Preveno da corroso de componentes metlicos da
construo
Rute Fontinha
SeminrioMATERIAIS EMAMBIENTE MARTIMO
FunchalOutubro de 2007
Corroso
MATERIAIS EM AMBIENTE MARTIMO Funchal, Outubro de 2007
DEGRADAO DOS COMPONENTES METLICOS
> Perda de material
> Alterao de
propriedades mecnicas
Consequncias:
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
Falhas em servio
Deteriorao do meio
Degradao de outros componentes das construes e alteraes estticas
Ex.: Roturas, colapso, entupimento, infiltraes
Ex.:Contaminao da gua de consumo, diminuio das condies de habitabilidade
Corroso
DEGRADAO DOS COMPONENTES METLICOS
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAIS EM AMBIENTE MARTIMO Funchal, Outubro de 2007
> Fenmeno electroqumico, anlogo ao que se d nas pilhas, em que dois metais em contacto elctrico, e inseridos num meio condutor inico (electrlito), desenvolvem entre si uma diferena de potencial elctrico, que gera um fluxo de corrente elctrica com a transferncia de electres de um metal para o outro. O metal que liberta os electres (o nodo) sofre corroso, dando-se a oxidao dos seus tomos que passam para o electrlito na forma de ies metlicos (reaco andica),os quais sero consumidos nas reaces catdicas que se do no outro metal (o ctodo), o qual no se corri.
> Este fenmeno pode decorrer da existncia de dois metais diferentes em contacto, em que o metal menos nobre ir sofrer corroso acelerada na zona de contacto (corroso bimetlica). Mas poder ocorrer no mesmo metal, resultando da existncia de heterogeneidades da sua microestrutura, ou quando este tem zonas simultaneamente em contacto com meios de diferentes caractersticas (pH, humidade, temperatura, teor de oxignio, etc.).
Exemplo: corroso por arejamento diferencial A zona da superfcie do metal com menor acesso ao oxignio adquire carcter andico, (corri-se), enquanto que na zona com maior acesso do oxignio, de carcter catdico, ocorre a reaco de reduo do oxignio, ficando o metal intacto. Isto geralmente ocorre em fendas, recantos, sob depsitos ou junto da linha de gua.
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Pilha electroqumica
V-
nodo
+
ctodo
aniescaties
e-
Corroso
Construo civil Meio: gua/humidade
Agentes oxidantes:Oxignio
Cloretos, Sulfatos
FACTORES QUE INFLUENCIAM A CORROSO
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MATERIAL MEIO
UTILIZAO/FUNCIONAMENTO
CORROSO
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MEIO
Factores climticos Hr, T e insolao determinam tempos de humedecimentoprecipitao (+) aco lavagem; (-) se contm agentes corrosivos
ventos transporte de poeiras, agentes corrosivos
AtmosferaAtmosferaAtmosfera
Poluio atmosfrica a quantidade e tipo de poluentes determinam a sua corrosividade
Cloretos ( Cl- ) caractersticos de zonas martimas, (diminui com distncia a este) - provocam corroso localizada por picadas.
xidos de enxofre (SOx) presentes em atmosferas urbanas e industriais acidificam a pelcula de gua na superfcie do metal aceleram a corroso.
Madeira - Temperatura e precipitao moderadas Humidade elevada estimam-se TDH elevados
Cloretos elevados Teores que podem atingir a ordem dos 1000 a 2000 mg/m2/dia junto ao mar. Estima-se1 que mesmo em pontos mais afastados (aco dos ventos) chegue aos 200 mg/m2/dia.
