-
\tt~
~-------- --------~
A Transio poltica no Brasil:Perspectivas para a Democracia
Eli Diniz
Reunio do GT - Elites polticas da Associao Nacional dePs-Graduao
e Pesquisa em Cincias Sociais; X Encontro Anual; 20 e 24 de
outubro~de 1986. Campos do Jordo, S.P.
-
A 'Tr.ansiopoltica no Brasil: Perspectivas para a Iemocracia
Eli Diniz~':
Um dos aspectos que nos permitem diferenciarprocessos de transio
de.regimes autoritrios para uma ordemdemocrtica diz respeito forma,
profundidade e "timing" da~udana poltica. O caso brasileiro tem
sido tratado como tpico da chamada "transio pelo alto". Trata-se de
um modelocaracterizado pelo lento rtmo das reformas desencadeadas,
pe10 papel decisivo desempenhado pelas elites do regime autori.,..
- . 1 -tarlO e pelo carater moderado da mudana ~
_ContrapondQ.:::seas
duas outras modalidades - "transio por colapso" e "transio por
retirada" - a via da transio controlada no implicaa rupturada ordem
poltica, nem o desmantelamento do antigo reglme. 'Assim, no Brasil,
desde que, sob'o governo Geisel, em1974, deslanchou-se o processo
de "dist enso lenta e gr-adua.L'",teve incio um longo percurso, que
culminou com a instauraoda.Nova RepGblica atrav~s da eleio de um
presidente civil.
Esta caracterizao, embora pertinente em seusaspectos mais
gerais, torna-se insuficiente quando o objetivoda anl~se desloca-se
da comparao entre tipos contrastantespara ~ interpretao em
profundidade de casos especficos deliberalizao poltica .. Tal como
j tivemos oportunidade de
2 ~ '.. - .ressaltar , a enfase no controle das elltes
autorltarlas sobre o processo de abertura tende a superestimar os
aspectosvoluntaristas envolvidos na mudana do regime, reforando
umaviso unilateral de seus principais mecanismos. Eis porque
Eli Diniz ~ professora e pesquisadora do IUPERJ
(InstitutoUniversitrio de Pesquisas do Riode Janeiro)lMainwaring,
Scot t .e Shar-e, Donald', "Transitions from Above:Democratization
in Brazil and Spain", mimeo, agosto de 1984.2Ver Diniz, Eli, "A
Transio poltica no Brasil: Uma Reavaliao da Dinmica da
Aber-tur-a!!, DADOS, vo L, 28, n.3, 1985-:pp. 29/346.
-
2..
preferimos optar por um outro tipota linha alternativa, a
explicaofluncia deduas dinmicas bsicas:
de abordagem. Segundo esda abertura reside na conuma dinmica de
. -n~goclaao
e de pacto conduzida pelas elites e uma dinmic~ de press5ese
demandas irrad~adas da sociedade. Estas duas l6gicas articulam-se
atravs da atuao das organiza5es polticas e dosmovimentos sociais.
Dest~ forma, a anlise deve ~ontemplartanto os esforos inovadores
das elites dirigentes para a preservao de seu poder, quanto a
capacidade de resistncia dasociedade civil. Tendo em vista estas
consideraes, poderar mos ver os desdobramentos da transio
brasileira como a re~ultante do choque entre o projeto de mudana
concebido pelosmentores do regime autoritrio e a vontade poltica
das foras que lhe opuseram resistncia. A partir deste confronto,a
abertura caminharia por ,avanos e recuos, estes representados pelas
~~cessivas tenta~ivas do regime de no perder a lnlciativa da ao
para os g;upos oposicionistas, mantendo oprocesso de mudana sob
estrito controle. Esta estratgia deconcess~s graduais ~s foras
democratizantes dentro dos marcos da preservao do regime to~nou-se,
porm, crescentementeinvivel. A partir de 1980, aguou-se a
instabilidade quelh~ era inerente, culminando com a desintegrao da
ordem autoritria. Para esse'desf~cho, foi decisivo o papel das
pr~ticas eleitorais e dos partidos polticos. A preservao daarena
eleitoral refletiu uma escolha das elites dirigentes doperodo
ps-54. Como sabido, uma das particularidades doregime autoritrib
brasileiro consistiu na ausncia de umaruptura ~rstica com a fas~
precedente, maritendo-se,emborasob controle, o funcionamento das
instituies representativas e dos procedimentos eleitoriis. No
decorr~r do tempo, oprocesso eleitoral evoluiu, porm,segundo uma
dinmica pr~pria, transcendendo de fato os limites impostos pelo
regime.Da mesma forma, os partidos, criados pelas elites
autoritrias para fornecer-lhes uma base de sustentao e legitimar
a
~ordem em vigor, escaparam-lhes do controle, terminando por
desempenhar- a contento suas funes de canalizar as preferncias
reais do eleitorado. Assim que a insatisfao geralcom o regime, a
oposio ao governo militar e enfim o repdioao autoritarismo puderam
expressar-se atravs dO sistema par
-
3tidrio. Esta capacidade dos partidos de exprimir o
protestopopular foi um dos fatores cruciais para a eroso do
regime.Efetivamente, a capacidade de resistncia da sociedad
civilencontrou ~i um espao para manifestar-se e crescer at~ oponto
de colocar em xeque as foras situacion~stas. Em ou
~tros termos, a despeito de termos experimentado um processode
transio pelo alto, os grupos anti-sistema conseguiram _a
~ propriar-se dos partidos de oposio; transformando-os em
in~trumento de seu protesto. Apesar de sua debilidade congenlI ta,
as organiza6es partidirias fortalecera~se, ganhando au
~~onomia e viabilizando a transio.
Efetivament~, o que se observou entre fins de1982 e inicio de
1985 - qu~ndo o Col~gio Eleitoral, cuidadosamerrt e pr-ep ar-e do,
at r-avs de toda a sorte de artifcio le
. Igals, para garantr a vitria do candidato situacionista
ele
-ge o nome apoiado pel~s foras oposicionistas - foi o'
grandeavano _da capacidade de contestao da sociedade civil. Alis,
desde 1974, os resultados eleitorais vinham revelando, c~mo num
jogo soma zero, os ganhos relativos do partido oposicionista,
paralelamente s perdas do partido de sustentaodo r-ega.me A r-e
f'or-ma de 1979 que instaurou o pLur-Lpe.r-ti.dar-Lsmo no trouxe
para o goverho os beneficios esperados. Entre
. Ifins ~e 1983 e incio de 1984, o movimento da oposio a favor
das eleies diretas para presidente adquiriu fora crescente. Os
partidos de oposio, sob a liderana do maior deles, o PMDB,
conseguiram articular uma frente anti-regime, re.veLaridogrande
capacidade de mobilizar apoio popuLar, tendoa campanha assumido
proporo inesperadas. Desta forma, omovimento da sociedade imp5s-se.
Dotado de um potencial deautonomia que surpreendeu as elites
dirigentes e revelando-umteor inovador _singular, transcendeu os
estreitos limites doordenamento legal definido pelo regime,
contribuindo decisivamente para sua erosao.
r evidente que a transio no chega ao seuponto terminal com a
derrota do regime autoritrio, seno quese inicia uma nova fase. A
questo central passa .a ser -ade como instaurar ef~tivamente no
pais uma ordem democr~tica.
-
4Neste sentido, algumas perguntas se colocam. Tero os partidos,
os sindicatos e os movimentos sociais condies de reforar os ganhos
alcanados, consolidando e ampLiando o espao conquistado? Sabero os
partidos manter a autonomia, avitalidade e o vigor revelados nos
filti~osanos de vig~nciado autoritarismo? Ou 'estaro os indcios
desse primeiro anode exist~ncia da Nova Repfiblica apontando numa
outra direo?Como esto se comportando alguns setores estratgicos
como osmilitares e o empresariado? Estas so algumas das questesa
que procuraremos responder.
'---o __2 - Os Partidos e o Congrsso:
)
,Como vimos, nos anos que precederam a der
rocada do regime autorltro, as organizaes polticas,
prlncipalmente os partidos e o Congresso, transformaram-se
progressivamente numa arena primordial para o desenvolvimento
doprocesso de transio. Tal evoluo ocorreu paralelamente
aofortalecimento da sociedade civil, que alcana nveis sempremaiores
de complexidade e densidade organizacionais. Muito embora
relativamente desvinculados, o movimento dos partidos e
I
o da sociedade, a partir d~ um dado momento, passariam a
converglr na crtica ao situacionismo. Para tanto, a flexibilidade e
o desenraizamento social dos partidos parecem ter tidoum peso
considervel. Em outros termos, o relativo desarraigamento e a
consequente falta de rigidez ideolgica favoreceram-lhes a funo de
expressar a dinmica social fundamentalcalcada na aceitao ou,
inversamente, na recusa do sistemapoltico em vigor. O ~xito da
transio no Brasil foi, emgrande parte, a resultante da conciliao
entre difenmtes foras polticas e distintas tend~ncias ideolgicas. A
possibilidade de formar uma grande,frente contra o autoritarismo
foidecisiva. Portanto, a no radicalizao e a no polarizaodas posies
ao nvel dos partidos permitiriam a c~iao deum espao para exprimir
as qspiraes da sociedade a favor damudana do regime poltico.
-
5Instaurada a Nova Repblica, um novo momento se inicia, marcado
pela definio de uma institucionalidade poltica mais aberta e
pluralista. Para alcanar esse
;
objetivo, uma das condies essenciais a estruturao de umsistema
partidrio capaz de representar os diferentes segmentos e de
canalizar os~conflitos e cliv~gens de uma sociedadecom um alto grau
de diferenciao econmica e social. No setrata mais de expressar o
sentimentode repdio a um dadoregime,.mobilizando a oPinio pblica na
luta contra o sistema dominante. Agora, o movimento de afirmao de
identidade e no de negao de um dado estado de coisas. A estratgia
de frente, centrada na capacidade de articular amplascoalizes,
conciliando tendncias e atenuando a~ dissidnci
I
as, j no basta. O desafio do momento decorre dasno sentido da
organizao :de um espectro~deol6gico
. . I .pIo e diversificado, caraqterizado pela definiomais
precisas e pela procura de uma maior clarezade orientao.
-pressoesmals am
de posiese nitidez
Observando-se, porem, o prlmelro ano daNova..Repblica, este no
parece ter sido o caminho escolhido.pelos partidos em vigor. O PMDB
- partido majoritrio e prin. ,
cipal integrante da Aliana Democrtica criada para garantira
sustentao parlamentar ~o governo - no tem desempenhado a
.contento esta funo. Recusando-se a.assumirsua nova condio de
partido no governo, hesitou .entreumapostura de OfilSses e de
crtic~ aberta, evitando comprometer-se com as decises do governo.
