Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares PORTUGAL Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares
Portugal Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares
Portugal Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014
DIrEÇÃo-gEral Da SaÚDE, lISBoaNovembro de 2014
Portugal. Direcção-geral da Saúde.Direção de Serviços de Informação e análise
Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014ISSN: 2183-0681Periodicidade: anual
EditorDireção-geral da Saúdealameda D. afonso Henriques, 45 1049-005 lisboatel.: 218 430 050Fax: 218 430 530/1E-mail: [email protected]://www.dgs.pt
AutorEsPrograma Nacional para as doenças Cérebro-Cardiovasculares rui Cruz Ferreirarui César das Neves Vanessa rodriguesdireção de serviços de informação e Análise Paulo Jorge NogueiraCarla Sofia Farinhaana SoaresMaria Isabel alvesMatilde Valente rosaluís SerraJosé Martinsana lisette oliveiraDulce afonsoCom a colaboração de:Sofia Rocha e Diogo Silva (SPMS)Nuno Oliveira (INFARMED)
LAYoutPinto azul, unipessoal lda.lisboa, Novembro 2014
5Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
1. INtroDuÇÃo 7
orientações Programáticas 7
2. taxaS DE MortalIDaDE Por DoENÇaS CarDIoVaSCularES 8
2.1. Taxas de Mortalidade por Doença Cerebrovascular 12
2.2. Taxas de Mortalidade por Doença Isquémica do Coração 14
2.3. Taxas de Mortalidade por Enfarte Agudo do Miocárdio 16
2.4. Espectro das Doenças Cardiovasculares em Portugal e na Europa 18
2.5. Mortalidade Prematura – Anos Potenciais de Vida Perdidos 23
2.6. Mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito 27
3. CuIDaDoS HoSPItalarES rElaCIoNaDoS CoM DoENÇaS CérEBro CarDIoVaSCularES 30
3.1. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal 30
3.2. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares por sexo, ARS e segundo grupo etário 35
4. Carga gloBal Da DoENÇa 47
4.1. Causas do aparelho circulatório e cardiovascular 51
4.1.1. Doença Isquémica Do Coração 51
4.1.2. acidente Vascular Cerebral 53
4.2. Fatores de Risco 55
4.2.1. Dieta Elevado teor de Sódio 55
4.2.2. Hipertensão arterial 57
4.2.3. Colesterol total Elevado 59
5. VIaS VErDES 61
5.1. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (AVC) 61
5.2. Via Verde Coronária 67
6. aCESSIBIlIDaDES 71
6.1. Laboratório de Hemodinâmica 71
6.2. Eletrofisiologia e Pacing 72
7. INDICaDorES gloBaIS DE atIVIDaDES 73
7.1. Coronariografias 73
7.2. Angioplastias Coronárias Percutâneas 74
7.3. Cirurgias Coronárias 75
7.4. Transplantação Cardíaca 76
7.5. Comparação entre Técnicas de Revascularização Miocárdica 76
ÍNDICE
Melhor Informação,Mais Saúde
6 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Melhor Informação,Mais Saúde
ACEs – agrupamentos de Centros de SaúdeACss – administração Central do Sistema de SaúdeAPVP – anos Potenciais de Vida PerdidosArs – administração regional de SaúdeAVC – acidente Vascular CerebralCid – Classificação Internacional de DoençasdALY – Disability-adjusted life YeardAE – Desfibrilhação Automática ExternadiC – Doenças Isquémicas do CoraçãodGs – Direção-geral da SaúdeEAM – Enfarte agudo do Miocárdioius – Inquérito às unidades de SaúdeuE – união EuropeiaGBd – global Burden of DiseaseGdH – grupo de Diagnóstico HomogéneoiNE – Instituto Nacional de EstatísticaiNFArMEd – autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de SaúdeiNs – Inquérito Nacional de SaúdeoMs – organização Mundial da Saúde
PNdCCV – Programa Nacional para as Doenças Cérebro-CardiovascularesPNPCt: – Programa Nacional de Prevenção e Controlo do tabagismoPNdo – Programa Nacional das Doenças oncológicasPNdr – Programa Nacional das Doenças respiratóriasPPCirA – Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e resistências aos antimicrobianosPNd – Programa Nacional para a DiabetesPNsM – Programa Nacional de Saúde MentalPNsidA – Programa Nacional da Infeção VIH/SIDaPNPAs – Programa Nacional de Promoção da alimentação SaudávelsNs – Serviço Nacional de SaúdeYLd – Years of life lived with any short-term or long term health lossYLL – Years of life lostWHo – World Health Organization
SIglaS E aCróNIMoS
8. rECurSoS EM DoENÇaS CarDIoVaSCularES 77
8.1. Consumos Farmacológicos 77
8.2. Top 3 das Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas em Portugal Continental, 2009-2013 85
8.3. Consumo de Stents 86
8.4. Implantações de Pacemakers 86
8.5. Implantações de dispositivos de desfibrilhação e ressincronização CDI e CRT-D 87
9. rECoMENDaÇõES / NotaS FINaIS 88
10. agraDECIMENtoS 88
11. NotaS MEtoDológICaS 89
11.1. Mortalidade 89
11.2. Morbilidade e Mortalidade 92
11.3. Carga global da doença 94
11.4. Consumo de medicamentos 96
12. rEFErêNCIaS BIBlIográFICaS 97
13. ÍNDICE DE QuaDroS 98
14. ÍNDICE DE FIguraS 100
7Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
O conhecimento preciso da realidade nacional, com elementos estatísticos credíveis e facilmente acessíveis, constitui um fundamento essencial para o planeamento consistente e subsequente decisão estratégica fundamentada. Este é um dos objectivos primordiais do Plano Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares que justifica esta publicação, em continuidade com iniciativas anteriores.
Procurámos compilar informação e indicadores obtidos através de várias fontes, para facilitar a sua consulta e retractar com a maior objectividade possível o panorama das doenças cardiovasculares em Portugal. repetimos a mensagem que temos transmitido insistentemente: os indicadores traduzem globalmente uma evolução muito positiva na última década, quer a nível dos impactos “macro” sobre as taxas globais de mortalidade, quer ao nível dos resultados assistenciais em diferentes planos.
a continuidade desta evolução implica, no entanto, a manutenção do caracter prioritário das orientações estratégicas assumidas, numa área que se mantém no topo das causas de morte no nosso país e em toda a Europa.
Essa prioridade deve ter tradução no investimento coerente e reforçado em medidas preventivas, aproveitando as sinergias com outros programas que partilham o reforço da adopção de estilos de vida e alimentação saudáveis ou que estão dedicados ao combate de factores de risco modificáveis como o tabagismo e a Diabetes.
Na vertente assistencial, por outro lado, a importância das estruturas como as unidades de acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e das Unidades de Intervenção Coronária Percutânea não pode ser esquecida, mantendo de forma consistente a sua operacionalidade, decorrente da alocação de recursos humanos e materiais adequados e, mais importante de tudo, racionalizando o seu papel em articulação estreita com o sistema de assistência pré-hospitalar de emergência (Vias Verdes Coronária e do AVC). Esta relevância funcional deve ser um dos pilares orientadores de futuros planos de reestruturação da urgência ou das redes de referenciação cardiovasculares.
oriENtAçõEs ProGrAMátiCAs
Nestes termos, a publicação do Relatório ora divulgado cumpre o objetivo de melhorar o conhecimento epidemiológico e estatístico dos fatores determinantes das patologias cardiovasculares, tal como consta no Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares.
1. INtroDuÇÃo
Melhor Informação,Mais Saúde
8 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
As tendências decrescentes descritas em anos anteriores mantém a sua a actualidade, não havendo qualquer alteração relevante da posição das doenças do aparelho circulatório, como principal causa de morte. Mantendo a coerência com publicações anteriores, consideramos separadamente as duas componentes essenciais
da mortalidade por doenças do aparelho circulatório:
• A doença cerebro-vascular (2.1), com expressão mais relevante no acidente vascular cerebral (AVC) e
• A doença isquémica cardíaca (2.2), englobando diferentes formas de apresentação clinica, incluindo o enfarte
agudo do miocárdio.
2. taxaS DE MortalIDaDE Por DoENÇaS CarDIoVaSCularES
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 1. Percentagem de óbitos pelas principais causas de morte no total das causas de morte em Portugal 1988 (inicial); 2012(ano final)
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
Óbi
tos
(%)
Principais causas de morte em Portugal
1988 1992 1996 2000 2004 20081989 1993 1997 2001 2005 20091990 1994 1998 2002 2006 20101991 1995 1999 2003 2007 2011 2012
Ano
doenças do aparelho circulatório
doenças do aparelho digestivodoenças do aparelho geniturinário Lesões autoprovocadas intencionalmentedoença pelo vírus do imunodefeciência humana (ViH) tuberculose
tumores malignosdoenças do aparelho respiratório diabetes mellitus
Acidentes, envenenamentos e violências
44,4
30,4
9Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
as taxas de mortalidade utilizadas no presente relatório são a taxa de mortalidade bruta e a taxa de mortalidade padronizada. a primeira ilustra de uma forma global o número de óbitos pela respetiva causa. a taxa de mortalidade padronizada resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades, a uma população padrão cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade. Esta permite comparar populações com características diferentes, eliminando-se a hipótese de existir enviesamento, sendo nesta medida possível comparar-se o risco de Morrer.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 2. Peso das causas de morte associadas aos Programas de Saúde Prioritários na mortalidade total (%), Portugal Continental (2007-2012)
35
30
25
20
15
10
5
0
Perc
enta
gem
Peso das causas de morte associadas aos Programas de saúde Prioritários na mortalidade total (%), Portugal Continental
2007 2008 2009 2010 2011 2012
PNPCt
PNdCV
PNdo
PNdr
PPCirA
PNd
PNsM
PNsid
PNPAs
Melhor Informação,Mais Saúde
10 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)
Figura 3. Taxa de mortalidade não padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Figura 4. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
taxa de mortalidade por doença do aparelho circulatório
taxa de mortalidade padronizada por doença do aparelho circulatório
Taxa de mortalidade por 100 000 habitantes
Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes
500450400350300250200150100
500
300
270
240
210
180
150
120
90
60
30
0
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)Ta
xa d
e m
orta
lidad
e (/
100
000
hab)
2008
2008 2009 2010 2011 2012
2009 2010 2011 2012
316,4 313,3 317,1 299,9 313,5
177,2 171,3 168,7151,3 152,8
Variação 2012/2008: -0,92%
Variação 2012/2008: -13,77%
11Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)*dados de 2008 não disponíveis
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)*dados de 2008 não disponíveis
Figura 5. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório (menos de 65 anos), por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012)
Figura 6. Taxa de mortalidade padronizada por Doenças Cardiovasculares (DIC e DCV) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012)
taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por doenças do aparelho circulatório
taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por doenças do aparelho circulatório
30
25
20
15
10
5
0Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)
2009
2009
2010
2010
2011
2011
2012
2012
Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por 100 000 habitantes
Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por 100 000 habitantes
26,3
1.344,20
25,0 24,1 23,2
Variação 2012/2009: -11,79%
2.000
1.750
1.500
1.250
1.000
750
500
250
0
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)
Variação 2012/2009: -10,52%
1.202,801.180,201.331,50
Melhor Informação,Mais Saúde
12 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
2.1. taxas de Mortalidade por Doença Cerebrovascular
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Figura 7. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV), por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Figura 8. Número de óbitos por Doença Cerebrovascular (DCV) em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)N
úmer
o
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2008
2008 2009 2010 2011 2012
2009 2010 2011 2102
Variação 2012/2008: -19,10%
Variação 2012/2008: -6,96%
75,9
13.994 13.688 13.86712.690 13.020
71,9 69,961,9 61,4
taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares
Número de óbitos por doenças cerebrovasculares
Taxa de mortalidade padronizada
Número de óbitos
13Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Figura 10. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares
1000
800
600
400
200
0
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)
2008 2009 2010 2011 2012
Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos
888,3
610,1
844,7 822,5720,8 715,2
491,2495,7563,6577,1
Variação 2012/2008: -19,49%
Variação 2012/2008: -19,49%
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Figura 9. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) em idades inferiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)
20122011201020092008
Taxa de mortalidade padronizada <65 anos
Taxa de mortalidade padronizada <70 anos
14,8
9,9
13,8
9,5
13,2
8,8
12,3
8,3
12,2
8,3
Variação 2012/2008: -17,57%
Variação 2012/2008: -16,16%
a análise das variações evidenciadas nas figuras 8 e 9 revela que ocorreu uma redução mais pronunciada da mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares em escalões etários mais avançados (acima de 65 ou 70 anos).
Melhor Informação,Mais Saúde
14 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
a redução verificada na mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca é perfeitamente sobreponível à verificada nas doenças cerebrovasculares (19,7 vs 19,1 – vide figura 11 e 7, respectivamente), apontando claramente para uma génese comum ou partilhada.
Figura 11. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Figura 12. Número de óbitos por Doenças Isquémicas do Coração (DIC) em Portugal Continental (2008-2012)
2.2. taxas de Mortalidade por Doença Isquémica do CoraçãoTa
xa d
e m
orta
lidad
e (/
100
000
hab) 100
908070605040302010
02008 2009 2010 2011 2012
42,2 40,1 38,6 34,9 33,9
taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas do coração
Taxa de mortalidade padronizada
Variação 2012/2008: -19,67%
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Núm
ero
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Número de óbitos por doenças isquémicas do coração
Variação 2012/2008: -9,51%
7.299 7.115 7.082 6.582 6.605
2008 2009 2010 2011 2012
Número de óbitos
15Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Figura 13. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC) em idades inferiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Figura 14. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
201816141210
86420
600
500
400
300
200
100
0
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)Ta
xa d
e m
orta
lidad
e (/
100
000
hab)
2008
2008
2009
2009
2010
2010
2011
2011
2012
2012
Taxa de mortalidade padronizada <65 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos
Taxa de mortalidade padronizada <70 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos
13,7
421,4
10,1
302,3
12,8
403,3
12,4
386,3
11,7
343,9
10,9
339,4
7,8
245,2
8,6
247,5
9,1
276,8
9,2
290,5
taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas do coração
taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas do coração
Variação 2012/2008: -20,44%
Variação 2012/2008: -19,46%
Variação 2012/2008: -22,77%
Variação 2012/2008: -18,89%
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16 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Entre as manifestações clínicas da doença isquémica cardíaca o enfarte agudo do miocárdio merece uma análise individualizada, atendendo ao impacto das terapêuticas de Reperfusão na história natural da doença.