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>Seleccionar materiais adequados corrosividade do meio
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MATERIAL MEIOVS
Ambiente martimo e hmido
Corrosividade elevadaClasse de corrosividade C3(orla costeira C5) (ISO 9223)
Tipo de liga
Tratamento de superfcie
Revestimento anticorrosivo
Desenho
>Ao no ligado/fracamente ligadono pode ser usado sem proteco adicional (revestimento metlico e/ou orgnico)
>Ao inoxidvelseleccionar o tipo de liga e acabamento adequados
>Alumniorequere proteco adicional (anodizao, lacagem)
>ZincoGeralmente usado como revestimento de proteco do ao
>Cobre e ligas de cobre (bronze,lato)seleccionar o tipo de liga e eventualmente proteco adicional (patinao artificial, revestimento orgnico verniz)
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MATERIAL Ambiente martimo e hmido
MATERIAL Ao no ligado /fracamente ligado
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Comportamento corroso(ambiente martimo)
Sofre corroso generalizada e localizada na forma de picadas
Tipo de liga
Revestimento anticorrosivo
Apenas os aos patinveis (c/ peq. ad. Cu, Cr, Ni)apresentam alguma resistncia corroso atmosfrica, devido formao de camadas de ferrugem protectoras. Contudo junto do mar, a excessiva acumulao de cloretos impede a formao das camadas protectoras.
Praticamente todas requerem proteco adicional.
Revestimentos metlicos Zn, ligas de Zn-AlGalvanizao a quente, projeco trmica, electrodeposio, etc.Revestimentos por pintura grande diversidadede produtos e esquemas de aplicao
Em ambiente martimo usual conjugar os 2 tipos de revestimentos
> A seleco do tipo de revestimento deve ser feita em funo da corrosividade do local
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Ao no ligado /fracamente ligadoMATERIAL
Existem normas que contm especificaes dos revestimentos a aplicar ao ao e orientaes sobre a sua durabilidade em funo da espessura e da corrosividade
EN ISO 14713 Revestimentos de zinco e de alumnio (geral)ISO 2063 Revestimentos de zinco e de alumnio e suas ligas
obtidos por projeco trmicaEN ISO 12944: Parte 5 Esquemas de pintura (em ao e ao
galvanizado)
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> Revestimentos de proteco do ao
Ambiente martimo categoria de corrosividade atmosfrica C5/C5- M
Exemplos de recomendaes quanto espessura (baseados nas EN ISO 14713, ISO 2063) Para o tempo de vida til 20 anos
Revestimentos metlicos
150 200aGalvanizaoZinco (Zn)150 / 100 (c/ pintura)ZnAl15250 / 200 (c/ pintura)AlMg5
150 250 / 100 (c/ pintura)Alumnio (Al)150 250 / 100 (c/ pintura)
Projecotrmica
Zinco (Zn)Espessura mnima / mProcesso de aplicaoMetal
a nem sempre possvel a combinar com galvanizador
> Revestimentos de proteco do ao
Ambiente martimo categoria de corrosividade atmosfrica C5/C5- M
Exemplos de recomendaes quanto espessura (baseados na (NP EN ISO 12944-5) Para o tempo de vida til 15 anos
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Esquemas de pintura
3202402-4EP,PUR801ESI4003603CTE4014003603CTV4013202803-4401500250125013202403-4
EP, PUR801-2
EP,PUR
Esp. / mN demosLiganteEsp. / mN demosLiganteEsquema total
espessura min. / mDemo(s) de acabamentoDemo(s) primria(s)b
b Tipo de primrio rico em zinco ou mistura de vrios pigmentos anticorrosivosEP Epoxdico; PUR Poliuretano; CTV Alcatro de hulha-vinlico; CTE Alcatro de hulha-epoxdico
> Revestimentos de proteco do ao
Ambiente martimo categoria de corrosividade atmosfrica C5/C5- M
Exemplos de recomendaes quanto espessura (baseados na (NP EN ISO 12944-5 . Para o tempo de vida til 15 anos
Esquemas de pintura sobre ao galvanizadoObserva-se um efeito sinergtico que resulta numa durabilidade superior soma das durabilidades individuais
3202402-38012401602EP ou
PUR801EP ou
PUR
Esp. / mN demosLiganteEsp. / mN demosLiganteEsquema total
espessura min. / mDemo(s) de acabamentoDemo(s) primria(s)
EP Epoxdico; PUR Poliuretano;
NOTA: Outros esquemas so possveis e se considerar uma localizao mais afastada do mar (C4), outras gamas de espessuras (mais baixas) so tambm adequadas
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MATERIAL Ao inoxidvel
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Comportamento corroso(ambiente martimo)
Boa resistncia corroso em geral.Sujeito a corroso localizada na forma de picadas, no caso:- Ligas sem adio de molibdnio- zonas de acumulao de depsitos / interstcios
Aos fortemente ligados, com no mnimo 10,5% de crmio (Cr). Devido ao seu teor de crmio, quando expostos ao ar formam espontaneamente, na sua superfcie, uma fina camada de xidos, constituda essencialmente por xidos de crmio hidratados, muito estvel e aderente, e que proporciona uma barreira protectora contra a corroso muito eficaz. Quando danificada por aces mecnicas a sua reconstituio muito rpida e automtica na presena de oxignio.
