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i
PROCEDIMENTO PARA MANUTENO PREVENTIVA NA EMPRESA DE RESDUOS
SLIDOS URBANOS DO CENTRO ERSUC
Autor: Paulino Nancab
Orientador: Professor Auxiliar Jos Lus Ferreira Afonso
Jri:
Presidente: Professor Associado C/ Agregao Altino de Jesus Roque
Loureiro
Vogal: Professor Auxiliar Cristvo Silva
DISSERTAO PARA A OBTENO DE GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA E GESTO
INDUSTRIAL
DEM, Coimbra, Setembro 2011
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i
CITAO
Manuteno
Quando tudo vai bem, ningum lembra que existe.
Quando algo vai mal, dizem que no existe.
Quando para gastar, dizem que no preciso que exista.
Porm, quando realmente no existe, todos concordam que devia
existir.
Annimo
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ii
DEDICATRIA
Dedico este trabalho, com muito carinho e amor, minha famlia e
em particular
minha Me que abdicou de me ver crescer, para me tornar um homem
com futuro
melhor.
Ao meu Irmo e Esposa que me incentivaram a continuar a
valorizar-me cientificamente.
E a todos os meus amigos, com quem tenho partilhado todo este
tempo de batalhas.
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iii
AGRADECIMENTOS
Agradeo todas as pessoas que tornaram possvel a realizao do
presente trabalho.
Ao meu Irmo Paulo Nunes Nancab e sua Esposa Vnia Nunes
Nancab,
pelo apoio e alento.
Ao meu primo Antnio Silva, e os meus amigos, Mrio Henrique
Bajana, Biefa
Na Sanha, Joo Mandeck e Pedro Cmara e Esposa, por nunca sentir
falta do seu
apoio.
Engenheira Sfia Pinheiro, pela disponibilidade prestada na
empresa e na
facilitao de informaes.
minha amiga Ana Moro, pela ajuda e apoio na realizao do
trabalho.
A minha prima Sbado Namaba que me tem prestado apoio sem
reservas para
poder realizar este trabalho.
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iv
RESUMO
O presente trabalho, tem como finalidade o desenvolvimento de um
procedimento para
manuteno preventiva programada na Empresa de Resduos Urbanos do
Centro
(ERSUC). O procedimento tem como finalidade alargar a vida til
dos veculos que
fazem trabalho de recolha indiferenciada de resduos nas regies
afectas empresa,
permitindo assim obter uma reduo de custos no que diz respeito a
reparaes e evitar
ter os veculos imobilizados.
O trabalho conta com quatro captulos, nos quais so apresentados
conceitos gerais
sobre os vrios tipo de manuteno e um aprofundamento sobre
manuteno preventiva,
que o tema do nosso caso de estudo, bem como o diagnstico da
empresa e a situao
nela existente, em termos de manuteno preventiva. No ltimo
captulo foi realizado o
desenho e implementao de um procedimento de manuteno preventiva
programada.
Foi nosso objectivo realizar um trabalho que fosse til para a
Empresa.
Palavras chave: Manuteno, Manuteno Preventiva, Custos, Gesto
ERSUC, Fichas.
-
v
SUMMARY
This work aims to develop a procedure for scheduled preventive
maintenance in the
Empresa de Resduos Urbanos do Centro (ERSUC). The procedure aims
to extend
the lifetime of the vehicles that perform undifferentiated waste
collection in the
regions assigned to the company, thereby achieving cost savings
concerning repairs and
avoiding vehicle immobilization.
The work is composed of four chapters, presenting general
concepts of the various types
of maintenance and, as it is the subject of our case study, a
deepened study on
preventive maintenance. It also presents a diagnosis of the
company and the company's
existing situation in terms of preventive maintenance. The
design and implementation
of a scheduled preventive maintenance procedure was carried out
in the last chapter.
I hope that this project can be useful to the company.
Keywords: Maintenance, Preventive Maintenance, Costs, Management
ERSUC
Bookmarks.
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vi
NDICE NDICE DE TABELAS
..............................................................................................................
7
NDICE DE FIGURAS
...............................................................................................................
8
NDICE DAS FICHAS
...............................................................................................................
9
SMBOLOS.................................................................................................................................
10
INTRODUO:
.........................................................................................................................
11
CAPITULO 1: ENQUADRAMENTO TERICO
.....................................................................
13
1.1 INTRODUO
................................................................................................................
13
1.2 HISTRIA DA MANUTENO
....................................................................................
13
1.3 EVOLUO DA MANUTENO
.................................................................................
14
1.4 DEFINIO DE MANUTENO
..................................................................................
15
1.5 TIPOS DE MANUTENO
............................................................................................
16
1.5.1 MANUTENO CORRECTIVA
.............................................................................
16
1.5.2 MANUTENO PREVENTIVA
.............................................................................
17
1.5.3 MANUTENO SISTEMATICA
............................................................................
18
1.5.4 MANUTENO CONDICIONADA
.......................................................................
18
1.6 OUTROS TIPO DE MANUTENO
.............................................................................
19
1.6.1 MANUTENO PREDITIVA
.................................................................................
19
1.6.2 MANUTENO DE MELHORIA
...........................................................................
19
1.6.3 MANUTENO DE RONDA
..................................................................................
19
1.6 MANUTENO PREVENTIVA
....................................................................................
20
1.6.1 OBJECTIVOS DE MANUTENO PREVENTIVA
.............................................. 20
1.7.2 IMPORTANCIA DA MANUTENO PREVENTIVA
.......................................... 21
1.7.3 FASES PARA IMPLEMENTAO DA MANUTENO PREVENTIVA...........
22
1.8. DISPONIBILIDADE DE UM EQUIPAMENTO
............................................................ 23
CAPITULO 2: CARACTERIZAO DA EMPRESA
.............................................................
25
2.1. CARACTERIZAO DA EMPRESA ERSUC
.............................................................
25
2.2. MISSO, OBJECTIVOS E POLTICAS
........................................................................
27
2.2.1 MISSO
.....................................................................................................................
27
2.2.2 OBJECTIVOS ESTRATGICOS
.............................................................................
28
2.3 VALORES
........................................................................................................................
29
2.4 DESAFIOS
FUTUROS.....................................................................................................
29
CAPTULO 3: DIAGNSTICO DA SITUAO ENCONTRADA
........................................ 30
3.1 INTRODUO
................................................................................................................
30
-
vii
3.2 DIAGNSTICO
...............................................................................................................
30
3.3 TIPO DE MANUTENO QUE SE REALIZA
.............................................................
32
3.4 PESSOAL QUE REALIZA A MANUTENO
.............................................................
33
3.5 PESSOAL QUE MANIPULA OU CONDUZ OS VECULOS E EQUIPAMENTOS
.... 34
3.6 INFRA ESTRUTURA E PEAS DE REPOSIO
..................................................... 35
CAPITULO 4: DESENHO DE PROCEDIMENTO PARA MANUTENO PREVENTIVA EM
VIATURAS QUE REALIZAM TRABALHO DE RECOLHA INDEFERENCIADO (ri)
36
4.1 BREVE ANLISE DA SITUAO ENCONTRADA
................................................... 36
4.2 VIATURAS QUE FAZEM RECOLHA INDEFERENCIADA
....................................... 36
4.2.1 DESCRIO GERAL
...............................................................................................
37
4.2.2 CAIXA
.......................................................................................................................
38
4.2.3 VISEIRA
....................................................................................................................
38
4.2.4 SISTEMA DE COMPRESSO
.................................................................................
39
4.2.5 PLACA DE DESCARGA
..........................................................................................
40
4.2.6 CUBA
.........................................................................................................................
40
4.2.7 ELEVADORES DE CONTENTORES
......................................................................
40
4.3 DESENHO DE PROCEDIMENTO DE MANUTENO PREVENTIVA PROGRAMADA
....................................................................................................................
41
4.4 FICHAS DE APOIO MANUTENO PREVENTIVA PROGRAMADA
................ 43
4.4.1 FICHA DE ORDEM DE TRABALHO
.....................................................................
43
4.4.2 ACTIVIDADES DIRIAS ANTES DE O VECULO INICIAR A JORNADA
...... 45
4.3.3 FICHA DE UTILIZAO DIRIA
.........................................................................
47
4.3.4 FICHA DE INTERVENO E PEAS
...................................................................
47
4.4.5 FICHA DE HISTRICO DAS INTERVENES E HISTRICO DE PEAS/ORGOS
...............................................................................................................
49
4.4.6 FICHA TCNICA
......................................................................................................
53
4.4.7 MANUTENO PERIDICA
.................................................................................
55
4.5 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DAS FICHAS
............................................... 60
CONCLUSO
............................................................................................................................
62
RECOMENDAO
...................................................................................................................
63
ANEXOS.....................................................................................................................................
64
BIBLIOGRAFIA
.........................................................................................................................
66
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7
NDICE DE TABELAS Tabela 1 As trs geraes de evoluo da Manuteno
..............................................................
15
Tabela 2 Accionistas constantes da Empresa ERSUC
...............................................................
26
Tabela 3 Viaturas existentes na Empresa
...................................................................................
31
Tabela 4 Equipamentos existentes na Empresa
..........................................................................
32
Tabela 5 Resumo de manutenes e intervenes
.....................................................................
