890,6 55075 0,2353 0,001 32,2 10579
R134a 890,6 55075 0,3173 0,001 32,17 12634
R134a 890,6 55075 0,3741 0,001 32,31 13147
R134a 890,6 55075 0,4218 0,001 32,38 13486
R134a 890,6 55075 0,8289 0,001 31,67 11391
R134a 890,6 55075 0,7372 0,001 31,57 11672
R134a 890,6 55075 0,3641 0,001 31,16 10148
R134a 890,6 55075 0,4193 0,001 31,19 10297
R134a 890,6 55075 0,4909 0,001 31,25 10493
R134a 890,6 55075 0,5846 0,001 31,3 10825
R134a 890,6 55075 0,6719 0,001 31,33 11373
R134a 890,6 55075 0,558 0,001 31,49 10936
R134a 890,6 55075 0,6479 0,001 31,6 12386
R134a 890,6 55075 0,7358 0,001 31,61 14436
R134a 890,6 55075 0,2471 0,001 31,04 10068
R134a 890,6 55075 0,3438 0,001 31,34 10607
R134a 890,6 55075 0,4132 0,001 31,44 10779
R134a 890,6 55075 0,5191 0,001 31,55 11225
R134a 890,6 55075 0,6116 0,001 31,63 11948
R134a 890,6 55075 0,6907 0,001 31,69 13046
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
216
R134a 890,6 55075 0,7603 0,001 31,64 15298
R134a 890,6 55075 0,2554 0,001 31,31 10165
R134a 890,6 55075 0,3087 0,001 31,45 10848
R134a 890,6 55075 0,3843 0,001 31,67 12167
R134a 890,6 55075 0,4791 0,001 31,96 14057
R134a 890,6 55075 0,2795 0,001 32,01 11037
R134a 890,6 55075 0,3623 0,001 31,92 12585
R134a 890,6 55075 0,4187 0,001 32,03 13368
R134a 890,6 55075 0,4669 0,001 32,09 13866
R134a 890,6 55075 0,8171 0,001 30,95 9364
R134a 890,6 55075 0,8217 0,001 31,18 11695
R134a 890,6 55075 0,6917 0,001 31,47 11422
R134a 890,6 55075 0,7882 0,001 31,43 12722
R134a 890,6 55075 0,4414 0,001 31,06 10333
R134a 890,6 55075 0,4973 0,001 31,08 10616
R134a 890,6 55075 0,5685 0,001 31,12 10829
R134a 890,6 55075 0,6627 0,001 31,17 11360
R134a 890,6 55075 0,7502 0,001 31,19 12370
R134a 890,6 55075 0,507 0,001 31,22 10373
R134a 890,6 55075 0,6 0,001 31,32 11855
R134a 890,6 55075 0,6898 0,001 31,42 13421
R134a 890,6 55075 0,7772 0,001 31,42 16190
R134a 890,6 55075 0,3107 0,001 30,99 10321
R134a 890,6 55075 0,409 0,001 31,21 10847
R134a 890,6 55075 0,4783 0,001 31,3 11137
R134a 890,6 55075 0,5846 0,001 31,38 11798
R134a 890,6 55075 0,6771 0,001 31,45 13025
R134a 890,6 55075 0,7566 0,001 31,5 14476
R134a 890,6 55075 0,2839 0,001 31,12 10714
R134a 890,6 55075 0,3376 0,001 31,24 11517
R134a 890,6 55075 0,4133 0,001 31,42 12882
R134a 890,6 55075 0,5083 0,001 31,66 14946
R134a 890,6 55075 0,3236 0,001 31,81 11249
R134a 890,6 55075 0,407 0,001 31,67 13428
R134a 890,6 55075 0,4631 0,001 31,76 14189
R134a 890,6 55075 0,5119 0,001 31,8 14820
R134a 890,6 55075 0,8528 0,001 30,91 9291
R134a 890,6 55075 0,851 0,001 30,95 8814
R134a 890,6 55075 0,8488 0,001 31,1 11119
R134a 890,6 55075 0,8477 0,001 31,12 10739
R134a 890,6 55075 0,7415 0,001 31,34 11061
R134a 890,6 55075 0,8391 0,001 31,3 12350
R134a 890,6 55075 0,7406 0,001 31,03 11008
R134a 890,6 55075 0,642 0,001 31,15 11386
R134a 890,6 55075 0,7317 0,001 31,23 12833