Tipo de ligaA estabilidade da pelcula de xido e a resistncia corroso so influenciadas pelos elementos que constituem a liga, nomeadamente pelo teor de crmio (Cr), nquel (Ni), molibdnio (Mo) e azoto (N)
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MATERIAL Ao inoxidvel
> Tipos de liga (mais usuais na construo)
--8,0-10,017,5-19,50,03304L1.4307 Elementos arquitectnicos, tubagens de guasEquipamentos de cozinha e para a indstria qumica e alimentar
Austentico
Notas: 1) contm azoto (N) em teores < 0,25 %0,5-1,06,0-7,017,5-18,519,5-20,50,026%Mo1.45471
Equipamento diverso em ambiente salino
1,2-2,04,0-5,021,0-26,019,0-21,00,02904L1.45391Super austentico
-2,5-3,010,5-13,016,5-18,50,053161.44361-2,5-3,010,5-13,016,5-18,50,03316L1.4432-2,0-2,510,0-13,016,5-18,50,073161.4401-2,0-2,510,0-13,016,5-18,50,03316L1.4404--8,0-10,517,0-19,50,073041.4301
Elementos de interior---16,0-18,00,084301.4016FerrticoCuMoNiCrCAISI/ outroEN 10088
Aplicaestpicas
Teor (mximo ou gama aceitvel) / %DesignaoTipo
As ligas contendo molibdnio (Mo) so, em geral, as mais adequadasAmbiente martimo
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MATERIAL Ao inoxidvel
Ambiente martimo Acabamento de superfcie
Perfil de ao inoxidvel com picadas e manchas castanhas
Liga (AISI 304) e acabamento (rugoso) inadequados para a exposio a ambiente martimo.
Uma elevada rugosidade da superfcie facilita a reteno de poeiras e agentes agressivos, promovendo a corroso.
Evitar o uso de peas com acabamento muito rugosos em:
> ambientes martimos;> atmosferas com elevados teores de
partculas em suspenso;> zonas com menor acesso da gua da
chuva ou onde no possvel efectuar limpezas peridicas.
Caso isso no seja possvel, recorrer a ligas mais resistentes corroso.
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MATERIAL Ao inoxidvel
Desenho A reconstituio da camada de xidos protectores requer o livre acesso ao oxignio.