Este padro permaneceu relativamente cons.tante, alterando-se apenas
por ocasio do ltimo pacote econmico que instituiu a nova moeda, o
cruzado, com o chamado pl~no inflao zero. A adoo de uma prtica de
omisso manife~tou-se logo ao instaurar-se o novo governo, quando o
preside~te solicitou ao partido maj.oritrio que assumisse a
coordenao das atividades necessrias articuiao do pacto democr~tico
.. Ao recusar-se, o PMDB abriu mo do controle sobre umaimpo~tante
arena de negociao, alheando-se de uma respons~bilidade que poderia
trazer-lhe alguns ganhos em termos devisibilidade poltica. O
retraimento, o imobilismo e a perdadainiciativa da ao para o
Executivo desencadearam um lento porm ininterrupto processo de
esvaziamento, que culmina
-
6rla com as perdas relativas do partido nas eleies munlClpais de
1985. Como sabido, se o grande perdedor destas eleies foi o antigo
partido de apoio ao regime militar, oPDS, por outro lado, o PMDB no
conseguiu prosse~uir em suamarcha ascendente. At 1979, este partido
deteve o monopliodo voto oposicionista. Em 82, obteve a vitria.na
grandemaio .ria das capitais. J em 1985, embora o PMDB tenha
vencido em19 das 25 capitais (76%) e em 110 das 201 prefeituras
(54,7%)nao se pode esquecer que perdeu em capitais estratgicas,
co
( mo so Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. Em
outrostermos, ganhou as eleies, mas perdeu espao e com isso
teve'seu poder de barganha reduzido. Em grande parte, essa perdade
espao refletiu o avano de partidos situados sua esquerda, como o
PDT e o PT, que conseguiram atrair o voto oposi cLonista, assumindo
uma postura mais agressiva e uma retricamais contundente. Desta
forma, em termos de tendncias, oque se depreende dos resultados
eleitorais o crescimento doPT e do PDT, paraielamente ao declinio
do PMDB. Entretanto,aqueles.so partidos de base r-e gi.onaL, que
ainda nao se projetaram nacionalmente:
Se considerarmos o debate em torno dasgrandes questes nacionais,
notaremos tambm o retraimentodos partidos. Assim, por exemplo, na
discusso sobre a constituine e a nova constitulo a ser elaborada no
prximo anoobserva-se uma lacuna quanto posio de 6ada partido sobreo
teor e o alcance das reformas pretendidas. Alis, o debate
.' .sobre o tema tem se fixado na forma da constituinte, se
congressual ou, ao contrrio, exclusiva, relegando-se a segundoplano
a questo no ~enos polmica relativa ao contedo daconstituio. Da
mesma forma, os prlmelros debates em tornoda reforma agrria
mobilizaram os rgos de classe patronaise as associaes rurais, sem
que os partidos assumissem umaposio clara. Esse absent ei srno :
situa-se num quadro mais ampIo marcado pela ausncia, ao nivel dos
partidos, de uma age~da,de mudanas sociais.substantivas. No h uma
definio
I
progrillmtica.capaz de permitir a diferenciao de posies quanto
ao direito de greve, reformulao da legislao sindical
.. .e trabalhista, mudana da estrutura agrarla, entre outras
reformas.
-
7..Em outras palavras, os partidos esto a
qum das responsabilidades do momento poltico, vivendo umacrise
de identidade, que os impede de dar uma resposta clarae inequvoca s
questes mais controvertidas. Esta ambigidade contrasta com a
exigncia de perfis ntidos e diferenciados por parte de eleitores
pressionados pela premncia de li.nhas e diretrizes, que lhes
permitam. orientar-se diante deuma grande diversidade de
questes.
Diante da baixa capacidade de .agregaaodos partidos, crescem as
Lnc er-tezas quanto aos rumos das mudanas. Os partidos' esto a
reboque dos grandes lances quevo redefinindo a situao poltica. Na
verdade, ao invs delhe darem o tom, submetem-se transio, procurando
adaptar--se s tendncias que se vo delineando. Tais tendncias
refletem sobretudo as iniciativas do Executivo. As decisesso
tomadas fora da arena partidria e parlamentar. Assim,contrastando
com a imagem de um governo cada vez malS ativoe empreendedor, os
partidos polticos emtem sinais negativosde paralisia e estagnao.
Essa imagem disfavorvel tem lnfluenciado os eleitores. No sem razo
que as pesquisas deopinio realizadas antes das eleies de 85
mostraram que,em todas as capitais, predominou a tendncia ao voto
nos can
~ didatos. e no no partido. ,Sob. esse aspecto, houve uma,
reverso, j que at as eleies de 82 o peso da sigla partidriaera
determinante na orientao do voto. Os ,resultados das urnas
confirmaram a importncia do voto personalizado, prlnclpalmente no
Rio de Janeiro e em So Paulo.
-Se pensarmos que a instaurao de uma ordem derrocr-ti.caexige,
alm da ampliao das 'liberdadescivis, a revitalizao do
.s.i.stereapr1:idrioe a devoluo das prerrugativas do'
Congresso,tornam-se evidentes as.dificuldadescom que nos
depar-arros. Em outros terlIDS, corroviabilizar a democracia na
ausncia de partidos fortes, eis apergunta que se coloca.
3 - O Empresariado
Como j tivemos oportunidade de res.saltar,
-
8..um aspecto essencial do processo que levaria ao fim do
reglmeautoritrio no Brasil foi a formao de uma ampla coalizo
lntegrada por diferentes setores da sociedade, cuja unidade seria
assegurada pela aspirao comum de instaurao de uma ordem democrtica.
Entre os grupos que progressivamente se incorporariam a esta
frente, o empresariado viria a destacar~secom um dos principais
crticos da experincia autoritria. Otom incisivo de tais crticas,
sobretudo a partir de 1978,levou a que se atribusse ao
inconformismo empresarial um p~so decisivo no desencadeamerito da
transio. Assim ~ que,nos meios jornalsticos e acadmicos,
difundiu-se a id~ia deque a ruptura da aliana deste setQr com o
Estado autoritrioteria determinado o esgotamento das condies de
legitimidadedo regime,minando suas bases de sustentao e ameaando
suasobrevivncia. Entre os principais formuladores desse tipode
interpretao, destaca-se Bresser Pereira, autor de inGmeros
trabalhos sustentando este argumento. Segundo este pontode vista,
.o protestodo empresariado - que se manifestou, numprimei~o
momento, atravs da campanha contra a estatizaoda economia e,
posteriormente, atravs do movimento pela red~mocratizao do pas -
expressaria um projeto da burguesia embusca de um r-e gi.me poltico
mais adequado satisfao de seusinteresses, que j no podiam ser
atendidos urnavez cessadaa prosperidade econmica t~pica do perodo
conhecido por mllagre econmico. Alm.disso, o desencanto com o
autoritarismo no seria apenas circunstancial. Refletindo o
amadurecimento ideolgico da burguesia, fruto do grande avano do
capitalsmo ao longo dos Gltimos vinte anos, teria razes
malSprofundas, expressando efetivamente um grau mais avanado
deconscincia poltica e a formulao de um projeto de hegemo
(3 )nia burguesa.
( .3")Emvrios de seus trabalhos Bresser Pereira desenvolve esse
tipo de argumentao. Ver principalmente, Pereira~Luiz Carlos
Bresser. O Colapso de UrnaAliana de Classe;Rio de Janeiro, Editora
Brasiliense, 1978; "Seis Inter-pretaes sobre o Brasil", DADOS, vol.
25, n? 3, 1982,pp. 269~306; Development and crisis in Brazil,
1930-1983,Boulder, Co, Wes~view Press, 1984, principalmente capo
9;"Os Pactos Polticos Possveis Depois da Rederrocratizao",.m.imeo ,
1985.
,-,-
-
-'
Em inmeras ocaSloes, j tivemos oportunidadede discordar deste
tipo de explicaof4) Segundo nosso pontode vista, as atitudes de
protesto da classe empresarial, quet~m inIcio no governo Geisel e
se intensificam a partir defins.dos anos 70, no podem ser
interpretadas em termos deuma ruptura radical com o'regime, embora
tenham ~ontribu!dopara aprofundar sua crise de legitimidade e
reforar o mOVlITBnto oposicionista. Inicialmente, seriam
preponderantes as crIticas ao governo, procurando~se paralelamente
manter a possi-bilidade de recomposio com O' regime. A t~nica da
atuao.do grupo consistiria em procurar preservar sua posio de
aliado potencial, muito embora reivindicando mais espao para a
- ~ I _. 'expressao polltlca de seus lnteresses atraves'da
lnstltuclonalizao de novo tipo de relacionamento e de novas formas
deconviv~ncia entre os setores pblico e privado. Posteriormen
, .te, as diverg~ncias seriam acirradas, porm tolhidas em
seu!mpeto renovador, dada a heterogeneidade do setor e a ausncia.de
uma;plataforma comum entre os vrios grupos empresariais.Desta
forma, a relativa unidade doempresariado industrial, soba gide do
capital monopolista, em torno da bandeira da liberalizao poltica,
teria um sig~ificado restrito, na medidaem que no expressou um
copsenso em torno da redefinio dasregras do jogo poltico. Na
verdade, os industriais, atravsde suas L'i.de r-ane-s+mas
expressivas, no chegariam a formularum projet-o~ternativo de
transio para uma nova ordem poLf
/ -tica.,./'
Esse tipo de limitao no tem uma naturezaconjuntural. Ao longo
dos principais surtos industriais dopas, o ernpr-e sarxiado
chegaria a alcanar considervel grau deautonomia ideolgica face s
demais fraes dominantes. Noobstante, a definio de um perfil prprio
ou de uma identidade grupal no significa a formulao de um projeto
de domi-nao po lItica. As diferentes fraes empresariais
evoluiriampara um padro altamente diferenciado e setorializado de
de-
(4) D El" . d T . - P ~. .anaz, 1, Empr-esar.a o e r-ansa.ao
011t1ca no Bras.Ir Prob1emas e Perspectivas", IUPERJ, Srie Estudos,
fevereiro de1984; ''O Empresariado e o Momento PolItico: Entre a
Nost aLgia do Passado e o Temor do Futuro", IUPERJ, Cadernos
deConjuntura, n9 1, outubro de 1985 ..
9
-
,"mandas, sem a explicitao de um programa"global capaz de
integrar os vrios segmentos da classe em torno de uma
propostaunificada. Historicamente, a ao unitria em torno de
obj~tivos polticos teria sempre uma significao conjuntural,rom.
-pendo-se a unidade uma vez cessadas suas causas mais imediatas.
Tal instabilidade est em grande parte associada ~ fal-ta de
consenso em torno da forma"de ordenao da sociedadeburguesa no pas.