R134a 890,6 55075 0,65 0,001 31,21 11100
R134a 890,6 55075 0,7423 0,001 31,27 12325
R134a 890,6 55075 0,3124 0,001 30,93 10448
R134a 890,6 55075 0,3663 0,001 31,02 11107
R134a 890,6 55075 0,4423 0,001 31,16 12267
R134a 890,6 55075 0,5373 0,001 31,37 13884
R134a 890,6 55075 0,3676 0,001 31,6 10645
R134a 890,6 55075 0,4517 0,001 31,42 12828
R134a 890,6 55075 0,5074 0,001 31,48 13501
R134a 890,6 55075 0,5568 0,001 31,51 13692
R245fa 103 14994 0,1834 0,001 31,16 3797
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 217
R245fa 99,48 15007 0,3066 0,001 31,36 4332
R245fa 198,2 15167 0,1882 0,001 32,39 3802
R245fa 103 14994 0,2771 0,001 31,12 3351
R245fa 102,7 15020 0,3175 0,001 31,2 4102
R245fa 101,7 15003 0,3476 0,001 31,26 3808
R245fa 99,48 15007 0,404 0,001 31,31 3755
R245fa 199,8 15156 0,1831 0,001 31,97 3619
R245fa 198,2 15167 0,2385 0,001 32,24 3436
R245fa 196,6 15151 0,3373 0,001 32,51 4142
R245fa 196,6 15142 0,4238 0,001 32,76 4857
R245fa 191,9 15163 0,535 0,001 32,91 5807
R245fa 195,5 15185 0,599 0,001 32,9 6576
R245fa 191,9 15177 0,7289 0,001 32,82 8015
R245fa 191,3 15151 0,802 0,001 32,74 9434
R245fa 192 15182 0,8216 0,001 32,83 10886
R245fa 302,2 15039 0,1493 0,001 32,5 3470
R245fa 199,8 15156 0,2328 0,001 31,86 3219
R245fa 198,2 15167 0,2888 0,001 32,09 3549
R245fa 196,6 15151 0,3881 0,001 32,34 4389
R245fa 196,6 15142 0,4746 0,001 32,57 5147
R245fa 191,9 15163 0,5872 0,001 32,7 6136
R245fa 195,5 15185 0,6505 0,001 32,66 6904
R245fa 191,9 15177 0,7813 0,001 32,55 8496
R245fa 192 15182 0,8734 0,001 32,68 13664
R245fa 302,2 15039 0,183 0,001 32,26 3508
R245fa 295,2 15069 0,8141 0,001 33,6 12434
R245fa 103 14994 0,4649 0,001 31,04 3986
R245fa 101,7 15003 0,5379 0,001 31,16 4522
R245fa 99,48 15007 0,5987 0,001 31,19 4923
R245fa 199,8 15156 0,2824 0,001 31,74 4010
R245fa 198,2 15167 0,339 0,001 31,95 4425
R245fa 196,6 15151 0,4388 0,001 32,17 5315
R245fa 196,6 15142 0,5254 0,001 32,37 6103
R245fa 191,9 15163 0,6391 0,001 32,48 7219
R245fa 195,5 15185 0,7019 0,001 32,41 8073
R245fa 191,9 15177 0,8336 0,001 32,29 10355
R245fa 295,2 15069 0,8491 0,001 33,06 12160
R245fa 103 14994 0,5587 0,001 31 4612
R245fa 199,8 15156 0,3319 0,001 31,62 4325
R245fa 198,2 15167 0,389 0,001 31,8 4719
R245fa 196,6 15151 0,4895 0,001 32 5580
R245fa 196,6 15142 0,5762 0,001 32,18 6336
R245fa 191,9 15163 0,6915 0,001 32,26 7317
R245fa 195,5 15185 0,7528 0,001 32,16 8153
R245fa 199,8 15156 0,3816 0,001 31,5 4957
R245fa 198,2 15167 0,4394 0,001 31,65 5263
R245fa 196,6 15151 0,5401 0,001 31,83 6093
R245fa 196,6 15142 0,6268 0,001 31,98 6992
R245fa 191,9 15163 0,7435 0,001 32,04 8052
R245fa 195,5 15185 0,8044 0,001 31,91 9156
R245fa 291,7 15072 0,8601 0,001 32,13 13821
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
218
Tabela B.0.2 – Resultados para fluxo crítico de calor para canais circulares.