33
Tabela 6 Controlo e Inspeco de veculos
................................................................................
34
-
8
NDICE DE FIGURAS Figura 1 Municpios que integram a Empresa ERSUC
"Empresa de Resduos Urbanos do Centro"
........................................................................................................................................
27
Figura 2 Imagem de Viatura que faz recolha indiferenciada (ri)
............................................... 37
Figura 3 Caixa
............................................................................................................................
38
Figura 4 Viseira
..........................................................................................................................
39
Figura 5 Sistema de Compresso
...............................................................................................
39
Figura 6 Elevador de contentores
...............................................................................................
40
-
9
NDICE DAS FICHAS Ficha 1 Plano de Manuteno
.....................................................................................................
42
Ficha 2 Ordem de Trabalho
.........................................................................................................
44
Ficha 3 Controlo e Inspeco de Viaturas
...................................................................................
46
Ficha 4 Ficha de Utilizao Diria
..............................................................................................
47
Ficha 5 Ficha de Interveno/Peas
............................................................................................
48
Ficha 6 Histrico das Intervenes
.............................................................................................
50
Ficha 7 Histrico das Peas/rgos
...........................................................................................
51
Ficha 8 Ficha Tcnica
................................................................................................................
54
Ficha 9 Manuteno Peridica dos trs meses
...........................................................................
56
Ficha 10 Manuteno Peridica dos seis meses
.........................................................................
57
Ficha 11 Manuteno Peridica dos nove meses
.......................................................................
58
Ficha 12 Manuteno Peridica dos doze meses
.......................................................................
60
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10
SMBOLOS
D: Disponibilidade
MTTF: Tempo mdio de operao
MTTR: Tempo mdio de reparao
MTBF: Tempo entre avarias
ERSUC: Empresa de Resduos Urbanos do Centro
TMB: Tratamento mecnico biolgico
CDR: Combustvel Derivados de Resduos
RS: Recolha selectiva
RSP: Recolha porta-a-porta
RI: Recolha indiferenciada
TRANS: Transporte indiferenciado
OUT: Outras actividades
S 3: Trs meses
W 6: Seis meses
S 9: Nove meses
W 12: Doze meses
-
11
INTRODUO:
O programa de manuteno de hoje muito complexo e no fcil, sem um
bom
conhecimento e experiencia sobre a manuteno, emitir um
julgamento ou resolv-lo
favoravelmente. A pesquisa e desenvolvimento baseado na inovao
tecnolgica,
depende directamente das novas tecnologia, da informtica e dos
novos materiais. [1].
Consegue-se maior produtividade com o emprego mais eficiente,
eficaz e econmico
das instalaes industriais e do pessoal. Entre os factores que
intervm na consecuo
deste objectivo est o interesse de manter a maquinaria e as
instalaes em perfeitas
condies de funcionamento.
A manuteno industrial o conjunto de todas as tcnicas que
asseguram a utilizao
correcta dos edifcios, das instalaes e o funcionamento contnuo
das mquinas de
produo [2].
No mbito do presente trabalho foi feita a implementao de
manuteno preventiva das
viaturas e mquinas de uma empresa pertencente rea do aterro
sanitrio da Empresa
de Resduos Urbanos do Centro (ERSUC). Com este trabalho
pretende-se primeiro
levar ao cabo a implementao de um sistema de manuteno preventiva
permitindo
assim inspeccionar e reparar antes que se produzam as avarias,
isto , reparar quando a
viatura ou a mquina ainda esto dentro de limites aceitveis
quanto segurana,
qualidade e desgaste.
Basicamente o trabalho consistiu na organizao da manuteno,
criando diversos
documentos que permitem e permitiram recolher informaes, poder
fazer registos e ir
processando as informaes para os respectivos histricos.
O trabalho tem como objectivo:
1. Fazer um enquadramento terico da investigao sobre a manuteno,
os seus
diversos tipos, a funo que tem e aprofundar o que diz respeito
manuteno
preventiva.
2. Fazer a caracterizao geral da empresa que a Empresa de
Resduos Slidos
Urbanos do Centro (ERSUC).
-
12
3. Diagnosticar a situao em que se encontra a empresa
relativamente ao recurso a
manuteno preventiva.
4. Desenhar e implementar procedimentos de manuteno preventiva
programada
nas viaturas que fazem recolha indiferenciada na empresa.
-
13
CAPITULO 1: ENQUADRAMENTO TERICO
1.1 INTRODUO
O presente captulo tem como objectivo mostrar os antecedentes e
o marco terico do
trabalho, no que diz respeito manuteno.
1.2 HISTRIA DA MANUTENO
A conservao de instrumentos e ferramentas uma prtica observada,
historicamente,
desde os primrdios da civilizao, mas, efectivamente, foi somente
aps a inveno
das primeiras mquinas txteis, a vapor, no sculo XVI, que a funo
da manuteno
emergiu.
Naquela poca, aquele que projectava as mquinas, treinava as
pessoas para operarem e
consertarem, intervindo apenas em casos mais complexos. At ento,
o operador era o
responsvel pela manuteno. Somente no sculo passado, quando as
mquinas passam
a ser movidas, tambm, por motores elctricos, que surgiu a figura
do electricista de
manuteno.
Assim, com a necessidade de se manter em bom funcionamento todo
e qualquer
equipamento, ferramenta ou dispositivo para uso no trabalho, em
pocas de paz, ou em
cenrios blicos em tempos de guerra, houve a consequente evoluo
das formas de
manuteno.
Na era moderna, aps a Revoluo Industrial, Fayol prope seis funes
bsicas na
empresa, destacando a funo tcnica, relacionada com a produo de
bens ou servios,
da qual a manuteno parte integrante.
Segundo Monchy, "o termo "manuteno" tem a sua origem no vocbulo
militar, cujo
sentido era "manter, nas unidades de combate, o efectivo e o
material num nvel
constante". evidente que as unidades que nos interessam no
presente trabalho so as
unidades de produo, e o combate antes de tudo econmico. O
aparecimento do
termo "manuteno" na indstria ocorreu por volta do ano 1950 nos
Estados Unidos da
Amrica. Em Frana, esse termo sobrepe-se progressivamente
palavra
"conservao"." [3]
-
14
1.3 EVOLUO DA MANUTENO
Os equipamentos de produo tm sofrido ao longo dos tempos evolues
importantes
[4]:
a) Os equipamentos de produo so cada vez mais automatizados.
Tornam-se
mais compactos, mais complexos e so utilizados de forma mais
intensa.
b) Os equipamentos so mais caros (investimentos mais elevados)
com perodos
de amortizao mais pequenos.
c) Os tempos de indisponibilidade sobre um processo so
economicamente mais
crticos que sobre um parque de mquinas em linha.
d) A exigncia imposta por novos mtodos de produo. Assim, o
Just-in-time
exige a eliminao total dos problemas e avarias das mquinas.
A evoluo da manuteno num contexto mundial, pode ser apresentada
por trs
geraes descritas a seguir (SIEVULI, 2001, p. 8) e resumidas no
tabela 1[3]:
1 Gerao (1930 a 1940): caracterizada pelo conserto aps a falha
ou
manuteno de emergncia;
2 Gerao (1940 a 1970): caracterizada pela disponibilidade
crescente e maior
vida til dos equipamentos, pelas intervenes preventivas baseadas
no tempo
de uso aps a ltima interveno pelo custo elevado de manuteno
quando
comparado aos benefcios, pelos sistemas manuais de planeamento e
registo das
tarefas e ocorrncias de manuteno e posteriormente pelo incio de
uso de
computadores grandes e lentos para execuo dessas tarefas;
3 Gerao (Desde 1970): caracterizada pelo aumento significativo
da
disponibilidade e fiabilidade dos equipamentos, pela melhoria na
relao entre o
custo e o beneficio da manuteno, pelas intervenes nos
equipamentos
baseadas na anlise da condio e no risco da falha, pela melhor
qualidade dos
produtos, pelo controle dos riscos para segurana e sade do
trabalhador, pela
preocupao com o meio ambiente, por computadores portteis e
rpidos com
potentes softwares para intervenes e gesto da manuteno, alm
do
surgimento de grupos de trabalho multidisciplinares.
-
15
1 Gerao (1930 -
1940)
2 Gerao (1940 -
1970)
3 Gerao (Desde
1970)
. Reparar quando
partir
. Monitorizao com
base no tempo.
Manuteno planeada
. Monitorizao com
base na condio.
Engenharia de
Manuteno
. Baixa
disponibilidade do
equipamento
. Disponibilidade
crescente
.Fiabilidade e
Manutibilidade
. Manuteno
Correctiva de
emergncia
. Planeamento e
controlo manuais
. Softwares potentes de
planeamento e controlo
. Grupos de trabalho
multidisciplinares
Tabela 1 As trs geraes de evoluo da Manuteno
1.4 DEFINIO DE MANUTENO
Pode-se definir a manuteno como o conjunto das aces destinadas a
assegurar o bom
funcionamento das mquinas e das instalaes, garantindo que so
intervencionadas nas
oportunidades e com alcance certos, de forma a evitar que
avariem ou baixem o seu
rendimento e, no caso de tal acontecer, que sejam repostas em
boas condies de
operacionalidade com a maior brevidade, tudo a um custo
optimizado [5].