> Evitar elementos cujo desenho, forma de unio ou montagem favorea a reteno e acumulao de gua e/ou a deposio de partculas
Zonas preferenciais de ocorrncia de corroso
> Prever a limpeza regular das superfcies principalmente dos elementos das ligas menos resistentes corroso e em recantos ou zonas cobertas
Ao inox
xido depsitos
corrosoFrequncia de limpezaFrequncia de limpezaFrequncia de limpezaFrequncia de limpeza mnima recomendada para Ao tipo AISI 304 ambiente martimo (inclui reas urbanas densas e industriais)
4-12 vezes/ano
3-4 vezes/ano
1 vez/ano
1 vez/ano
Frequncia de limpezaSimNoSimNoAcumulao de depsitos
Zonas cobertas e paredes no expostas chuva
Coberturas e paredes expostas chuvaElemento da estrutura
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Caso especial piscinas Ambiente quente, hmido e com elevadas concentraes de cloretos, nomeadamente ao nvel do tecto
Corroso fissurante sob tenso (SCC) cloretos; tenses: temperatura elevada (>50C)
Pode afectar os elementos de fixacoem ao inoxidvel (tipos AISI 304 e 316) das estruturas existentes no tecto.
Fissuras que se propagam para o interior do metal
Colapso do tecto do interior de uma piscina municipal, devido a corroso fissurante sob tenso dos parafusos de ao inoxidvel (1.4301)
Risco de SCC diminui com o aumento do teor de Ni da liga, sendo baixo nas ligas duplex (especiais) e inexistentes nas ligas ferrticas
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MATERIAL Ao inoxidvel
Ambiente martimo
Recomendvel ligas contendo molibdnio (Mo)Em condies mais corrosivas (ex. ambiente martimo e industrial, zonas de reteno de depsitos) - ligas especiais (Mo > 4%) Acabamentos de superfcie lisosLimpeza regular das superfcies
AISI 430()()()()AISI 304
()()AISI 316Ligas especiaisTipo de ao
inoxidvel
AMBAMBAMBGrau de corrosividadeMartimoIndustrialUrbanoTipo de Atmosfera
Critrios para a seleco comparativa do tipo de liga a aplicar na atmosfera exterior (ligas mais comuns na arquitectura)
B Condies menos corrosivas (ex.: baixa humidade relativa, temperaturas baixas)M Condies medianamente corrosivasA Presena de factores adicionais de corrosividade (humidade relativa moderada a elevada contnua, temperaturas elevadas, poluio atmosfrica) Boa resistncia corroso mas no representa a melhor relao custo/desempenho Provavelmente a melhor relao custo/desempenho() Pode ser adequado se se seleccionar um acabamento de superfcie de baixa rugosidade e limpeza regular Corroso provvel
MATERIAL Alumnio e suas ligas
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
Comportamento corroso(ambiente martimo)
Sujeito a corroso por picadas generalizada
Em contacto com a atmosfera forma naturalmente uma camada de xidos protectora. Os ies cloretos penetram a camada de xido reagindo com ela, dando origem formao de picadas. A progresso das picadas diminui ao longo do tempo, colmatadas pelos produtos de corroso
Requerem a aplicao de revestimento anticorrosivo
Anodizao aumento artificial da camada de xidos natural Lacagem aplicao de um revestimento orgnico (requere um pr tratamento para melhoria da aderncia e proteco anticorrosiva)
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MATERIAIS EM AMBIENTE MARTIMO Funchal, Outubro de 2007
Tipo de liga (Construo civil)
MATERIAL Alumnio e suas ligas
Perfis de alumnio
Ligas de alumnio-mangans (Al-Mn); (srie 3000)Aplicadas em painis e coberturas, ou outros elementos arquitectnicos, em que necessrio conciliar uma elevada resistncia traco com uma elevada resistncia corroso;
Ligas de alumnio-magnsio (Al-Mg); (srie 5000) -So muito aplicadas em estruturas expostas a ambiente martimo ou gua do mar .Tm uma resistncia corroso elevada e uma boa soldabilidade com reduzida perda de resistncia mecnica na zona termicamente afectada.