Fluido G Laque xent Di Tsat FCC (kg/m2s) (m) (-) (m) (oC) (W/m2)
R134a 200,1 0,361 -0,0383 0,0022 25,9 59214
R134a 402,8 0,361 -0,05141 0,0022 25,49 116665
R134a 608,1 0,361 -0,05524 0,0022 25,3 168260
R134a 811 0,361 -0,05917 0,0022 24,92 192886
R134a 1003 0,361 -0,06845 0,0022 25,4 210750
R134a 1205 0,361 -0,08327 0,0022 25,72 232471
R134a 99,85 0,361 -0,03665 0,0022 32,01 28652
R134a 201,2 0,361 -0,05378 0,0022 32,26 58711
R134a 402,8 0,361 -0,03971 0,0022 31,5 112077
R134a 604 0,361 -0,05316 0,0022 31,73 161292
R134a 800,3 0,361 -0,0619 0,0022 31,7 186349
R134a 1006 0,361 -0,06564 0,0022 31,57 203122
R134a 1211 0,361 -0,06952 0,0022 31,81 214811
R134a 1492 0,361 -0,06404 0,0022 32,51 224366
R134a 99,6 0,361 -0,03411 0,0022 35,31 27511
R134a 201,2 0,361 -0,06586 0,0022 35,75 58416
R134a 400,7 0,361 -0,03494 0,0022 36,03 108747
R134a 605,6 0,361 -0,04001 0,0022 35,55 155672
R134a 805,5 0,361 -0,05218 0,0022 34,72 181116
R134a 1004 0,361 -0,06113 0,0022 34,86 196133
R134a 1202 0,361 -0,05651 0,0022 35,59 205269
R134a 51,31 0,152 -0,04285 0,0022 30,19 36320
R134a 103,4 0,152 -0,0452 0,0022 31,08 75426
R134a 151,6 0,152 -0,04816 0,0022 30,2 111678
R134a 206 0,152 -0,05212 0,0022 31,19 151365
R134a 307,9 0,152 -0,05128 0,0022 31,31 220287
R134a 414,7 0,152 -0,0561 0,0022 31,66 253273
R134a 504,9 0,152 -0,0549 0,0022 31,85 263849
R134a 593,2 0,152 -0,0539 0,0022 31,55 274600
R134a 696,3 0,152 -0,05413 0,0022 31,67 285217
R134a 790,6 0,152 -0,06328 0,0022 32,28 298259
R245fa 100,2 0,361 -0,03481 0,0022 26,38 32152
R245fa 199,9 0,361 -0,04518 0,0022 26,44 64060
R245fa 300,3 0,361 -0,07149 0,0022 25,68 93764
R245fa 398,7 0,361 -0,1094 0,0022 27,83 123458
R245fa 100,3 0,361 -0,03565 0,0022 32,14 31708
R245fa 201,9 0,361 -0,06449 0,0022 32,03 64945
R245fa 301,9 0,361 -0,102 0,0022 32,09 96870
R245fa 400,9 0,361 -0,1228 0,0022 31,69 126371
R245fa 500,2 0,361 -0,09937 0,0022 31,7 147576
R245fa 601,4 0,361 -0,1219 0,0022 32,6 172086
R245fa 100,6 0,361 -0,03848 0,0022 35,37 30766
R245fa 200,3 0,361 -0,06939 0,0022 35,48 64365
R245fa 301,2 0,361 -0,09777 0,0022 34,79 96389
R245fa 401,1 0,361 -0,1239 0,0022 35,21 126538
R245fa 503,9 0,361 -0,1173 0,0022 36,3 146977
R245fa 603,2 0,361 -0,1108 0,0022 36,24 170735
R245fa 101,5 0,361 -0,08511 0,0022 31,28 33095
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais 219
R245fa 201,1 0,361 -0,1039 0,0022 31,57 66623
R245fa 301,7 0,361 -0,1273 0,0022 31,69 98766
R245fa 401,8 0,361 -0,1529 0,0022 31,77 128482
R245fa 500,9 0,361 -0,1633 0,0022 31,57 153818
R245fa 603,6 0,361 -0,1745 0,0022 32,53 177555
R1234ze 100,7 0,361 -0,05868 0,0022 32,4 27574
R1234ze 199,9 0,361 -0,0823 0,0022 32,47 56196
R1234ze 400,4 0,361 -0,05707 0,0022 31,86 106707
R1234ze 601,9 0,361 -0,06604 0,0022 31,57 152217
R1234ze 801,7 0,361 -0,0789 0,0022 31,79 177795
R1234ze 1011 0,361 -0,0865 0,0022 32,48 195942