A manuteno a combinao das aces de gesto, tcnicas e econmicas,
aplicadas
aos bens para a optimizao dos seus ciclos de vida, entendendo-se
por bem o produto
concebido para assegurar uma determinada funo. A manuteno
traduz-se, portanto,
no conjunto das reparaes e reacondicionamentos necessrios para
compensar a
-
16
deteriorao e desgaste provocados pelo movimento relativo das
peas, pela oxidao
ou perda de funo dos equipamentos, matrias ou seus elementos
protectores. A boa
manuteno consiste em assegurar todas estas operaes a um custo
global optimizado.
Reconhece-se, hoje, na manuteno uma das reas mais importantes e
actuantes da
actividade industrial atravs do seu contributo para o bom
desempenho produtivo, a
segurana, a qualidade do produto, as boas relaes interpessoais,
a imagem da empresa,
a rentabilidade econmica do processo produtivo e a preservao dos
investimentos.
Este reconhecimento adicionalmente reforado pelas crescentes
exigncias das normas
da qualidade relativamente manuteno dos equipamentos
produtivos.
As aces de manuteno tm sofrido grandes mudanas nos ltimos
tempos. O
aumento de complexidade e a grande insero da automao para os
mais diversos
sistemas de produo, enfatizam a grande importncia da manuteno
para os mais
diversos sistemas, a fim de mant-los em nveis de desempenho
desejados, reduzir
paralisaes no planeadas e os altos custos provenientes destas
[6].
1.5 TIPOS DE MANUTENO
Em funo de manuteno da aco relativamente ao instante da avaria
classificam-se
as seguintes forma de manuteno [7]:
Manuteno Correctiva;
Manuteno Preventiva;
Manuteno Sistemtica;
Manuteno Condicionada.
1.5.1 MANUTENO CORRECTIVA
A manuteno correctiva compreende as aces que so desencadeadas
aps a
ocorrncia de uma avaria visando repor as condies de
operacionalidade. Apesar de
estas aces no serem programadas, os servios realizados podem ser
preparados
previamente desde que o tipo de avaria em causa seja frequente
e/ou a sua resoluo
seja demorada ou tecnologicamente complicada [7].
-
17
A manuteno correctiva a forma mais primria e mais cara de
manuteno. Apesar
disto, torna-se impossvel elimin-la completamente, pois no se
pode prever o
momento exacto em que ocorrer a falha que obrigar a uma manuteno
correctiva. [8]
Esta designada tambm por curativa, pois destina-se a reparar
avarias e mau
funcionamento ocorridos em servio.
So trabalhos de reparao de avarias que surgem sem aviso prvio e
cuja oportunidade
de intervalo no tenha podido ser decidida pelo gestor [5].
Se, por outro lado, a aproximao destas avarias tivesse sido
precedida de um aviso
prvio que tivesse permitido programar uma reparao anterior
ocorrncia de avaria,
propriamente, o trabalho deveria assumir a designao de
preventivo condicional, em
vez de correctivo [5].
Constato ento que, a distino entre o trabalho correctivo e o
preventivo condicional
poder no ser uma tarefa linear e haver que eleger, nas zonas de
fronteira, o que , em
termos prticos, um pr-aviso razovel para se poder afirmar que
determinado trabalho
preventivo de uma avaria e no correctivo dessa avaria
eminente.
Convenciona-se ento que qualquer trabalho que obrigue a alterar
o modelo de
produo de uma instalao, isto , que tenha um carcter planevel, se
designa por
trabalho preventivo [5].
1.5.2 MANUTENO PREVENTIVA
Este tipo de manuteno a nica forma de assegurar ao mximo a
continuidade do
trabalho. Tecnicamente falando, o ideal seria que um servio de
manuteno trabalhasse
totalmente de forma preventiva, mas para determinados
componentes e maquinaria de
tipo universal[2].
Ramalho [7] assim o define, compreendendo todas as aces de
manuteno que so
realizadas antes da ocorrncia de uma previsvel falha. Trata-se
pois de intervenes
que so sempre programadas. Este tipo de manuteno pode ser
baseado no tempo ou na
condio. Ser baseada no tempo quando as actividades para manter
as capacidades
funcionais dos equipamentos ou sistema forem planeadas para
serem realizadas em
pontos especficos no tempo, sendo neste caso uma manuteno
preventiva sistemtica.
-
18
Ser baseada na condio, quando as tarefas forem programadas
devido a
anormalidades detectadas nos equipamentos em funcionamento.
Neste caso, ela
conhecida como manuteno preventiva no sistemtica (manuteno
preventiva
condicional). Existe uma srie de tcnicas de controlo da condio
das mquinas e
equipamentos de que se destacam [5].
Anlise de vibrao;
Termografia;
Anlise aos parmetros de rendimento;
Inspeco visual;
Medies ultra-snicas;
Anlise de lubrificantes em servio.
1.5.3 MANUTENO SISTEMATICA
Inserem-se nesta forma de manuteno as intervenes preventivas de
carcter cclico
que se desencadeiam a intervalos de tempo (ou de unidades de
uso) regular. Este tipo de
manuteno implica o conhecimento do padro tpico da evoluo da
falha, seja por
anlise estatstica da informao recolhida por registos anteriores,
seja por informao
fornecida pelo fabricante do equipamento. So exemplo de manuteno
sistemtica dos
automveis, as mudanas de leo ou filtros feitas a intervalos de
quilometragem
regulares [7].
1.5.4 MANUTENO CONDICIONADA
A manuteno condicionada compreende as aces de manuteno que
so
desencadeadas quando se atingem valores crticos de parmetros
associados ao
funcionamento do equipamento e que reflectem o seu estado. Esta
forma de manuteno
requer a vigilncia peridica ou permanente dos equipamentos,
atravs de sensores
adequados, cuja informao confrontada com valores de alarme
predefinidos. Quando
se alcanam os valores de alarme programada a interveno de
manuteno. Exemplos
simples deste tipo de manuteno so a substituio das plaquetas de
travo ou o
controlo de nvel de leo, quando avisadores luminosos informam
que se est a atingir o
limite de utilizao das plaquetas ou que se atingiu o nvel mnimo
de leo [7].
-
19
1.6 OUTROS TIPO DE MANUTENO
1.6.1 MANUTENO PREDITIVA
a manuteno preventiva efectuada no momento exacto, detectado
atravs de anlise
estatstica e anlise de sintomas. A manuteno preditiva pode
definir-se da seguinte
forma: controlo preditivo de manuteno, a determinao do ponto
ptimo para executar
a manuteno preventiva num equipamento, ou seja, o ponto a partir
do qual a
probabilidade do equipamento falhar assume valores indesejveis.
A determinao
desse ponto traz como resultado ndices ideais de preveno de
falhas, tanto sob o
aspecto tcnico, como, pelo aspecto econmico, uma vez que a
interveno no
equipamento no feita durante o perodo em que ainda est em
condies de prestar o
servio, nem no perodo em que suas caractersticas operativas esto
comprometidas.
Este tipo de manuteno permite refinar os sistemas de manuteno
preventiva, sendo a
manuteno desenvolvida por um esforo conjunto, onde as unidades
so
descentralizadas. Os especialistas em manuteno so envolvidos nos
projectos dos
equipamentos e na deciso sobre preparao de equipamentos (set-up)
e mantm
contactos com os fornecedores para assegurar a qualidade
[9].
1.6.2 MANUTENO DE MELHORIA
A manuteno de melhoria inclui as modificaes ou alteraes
destinadas a melhorar o
desempenho do equipamento, ajust-los a novas condies de
funcionamento, melhorar
ou reabilitar as suas caractersticas operacionais [10].
1.6.3 MANUTENO DE RONDA
O servio da manuteno habitualmente caracterizado por um grande
nmero de
pequenas avarias que se no forem resolvidas de forma atempada
daro origem a
paragens problemticas. Para ultrapassar este problema vulgar na
maior parte das
empresas programar visitas realizadas por rondas aos vrios
sectores produtivos. Nesta
manuteno incluem-se pequenos ajustes, apertos, verificaes de
folgas e de nveis,
vigilncia de fugas e substituio de consumveis de desgastes
rpidos. Estas aces no
-
20
requerem um planeamento antecipado e muitas vezes no obrigam a
paragem dos
sistemas produtivos [7].
1.6 MANUTENO PREVENTIVA
Seguidamente aprofundarei o tema da manuteno preventiva, j que
vai ser o nosso
objecto de estudo realizado na Empresa ERSUC.
At aos anos 60 era prtica comum utilizar os equipamentos at
estes apresentarem
srios problemas de performance ou at falharem. Tal abordagem
conduziu a falhas
catastrficas, o que levou sua substituio por manutenes nos
equipamentos mais
falveis em datas planeadas. Tal mtodo de manuteno preventiva,
que muitas vezes
utilizado nos processos indstrias, tem efectivamente diminudo a
ocorrncia de falhas
graves. Contudo a sua maior limitao reside no facto de uma
manuteno fixa e
programada poder, s vezes, resultar em dispendiosas inspeces
frequentes [8].
Este tipo de manuteno, como foi definido por Lus Andrade
Ferreira [4], pressupe a
interveno do servio de manuteno num momento devidamente
preparado e
programado antes da data provvel de aparecimento de uma
avaria.
