CORROSO
Conceito e importncia da Corroso
Corroso a deteriorao dos materiais, especialmente metlicos, pela
ao qumica ou eletroqumica do meio. Atravs do processo corrosivo, o
material metlico passa da forma metlica, energicamente meta estvel,
forma combinada (forma inica), energicamente mais estvel. Esse
processo resulta em desgaste, perda de propriedades, alteraes
estruturais alm de outras mudanas. A corroso um processo que
corresponde ao inverso dos processos metalrgicos de obteno do
metal. As reaes de corroso so espontneas. Enquanto na metalurgia
adiciona-se energia ao processo para a obteno do metal, na corroso
observa-se a volta espontnea do metal a forma combinada com a
consequente liberao de energia. Este ciclo denominado ciclo dos
metais. Em termos de quantidade de material danificado pela
corroso, estima-se que uma parcela superior a 30% do ao produzido
no mundo seja usada para a reposio de peas e partes de equipamentos
danificados pela corroso. A importncia do estudo da corroso est
consubstanciada em: Viabilizar economicamente as instalaes
industriais construdas com materiais metlicos. Manter a integridade
fsica dos equipamentos e instalaes industriais. Garantir mxima
segurana operacional, evitando-se paradas operacionais no
programadas e lucros cessantes. Garantir a mxima segurana
industrial, evitando-se acidentes e problemas de poluio
industrial.
Natureza dos Processos Corrosivos
De uma forma geral, os processos corrosivos podem ser
classificados em dois grandes grupos, abrangendo todos os casos de
deteriorao por corroso existente na natureza. Estes dois grupos
podem ser denominados: corroso eletroqumica e corroso qumica. Os
processos de corroso eletroqumica so os mais frequentes na natureza
e se caracterizam basicamente por: Realizarem-se necessariamente na
presena de gua lquida; Realizarem-se em temperaturas abaixo do
ponto de orvalho, sendo a grande maioria na temperatura ambiente;
Realizarem-se devido formao de pilha de corroso.
Em face da necessidade da gua lquida, na maioria dos casos, para
formao do eletrlito, a corroso eletroqumica tambm denominada
corroso em meio aquoso. Como consequncia do funcionamento das
pilhas tem-se a reao de oxidao em um local e a reduo em outro,
havendo deslocamento de eltrons envolvidos entre os dois locais. Os
processos de corroso qumica so por vezes denominados corroso ou
oxidao em altas temperaturas. Estes processos so menos frequentes
na natureza e surgiram basicamente com a industrializao, envolvendo
operaes em temperaturas elevadas. Tais processos corrosivos
caracterizam-se basicamente por: Realizarem-se necessariamente na
ausncia de gua lquida; Realizarem-se, em geral, em temperaturas
elevadas, sempre acima do ponto de orvalho; Realizarem-se devido a
interao direta entre o metal e o meio corrosivo, no havendo
deslocamento de eltrons, como no caso das pilhas de corroso
eletroqumica. Como na corroso qumica no se necessita de gua lquida,
ela tambm denominada corroso em meio no aquoso ou corroso seca.
Formas de Corroso
Corroso uniforme deve-se, principalmente, ao aparecimento de
clulas de ao local, as quais mudam de lugar at se espalharem por
toda a superfcie do metal. responsvel pela maior massa de metal
destrudo quando comparada com todas as outras formas de corroso.
Corroso por tenso a falha determinada pela ao simultnea de tenses
internas do metal e do ambiente corrosivo. A tenso pode ser causada
pelo trabalho a frio, soldas, tratamentos
trmicos ou causada por foras externas como aquelas que aparecem
devido s condies de montagem da estrutura. Corroso por pite a
superfcie do metal atacada em pequenas e bem localizadas reas.
Alguns microorganismos na gua ou interrupes na continuidade de
pelculas de passivao podem dar incio a esse tipo de corroso. Neste
tipo de corroso, pouco material consumido, mas os efeitos so muito
danosos. Corroso intragranular - ocorre nos contornos de gro devido
a diferena de potencial entre as fronteiras de gro e as faces
catdicas do cristal. Corroso filiforme tem semelhana com uma rede
de fios de corroso encontrados pelculas finas de recobrimentos
orgnicos. Corroso em frestas ocorre quando h uma diferena de
concentrao de ons ou de oxignio entre o metal e sua vizinhana.
Corroso galvnica acontece quando dois metais diferentes esto em
contato com um eletrlito. Este tipo de corroso caracterstico de
metais enterrados ou mergulhados. Corroso seletiva a remoo de um
dos metais de uma liga pelo eletrlito. Isto resulta num metal
esponjoso. Corroso eletroltica ocorre devido a presena de correntes
eltricas que se deslocam sobre um condutor e que num dado momento
parte dela se desvia e passa a percorrer um outro condutor
diferente do original. ESTUDO: CASO DE CORROSO sob
Foto de Caroline Cotta
Figura 1 Pia de bancada
Foto de Caroline Cotta
Figura 2 Regio de analise
Foto de Caroline Cotta
Figura 3 - Ampliao do ponto
Foto de Caroline Cotta
Figura 4 Imagem para anlise de estudo
Tipo de corroso ocorrida Uniforme
Por placas
Possveis causas do fenmeno Trata-se de um local, com poeiras em
geral, e h uma pia com torneira a 20 cm da rea atingida, portanto,
este objeto fica em contato com gua quase que o tempo todo, devido
a grande utilizao para descarte das amostras analisada e limpeza
superficial das vidrarias. Produtos em p com presena de NaCl
(cloreto de sdio) e pH entre 2,0 e 14,0 so manuseados tanto ao lado
esquerdo, onde est localizado um equipamento de anlise de umidade
por infravermelho, quanto ao lado direito onde h uma balana
semi-analtica com distncia de 60 cm da pea. Portanto, as provveis
causas do processo corrosivo que ocorre nesta pea so devido presena
de partculas slidas que, esto presentes na atmosfera sob a forma de
poeira e a torna mais corrosiva. Alm disso, os materiais metlicos
em contato com a gua tendem a sofrer corroso, porm, isso ir
depender das vrias substncias que podem contaminar a mesma,
inclusive a presena de NaCl proveniente das amostras manipuladas no
laboratrio.
Sugesto para a resoluo imediata do problema
Sugestes de procedimentos para a resoluo imediata do problema e
de mtodos preventivos, para que o fenmeno no volte a ocorrer.
REFERNCIA BIBLIOGRFICA EPT. Corroso I. In: Educao Profissional
Tcnica, Ncleo de Tecnologia em Qumica, rev. 02. So Paulo: Escola
SENAI Mario Amato, 2007, p. 4-12.