R1234ze 1206 0,361 -0,09208 0,0022 31,96 211967
R1234ze 1512 0,361 -0,1035 0,0022 32,05 226943
R1234ze 99,59 0,361 -0,05606 0,0022 26,27 27224
R1234ze 201,9 0,361 -0,06711 0,0022 26,55 57078
R1234ze 392,7 0,361 -0,06186 0,0022 25,56 108495
R1234ze 600,3 0,361 -0,08115 0,0022 26,08 157734
R1234ze 798,1 0,361 -0,09485 0,0022 26,09 184901
R1234ze 1002 0,361 -0,1057 0,0022 26,28 205115
R1234ze 1199 0,361 -0,1124 0,0022 26,31 222690
R1234ze 1498 0,361 -0,1305 0,0022 26,64 243917
R1234ze 98,99 0,361 -0,04884 0,0022 37,28 27544
R1234ze 200,2 0,361 -0,0894 0,0022 35,85 55965
R1234ze 399,6 0,361 -0,04795 0,0022 35,27 104077
R1234ze 603,9 0,361 -0,06235 0,0022 35,56 150094
R1234ze 805,4 0,361 -0,07258 0,0022 36 172058
R1234ze 1005 0,361 -0,07791 0,0022 36,04 188286
R1234ze 1205 0,361 -0,08872 0,0022 35,99 204632
R1234ze 1498 0,361 -0,09566 0,0022 35,99 220254
R1234ze 100,1 0,361 -0,1116 0,0022 32,32 28463
R1234ze 198,9 0,361 -0,1179 0,0022 33,64 58104
R1234ze 403,7 0,361 -0,1148 0,0022 31,91 112926
R1234ze 601,6 0,361 -0,1209 0,0022 31,4 159725
R1234ze 801,8 0,361 -0,1349 0,0022 31,69 188731
R1234ze 1003 0,361 -0,1452 0,0022 32,39 212712
R1234ze 1205 0,361 -0,15 0,0022 31,72 231319
R1234ze 1503 0,361 -0,1663 0,0022 31,99 248824
R134a 101 0,18 -0,04845 0,001 24,14 27438
R134a 197,5 0,18 -0,03697 0,001 24,22 54081
R134a 402,1 0,18 -0,0519 0,001 24,39 108084
R134a 598,5 0,18 -0,06183 0,001 24,68 159811
R134a 800,4 0,18 -0,06453 0,001 23,61 203407
R134a 99,81 0,18 -0,01436 0,001 30,37 26757
R134a 203 0,18 -0,02469 0,001 30,39 54226
R134a 299,2 0,18 -0,04489 0,001 30,48 79869
R134a 400,7 0,18 -0,05953 0,001 30,55 106520
R134a 506,6 0,18 -0,06818 0,001 30,65 132216
R134a 600,5 0,18 -0,05097 0,001 30,75 153369
R134a 703,6 0,18 -0,0546 0,001 30,74 178087
R134a 810,7 0,18 -0,06091 0,001 30,86 198295
R134a 103 0,18 -0,01293 0,001 34,8 26851
R134a 201,4 0,18 -0,03252 0,001 35,01 53077
R134a 401,7 0,18 -0,06548 0,001 35,19 104467
R134a 603 0,18 -0,05681 0,001 35,4 149330
R134a 98,86 0,18 -0,09041 0,001 30,54 28229
Apêndice B – Tabela de resultados experimentais
220
R134a 199,3 0,18 -0,09064 0,001 30,95 56188
R134a 401 0,18 -0,1076 0,001 31,21 109469
R134a 598,9 0,18 -0,1212 0,001 31,48 158697
R245fa 101 0,18 -0,02428 0,001 28,97 30293
R245fa 201 0,18 -0,04864 0,001 29,24 59748
R245fa 299,8 0,18 -0,07056 0,001 31,31 88945
R245fa 100,8 0,18 -0,02918 0,001 32,74 30015
R245fa 197,1 0,18 -0,04106 0,001 35,27 58662
R245fa 305,6 0,18 -0,06848 0,001 36,26 89966
R245fa 406,8 0,18 -0,1066 0,001 36,57 120320
R245fa 504,1 0,18 -0,133 0,001 37,37 148027
R245fa 613,3 0,18 -0,1774 0,001 36,83 169624
R245fa 99,82 0,18 -0,00261 0,001 35,89 28817
R245fa 198,4 0,18 -0,03594 0,001 38,86 58130
R245fa 298,2 0,18 -0,0669 0,001 38,45 87706
R245fa 402,5 0,18 -0,09984 0,001 39,51 118446
R245fa 494,6 0,18 -0,1247 0,001 39,84 145599
R245fa 597,5 0,18 -0,1494 0,001 41,94 171571