Dever existir sempre uma complementaridade curativa preventiva
tendo em vista o
custo mnimo.
1.6.1 OBJECTIVOS DE MANUTENO PREVENTIVA
Os objectivos visados pela manuteno preventiva so[4]:
Aumentar a fiabilidade de um equipamento, reduzindo as avarias
em servio:
reduo de custos devido a avarias, aumento da
disponibilidade;
Aumentar a durao de vida eficaz de um equipamento;
Melhorar o planeamento dos trabalhos, logo as relaes com a
produo;
Reduzir e regularizar a carga de trabalho;
Facilitar a gesto de stocks (consumos previstos);
Assegurar a segurana das intervenes (menos improvisos);
Reduzir os acontecimentos fortuitos, melhorar o clima de relaes
humanas
(uma avaria imprevista sempre causa de tenses).
-
21
1.7.2 IMPORTANCIA DA MANUTENO PREVENTIVA
A importncia de manuteno preventiva, como plano de substituio
dos equipamentos,
reside no facto de que todos os equipamentos falham e estas
falhas geram
consequncias nos processos produtivos; consequncias estas, que
nem sempre so da
mesma gravidade. Nos sistemas de produo de bens, as falhas
significam: atraso de
produo, trabalho extra, ineficincia, desperdcio de investimento,
horas extras; uma
srie de prejuzos que podem ser traduzidos em unidades monetrias,
atravs do custo
que, na maioria das vezes no atinge os clientes. Por outro lado,
principalmente em
sistemas de produo de servios, a falha tem uma conotao bastante
negativa e de
percepo imediata por parte do cliente. Neste sentido, a elevada
fiabilidade no
unicamente desejvel; essencial. Passa a ser um objectivo
necessrio que reduz a
probabilidade de uma falha ocorrer numa determinada durao de
tempo e sobre
condies predeterminadas. Contudo, nos sistemas de produo de bens
e,
principalmente, nos sistemas de produo de servios, deseja-se
antecipar as falhas, uma
vez que os prejuzos advindos destas so diversos e muitas vezes
difceis de serem
mensurados. Assim sendo, a observao da fiabilidade e o custo,
juntos permitem o
estabelecimento de uma poltica de manuteno preventiva mais
estruturada e que mais
facilmente alcana o objectivo de preservao do sistema produtivo
em estados
especficos de desempenho.
Pode-se afirmar que existem muitas vantagens em aplicar uma
manuteno preventiva e
as vantagens so [2]:
Reduo da perda de produo, o que equivale reduo dos custos de
fabrico;
Mudana de manuteno de reparaes por avarias para manuteno
planeada
mais econmica e eficaz, com um melhor controlo de trabalho e que
reduz as
horas extraordinrias devido urgncia;
Conhecimento do custo da conservao de cada equipamento de
trabalho, pelo
que fcil detectar as actividades com elevados custos de
manuteno, o que
leva investigao e correco das causas (ms condies, condies de
trabalho anormais);
Reduo do pessoal de manuteno. o resultado da ordem e mxima
utilizao da capacidade de trabalho do pessoal durante o ano de
trabalho;
-
22
A reduo do custo das reparaes por simples reparaes levadas a
cabo antes
de uma avaria, necessitando de menos tempo de trabalho menos
sobressalentes
e interrupes mais curtas, visto que as paralisaes planeadas
substituem
aquelas que tm de se fazer forosamente devido a avarias;
Controlo rigoroso de peas sobressalentes, permite reduzir as
exigncias;
Reduo de defeito, com menos deteriorao, devido afinao correcta
e
permanente dos equipamentos;
Melhor ambiente de trabalho, melhorando as relaes humanas, visto
que o
pessoal de produo, cujo salrio depende em geral da produo
realizada na
base de prmios, no v as suas actividades afectadas por continuas
paralisaes
devidas a avarias;
O nmero de reparaes importantes reduz-se, evitando a repetio de
trabalhos
laborais;
Reduo dos custos de fabrico como resultado das vantagens
anteriores.
1.7.3 FASES PARA IMPLEMENTAO DA MANUTENO PREVENTIVA
Pr a funcionar a manuteno pressupe desenvolver esforo em duas
reas distintas:
Primeira fase: construir a informao base de manuteno.
Segunda fase: implementar os processos de gesto do
dia-a-dia.
Na primeira fase, organiza-se, pesquisa-se, registam-se
elementos, ajustam-se, fazem-se
planos de manuteno, mas tudo se mantm esttico. Na segunda fase,
pe-se a gesto a
funcionar: passam-se as ordens de trabalho para a rea de
interveno tcnica, registam-
se as realizaes, apontando-se a mo-de-obra e os materiais,
analisam-se os programas
de trabalho, decide-se as datas da sua realizao. a fase de
adaptao das pessoas a
novos procedimentos e a uma nova disciplina de trabalho. tambm a
fase de
adaptao do estilo de gesto idealizado na primeira fase realidade
concreta da
empresa.
essencial para pr a funcionar um sistema de gesto de manuteno
[5]:
-
23
Estabelecer um plano de realizao realista;
Incumbir um responsvel da empresa pela sua concretizao;
Perseguir o plano e avaliar periodicamente o progresso.
A manuteno preventiva deve ser programada de forma cclica, com
inspeces
preventivas. A manuteno deve ser organizada antes da interveno
pois s desta
forma obteremos a vantagem que nos d uma manuteno
preventiva.
Os programas de manuteno devem incluir sempre as seguintes
actividades bsicas [2]:
Inspeco peridica de mquinas e instalaes, para revelar as condies
que
possam causar paralisaes da produo ou utilizao de peas;
Manter a maquinaria e as instalaes de modo a evitar estas
condies,
reparando-se enquanto os dados so pouco importantes;
Para finalizar, para que qualquer plano de manuteno preventivo
tenha xito, deve ser
bem planificado e deve ser sempre actualizado, tambm deve
incluir outras funes de
manuteno como trabalho de oficina bem organizado, planificao do
trabalho e sua
medio, formao do pessoal, entre outros.
1.8. DISPONIBILIDADE DE UM EQUIPAMENTO
Disponibilidade de um sistema definida por Stevenson (2002) como
a fraco de
tempo que determina que a pea de equipamento est expectavelmente
disponvel para a
produo [11].
De outra forma Lus A. Ferreira (1998) define-a como a
probabilidade de bom
funcionamento de um dispositivo no instante t.
O valor da disponibilidade mdia de um sistema dado por:
=MTTF
MTTF + MTTR
-
24
MTTF: tempo mdio de operao
MTTR: tempo mdio de reparao
Outra grandeza em questo o MTBF: tempo entre avarias.
Para sistemas em que MTTR muito inferior a MTBF podemos
considerar a
aproximao (Ferreira, 1998).
MTTF MTBF
Donde se pode concluir que a disponibilidade mdia de um sistema
pode ser dada por:
=MTBF
MTBF + MTTR
-
25
CAPITULO 2: CARACTERIZAO DA EMPRESA
2.1. CARACTERIZAO DA EMPRESA ERSUC
O Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorizao de Resduos
Slidos Urbanos
do Litoral Centro foi criado pelo Decreto-Lei n 166/96, de 5 de
Setembro, com uma
rea geogrfica correspondente a 31 Municpios, tendo logo de
imediato sido integrado
o Municpio de Albergaria-a-Velha e, em 1998 integrados os
Municpios de Arouca,
Oliveira de Azemis, S. Joo da Madeira e Vale de Cambra,
perfazendo, assim, 36
Municpios abrangendo uma rea de 6700 Km2 e servindo uma populao
de cerca de 1
milho de habitantes. A explorao e gesto do Sistema foi, pelo
mesmo diploma legal,
atribuda ERSUC Resduos Slidos do Centro, S.A., tendo sido a
definidos os
respectivos estatutos, sendo actualmente o seu capital social,
no montante de 4 075 000
, integralmente subscrito e realizado, representado por 815 000
aces com o valor
nominal de 5 pertencentes, em 31 de Dezembro de 2009, aos
accionistas constantes na
tabela 2, sendo indicados na figura 1 os municpios que o
integram.
Accionistas N de
Aces
% Accionistas N de
Aces
%
Municpio de gueda 16 699 2,05 Municpio de Miranda do
Corvo
4 411 0,54
Municpio de Albergaria-a-
Velha
8 275 1,2 Municpio de Montemor-o-
Velho
9 693 1,19
Municpio de Alvaizere 3 411 0,42 Municpio de Murtosa 3 449
0,42
Municpio de Anadia 11 021 1,35 Municpio de Oliveira de
Azemis
25 148 3,09
Municpio de Ansio 5 162 0,63 Municpio de Oliveira de
Bairro
7 009 0,86
Municpio de Arganil 5 221 0,64 Municpio de Ovar 18 632 2,29
Municpio de Arouca 8 989 1,10 Municpio de Pampilhosa da
Serra
2 144 0,26
Municpio de Aveiro 25 520 3,13 Municpio de Pedrgo
Grande
1 739 0,21
Municpio de Cantanhede 13 639 1,67 Municpio de Penacova 6 175
0,76
-
26
Municpio de Castanheira de
Pra
1 655 0,20 Municpio de Penela 2 560 0,31
Municpio de Coimbra 56 465 6,93 Municpio de So Joo da
Madeira
6 942 0,85
Municpio de Condeixa-a-
Nova
4 675 0,57 Municpio de Sever do Vouga 5 108 0,63
Municpio de Estarreja 10 019 1,23 Municpio de Soure 8 013
0,98
Municpio da Figueira da Foz 22 856 2,80 Municpio de Vagos 7 181
0,88
Municpio de Figueir dos
Vinhos
2 960 0,36 Municpio de Vale de Cambra 9 231 1,13
Municpio de Gis 2 027 0,25 Municpio de Vila Nova de
Poiares
2 287 0,28
Municpio de lhavo 12 119 1,49 Empresa Geral do Fomento
S.A.