Figura 15. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Figura 16. Número de óbitos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em Portugal Continental (2008-2012)
2.3. taxas de Mortalidade por Enfarte agudo do Miocárdio Ta
xa d
e m
orta
lidad
e (/
100
000
hab)
Núm
ero
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio
Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio
2008
2008 2009 2010 2011 2012
2009 2010 2011 2012
28,9
4.858
27,2
4.664
26,4
4.683
24,2
4.366
23,3
4.348
Taxa de mortalidade padronizada
Número de óbitos
Variação 2012/2008: -19,38%
Variação 2012/2008: -10,50%
Códigos da CID 10: I21.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I21.Fonte: INE, IP (2014)
17Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 17. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em idades inferiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Figura 18. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa
de
mor
talid
ade
(/10
0 00
0 ha
b)Ta
xa d
e m
orta
lidad
e (/
100
000
hab)
12
10
8
6
4
2
0
500
400
300
200
100
0
taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio
taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio
2008
2008
2009
2009
2010
2010
2011
2011
2012
2012
Variação 2012/2008: -18,92%
Variação 2012/2008: -19,79%
Códigos da CID 10: I21.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I21.Fonte: INE, IP (2014)
Taxa de mortalidade padronizada <65 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos
Taxa de mortalidade padronizada <70 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos
Variação 2012/2008: -21,69%
Variação 2012/2008: -18,89%
11,1
265,8
8,3
195,9
10,4
250,6
7,6
185,6
9,9
245,2
7,5
179,2
9,7
216,5
7,2
161,4
9,0
213,2
6,5
158,9
Melhor Informação,Mais Saúde
18 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
a importância relativa da mortalidade por doenças cerebrovasculares e doença isquémica cardíaca apresenta um padrão distinto do verificado na maioria dos países europeus, como ilustrado nas figuras e gráficos seguintes. Merece também ser destacada a posição privilegiada de Portugal na análise comparativa da mortalidade por doença isquémica cardíaca, muito abaixo da média da união Europeia – 27.
Figura 19. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) e por Doença Isquémica do Coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
2.4. Espectro das Doenças Cardiovasculares em Portugal e na EuropaTa
xa d
e m
orta
lidad
e (/
100
000
hab)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
taxa de mortalidade padronizada
75,9
42,2
71,9
40,1
69,9
38,6
61,9
34,9
61,4
33,9
Variação 2012/2008: -19,10%
Variação 2012/2008: -19,67%
2008 2009 2010 2011 2012
Códigos da CID 10: I20-I25, I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovasculares
Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração
Quadro 1. Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por Doenças Cérebro-cardiovasculares (DCV), por 100000 habitantes, em Portugal e alguns países europeus (2012)
Doenças do aparelho circulatório
Doenças isquémicas do coração
Doenças cérebrovasculares
Portugal (2011) 151,93 35,84 62,64
Espanha (2011) 132,45 41,88 31,41
França (2010) 113,90 30,31 25,11
Chipre (2011) 189,73 69,17 36,06
itália (2010) 159,79 54,55 42,23
Grécia (2011) 220,11 61,60 65,68
Alemanha (2011) 196,60 75,09 33,53
reino unido (2010) 164,19 77,25 42,11
Polónia (2011) 317,75 88,37 66,45
Finlândia (2011) 203,69 111,65 42,52
Bulgária (2011) 591,97 105,72 160,30
Letónia (2011) 466,18 246,33 124,16
Códigos da CID 10: I00-I99, I20-I25, I60-I69.Fonte: Dados calculados pela WHo/Europe, HFa Database, april 2014
19Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: adaptado de Eurostat Statistics Database. Data are age-standardised to the WHO European standard population; disponível em Health at a Glance: Europe 2012 – © OECD 2012, e acedido em 6 de outubro de 2014
Figura 20. Taxa de mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) (2010)
0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0
Lituânia
Letónia
Eslováquia
Estónia
Hungria
Roménia
República Checa
Finlândia
UE-27
Bulgária
Polónia
Malta
Áustria
Irlanda
Suécia
Reino Unido
Alemanha
Chipre
Grécia
Eslovénia
Bélgica
Dinamarca
Itália
Luxemburgo
Espanha
Holanda
Portugal
França
união Europeia – 27 Feminino união Europeia – 27 Masculino
Portugal Feminino Portugal Masculino
Masculino Feminino
Melhor Informação,Mais Saúde
20 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
100 a 20050 a 10030 a 5020 a 30<20Sem dados
Óbitos por 100 000
40 a 7020 a 4010 a 205 a 10<5Sem dados
Óbitos por 100 000
Fonte: adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012)
Fonte: adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012)
Figura 21. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) para homens com idade inferior a 65 anos (2012)
Figura 22. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca para mulheres com idade inferior a 65 anos (2012)
21Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: adaptado de Eurostat Statistics Database. Data are age-standardised to the WHO European standard population; disponível em Health at a Glance: Europe 2012 – © OECD 2012, e acedido em 6 de outubro de 2014
Figura 23. Taxa de mortalidade por AVC (2010)
0 50 100 150 200 250
Bulgária
Roménia
Letónia
Lituânia
Hungria
Eslováquia
Estónia
Portugal
Polónia
República Checa
UE - 27
Grécia
Eslovénia
Itália
Filândia
Luxemburgo
Dinamarca
Suécia
Bélgica
Reino Unidp
Malta
Alemanha
Espanha
Áustria
Irlanda
Chipre
Holanda
França
união Europeia – 27 Feminino união Europeia – 27 Masculino
Portugal Feminino Portugal Masculino
Masculino Feminino
Melhor Informação,Mais Saúde
22 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
100 a 20050 a 10030 a 5020 a 30<20Sem dados
Óbitos por 100 000
40 a 7020 a 4010 a 205 a 10<5Sem dados
Óbitos por 100 000
Fonte: adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012)
Fonte: adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease Statistics (2012)
Figura 24. Taxa de mortalidade padronizada por Acidente Vascular Cerebral (AVC) para homens com idade inferior a 65 anos (2012)
Figura 25. Taxa de mortalidade padronizada por Acidente Vascular Cerebral para mulheres com idade inferior a 65 anos (2012)
23Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: INE, IP (2014)
O presente subcapítulo centra-se na análise dos “anos potenciais de vida perdidos” (APVP) que corresponde ao número de anos que teoricamente uma determinada população deixa de viver por morte prematura antes dos 70 anos de idade (INE, DGS; 2014)).
Figura 26. Anos potenciais de vida perdidos por causas de morte selecionadas, Portugal Continental (2012)
Figura 27. Anos de vida ganhos no período 2008-2012
2.5. Mortalidade Prematura – anos Potenciais de Vida Perdidos
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Doenças atribuíveis ao álcoolTumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão
Acidentes de trâsito com veículos a motorLesões autoprovocadas intencionalmente (suícidio)
Doenças cerebrovascularesDoenças isquémicas do coração
Doença crónica do fígado e cirroseTumor maligno do cólon e recto
Doença pelo vírus de imunodeficiência humana (VIH)Tumor maligno do estômago
Diabetes MellitusPneumonia
Tumor maligno do fígado e das vias biliares intra-hepáticasTumor maligno do pâncreas
TuberculoseBronquite crónica, bronquite não especificada, enfisemas e asma
Doença de Alzheimer
Anos potenciais de Vida Perdidos 2012
Nº de anos (HM)
14.37912.723
Diabetes Mellitus
2008 5773 AVPP 2008 14410 AVPP 2008 47369 AVPP 2008 112985 AVPP 2008 15633 AVPP 2008 13257 AVPP 2008 15963 AVPP
Suícidio Tumor Maligno VIH/SIDAD. Aparelho Circulatório
D. Aparelho Respiratório
D. Isquémicas do Coração
2009
2010
2011
2012
-20% 0% 20%
2009
2010
2011
2012
-10% 0% 10%
2009
2010
2011
2012
-30% 0% 30%
2009
2010
2011
2012
-5% 0% 5%
2009
2010
2011
2012
-60% 0% 60%
2009
2010
2011
2012
-25% 0% 25%
2009
2010
2011
2012
-30% 0% 30%
Ganhos*
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados do INE, IP (2014)*Ganhos foram calculados como % de AVPP (anos de Vida Potenciais Perdidos) relativa, usando o valor observado em 2008 como referência.
Melhor Informação,Mais Saúde
24 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 28. Anos potenciais de vida perdidos por Doenças do Aparelho Circulatório em Portugal (2008-2012)
Figura 29. Anos potenciais de vida perdidos por Doenças do Aparelho Circulatório (anos), por sexo, em Portugal (2008-2012)
Ano
sA
nos
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
Anos potenciais de vida perdidos por doença do aparelho circulatório
Anos potenciais de vida perdidos por doença do aparelho circulatório
2008
2008
2009
2009
2010
2010
2011
2011
2012
2012
Variação 2012/2008: -18,91%
Variação 2012/2008: -19,10%
Variação 2012/2008: -18,46%
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)
Anos potenciais de vida perdidos
Mulheres Homens
44.309
30.737 28.648 28.110 26.880 24.865
13.57212.320 11.451 11.253 11.067
40.968 39.561 38.13335.931
25Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 30. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Cerebrovascular (DCV) em Portugal (2008-2012)
Figura 31. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Cerebrovascular (DCV), por sexo, em Portugal (2008-2012)
Ano
sA
nos
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares
Anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares
2008
2008
2009
2009
2010
2010
2011
2011
2012
2012
Variação 2012/2008: -15,17%
Variação 2012/2008: -15,90%
Variação 2012/2008: -13,79%
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Anos potenciais de vida perdidos
Mulheres Homens
15.707
10.300
5.408
9.595
5.385
9.295
4.665
8.545
4.560
8.662
4.662
14.980 13.96013.105 13.324
Melhor Informação,Mais Saúde
26 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 32. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Isquémica do Coração (DIC) em Portugal (2008-2012)
Figura 33. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Isquémica do Coração (DIC), por sexo, em Portugal (2008-2012)
Ano
sA
nos
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
20.000
18.000
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Anos potenciais de vida perdidos por doenças isquémicas do coração
Anos potenciais de vida perdidos por doenças isquémicas do coração
2008
2008
2009
2009
2010
2010
2011
2011
2012
2012
Variação 2012/2008: -20,90%
Variação 2012/2008: -20,72%
Variação 2012/2008: -21,59%
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Anos potenciais de vida perdidos
Mulheres Homens
14.975
11.813
3.163
10.718
2.858
11.193
2.653
10.488
2.880
9.365
2.480
13.575 13.845 13.36811.845
27Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Ano
s
100
80
60
40
20
0
Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito
1988
2000
1989
2001
1990
2002
1991
2003
1992
2004
1993
2005
2007
1994
2006
2008
1995
1996
1997
2009
1998
2010
1999
2011
2012
Variação 2012/1988: 40,51%
Variação 2012/1988: -43,35%
Códigos da CID 10: a00-Y89.Fonte: INE, IP (2014)
Num domicílio Em hospital/clínica Noutro local
63,749,5
28,145,3
8,35,2
a notável evolução verificada nos últimos 5 anos, traduzindo um manifesto atraso da ocorrência de eventos fatais para idades mais avançadas, assume uma maior expressão na DIC e no sexo feminino. Este fenómeno pode assumir particular relevância quando são consideradas as projecções demográficas, num cenário central, (2012-2060), caracterizadas por um numeroso grupo de idosas do sexo feminino, que aumenta a sua proporção na população residente face ao sexo masculino (informação consultada em 16 de outubro de 2014 e disponível em http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0007827&contexto=bd&selTab=tab2).
a importância da morte súbita, muitas vezes como manifestação inaugural das doenças cardiovasculares, constitui um desafio específico que justifica uma análise mais aprofundada dos locais de óbito. Em comparação com a globalidade das causas de morte as doenças do aparelho circulatório ocorrem em percentagem mais relevante no domicílio ou em “outros locais”. Será interessante acompanhar longitudinalmente esta evolução, atendendo ao previsível impacto dos programas de desfibrilhação automática externa (DAE) na comunidade.