Posies liberais quanto ~ gesto da economia coexistiriam com o apego
~ herana autoritria-corporativada legislao sindical. A condenao do
gigantismo estatal
conviveria com a aceitao e valorizao da interveno do E~tado como
fator de conteno do conflito, sempre "que ~ confrcnto
capital-trabalho, adquirindo uma dinmica prpria, amea~va
transgredir os princpios e regras consagrados pela ordena
corporativa. I
A observao "do comportamento do empresariadoface ~"atual
conjuntura, em que os contornos da nova ordem poltica comeam a se
esboar, no fornece evidncias de urnamudana radical de atitude face
~s reformas em andamento.
A int~gra~o do empresariado ~ freritedemocr-tica expressou sem
dvida isua adeso ao objetivo comum repre-sentado pelo fim do
autoritarismo. Em nome "destameta, aliou-se aos demais setores
interessados na instaurao de um novoreglme. Naquele momento, S
diferenas foram colocadas em segundo plano, ddLui.ndo+se na aspirao
cole-tiva pela mudana"do sistema. Tratava-se, ento,"de combater um
inimigo comum,o que invariavelmente leva ao predomni~ dos fatores
de convergncia. A fase de destruio de um dado estado de
coisasobedece a uma lgica centrpeta. A unidade de propsitos estava,
porm, restrita ao repdio ao passado. Se havia acor-do quanto ~
recusa do autoritarismo, o mesmo no ocorria emrelao ~ sociedade a
ser construda. Quanto a este ponto,no se poderia mesmo obter
"consenso. Como administraras t.rensformaes por todos desejadas,
qual a direo, o ritmo,o contedo e o alcance das mudanas a serem
implementadas, eis algumas das questes mais controvertidas, em
torno das qu~is se
" "
explicitariam as principais divergncias entre os vrios
integrantes da coalizao anti-autoritria. Estamos num momento
10
-
11
em que as foras cientrfugas comeam a ser preponderantes. fento
que se coloca o problema relativo ao grau de dissensocompatvel com
a tarefa de negociao em torno das reformas pri~rltrias.
No queOdiz respeito aos empresrios;ao nesse debate deixa a
descoberto sua ambiguidadetre aoretrica francamente progressista
quando odemocratizante tornou-se irreversvel -- e a recente
sua lnser~bsica. Enmovimento
reaaoconservadora, um dos elementos de continuidade est
represen-tado pela postura do setor.diante da questo operria. O
quese observa a persistncia de uma viso que tende a afastar-se dos
padr6es pluralista~ e liberais, quando o que est empauta so as
mudanas que omais diretamente afetam seus intere-sses,tais como as
reformas da legislao trabalhista e Slndical ou ainda a reformulao
da atual lei de greve. Contrastando, porm, com o predomnio de uma
atitude conservadoraquanto tais reformas, o comportamento" dos
empresrios duranteas greves desencadeadas pelos sindicatos
operrios, a partir-de 1978, revelou certa abertura as demandas dos
trabalhadores.
Considerando-se os setores industriais mai.s moI
dernos,orepresentados peLas indstrias automobilstica,
side-rrgi"ca,eletroeletrnica a de bens de capital,verificaremos
ageneralizao da prtica de negocia6es diretas,
superando,frequentemente, os estreitos limites impostos pela
legislaoem vlgor. Quanto poltica salarial, podemos detectar
trs-momentos. O primeiro, que se estende de 1979 a 1981,
caracteriza-se pelo apoio do empresariadoa urnapoltica salarialmais
flexvel. O segundo, que se desdobra entre 1981 e 1983,apr-esenta=se
unar-cado por sua adeso a urnapoltica mais restritiva de arrocho
salarial. Finalmente, a partir de 1984,observa-se a evoluo"no
sentido de urnaprtica mais liberalquanto aos conflitos salariais.
Cornosalienta Wilma Keller,aobservao das clusulas salariais fixadas
nas negocia6esocorridas entre os anos de 1983 e 1984 revela que os
limitesestipulados pela legislao recessiva foram sempre
ultrapassados, quer atravs da concesso de "abonos de
emer>gncia",quer atravs de reajustes correspondentes a 100% do
INPC para
-
12
as faixas at 10 salrios mnimos, ou ainda atravs da concesso de
antecipaes trimestrais. Estas terminaram por insti-tuir, na prtica,
apesar da proibio legal, a trimestr~lidade. Em alguns casos, houve
choques entre a direo da FIESP
I .
e o Ministrio do Trabalho, este preocupado em conter as rei-. .
- "(5) . ;..'vlndlcaoes trabalhlstas. Quando se observa a evoluO
das
negociaes coletivas nos 'setores a~tomobilstico e metal-mecnico
paulista, verifica-se a diversificao das pautas dereivindicaes
operrias, paralelamente ao const~nte aumentodo nmero de demandas
total ou parcialmente atendidas, nasconvenes coletiva~.fixadas no
setor. (6.)Nota-se ainda umexpressivo processo de descentralizao
das negociaes, atrav~s da difuso dos acordos estabelecidos ao nvel
de cada empresa.
Nas greves deflagradas pelo setor metalrgicopaulista em 1985,
esse padro foi mantido, acentuando-se, por~m os, choques entre. a
cpula do movimento empresarial e suas bases, ou seja, as empresas
consideradas individualmente.A onda grevista, desencadeada no dia
11 de abril, durou 53dias, caracterizando-se como a mais longa da
histria do movimento sindical do ABC, chegando a envolver a
paralizao demais de 200.000 metalrgicos de oito cidades paulistas.
(7:, AFIESP (Federao das Inds~rias do Estado de so Paulo) e
asindstriais do setor metalrgico, sobretudo as dos ramos deautopeas
e indstria automobilstica, firmaram posi~o emtorno da exigncia de s
negociar at r-avs do grupo ll,t-daFIESP.'Este grupo reune os 22
sindicatos empresariais dos setores automobilstico, siderrgico,
metal-mecnico e eletro-eletrni
(5)Keller, Wilma, "Reflexes sobre o Empresariado e a Transio
Democrtica: A Questo das Relaes de Trabalho (notaspreliminares)",
CEBRAP, outubro de 1985, mimeo, p. 32.
(6)Id' "b"d 34em, l l em, p. .(7) ; - b - .~ Esta e as demals
observaoes so re a atuaao do empresarl~, do diante das greves de
1985 baseiam-se em estudo que realizamos naquele ano. Ver Diniz,
Eli, "O Empresariado e oMomento Poltico: Entre a Nostalgia do
Passado e o Temordo Futuro", op. cit ..pp.13 'I 24.
-
co, tendo sido criado com o objetivo de coordenar as negoclaes
entre industriais e operrios dos setores nele repre-
(8)sentados. Os trabalhadores, por outro lado, defenderam
anegociao direta entre os sindicatos patronais e operri9sde cada
categoria industrial. O argumento utilizado chamava
I
a ateno para a heterogeneidade excessiva do grupo 14. Este,
englobando desde as micro-empresas at as grandes multi'nacionais,
seria incapaz de chegar a solues realistas. Osacordos acabavam
sendo nivelados por baixo, tomando por basEos menores ndices de
aumento. Desta forma, tornavam-se lncapazes de acomodar os
conflitos pelo prazo estabelecido nas
. negociaes coletivas, j que os ajustes eram artificiais para as
grandes empresas. Estas teriam condies de concedersalrios
superiores e vantagens adicionais, o que levava osoperrios destas
empresas a novas greves isoladas para consegulr aumentos mais
realistas. Os dirigentes e~presarlals,porem, recusaram-se a recuar
de suas posies, insistindo nanecessidade de negociar em bloco. A
intransigncia da cpulaempresarial teve, porm, que enfrentar a
resistncia de inmeros empresarlos, que progressivamente Vlrlam a
adotar, aprtica dos acordos em separado. Este tipo de acordo
acaboupor se generalizar, tendo sido adotado tanto pelas
pequenas,
(8)~ a seguinte a relao dos sindicatos integrantes do Grupo14 da
FIESP. Sindicato da Indstria de Aparelhos Eltricos,Eletrnicos e
Similares do Estado de so Paulo; S.I. de A~tefatos de Ferro, Metais
e Ferramentas em Geral no Estadode so Paulo; S.I. de Artefatos de
Metais no Ferrosos deso Paulo; S.I. de Artigos e Equipamentos
Odontolgicos, Medicos e Hospitalares do Estado de so Paulo; S.I. de
Balanas, Pesos e Medidas de so Paulo, S.I. de Condutores Eltrlcos,
Trefilao e Laminao de Metais no Ferrosos do Estado de so Paulo;
S.I. de Estamparia de }1etaisdo Estado deso Paulo; S.I. de Forjaria
no Estado de so Paulo; S.I. deFundio do Estado de so Paulo; S.I. de
Funilaria e l"Dveisde Metal do Estado de so Paulo; S.I. de
Materiais de Ilu-minao no Estado de so Paulo; S.I. de Materiais e
Equipamentos Ferrovirios e Rodovirios no Estado de so Paulo;S.I. de
Mecnica do Estado de so Paulo; S.I. de Parafusos,Porcas, Rebites e
Similares do Estado de So'Paulo; S.I.deProteo, Tratamento e
Transformao de Superfcie do Estado de so Paulo;S.I. de Refrigerao,
Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de so Paulo; S.I. de
Reparao deVeculos e Acessrios do Estado de so Paulo; S.I. de
Trefilao e Laminao de Metais Ferrosos de so Paulo; Sindlcato
Interestadual da Indstria de Mquinas (Sindirnag);Sindicato Nacional
da Indstria de Componentes para VelculosAutornotores (Sindipeas)
';Sindicato Nacional da IndstriadeTratores, CamUru1es,Automveis e
Veculos Similares (Sinfavea).Keller, Wilrna,op.c.t . , p.22.
13
-
14
quanto pelas grandes empresas do setor metalrgico. Assim que um
lder de projeo como Antnio Ermrio de Morais, diretor
superintendente do Grupo Votorantim, o ma10r grupo pr~vado do pas,
veio a pblico para defender a descentralizao das negociaes
salariais, sem qualquer tipo de interveno quer do governo, quer das
entidades patronais. Alm dosreajustes solicitados, muitas empresas
aceitaram reduzir ajornada de trabalho, uma das mais controvertidas
reivindica- .oes dos operar1os.
Desta forma, do ponto de vista da sistemtica das negociaes
salariais ,os empresrios dos setores de po~
ta do parque industrial paulista j vm, h mais de 5
anos,afastando-se dos rgidos ~r~ceitos da legislao trabalhista,
implantada nos anos 30 e 40 e at hoje em vigor.9
Ii_
Quando, porem, se considera a pos1aoda liderana industrial face
a certos itens da pauta de reformasdo novo .governo, como a
reformulao da lei de greve, herdada do perodo autoritrio ou a
reestruturao da organizaosindical, implantada durante o primeiro
governo Vargas, vem tona uma postura ma1S c?nservadora de
resistncia mudana.