Ligas de alumnio-magnsio-silcio (Al-Mg-Si); (srie 6000)Estas so as ligas adequadas anodizao. Aliam uma boa resistncia corroso (inclusive em ambientes martimos) com uma elevada resistncia traco, sendo usadas em elementos estruturais na construo civil e em equipamentos diversos
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Alumnio e suas ligas
Revestimento anticorrosivo ANODIZAO
> Processo em que promovida a corroso controlada do alumnio por forma a aumentar a camada de xidos protectora natural do alumnio.> A camada de xidos obtida porosa (permite a colorao do alumnio), requerendo a colmatagem (fecho) destes poros para garantia do seu bom desempenho.
A qualidade do revestimento andico depende fundamentalmente de duas propriedades: a sua espessura e sua colmatagem.
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MATERIAL Alumnio e suas ligas
Revestimento anticorrosivo ANODIZAO
Excelente comportamento em ambiente martimo
Camada porosa
Camada barreira
Alumnio25martimo-industrial, martimo ou industrial muito hmido
20martimo, industrial pouco hmido ou com elevada poluio urbana
mRecomendaes quanto espessura do revestimento andico (NP 1482)
15Sem poluio industrial ou com moderada poluio urbana
tipo
de
am
biente
Estrutura do revestimento andico do alumnio
(anodizao arquitectural)
Especificado em funo da corrosividade ambiental
Marca de qualidade conferida a produtos de alumnio anodizado para a arquitectura
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MATERIAL Alumnio e suas ligas
Revestimento anticorrosivo LACAGEMA lacagem (com tintas em p ou lquidas) tambm um dos processos actualmente mais utilizados para a proteco do alumnio usado em caixilharia, em virtude do relativo baixo custo e variedade de coloraes disponveis.
O alumnio previamente sujeito a um pr tratamento (de converso qumica ou uma anodizao) para promover a aderncia da tinta ao substrato metlico e conferir proteco anticorrosiva adicional.
A qualidade do de revestimento lacado depende fundamentalmente de duas propriedades: a sua espessura e sua aderncia.
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Alumnio e suas ligas
Revestimento anticorrosivo LACAGEM> A espessura depende do tipo de produto usado como matria prima podendo ir desde (valores mnimos) os 25 m a 50 m (tintas lquidas) at aos 60 m a 110 m (tintas em p).> O pr tratamento deve ser adequado s condies ambientais
Marcas de qualidade conferida a produtos de alumnio termolacado para a arquitectura
Qualidade Seaside
corroso filiforme
Corroso progride sob a
pelcula do revestimento
que perde aderncia
Ambiente martimo presena de cloretos; humidade elevada (Hr 75% a 90%) temperaturas entre 20C e 40C
Descontinuidades das tinta: defeitos. Cortes, etc+
Recomenda-se uma espessura elevada Pr tratamento:
Ataque cido (grau 1-2 g/m2)Anodizao (3 m a 8 m)
Alumnio
xidos de alumnio
Perigo
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Alumnio e suas ligas
Perfil de alumnio anodizado
Corroso resultante do contacto com
lixiviados da laje de cobertura (beto)
Perfil de alumnio termolacado
Corroso resultante do contacto prolongado
com cloretos (depsitos) em zonas onde o
revestimento fora danificado
O alumnio anodizado muito sensvel aos meios cidos (pH8) sofre corroso generalizada.Os componentes deste material devem ser colocados numa fase final da construoProdutos de limpeza neutros e no abrasivos
O alumnio termolacado mais resistente aos meios cidos e aos meios bsicos. Contudo como protege apenas por aco barreira, se danificado, o alumnio fica exposto aos agentes corrosivos e sofre corroso intensa
Limpeza regular benfica para a durabilidade de ambos os produtos
MATERIAL Zinco
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
Comportamento corroso(ambiente martimo)
Sujeito a corroso generalizada e localizada na forma de picadas. Contudo, a velocidade de corroso a longo prazo baixa.
