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85179421 Corrosao Induzida Por Microrganismo

Oct 14, 2015

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Lucas Balestra
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  • Acadmicos: Franciel Cantanhede Rameiro Layanne Jovita Oliveira Xavier

    Layanne Vernica de Sousa Pereira Roberto Pereira da Silva

    Caxias-MA

  • CORROSO INDUZIDA POR

    MICRORGANISMOS

  • A corroso induzida por microrganismo, tambm chamada de microbiana ou microbiolgica;

    Ambiente que podem proporcionar crescimento de bactrias, algas e fungos;

  • CASOS

    Deteriorao microbiana pode aparecer em diversos materiais,

    metlicos e no-metlicos.

  • CASOS Deteriorao de Mrmore e Concreto

    H2SO4 No mrmore,com carbonato de clcio.

    Com o concreto, destruindo o carter alcalino ou bsico, pH=12,5.

  • CASOS

    O cido sulfrico pode ser proveniente de:

    1. Ar poludo contendo dixido de enxofre;

    2. Ao microbiana devido presena de bactrias oxidante de enxofre.

  • CASOS Deteriorao microbiolgica de madeira

    Tubulaes de distribuio de gua

    Sistema de refrigerao

    gua aerada

    Exposio a luz solar

    pH entre 7 e 8

    Temperatura entre 27 e 60c

  • CASOS Tubulaes para conduo de gs e gasmetros

    Reduo do sulfato a sulfeto

    Corroso do material metlico e contaminao do gs

    Recuperao secundria de petrleo

    Odor caracterstico do gs sulfdrico

    Aquecedores e vlvulas de cobre

    Tubulaes enterradas

  • CASOS Tanques de armazenamento de combustveis

    gua pode ser proveniente de:

    1. Usinas durante a operao de lavagem dos combustveis;

    2. Usa gua para evitar a perda por evaporao de produtos leves;

    3. Condensao de vapor dgua existente na atmosfera dos tanques de armazenamento.

  • CASOS Possveis razes para a deteriorao ou corroso

    relacionadas com os combustveis:

    1. Crescimento microbiano;

    2. Biodegradao de aditivos orgnicos usado nos combustveis para melhorar seu desempenho;

    3. Formao de gs sulfdrico, devido as bactrias redutoras de sulfato presentes em gua contendo sulfato;

  • CASOS Biodeteriorao de tintas, plsticos e lentes

    Industria de papel e celulose

    Bactrias oxidante de ferro

    30% dos custos de manuteno na industria de celulose e papel esta relacionado a corroso

    Linhas de incndio

    Tanques de gua desmineralizada

    Recomendvel uso de perxido de hidrognio

  • CASOS Linhas de incndio

    Teste hidrosttico

    Tanques de gua desmineralizada

    Recomendvel uso de perxido de hidrognio

  • MECANISMOS Quando uma superficie metlica imersa

    em gua, comea a formao de um

    biofilme. Isso ocorre de acordo com as

    seguintes etapas:

    Compostos orgnicos dissolvidos na gua so adsorvidos iniciando a formao do

    biofilme;

  • MECANISMOS Bactrias da fase aquosa se depositam, so as

    bactrias ssseis;

    Bactrias ssseis formam um biofilme atravs da elaborao de polmeros extracelulares, que podem ser polissacardeos;

    Aps a fixao , e havendo nutrientes, as bactrias se multiplicam, o biofilme vai crescendo e outros organismos podem aderir ao mesmo.