Tais questes foram amplamente discutidas durante as j referidas
greves de 85. Durant~ os debates, aclasse empr-esar-i.aI defendeu o
argumento de que o direito degreve no deveria ser absoluto e
irrestrito. Nesse sentido,a greve ~oltica no se enquadraria noi
princpios da liber
(9)So as seeuintes as caractersticas bsicas do'
sistematrabalhista brasileiro, consubstanciado na' Consolidaco'das
Leis do' Trabalho (CLT), de 1942: 1) urnaestrutUra sindi~alVertical
de carter coroorativista)constitudaDelos sindicatosmuniciuais.
federais estaduais e confederacesnacionais.desvinculadados locais
de trabalho e submetida ao controle do l".Linistriodo Traba.lho ;
2) um arnnl.oconiurrtode direitos Leza.i.s(e cor-tanto fora
do.camoodas neQOciaces coletivas) aue abraneem o salrio-mnimo.
areP.Ulamentacodo trabalho da mulher. entre outr-os3) um
relacionamento institucionalizadoentre errorezedose emorezedoresaue
subirete as disDutas rrediacodo Ministr40 do Trabalho e deciso
daJustia do Trabalho. imDedindo dessa forma.a nezoc.i.aco.
direta.Maria He~a Tavares de Almeida. "Novas Tendncias'do
l'bvirrentoSindical"; em Hlgio Trindade (org.),Brasil em
Perspectiva: Dilemas da Abertura poltica, Porto Alegre, Sulina,
1982.
-
15
dade sindical. Em contraposio, para os lderes operrioso direito
de greve deveria ser assegurado sem restries.Desta forma, serla
incabvel questionar a legitimidade e alegalidade de uma greve, sob
a alegao de tratar-se de umagreve poltica. 'Segundo o lder sindical
e presidente doPT (Partido dos Trabalhadores), Luiz Incio Lula da
Silva,'para os trabalhadores;toda greve ~oltica, p01S,
quandovitoriosa, refora a combatividade da classe operria e
seupoder de barganha. A lei no deve institucionalizar um tratamento
diferenciado, caracterizando um dado tipo de grevecomo ilegtima ou
ilegal e, portanto, como um caso de polCla. Sendo um dir~ito
reconhecido por lei, a greve deve serexercida sem limitaes de
~atureza conceitual, como a distino entre demandas legtimas e no
legtimas, colocando--se a legitimidad~ na depend~ncia do contefido
-estritamenteeconmico das reivindicaes, como sustentavam os
empresri-os.
o go~erno interveio neste debate elaborandoum anteprojeto,
encaminhado pelo ministro do Trabalho aoPresidente da Repfiblica,
no dia 28 de maio. O anteprojetopropunha uma nova forma de regular
as negociaes coletivasde trabalho e o direito de greve, revogando
os artigos 611a 625 da CLT, a Lei n? 4.330,' de l? de junho de
1964, oDecreto-Lei n? 1 632, de 04 de 'agosto de 1978 e demais
disp~sies em contrrio. Segundo o ministro, a,lei proposta deverla
ser entendida como um instrumento de mudana, parciale de carter
transitrio, que procurava antes de tudo estimular as negociaes,
devendo a greve ser utilizada como ltimo recurso, depo~s de
esgotadas todas as possibilidades deacordo. Mudanas mais profundas
s poderiam ser introduzidas pela Assemblia Nacional Constituinte, j
que implicariamalteraes na Constituio.
A anlise do anteprojeto revela que ele consagra urnapresena
ainda excessiva do Estado e do Poder Judicirio na resoluo dos
conflitos trabalhistas, assegurandoum espao para a negociao direta
entre patres e empreg~dos inferior ao espao de fato conquistado
pelas entidades
-
05
_a XgVooa) ijo gpehjo Vijo- Kj mqa _ev naolaepj
cnara)Xjioe_anV,V qh _enaepj gacepehj _j pnVWVgdV_jn) _ao_a
xqajWoanrV_Vo XanpVo Xji_eao -- >ooeh) ah oaq Vnpecj 01
aopVx,WagaXa9 "Ajioe_anV,oa gacepehj atanXeXej _j _enxepj _a
&m"%ra V lVnVgeoVxj XjgaperV) pahljnxneV a lVXebeXV _V
lnaopV
..,.-
xj _a oanrgjo) ah nVvj _a ehlVooa naceopnV_j iVo iacjXexao"- Ch
oaqo Vnpecjo 05 a 06) aopVWagaXa mqa jo "cnareopVo ij lj_anj
lnVpeXVn Vpjo _a rejgiXeV XjipnV laoojVo aWaio") Xjhj V "jXqlV~xm
jq _alna_Vj _a eiopVgVao) Wgjmqagjo jq eipannqlao _a VXaooj Vj
gjXVg _a pnVWVgdjgg) oai_j pVhWh ra_V_j Vj ahlnacV_jn V lnpeXV _a
ggVpjo_a eipehe
- _Vj jq XjVj XjipnV jo pnVWVgdV_jnao mqa pjhVnah- lVnpaiV
oqolaioj _jo pnVWVgdjo"- Magj Vnpecj 08) _qnVipa V cnara) j
ahlnacV_jn beXV lnjeWe_j _a V_hepen ijrjo ahlnacV_joah oqWopepqexj
Vo cnxueopVo- L Vipalnjfapj VWVi_jiV jXjiXaepj _a cnara gacVg jq
egacVg) hVo eipnj_qv V XgVooebeXVj _Vo cnarao ah lnjXa_aipao a
ehlnjXa_aipao- > XVnVXpane,vVj _a ehlnjXa_aipa VlgeXV,oa oa
jocnareopVe lnVpeXVnah-Vpjo _a rejgiXeV) oa Vo cnarao bjnah
_abgVcnV_Vo ljn hjperjo Vgdaejo V naerei_eXVao _a iVpqnavV
pnVWVgdeopV) oa bjnah _apgVcnV_Vo ijo oanrejo lWgeXjo a iVo
Vpere_V_ao aooaiXeVeo _aoXnepVo iV gae) jq Vei_V oa peranah ljn
jWfaperjVgpanVn Xji_eao XjiopVipao _a XgqoqgVo _a VXjn_j) xjiraiVj
jq _aXeoj _V HqopeV _j QnVWVgdj- Copa VolaXpj _aolaxpjq
eha_eVpVhaipa qhV VhlgV XjipnjrnoeV) l/0P eipnj_qv qhXjhljiaipa _a
oqWfapere_V_a a VhWecqe_V_a iV eipanlnapVj_V Ian., mqVipj v
e_aipebeXVj _a qhV cnara _abgVcnV_V "nmo-hjperjo Vgdaejo V
naerei_eXVao _a iVpqnavV pnVWVgdeopV- 11>o _ebeXRg_V_ax lVnV
aopVWagaXan V _ebanaiXeVj aipna cnara"ljgepeXV" a
ggpnVWVgdeopVgglj_ah _Vn hVncah V pj_V V ojnpa_a VnWepnVnea_V_a-
>gh _eooj) oai_j qhV _eopeij -mqa nabgapa V eibgqiXeV _j gacV_j
VqpjnepCnej,XjnljnVpereopV)lnaxoqla V ljooeWege_V_a _a oa
aopVWagaXan qhV oalVnVj nece_Vaipna Vo VnaiVo ljgepeXVo a oei_eXVg)
_arai_j jo XjibgepjopnVWVgdeopVo beXVn XjibeiV_jo Vj hqi_j _jo
oei_eXVpjo- DeiVghaipa) j Vipnalnjfapj) Vj _abeien jo oapjnao
aooaiXeVeo)ijo mqVgo V cnara ij lanhepe_V) aicgjWV qh ihanj
hqepjcnVi_a _a Vpere_V_ao '00 oapjnao() eiXgqei_j oanrejo WViXngLP)
pnVioljnpao) XjhqieXVao) djolepVeo) aipna jqpnjl-
-
06
m ViiXej _j Vir no-moapj _V gae _a cnara ca0 - . (0/) g g 'njq
qhV Vhl V XjipnjranA0V )pai j Pg j V lnjljopV _j cj
ranij , XnepeXV_V)ahWjnV ljn hjperjo _eranojo) pVipj lagjo
ahlnaonejo) mqVipj lagjo jlannejo- NqVipj Vjo lnehaenjo)
atlnaooVneVh oqV ljoej VpnVro _a qh oqWopepqperj Vj Vipalnjfapj _j
cjranijx aiXVheidV_j Vj Jeieopnj _j QnVWVgdj lagVAKG 'Ajiba_anVj
KVXejiVg _V Gi_opneV() aipe_V_a htehV _joei_qopneVeo- ?VopVipa hVeo
naopneper _j mqa V bjnhqgVj _jJeieopnej) V lnjljopV _V AKG hVipaneV
qhV onea _a VolaXpjo_V gaceogVj ah r0cjn- BaopV bjnhV) naVbenhV j
XjiXaepj _acnara egacVg) ij mqVg oa aimqV_nVneVh) aipna jqpnVo) Vo
cnarao ijo oanrejo lWgeXjo) ah Vpere_V_a aooaiA0V0P a Vo
mqabjooah)_abgVcnV_Vo ljn "urs~e-rjo Vgdaejo V naerei_eXVao
_aiVpqnavV pnVWVgdeopV) pVeo Xjhj9 hjperjo ljgpeXjo) lVnpe_nejo)
nagecejojo) ojXeVeo)%_a Vljej jq ojge_Vnea_V_a) oah mqVeo
n -
mqan naerei_eXVao mqa eipanaooah) _enapV jq gacepehVhaipa)v
