23/06/2015 1 Ensaios informativos ASPECTOS GERAIS RESISTÊNCIA DO CONCRETO EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS ULTRASSONOGRAFIA ESCLEROMETRIA LOCALIZAÇÃO DE ARMADURAS PULL-OFF PENETRAÇÃO DE PINOS ENSAIOS COMBINADOS 1 Ensaios informativos Vão além de nossa percepção visual, tato, olfação, audição e gustação Permitem obter maior conhecimento sobre o que encontra-se executado Confirmar se o que foi idealizado se concretizou Reconstituir situações ocorridas Analisar a possibilidade de mudança de utilização de uma estrutura Analisar a segurança de obras que não dispuserem de documentos técnicos 2 Ensaios informativos Geralmente são pouco destrutivos não causam interrupção do uso da estrutura ou edificação É preciso conhecer o comportamento estrutural, dimensionamento e durabilidade dos componentes ensaiados É importante conhecer as limitações e informações obtidas através dos ensaios É necessário saber interpretar as informações obtidas 3 Ensaios informativos Ensaios Não Destrutivos – não causam danos 4 Ensaios informativos Ensaios Não Destrutivos – não causam danos 5 Ensaios informativos Ensaios Não Destrutivos – não causam danos 6
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Transcript
23/06/2015
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Ensaios informativos
ASPECTOS GERAIS
RESISTÊNCIA DO CONCRETO
EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS
ULTRASSONOGRAFIA
ESCLEROMETRIA
LOCALIZAÇÃO DE ARMADURAS
PULL-OFF
PENETRAÇÃO DE PINOS
ENSAIOS COMBINADOS 1
Ensaios informativos
Vão além de nossa percepção visual, tato, olfação, audição e gustação
Permitem obter maior conhecimento sobre o que encontra-se executado
Confirmar se o que foi idealizado se concretizou
Reconstituir situações ocorridas
Analisar a possibilidade de mudança de utilização de uma estrutura
Analisar a segurança de obras que não dispuserem de documentos técnicos 2
Ensaios informativos
Geralmente são pouco destrutivos não causam interrupção do uso da estrutura ou edificação
É preciso conhecer o comportamento estrutural, dimensionamento e durabilidade dos componentes ensaiados
É importante conhecer as limitações e informações obtidas através dos ensaios
É necessário saber interpretar as informações obtidas
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Ensaios informativos
Ensaios Não Destrutivos – não causam danos
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Ensaios informativos
Ensaios Não Destrutivos – não causam danos
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Ensaios informativos
Ensaios Não Destrutivos – não causam danos
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Ensaios informativos
Ensaios Não Destrutivos – não causam danos
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Ensaios informativos
Ensaios Não Destrutivos – não causam danos
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Ensaios informativos
Ensaios Parcialmente Destrutivos – causam pequenos danos
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Ensaios informativos
Ensaios Parcialmente Destrutivos – causam pequenos danos
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Ensaios informativos
Ensaios Destrutivos
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Ensaios informativos
Ensaios Destrutivos
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RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA fck
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Resistência à compressão do concreto
Propriedade mais representativa e que usualmente serve para sua especificação
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Resistência à compressão do concreto
Especificado em classes
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Resistência à compressão do concreto
Classificações são de ordem prática e evidenciam a simplicidade com que se analisa a qualidade do concreto da obra.
Avaliação é muito mais complexa.
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Resistência à compressão do concreto
No início de sua vida o concreto apresenta-se bastante fluído
(boa trabalhabilidade)
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Resistência à compressão do concreto
Após cerca de 2 horas começa a apresentar alguma resistência
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Resistência à compressão do concreto
Resistência final geralmente é atingido após 1 ano, o que depende, dentre outros, do tipo de concreto
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Resistência à compressão do concreto
Nem todas as partes do concreto apresentam a mesma resistência:
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Resistência à compressão do concreto
Aleatoriedade:
Espacial
Varia ao longo da estrutura
(lotes e pontos de lançamento)
Temporal
Evolui conforme o tempo de cura e a idade do concreto
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Resistência à compressão do concreto
Aleatoriedade:
fck é não é um valor médio.
