1 UNIVERSIDADE PETROBRAS PROGRAMA DE FORMAÇÃO Integridade de Dutos Flexíveis e Umbilicais Luiz Antonio SULINO RH/UP/ECTEP Chave: B17N Rota: 822-5200 Macaé-RJ, maio de 2012. É proibida a rep rodução tota l ou parcial, por quaisque r meios, sem autorização por escrito da Petróleo Brasileiro S/A-Petrobras, Recursos Humanos, Universidade Petrobras. Este material foi desenvolvid o para uso exclusivo em treinamento no sistema Petrobras. Este material contém informações classificadas como Corporativas pelo RH/UP/ECTEP . 2 Integridade de Dutos Flexíveis e Umbilicais Submarinos Sumário 1. Introdução 2. Ti po s e Exe mp los de Não Conformidades 3. Tipos de Reparo 4. Inspeção Portal GIDES – link: http://portalgides.petrobras.biz
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Luiz Antonio SULINORH/UP/ECTEPChave: B17NRota: 822-5200 Macaé-RJ, maio de 2012.
É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da Petróleo Brasileiro S/A-Petrobras, RecursosHumanos, Universidade Petrobras. Este material foi desenvolvido para uso exclusivo em treinamento no sistema Petrobras.
Este material contém informações classificadas como Corporativas pelo RH/UP/ECTEP.
2
Integridade de Dutos Flexíveis e Umbilicais Submarinos
Destinam-se a operação por longos períodos de tempo.
São susceptíveis a simples danos, que muito reduzem sua vidaútil (Ex.: dano na capa externa).
As atividades offshore são muito onerosas e, portanto, necessitamser muito bem orientadas para serem efetivas.
A Petrobras utiliza dutos flexíveis desde o início da produçãooffshore na Bacia de Campos e hoje é a maior usuária mundial delinhas flexíveis, com mais de 5300 tramos e mais de 6800km em
operação.
Por ser pioneira em águas profundas e ultraprofundas, a Petrobrasconvive com o limite da tecnologia de vários componentes dossistemas de produção offshore. Para dutos flexíveis isso não édiferente: LDAs cada vez maiores; serviços com contaminantesácidos; altas temperaturas e pressões; diâmetros cada vezmaiores; etc.
1. Introdução
4
Integridade de Dutos Flexíveis
Sustentada por dois pilares:
Inspeção (Planejamento e Controle)
Monitoramento (Implementação de Técnicas)
Não basta inspecionar e monitorar. Quando encontradas não-
conformidades é necessário atuar eficientemente no planejamento eexecução da manutenção.
Dano por Abrasão com o Leito Marinho do Duto Flexível na Região do TDP
Devido à existência de solos agressivos no leito marinho, como formações em
carbonato de cálcio, os dutos flexíveis, na região do TDP, apresentam danos norevestimento externo (Camada Polimérica Externa).
TDP (Touch Down Point ): local onde o duto flexível, o qual está conectado à plataforma, toca ofundo do mar e é submetido a esforços de atrito com o solo marinho, induzido pelas movimentaçõesverticais e laterais da embarcação flutuante, sob ação das ondas, ventos e correntes.
Falha devido a Marcas de Facas nos Arames da Armadura de Tração
Este tipo de defeito é inserido nos arames quando da montagem do conector no
momento do corte da capa externa. A marca inserida é suficiente para propiciar anucleação de trincas, com sua posterior propagação até a ruptura dos arames.
Na FábricaA inspeção e o monitoramento na fábrica é uma atividade de responsabilidade do fabricanteque pode ou não ter acompanhamento da Petrobras.
Exemplo de Monitoramento: controle contínuo da espessura do polímero através demedição por ultrasom em vários pontos ao longo do diâmetro do duto flexível, à medida quefor sendo extrudado.
Hold Points: Pontos de espera ou parada da fabricação para inspeção, por parte daPetrobras, daquela fase do processo de fabricação. Ex.: durante a montagem do conector.
FAT (Factory Acceptance Test ) – Teste de Aceitação de Fábrica:
- Teste Hidrostático;
- Teste de passagem de pig;- Teste do sistema de alívio (tramos para aplicações nas quais o fluido contenha gás);
As duas extremidades do tramo (comconectores) são fechadas e a linha é
pressurizada.
Exemplo de FAT –TesteHidrostático na Fábrica
4. Inspeção
38
Recebimento (Manuseio e Estoque)
Trata-se da inspeção que ocorre no ato do recebimento
dos dutos. Consiste em transferir, de uma bobina para
outra, o duto flexível recém chegado à base, vistoriando-opermanentemente durante esse processo de transferência.
Durante Lançamento / Instalação
Ocorre observação contínua (inspeção visual) durante olançamento, no barco, imediatamente antes do efetivolançamento do flexível no mar.
Desta forma, assim que uma não-conformidade sejaobservada, pode-se atuar para repará-la em condiçõesmelhores (no barco) do que após seu lançamento (nomar) ou mesmo substituir o trecho danificado, caso sejanecessário.
“Diretrizes para Atividade de Inspeção e Monitoramento deDutos e Umbilicais Flexíveis em Operação”
Objetivo: este padrão tem por objetivo estabelecer requisitos e diretrizes para sistematizar a
utilização das melhores práticas para as atividades de monitoramento e inspeção de dutos eumbilicais flexíveis em operação, como parte de uma estratégia integrada de
gerenciamento da integridade desses equipamentos.
4. Inspeção
40
PG-1EP-00020
Responsabilidades e Atribuições
As atividades de monitoramento e inspeção de flexíveis são de responsabilidade
do Ativo de Produção que os operam. Porém, a execução dessas atividades
pode ser delegada total ou parcialmente a uma terceira parte.
Classificação dos Dutos e Umbilicais Flexíveis para fins de Inspeção
Tem o objetivo de separar os dutos e umbilicais flexíveis que apresentam diferentesgraus de criticidade devido aos riscos que representam para os aspectos de saúde,meio ambiente e operação.
Para estabelecer a freqüência de
inspeção, os dutos flexíveis foram
classificados em três grupos, em
função do tipo de aplicação e o
fluido transportado, conformemostra o quadro abaixo:
•- trechos riser (regiões emersa, imersa ZVM até -30m LDA e entre -30mLDA até conexão Riser/Flowline),•- estático (leito marinho)•- interior de I-Tube;
•Capa externa: injeção de nitrogênio no anular, inspeção na região do TDP;
•Válvulas de alívio do gás percolado (Inspeção e Monitoramento);
•Detecção de torção e deformação no topo;
•Avaliação dos anodos de sacrifício;
•Avaliação do polímero PA-11 da barreira de pressão.
4. Inspeção
44
Classificação das Inspeções
A inspeção de dutos e umbilicais flexíveis é feita especificamente de acordo comos trechos a serem inspecionados:
PIDF – Procedimento de Inspeção de Duto Flexível
PIDF – 1: inspeção do trecho estático (flowline )
PIDF – 2: inspeção na região compreendida entre 30m de LDA até a conexão
riser/flowline (região imersa do duto)
PIDF – 3: Inspeção na ZVM até 30m de LDA (região imersa do duto)