XVpacjneV lnjbeooejiVg- 11 Mnjla V eipanraij)lagj %lnVvj _aoaeo
haoao) ijo oei_eXVpjo naoljioraeo ljn cnarao egacVeo)Vgh _a lnaran
naoXeoj _j XjipnVpj _jo ahlnacV_jo mqa lVnpeXelVnah _a co-dra
_aXgVnV_V egacVg- Mnjla V rjgpV _Vo lqiVax lnareopVo iV Iae 0-521
lVnV jo ahlnacV_jo mqa bevanahcnara ijo oanrejo lWgeXjo jq
Vpere_V_ao aooaiXeVeo) aolaX0beXVi_j _ao_a V V_ranpiXed) Vp V
oqolaioj ljn 2/ _eVo a
S -V _aheooj ljn fqopV XVRoV- MnjeWa V bjnhVj _a Xjheooao_a
bWneXV- Ajipai_j 31 ,Vnpecjo) 01 V hVeo _j mqa j Vipalnjfapj _j
Jeieopnej) j oqWopepqperj oqcane_j%lagjo ei_qopneVeoWqnjXnVpevV jo
no-mXa_-ejdoormo a _ebeXqgpV V -aXIjoxm _Vo U cna)rao- %DeiVghaipa)
aopVWagaXa mqa jo WaiabXejo XjiXa_e_jo la)GV Ajiraij AjgaperV) qhV
rav panheiV_j oaq lnVvj _a reciXeV) ij _araneVh oan VqpjhVpeXVhaipa
eiXjnljnV_jo Vjo XjipnVpjo _a pnVWVgdj- Ch jqpnjo panhjo) jo cVidjo
_jo VXjn_jo ij_araneVh Xjiopepqen _enaepj V_mqene_j-
> lnjljopV aiXVheidV_V lagV AKG bje VhlgVhaipa%mqaopejiV_V
lagVo ge_anViVo oei_eXVeo- Lo lnaoe_aipao_Vo lneiXelVeo aipe_V_ao
Ajiba_anVj KVXejiVg _jo QnVWV
(1/) Lo _aWVpao ah pjnij _V gae _a cnara aiXjipnVh,oa ah
:hohh.t,Cge) "L ChlnaoVneV_j a j Jjhaipj MjgpeXj") jl-
Xep-)ll-02.14-
-
F 07
gdV_jnao _V Gi_opneV 'AKQG() AaipnVg LieXV _jo
QnVWVgdV_jnao'ARQ() Ajjn_aiVj KVXejiVg _Vo AgVooao
QnVWVgdV_jnVo'ALKAI>Q()Wah Xjhj _enecaipao _a _eranojo
oei_eXVpjo ,, hViebaopVnVh,oalqWgeXVhaipa Xjipnnejo Vj mqa
Xjioe_anVrVh qh napnjXaooj iV_eoXqooj _V nabjnhV _V gaceogVj
pnVWVgdeopV- L Jeieopnj_j QnVWVgdj) ljn oqV rav) naVbenhjq oqV
_eoXjn_iXeV ah nagVj E eipanraij ah oei_eXVpjo) Xjioe_anV_V lagj
JeieopnejXjhj qhV danViV VqpjnepneV) mqa _araneV oan WVie_V _V
ijrVgaceogVjx CopV _araneV XjioVcnVn V VqpjijheV oei_eXVg) VpnVro
_V iacjXeVj _enapV) XVWai_j Vj Jeieopnej _j QnVWVgdj VpqVn VlaiVo
Xjhj)ha_eV_jn iVo _eolqpVo aipna lVpnao aahlnacV_jo) mqVi_j XdVhV_j
ljn qhV _Vo lVnpao-
MVnVgagVhaipa) SgngV V pjiV j _aWVpa ah pjnij_V nabjnhqgVj _V
jncVievVj oei_eXVg -- Lo ahlnaonejo) ah_jXqhaipj aipnacqa ij _eV 16
_a fqidj lagj lnaoe_aipa _V 9I;,oaiV_jn >gWVij DnViXj) Vj
Jeieopnj _j QnVWVgdj) bjnhVgevVneVhoqVo oqcaopao ij pjXVipa v
jncVievVj oxi_eXVg WnVoegaenV-Cipna oqVo lneiXelVeo _ahVi_o)
_aopVXVrVh,oa V lnjeWej _Vo-XaipnVeo oei_eXVeo d . V lnaoanrVj _j
lneiXlej _V qie_V_a ph.l_eXVg a V hViqpaij _j ehljopj oei_eXVg-
Pacqi_j V AKG)V VqpjijheV _jo oei_eXVpjo _araneV oan cVnVipe_V Xjh
x XneVj _a ncjo ei_alai_aipao _jo eipanaooao cjraniVhaipVeo lxnV
naceopnVn jo oei_eXVpjo d fqgcVn Vo mqaopao nagVXejiV_VoXjh j oaq
bqiXejiVhaipj- >ooeh) V Xjheooj _a aimqV_nVhaipjoei_eXVg)
naoljiorag lagV VqpjnevVj _a bqiXejiVhaipj _jooei_eXVpjo) _araneV
oan hVipe_V- AjhljopV ljn ecqVg ihanj_a nalnaoaipVipao _j cjranij)
_jo ahlnacV_jnao a _jo ahlnacx_jo) XVWaneV V aopV Xjheooj vagVn
lagV lnjeWej _Vo XaipnVeooei_eXVeo _a pnVWVgdV_jnao- QVeo
jncVieohjo banah j lneiXlej _V VqpaipeXe_V_a oei_eXVg) ljeo pai_ah
V XjgjXVn Vo aipe_V_ao _a _abaoV _jo eipanaooao _jo pnVWVgdV_jnao
"ojW j Xjipnjga _a qh jncVieohj ieXj Xjh reiXqgVj ljgpeXV d
lVnpe_neV _abeie_V)" bneoV j _jXqhaipj'gg(- MjnpVipj) lVnV V
aipe_V_a htehV _j ahlnaoVneV_j ei_qopneVg) V qie_V_a XjhlqgoneV a V
jWnecVpjnea_V_a _V XjipneWqej _jo VoojXeV_jo) laVo
'gg(B% -gigv)t . 23.
Cge , 11/ ChlnaoVneV_j a j Jjhaipj MLgpeXj) jl-Xep-
-
08' ..
aooaiXgVgo _V gaceogVj XjnljnVperV) _araneVh oan lnaoanrx_Vo-
AVWa gahWnVn mqa) _qnVipa pj_j aooa lanj_j) jo ei_qopneVeo
lanoeopeneVh ah oaq XjhWVpa eiXaooVipa v eipanraij_j CopV_j iV
aXjijheV) hqepj ahWjnV) Xjnijrehjo) gda bjooah
L
bVrjnraeo ij pjXVipa v jncVievVj oei_eXVg-
BeVipa _j XgehV _a lnaooxao mqa oa Xnejq jJeieopnj _j QnVWVgdj)
>ghen MVvveVijppj) aoXgVnaXaq V ehljnpiXeV _a oa lnjooacqgn j
_aWVpa ah pjnij _aopVo mqaopxao Vipao _a pjniVn qniV_aXeoj- CopV
bje pnViobane_V lVnV j Vijoacqeipa )VcqVn_Vi_jVp j hjhaipjmqa j
CtaXqperjaiSeaj VipalnjfapjVjAjicnaooj- >ooeh mqa V ji_V _a
lnjpaopje XjnepnVV Iae _acnara a jqpnVo ha_e_Vo aopq_V_Vo lagj
cjranij XjipneWqeq lV-nxVoqo~_o- Vo nabjnhVo mqa oa lnapai_eV
ehlgVipVn iVo VnaVo _VgaceogVj pnVWVgdeopV a oei_eXVg-
BaopV bjnhV) VlaoVn _j bjnpVgaXehaipj _V XVlVXe_V_a
jncVievVXejiVg _j ahlnaoVneV_j a _a oaqo VrVijomqVipj v oeopahpeXV
_Vo iacjXeVxao oVgVneVeo) lanoeopah oqVo VhWecqe_V_ao) daoepVi_j
aipna j Vlacx o b-nhqgVo_j lVooV_j aV bgateWege_V_a _eVipa _V bjnV
_j ijrj hjrehaipj jlanVngL-QVeo rVXegVao ehla_ah mqa V XgVooa oa
Xna_aiXea V atanXan Vge_anViV _j lVXpj ojXeVg mqa lj_aneV
reVWegevVn Vo hq_ViVo
- .mqa V ojXea_V_a ateca _j cjranij _V KjrV OalEWgeXV- MVnV
pVipj) oaneV iaXaoonej mqa%j oapjn bjooa XVlVv _a _abeien
qhlnjcnVhV Xjhqh mqa) pnVioXai_ai_j V peXV XjnljnVperV) lq_axoa oan
VXaepj XjnijWVoa _a iacjXeVj- Rh oacqi_j namqeoepjoaneV V oeipjieV
_j oapjn Xjh Vo hq_VneVoIiodo-h_Vo iV lVqpV_V pnVioej- Lo _V_jo ljn
io garVipV_jo oqcanah Vj Xjipnnej) qhV cnVi_a _ebeXqg_V_a _j
ahlnaoVneV_j _a _aolnai_an,oa_V danViV XjnljnVperj,VqpjnepneV ij
mqa pVica V gaceogVj
-oei_eXVg a pnVWVgdeopV- Ch jqpnjo panhjo) iVj oa jWoanrV
qhV_exljoej lVnV VWnen hxj _jo eiopnqhaipjo gacVeo _a XjipnjgaojWna
V XgVooa jlanneV- L mqa oa XjiopVpV V nafagVj _jXjibgepj a _j
Xjibnjipj) ah ijha _j lneiXlej _V XjgVWjnVjaipna cnqljo
bqiXejiVghaipa _ebanaiXeV_jo) Wah Xjhj V _abaoV_j lneiXlej _V
gacepehe_V_a- _V eipanraixj _j CopV_j- > gipanbaniXeV aopVpVg
lanXaWe_V Xjhj qh naXqnoj iaXaoonej lxnV hVipan j aoXjlj _j
Xjibgepj XenXqioXnepj aobanV oei_eXVg-
-
Kaooa oaipe_j) Vo cnarao ljgpeXVo _arah oan lnjoXnepVo)
_arai_j,oa ecqVghaipa ehla_en V ljgepevVj _Vo-_ahVi_Vo-
>iacjXeVj _ara lnjXaooVn,oa ij hWepj aopnepj _Vo lVnpao
eipanaooV_Vo) oah atpnVrVoVn jo gehepao _V XjhlapiXeV _a
XV_VXVpacjneV ojXeVg- Kj mqa _ev naolaepj v jncVievVj
oeieggXVg)jWoanrV,oa V nafaej _j lgqnVgeohj a _ VqpjijheV
oei_eXVg)ranebeXVi_j,oa) Vj Xjipnnej) V _abaoV _j lneiXlej _V
qieXe_V_a a _j ehljopj oei_eXVg- Ch oipaoa) V jn_aiVj gacVglnjljopV
lagV ge_anViV ahlnaoVneVg aop) Vp haohj) Vmqh _aoqV lnpeXV ljgpeXV)
ljeo mqa aopV f ij jWa_aXa Vjo nce_jo lVnhapnjo XjnljnVperjo a Vjo
nacqgVhaipjo hVeo naopneperjo _V gaceogVj VqpjnepneV- NqVipj V aopa
ljipj) Vgeo)jo lnlnejo jlannejo ij xrViVnVh hqepj) ljeo mqaopejiVh
VnacqgVj aopVpVg) hVo ij-VWnah hj _j ehljopj oei_eXVg a _jhjijlgej
_V nalnaoaipVj) mqa ij o _anerVh oqV reVWege_V_a _V nacqgVj
aopVpVg) Xxhj Xjiopepqah pnVjo deopjneXVhaipa VoojXeV_jo v
dapanjijheV oei_eXVg-
Rh jqpnj ljipj hanaXa _aopVmqa- Kj mqa oa nabana v lanXalj _Vo