R245fa 102,7 0,18 -0,06557 0,001 35,47 31082
R245fa 200,6 0,18 -0,07029 0,001 36,12 60535
R245fa 304,2 0,18 -0,09655 0,001 36,44 91637
R245fa 398,8 0,18 -0,1209 0,001 36,51 119417
R245fa 503,2 0,18 -0,1519 0,001 37,78 148493
R245fa 606,5 0,18 -0,1891 0,001 40,03 176570
R1234ze 97,98 0,18 -0,04501 0,001 27,83 24869
R1234ze 202,2 0,18 -0,04479 0,001 29,78 51911
R1234ze 403,6 0,18 -0,07097 0,001 27,06 100834
R1234ze 609,7 0,18 -0,07277 0,001 30,61 152832
R1234ze 814,6 0,18 -0,08512 0,001 31,02 195267
R1234ze 100,1 0,18 -0,03362 0,001 33,79 25666
R1234ze 200,7 0,18 -0,0406 0,001 34,05 50718
R1234ze 303,2 0,18 -0,06024 0,001 34,96 76545
R1234ze 401,7 0,18 -0,07867 0,001 35,11 101180
R1234ze 500,5 0,18 -0,07099 0,001 35,6 124433
R1234ze 599,4 0,18 -0,06143 0,001 35,11 143752
R1234ze 706,1 0,18 -0,06965 0,001 35,08 169774
R1234ze 807,3 0,18 -0,06893 0,001 36,44 187707
R1234ze 99,28 0,18 -0,00646 0,001 35,39 24180
R1234ze 100,3 0,18 -0,1702 0,001 35,33 27697
R1234ze 201,7 0,18 -0,03083 0,001 36,4 49452
R1234ze 397,3 0,18 -0,07751 0,001 37,4 98230
R1234ze 615,7 0,18 -0,06775 0,001 36,42 137552
R1234ze 98,22 0,18 -0,0788 0,001 30,93 26119
R1234ze 203,3 0,18 -0,1007 0,001 32,43 53050
R1234ze 403,7 0,18 -0,1169 0,001 34,95 105338
R1234ze 613,8 0,18 -0,1349 0,001 33,39 151504
Apêndice C – Cronograma dos trabalhos realizados 221
APÊNDICE C – CRONOGRAMA DOS TRABALHOS REALIZADOS
Este doutorado foi realizado de setembro de 2007 a julho de 2011, de acordo
com as etapas apresentadas no quadro abaixo.
Quadro de atividades realizadas neste doutorado.
1o sem. Ano I
2o sem Ano I
1o sem Ano II
2o sem Ano II
1o sem Ano III
2o sem Ano III
1o sem Ano IV
2o sem Ano IV
Disciplinas de pós-graduação Levantamento bibliográfico Desenvolvimento de programas de aquisição e tratamento de dados
Lançamento e ajuste da bancada com ensaios iniciais para o escoamento monofásico de R134a
Realização do exame de qualificação
2,3mm Levantamento experimental
para escoamento bifásico em seções circulares (R134a, R245fa) 1,1mm
2,2mm Levantamento experimental
para escoamento bifásico em seções circulares (R134a, R245fa, R1234ze) 1,0mm
Canal (H/W)=4
Canal (H/W)=
1/4
Canal (H/W)=2
Levantamento experimental para escoamento bifásico em seções não-circulares (R134a, R245fa)
Ca-nal(H/W)=1/2
Análises dos resultados experimentais Elaboração do modelo teórico para h Elaboração do modelo teórico para o qcrit Proposição de critério para a transição entre macro e microcanais baseado em h e qcrit
Redação e defesa da tese
Período relativo ao doutorado realizado no Brasil (USP-São Carlos)
Período relativo a estágio de doutorado no exterior (EPFL-Lausanne)
Apêndice C – Cronograma dos trabalhos realizados
222
Curriculum vitae 223
CURRICULUM VITAE
Informações pessoais
Nome: Cristiano Bigonha Tibiriçá Local e ano de nascimento: Juiz de Fora, MG, Brasil, 1981.