> Em chapa para coberturas Zinco com pequenas adies de Cu, Ti, Al
> Como revestimento protector do ao- reduzida velocidade de corroso;- proteco catdica (corri-se preferencialmente ao ao;- produtos de corroso volumosos que colmatam defeitos
Reage com o O2 e o CO2 da atmosfera formado uma camada protectora de xidos e carbonatos bsicos de zinco, que reduz a progresso da corroso ao longo do tempo. Em ambiente martimo formam-se tambm cloretos de zinco, menos protectores, promovem a corroso
Principais aplicaes
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Revestimentos de zinco
Comportamento corroso dos revestimento de zinco idntico ao do metal zinco
>>>> Processo de fabrico determina espessuraProcesso de fabrico determina espessuraProcesso de fabrico determina espessuraProcesso de fabrico determina espessura
Processo de fabrico (mais comuns)Galvanizao por imerso em banho de zinco quenteMetalizao por projeco trmica Electrodeposio
Galvanizao
Microestruturarevestimento de zinco
sobre ao obtido por
galvanizao
Propriedades do zinco como revestimento protector do ao- reduzida velocidade de corroso (10% a 40% as do ao);- Confere proteco catdica (corri-se preferencialmente ao ao);- produtos de corroso volumosos que colmatam defeitos
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Revestimentos de zinco
Ambiente martimo
Ambiente martimo
Ver recomendaes para o ao10 20 20 20 20100 m
5 20 20 20 2085 m
< 5 1010 20 20 2045 m
< 55 105 20 2020 m
C5C4C3C2Classe de corrosividade atmosfricaEspessura do
revestimentoTempos de vida til anos at primeira manuteno (adaptado de EN ISO 14713 (1999))
>>>> Durabilidade funo da espessura e da corrosividade do ambienDurabilidade funo da espessura e da corrosividade do ambienDurabilidade funo da espessura e da corrosividade do ambienDurabilidade funo da espessura e da corrosividade do ambientetetete
A corroso do zinco, apesar de ocorrer a velocidades relativamente baixas, nunca totalmente inibida pelos produtos de corroso, de modo que a aplicao de revestimentos de zinco no ao ter sempre de ser considerada como um meio temporrio de proteco do metal subjacente (ao) contra a corroso.
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Zinco/Revestimentos de zinco
Revestimento anticorrosivo
> Revestimentos orgnicos proteco a longo prazo (tintas, lacagem, coil coating)> Tratamentos de converso qumica da superfcie (ex.: fosfatos) (temporrio proteco durante armazenamento/ transporte contra a ferrugem branca
Ambiente martimo
A corroso progride rapidamente
A permanncia prolongada de gua na superfcie do zinco em condies de arejamento deficiente
prejudicial para o zinco, principalmente em estado novo - no est formada a camada de oxidao protectora natural
Impedido o acesso ao dixido de carbono do ar, forma-se apenas o hidrxido de zinco, solvel, que no protector
produtos de corroso de cor branca, que se destacam facilmente da superfcie
perfurao da chapa de zincoeliminao total do revestimento de zinco (ao zincado), surge ferrugem resultante da corroso do ao
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
Nas zonas em que a gua no se evapore facilmente, a superfcie do zinco no se passiva, fica coberta de ferrugem branca, a corroso progride at perfurao
Desenho
MATERIAL Zinco/Revestimentos de zinco
Coberturas
> Prevenir a existncia de zonas quer no exterior, quer no interiorque proporcionem a reteno de gua por perodos prolongados.