nagVao CopV_j PjXea_V_a) jo ahlnaoVngjo iVj lVnaXah VbeiV_jo Xjh qh
hj_agj mqa _ lnehVveV Vjo lVnpe_jo Xjhj aopnqpqnVo %)lnehjn_eVeo_a
ha n_~vm. Ch lnehaenjgqcVn)-j lV_nj deopneXj bje j lnaregaceVhaipj
_j CtaXqperj
. c n. .Xjhj VnaiV _a iacjXgVVj aipna Vqpjng_V_ao cjraniVhaipVgo
analnaoaipVipao _j oapjn lnerV_j- Ajhj oVWe_j) Xjh V eiopVq
, - - 0'01( xLznVVj _j XjnljnVpgrgohj,aopVpV ijo Vijo /)
giVqcqnjq,oaV lnpeXV _ iac1eVj XjhlVnphaipVgevV_V aipna jo cnqljo
a
'01(Pacqi_j V _abeiej XgooeXV _a PXdheppan) j XjnljnVperexhj
lj_a oan aipai_e_j Xjhj9 "A --- ( qh oeopahV _a eipanha_eVj _a
eipanaooao ah mqa Vo qie_V_ao XjiopepqperVo aopj jncVievV_Vo ah qh
ihanj gehepV_j _a XVpacjneVo oeicqgVnao) XjhlqgoneVo)
ij,XjhlapeperVo) deanVnmqeXVhaipa,jn_aiV_Vo a bqiXejiVghaipa
_ebanaiXeV_Vo) naXjidaXe_Vo jqlanhepe_Vo 'oaij XneV_Vo( lagj CopV_j
a mqa ph V cVnVipeV _a qh _ageWanV_j hjijlgej _a nalnaoaipVj _aipnj
_aoqVo naolaXperVo XVpacjneVo) ah pnjXV _V jWoanriXeV
_aXanpjo-Xjipnjgao iV oagaj _a g_anao a iV VnpeXqgVj _a_ahVi_Vo a
Vljejo"- San PXdheppan) Mdeggela) "Ppegg pdaAaipqnu jb
AjnljnVpeoh=") ei IahWnqXd) EandVn_ a PXdheppan)Mdeggela) a_o-
Qnai_o QjsVn_ AjnljnVpeop Gipanha_eVpeji)?arangu Feggo: PVca
MqWgeXVpejio) 0868-
2/
-
..10
XjiheXjo a j CopV_j- QVg pai_iXeV VXaipqjq,oa Xjh V arjgqj _j
naceha lVnV qh bjnhVpj bnViXVhaipa Vqpjnepnej) VloV _aXnapVj _j
CopV_j Kjrj '0826,0834() mqVi_j jo lVnpe_joa j Ajicnaooj bjnVh
lnjoXnepjo- Ajh V na_ahjXnVpevVj a VeiopVqnVj _V XdVhV_V OalWgeXV
MjlqgeopV '0834,0853() joeopahV lVnpe_nej a j gaceogVperj rjgpVnVh
V bqiXejiVn) hVoj lj_an _a _aXeoj Xjipeiqjq WVopVipa XjiXaipnV_j ij
CtaXqpevo. >ooeh j _aoairjgrehaipj aXjiheXj a j Vlnjbqi_Vhaipj
_jlnjXaooj _a ei_qopneVgevVj) haohj _qnVipa j lanj_j _ahjXnpeXj _a
0834,0853) oaneVh Xji_qve_jo WVoeXVhaipa lagVo
agepaopaXijWqnjXnpeXVo) mqa lnjXqnVneVh lnaoanrVn oqV
lnehVveV)hVipai_j Vo iacjXeV4ao bjnV _V VnaiV ljgpeXj,lVnpe_neV-
LolVnpe_jo ljgpeXjo ij peilVh VXaooj) iah Xji_e4ao _a atanXan
eibgqiXeV ojWna jo ncjo pXieXjo mqa) ij eipanejn _jVlVnagdj
aopVpVg) bjnVh oai_j lnjcnaooerVhaipa XneV_jo lVnV
Lhj_anievVn V aopnqpqnV lnj_qperV _j lVo- >XjhlVidVi_j
aopalnjXaooj) cVidjq pannaij qhV e_ajgjceV _aogacepehV_jnV _V
Vpere_V_a ljgpeXj,lVnpe_neV- Panea_V_a a XjhlapiXeV _aetVneVh
XnaoXaipahaipa _a oan VpneWqpjo VoojXeV_jo Vj Ajicnaooja Vjo
ljgpeXjx) lVooVi_j V oan Xjioe_anV_jo VlVicej _jo VGpjo%aoXV04ao
V_heieopnVperjo- CopV lanXalj) _jheiVipa ijoVijo 2/) lanoeopeq)
Vpi_V mqa _a bjnhV VpaiqV_V) iV _XV_V _a
F F 0 -4/) VXaipqVi_j,oa hVgP qhV)rav ij langj_j ljo,53- BaopV
bjn. S . .
hV) V ojXeVgevVj ljgpeXV _V XgVooa ahlnaoVneVg mqa) iqh%lnehaenj
hjhaipj) _aoairjgraq,oa ojW V pqpagV _a qh nacgha V1999pjnepnej)
pah oamqiXeV iqh naceha _ahjXnpeXj) eibgqaiXeV_j) ljnh) ljn banpao
lnaXjiXaepjo XjipnV jo ljgpeXjo a VVpere_V_a lVnpe_neV)
Xjioe_anV_jo bjipa _a eiabeXXeV a _alnaooao _epV_Vo ljn eipanaooao
naopnepjo a lVnpeXqgVneopVo->lnpeXV _j gjWWu ij aiXjipnVrV)
ljnpVipj) ojgj bnpeg lVnV_aoairjgran,oa- Ch lnehaenj gqcVn) ljnmqa
V eiopiXeV lVneVhaipVn oaneV lanXaWe_V Xjhj VnaiV ennagarVipa _j
ljipj _areopV _V ljgpeXV aXjiheXV- Ch oacqi_j gqcVn) ljnmqa V
lnaooj VWanpV ah _abaoV _a eipanaooao aXjiheXjo aolaXbeXjo ijanV
Xjioe_anV_V qhV lnpeXV gacpehV- >lo 0853) Xjh V giopVqnVj _a qhV
ijrV bVoa _a VqpjnepVneohj pVeo pai_iXeVo oaneVh Vlnjbqi_V_Vo- >
VnpeXqgVj aipna jo oapjnao lWgeXjo alnerV_j) ij eipanejn _a VciXeVo
aopVpVeo aolaXbeXVo) VooqheneV rneVo bjnhVo- Cipna aopVo) lj_ahjo
haiAgjiVn V %qpege
-
FvVj _Vo aopnqpqnVo XjnljnVperV a atpnV,XjnljnVperV _a
nalnaoaipVj _a eipanaooao) Wah Xjhj j VXejiVhaipj _a lnjXa_e
-- ,- W ,- '02( ,haipjo haijo XjiraiAgjiVgP Xjhj jo ViagP
qnjXnVpgXjo )Vona_aoX0eaipa0eopVo a jo XjipVpjo eibjnhVeo-
>ooeh) Vo _ebanaipao bnVao ahlnaoVneVeo arjgqeneVh lVnV qh lV_nj
VgpVhaipa _ebanaiXeV_j a oapjneVgevV_j _a _ahVi_Vo) oah V
bjnhqgVj_a qh lnjcnVhV _a Vj eipacnV_j) XVlVv _a qiebeXVn jo
rnejooapjnao ah pjnij _a qhV lgVpVbjnhV- MVnVgagVhaipa _ebanaiXeVj
a atlVioj _j CopV_j) hqgpelgeXVn,oa,eVh Vo reVo _aVXaooj _j oapjn
lnerV_j o rneVo VciXeVo mqa) ij eipanejn_j VlVnagdj aopVpVg)
atanXeVh bqiao nagVXejiV_Vo Vjo oaqo)eipanaooao- Ajh V _annjXV_V _j
naceha Vqpjnepnej a V giopVqnVj _a qh ijrj cjranij Xjhlnjhape_j Xjh
V _ahjXnVpevVj_Vo eiopepqeao)j naceha pjnijq,oa hVeo VWanpj a bjnVh
naopVqnV_Vo Vo geWan_V_ao ljgpeXVo WoeXVo- Kj jWopVipa)LijbjnVh
oqlanV_jo jo aipnVrao Vj lgaij bqiXejiVhaipj _Vo eiopepqeao
nalnaoaipVperVo- Kj mqa,_ev naolaepj Vj ahlnaoVneV_j) lanoeopeneV V
pai_iXeV Vj lneregaceVhaipj-_j CtaXqperj-Xjhj V eiopiXeV VlnjlneV_V
pnVhepVj a _abaoV _a _ahVi_VonagVXejiV_Vo Vjo eipanaooao _j
oapjn-
OaXaipahaipa) V bjnhV lagV mqVg oa _aq j gViVhaipj _V
XVi_e_VpqnV _j ahlnaonej >ipiej Cnhiej _a g%WnVaoVj cjranij _a
oj MVqgj) j hVejn a hVeo neXj aopV_j _V ba_anVj) nabjnjq V pai_iXeV
Vj eojgVhaipj _jo lVnpe_jo XjhjVnaiV ljn atXagiXeV lVnV j atanXXej
_V ljgpeXV- QVg XVi_e_VpqnV) VnpeXqgV_V VXehV _jo lVnpe_jo)
XjipneWqeq lVnV Vlnxbqi_Vn j aorVveVhaipj a _aolnaopcej _Vo
jncVievVxao lVnpe_neVo) VXaipqVi_j,gdao V bVgpV _a Xna_eWege_V_a- L
XjhljxpVhaipj _j XVi_e_VpjU_qnVipa V XVhlVidV o rah VcnVrVi_j aopV
Vpepq_a _a lnaXjiXaepj Vipe,lVnpe_xej-
'02( ,- , - m .->iago WqnjXnVpgXjo nalnaoaipVh Vo jnhVo _a
VnpgXqgVVjaipna agepao paXijXnpeXVo a ahlnaoVneVeo ij eipanejn
_aVciXeVo cjraniVhaipVeo aolaXbeXVo) WVoaV_Vo ij lneiXlej _V
XjjlpVj) aopVi_j canVghaipa ojW V ge_anViV _aqh Vgpj bqiXejinej
aopVpVg- San AVn_joj) DaniVi_j Faine-mqa) 11 Li pda
AdVnVXpanevVpeji jb >qpdjnepV(9)eViOacehaozei IVpei >haneXV")
ei Ajggean) BVre_) a_-) Qda Kas>qpdjnepVneVieoh ei IVpei
>haneXV) Kas Hanoau) MneiXapjiRieranoepu) 0868) ll- 32,33-
11
-
12
Pa VXnaoXaipVnhjo V aopa mqV_nj) V -'+.* XjnljnVperV mqa V
XgVooa ahlnaoneVg pai_a V pan _V nagVj CopV_j,PjXea_V_a lj_ahjo
Viparan Vj eiro _V VgpaniVperV _a Xjiopnqj _a qhV jn_ah _ahjXnpeXV
WVoaV_V iV repVge_V_a _Vo eio
apepqeao nalnaoaipVperVo qhV XanpV lnjlaioj V qh lnjXaooj _a" F
- 0 (03)WV0XVigvVVj _j CopV_j%- -
2 , JegepVnao
Pa eiacrag mqa aopVhjo Vooeopei_j V qhV na_qj _j lVlag ljgpeXj
_Vo bjnVo VnhV_Vo) pVhWh ran_V_a)ljn jqpnj gV_j) mqa cnVi_a lVnpa
_a oaq ljpaiXeVg lVnV V gipanraij ijo Vooqipjo _j CopV_j bje
naocqVn_V_V- ChWjnV ijolVnaV VbVopV_V V delpaoa _a qh napnjXaooj
Xjh V -*(,# _johegepVnao Vj lj_an) j napnVehaipj _j oapjn VlaiVo
nagVperj-
Ch lnehaenj gqcVn) Xjhj o-dp p_DpV TVg_an_a Ejao)jo VlVnagdjo _j