Fck constitui um valor onde admite-se a probabilidade de 95% das resistências serem superiores às especificadas. Admite-se uma distribuição normal - Gauss
Ou seja, existe um risco de 5% desta não ser atingida (muito diferente de adotar a média)
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Resistência à compressão do concreto
Então o risco que assumimos é de 5%?
Não, tal fato seria incompatível com o nível de segurança exigido pelas estruturas.
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Resistência à compressão do concreto
Portanto, para a concepção da estrutura considera-se o seguinte:
fc, estrutura = fc x (1,2x0,75x0,95)
fc, estrutura = 0,85 x fc
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Resistência à compressão do concreto
Relativamente à segurança, é ainda aplicada uma minoração de resistência (ɣc) :
ɣc = 1,4
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Resistência à compressão do concreto
Relativamente à segurança, é ainda aplicada uma
minoração de resistência (ɣc):
Ɣc = 1,4
Tal fato corresponde a uma probabilidade da ordem de 5/1.000 (0,5%) da resistência à compressão ser ultrapassada
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Resistência à compressão do concreto
Para fins de dimensionamento além das resistências serem minoradas, as solicitações são majoradas e são especificadas diversas outras limitações para a estrutura
Probabilidade de ruína de uma estrutura adequadamente dimensionada
1 x 10-6 (1 em 1 milhão) Compatível com o risco de perda de vidas
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Concreto da estrutura x Concreto especificado
Então se o resultado das rupturas for positivo, a qualidade está garantida?
Não!!! Existe uma diferença entre o concreto dos
corpos de prova e o da estrutura em função da condição de sua manipulação
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Concreto da estrutura x Concreto especificado
Não existe razão para curar os corpos de prova em condições semelhantes à estrutura
Tais diferenças já são consideradas no cálculo estrutural
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EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO
Resumo fatores abordados na proposta projeto NBR 7680
Coeficientes de correção Origem Intervalo de valores
K1 Segregação 1,0 ou 1,15
K2 Direção extração/lançamento 1,0 ou 1,05
K3 Relação h/d 0,86 a 1,0
K4 Efeito do broqueamento 1,06
K5 Efeito do diâmetro 0,98 a 1,03
K6 Umidade do testemunho 0,96 a 1,0
K7 Cura 1,0 a 1,1
K8 Retirada precoce do escoramento 1,0 a 1,11
K9 Idade do ensaio 0,87 a 1,0
K10 ɣc Ɣc/1,1
Coeficientes
aplicados
para corrigir
a resistência
dos
testemunhos
Fci, ext
Segurança
Recebimento ou
avaliação do
concreto entregue
LA
BO
RA
TÓ
RIO
CÁ
LC
UL
O
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EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO
Resumo fatores abordados na proposta projeto NBR 7680
Coeficientes de correção Origem Intervalo de valores
K1 Segregação 1,0 ou 1,15
K2 Direção extração/lançamento 1,0 ou 1,05
K3 Relação h/d 0,86 a 1,0
K4 Efeito do broqueamento 1,06
K5 Efeito do diâmetro 0,98 a 1,03
K6 Umidade do testemunho 0,96 a 1,0
K7 Cura 1,0 a 1,1
K8 Retirada precoce do escoramento 1,0 a 1,11
K9 Idade do ensaio 0,87 a 1,0
K10 ɣc Ɣc/1,1
Coeficientes
aplicados
para corrigir
a resistência
dos
testemunhos
Fci, ext
Recebimento ou
avaliação do
concreto entregue
LAB
OR
ATÓR
IO
CÁ
LCU
LO
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EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO
A ruptura dos testemunhos não fornece a resistência “real” do concreto da estrutura,
apesar de ser uma amostra integrante desta. (Helene)
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EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO
“é lógico afirmar que as resistências fornecidas
pelos testemunhos extraídos, uma vez efetuadas todas as correções, são mais representativas do
concreto que se estuda que as resistências obtidas pelos corpos de prova de controle, por serem parte
do próprio concreto da estrutura”. CANOVAS
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EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO
“a avaliação da resistência do concreto é sempre um assunto delicado e em última instância depende dos responsáveis pela
segurança da obra” HELENE
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EXTRAÇÃO E RUPTURA DE TESTEMUNHOS DE CONCRETO
Fcd = fc28 (0,05) x (1,2 x 0,75 x 0,95) / (δc)
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ultrassonografia
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ultrassonografia
Resultados são fortemente influenciado pela compacidade do material, que pode ser
associada à resistência à compressão
Aplicável à cerâmicas, madeira, concreto, rochas, metais, etc.
