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SPRINT PLANNING Wylker Silveira Barros Analista de Negócios/BA Product Owner - CSPO
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Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Jun 11, 2015

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wylkerb

Apresentação de uma nova proposta para identificar indicadores no desenvolvimento de software e assim mensurar com mais qualidade o esforço empregado na confecção de um produto.
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Page 1: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

SPRINT PLANNING

Wylker Silveira Barros Analista de Negócios/BA Product Owner - CSPO

Page 2: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Após a definição das estória que compõem o Product Backlog, a

equipe deve estimar o tempo/esforço de cada estória. As

estimativas podem ser realizadas de diversas formas. Algumas da

principais técnicas para estimar o tempo/esforço necessário para

realização das estórias/tarefas são:

• Planning Poker;

• Estimativas Análogas;

• Estimativa Paramétrica;

• Estimativa de três pontos;

• Análise de especialista;

Page 3: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

A priorização das estórias deve ser realizada levando-

se em consideração:

• Precedência

• Dependência

• Grau de Importância

• Tempo (esforço)

Page 4: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

As estórias de um SPRINT devem possuir, somadas,

uma quantidade de tempo (ou pontos) que seja

suficientemente suportada pela equipe no time box.

Page 5: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Para calcular de maneira realista a capacidade de

produção de um SPRINT, é necessário realizar uma

análise utilizando-se de informações fornecidas pela

equipe envolvida. Essas informações contribuirão para

fornecer um valor aproximado da capacidade realista

de estórias (esforço e/ou tempo) suportadas em um

SPRINT.

Page 6: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

• Hora/Homem Semanal

• Número de Desenvolvedores

• Time Box

• Porcentagem de Retorno do Teste

• Tempo de Correção das estórias

• Impacto dos Riscos

• Tempo Estimado do Teste/ Estória

• Tempo de Refatoração dos Testes

Page 7: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

CAPACIDADE REALISTA DO DESENVOLVIMENTO

Page 8: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Total de horas possíveis dentro de um sprint

Obviamente, para identificar a carga máxima de TEMPO de desenvolvimento em um sprint, deve-se ter conhecimento da disponibilidade de recursos disponíveis e do valor do Time Box.

Capacidade de Máxima de Produção

Capacidade Máxima (MPD) = HS * ND * TB

Horas /Homem Semanal (HS) Número de Desenvolvedores (ND) Time Box (TB): 2,3 ou 4 (Semanas)

Observação: Para times que possuem membros com carga horária distintas, soma-se as horas individualmente de cada membro no time box.

Page 9: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Os impedimentos podem impactar bastante na produção, limitando imediatamente a capacidade máxima produtiva. Nesse exemplo, o impacto dos riscos de impedimento (RI) é de 30%. Aqui é que entra aqueles 15 min de cafezinho, twiiter, bate papo e até mesmo outras tarefas paralelas!

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Capacidade de Produção = Capacidade Máxima - Capacidade Máxima * RI

Tempo consumido por Impedimentos

Page 10: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Retorno dos Testes

Para se calcular a capacidade realista de horas ou pontos de desenvolvimento em um sprint, deve ser estimada a porcentagem de estórias que retornam dos teste (PRT). Essa estimativa deverá ser aprimorada a medida que o time amadurece e ganha experiência.

Page 11: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Após estimar a porcentagem de ESTÓRIAS que retornam do teste (reprovadas), a equipe deve estimar o tempo para a correção dessas estórias. Normalmente, a correção leva bem menos tempo do que o desenvolvimento inicial.

Tempo de

Correção

Retorno dos Testes

Page 12: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Ao possuir estimativas de retorno do teste e tempo de correção, e ainda a capacidade de produção de desenvolvimento em um sprint após estimativa dos riscos, fica fácil descobrir o número realista de horas de produção que caberá no sprint.

Tempo de

Correção

Retorno dos Testes

Page 13: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Capacidade Realista

Tempo de

Correção

Retorno dos Testes

A capacidade de produção realista somada ao tempo de correção das estórias que retornam do teste deve ser igual a capacidade de produção máxima menos o impacto de impedimentos.

Capacidade Realista de Produção do Desenvolvimento = (MPD*(1-RI)) / (1+PRT*TCT)

Page 14: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Capacidade Realista

Tempo de

Correção

Retorno dos Testes

Page 15: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

CAPACIDADE REALISTA DO TESTE

Page 16: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Em vários times de desenvolvimento é comum a

realização de estimativas de pontos ou horas das

estórias sem levar em consideração o tempo ou

esforço reservado para os teste.

Page 17: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

As estórias DEVEM possuir, também, o seu valor em

tempo ou esforço para o teste.

Tempo Estimado da Estória (EE) Tempo Estimado da Estória + Testes (TEE) = EE + (EE * TET)

* TET = Tempo estimado do teste (%). Para os nossos

exemplos o TET é definido em 150%.