naceha hegepVn aopj eipVXpjo) lnaoanrVi_j,oa)_aopV bjnhV) oqV
XVlVXe_V_a _a Vcen- KVo lVgVrnVo _j Vqpjn)-ij)bjnVh na_qve_jo j
lj_an _j PKG) iah _aoVperV_jo jo haXV,ieohjo
mqa)eiopepqXejiVgevVnVh V lVnpeXelVj _jo hegepVnao ijlnjXaooj
_aXeonej cjraniVhaipVg9 '---( "j aopV_j WnVo-ggaenjVooqheq qhV
iVpqnavV dWne_V) Xereg,hegepVn) _a XVnpan _qnV_jqnj) ljeo Vo
XjifqipqnVo hegepVnevVipxo _V re_V ljgpeXV)Vj Ijicj _jo gpehjo
reipa Vijo) XneVnVh naVge_V_ao aopnqpqnVeo"-'04( NqVipj Vj PKG
'Panrej KVXejiVg _a Dle mooo_~dp), ojbnaq VlaiVo lamqaiVo VgpanVao)
Xjhj V mqa gehepjq V _jeo V,ijo j pahlj _a lanhViiXeV _a jbeXeVeo
_j CtnXepj _V)VperV ah
'05( - , , - -,oaqo mqV_njo- >oogh a mqa iVj bjnVh atpgipVo
Vo Bgreojao_a PacqnViV a GibjnhVj 'BPG( _jo heieopnejo)iah Vo
>ooao
(03) .PVipjo) TVi_angau 9s h.Df do-old _jo) "L PXqgj _a JeXdago9
Ajhlapej /0ecjlgeXV) IceXV >qpjnepneV a QnVioej iV >,
n hneXV IVpeiV") B>BLP) rjg- 17) i - 2) 0874) MM;
172.20/-'04(Eao) TVg_an _a) "Lo JegepVnao a V QnVioej
lLgpeXV")lV
lan VlnaoaipV_j ij EQ Cgepao lLgpeXVo) _qnVipa naqiej_V
>oojXeVj KVXejiVg _a Mo,EnV_qVj a MaomqeoVo ah AeiXeVo PjXeVeo)
}cqVo _a P- Ma_nj) oj MVqgj) jqpqWnj _a0874) l - 2--
'05(G_ah) eWe_ah-
-
13
ojngVo _a PacqnViV a GibjnhVj '>PG( _Vo VqpVnmqeVo a ahlnaoVo
aopVpVeo- Lo Xaipnjo _a eibjnhVj _Vo pno VnhVo) atnXepj) hVneidV a
VanjiqpeXV) XjipeiqVh oqWjn_eiV_Vo Vj PKG-QVh
o-
Wh ij bje VgpanV_V V Vcai_V)pnV_eXejiVg _j ncj) mqa XjipeiqV V
agVWjnVn Vii.z.pao lVnV%jneaipVn Vo _aXeoao
nodp.h.cdlb.h._.h.p,bjniaXai_j Vei_V VoeibjnhVao ojWna jo
XVi_e_Vpjo V XVncjoijoncjo lWgeXjo- >gh _a oqVo bqiao
njpeiaenVo) j PKG rahoa jXqlVi_j _a jqpnVo mqaopao Xjhj V
eiraopecVj ojWna XV,ojo _a Xjnnqlj V_heieopnVperV) V eipanraij ah
XjibgepjoeipanWqnjXnpeXjo) lVnpeXelVi_j Vei_V _a naqieao _j
lnaoe_aipa Xjh nalnaoaipVipao _V ojXea_V_a Xereg) ojWnapq_j ah
XjifqipqnVo _a Xneoa%- Ch _jeo hjhaipjo lagj haijo oqV
eipanraijVxmqeneq WVopVipa reoeWege_V_a- L lnehaenj _agao jXjnnaq
mqVi_j Vo iacjXeVao aipna ahlnaonejo a jlannejo _qnVipa Vocnarao
_jo hapVgnceXjo) aipna VWneg a fqidj _a 0874) Vpeice,nVh iGraeo
XnGpeXjo) XdxcVi_j V oepqVao _a ehlVooa- L PKGaipnjq ah Vj)
lVnpeXelVi_j _V Xjjn_aiVj _Vo eieXeVperVo cxraniVhaipVeo) lVnV mqa
j hjrehaipj ij aoXVlVooa _j Xjipnjga-L oacqi_j hjhaipj ranebeXjq,oa
mqVi_j oa VXaipqVnVh jo Xdj,mqao aipna bVvai_aenjo a pnVWVgdV_jnao
oah pannV) ah oacqe_VVj ViiXej lagj cjranij _Vo lnehaenVo lnjljopVo
_a nabjnhV VcnneV- AenXqgVnVh eibjnhVao _a mRa Vj PKG XVWaneV V
naVgevVj _a)aopq_jo lVnV _aoVnhVn lnjlneapnejo nqnVeo a
_aohjipVnhegGXeVo lnerV_Vo XneV_Vo lVnV lnaraien eirVoao _a pannVo)
lnpeXV WVopVipa _ebqi_e_V ojWnapq_j ah XanpVo naceao_j lVo-
Lqpnj VolaXpj naragV_jn _V VhlgeVj _j aolVjljgpeXj jXqlV_j lagV
VciXeV hegepVn _a eibjnhVao nabana,joa Vj oaq lj_an _a rapj bVXa V
ehljnpVipao Gpaio _V lVqpV _anabjnhVo _j cjranij _V pnVioej-
Cteopah ei_Xejo XgVnjo _amqa j PKG ge_anjq) ij cjranij) atlnaooVi_j
V ljoej _jo oapjnao hVgP XjioanrV_jnao _j ahlnaoVneV_j) V
naoeopiXeV v lnjljopV _j heieopnej _j pnVWVgdj) mqa VpaiqVrV V
gaceogVj oj
- - _ d _ _ _ - "-%,- '06(Wna j _gnagpj a cnara an V V j nacgha
VqpjngpVngj- AjhjxnaooVgpVhjo Vipanejnhaipa) j lnjfapj _a gae bje%
napenV_j_V lVqpV _a _eoXqooao) ij oacqi_j oahaopna _a 0874" iVj
pai
..(04) - . .San) ljn ataxlgj) ViVggoa _V nargopV Paidjn) i8 16/)
_a
1/ _a hVej _a 0875) l- 13-
-
14
_j oe_j nahape_j Vj Ajicnaooj lVnV rjpVj Xjhj anV eipaij_j
Jeieopnj- >pqVghaipax j pepqgVn _V lVopV _j pnVWVgdj napjhjq V
mqaopj a iacjXeV Xjh j lnaoe_aipa qhV bjnhV _a reVWegevVn oqV
lnjljopV: oVWai_j) ljnhx mqa qh _jo eipangjXqpjnao oan XanpVhaipa j
Xdaba _j PKG) caianVg GrVi _a PjqvV Jai_ao) _amqah _alai_an ah
gpehV eiopiXeV j VrVg v _aXeoj% cjraniV
0 '07( , - - _ PKG _ ---haipV - FV PgiVgP a mqa j )qh jo
lngiXglVgo naoljioraeo lagV lVnVgevVj _V pnVhepVj _j lnjfapj
naragV,oa)iaooV oacqi_V nj_V_V _Vo _eoXqooao) hVeo VWanpj a
bgatrag-
Rh oacqi_j Orge-XV_jn,_j ts _an,_j PKG _a eIjmqaVn _aXeoao
ehljnpVipao bje V nafaej _V lnjljopV _a VieopeVVhlgV) mqa raej v
pjiV aipna Vcjopj a oapahWnj _a 0874) ljnjXVoej _V VlnaXeVj lagj
Ajicnaooj _V ahai_V _j Mnaoe_aipa_V OalWgeXV XjirjXVi_j V
Xjiopepqeipa- Kj _aXjnnan _jo _aWVpao _V Ajheooj heopV bjnhV_V lVnV
VlnaXeVn V hVpneV) bje- VlnaoaipV_j qh lnjfapj lnjlji_j V atpaioj
mV VieopeV V pj_VoVo%laoojVo Vpeice_Vo ljn Vpjo eiopepqXejiVeo mqa
Vei_V ij peidVh oe_j naeipacnV_Vo V oaqo XVncjo- L pahV _V VieopeV
jba,naXaq Vjo hegepVnao qhV ijrV jljnpqie_V_a _a atanXepVn oaq
lj_an _a rapj- Lo heieopnjo _Vo pno VnhVo) ge_anV_jo lagj Xdaba _V
lVopV _j CtnXepj) naragVnVh oqV _eoljoej _a ij VXae,pVn V ha_e_V
ijo panhjo ln,jljorjo) Bjeo ljipjo bjnVh Xjioe_anV_jo eiacjXeraeo9
V naeipacnVj _a hegepVnao XVooV_jo Vjoanrej Vperj a j lVcVhaipj _jo
VpnVoV_jo- > %lnjljopV mqa VXVWjq oai_j VlnjrV_V XjioVcnV V
VieopeV naopnepV) _apanheiVi_jV naeipacnVj V Xnepnej _j lj_an
lWgeXj- '08(
Lqpnj ehljnpVipa Xjhljiaipa _V bjnV _V Xjnlj,nVj hegepVn aop
nalnaoaipV_j lagj laoj _a jqpnV _a oqVo VciXeVo) V PaXnapVneV,EanVg
_j Ajioagdj _a PacqnViV KVXejiVg 'APK(- QnVpV,oa _a qh rVopj
Xjhlgatj WqnjXnpeXj) mqa pah_qVo%beiVge_V_ao WoeXVo- RhV _agVo V
naVgevVj _a aopq_jo
-a agVWjnVj _a lVnaXanao mqa eibjnhVh j lnjXaooj _aXeonej
'07(G%_ h.ae-_ah) .h.an, ah-'08( -DdooV ) OaiVpj) ":'h Oiurd o
_V GiopepqXejiVgevVj% ?nVoegaenV9
Lo Mnehaenjo MVoojx Oqhj E Ajiopepqeipa") 0875) hghaj)ll-
34.51-
-
24
cjraniVhaipVg mqVipj V mqaopao aopnVpceXVo- mj XVoj _a Xanpjo
epaio _a ljgpeXV atpaniV a eipaniV) Xjhj ljgpeXV aiancpeXV) ljgpeXV
bqi_eneV) aipna jqpnVo- > VciXeV ij ojbnaqVgpanVao oqWopViXeVeo
ah oqV aopnqpqnV jncVievVXejiVg) lanoeopei_joqV eibgqiXeVah eihanjo
Vooqipjo- >ooeh) ljn atahlgj)raej V lWgeXj V ijpXeV _a mqa V
oaXnapVneV _j Xjioagdj aopVrV naVgevVi_j jo aopq_jo Xjh reopVo E
_aXeoj nagVperV VjnaVpVhaipj _Vo nagVao _j ?nVoeg Xjh AqWV) Vj gV_j
_j Jeieo... . - . (2/).... ..pangL _Vo OagVjao Ctpangjnao- >gah
_gPPL) lVnpgXgljR _a
XeoerVhaipa _V nabjnhqgVj _j lgVij cjraniVhaipVg _a VlgeXxj _j
CopVpqpj _V QannV) ha_eVipa j mqVg j cjranij laioVrVah _Vn jo
lnehaenjo lVoojo iV _enaj _V nabjnhV VcnzneV-JVeonaXaipahaipa)
pXieXjo _j pPK a _j EVWeiapa Aereg _V Mnaoe_iXeV _V OalWgeXV
agVWjnVnVh V lnjljopV _j MgVij Jaopna lVnV VOabjnhV >cnneV)
_jXqhaipj mqa oa aiXjipnV ah XenXqgVj ahVgcqio cVWeiaipao _V XlqgV
cjraniVhaipVg- Pacqi_j ijpeXenej _V ghlnaioV pnVpV,oa _a qhV
paipVperV _a XjipjniVn Vgcqio
,m .