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ultrassonografia
Aparelhos atuais são portáteis e pesam aproximadamente 3 kg
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ultrassonografia
A B
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ultrassonografia
Velocidade de propagação de ondas sonoras: • No ar: 330 m/s
• Na água: 1.450 m/s • Na pasta de cimento: de 3.500 m/s a 4.000 m/s
• Nos agregados: de 4.200 m/s a 5.000 m/s No aço: 5.000 a 6.000 m/s
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ultrassonografia
Tipos de transmissão
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ultrassonografia
Tipos de transmissão
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ultrassonografia
Tipos de transmissão
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ultrassonografia
A aplicação mais comum da avaliação da VPU (velocidade do pulso ultrassônico) no concreto é a avaliação da resistência à compressão do concreto, o que geralmente é feito com o auxílio de curva de
calibração
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ultrassonografia
Usar com muita cautela, pois não serve para qualificar o concreto
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ultrassonografia
ACI 228.1R (2003) Para obtenção das curvas de correlação deve ser utilizado,
preferencialmente, o concreto da estrutura em questão; O ensaio de velocidade deve ser feito diretamente na
estrutura ou em testemunhos extraídos desta
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ultrassonografia
Podem ainda ser efetuadas análises voltadas à estimativa da profundidade de fissuras,
verificação do preenchimento de fissuras com resinas, localização de ninhos de concretagem,
estimativa da espessura de lajes, efeito dos danos devido ao fogo e de ações deletérias.
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ESCLEROMETRIA (DUREZA SUPERFICIAL)
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ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
A esclerometria objetiva medir a DUREZA
SUPERFICIAL – NBR 7.584:95
Dureza corresponde a capacidade de um material
resistir à penetração, ao choque ou ao risco
superficial
Baseia-se no mesmo método adotado para ver se
uma forma está preenchida com concreto
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Modelo N (energia de percussão = 0,225 kgm) - controle de concreto em estruturas usuais Modelo L (Energia de percussão = 0,075 kgm) - redução do modelo N – estruturas sensíveis Modelo M (energia de percussão = 3 kgm) – obras de grandes dimensões (estradas e pistas de aeroportos) Modelo P (energia de percussão = 0,09 kgm) – materiais de construção de pouca dureza – estuques e revestimentos
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
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ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
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Sequência do ensaio 1 – Estudo prévio do objetivo do trabalho, abrangência e das características da estrutura 2 - Formação dos lotes 3 – Elementos a serem analisados deverão ter espessura mínima de 10 cm na direção do impacto. Peças com espessura inferior devem ser escoradas. O esclerômetro deve ser posicionado, preferencialmente no sentido de maior inércia
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
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Sequência do ensaio 4 – Escolha da superfície, que deverá ser polida e isenta de ninhos ou falhas 5 – Localização das armaduras e ensaio de alcalinidade 6 – Reticulado de 9 x 9 ou 20 x 20 centímetros
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
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90o
ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
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ESCLEROMETRIA – DUREZA SUPERFICIAL
Resultados do ensaio 1 – Calcular a média dos pontos 2 – Desprezar valores individuais afastados mais de 10% da média final 3 – Devem ser obtidos, pelo menos 5 valores válidos. Quando não for possível o ensaio da área deve ser abandonado 4 – Devem ser efetuadas correções em decorrência da posição do ensaio (90o, 45o ou 0o ) 5 – Obter o IEm = k x IE