2.6. Mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito
Figura 34. Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Variação 2012/1988: 60,33%
Melhor Informação,Mais Saúde
28 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Perc
enta
gem
Perc
enta
gem
100
80
60
40
20
0
100
80
60
40
20
0
Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito
Óbitos por doenças cerebrovasculares, segundo o local do óbito
1988
1988
2000
2000
1989
1989
2001
2001
1990
1990
2002
2002
1991
1991
2003
2003
1992
1992
2004
2004
1993
1993
2005
2005
2007
2007
1994
1994
2006
2006
2008
2008
1995
1995
1996
1996
1997
1997
2009
2009
1998
1998
2010
2010
1999
1999
2011
2011
2012
2012
Variação 2012/1988: 30,27%
Variação 2012/1988: 44,18%
Variação 2012/1988: -34,29%
Variação 2012/1988: -39,12%
Códigos da CID 10: I00-I99.Fonte: INE, IP (2014)
Códigos da CID 10: I60-I69.Fonte: INE, IP (2014)
Num domicílio
Num domicílio
Em hospital/clínica
Em hospital/clínica
Noutro local
Noutro local
54,255,9
59,6
36,7
55,136,3
8,6
41,6
38,2
9,02,5
2,2
Figura 35. Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Figura 36. Óbitos por Doenças Cerebrovasculares (DCV), segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Variação 2012/1988: 263,39%
Variação 2012/1988: 291,94%
29Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Perc
enta
gem
100
80
60
40
20
0
Óbitos por doenças isquémicas do coração, segundo o local do óbito
1988
2000
1989
2001
1990
2002
1991
2003
1992
2004
1993
2005
2007
1994
2006
2008
1995
1996
1997
2009
1998
2010
1999
2011
2012
Variação 2012/1988: -0,76%
Variação 2012/1988: -12,05%
Códigos da CID 10: I20-I25.Fonte: INE, IP (2014)
Num domicílio Em hospital/clínica Noutro local
48,9
48,6
41,8
9,6
47,6
3,5
Figura 37. Óbitos por Doenças Isquémicas do Coração (DIC), segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Variação 2012/1988: 174,63%
Melhor Informação,Mais Saúde
30 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
3. CuIDaDoS HoSPItalarES rElaCIoNaDoS CoM DoENÇaS CérEBro CarDIoVaSCularES 3.1. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Figura 38. Produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Figura 39. Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal - Dias de internamento (2013)
CID9MC:410; CID9MC:431; CID9MC:432; CID9MC:430; CID9MC:428;Fonte: gDH – aCSS/DgS
CID9MC:410; CID9MC:431; CID9MC:432; CID9MC:430; CID9MC:428;Fonte: gDH-aCSS/DgS
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Hemorragia intracraniana não especificida ou NCOP
Hemorragia subaracnoideia
Hemorragia intracerebral
Enfarte Agudo do Miocárdio
Insuficiência cardiaca
Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico
Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Número absoluto
Número absoluto
utentes saídos excluíndo ambulatório utentes saídos
dias de internamento
Hemorragia intracraniana não especificida ou NCOP
Hemorragia subaracnoideia
Insuficiência cardiaca
Hemorragia intracerebral
Enfarte Agudo do Miocárdio
Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico
0 100.000 150.000 200.000 250.000 300.00050.000
31Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Letalidade intra-hospitalar por Enfarte Agudo do Miocárdio
3.1.1. Enfarte agudo do Miocárdio
Quadro 2. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “enfarte agudo do miocárdio”, Portugal continental (2009 a 2013)
Quadro 3. Número de óbitos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por Portugal Continental e ARS (2009-2013)
Figura 40. Letalidade Intra-hospitalar por Enfarte Agudo do Miocárdio, por Portugal Continental e ARS (2009-2013)
Enfarte Agudo do Miocárdio
2009 2010 2011 2012 2013
Utentes saídos 12221 12460 12400 12683 12642
Dias Internamento 94979 95029 91060 93325 92820
Demora Média 7,77 7,63 7,34 7,36 7,34
Day Cases 547 577 750 741 624
Demora Média sem DC 8,14 8,00 7,82 7,81 7,72
Casos Ambulatório 118 216 308 325 198
Óbitos 1164 1171 1051 1129 1028
2009 2010 2011 2012 2013
Norte 306 302 238 266 244
Centro 216 199 180 198 186
LVTejo 541 535 508 537 464
Alentejo 60 77 68 65 70
Algarve 41 58 57 63 64
Portugal Continental 1164 1171 1051 1129 1028
CID9MC: 410Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
CID9MC: 410Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%2009 2010 2011 2012 2013
Óbi
tos
hosp
ital
ares
/ute
ntes
saí
dos
CID9MC: 410Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Portugal Continental Norte Centro LVTejo Alentejo Algarve
9,52% 9,40%8,48% 8,90% 8,13%
Melhor Informação,Mais Saúde
32 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
3.1.2. Hemorragia intracerebral
3.1.3. Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCoP
3.1.4. Hemorragia Subaracnoideia
Quadro 4. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracerebral”, Portugal continental (2009 a 2013)
Quadro 5. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracraniana não especificada ou NCOP”, Portugal continental (2009 a 2013)
Quadro 6. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia subaracnoideia”, Portugal continental (2009 a 2013)
Hemorragia intracerebral
2009 2010 2011 2012 2013
Utentes saídos 3971 3931 3801 3794 3470
Dias Internamento 58727 59997 55284 57681 52800
Demora Média 14,79 15,26 14,54 15,20 15,22
Day Cases 76 69 70 58 51
Demora Média sem DC 15,08 15,54 14,82 15,44 15,44
Casos Ambulatório 0 0 0 0 0
Óbitos 1200 1203 1120 1152 962
Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCoP
2009 2010 2011 2012 2013
Utentes saídos 892 947 935 991 874
Dias Internamento 11823 12786 11534 12286 10793
Demora Média 13,25 13,50 12,34 12,40 12,35
Day Cases 29 31 18 19 14
Demora Média sem DC 13,70 13,96 12,58 12,64 12,55
Casos Ambulatório 0 0 0 0 0
Óbitos 131 135 107 102 123
Hemorragia Subaracnoideia
2009 2010 2011 2012 2013
Utentes saídos 784 771 767 778 902
Dias Internamento 16249 15781 13781 15576 17626
Demora Média 20,73 20,47 17,97 20,02 19,54
Day Cases 31 36 28 31 27
Demora Média sem DC 21,58 21,47 18,65 20,85 20,14
Casos Ambulatório 0 0 0 0 0
Óbitos 144 145 154 159 152
CID9MC: 431Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
CID9MC: 432Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
CID9MC: 430Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
33Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
3.1.5. Insuficiência cardíaca
Quadro 7. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “insuficiência cardíaca”, Portugal continental (2009 a 2013)
Insuficiencia cardíaca
2009 2010 2011 2012 2013
Utentes saídos 15128 15909 15624 17671 17762
Dias Internamento 143469 152286 145654 167023 172805
Demora Média 9,48 9,57 9,32 9,45 9,73
Day Cases 211 205 169 248 282
Demora Média sem DC 9,62 9,70 9,42 9,59 9,89
Casos Ambulatório 45 42 50 58 73
Óbitos 2122 2199 2046 2397 2239
CID9MC: 428Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
CID9MC: 428Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 41. Letalidade intra-hospitalar por insuficiência cardíaca, Portugal Continental
Letalidade intra-hospitalar por insuficiência Cardíaca
Letalidade intra-hospitalar por insuficiência Cardíaca
Óbi
tos
hosp
ital
ares
/ute
ntes
saíd
os (%
)
2009 2010 2011 2012 2013
50
40
30
20
10
0
14,03 13,82 13,10 13,56 12,61
Melhor Informação,Mais Saúde
34 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
3.1.6. oclusão das artérias cerebrais/aVC isquémico
Quadro 8. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “oclusão de artérias cerebrais/AVC isquémicos”, Portugal continental (2009 a 2013)
oclusão de artérias cerebrais/AVC isquémico
2009 2010 2011 2012 2013
Utentes saídos 19587 20252 19279 19416 20123
Dias Internamento 221543 232728 222764 222826 239110
Demora Média 11,31 11,49 11,55 11,48 11,88
Day Cases 198 186 183 185 194
Demora Média sem DC 11,43 11,60 11,67 11,59 12,00
Casos Ambulatório 0 0 0 … 0
Óbitos 2508 2346 2343 2363 2317
CID9MC: 434… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
CID9MC: 434Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 42. Letalidade Intra-hospitalar por Oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico, por Portugal Continental (2009-2013)
Letalidade intra-hospitalar por oclusão das artérias cerebrais
Letalidade intra-hospitalar poroclusão das artérias cerebrais
Óbi
tos
hosp
ital
ares
/ute
ntes
saí
dos
(%)
2009 2010 2011 2012 2013
14
12
10
8
6
4
2
0
12,8011,58
12,15 12,1711,51
35Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 207 169 1009 791 4,87 4,68 20 12 5,40 5,04 7 5 5 …
40-64 anos 3634 3683 21032 22072 5,79 5,99 269 208 6,25 6,35 136 74 104 87
65-79 anos 3056 2981 24593 23465 8,05 7,87 175 157 8,54 8,31 72 46 250 207
80 ou +anos 1455 1414 13062 12515 8,98 8,85 56 49 9,34 9,17 21 17 273 249
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Média
sem DCAmbulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 47 41 253 226 5,38 5,51 3 … 5,75 …. … 0 … …
40-64 anos 851 970 5370 5782 6,31 5,96 57 72 6,76 6,44 24 14 34 33
65-79 anos 1707 1662 13262 13748 7,77 8,27 114 85 8,33 8,72 51 30 134 142
80 ou +anos 1726 1722 14744 14221 8,54 8,26 47 39 8,78 8,45 13 12 328 307
CID9MC: 410… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
3.2. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares por sexo, arS e segundo grupo etário
Quadro 9. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
3.2.1. Enfarte agudo do Miocárdio
Melhor Informação,Mais Saúde
36 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
CID9MC: 410Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
CID9MC: 410Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 43. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2009-2013)
Figura 44. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013)
Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal ContinentalÓbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental
Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013)
Óbi
tos
18-39 anos 40-64 anos 65-79 anos 80 ou + anos
2 1
87
33
207
142
249
307325300275250225200175150125100
755025
0
Masculino Feminino
Óbi
tos
Óbi
tos
2009 2010 2011 2012 2013
375350325300275250225200175150125100
755025
0
375350325300275250225200175150125100
755025
0
Mas
culin
o
Fem
inin
o
Mas
culin
o
Fem
inin
o
Mas
culin
o
Fem
inin
o
Mas
culin
o
Fem
inin
o
Mas
culin
o
Fem
inin
o
40-64 anos 65-79 anos 80 ou + anos
37Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 82 66 407 323 4,96 4,89 8 4 5,50 5,21 … … … 0
40-64 anos 1290 1304 8208 7975 6,36 6,12 106 105 6,93 6,65 53 46 35 21
65-79 anos 883 947 7687 7478 8,71 7,90 64 78 9,39 8,61 19 24 66 54
80 ou +anos 347 361 3188 3154 9,19 8,74 18 20 9,69 9,25 5 7 55 50
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
18-39 anos 18 13 113 85 6,28 6,54 … 0 … 6,54 0 0 0 0
40-64 anos 250 295 1513 1823 6,05 6,18 15 32 6,44 6,93 8 6 8 6
65-79 anos 496 499 4128 4485 8,32 8,99 42 44 9,09 9,86 13 16 26 36
80 ou +anos 445 439 3624 3508 8,14 7,99 16 18 8,45 8,33 3 4 75 77
80 ou +anos 1726 1722 14744 14221 8,54 8,26 47 39 8,78 8,45 13 12 328 307
ARS NoRTE
Quadro 10. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Norte, por exo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 410… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
38 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 26 24 146 101 5,62 4,21 … 0 … 4,21 0 0 … …
40-64 anos 453 493 2388 2816 5,27 5,71 10 9 5,39 5,82 0 0 17 14
65-79 anos 453 457 3027 3090 6,68 6,76 11 8 6,85 6,88 0 0 32 29
80 ou +anos 252 276 1782 2064 7,07 7,48 5 5 7,21 7,62 0 … 49 59
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 6 3 36 9 6,00 3,00 0 0 6,00 3,00 0 0 0 …
40-64 anos 111 110 719 601 6,48 5,46 4 4 6,72 5,67 … 0 6 5
65-79 anos 257 238 1731 1559 6,74 6,55 7 3 6,92 6,63 … 0 31 31
80 ou +anos 288 264 2154 2031 7,48 7,69 3 … 7,56 … 0 0 62 45
ARS CENTRo
Quadro 11. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Centro, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 410… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
39Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 84 58 396 296 4,71 5,10 9 6 5,28 5,69 5 3 3 0
40-64 anos 1481 1433 8710 8798 5,88 6,14 125 74 6,42 6,47 79 21 47 46
65-79 anos 1289 1133 11094 10008 8,61 8,83 72 57 9,12 9,30 45 19 123 95
80 ou +anos 620 553 6033 5712 9,73 10,33 20 14 10,06 10,60 12 8 126 108
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 19 20 89 117 4,68 5,85 … … …. … … 0 0 0
40-64 anos 401 433 2574 2695 6,42 6,22 30 32 6,94 6,72 15 6 17 15
65-79 anos 733 715 5885 6181 8,03 8,64 51 33 8,63 9,06 33 12 62 61
80 ou +anos 752 745 7021 6953 9,34 9,33 22 14 9,62 9,51 10 6 159 139
ARS LISBoA E VALE Do TEjo
Quadro 12. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Lisboa e Vale do Tejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 410… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
40 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 6 15 34 54 5,67 3,60 … … … … 0 0 0 0