ljipjo %Xjipe_jo iV lnjljopV _j %heieopnej _V OabjnhV a _j
Ba,oairjgrehaip >cnnej)- Xjioe_anV_jo haijo iacjXeraeo
lagjobVvai_aenjo- L MgVij Jaopna aibVpevV V XjgjievVj)
bVrjnaXai_jjo VooaipVhaipjo ah pannVo lWgeXVo a lnjla V
nacqgVnevVj_jo pepqgjo _a ljooa ah rav _V _aoVlnjlneVj _jo
gVpeib~i_ebbe)j mqa eireVWegevV V hapV cjraniVhaipVg _a
_aoVlnjlneVn- 32 hggdao _a daXpVnao ah mqVpnj Vijo) Xjhj lnar j
MgVij KVXejiVg
.... (10)_a OabjnhV >cnVngV- )
Kj pjXVipa E Ajiopepqeipa) jo heieopnjo hegepVnao f oa
hViebaopVnVh jjipnnejo%V mqVgmqan hq_ViV ij XVlepqgj _V bqpqnV
Xjiopepqej nabanaipa Vj lVlag _Vo bjnVo VnhV_Vo- BaopV bjnhV) j
heieopnj _j CtnXepj) caianVg Iaie_VoMenao EjiVgrao) ah reoepV Vj
Ajicnaooj KVXejiVg) ah hVgL _a0874) oVgeaipjq mqa "j lVlag _jo
hegepVnao V oan _abeie_jlagVlntehV Xjiopepqej _ara oan j haohj mqa
rah oai_j hVipe_jlagV AVnpV JVciV _ao_a 0780) V _abaoV _V lpneV) V
hViqpaij_V9jn_ah a _V gae!'11( >gh _eooj) jWoanrV,oa) aipna Vo
VgpVo
'1Mxao)TVg_an _a) jl- Xep -) l - 5-'1xjniVg _j ?nVoeg)
07./4.0875-(22) .AgpV_j ljn TVg_an _a Eao)%/D- Xep-) p. 8.
-
25
lVpaipao hegepVnao) oapjnao mqa _abai_ah j XjiXaepj _a oacxnViV
iVXejiVg ah recjn) XqfV Vhlgepq_a a VWnViciXeV ieicqhecijnV-
DeiVghaipa) Vo VgeViVo _Vo bjnVo VnhV_Vo Xjhcnqljo atpanijo
airjgrah jo _jeo gV_jo _j lj_an aXjiheXj9 cnVi_ao bVvai_aenjo a
ei_qopneVeo- Kaopa gpehj XVoj) lanoeopaqh Vgpj cnVq _a
aipnagVVhaipj _a eipanaooao Xjh WVoa iV atlVioj _j Xjhlgatj
ei_qopneVg,hegepVn) ehlgeXVi_j j bjnpVgaXehaipj _V ei_opneV WgeXV)
V hj_aniwvVj _Vo bjnVo VnhV_Voa j _aoairjgrehaipj _Vo ei_opneVo _a
eipanaooa aopnVpceXj-Rh ihanj atlnaooerj _a ahlnaoVo , aopVpVeo)
lnerV_Vo iVXejiVeoa hqgpeiVXejiVeo , eipacnVh aooa Xjhlgatj- JVeo
lnaXeoVhaipa)oj XanXV _a 24/ ahlnaoVo) ahlnacVi_j 0// heg laoojVo)
mqa)ah 0873) atljnpVnVh 2 Wegdao _a _gVnao- Pacqi_j _V_jo jbeXeVeo)
j ?nVoeg becqnVrV Xjhj j 48 atljnpV_jn _a VnhVo Xjirai
- '12(XejiVeo _j hqi_j a j hVejn _j panXa0nj hqi_j) ah 0873-
3 , Ajioe_anVao DeiVeo
.'
> Vigeoa Vp Vmqe ahlnaai_e_V garV,ijo V napjhVn V mqaopj
eieXeVghaipa XjgjXV_V mqVipj o nagVao CopV_j,PjXea_V_a ij ?nVoeg- L
lnehaenj Vij _a ateopiXeV _V KjrVOalWgeXV garVneV Vj napjnij _a qh
CopV_j bjnpa a Xejoj _a oqVo---------------lnannjcVperVo- >ooeh)
j VlVnagdj paXij,Wqn5XnpeXj rjgpVneV
V ehljn,oa) jWoanrVi_j,oa V napjhV_V _j lV_nj deopneXj hVnXV_j
lagV bjnpa lnaoaiV aopVpVg a lnehVveV _j CtaX q%pe-rjiVljgpeXV
WnVoegaenV-
Ch XjipnVljoej) lj_ahjo XjiopVpVn qh nabgqtj_jo lVnpe_jo a _Vo
eiopepqeao nalnaoaipVperVo ah canVg- Copao aiXjipnVh,oa iqhV bVoa
_a napnVehaipj) mqa VcnVrjq,oa V,lo Vo agaeao _a 0874- Ch
XjioamqiXeV _V WVetV XVlVXe_V_a
'12( -) Cgz!pC - _ Q - , 0--,z -- B0i0v) 0) hlnaoVn0V j a
nVio0Vj Mj 0p0XV ij ?nVP0g9MnjWgahVo a ManolaXperVo") GRMCOH) Pnea
Copq_jo) i8 11)baranaenj _a 0873) l- 04 a Eao) TVg_an _a) jl-
Xep-)n. 6.
-
-uu-----
17
_a VcnacVj _j oeopahV lVnpe_nej jWoanrV,oa qhV _eolanoj_Vo
_ahVi_Vo _jo _ebanaipao cnqljo ojXeVeo- Kjo gpehjo Vijo)djqra qhV
atlVioj VXaganV_V _jo hjrehaipjo PLAgVgP) mqa cxidVnVh ah
reoeWege_V_a a XVlVXe_V_a _a hjWegevVj- CipnapVipj) oqV lnaoaiV
ljgpeXV oaneV nagVperVhaipa) na_qve_V) _V_VoqV eiXVlVXe_V_a _a
atlnaooVn,oa iV VnaiV lnjlneVhaipa ljgpeXV) Xjiopepqei_j,oa Xjhj
bjnV XVlVv _a laoVn ij fjcj ljgpe$*e
AjipnVopVi_j $*) j ehjWegeohj lVnpe_nej) jcjranij mqa _aph V
eieXeVperV _jo lneiXelVeo gViXao _j lnxXaooj _a pnVioej) Wah Xjhj j
Xjipnjga _V lVqpV _a hq_ViVo-
>ooeh) jo lneiXelVeo lnjcnVhVo _a Vj VpqVghaipa ah Vi_Vhaipj
bjnVh bjnhqgV_jo a ehlgahaipV_jo lagV amqxla cjraniVhaipVg)
_aopVXVi_j,oa Vgcqio heieopnejo) Xjhj j _VDVvai_V) _j MgViafVhaipj)
_j QnVWVgdj a j _V OabjnhV >cnneV-Copa bje j XVoj _j gpehj
lVXjpa aXjiheXj) j XdVhV_j lgVijeibgVj vanj) _j oacqnj,_aoahlnacj)
_j lnjcnVhV ?nVoeg 1///)_abeiei_j ha_e_Vo _a ljgpeXV ojXeVg _a
ahanciXeV) _V gae _acnara a _j :u gVij iVXejiVg _a nabjnhV VcnneV-
r77.f '""i;' u97,.,
~ . .\II\ %%- ('+I\*It%,, -- t )
s 1'a, ') r-
"" o97. a' ('ur;) ~
) ..~.'7:a.u;..
f;.-&I c'-"-~