410 300 50,34
Municpio de Lous 4 953 0,61 Empresa Geral do Fomento
S.A.
9 100 1,12
Municpio de Mealhada 6 531 0,80 SUMA, S.A. 48 750 5,98
Municpio de Mira 4 781 0,59 Centro de Biomassa para a
Energia
150 0,02
Tabela 2 Accionistas constantes da Empresa ERSUC
-
27
Figura 1 Municpios que integram a Empresa ERSUC "Empresa de
Resduos Urbanos do Centro"
O contrato de concesso entre o Estado e a ERSUC foi celebrado em
14 de Maro de
1997, tendo, na mesma data, sido assinados os contratos de
entrega e recepo de
resduos e de recolha selectiva entre os Municpios e a ERSUC.
Esto afectos ERSUC os aterros de Coimbra, Aveiro e Figueira da
Foz, bem como as
estaes de transferncia de Gis, Ansio e Ossela.
2.2. MISSO, OBJECTIVOS E POLTICAS
2.2.1 MISSO
A Empresa procura adoptar solues adequadas de tratamento e
valorizao dos
resduos slidos urbanos produzidos no Litoral Centro,
contribuindo para o
-
28
desenvolvimento sustentvel da regio e do pas e para a maximizao
do bem-estar
humano, atravs da criao de valor.
2.2.2 OBJECTIVOS ESTRATGICOS
Assegurar a capacidade de tratamento de resduos slidos urbanos
da rea
geogrfica do Sistema Multimunicipal do Litoral Centro e promover
a sua
reposio.
Cumprir as metas de valorizao de resduos urbanos da rea
geogrfica do
Sistema Multimunicipal do Litoral Centro, em linha com as
disposies legais e
comunitrias aplicveis.
Disponibilizar um servio pblico regular, com um nvel adequado a
um custo
socialmente aceitvel, como reflexo de uma gesto eficaz e
eficiente.
Assegurar a sustentabilidade tcnica, econmica e financeira das
operaes.
Promover as sinergias entre a actividade em baixa (recolhas
selectiva e
indiferenciada) e em alta (tratamento e valorizao), de modo a
minimizar os
custos envolvidos.
Promover a adopo das melhores prticas do sector ao nvel da
qualidade,
gesto ambiental, higiene, sade e segurana no trabalho,
responsabilidade
social e governo empresarial.
Promover a adopo das tecnologias ambientalmente mais
adequadas.
Desenvolver o potencial de valorizao energtica dos resduos nas
suas
diferentes formas e outras energias renovveis, acessrias das
actividades
principais da empresa.
Contribuir para a investigao e o desenvolvimento do sector da
gesto de
resduos slidos urbanos, atravs da cooperao com os meios acadmico
e
empresarial.
-
29
2.3 VALORES
Bem-estar humano e qualidade de vida
Sustentabilidade ambiental, econmica e social
Exigncia e responsabilidade individual, colectiva e social
tica de trabalho e de investimento e valorizao do capital
humano
2.4 DESAFIOS FUTUROS
No mbito da actividade da ERSUC, destacam-se, como objectivos, e
no
enquadramento das metas comunitrias e nacionais para o sector, a
reduo da
deposio dos resduos biodegradveis em aterro e o aumento das
recolhas selectivas de
materiais de embalagem.
Indo de encontro s Politicas Europeias e estratgias nacionais no
domnio dos Resduos
Slidos Urbanos, e procurando sempre as melhores solues para o
tratamento e
valorizao dos resduos numa perspectiva integrada e sustentvel, a
ERSUC est a
desenvolver projectos de tratamento mecnico e biolgico (TMB) de
resduos. Estes
projectos consistem na construo de duas unidade de TMB que
permitem proceder
separao mecnica dos materiais reciclveis, separar a matria
orgnica para
valorizao por digesto anaerbia, que permitir produzir composto
para aplicao em
solos, produzir energia elctrica e ainda Combustveis Derivados
de Resduos (CDR),
para alm de desviar de deposio em aterro quantidades
significativas de matria
orgnica.
-
30
CAPTULO 3: DIAGNSTICO DA SITUAO ENCONTRADA
3.1 INTRODUO
No presente captulo vai realizar-se um diagnstico relativamente
forma como feita
a manuteno, o tipo de tcnicas que so usadas para a realizar e
como tratada a
informao recolhida.
3.2 DIAGNSTICO
Para poder recolher informao na empresa, relativa manuteno,
primeiro
elabormos um inqurito (ver anexo 1), que nos permitiu aceder a
um mnimo de
conhecimentos de como se processa na empresa a manuteno dos
equipamentos e
viaturas.
As maquinarias pertencentes ERSUC so muito diversas, desde
veculos normais at
maquinaria pesada.
Depois de realizar o inqurito, pde-se apurar que em termos de
viaturas e
equipamentos estes so agrupveis em sete grandes grupos:
1. Recolha Selectiva (rs): so recolhas em que os resduos j vm
seleccionados
atravs dos contentores que permitem depositar um certo tipo de
resduos.
2. Recolha porta-a-porta (rsp): so recolhas dos resduos
solicitadas pelos utentes
para que a empresa proceda recolha.
3. Triagem: realizada j no aterro, onde se faz a seleco de
resduos que vo
chegando para poder separar de acordo com o tipo de resduos.
4. Recolha Indiferenciada (ri): esta uma recolha que feita sem
que o resduo
seja seleccionado, atravs dos contentores que esto localizados
nas ruas onde se
vo depositar quaisquer tipos de resduos.
5. Transporte Indiferenciado (trans): So os veculos que
transportam resduos
geralmente das Estaes de transferncia para os aterros.
-
31
6. Outras Actividades (out): so transportes que fazem outro tipo
de servios que
no de recolha, como o caso dos que esto equipados com depsitos
para
bombagem e tambm para lavar contentores
7. Equipamentos (maquinarias que no so veculos): so equipamentos
que no
so viaturas e que existem nos aterros.
Seguidamente discriminamos as viaturas e equipamentos que
existem nos aterros,
podendo-se observar que estes so de vrias marcas e modelos,
informao
disponibilizada na tabela 3 e tabela 4, respectivamente.
Na tabela 3 e tabela 4, viaturas e equipamentos existentes na
Empresa.
Actividade Afecta Viatura (Marca) Viatura (Modelo) Quantidade
(Unidade) RS VOLVO FL7-52 1 RS VOLVO FL619 (4X2) 4 RS VOLVO FL-E19
(4X2) 15 RS SCANIA P270 CB (4X29 7 RS SCANIA P280 DB (4X2) 5 RSP
ISUZU Dmax 2 RSP NISSAN CABSTAR DCF 24 35 13/3 1 OUT MERCEDES
1820K/39 (652127) 1 OUT MAN 18264 LKO (4X2) 2 TRIAGEM VOLVO FL 619
(4X2) 1 TRIAGEM VOLVO FL 614 1 TRIAGEM MAN 19403FT 36 3 RI MAN
18264 LKO (4X2) 2 RI VOLVO 18264 LKO (4X2) L1 EH1 AIR 3 RI VOLVO
FM9 (6X2) -52 L1EH1 PUSHER 1 RI MAN 18280 (4X2) BL 1 RI MAN 18255
LLC 1 RI MAN 18280 (4X2) BL 1 RI NISSAN ATLEON TK 140-80/1 1 RI MAN
TGA 26320 (6X2) 2 RI NISSAN 1 RI FORD 1 TRANS MAN 19403 FT 36 6
TRANS MAN TGS 18400 (4X2) BLS 1 TRANS MAN TGA 18400 (4X2) BLS 1
Tabela 3 Viaturas existentes na Empresa
-
32
EQUIPAMENTOS MODELOS
Carinha 4 x 4 de caixa aberta MITSUBISHI L200 STRAKAR
P de Rastos LIEBHERR 623 B
Mini - Carregadora MACMOTER FS45
Acessrios Varredora MACMOTER FS46
Acessrio P MACMOTER FS47
Dumper VOLVO A25 C
Empilhadora KOMATSU FD25
Acessrio pina fardo KOMATSU FD26
Carregadora Telescpica CAT TH63
Giratria de Rastos EC320 AKERMAN
P Carregadora de Rodas KOMATSU WA320
Compactadora (Ps de Carneiro) BOMAG 570RB
Compressor RUBETE 100TP
Compressor RUBETE 500TP
Roadora
Roadora KAWAZAKI/TH 4TD DH30
Aspirador
Gerador
Tabela 4 Equipamentos existentes na Empresa
3.3 TIPO DE MANUTENO QUE SE REALIZA
Nos aterros que pertencem empresa ERSUC, onde existem oficinas
de mecnica para
realizao de manuteno de veculos e equipamentos, no existe nenhum
tipo de
manuteno planificada, basicamente apenas se procede a uma
manuteno correctiva
ou de falha s se realizando reparaes quando ocorrem falhas.