40-64 anos 181 206 904 1342 4,99 6,51 17 5 5,51 6,68 0 0 … …
65-79 anos 234 253 1764 1888 7,54 7,46 15 9 8,05 7,74 … … 11 17
80 ou +anos 146 134 1447 982 9,91 7,33 9 7 10,56 7,73 … 0 27 18
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos … 3 8 10 … 3,33 0 … … … 0 0 0 0
40-64 anos 52 63 398 416 7,65 6,60 8 … 9,05 … 0 0 … …
65-79 anos 130 137 1131 1181 8,70 8,62 10 … 9,43 … … 0 8 7
80 ou +anos 145 172 1298 1172 8,95 6,81 5 5 9,27 7,02 0 … 15 26
ARS ALENTEjo
Quadro 13. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Alentejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 410… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
41Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 9 6 26 17 2,89 2,83 0 0 2,89 2,83 0 0 0 0
40-64 anos 229 247 822 1141 3,59 4,62 11 15 3,77 4,92 4 7 3 5
65-79 anos 197 191 1021 1001 5,18 5,24 13 5 5,55 5,38 7 … 18 12
80 ou +anos 90 90 612 603 6,80 6,70 4 3 7,12 6,93 … … 16 14
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 3 … 7 5 2,33 … 0 0 2,33 … 0 0 … 0
40-64 anos 37 69 166 247 4,49 3,58 0 … 4,49 … 0 … … 6
65-79 anos 91 73 387 342 4,25 4,68 4 4 4,45 4,96 … … 7 7
80 ou +anos 96 102 647 557 6,74 5,46 … 0 … 5,46 0 0 17 20
ARS ALGARVE
Quadro 14. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Algarve, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 410… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
42 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos … 6 15 57 … 9,50 0 0 … 9,50 0 0 0 …
18-39 anos 25 25 287 235 11,48 9,40 … … … … 0 0 0 0
40-64 anos 825 862 8903 9553 10,79 11,08 9 14 10,91 11,27 … 0 28 41
65-79 anos 1269 1267 13528 14134 10,66 11,16 19 16 10,82 11,30 0 0 97 105
80 ou +anos 968 976 11334 12134 11,71 12,43 5 9 11,77 12,55 0 0 170 156
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 3 … 35 27 11,67 … … 0 … … 0 0 0 0
18-39 anos 36 51 556 805 15,44 15,78 0 … 15,44 … 0 0 0 0
40-64 anos 422 477 5015 5155 11,88 10,81 10 11 12,17 11,06 0 0 11 19
65-79 anos 1240 1264 13888 14916 11,20 11,80 7 11 11,26 11,90 0 0 115 104
80 ou +anos 1705 1873 19048 22739 11,17 12,14 15 20 11,27 12,27 0 0 289 303
ARS NoRTE
Quadro 15. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Norte, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 434… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
3.2.2. oclusão das artérias Cerebrais/ aVC Isquémico
43Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos … … 1 5 … … 0 0 … … 0 0 0 0
18-39 anos 11 24 107 238 9,73 9,92 0 0 9,73 9,92 0 0 0 0
40-64 anos 356 378 3414 3873 9,59 10,25 … 7 … 10,44 0 0 20 15
65-79 anos 815 824 9037 9451 11,09 11,47 … 0 … 11,47 0 0 67 62
80 ou +anos 681 716 7939 9070 11,66 12,67 … 3 … 12,72 0 0 133 120
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 … 0 3 - … 0 0 - … 0 0 0 0
18-39 anos 23 10 211 89 9,17 8,90 0 0 9,17 8,90 0 0 0 0
40-64 anos 180 180 1709 2153 9,49 11,96 0 … 9,49 … 0 0 8 6
65-79 anos 694 731 7813 8637 11,26 11,82 … … … … 0 0 63 70
80 ou +anos 1152 1163 12800 13117 11,11 11,28 … … … … 0 0 197 197
ARS CENTRo
Quadro 16. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/aVC Isquémico, na arS Centro, por Sexo e segundo grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 434… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
44 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 3 3 39 21 13,00 7,00 0 0 13,00 7,00 0 0 0 0
18-39 anos 35 45 270 443 7,71 9,84 3 … 8,44 … 0 0 … 0
40-64 anos 833 885 8349 10190 10,02 11,51 11 9 10,16 11,63 0 0 29 37
65-79 anos 1488 1468 17596 17307 11,83 11,79 17 18 11,96 11,94 0 0 130 142
80 ou +anos 970 1003 11286 13137 11,64 13,10 9 9 11,74 13,22 0 0 186 188
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 11 … 93 28 8,45 … 0 0 8,45 … 0 0 0 0
18-39 anos 40 57 613 537 15,33 9,42 … … … … 0 0 … 0
40-64 anos 481 491 4797 5281 9,97 10,76 10 10 10,18 10,98 0 0 27 18
65-79 anos 1348 1283 17812 16163 13,21 12,60 14 11 13,35 12,71 0 0 141 116
80 ou +anos 1746 1794 21436 21728 12,28 12,11 10 14 12,35 12,21 0 0 332 323
ARS LISBoA E VALE Do TEjo
Quadro 17. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/aVC Isquémico, na arS lisboa e Vale do tejo, por Sexo e segundo grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 434… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
45Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 3 5 15 60 5,00 12,00 0 0 5,00 12,00 0 0 0 0
40-64 anos 117 149 1016 1333 8,68 8,95 0 … 8,68 … 0 0 16 7
65-79 anos 264 262 2934 2830 11,11 10,80 … … … … 0 0 32 28
80 ou +anos 177 218 2280 2721 12,88 12,48 … … … … 0 0 30 38
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos 0 0 0 0 - - 0 0 - - 0 0 0 0
18-39 anos 3 5 22 56 7,33 11,20 0 0 7,33 11,20 0 0 0 …
40-64 anos 61 47 584 335 9,57 7,13 … 0 … 7,13 0 0 5 …
65-79 anos 220 233 2492 2715 11,33 11,65 … 0 … 11,65 0 0 24 33
80 ou +anos 285 301 3737 3399 13,11 11,29 … 0 … 11,29 0 0 65 48
ARS ALENTEjo
Quadro 18. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/aVC Isquémico, na arS alentejo, por Sexo e segundo grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 434… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
46 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos … 0 10 0 … - 0 0 … - 0 0 0 0
18-39 anos … 6 9 71 … 11,83 0 0 … 11,83 0 0 0 0
40-64 anos 141 155 1757 1415 12,46 9,13 5 3 12,92 9,31 0 0 12 6
65-79 anos 230 255 2810 3129 12,22 12,27 11 4 12,83 12,47 0 0 18 26
80 ou +anos 141 184 1961 3464 13,91 18,83 5 7 14,42 19,57 0 0 36 37
Feminino
Grupo etário
Utentes saídos
Dias Int
Demora Média
Day Cases
Demora Médias sem DC
Ambulatório Óbitos
2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013
<18 anos … … 10 9 … … 0 0 … … 0 0 0 0
18-39 anos 5 6 86 55 17,20 9,17 0 0 17,20 9,17 0 0 0 0
40-64 anos 52 39 479 400 9,21 10,26 0 … 9,21 … 0 0 5 …
65-79 anos 132 151 1669 2217 12,64 14,68 … 0 … 14,68 0 0 20 19
80 ou +anos 219 244 3024 3675 13,81 15,06 4 4 14,07 15,31 0 0 55 49
ARS ALGARVE
Quadro 19. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das artérias cerebrais/aVC Isquémico, na arS algarve, por Sexo e segundo grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
CID9MC: 434… Dado confidencialFonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
47Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
4. Carga gloBal Da DoENÇa
o global Burden Disease (GBD) é uma ferramenta epidemiológica que apresenta como desiderato máximo apoiar as tomadas de decisão de estratégias e políticas na área da Saúde. os dados apresentados em seguida foram retirados da base de dados do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME).
as causas de doença associadas aos Programas Prioritários relativos ao tabaco, alimentação Saudável e Controlo de Infeções e resistência aos antimicrobianos não têm uma relação direta. Das estimativas para 2010 respeitantes aos restantes 6 Programas Nacionais de Saúde Prioritários corresponderam 45,16% da carga global da doença, em Anos de Vida Ajustados à Incapacidade (DALY). As DCCV apresentaram um peso de 13,74%; as doenças de saúde mental (DSM) representaram 11,75% e as doenças oncológicas, 10,38%. No que concerne à carga de morbilidade, em Anos de vida Perdidos por Incapacidade (YLD), 33,65% das causas foram atribuíveis aos mesmos seis programas prioritários, destacando-se as DSM que tiveram uma expressão substancial de 20,55%, seguindo, a larga distância, as doenças respiratórias (5,06%) e diabetes (4,07%),
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48 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 45. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, DALY (2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Carga Global das doenças associadas aos Programas Prioritários – dALY
PNdCV 13,74%
PNdo 10,38%
PNsM 11,75%
PNdr 3,99%
PNd 3,59%
PNsidA 1,71
PNdCVPNsMPNdoPNdrPNdPNsidA
doenças cerebrovascularesdoenças isquémias do coraçãotumor maligno da traqueia, bronquios e pulmãotumor maligno do cólon e retotumor maligno do estômagotumor maligno da mama (feminina)tumor maligno da próstataLinfoma não-Hodgkintumor maligno da bexigatumor maligno do colo do úterotumor maligno do corpo do úterodoença pulmonar obstrutiva crónicaAsmadoenças do interstício pulmonardoença pelo vírus da imunodeficiência humana [HiV]tuberculosePertubações depressivasPertubações da ansiedadeLesões autoprovocadas intensionalmente (suicídio)Perturbações pela utilização de substânciasPerturbações induzidas pelo álcoolEsquizofreniaPerturbações bipolaresPerturbação globais do desenvolvimentoPerturbações do comportamento alimentarperturbações disruptivas do comportamento e de défice de atençãooutra perturbações mentais e do comportamentodeficiência mentaldiabetes
49Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 46. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, YLD (2010)
Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários – YLd
PNdCVPNsMPNdoPNdrPNdPNsidA
doenças cerebrovascularesdoenças isquémias do coraçãotumor maligno da traqueia, bronquios e pulmãotumor maligno do cólon e retotumor maligno do estômagotumor maligno da mama (feminina)tumor maligno da próstataLinfoma não-Hodgkintumor maligno da bexigatumor maligno do colo do úterotumor maligno do corpo do úterodoença pulmonar obstrutiva crónicaAsmadoenças do interstício pulmonardoença pelo vírus da imunodeficiência humana [HiV]tuberculosePertubações depressivasPertubações da ansiedadeLesões autoprovocadas intensionalmente (suicídio)Perturbações pela utilização de substânciasPerturbações induzidas pelo álcoolEsquizofreniaPerturbações bipolaresPerturbação globais do desenvolvimentoPerturbações do comportamento alimentarperturbações disruptivas do comportamento e de défice de atençãooutra perturbações mentais e do comportamentodeficiência mentaldiabetes
PNsM 22,55%
PNdr 5,06%
PNd 4,07%
PNdCV 2,35%
PNdo 1,01%
PNsidA 0,61%
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
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50 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Carga Global das doenças Cérebro-Cardiovasculares – YLdCarga Global das doenças Cérebro-Cardiovasculares – dALY
Nas CCV foi analisada a carga da doença em DalY – anos de vida ajustados à incapacidade e em YlD – anos de vida com incapacidade, uma das componentes do indicador DalY, sendo o outro Yll – anos de vida perdidos (AVPP), dado que 13,74% da carga global da doença atribuível deve-se às DCCV (2,35% em YLD, 1,54% DCV, e 0,81% DIC). De 13,74% de DALY, o peso das DCV é de 7,26% e das DIC é de 6,48%.
Por esta razão foi utilizado o indicador DalY neste capítulo.
Para o aparelho circulatório e cardiovascular foram consideradas como causas a Doença Isquémica do Coração (DIC) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e os fatores de risco, nomeadamente “Dieta com elevado teor de sódio”, “hipertensão arterial” e “hipercolisterémia”.
Figura 47. Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares, DALY e YLD (2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
doenças cerebrovascularesdoenças isquémias do coração
1,54%
0,81
%
7,26% 6,48%
51Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
4.1. Aparelho circulatório e cardiovascular: Formas clínicas de apresentação
4.1.1. Doença Isquémica Do Coração
o número de óbito observado em 1990 e 2010 por DIC referente à população masculina nesses períodos é definido pela taxa de mortalidade, tal consta na figura 48.
Figura 48. Taxa de mortalidade no sexo masculino por Doença Isquémica do Coração (DALY) (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de mortalidade no sexo masculino por doença isquémica do Coração
(nº de óbitos/100 000 habitantes)
>70
50-69
15-49
5-14
<5
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600
1990 2010
288.118
1.476,02
19,7915
0,330478
0,845545
119.191
932.101
11,1987
0,0606739
0,152673
Melhor Informação,Mais Saúde
52 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 49. Taxa de mortalidade no sexo feminino por Doença Isquémica do Coração (DALY) (1990, 2010)
Figura 50. DALY, sexo masculino por Doença Isquémica do Coração (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de mortalidade no sexo feminino por doença isquémica do Coração
dALY, sexo masculino por doença isquémica do Coração
(nº de óbitos/100 000 habitantes)
(DALY/100 000 habitantes)
>70
50-69
15-49
5-14
<5
>70
50-69
15-49
5-14
<5
0
0
200
6.0004.0002.000
400
8.000
600
12.00010.000
800
14.000
1.000
16.000
1.200
18.000
1.400
20.000
1990
1990
2010
2010
100,91
7.914,14
1.177,92
17.580,60
5,13
974,46
0,16
26,07
72,12
0,66
5,21
13,06
40,52
3.520,87
873,23
9.939,45
2,60
557,49
0,04
0,10
Os anos de vida ajustados à incapacidade (DALY) observados em 1990 e 2010 por DIC referente à população masculina são definidos por um rácio cujo denominador é o número de habitantes, expressos, em 100 000, tal como consta na figura 48. o DalY resulta do somatório ddas componentes “aVPP” e “anos vividos com incapacidade” (YLD).
53Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 51. DALY, sexo feminino por Doença Isquémica do Coração (1990, 2010)
Figura 52. Taxa de mortalidade no sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
dALY, sexo feminino por doença isquémica do Coração
taxa de mortalidade no sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral
(DALY/100 000 habitantes)
(nº óbitos/100 000 habitantes)
>70
50-69
15-49
5-14
<5
70+ anos
50-69
15-49
5-14
<5
0
0
2.000
200
6.000
600
4.000
400
8.000
800
10.000
1.200
12.000
1.6001.4001.000
14.000
1.800
1990
1990
2010
2010
2.872,56
89,37
11.902,40
1.689,60
290,74
2,30
12,67
0,13
56,28
0,45
3,63
0,02
8,16
0,04
1.329,73
26,75
7.566,47
740,15
170,21
0,99
4.1.2. acidente Vascular Cerebral
Melhor Informação,Mais Saúde
54 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 53. Taxa de mortalidade no sexo feminino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
Figura 54. DALY, sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de mortalidade no sexo feminino por Acidente Vascular Cerebral
dALY, sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral
(nº de óbitos/100 000 habitantes)
(DALY/100 000 habitantes)
70+ anos
50-69
15-49
5-14
<5
>70
50-69
15-49
5-14
<5
0
0
200
6.0004.0002.000
600400
8.000
800
12.00010.000
1.000
14.000
1.4001.200
16.000
1.8001.600
18.000
2.000
20.000
1990
1990
2010
2010
47,02
2.258,95
1.854,27
17.498,50
1,32
113,29
0,10
10,74
38,39
0,25
2,21
3,63
14,57
773,29
876,32
7.067,96
0,44
52,90
0,03
0,03
55Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 55. DALY, sexo feminino, por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
Figura 56. Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
dALY, sexo feminino, por Acidente Vascular Cerebral
dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino
(DALY/100 000 habitantes)
DALY (/100 000 habitantes)
>70
50-69
15-49
5-14
<5
70+ anos
50-69
15-49
0
0
2.000
1.000
6.000
3.000
4.000
2.000
8.000
4.000
10.000
5.000
14.000
7.000
12.000
6.000
16.000 18.000
8.000
1990
1990
2010
2010
1.164,37
16.447,70
6.926,80
64,91
1.792,83
8,30
163,34
21,38
424,99
6.961,40
4.159,82
26,12
938,74
2,76
123,14
3,01
4.2. Fatores de risco
Para os factores de risco foi calculado o número de óbitos observado em 1990 e 2010, e os anosde vida ajustados à incapacidade (DALY) por um rácio cujo denominador é o número de habitantes, expressos, em 100 000, quer para a população masculina quer para a feminina (figuras 56 a 66)
4.2.1. Dieta Elevado teor de Sódio
Melhor Informação,Mais Saúde
56 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 57. Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010)
Figura 58. Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de Mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino
taxa de Mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino
(nº óbitos/100 000 habitantes)
(nº óbitos/100 000 habitantes)
70+ anos
50-69
15-49
70+ anos
50-69
15-49
0
0
100
100
300
300
200
200
400
400
500
500 600 800
700600
700 900
800
1.000
1990
1990
2010
2010
679,62
883,51
67,06
163,89
3,32
8,63
458,39
553,17
31,46
76,95
2,31
6,05
57Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 59. Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo feminino (1990, 2010)
Figura 60. DALYs, associados à Hipertensão Arterial, no sexo feminino (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de Mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo feminino
dALYs, associados à Hipertensão Arterial, no sexo feminino
(nº óbitos/100 000 habitantes)
(DALY/100 000 habitantes)
70+ anos
50-69
15-49
70+ anos
50-69
15-49
0,00
0,00
500,00
5.000,00
1.000,00
10.000,00
1.500,00
15.000,00
2.000,00
20.000,00
2.500,00
25.000,00
3.000,00
30.000,00
3.500,00
35.000,00
1990
1990
2010
2010
3,119,68
30.739,20
231,49
6.260,50
9,77767
493,67
1.719,17
15.107,70
84,3585
2.574,88
4,4856
248,40
4.2.2. Hipertensão arterial
Melhor Informação,Mais Saúde
58 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 61. Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo masculino (1990, 2010)
Figura 62. DALY, associados à Hipertensão Arterial, no sexo masculino (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo masculino
dALY, associados à Hipertensão Arterial, no sexo masculino
(nº óbitos/100 000 habitantes)
(DALY/100 000 habitantes)
70+ anos
50-69
15-49
70+ anos
50-69
15-49
0 500 1.5001.000 2.000 3.0002.500 3.500
40.000,0035.000,0030.000,0025.000,0020.000,0015.000,0010.000,005.000,000,00
1990
1990
2010
2010
3.161,45
36.902,90
471,61
12.592,20
25,16
1.205,93
1.771,85
19.033,70
194,54
5.632,36
15,41
752,98
59Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 63. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010)
Figura 64. DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino
dALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino
(nº óbitos/100 000 habitantes)
(DALY/100 000 habitantes)
70+ anos
50-69
15-49
70+ anos
50-69
15-49
0
0
100
1.000
200
2.000
300 400 500
3.000 4.000 5.000
600
6.000
1990
1990
2010
2010
506,64
5.579,99
67,39
1.893,54
3,17
170,50
297,22
2.783,30
22,49
735,62
1,37
86,45
4.2.3. Colesterol total Elevado
Melhor Informação,Mais Saúde
60 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 65. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010)
Figura 66. DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010)
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
Fonte: Elaborado por DgS com base nos dados de global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido em 26/08/2014).
taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino
dALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino
(nº óbitos/100 000 habitantes)
(DALY/100 000 habitantes)
70+ anos
50-69
15-49
70+ anos
50-69
15-49
0 100 200 300 500400 600
7.0006.0005.0004.0003.0002.0001.0000
1990
1990
2010
2010
507,49
6.606,23
159,98
4.436,85
11,71
562,89
255,09
3.023,05
58,54
1.762,24
6,20
306,13
61Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
5.1. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Figura 67. Doentes admitidos com AVC no Hospital, em Portugal (2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
doentes admitidos com AVC no Hospital, em 2013
doentes Admitidos na u-AVC
5. VIaS VErDES
9,716;51%
Mantiveram-se em 2013 a percentagem de admissões em unidades especializadas no manejo clínico destas situações, cujo funcionamento consolidado constitui uma das prioridades de todo o Sistema de Saúde.
Figura 68. Admissões nas Unidades de AVC (U-AVC), total e através das Vias Verdes, em Portugal (2009-2013)
Admissões nas u-AVC através das Vias Verdes
2009 2010 2011 2012 2013
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
doentes Admitidos na u-AVC Admissões VV
7.826 8.341
2.133
8.691
3.192
9.663
3.763
9.716
4.596
1.693
Melhor Informação,Mais Saúde
62 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Merece ser destacada a concordância de progressão destes dois indicadores, “admissões nas unidades de AVC (U-AVC)” e “admissões através das Vias Verdes”. A relevância do incremento dos doentes corretamente encaminhados pelo sistema de emergência pré-hospitalar – INEM é evidenciada pela estreita janela de oportunidade para administração de terapêutica fibrinolítica: 3 horas no caso do acidente vascular cerebral.
Manteve-se o incremento desta proporção, já evidenciado em anos anteriores. assumem particular relevância neste domínio, fatores de educação na saúde, como o reconhecimento pela população dos sinais de alarme das situações potencialmente ameaçadoras e da disponibilidade de meios específicos de auxílio.Existem assimetrias regionais manifestas que deverão ser progressivamente esbatidas, embora seja quantificável o impacto regional de medidas de reorganização dos serviços assistenciais e de cuidados pré-hospitalares.
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 69. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de aVC (U-AVC) em Portugal Continental (2009-2013)
Evolução de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de AVC (u-AVC) em Portugal
%
2009 2010 2011 2012 2013
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
21,63%
25,57%
36,73%38,94%
47,30%
63Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)* Em 2013 o valor decorrente de conceito de admissão por “via verde” (vide nota nas páginas sequentes)
Figura 70. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de aVC (U-AVC), por Região de Saúde (2009-2013)
Admissões pela Via Verde do AVC por região
25,57% 40,42% 17,82% 22,00% 11,82% 9,81%
36,73% 35,17% 64,42% 33,07% 14,84% 9,17%
38,94% 35,47% 59,33% 25,73% 67,23% 24,86%
47,30% 41,88% 65,95% 28,17% 93,78% 37,18%
21,63% 33,98% 23,24% 18,01% 7,44% 0,00%
Continente Norte Centro LVt Alentejo* Algarve
100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%
0%
%
2009
2010
2011
2012
2013
Melhor Informação,Mais Saúde
64 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 71. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de aVC (U-AVC), por Região de Saúde (2014)
Admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de AVC, (regiões de saúde)
Ano: 2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
28,17 – 41,2941,30 – 54,4154,42 – 67,5467,55 – 80,66> 80,66
Percentagem de admissões através das vias verdesFonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Direcção-Geral da Saúde50 0 50 100 Km
65Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 72. Doentes admitidos nas Unidades de AVC (U-AVC) submetidos a Fibrinólise em Portugal Continental (2009-2013)
doentes submetidos a Fibrinólise
N.º
abso
luto
s
2009 2010 2011 2012 2013
1.400
1.200
1.100
800
600
400
200
0
816
1.111
904
1.155
1.314
Variação 2013/2009: 61,03%
Norte Centro LVt Alentejo Algarve
37.87% 23.41% 32.23% 3.68% 2.82%
41.26% 22.12% 32.19% 2.10% 2.32%
36.45% 17.73% 38.97% 4.95% 1.89%
35.06% 21.65% 39.83% 1.82% 1.65%
41.17% 19.63% 35.01% 2.05% 2.13%
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 73. Percentagem de doentes submetidos a fibrinólise por região de saúde (2009-2013)
doentes submetidos a Fibrinólise
100%90%80%70%60%50%40%30%20%10%
0%
%
2009
2010
2011
2012
2013
Esta intervenção terapêutica exige disponibilidade permanente para realização de tomografia axial Computorizada crânio-encefálica e da existência de equipas multidisciplinares familiarizadas com o seu manejo. a evolução do número de doentes submetidos a terapêutica fibrinolítica é o resultado final de desenvolvimento de uma rede organizada de prestação de cuidados. Salienta-se, também, a existência de grandes assimetrias regionais e de um outro factor merecedor de reflexão: em algumas regiões, como o alentejo e o algarve o incremento de admissões em unidades de aVC e através das Vias Verdes não tem reflexo no número de doentes submetidos a terapêutica fibrinolítica.
Melhor Informação,Mais Saúde
66 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 74. Doentes submetidos a Fibrinólise por regiões de Saúde
doentes submetidos a Fibrinólise por regiões de saúde, (regiões de saúde)
Ano: 2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
36,32 – 61,8261,83 – 87,3387,34 – 112,83112,84 – 138,34> 138,34
N.º de doentes por milhão de habitantesFonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Direcção-Geral da Saúde50 0 50 100 Km
67Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
5.2. Via Verde Coronária
Figura 75. Doentes admitidos com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) com Supra ST, em Portugal (2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
doentes com EAM com supra st
doentes Admitidos na unidadeCoronária pela Via Verde (iNEM)
doentes com EAM com supra st Admitidos por outra Via
63%
37%
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 76. Doentes Admitidos na Unidade Coronária pela Via Verde (INEM) em Portugal (2009-2013)
doentes Admitidos na unidade Coronária pela Via Verde (iNEM)
2009 2010 2011 2012 2013
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
884954
713
1.523 1.596
Variação 2013/2009: 80,54%
Melhor Informação,Mais Saúde
68 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 77. Doentes Submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária) no Enfarte Agudo do Miocárdio em Portugal (2003-2013)
Figura 78. Terapêuticas de Reperfusão (Angioplastia Primária vs Fibrinólise) nas Unidades Coronárias em Portugal Continental (2009-2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
doentes submetidos a Angioplastia Primária (iCP Primária) no Enfarte Agudo do Miocárdio
terapêuticas de reperfusão (2009-2013)
0
2009 2013201220112010
500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000
2013
2012
2011
2010
2009
2013
2012
2011
2010
2009
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Variação 2013/2009:
36,85%
3.524
3.246
3.179
2.829
2.575
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Doentes submetidos a ICP Primária (<12h)
Doentes da Unidade Coronária Tratados com Fibrinoliticos
Variação 2013/2009: 36,85%
Variação 2013/2009: -58,74%
2.575
572
2.829
421
3.179
424
3.246
344
3.524
236
69Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 79. Doentes submetidos a ICP Primária por Região de Saúde (2013)
Figura 80. Doentes submetidos a ICP Primária, por milhão de habitantes, por Região de Saúde (2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
5.2.1. Distribuição das Angioplastias Primárias (por Região de Saúde)
doentes submetidos a iCP Primária (2013)
doentes submetidos a iCP Primária (2013)
N.º
Abs
olut
oD
oent
es s
ubm
etid
os a
ICP
Pr
imár
ia/m
ilhão
de
habi
tant
es
Alentejo
Alentejo Centro Norte Continente Algarve LVt
Algarve Centro Norte LVt
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
600
500
400
300
200
100
0
1.421
1.093
495
190127
170,86216,99
299,93335,33
429,52
506,14
Melhor Informação,Mais Saúde
70 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 81. Doentes submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária), por milhão de habitantes, por Região de Saúde (2012)
doentes submetidos a iCP Primária, (regiões de saúde)
Ano: 2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
170,86 – 237,91237,92 – 304,97304,98 – 372,02372,03 – 439,08> 439,08
N.º de doentes por milhão de habitantesFonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Direcção-Geral da Saúde50 0 50 100 Km
o aumento do número de admissões através da Via verde Coronária tem sido lento e não proporcional ao incremento, mais rápido, da utilização da angioplastia primária como terapêutica de reperfusão preferencial no enfarte agudo do miocárdio.