gua resultante chuva ou de condensaes por diferenas trmicas
Interior introduzir barreira de vapor cmara de ventilaoExterior inclinao promova drenagem de guas da chuva
chapa de zinco de uma cobertura de uma piscina
Corroso intensa resultante da ausncia de uma barreira de vapor
interior
exterior
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Cobre e ligas de cobre
Comportamento corroso(ambiente martimo)
Sujeito a corroso generalizada e localizada na forma de picadas (ligas menos resistentes)
Caracterizam-se por um boa resistncia corroso atmosfrica, devido formao de camadas de produtos de corroso protectores (patinas) que apresentam tambm elevado valor esttico. Em ambientes martimos, a presena de cloretos conduz formao de patinas menos protectoras e ocorrncia de picadas
lates - ligas de cobre-zinco bronzes - ligas de cobre-estanho ligas de cobre-nquel
especialmente adequadas ao meio martimo, inclusive gua do mar
Ligas de cobre mais comuns:
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Cobre e ligas de cobre
Tipo de liga Ambiente martimo
> Lates usar ligas com pelo menos 1% de estanho (Sn) se o teor de zinco (Zn) for superior a 15% (prevenir o risco de deszincificao)> Bronze em geral, uma resistncia corroso atmosfrica superior dos lates> Ligas cobre-nquel (com 10% a 30% de nquel) so as mais reistentes corroso, nomeadamente corroso por picadas (adequadas para o contacto com a gua do mar Construo naval)
Com o tempo formam-se patinas de cor castanha (xido de cobre), mais tarde de cor verde (carbonatos e sulfatos bsicos de cobre)
Cloretos
Ambiente martimoAmbiente urbano
Patinas protectoras
Formao inicial de cloretos de cobre (verde)juntamente com os xidos e outros produtos
Patinas de aspecto irregular. Menos protectoras.Zonas de corroso activa (picadas) - manchas
Pedao solto de patina contendo cloretos de obre (verde vivo)
Perda de material
Patina verde plido (cloretos de obre)
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
MATERIAL Cobre e ligas de cobre
Revestimento anticorrosivo
> Patinao artificial reproduzir o aspecto natural da superficie> Ceras e/ou vernizes aplicados sobre o metal com e sem patina
A fim de evitar a degradao de patinas existentes e inibir processos de corroso activos (picadas), ou para manter um determinado aspecto, podem ser aplicados revestimentos de proteco anticorrosiva
No caso de patrimnio artstico deve obter-se conselho de especialistas em conservao.
Necessrio proceder limpeza prvia das superfcie para remoo dos produtos no aderentes da patina (produtos de corroso solveis, lixo, etc.)
Ambiente martimo
>Evitar erros na montagem/instalao
UTILIZAO/FUNCIONAMENTO
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
> Mant-lo em bom estado de conservao limpeza regular com produtos adequados reparao de danos (nos revestimentos protectores, substituio de peas, etc.) proteger do impacto de avarias noutros elementos da estrutura/ acidentes que possam causar alteraes das condies ambientais (ex.:infiltraes, derrames)
Utilizao de materiais menos nobre para a fixao Ex.: parafusos de ao galvanizado em chapa de ao inoxidvel Corroso acelerada dos parafusos (c.bimetlica)
Deficiente isolamento de juntas exteriores entrada de gua que se vai acumular em locais pouco arejados Manuseamento pouco cuidado danos nos revestimentos protectores Limpeza (de resduos de materiais de construo) com produtos inadequados(produtos corrosivos ou excessivamente abrasivos) corroso generalizada/localizada
Soldaduras incompletas e irregulares, ou que deixam zonas fragilizadas interstcios, corroso localizada
CONSIDERAES FINAIS
Os componentes metlicos esto sujeitos a diversos problemas de corroso que afectam a sua funcionalidade
Para se obter um desempenho adequado necessrio:
Seleccionar o tipo de material adequado para a funo ou meio especfico;
Especificar a proteco anticorrosiva correcta;
Evitar erros na montagem e de utilizao;
Manuteno peridica (Ex.: limpeza,reparao de revestimentos)
Melhora o desempenho.
Design adequado (ex.: minimizando interstcios, zonas de acumulao de depsitos, gua, etc.);
PREVENO DA CORROSO EM COMPONENTES METLICOS DA CONSTRUO
Ambiente martimoessencial