  • MECANISMOS As condies operacionais tm grande

    influncia no desenvolvimento do biofilme e,

    entre elas, devem ser consideradas:

    Temperaturas o aumento da temperatura (30-40C) facilita o crescimento;

    Velocidade do fluxo biofilmes formados a velocidades baixas tendem a ser mais

    volumosos e facilmente destacveis;

  • MECANISMOS pH a elevao de pH impede o

    desenvolvimento de bactrias; as redutoras de

    sulfato no se desenvolvem em pH = 11;

    Oxignio a ausncia de oxignio possibilita o desenvolvimento anaerbicas como as

    redutoras de sulfato;

    Limpeza e sanitizao impedem a formao do biofilme

  • MECANISMO A corroso induzida por microorganismos

    pode ser classificada em quarto tipos:

    Devida a formao de cidos;

    Por despolarizao catdica;

    Por aerao diferencial;

    Por ao conjunta de bactrias.

  • CORROSO DEVIDO A FORMAO DE CIDOS Esse tipo de corroso pode soer classificado

    em trs tipos. So eles:

    Oxidao de compostos inorgnicos de enxofre pelo gnero Thiobacillus;

    Oxidao de piritas a cido sulfrico por ferrobacillus ferrooxidans;

    Fungos ou bactrias celulolticas que fermentam material celulsico a cidos

    orgnicos.

  • Oxidao de compostos inorgnicos de enxofre pelo gnero Thiobacillus Um grupo de bactrias do gnero

    Thiobacillusoxida enxofre ou compostos de

    enxofre, a sulfato, com a simultnea produo

    de cido sulfrico;

    Algumas bactrias metabolizam sulfetos solveis se a concentrao de H2S estiver

    abaixo de 200 ppm.;

  • Oxidao de compostos inorgnicos de enxofre pelo gnero Thiobacillus A energia para essa sntese proveniente da

    oxidao do enxofre, ou seus composto, como mostra a reao:

    2S + 3O2 + 2H2O 2H2SO4(H = - 286,6 cal)

    No caso do gs sulfdrico, ou cido sulfrico, tem-se:

    2H2S + 2O2 H2S2O3 + H2O

    5H2S2O3 + 4O2 + H2O 6H2SO4 + 4S

  • Oxidao de compostos inorgnicos de enxofre pelo gnero Thiobacillus

    A temperatura ideal para o crescimento dessas bactrias est na faixa de 25 30C e no

    sobrevivem na faixa de 55 60C

    Seus processos metablicos ocasionam, em alguns casos, valores de pH em torno de 2,

    podendo alcanar valores ainda menores.

  • Oxidao de compostos inorgnicos de enxofre pelo gnero Thiobacillus

    Como exemplos para esse tipo de corroso,

    podemos citar:

    A destruio da parte superior interna de tubos de concreto ou de ao carbono para a conduo

    de guas de esgotos ou guas poludas;

    Em certos casos a borracha vulcanizada atacada por essas bactrias, bem como

    concretos ornamentais contendo enxofre.

  • Oxidao de compostos inorgnicos de enxofre pelo gnero Thiobacillus

    A proteo contra esse tipo de corroso

    deve ser no sentido de:

    Eliminar a fonte de enxofre;

    Empregar proteo catdica;

    Substituir as tubulaes de ao, ou de concreto, por tubos plsticos como, por exemplo,

    polietileno, polister reforado com fibra de

    vidro (PRFV) ou PVC.

  • Oxidao de piritas a cido sulfrico por ferrobacillus ferroxidans

    Ferrobacillus ferroxidans so bactrias capazes de acelerar a oxidao de depsitos pirticos

    (FeS) para cido sulfrico, em pH cido;

    Pode-se admitir srie de reaes, considerando-se a pirita como FeS2

    Oxidao da pirita: 2FeS2 + 7O2 + 2H2O 2FeSO4 + 2H2SO4

  • Oxidao de piritas a cido sulfrico por ferrobacillus ferroxidans

    Oxidao do sulfato ferroso: 4FeSO4 + 2H2SO4 + O2 2Fe(SO4)3 + 2H2O

    Hidrlise do sulfato frrico:

    Fe(SO4)3 + 6 H2O 2Fe(OH)3 + 3H2SO4

    ou

    Fe(SO4)3 + 2H2O 2FeOHSO4 + H2SO4

  • Oxidao de piritas a cido sulfrico por ferrobacillus ferroxidans

    Oxidao da pirita pelo sulfato frrico:

    FeS2 + Fe(OH)3 3FeSO4 + 2S

    Oxidao direta a sulfato frrico:

    4FeS2 + 15O2 + 2H2O 2Fe(SO4)3 + 2H2SO4

  • Oxidao de piritas a cido sulfrico por ferrobacillus ferroxidans

    Essas bactrias so responsveis pela a natureza cida das guas de minas de ouro e de

    carvo, pois oxidam a pirita presente nessas

    minas a cido sulfrico;

    Essas guas, devido ao seu carter cido, so corrosivas para as mquinas de bombeamento

    bem como pra as instalaes das minas.

  • Oxidao de piritas a cido sulfrico por ferrobacillus ferroxidans

    A proteo contra essa corroso pode ser orinteda pra os seguintes pontos:

    Neutralizao da acidez com xido de clcio (cal);

    Uso de material resistente a cido sulfricopara as bombas e tubulaes.

  • Fungos ou bactrias celulolticas que fermentam material celulsico a cidos orgnicos

    Em alguns casos, tubulaes enterradas so revestidadas com material celulsico, como,

    por exemplo, aniagem, impregnado com asfalto

    ou betume.

    A celulose pode ser oxidada por certas bactrias produzindo cido actico, butrico e

    dixido de carbnico

  • Fungos ou bactrias celulolticas que fermentam material celulsico a cidos orgnicos

    Ocorre, portanto, alm da deteriorao do revestimento, a corroso da tubulao devida

    aos cidos formados;

    Essa corroso ocorre, mais frequentemente, em meio anaerbio ou muito pouco aerado.

  • Vrios microorganismos como:

    algas, fungos e bactria;

    formam produtos insolveis que

    ficam aderidos na superfcie metlica

    sob a forma de filmes ou tubrculos.

  • Troscinski e Watson apresentaram

    uma relao com os principais tipos

    de microorganismos que podem

    ocasionar depsitos e corroso em

    sistema de refrigerao

  • nas torres de refrigerao, quando as

    algas so arrastadas elas se depositam

    constituindo o chamado fouling.

  • Bactrias de ferro, aerbias, como

    Gallionela ferraginea ou a dos gneros

    Crenotrix, Leptothrix, Siderocapsa e

    Sideromonas, aceleram a oxidao de

    on Fe2+ dissolvido na gua para formar

    os ons Fe3+ que formam ento o Fe2O3 .

    H2O ou Fe(OH)3, insolveis.

  • Exemplo do processo de oxidao do ferro:

    2Fe(HCO3)2+ O2Fe2O3+2H2O +4CO2

  • Os tubrculos ocasionam inconveniente:

    Diminuio da capacidade de vazo da

    tubulao;

    Interferncia na troca de calor;

    Criam condies para corroso por

    aerao diferencial.

  • Para se evitar inconvenientes originados

    por essa bactrias, Pode-se:

    Remover o ferro da agua oxidando-o por aerao ou clorao e posterior

    filtrao;

    Precipitar o ferro durante o processo de abrandamento por cal soldada;

    Limpar periodicamente o sistema;

  • Corroso por ao conjunta de

    bactrias

    Ocorrem casos de corroso microbiana

    em que se observa a ao simultnea

    de bactrias.

    Assim pode-se ter:

    Reduo de sulfato e formao de cido ( Thiobacillus thiooxidans)

  • Reduo de sulfato e oxidao de sulfeto, (Thiobacilli).

    Oxidao de enxofre elementar, produzindo mais cido, (Thiobacilli e

    Ferrobacilli) simultaneamente.

    Bactria redutora de sulfato e bacteria de ferro.