Em 2013 verifica-se pela primeira vez que se ultrapassa o limiar das 500 angioplastias primárias por milhão de habitantes na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
71Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
6.1. laboratório de Hemodinâmica
Figura 82. Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) em Portugal Continental (2009-2013)
6. aCESSIBIlIDaDES
Figura 83. Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) por Região de Saúde (2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia por região (2013)
tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) em Portugal
Dia
s
35
30
25
20
15
10
5
0
Algarve
2
Norte
8,2
LVt
15,3
Centro Alentejo
30
19,5
2009 2010 2011 2012 2013
25
20
15
10
5
0
22,3
13,7
10,110,6
23,6
Dia
s
Melhor Informação,Mais Saúde
72 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
6.2. Eletrofisiologia e Pacing
Figura 84. Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo (dias) em Portugal Continental (2010-2013)
Figura 85. Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo (dias) por Região de Saúde (2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo por região (2013)
tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo
Dia
s
30
25
20
15
10
5
0
Algarve
2
Norte
8,1
Centro
14,2
LVt Alentejo
25
14,8
2010 2011 2012 2013
12
10
8
6
4
2
0
9,7311,35
9,539,01
Dia
s
73Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
7.1. Coronariografias
Figura 86. Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal Continental (2009-2013)
7. INDICaDorES gloBaIS DE atIVIDaDES
Figura 87. Tempo médio de espera após indicação para Coronografias (dias) em Portugal
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografias (dias) em Portugal
Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal
2009 2010 2011 2012 2013
38.000
36.000
34.000
32.000
30.000
28.000
26.000
24.000
22.000
20.000
36.810
31.22032.310
31.704
30.019
N.º
de P
roce
dim
ento
s
Variação 2013/2009: 22,62%
2009 2010 2011 2012 2013
25
20
15
10
5
0
13,7
10,1
10,6
23,6
22,3
Dia
s
Variação 2013/2009: 38,66%
Melhor Informação,Mais Saúde
74 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
7.2. angioplastias Coronárias Percutâneas
Figura 88. Angioplastias Coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013)
Figura 89. Angioplastias Coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013)
Angioplastias Coronárias em Portugal (2003-2013)
Angioplastias Coronárias em Portugal (2003-2013)
N.º de Procedimentos
Angioplastias/100 000 habitantes
Variação 2013/2009: 78,08%
13.89712.823
13.00512.25312.443
11.55310.452
9.9209.215
8.4377.804
0
0,00
2.000 4.000
20,00
6.000
40,00
8.000
60,00
10.000
80,00
12.000
100,00
14.000
120,00
16.000
140,00
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
133,28122,27
123,36115,89117,68
109,3799,04
94,1887,66
80,3974,52
75Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
7.3. Cirurgias Coronárias
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 90. Cirurgias Coronárias (CABG) (n.º de procedimentos) em Portugal (2004-2013)
Figura 91. Cirurgias Coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal (2004-2013)
Cirurgias Coronárias (CABG)
Cirurgias Coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal
2004 2005 2007 2009 2011 20122006 2008 2010 2013
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
35
30
25
20
15
10
5
0
2.575
24,69
2.520
24,03
2.636
25,00
2.793
26,42
3.109
29,40
3.194
30,24
2.987
28,30
2.913
27,66
3.127
29,75
3.205
30,54
N.º
de P
roce
dim
ento
sCi
rurg
ias
Coro
nári
as/1
00 0
00
habi
tant
es
2004 2005 2007 2009 2011 20122006 2008 2010 2013
Melhor Informação,Mais Saúde
76 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
7.4. transplantação Cardíaca
7.5. Comparação entre técnicas de revascularização Miocárdica
Figura 92. Transplantes Cardíacos (n.º de intervenções) em Portugal (2004-2013)
Figura 93. Angioplastia Percutânea versus Cirurgia Coronária, por 100000 habitantes, em Portugal (2004-2013)
transplantes Cardíacos
Evolução comparativa entre técnicas de revascularização Miocárdica
N.º
de P
roce
dim
ento
s
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2004
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
60
50
40
30
20
10
0
140120100
80604020
0
45
80,39
30,54
87,66
29,75
94,18
27,66
99,04
28,30
109,37
30,24
117,68
29,40
115,89
26,42
123,36
25,00
122,27
24,03
133,28
24,69
4638
51
4245
5046
28
57
Variação 2013/2009: 26,67%
Variação PtCA 2013/2004: 65,78%
Variação CABG 2013/2004: -19,14%
a realização de Coronariografia e procedimentos de revascularização miocárdica por técnicas percutâneas (angioplastia coronária) ou cirúrgicas são internacionalmente considerados como indicadores assistenciais da doença isquémica cardíaca. a relação entre estes dois tipos de procedimentos pode evidenciar, para além da adequação local às diretrizes, a acessibilidade a formas de tratamento diferenciado. a existência de tempos de espera assimétricos, pode contudo introduzir nesta análise, fatores consideráveis de enviesamento.
Cirurgias Coronárias por 100 000 habitantes, em Portugalx
Angioplastias Coronárias por 100 000 habitantes, em Portugal
X X X X X X X X X X
77Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
N.º
de e
mba
lage
ns (M
ilhõe
s)
Fonte: Infarmed (2014)
2008 2009 2010 2011 2012 2013
30
25
20
15
10
5
0
Antidislipidémicos Anticoagulantes e antitrombóticosAnti-hipertensores
8.1. Consumos Farmacológicos
Figura 94. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue
8. rECurSoS EM DoENÇaS CarDIoVaSCularES
Vendas de medicamentos no sNs
Quadro 20. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Anti-hipertensores 20.569.489 22.081.505 23.431.903 24.284.982 25.154.167 26.798.800
Antidislipidémicos 5.923.584 6.751.701 7.603.505 7.979.306 8.782.986 9.871.160
Anticoagulantes e antitrombóticos 4.471.673 4.799.992 5.303.157 5.703.692 5.995.031 6.463.178
Fonte: Infarmed (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
78 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 95. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Venda de embalagens no sNs
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 21. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Vasodilatadores 3.935.793 3.991.336 4.022.677 3.927.436 3.690.989 3.179.620
Antiarrítmicos 817.297 801.801 780.825 749.541 732.776 729.098
Cardiotónicos 523.272 496.350 475.193 444.503 424.193 404.805
Simpaticomiméticos 31.629 24.141 22.624 19.969 14.195 15.919
Venotrópicos 1.926.826 2.190.513 2.232.840 39.745 3.250 34.023
Fonte: Infarmed (2014)
é manifesta a evolução diferenciada dos subgrupos terapêuticos considerados, com um mantido crescimento da utilização dos fármacos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos. Este incremento reflete essencialmente uma expansão do número de doentes tratados, fenómeno que deverá motivar uma monitorização qualitativa mais precisa dos perfis de prescrição.
N.º
de e
mba
lage
ns /1
00.0
00
2008 2009 2010 2011 20132012
4540353025201510
50
Cardiotónicos simpaticomiméticos
AntiarrítmicosVenotrópicosVasodilatadores
79Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 96. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 22. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Anti-hipertensores 419.122.153 421.340.072 433.832.651 407.552.310 353.973.943 329.064.153
Antidislipidémicos 229.865.670 230.373.293 234.303.649 185.201.891 149.842.676 151.789.448
Anticoagulantes e antitrombóticos 88.762.409 87.200.645 81.400.299 71.826.908 53.526.234 61.380.220
Fonte: Infarmed (2014)
Euro
s (M
ilhõe
s)
2008 2009 2010 2011 2012 2013
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Preço de venda ao Público (PVP)
Anti-hipertensores Anticoagulantes e antitrombóticosAntidislipidémicos
Melhor Informação,Mais Saúde
80 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Euro
s /1
00.0
00
600
500
400
300
200
100
0
Figura 97. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Preço de venda ao Público (PVP)
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 23. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Cardiotónicos 941.970 895.476 863.785 810.003 776.785 742.590
Antiarrítmicos 12.714.610 11.686.597 10.540.038 8.775.971 8.049.963 7.893.754
Simpaticomiméticos 111.566 73.903 75.476 65.488 33.375 44.419
Vasodilatadores 49.346.591 50.860.819 50.565.349 46.304.659 42.763.964 38.360.050
Venotrópicos 30.513.810 34.293.018 35.374.524 630.537 49.092 682.178
Fonte: Infarmed (2014)
Venotrópicos
Cardiotónicos Antiarrítmicos simpaticomiméticos
Vasodilatadores
2008 2009 2010 2011 20132012
81Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Euro
s (/
Milh
õesx
10)
350
300
250
200
150
100
50
0
Figura 98. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Encargos para o sNs
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 24. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Anti-hipertensores 304.949.410 310.117.953 316.320.877 276.392.373 237.864.588 213.167.604
Antidislipidémicos 98.774.251 113.794.154 127.471.552 79.817.515 63.002.613 59.342.846
Anticoagulantes e antitrombóticos 66.109.663 67.388.273 60.140.743 47.323.456 35.380.507 43.115.045
Fonte: Infarmed (2014)
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Anti-hipertensores Anticoagulantes e antitrombóticosAntidislipidémicos
Melhor Informação,Mais Saúde
82 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Euro
s /1
00.0
00
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Figura 99. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Encargos para o sNs
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 25. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Cardiotónicos 747.173 709.330 684.023 637.704 610.863 582.823
Antiarrítmicos 9.226.972 8.598.691 7.369.097 6.643.456 6.220.135 6.116.671
Simpaticomiméticos 50.400 33.431 34.750 30.207 14.943 19.392
Vasodilatadores 34.078.709 35.420.549 33.814.490 32.190.852 28.723.328 24.459.658
Venotrópicos 6.849.950 7.731.254 8.023.715 153.872 24.787 309.321
Fonte: Infarmed (2014)
simpaticomiméticosAntiarrítmicosCardiotónicos
Vasodilatadores Venotrópicos
2008 2009 2010 2011 20132012
83Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Cardiotó
nicos
Antiarrí
tmico
s
simpatic
omim
éticos
Anti-hiperte
nsore
s
Vasodila
tadore
s
Venotrópico
s
Antidisl
ipidémico
s
Anticoagulante
s
e antitro
mbótic
os
PVP
(M€)
SNS
(M€)
100908070605040302010
0
1009080706050403020100
Figura 100. Variação em módulo do PVP e do encargo do SNS (2013 Versus 2008)
Comparação da variação em módulo do PVP e do encargo do sNs (2013 vs 2008)
Variação 2013/2008 sNs
Fonte: Infarmed (2014)
Variação 2013/2008 PVP
Melhor Informação,Mais Saúde
84 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 101. Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Figura 102. Custo médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Custo médio por embalagem (encargos do sNs) em Portugal Continental
Fonte: Infarmed (2014)
Euro
s (€
)
1816141210
86420
Cardiotónicos
Anticoagulantes e antitrombóticos
Antiarrítmicos
simpaticomiméticos Anti-hipertensores
Vasodilatadores
Antidislipidémicos
Venotrópicos
Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental
Fonte: Infarmed (2014)
Euro
s (€
)
40353025201510
50
2009
2009
2008
2008
2010
2010
2011
2011
2012
2012
2013
2013
Cardiotónicos
Anticoagulantes e antitrombóticos
Antiarrítmicos
simpaticomiméticos Anti-hipertensores
Vasodilatadores
Antidislipidémicos
Venotrópicos
85Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Fonte: Infarmed (2014)
8.2. Top 3 das Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas em Portugal Continental, 2009-2013
Figura 103. Evolução de DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013
Nº d
e D
DD
800.000700.000600.000500.000400.000300.000200.000100.000
0
Evolução de ddd consumida em Portugal Continental, 2009-2013
ram
ipril
Furo
sem
ida
Amlo
dipi
na
sinv
asta
tina
rosu
vast
atin
a
Ator
vast
atin
a
ácid
o ac
etils
alicí
lico
Clop
idro
grel
Varf
arin
a
Anti-hipertensores ramipril
Anti-hipertensores Furosemida
Anti-hipertensores Amlodipina
Antidislipidémicos sinvastatina
Antidislipidémicos rosuvastatina
Antidislipidémicos Atorvastatina
Anti- hipertensores Antidislipidémicos Anticoagulantes
e antitrombóticos Anticoagulantes e antitrombóticos Clopidrogrel
Anticoagulantes e antitrombóticos ácido acetilsalicílico
Quadro 26. Variação de DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos em Portugal Continental, 2008-2013
Anti-hipertensores
Ramipril 427017170
Furosemida 421021575
Amlodipina 350986350
Antidislipidémicos
Sinvastatina 722426797
Rosuvastatina 303577638
Atorvastatina 166469193
Anticoagulantes e antitrombóticos
Ácido acetilsalicílico 313285462
Clopidogrel 202265592
Varfarina 89679069
Fonte: Infarmed (2014)
Melhor Informação,Mais Saúde
86 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 104. Consumo anual de Stents em Cardiologia de Intervenção em Portugal (2009-2013)
Figura 105. Número total de implantações de Pacemakers em Portugal (2010-2013)
Evolução comparativa do consumo de stents (2009-2013)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2009 2010 2011 2012 2013
16.000
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
10.718
5.485
11.395
5.508
11.751
6.300
11.986
5.658
13.520
4.371
Variação 2013/2009: 26,14%
Variação 2013/2009: -20,31%
stents BMs stents dEs
Variação 2013/2009: 11,52%
Em 2013 verifica-se um notório incremento da utilização de stents com revestimento farmacológico que poderá se justificado por uma redução significativa dos custos unitários, bem como pela introdução de novas gerações de materiais com resultados clínicos superiores.
8.3. Consumo de Stents
8.4. Implantações de Pacemakers
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Número total de implantações de Pacemakers em Portugal
2010 2011 2012 2013
9.000
8.500
8.000
7.500
7.000
6.500
6.000
7.248
8.083
8.528
8.842
87Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
8.5. Implantações de dispositivos de desfibrilhação e ressincronização CDI e Crt-D
N.º
tota
l de
impl
anta
ções
2010 2011 2012 2013
1.200
1.000
800
600
400
200
0
Figura 106. Número total de Implantações de dispositivos CDI + CRT-D em Portugal (2010-2013)
Evolução comparativa de implatação de dispositivos Cdi e Crtd
Crt-d (dispositivos implantáveis de ressincronização e desfibrilhação)
Cdis (sem função de ressincronização)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Variação 2013/2010: 16,34%
Variação 2013/2010: 9,30%
808
516
958
442
888
549
940
564
Melhor Informação,Mais Saúde
88 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
10. agraDECIMENtoS
1. No ano em análise mantiveram-se todas as tendências já referenciadas anteriormente com um decréscimo progressivo e notório das doenças do aparelho circulatório como causas de morte na população portuguesa, embora mantendo a sua posição de destaque.
2. Dentro das doenças do aparelho circulatório, a taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculares é continuadamente superior à das doenças isquémicas do coração (incluindo o enfarte agudo do miocárdio). Esta proporção é inversa da verificada na maioria dos países europeus e mesmo mediterrânicos, por razões não completamente esclarecidas;
3. A redução da mortalidade prematura, traduzida em ganhos nos “anos potenciais de vida perdidos” é da maior relevância social e familiar, sendo das mais expressivas quando consideradas todas as causas de morte; Esta redução deve passar a constituir um dos objectivos estratégicos deste Programa Nacional
4. No ano em análise não houve qualquer alteração na tendência de crescimento dos indicadores de actividade das Vias Verdes Coronária e do aVC cuja consolidação consideramos fundamental, intervindo nas manifestas assimetrias regionais. a evidência de elementos obtidos em anos consecutivos permite definir programas de actuação prioritária, em fase de elaboração.