Page 18: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

12 Estórias desenvolvidas; 0 Estórias Testadas; - Acúmulo na fase de testes; - Reprovação do teste alta; - Possível perda de tempo no desenvolvimento. Muitas estórias podem precisar ser refeitas após análise no teste; - Estórias previstas não são entregues; - Nenhuma estória sujeita a deploy; * Falta contabilizar estórias reprovadas!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Estória desenvolvida sem teste

Início da execução do teste

Planejamento do Teste

Page 19: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

12 Estórias desenvolvidas; 4 Estórias Testadas; - Acúmulo na fase de testes; - Reprovação do teste alta; - Possível perda de tempo no desenvolvimento. Muitas estórias podem precisar ser refeitas após análise no teste; - Estórias previstas não são entregues; * Falta contabilizar estórias reprovadas!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 3 T

Estória Testada

Estória desenvolvida sem teste

2 4

Page 20: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Estória desenvolvida com teste!

5 Estórias desenvolvidas; 4 Estórias Testadas; - Não há acumulo na fase de testes; - Reprovação do teste tende a ser menor; - Estórias previstas entregues; * Falta contabilizar estórias reprovadas!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1

D

3 4 2

Estória desenvolvida sem teste

T 5

Page 21: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

7 Estórias desenvolvidas; 7 Estórias Testadas; - Não há acumulo na fase de testes; - Estórias previstas entregues; * Falta contabilizar estórias reprovadas!

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1 4 2

1 2

5

4

3

5

6

T

7

Estória desenvolvida sem teste

Estória desenvolvida com teste!

Estória Testada

Page 22: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Para times que possuem um ou mais membros especializados

em realizar apenas testes (QA), a produção desse(s)

profissional(is) deve(m) amortizar o tempo ou esforço das

estórias. No entanto, deve ser encontrado a capacidade de

produção realista desse(s) profissional(is) no time box.

Page 23: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Total de horas possíveis dentro de um sprint

Capacidade de Máxima de Produção

Capacidade Máxima (MPT) = HS * NT * TB

Horas /Homem Semanal (HS) Número de Testadores(NT) Time Box (TB): 2,3 ou 4 (Semanas)

Observação: Para times que possuem membros com carga horária distintas, soma-se as horas individualmente de cada membro no time box.

Page 24: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Os impedimentos podem impactar bastante na produção, limitando imediatamente a capacidade máxima produtiva. Nesse exemplo, o impacto dos riscos de impedimento (RI) é de 30%. Aqui é que entra aqueles 15 min de cafezinho, twiiter, bate papo e até mesmo outras tarefas paralelas!

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Capacidade de Produção = Capacidade Máxima - Capacidade Máxima * RI

Tempo consumido por Impedimentos

Page 25: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Retorno dos Testes

Para se calcular a capacidade realista de horas ou pontos de testes em um sprint, deve ser estimada a porcentagem de estórias que retornam dos teste (PRT). Essa estimativa deverá ser aprimorada a medida que o time amadurece e ganha experiência.

Page 26: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Após estimar a porcentagem de ESTÓRIAS que retornam do teste (reprovadas), a equipe deve estimar o tempo para a refatoração desses testes. Normalmente, a refatoração dos testes leva bem menos tempo do que o teste inicial.

Retorno dos Testes

Tempo de Refatoração

Page 27: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Ao possuir estimativas de retorno do teste e tempo de refatoração, e ainda a capacidade de produção de testes em um sprint após estimativa dos riscos, fica fácil descobrir o número realista de horas de produção que caberá no sprint.

Tempo de Refatoração

Retorno dos Testes

Page 28: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Tempo consumido por Impedimentos

Capacidade de Produção após identificação dos riscos

Capacidade Realista

Retorno dos Testes

Capacidade Realista de Produção do Teste (CRT) = (MPT * (1-RI) / TET) / (1+PRT * TRT)

Tempo de Refatoração

Page 29: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Após descobrir a capacidade realista de produção do

teste, já é possível aplicar a amortização no tempo

total das estórias de um sprint.

Tempo Estimado da Estória (EE) Tempo Estimado da Estória + Testes (TEE) = EE + (EE * TET)

Tempo Total das Estória (TTE) = ∑TEE – CRT

* CRT = (MPT * (1-RI) / TET) / (1+PRT * TRT)

Page 30: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

Variáveis:

Tempo Estimado da Estória (EE) Tempo Estimado da Estória + Testes (TEE) = EE + (EE * TET)

Tempo Total das Estória (TTE) = ∑TEE – (∑TEE –∑EE – CRT)

Horas /Homem Semanal (HS) Número de Desenvolvedores (ND) Número de Testadores (NT) Time Box (TB) – 2,3 ou 4 (Semanas) Porcentagem de Retorno do Teste (PRT) = % de estórias que não passam no teste durante um Sprint Tempo Estimado do Teste/ Estória (TET) = %EE: Tempo em relação a estória destinado ao teste (exemplo: se uma estória possui um tempo estimado em 10 horas, e o TET é 150% logo o TET em relação a estória/tarefa é 15 horas)

Tempo de Correção das Estórias/Tarefas (TCT) = %EE Tempo em relação a estória destinado a correção (exemplo: se uma tarefa possui um tempo estimado em 10 horas, e o TCT é 40% logo o TCT em relação a tarefa é 4 horas) Tempo de Refatoração de Testes (TRT) = %TEE Impacto dos Riscos (RI) = Porcentagem do impacto dos impedimentos sobre a produção.