  • Para que as medidas de proteo, temos:

    Anlise da gua;

    Anlise bacteriolgica do biofilme;

    Uso de cupons que so retirados, periodicamente, para anlise: como na anlise so retirados os

    depsitos, usar diversos cupons;

  • Uso de tcnicas eletroqumicas. Como medidas gerais e

    mais importantes para proteo contra corroso induzida

    por microorganismos devem ser citadas:

    Limpeza sistemtica e sanitizao;

    Eliminao de reas de estagnao e de frestas;

    Aerao;

    Variao de pH;

    Revestimentos;

    Proteo catdica.

  • A limpeza sistemtica pode ser feita por processos mecnicos

    ou qumicos.

    Limpeza mecnica pode ser por raspadores ou pigs ou por jato de gua com alta presso (hydroblast).

    A eliminao de reas de estagnao evidentemente dificulta a

    deposio do crescimento microbiano.

    A seleo do biocida deve estar relacionada com:

    Eficincia da ao biocida;

    Custo;

    Carter txicos dos efluentes.

  • O tratamento com os biocidas pode ser feito comumente de

    duas maneiras:

    Adio contnua de pequenas quantidades;

    Adio peridica de grandes quantidades de biocida o chamado tratamento de choque ou em bateladas, o que

    possibilita a morte rpida das clulas presentes e a reduo

    do aparecimento de formas resistentes.

  • As substncias usadas podem ter ao bacteriosttica, isto ,

    impedem o crescimento de bactrias, ou ao bactericida; em

    outras palavras, matam as bactrias. Dependendo do tipo de

    microorganismos combatidos, essas substncias so

    chamadas de algicidas (algas), fungicidas (fungos) e

    slimicidas (limos).

  • Entre os tipos de produtos mais comumente usados para

    controle de crescimento biolgico tm-se:

    Aldedos acrolena, formaldedo (tambm chamado de formol, formalina ou aldedo frmico), glutaraldedo (1,5-

    pentanedial);

    Tiocianatos orgnicos metileno-bis-tiocianato e cloroetileno bis-tiocianato, o primeiro (SNC-CH2-CNS), sendo bom

    biocia para bactrias redutoras de sulfato, algas e fungos;

    Sais de amnio quternrio tm frmula geral:

  • Onde R1, R2, R3 e R4 representam radicais alquil, aril ou hetereocclico, e X- representa

    geralmente um halogeneto, comumente o cloreto (Cl-).

    Como exemplo, tem-se o cloreto de cetildimetilbenzilamonio:

  • Efeito da Proteo Para manter uma programao efetiva de adio dos

    biocidas, visando controlar o desenvolvimento

    microbiano, se faz necessrio medir o nmero total de

    microorganismos presentes no sistema, alm de identific-

    los. Essa medida pode ser feita pela contagem em placa

    usando meios de cultura adequados.

    Esses meios de cultura so:

  • Para o preparo desse meio de cultura, deve-se aquec-lo at

    completa solubilizao, passar para placa de Petri e

    esterelizar por 15 minutos a 1 atm e 121C. Para mais

    completa caracterizao do processo corrosivo ocasionado

    por bactria redutora de sulfato, deve-se identific-la e

    fazer a contagem bacteriana. Para isto, comum usar um

    meio de cultura com as caractersticas adequadas:

    Ser anaerbico e esterilizado;

    Ter como nica fonte de enxofre um composto inorgnico, que em geral o sulfato de magnsio;

  • Conter um substrato orgnico (geralmente o lactato de sdio), que oxidado para cido actico por bactrias do gnero

    Desulvibrio.

    pH entre 7,0 e 7,5 para condies ideais de crescimento das bactrias;

    conter um composto de ferro(II), para servir de indicador da formao de H2S ou S2-: o Fe+2 reag com essas substncias

    formando o FeS, sulfeto de ferro, que preto, caracterizado

    pelo escurecimento do meio de cultura a presena das

    bactrias redutoras de sulfato, pois somente elas podem

    reduzir sulfato inorgnico a sulfeto 22 nas condies do meio

    de cultura, em cultivo anaerbico.