Tambm podemos afirmar que levado a cabo um servio de manuteno
preventiva
deficiente, sem contar com uma rota especfica e um controlo
sobre as actividades a ser
empreendidas, assim como, com o tempo para a realizao da
mesma.
Os veculos e equipamentos chegam oficina, basicamente para ser
realizada uma
reparao ou em caso de defeito, um servio que inclui mudana de
leo e filtro para o
motor, mudana de filtro de combustvel, lubrificantes, limpeza,
mudana de filtro de ar,
substituio das rodas. Esta rotina realiza-se com muita
frequncia, e quando a ruptura
grande, j que no existem condies de levar a cabo esse tipo de
interveno, o veculo
enviado a marca para ser reparado, ou por vezes sub-contratada
uma empresa que se
desloca at um dos aterros onde est o equipamento para ser
reparado. No existem
-
33
verdadeiros registos ou historial das actividades tanto
preventivas como correctivas que
tm sido realizadas nos veculos ou equipamentos.
3.4 PESSOAL QUE REALIZA A MANUTENO
No existem funcionrios em nmero suficiente para proceder ao
servio de
manuteno de todos os veculos e equipamentos existentes, por
exemplo no caso do
aterro de Coimbra, existem apenas um mecnico e um ajudante
deste, s no caso de
existir um pouco mais de trabalho que requisitado um mecnico
autnomo que sub-
contratam habitualmente para ajudar a realizar o trabalho de
reparao devido s
condies em que trabalham tanto os veculos como os equipamentos,
que sempre
propiciam rupturas. No final do trabalho de reparao so feitas
algumas anotaes de
manuteno ou interveno feita no com intuito de o fazer como um
registo ou
historial, mais sim para justificar o trabalho efectuado na
oficina pelos operrios,
anotaes exemplificveis na tabela 5.
Tabela 5 Resumo de manutenes e intervenes
-
34
3.5 PESSOAL QUE MANIPULA OU CONDUZ OS VECULOS E EQUIPAMENTOS
Os funcionrios que conduzem os veculos ou manipulam os
equipamentos devem fazer
diariamente um controlo e inspeco de veculo, como pode ser
verificado na tabela 6.
Tabela 6 Controlo e Inspeco de veculos
-
35
Os operrios de veculos so encarregues de, todos os dias, em caso
de haver uma
ruptura quando esto a realizar o servio de comunicar o tipo de
ruptura para que os
directivos ou operrios da manuteno possam avaliar o que devem
fazer para pr o
veculo, de novo, em funcionamento.
3.6 INFRA ESTRUTURA E PEAS DE REPOSIO
No que respeita s infra-estruturas pode-se constatar,
claramente, que no existem
condies na oficina de que dispem para realizar certos tipos de
manuteno, j que no
existem condies estruturais ou materiais ou de ferramentas para
levar a cabo certo tipo
de interveno. O espao limitado o que no ajuda devido ao tipo de
viaturas que
existem na empresa e no que respeita a peas de reposio estas
esto limitadas ao tipo
de manuteno realizado e realizvel nestas condies. O facto de no
existir armazm
com os requisitos necessrios para armazenar tudo, bem como o
facto de as ferramentas
no estarem catalogadas como deveriam, so factores que dificultam
o trabalho de
manuteno.
-
36
CAPITULO 4: DESENHO DE PROCEDIMENTO PARA MANUTENO PREVENTIVA EM
VIATURAS QUE REALIZAM TRABALHO DE RECOLHA INDEFERENCIADO (ri)
4.1 BREVE ANLISE DA SITUAO ENCONTRADA
Em articulao com a Directora Tcnica decidiu-se realizar um
programa de
manuteno preventiva para viaturas que fazem servio de recolha
selectiva para poder
ter uma base de trabalho e futuramente alarg-la aos outros tipos
de viaturas e
equipamentos.
Como referenciado no captulo anterior, em que se fez uma anlise
da situao de
manuteno na empresa, a manuteno era deficitria, no existindo um
controlo
rigoroso, sendo apenas feita uma manuteno correctiva, com excepo
de algumas
intervenes que eram feitas sem serem programadas, porque era
necessrio, como
mudana de leo ou filtro e algumas intervenes que no eram muito
significativas.
No havia registos ou historial de cada viatura permitindo fazer
um trabalho mais
proveitoso em benefcio da preservao das viaturas. O que
realmente se vai fazendo
tomar apontamento dos trabalhos de manuteno realizados e do tipo
de trabalho
operado em cada viatura ou equipamento, e do tempo demorado para
permitir fazer
controlo do trabalho dos funcionrios vinculados a essa rea, ver
tabela 5.
4.2 VIATURAS QUE FAZEM RECOLHA INDEFERENCIADA
Como se pode constatar na tabela 3, existem vrias marcas e
modelos de viaturas que
realizam esse tipo de servio na empresa, todos com a mesma
estrutura que procede
compactao dos resduos slidos urbanos, e por este motivo crimos
uma
estandardizao que permite desenhar um nico procedimento de
manuteno
preventiva para ser levado a cabo no universo dessas
viaturas.
Realizamos de seguida uma breve descrio relativa viatura que faz
a compactao.
-
37
4.2.1 DESCRIO GERAL
A viatura para recolha de resduos constituda por um conjunto de
rgos fixos e
mveis que so montados sobre um chassis tipo camio. Os principais
rgos fixos
componentes so o camio, a caixa colectora (contentor) e a parte
traseira (viseira). O
conjunto de rgos mveis composto por uma placa de compresso,
Charriot, placa de
descarga e elevadores de contentores.
A transmisso de energia para accionamento dos rgos mveis
efectuada atravs de
um sistema hidrulico.
A fonte de energia primria o prprio motor da viatura, atravs de
um veio, com sada
na parte inferior traseira da caixa de velocidade, sendo o
movimento transmitido a uma
bomba hidrulica, onde gerada a fonte de presso transmitida a
todo o circuito. Na
figura 2 podemos observar os detalhes da constituio das
viaturas.
Figura 2 Imagem de Viatura que faz recolha indiferenciada
(ri)
-
38
4.2.2 CAIXA
A caixa uma estrutura metlica fechada, de forma paralelepipdica,
de capacidade fixa
e de seco rectangular, e no seu interior desloca-se axialmente
uma placa ejectora
(placa de descarga), cujo movimento comandado por um cilindro
hidrulico
telescpico de duplo efeito. Na retaguarda, ocupando a boca de
carga e descarga,
encontra-se a viseira como se pode constatar na figura 3.
Figura 3 Caixa
4.2.3 VISEIRA
Na figura 4 temos a viseira, sendo uma slida estrutura soldada,
construda em perfis de
ao laminado. A estrutura desenvolve-se segundo dois planos
perpendiculares a um
quadro de suporte em perfilado de chapa quinada e vergalhes de
ao especial.
No interior da estrutura, a viseira aloja o charriot que
transporta a placa de compresso
e os cilindros hidrulicos que comandam os movimentos do charriot
e da placa de
compresso. O levantamento da viseira, para aces de descarga
efectuado por dois
cilindros hidrulicos de duplo efeito, colocados lateralmente e
comandados
automaticamente a partir da cabina.
-
39
Figura 4 Viseira
4.2.4 SISTEMA DE COMPRESSO
A placa de compresso ocupa toda a boca de carga e tem como
finalidade a recolha e
compresso dos lixos depositados na cuba, encontra-se alojada no
interior da viseira
montada sobre um charriot, e accionada por dois cilindros
hidrulicos. O movimento
da placa de rotao em torno de um eixo horizontal, colocado na
parte superior, com
uma amplitude cerca de 90. Este movimento complementado, pelo
movimento do
charriot onde a placa est articulada, o que lhe permite
comprimir o lixo contra a cuba
fixa e recolher este para o interior da caixa, o que podemos
observar na figura 5.
Figura 5 Sistema de Compresso
-
40
4.2.5 PLACA DE DESCARGA
A placa de descarga ocupa toda a seco interior da caixa. Esta
placa, alm de efectuar a
descarga do lixo, actua tambm como equilibrador da presso de
carregamento (oferece
determinada resistncia compactao medida que se desloca no
sentido da cabina).
4.2.6 CUBA
Na retaguarda da caixa e no interior da viseira, e fazendo parte
desta, encontra-se a
Cuba. Esta tem como finalidade receber o lixo e suportar a sua
compresso pela placa.
4.2.7 ELEVADORES DE CONTENTORES
uma estrutura muito robusta que permite bascular contentores de
grande capacidade.
, sem dvida, a simplicidade que lhe confere a robustez. Por
outro lado, a disposio
da sua montagem na viseira permite usufruir-se de toda a largura
da boca de carga,
como podemos constatar na figura 6.