5. assume neste contexto particular relevância o funcionamento adequado das unidades de aVC e das unidades de Intervenção Percutânea no enfarte agudo do Miocárdio. a monitorização da sua actividade deverá progredir de uma simples avaliação quantitativa para a incorporação de parâmetros de avaliação qualitativa internacionalmente reconhecidos. Existem todas as condições para o lançamento de um adequado sistema de registo compilador e integrador desta informação.
6. os elementos apresentados no domínio dos consumos farmacológicos e de dispositivos médicos constituem referenciais de comparação para análise e acompanhamento subsequente. as recentes evoluções verificadas com a introdução de inovação farmacológica e tecnológica irão ter impactos previsíveis e que poderão desta forma ser acompanhados com maior detalhe.
Agradecemos especialmente a preciosa e dinâmica contribuição da Engª Carla Farinha, Chefe de Divisão de Estatísticas de Saúde e Monitorização e da Dr.ª ana Paula Soares, que permitiram de forma inequívoca expandir significativamente o âmbito deste relatório anual. o inquérito anual às Instituições de Saúde contou com a colaboração da Equipa de apoio técnico, constituída pela Dr.ª ana Cristina Portugal e Dr.ª Elisabeth Somsen e o particular empenho do Eng.º Rui César das Neves.
rui Cruz Ferreira
9. rECoMENDaÇõES / NotaS FINaIS
89Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
11. NotaS MEtoDológICaS
No capítulo 2, dedicado ao estudo da mortalidade, analisam-se dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, referentes a causas de morte de interesse para o Programa de Saúde Prioritário.
as causas de morte são codificadas com recurso à 10.ª versão da Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID 10), sendo apresentados os seguintes indicadores de mortalidade:
• Número de óbitos;• Taxa de mortalidade por 100 000 habitantes;• Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes;• Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por 100 000 habitantes;• Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por 100 000 habitantes;• Taxa de mortalidade padronizada (menos de 70 anos) por 100 000 habitantes;• Taxa de mortalidade padronizada (70 e mais anos) por 100 000 habitantes• Anos potenciais de vida perdidos• Taxa de anos potenciais de vida perdidos por 100 000 habitantes
as taxas de mortalidade padronizadas foram calculadas com base em dados quinquenais.
apresentam-se, ainda, taxas de mortalidade padronizadas para as causas de mortalidade mais relevantes no contexto desta publicação para os 28 países da união Europeia. Estes dados, desagregados por sexo, referem-se aos anos de 2008 a 2012 e são apresentados para todas as idades, para a faixa etária 0 a 64 anos e para a faixa etária 65 e mais anos. Foram recolhidas das bases de dados de mortalidade da organização Mundial de Saúde / região Europa.
Neste capítulo foram utilizadas as seguintes definições:
Anos potenciais de vida perdidos – Número de anos que, teoricamente, uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). Resulta da soma dos produtos do número de óbitos ocorridos em cada grupo etário pela diferença entre o limite superior considerado e o ponto médio do intervalo de classe correspondente a cada grupo etário. (INE, IP)
Anos de vida Ganhos – Cálculo realizado com base na redução percentual de aVPP.
Óbito – Cessação irreversível das funções do tronco cerebral. (INE, IP)
Óbito pela causa de morte – Quociente entre o número de óbitos pela causa de morte espe cífica e o total de óbitos por todas as causas de morte (expressa em percentagem).
Taxa de mortalidade – Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, por uma determinada causa de morte, referido à população média desse período (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). (INE, IP)
Taxa de mortalidade padronizada pela idade – taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades, a uma população padrão cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por 100.000 habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela organização Mundial de Saúde.
11.1. Mortalidade
Melhor Informação,Mais Saúde
90 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Taxa de mortalidade padronizada pela idade (no grupo etário) – taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades (no grupo etário), a uma população padrão (no grupo etário) cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organização Mundial de Saúde.
Taxa padronizada de anos potenciais de vida perdidos – Quociente do resultado da soma dos produtos entre as taxas de anos potenciais de vida perdidos e a população padrão) pelo total da população padrão europeia até 70 anos, por 100 000 habitantes. (INE, IP)
No Quadro a1 encontram-se listadas as causas de morte analisadas, indicando-se a respectiva codificação.
Quadro A1. Causas de morte consideradas para calcular o peso das causas de morte associadas aos Programas Prioritários na mortalidade total e respetivos códigos da CID 10
Causas de morte Código (CID 10)
Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos
Septicemia estreptocócica A40
Outras septicemias A41
Infecção bacteriana de localização não especificada A49
Staphylococcus aureus, como causa de doenças classificadas em outros capítulos B956
Outros estafilococos como causa de doenças classificadas em outros capítulos B957
Estafilococo não especificado, como causa de doenças classificadas em outros capítulos B958
Klebsiella pneumoniae [M pneumoniae], como causa de doenças classificadas em outros capítulos B961
Escherichia coli [E. Coli], como causa de doenças classificadas em outros capítulos B962
Pseudomonas (aeruginosa) (mallei) (pseudomallei), como causa de doenças classificadas em outros capítulos B965
Pneumonia devida a Streptococcus pneumoniae J13
Pneumonia devida a Haemophilus infuenzae J14
Pneumonia bacteriana não classificada em outra parte J15
Pneumonia por microorganismo não especificado J18
Cistite aguda N300
Infecção puerperal O85
Outras infecções puerperais O86
Septicemia bacteriana do recém-nascido P36
Infecção subsequente a procedimento não classificada em outra parte T814
Infecção e reação inflamatórias devidas à prótese valvular cardíaca T826
Infecção e reação inflamatórias devidas a outros dispositivos, implantes e enxertos cardíacos e vasculares T827
Infecção e reação inflamatória devidas à prótese articular interna T845
Infecção e reação inflamatória devidas a dispositivo de fixação interna [qualquer local] T846
Infecção e reação inflamatória devidas a outros dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos internos T847
91Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Causas de morte Código (CID 10)
Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA
Tuberculose A15-A19, B90
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] B20-B24
Programa Nacional para as Doenças oncológicas
Tumor maligno do estômago C16
Tumor maligno do cólon C18
Tumor maligno do reto C20
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão C33-C34
Tumor maligno da mama (feminina) C50
Tumor maligno do colo do útero C53
Tumor maligno do corpo do útero C54
Tumor maligno da próstata C61
Tumor maligno da bexiga C67
Linfoma não-Hodgkin C82, C83, C85
Programa Nacional para a Diabetes
Diabetes E10-E14
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
Desnutrição e outras deficiências nutricionais E40-E64
Obesidade e outras formas de hiperalimentação E65-E68
Programa Nacional para as Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Doenças isquémicas do coração I20-I25
Doenças cerebrovasculares I60-I69
Programa Nacional paras as Doenças Respiratórias
Doenças do aparelho respiratório J00-J99
Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo
Doenças relacionadas com o tabaco (tumores malignos do lábio, cavidade oral e faringe; tumores malignos da laringe, traqueia, brônquios e pulmão; tumor maligno do esófago; doença isquémica cardiaca, doenças cerebrovasculares; doenças crónicas das vias aéreas inferiores)
C00-C14, C32-C34, C15, I20-I25, I60-I69, J40-J47
Programa Nacional para a Saúde Mental
Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio) X60-X84
Doenças atribuíveis ao álcool C00-C15, F10, I426, K70, K85-K860, X45
Quadro A2. Causas de morte do Programa Prioritário e respetivos códigos da CID 10
Programa Nacional para as Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Doenças do aparelho Circulatório I00-I99
Doenças isquémicas do coração I20-I25
Doenças cerebrovasculares I60-I69
Enfarte Agudo do Miocárdio I21
Melhor Informação,Mais Saúde
92 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
No capítulo 3 apresenta-se informação referente à morbilidade e mortalidade hospitalar no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os apuramentos foram obtidos a partir das bases de dados dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos (GDH), que são anualmente postas à disposição da Direção-Geral da Saúde pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP. A informação foi recolhida nos hospitais do SNS que integram as cinco administrações regionais de Saúde.
realça-se que os resultados obtidos devem ser interpretados com cuidado pois estão ainda sujeitos a consolidação.
No capítulo da morbilidade hospitalar foram utilizadas as seguintes definições:
Hospital – estabelecimento de saúde com serviços diferenciados, dotado de capacidade de internamento, de ambulatório (consulta e urgência) e de meios de diagnóstico e de terapêutica, com o objetivo de prestar à população assistência médica curativa e de reabilitação competindo-lhe também colaborar na prevenção da doença, no ensino e na investigação científica. (Atualmente, os hospitais classificam-se consoante a capacidade de intervenção técnica, as áreas de patologia e a entidade proprietária, em hospital central e distrital, hospital geral e especializado e em hospital oficial e particular, respetivamente).
Internamento – conjunto de serviços destinados a situações em que os cuidados de saúde são prestados a indivíduos que, após serem admitidos, ocupam cama (ou berço de neonatologia ou pediatria), para diagnóstico, tratamento, ou cuidados paliativos, com permanência de, pelo menos, uma noite.
Utentes Saídos no Ano (US) – Utentes que deixaram de permanecer nos serviços de internamento do estabelecimento, devido a alta, num determinado ano (inclui tanto casos de internamento como casos de ambulatório).
Dias de Internamento no Ano (DI) – total anual de dias consumidos por todos os doentes internados nos diversos serviços do estabelecimento. Calcula-se com a seguinte fórmula:
Dias de internamento (DI) = , onde é a demora do episódio de internamento .
Demora Média1 de Internamento no Ano – média anual de dias de internamento por doente saído do estabelecimento. Calcula-se pelo quociente entre o total de dias de internamento dos utentes saídos e o número total de utentes saídos no ano. Calcula-se com a seguinte fórmula:
Demora Média (DM) =
Day Case (DC) – utentes que permaneceram no internamento por período inferior a um dia, excluindo aqueles que tendo sido internados faleceram durante o primeiro dia de internamento. Casos de ambulatório (Amb) – utentes que não foram internados
Taxa de letalidade (%o) = x 100
Número de episódios de internamento no ano (Ep.Int) – número de episódios de internamento (US – AMB)1 Média do tempo de internamento
11.2. Morbilidade e Mortalidade
ÓbitosDS
DIi i ∑DSDIii=
DIUS
93Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Número de indivíduos internados no ano (Indivíduos Int.) – número de indivíduos a que correspondem os episódios de internamento do ano
Número de indivíduos internados apenas uma vez no ano (Indivíduos 1 Int.) – Número de indivíduos que no ano registaram um único internamento
Número de indivíduos internados mais do que uma vez no ano (Indivíduos >1 Int.) – Número de indivíduos que no ano registaram mais do que um internamento
Número de segundos internamentos no ano (Segundos Int.)
= Ep.Int – Indivíduos 1 Int. – Indivíduos >1 Int.
Percentagem de segundos internamentos (Segundos Int.)
= (Ep.Int – Indivíduos 1 Int. – Indivíduos >1 Int.)/(EP.Int.)*100%
No capítulo 3 foram utilizados os códigos da CID9MC abaixo indicados:
Quadro A3. Siglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar
US Utentes Saídos
DI Dias de Internamento
DC Day cases
O Óbitos
Amb Casos de Ambulatório
DM Demora Média ou Média do tempo de internamento
n Número de Doentes Saídos
%O % de Óbitos
Ep.Int Número de Episódios de Internamento
Indivíduos Int. Número de Indivíduos Internados
Indivíduos 1 Int. Número de Indivíduos Internados apenas uma vez no ano
Indivíduos >1 Int. Número de Indivíduos Internados mais do que uma vez no ano
Segundos Int. Número de segundos internamentos no ano
% Segundos Int. Percentagem de segundos internamentos no ano
Quadro A4. lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respetivos códigos CID9MC
Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respectivos códigos CID9MC
Códigos Diagnósticos principais Descrição
410 Enfarte Agudo do Miocárdio
430 Hemorragia Subaracnoideia
431 Hemorragia Intracerebral
432 Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCOP
434 Oclusão de Artérias Cerebrais
Melhor Informação,Mais Saúde
94 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
O estudo Global Burden of Disease 2010 (GBD 2010) tem como objetivo a quantificação dos níveis e tendências de perda de saúde devidas a doenças, lesões e factores de risco. Este projeto é coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) e conta com a colaboração de 488 autores de 300 instituições em mais de 50 países. Em 2013 foram disponibilizadas estimativas nacionais para a carga da doença, quantificadas pelo número de óbitos e pelos indicadores anos potenciais de vida perdidos, anos vividos com incapacidade e anos de vida ajustados à incapacidade, para os anos 1990 e 2010, por doença, lesão e factor de risco, segundo idade e sexo. Estes dados incluem números absolutos, taxas e percentagens.
as definições destes indicadores são as seguintes:
Anos potenciais de vida perdidos: Número de anos que teoricamente uma determinada população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). Resulta da soma dos produtos do número de óbitos ocorridos em cada grupo etário pela diferença entre o limite superior considerado e o ponto médio do intervalo de classe correspondente a cada grupo etário (INE, IP).
Anos de vida vividos com qualquer tipologia de incapacidade. (IHME; 2013)
Anos de vida ajustados à incapacidade – Indicador de saúde baseado no cálculo dos anos de vida esperados, em qualquer população, após ajustamento aos dias de incapacidade conhecidos ou estimados na mesma população. Resulta do somatório dos anos potenciais de vida perdidos (YLL) com os anos vividos com incapacidade (YLD). Os anos de vida ajustados à incapacidade são também definidos como anos de vida saudáveis perdidos. (Last, J.; 1988, DEPS; 1994).