Fórmulas:

Capacidade Máxima de Produção do Desenvolvimento (MPD) = HS * ND * TB Capacidade Realista de Produção do Desenvolvimento (RPD) = (MPD*(1-RI)) / (1+PRT*TCT) Capacidade Máxima de Produção do Teste (MPT) = HS * NT * TB Capacidade Realista de Produção do Teste (CRT) = (MPT * (1-RI) / TET) / (1+PRT * TRT) Regra Geral 01: TTE <= RPD (caso não ocorra, haverá estórias acima da capacidade de produção) Regra Geral 02: CRT <= RPD (caso não ocorra, haverá desperdício de teste)

Page 31: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

O time Scrum da empresa “X” conta com 4 desenvolvedores, além de um PO. A carga horária na empresa X é de 44

horas semanais. O time box das iterações (sprints) definido pela equipe é de 2 semanas. É sabido que as

estórias/tarefas produzidas pela equipe costumam ser aprovadas no processo de teste em pelo menos 60%. Os

próprios desenvolvedores são responsáveis pelos testes, sendo que a fase de teste costuma ser 50% mais custosa que

a fase de desenvolvimento. Também se sabe que as estórias/tarefas que retornam do teste são resolvidas na metade

do tempo em que foram desenvolvidas inicialmente e testadas novamente na metade do tempo do primeiro teste.

Outro fator importante é que nos últimos sprints os impedimentos, em média, impactaram em 30% da produção. Em

posse dessas informações, responda:

a) Qual a capacidade máxima de produção do desenvolvimento?

b) Qual a capacidade realista de produção do desenvolvimento?

_____________________________________________________________________________________________

HS = 44 a) MPD = HS * ND * TB ND = 4 MPD = 44 * 4 * 2

NT = 0 MPD = 352 TB = 2 PRT = 40/100 = 0.4 b) RPD = (MPD * (1 - RI)) / (1 + PRT * TCT) TET = 150/100 = 1.5 RPD = (352 * (1 - 0.3)) / (1 + 0.4 * 0.5) RI = 30/100 = 0.3 RPD = (352 – 105.6)/(1+0.2) TCT = 50/100 = 0.5 RPD = 246.4/1.2 RPD = 205.3

Solução

Page 32: Estimar sprints: Mensurar indicadores intangíveis

O time Scrum da empresa “ZUMBA” conta com 2 desenvolvedores e 1 testador. A carga horária na ZUMBA é de 44

horas semanais. O time box das iterações (sprints) definido pela equipe é de 2 semanas. É sabido que as

estórias/tarefas produzidas pela equipe costumam ser aprovadas no processo de teste em pelo menos 70%. Os

desenvolvedores não realizam testes, eles contam com o auxílio de um tester. A fase de teste costuma ser 50% mais

custosa que a fase de desenvolvimento. Também se sabe que as estórias/tarefas que retornam do teste são resolvidas

na metade do tempo em que foram desenvolvidas inicialmente e testadas novamente na metade do tempo do primeiro

teste. Outro fator importante é que nos últimos sprints os impedimentos, em média, impactaram em 30% da

produção. Em posse dessas informações, responda:

a) Qual a capacidade máxima de produção do desenvolvimento?

b) Qual a capacidade realista de produção do desenvolvimento?

c) Qual a capacidade máxima de produção do teste?

d) Qual a capacidade realista de produção do teste?

HS = 44 a) MPD = HS * ND * TB c) MPT = HS * NT * TB ND = 2 MPD = 44 * 2 * 2 MPT = 44 * 1 * 2

NT = 1 MPD = 176 MPT = 88 TB = 2 PRT = 40/100 = 0.3 b) RPD = (MPD * (1 - RI)) / (1 + PRT * TCT) d) CRT= (MPT * (1-RI) / TET) / (1+PRT * TRT)

TET = 150/100 = 1.5 RPD = (176* (1 - 0.3)) / (1 + 0.3 * 0.5) TMT = (88 * (1-0.3) / 1.5) / (1 + 0.3 * 0.5)

RI = 30/100 = 0.3 RPD = (176 – 52.8)/(1+0.2) TMT = ((88 – 26.4) / 1.5) / (1.2)

TCT = 50/100 = 0.5 RPD = 123.2/1.2 TMT = (61.6 / 1.5) / 1.2

TRT = 0.5 RPD = 102.6 TMT = 34.2

Solução