Figura 6 Elevador de contentores
-
41
4.3 DESENHO DE PROCEDIMENTO DE MANUTENO PREVENTIVA
PROGRAMADA
Para levar a cabo a manuteno preventiva programada devem-se
estabelecer ciclos ou
perodos nos quais se ter j sinalizado ou especificado que
actividades vo sendo
realizadas, no momento que o indicador do tempo (vamos tomar o
ms como o nosso
indicador), indica ser necessrio realizar a manuteno.
Seguidamente vai desenhar-se a rota de procedimento de manuteno
para a viatura
(camio) de compactao de recolha de lixo urbano na Empresa ERSUC,
como
observvel na ficha 1.
PLANO DE MANUTENO
ATERRO SANITRIO DE: _______________
VIATURA (CAMIO DE COMPACTAO)
DESIGNAO INTERVALO SERVIO S3 W 6 S 9 W 12
SERVIO DE CONTROLO E DE AJUSTE Controlar a tenso e Estado das
Correias Trapezoidais X X Secador de Ar: caso gua na caldeira de
ar, drenar e trocar Cartucho X X Limpar Controlar Filtro de Ar
seco: Limpar ou Substituir X X Bomba de Alimentao de Combustvel:
Filtro X X Filtro Prvio de Combustvel: Evacuar gua e Impurezas X X
Controlar Nveis tomada de fora X X Nveis Caixa de Velocidade X X
Mancai da Manga de Eixo Dianteiro X X Dispositivo de Basculamento
da Cabina X X Mancais das Molas X X SERVIO DE LUBRIFICAO Tirantes,
Traces, Articulaes e Fechaduras X X Lubrificar restantes reas no
conectadas X X Ajustar lubrificao automtica X X X X Cilindros de
travo X X X X Dispositivos de Basculante da Cabina: mecanismo de
fecho X X Portas X X Manga de Eixo Dianteira X X X X Eixo de Cames
de Travo X X Substituio de leo Hidrulico X X SERVIO DE SEGURANA
TECNICA Controlar: estado, funo, estancamento, colocao, danificao,
corroso e locais
de atrito
Motor; Caixa de velocidades; Tomadas de Fora; Eixos (controle
Visual) X X X X Sistema de Direco X X X X Manga de Eixo Dianteira X
X X X Sistema Pneumtico X X
-
42
Basculador da Cabina X X Porcas de Roda X X X X Grampos de Molas
e Parafusos de Fixao X X X X Direco, Barra, Porcas, Rtulas X X X X
Traves, Estancamento, Danificao, Corroso, Locais de Atrito,
Desgaste de Lonas X X X X Controlo de Funcionamento e de Eficcia X
X X X SERVIO DE INSPECO PREVENTIVA Controlar: estado, funo,
estancamento, colocao, danificao, corroso e locais
de atrito
Sistema de Combustvel X X X X Eixos X X X X Dispositivos de
Basculamento da Cabina: mecanismo de fecho X X Apoios de Cabina X X
Funo de Bloqueio da Fechadura de Direco e do Arranque X X Instalao
de Escape X X X X Accionamento de Travo de Escape X X X X Sistema
de refrigerao e de Aquecimento X X X X Conexes, Fixaes e Colocaes
de Cabos: Bateria; Motor de arranque, Alternador de
ponto de massa X X X X
Ajuste de Bomba de Lubrificao Central X X Embraiagem X X X X
Suspenso: Laminas e Distanciadores de Borracha X X X X Controlar
Fixao e Segurana Parafusos e Porcas: motor, caixa de velocidades,
eixos, chassis, fixao da carroaria X X X X Apertar Braadeiras de
Tubos de Refrigerao e de Ar X X SERVIO DE CONTROLO E DE CONSERVAO
Controlar Nveis de Lquido Sistema de Refrigerao e de Aquecimento
(controlar nvel de fluido) X X leo de Motor X X Direco Hidrulica X
X Accionamento da Embraiagem Hidrulica X X Sistema de Lavagem de
Vidros X X X X Baterias X X X X Sistema Hidrulico X X X X
Controlar: Funcionamento, Estado e Eficcia Instalao Elctrica:
sistema de sinalizao, luzes, interruptores, instalao de limpeza
e
lavagem X X
Outros Consumidores de Corrente X X Pneus: Estado e Presso de Ar
X X SERVIO DE CONTROLO E DE CONSERVAO DA CAIXA DE
COMPACTAO E VISEIRA
Controlar Sistema Hidrulico (verificar presses de funcionamento)
X X X X Desgastes, Articulaes e Macacos Hidrulicos X X X X
Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento de Placa de Compactao
X X X X Desgastes de Placa Giratria X X X X Desgastes ou Fissuras
de Placa de Expulso X X X X Desgastes ou Fissuras de Vedantes
Cilindros Hidrulicos X X X X Desgastes ou Fissuras de Estribos e
Pegas do Pessoal X X X X Desgastes ou Fissura na Mangueira de leo X
X X X
S 3: Trs meses; W 6: Seis meses; S 9: Nove meses; W 12: Doze
meses
Ficha 1 Plano de Manuteno
-
43
4.4 FICHAS DE APOIO MANUTENO PREVENTIVA PROGRAMADA
4.4.1 FICHA DE ORDEM DE TRABALHO
Todo o programa de manuteno necessita ser submetido a um
controlo para eventual
superviso e avaliao.
Para poder realizar qualquer trabalho, seja de ndole preventiva
ou correctiva, ser
necessrio solicitar uma ordem de trabalho, exemplificvel na
ficha 2. As fichas de
controlo permitem que quem solicita o trabalho tenha
conhecimento do tipo de
manuteno que se vai operar no veculo, sendo posteriormente
arquivada, criando
assim, um arquivo para cada veculo.
-
44
ORDEM DE TRABALHO
MANUTENO PREVENTIVA/ CORRECTIVA
ATERRO SANITRIO DE _______________
Numero O.T. Local N inf. Anomalia Tcnica
Centro Custo O. T. Data de Inicio
Hora
Equipamento/ Viatura
Operador designado
Tempo/km Iniciais Tempo at sada
Responsvel da O.T
Entidade Executante
Se aplicvel Contacto
INICIO DESCRIO FIM TOTAL OBSERVAO
Firma do Responsvel ______________
Ficha 2 Ordem de Trabalho
-
45
4.4.2 ACTIVIDADES DIRIAS ANTES DE O VECULO INICIAR A JORNADA
Um aspecto importante para o bom funcionamento e manuteno de
veculos e
equipamentos, realizar uma inspeco diria e reviso depois de este
terminar de
laborar. muito importante que esse tipo de controlo e superviso
sejam efectuados em
cada turno de trabalho, podendo assim antecipar a reparao de
quaisquer falhas ou
ruptura que pode existir nas viaturas para que quem inicia o
novo turno encontre a
viatura operacional. Na ficha 3 encontra-se a listagem do que se
deve verificar.
VERIFICAO DIRIA CHECK LIST OPERADOR: DATA: KM/HORA:
VIATURA: OK: Normal; PR: Programar Reparao; RI: Reparao
imediata; NA: No Aplicvel
ITENS
SITUAO
OBSERVAO Nvel de gua Nvel de leo de Motor Lubrificao Nvel de leo
Hidrulico Derrames Superficiais Derrame de leo com contaminao do
solo Mangueiras Motor Transmisso Embraiagem Suspenso Frente (Molas,
Casquilhos, Cavilhas, Barra Estabilizadora)
Suspenso Traseira (Molas, Pneumtico, Barra Estabilizadora,
Tirantes e Casquilhos)
Direco (Bomba Hidrulico, Barra e Manga de Eixo)
Compressor de Ar Correias Trapezoidais Diferencial Travo de
Servio Travo de Estacionamento Funcionamento do Travo de Motor
Travo Elctrico Cardans Cruzetas Casquilhos Pneus Dianteiros Pneus
Traseiros Basculamento e Fecho de Cabina
-
46
Assentos Portas Fechaduras/Trincos Vidros Painel de Instrumento
Bateria (Nvel) Instrumentos: Alarme Luminoso (T. Fora, Temperatura,
Presso de leo e Nvel Combustvel)
Alarmes Sonoros (Marcha Atrs, Ar, Temperatura, Cabine e Presso
de leo)
Faris Rotativo e Luz de Trabalho Buzinas Chassis, Bsculas,
Carroaria Cinto de Segurana Triangulo, Macaco, Chave de Roda
Documentos, Placas Extintor Retrovisores Ventilao Limpeza Geral
Toques ou Risco na Pintura Acabamentos Internos (Forros, Tapetes e
Painis) Caixa de Compactao Placa de Compactao Placa de Deslizamento
(Casquilhos, Roletos) Borracha de Vedao do Lixiviado Elevador de
Contentores (Casquilhos, cavilhas) Cilindros Hidrulicos (Vedantes,
Rotulas) Sistema de Emergncia Estribos de Pendura ANOTAES
(OPERADOR): RESPONSVEL: COMENTRIOS:
Ficha 3 Controlo e Inspeco de Viaturas
-
47
4.3.3 FICHA DE UTILIZAO DIRIA
Diariamente preenchida, por cada equipamento, a ficha 4, que
enviada ao Servio de
Administrao para o seu processamento.