Formação
Doutorando em Engenharia Mecânica. Área: térmica e fluídica. Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, Brasil. 2008-2011. Doutorado sanduíche no Laboratory of Heat and Mass Transfer, LTCM/EPFL, Lausanne, Suíça. 2009-2010. Mestrado em Engenharia Mecânica. Área: controle, dinâmica de sistemas. Universi-dade de São Paulo, São Carlos-SP. 2005-2007. Graduação em Engenharia Mecânica, com ênfase em mecatrônica, aeronáutica e computação. Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, Brasil.1999-2004. Estágio na Smar Equipamentos Industriais. Sertãozinho-SP. 2000-2002 Publicações
Tibiriçá, C.B.; Ribatski, G.; Thome, J.R. Flow boiling characteristics for R1234ze in 1.0 and 2.2 mm circular channels. Journal Of Heat Transfer- ASME, 2011 (aceito para publicação).
Tibiriçá, C.B.; Szczukiewicz, S.; Ribatski, G.; Thome, J.R. Critical heat flux of R134a and R245fa in a 2.2 mm circular tube. Heat Transfer Engineering, 2011 (em re-visão).
Tibiriçá, C.B.; Ribatski, G. Two-phase frictional pressure drop and flow boiling heat transfer for R245fa in a 2.3mm tube. Heat Transfer Engineering, v. 32, n. 13-14, p. 1139-1149, 2011.
Tibiriçá, C.B.; Silva, J.D.; Ribatski, G. Experimental investigation of flow boiling pres-sure drop of R134a in a microscale horizontal smooth tube, Thermal Science and Engineering Applications-ASME, v. 3, p. 011006-011014, 2011.
Tibiriçá; C.B.; Ribatski, G. Flow boiling heat transfer of R134a and R245fa in a 2.3mm tube. International Journal of Heat and Mass Transfer, v. 53, p. 2459-2468, 2010.
Arcanjo, A.A.; Tibiriçá, C.B.; Ribatski, G. Evaluation of flow patterns and elongated bubble characteristics during the flow boiling of halocarbon refrigerants in a micro-scale channel. Experimental Thermal and Fluid Science, v. 34, p. 766-775, 2010.
Currículum vitae
224
Tibiriçá, C.B.; Nascimento, F.J.; Ribatski, G. Film thickness measurement techniques applied to micro-scale two-phase flow systems. Experimental Thermal and Fluid Science, v. 34, p. 463-473, 2010.
Tibiriçá, C.B.; Ribatski, G. An experimental study on micro-scale flow boiling heat transfer of R134a. International Journal of Microscale and Nanoscale Thermal and Fluid Transport Phenomena, v. 1, n. 1, p. 37-38, 2010.
Tibiriçá, C.B.; Szczukiewicz, S.; Ribatski, G.; Thome, J.R. Critical heat flux of R134a and R245fa in a 2.2 mm circular tube. In: 13th Brazilian Congress of Thermal Sci-ences and Engineering, 2010, Uberlândia.
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Araújo, D.C.; Nascimento, F.J.; Arcanjo, A.A.; Tibiriçá, C.B.; Ribatski, G. Neural net-works approach for prediction of gas-liquid two-phase flow pattern during convective evaporation in microscale channels. In: 7th International Conference on Heat Transfer, Fluid Mechanics and Thermodynamics, Antalya, 2010.
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Tibiriçá, C.B.; Ribatski, G. Análise de dados experimentais e métodos para predição do coeficiente de transferência de calor em micro-canais. In: EBECEM, Florianópo-lis, 2008.