Desagregação por:
Sexo– Masculino– Feminino
grupos etários
– 5-14 anos– 15-49 anos– 50-69 anos– 70+ anos
Comparação entre 1990 e 2010
11.3. Carga global da doença
95Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Quadro A5. Causas de doença, lesão e incapacidade consideradas para calcular o peso das causas associadas aos Programas Prioritários na carga global da doença
Quadro A6. Fatores de risco estudados no Programa
Causas de doença, lesão e incapacidade
Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA
Tuberculose
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV]
Programa Nacional para as Doenças oncológicas
Tumor maligno do estômago
Tumor maligno do cólon
Tumor maligno do reto
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão
Tumor maligno da mama (feminina)
Tumor maligno do colo do útero
Tumor maligno do corpo do útero
Tumor maligno da próstata
Tumor maligno da bexiga
Linfoma não-Hodgkin
Programa Nacional para a Diabetes
Diabetes
Programa Nacional para as Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Doenças isquémicas do coração
Doenças cerebrovasculares
Programa Nacional para as Doenças Respiratórias
Asma
Doença pulmonar obstrutiva crónica
Doenças do interstício pulmonar
Programa Nacional para a Saúde Mental
Esquizofrenia
Perturbações induzidas pelo álcool
Perturbações pela utilização de substâncias
Perturbações depressivas
Perturbações bipolares
Perturbações da ansiedade
Perturbações do comportamento alimentar
Perturbações globais do desenvolvimento
Perturbações disruptivas do comportamento e de défice da atenção
Deficiência mental
Outras perturbações mentais e do comportamento
Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio)
Fatores de risco
Programa Nacional para as Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Dieta com elevado teor de sódio
Hipertensão Arterial
Colisterémia
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96 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
a fonte dos dados de consumo de medicamentos é a autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. (INFARMED). Para apurar o número de Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas apenas podem ser contabilizadas as embalagens de medicamentos com DDD atribuída. a DDD foi atribuída com base na Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) 2014. Existem medicamentos que não têm DDD atribuída pelo que os dados dos mesmos não foram apresentados. os dados finais de consumo do SNS em DDD obedecem a um desfasamento temporal de, pelo menos, dois meses.
o consumo em ambulatório refere-se ao consumo de medicamentos comparticipados e dispensados em regime de ambulatório à população abrangida pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), em Portugal Continental, no período em análise. Neste universo não estão incluídos os medicamentos relativos ao internamento hospitalar. Os dados são recolhidos a partir da informação disponibilizada pelo Centro de Conferência de Faturas, estando a mesma sujeita a atualizações.
a interpretação da evolução do consumo global de medicamentos em ambulatório, em Portugal, é dificultada pelo facto de, a partir de 2010, os dados passarem a incluir os medicamentos comparticipados adquiridos por beneficiários da aDSE prescritos em locais públicos e, a partir de 2013, passarem a incluir também os medicamentos comparticipados adquiridos por beneficiários da ADSE (prescritos em locais públicos e privados) e dos sistemas de assistência na doença da gNr e PSP, que entretanto passaram a ser asseguradas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O consumo em meio hospitalar refere-se ao consumo de medicamentos dispensados nos estabelecimentos hospitalares do SNS com gestão pública. O Código Hospitalar Nacional do Medicamento (CHNM), utilizado para reporte dos dados de consumo ao INFARMED, não está implementado nos hospitais PPP e nos hospitais privados. Os dados apresentados referem-se ao consumo em internamento (estão, no entanto, mapeados os medicamentos consumidos nos serviços de urgência), excluindo-se apenas os medicamentos prescritos nos Serviços de urgência e de Consulta Externa que são dispensados em farmácia comunitária.
11.4. Consumo de medicamentos
97Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
12. rEFErêNCIaS BIBlIográFICaS
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98 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
13. ÍNDICE DE QuaDroS
Quadro 1. Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por doenças cérebro-cardiovasculares (DCV), por 100000 habitantes, em Portugal e alguns países europeus (2012) 18
Quadro 2. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “enfarte agudo do miocárdio”, Portugal Continental (2009 a 2013) 31
Quadro 3. Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio (EAM), por Portugal Continental e ARS (2009-2013) 31
Quadro 4. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracerebral”, Portugal Continental (2009 a 2013) 32
Quadro 5. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia intracraniana não especificada ou NCOP”, Portugal Continental (2009 a 2013) 32
Quadro 6. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia subaracnoideia”, Portugal Continental (2009 a 2013) 32
Quadro 7. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “insuficiência cardíaca”, Portugal Continental (2009 a 2013) 33
Quadro 8. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “oclusão de artérias cerebrais/avc isquémicos”, Portugal Continental (2009 a 2013) 34
Quadro 9. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 35
Quadro 10. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS norte, por exo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 37
Quadro 11. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS centro, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 38
Quadro 12. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Lisboa e vale do Tejo, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 39
Quadro 13. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Alentejo, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 40
Quadro 14. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Algarve, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 41
Quadro 15. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na arS norte, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 42
Quadro 16. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na arS centro, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 43
Quadro 17. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na arS lisboa e vale do tejo, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 44
99Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Quadro 18. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na arS alentejo, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 45
Quadro 19. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a oclusão de artérias cerebrais, na arS algarve, por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental (2012 e 2013) 46
Quadro 20. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue 77
Quadro 21. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013)– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 78
Quadro 22. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 79
Quadro 23. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 80
Quadro 24. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 81
Quadro 25. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 82
Quadro 26. Variação de DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos em Portugal Continental, 2008-2013 85
Quadro A1. Causas de morte consideradas para calcular o peso das causas de morte associadas aos Programas Prioritários na mortalidade total e respetivos códigos da CID 10 90
Quadro A2. Causas de morte do Programa Prioritário e respetivos códigos da CID 10 91Quadro A3. Siglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar 93Quadro A4. lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respetivos códigos
CID9MC 94Quadro A5. Causas de doença, lesão e incapacidade consideradas para calcular o peso das causas
associadas aos Programas Prioritários na carga global da doença 95Quadro A6. Fatores de risco estudados no Programa 95
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100 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
14. ÍNDICE DE FIguraS
Figura 1. Percentagem de óbitos pelas principais causas de morte no total das causas de morte em Portugal (1988-2012) 8
Figura 2. Peso das causas de morte associadas aos programas de saúde prioritários na mortalidade total (%), Portugal Continental (2007-2012) 9
Figura 3. Taxa de mortalidade não padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 10
Figura 4. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 10
Figura 5. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório (menos de 65 anos), por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) 11
Figura 6. Taxa de mortalidade padronizada por doenças cardiovasculares (DIC e DCV) em idades superiores a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) 11
Figura 7. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV), por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 12
Figura 8. Número de óbitos por doença cerebrovascular (DCV) em Portugal Continental (2008-2012) 12Figura 9. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) em idades inferiores a
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 13Figura 10. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) em idades superiores
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 13Figura 11. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC), por 100000
habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 14Figura 12. Número de óbitos por doenças isquémicas do coração (DIC) em Portugal Continental
(2008-2012) 14Figura 13. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC) em idades inferiores a
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 15Figura 14. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC) em idades superiores
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 15Figura 15. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM), por 100000
habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 16Figura 16. Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em Portugal Continental
(2008-2012) 16Figura 17. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em idades inferiores
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 17Figura 18. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em idades superiores a
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 17Figura 19. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) e por doença isquémica
do coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) 18Figura 20. Taxa de mortalidade por doença isquémica cardíaca (DIC) (2010 19Figura 21. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca (DIC) para homens com
idade inferior a 65 anos (2012) 20Figura 22. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca para mulheres com idade
inferior a 65 anos (2012) 20Figura 23. Taxa de mortalidade por AVC (2010) 21Figura 24. Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral (AVC) para homens com
idade inferior a 65 anos (2012) 22
101Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 25. Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral para mulheres com idade inferior a 65 anos (2012) 22
Figura 26. anos potenciais de vida perdidos por causas de morte selecionadas, Portugal Continental (2012) 23
Figura 27. Anos de vida ganhos no período 2008-2012 23Figura 28. Anos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório em Portugal
(2008-2012) 24Figura 29. Anos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório (anos), por sexo, em
Portugal (2008-2012) 24Figura 30. Anos potenciais de vida perdidos por doença cerebrovascular (DCV) em Portugal
(2008-2012) 25Figura 31. Anos potenciais de vida perdidos por doença cerebrovascular (DCV), por sexo, em Portugal
(2008-2012) 25Figura 32. Anos potenciais de vida perdidos por doença isquémica do coração (DIC) em Portugal
(2008-2012) 26Figura 33. Anos potenciais de vida perdidos por doença isquémica do coração (DIC), por sexo, em
Portugal (2008-2012) 26Figura 34. Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) 27Figura 35. Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito, em Portugal
(1988-2012) 28Figura 36. Óbitos por doenças cerebrovasculares (DCV), segundo o local do óbito, em Portugal
(1988-2012) 28Figura 37. Óbitos por doenças isquémicas do coração (DIC), segundo o local do óbito, em Portugal
(1988-2012) 29Figura 38. Produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico
principal – utentes saídos e utentes excluindo ambulatório (2013) 30Figura 39. Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico
principal - dias de internamento (2013) 30Figura 40. Letalidade intra-hospitalar por enfarte agudo do miocárdio, por Portugal Continental e ARS
(2009-2013) 31Figura 41. Letalidade intra-hospitalar por insuficiência cardíaca, Portugal Continental 33Figura 42. Letalidade intra-hospitalar por oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico, por Portugal
Continental (2009-2013) 34Figura 43. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2009-2013) 36Figura 44. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013) 36Figura 45. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, DALY (2010) 48Figura 46. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, YLD (2010) 49Figura 47. Carga global das doenças cérebro-cardiovasculares, DALY e YLD (2010) 50Figura 48. Taxa de mortalidade no sexo masculino por doença isquémica do coração (DALY)
(1990, 2010) 51Figura 49. Taxa de mortalidade no sexo feminino por doença isquémica do coração (DALY)
(1990, 2010) 52Figura 50. DALY, sexo masculino por doença isquémica do coração (1990, 2010) 52Figura 51. DALY, sexo feminino por doença isquémica do coração (1990, 2010) 53Figura 52. Taxa de mortalidade no sexo masculino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 53Figura 53. Taxa de mortalidade no sexo feminino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 54Figura 54. DALY, sexo masculino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 54Figura 55. DALY, sexo feminino, por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 55Figura 56. Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010) 55
Melhor Informação,Mais Saúde
102 PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovascularesem Números – 2014
Figura 57. taxa de mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010) 56
Figura 58. taxa de mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino (1990, 2010) 56
Figura 59. Hipertensão arterial, no sexo feminino (1990, 2010) 57Figura 60. DALYs, associados à hipertensão arterial, no sexo feminino (1990, 2010) 57Figura 61. Taxa de mortalidade associada à hipertensão arterial, no sexo masculino (1990, 2010) 58Figura 62. DALYs, associados à hipertensão arterial, no sexo masculino (1990, 2010) 58Figura 63. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) 59Figura 64. DALYs, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) 59Figura 65. taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) 60Figura 66. DALYs, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) 60Figura 67. Doentes admitidos com AVC no hospital, em Portugal (2013) 61Figura 68. Admissões nas unidades de AVC (U-AVC), total e através das vias verdes, em Portugal
(2009-2013) 61Figura 69. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de
AVC (U-AVC) em Portugal Continental (2009-2013) 62Figura 70. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de
AVC (U-AVC), por região de saúde (2006-2012) 63Figura 71. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de
AVC (U-AVC), por região de saúde (2014) 64Figura 72. Doentes admitidos nas unidades de AVC (U-AVC) submetidos a fibrinólise em Portugal
Continental (2009-2013) 65Figura 73. Percentagem de doentes submetidos a fibrinólise por região de saúde (2009-2013) 65Figura 74. Doentes submetidos a fibrinólise por regiões de saúde 66Figura 75. Doentes admitidos com enfarte agudo do miocárdio (EAM) com Supra ST, em Portugal
(2013) 67Figura 76. Doentes admitidos na unidade coronária pela via verde (INEM) em Portugal (2009-2013) 67Figura 77. Doentes submetidos a angioplastia primária (ICP primária) no enfarte agudo do miocárdio
em Portugal (2003-2013) 68Figura 78. Terapêuticas de reperfusão (angioplastia primária vs fibrinólise) nas unidades coronárias em
Portugal Continental (2009-2013) 68Figura 79. Doentes submetidos a ICP primária por região de saúde (2013) 69Figura 80. Doentes submetidos a ICP primária, por milhão de habitantes, por região de saúde (2013) 69Figura 81. Doentes submetidos a angioplastia primária (ICP primária), por milhão de habitantes, por
região de saúde (2012) 70Figura 82. Tempo médio de espera após indicação para coronariografia (dias) em Portugal Continental
(2009-2013) 71Figura 83. Tempo médio de espera após indicação para coronariografia (dias) por região de saúde
(2013) 71Figura 84. Tempo médio de espera após indicação para implantação de pacing definitivo (dias) em
Portugal Continental (2010-2013) 72Figura 85. Tempo médio de espera após indicação para implantação de pacing definitivo (dias) por
região de saúde (2013) 72Figura 86. Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal Continental (2009-2013) 73Figura 87. Tempo médio de espera após indicação para Coronografias (dias) em Portugal 73Figura 88. Angioplastias coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013) 74Figura 89. Angioplastias coronárias, por 100 000 habitantes, em Portugal (2003-2013) 74Figura 90. Cirurgias coronárias (CABG) (n.º de procedimentos) em Portugal (2004-2013) 75Figura 91. Cirurgias coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal (2004-2013) 75
103Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 92. Transplantes cardíacos (n.º de intervenções) em Portugal (2004-2013) 76Figura 93. Angioplastia percutânea versus cirurgia coronária, por 100000 habitantes, em Portugal
(2004-2013) 76Figura 94. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue 77
Figura 95. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 78
Figura 96. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 79
Figura 97. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 80
Figura 98. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 81
Figura 99. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 82
Figura 100. Variação em módulo do PVP e do encargo do SNS (2013 Versus 2008) 83Figura 101. Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2008-2013) – Subgrupos
selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 84Figura 102. Custo médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental (2008-2013) –
Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue 84
Figura 103. Evolução de DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 85
Figura 104. Consumo anual de stents em cardiologia de intervenção em Portugal (2009-2013) 86Figura 105. Número total de implantações de pacemakers em Portugal (2010-2013) 86Figura 106. Número total de implantações de dispositivos CDI + CRT-D em Portugal (2010-2013) 87