ATERRO SANITRIO DE: _________________________
MAPA DE UTILIZAO DIRIA
Dia: ___/ ___/ ___ Mquina / Viatura Marca
________________________ Matricula ____-____-____ N ______
Durao do Trabalho -Turno de 6,75 Horas Jornada de 8 Horas
4.3.4 FICHA DE INTERVENO E PEAS
A ficha 5 uma ficha que preenchida sempre que existe qualquer
tipo de interveno,
manuteno peridica ou acidental, podendo ou no haver substituio
das peas ou
rgos, sendo o tempo da interveno registado apenas no caso de
interveno acidental,
indicando-se nas observaes a causa da substituio da pea. Os
dados recolhidos
serviro de base para actualizar o histrico das intervenes (ficha
6) ou de peas/
rgos (ficha 7).
Ficha 4 Ficha de Utilizao Diria
Turnos
Leitura do conta horas/km
Tempo (Horas)
Consumo (Litros/kg)
Rubrica Incio do
turno
Fim do turno
til Manuteno Avaria Ordem Gasleo leo
Motor leo
Hidrulico Massa
Lubrificante
1 Turno 2 Turno 3 Turno
-
48
ATERRO SANITRIO DE: ________________
FICHA DE INTERVENO / PEAS
MQUINA / VIATURA MARCA ________________ OBRA N
________________
Data ___/___/___
N DO EQUIPAMENTO / MATRCULA ______________
LEITURA DO CONTA-HORAS / KM ______________
INTERVENO PROGRAMADA
INTERVENO ACIDENTAL
Cdigo da Pea
Designao da Interveno / Pea
Quant.
Tempo da Interveno
(Horas)
Observao
Trabalho realizado Por
___________________
Ficha 5 Ficha de Interveno/Peas
-
49
4.4.5 FICHA DE HISTRICO DAS INTERVENES E HISTRICO DE
PEAS/ORGOS
O histrico tanto das intervenes como das peas / rgos, integrar
um arquivo no
qual estaro as informaes sobre todas as reparaes e peas
utilizadas nos veculos ou
equipamentos. Estas fichas vo ser constitudas para todos os
veculos e equipamentos
abrangidos pelo plano de manuteno (ficha 1) e ordem de trabalho
( ficha 2).
-
50
ATERRO SANITRIO DE: _________________
HISTRICO DAS INTERVENES
MQUINA / VIATURA MARCA ______________ MATRCULA
______________
N. DO EQUIPAMENTO ______________________ DATA
____/____/_______
DESIGNAO DAS INTERVENES
NMEROS REPETIDOS DE INTERVENES Nmero Total de intervenes
Repetidas
Tempo Mdio Entre Intervenes (MTBF)
Tempo mdio das Intervenes (MTTR)
1 2 3 4
Leitura do
Conta -Horas
(Horas)
Tempo de Interveno
(Horas)
Leitura do
Conta -Horas (Horas
Tempo de Interveno
(Horas)
Leitura do
Conta -Horas (Horas
Tempo de Interveno
(Horas)
Leitura do
Conta -Horas (Horas
Tempo de Interveno
(Horas)
Ficha 6 Histrico das Intervenes
-
51
ATERRO SANITRIO DE: _________________
HISTRICO DAS PEAS / RGOS
MQUINA / VIATURA MARCA ______________ MATRCULA
______________
N. DO EQUIPAMENTO ______________________ DATA
____/____/_______
CDIGO
DESIGNAO DAS PEAS / RGOS SUBSTITUDOS
NUMEROS REPETIDOS DE PEAS / RGAOS SUBSTITUDOS Nmero Total de
Substituies Repetidas
Tempo Mdio Entre Substituio (MTBF)
Tempo mdio das Substituio (MTTR)
1 2 3 4
Leitura do
Conta -Horas
(Horas)
Tempo de Interveno
(Horas)
Leitura do
Conta -Horas (Horas
Tempo de Interveno
(Horas)
Leitura do
Conta -Horas
(Horas)
Tempo de Interveno
(Horas)
Leitura do
Conta -Horas
(Horas)
Tempo de Interveno
(Horas)
Ficha 7 Histrico das Peas/rgos
-
52
A posse do histrico, tanto de intervenes como de peas, por cada
veculo e
equipamento, permite que a Empresa tenha dados qualitativos e
quantitativos para
estabelecer a utilidade do veculo ou equipamento. Este histrico
permite:
1. Medir a Eficincia da Oficina: com a informao que se ter sobre
o tempo de
interveno, pode-se medir o tempo efectivo de trabalho e de cio,
e com esse
tempo pode determinar-se se a quantidade de operrios vinculados
oficina
suficiente ou no.
2. Estabelecer Indicadores: ao ter dados sobre o consumo de
repostos,
pneumticos, peas, lubrificantes, falhas frequentes, etc. possvel
estabelecer
os indicadores mais adequados para medir a rentabilidade de
veculos ou
equipamentos e ao mesmo tempo lograr determinar quando a altura
mais
apropriada para trocar um veculo ou equipamento.
3. Estado Actual dos Veculos ou Equipamentos: com a informao que
o
histrico nos confere sobre todas as intervenes em cada veculo
ou
equipamento que se tm realizado, pode conhecer-se como esto os
vrios
componentes essenciais, como motor, sistemas hidrulicos, caixas
de
velocidades, etc. e, com essa informao, poder estabelecer-se
quando
necessrio realizar uma interveno ou reparao maior a um veculo
ou
equipamento evitando situaes de avaria que nos podem deixar sem
veculos ou
equipamentos para trabalhar.
4. Actualizao de Dados Tcnicos: A actualizao de dados tcnicos
permite
conhecer o nmero de componentes dos veculos ou equipamentos,
para poder
t-los em stock no armazm de repostos, evitando assim que a
reparao seja
interrompida por falta de repostos. Ao ter os dados tcnicos dos
componentes
dos veculos ou equipamentos, possvel programar as reparaes de
alguns
componentes especiais dos veculos ou equipamentos, isso devido
ao facto de se
poder encomendar antecipadamente os repostos, sem a necessidade
de existncia
de catlogos de partes dos veculos ou equipamentos
5. Estabelecer Tempo Estandardizado: Ao contar com informao
suficiente
poder realizar-se um estudo de tempo e movimento para
estabelecer tempos
estandardizados para as operaes mais comuns, a fim de aumentar a
eficincia
na oficina.
-
53
6. Obteno de Custos por Cada Interveno: no histrico devem ser
includos
os dados sobre material, repostos, e mo-de-obra que foram
necessrios na
reparao, podendo com essa informao ter-se conhecimento sobre os
custos
que envolvem a reparao de um motor, uma caixa de velocidades,
sistemas
hidrulicos, etc. Estes dados permitem comparar com os preos que
terceiros
cobram por fazer o mesmo trabalho e medir a rentabilidade da
Empresa, com
respeito aos concorrentes.
7. Estabelecimento de Stock de Repostos: quando se conta com a
informao
necessria sobre os repostos mais utilizados, podero
determinar-se valores
mnimos e mximos dos repostos. Ao estabelecer-se stock de
reposto, podem
evitar-se atrasos por falta de repostos e tambm evitar ter que
investir no reposto
que no tem movimento contnuo.
8. Medio de Falhas Recorrente: nos histricos iro registar-se
todas as falhas
que foram reparadas nos veculos e nos equipamentos, e com isso
poder
chegar-se a medir quais so as falhas mais comuns e estimar um
perodo
aproximado de tempo em que ocorrem. Se conhecemos as falhas
recorrentes,
podem estabelecer-se as causas para diminuir a incidncia desse
tipo de
problema com a finalidade de reduzir os custos implicados nas
reparaes.
4.4.6 FICHA TCNICA
As fichas tcnicas englobam as caractersticas tcnicas e
administrativas dos
veculos e equipamentos para poder realizar os pedidos de
repostos, modificaes,
etc., como se pode verificar na ficha 8.
-
54
ATERRO SANITRIO DE: _____________________
FICHA TCNICA
MQUINA / VIATURA MARCA ___________________
MATRCULA: _________________________ N. DE EQUIPAMENTO:
_____________________
DESIGNAO
MARCA
MODELO
REPRESENTANTE
MORADA E TELEFONE
NMERO DE SRIE DE EQUIPAMENTO
NMERO DE MATRICULA DO EQUIPAMENTO
DATA DE AQUISIO
DATA DE ENTRADA EM SERVIO
PREO
PESO DO VECULO OU EQUIPAMENTO
MECANISMO DE ACCIONAMENTO
CARACTERSTICA DE MARCHA
RODAS MOTRIZES
SISTEMA DE TRAVES
DIRECO
CAIXA DE CARGA
QUANTIDADE DE ENCHIMENTO
DADOS RELATIVOS AO RUDO
DADOS RELATIVO VIBRAO
Ficha 8 Ficha Tcnica
-
55
4.4.7 MANUTENO PERIDICA
As fichas que se seguem (ficha 9, ficha 10, ficha 11 e ficha
12), so fichas que permitem controlar a manuteno preventiva
programada, quando vai ser executado o servio, assim como definir o
tipo de servios que devem ser feitos.
ATERRO SANITRIO DE: __________________
MANUTENO PERIDICA DOS TRS MESES
MQUINA / VIATURA MARCA: _________________
MATRCULA: _________________________ N. DE EQUIPAMENTO:
_____________________
DESIGNAO DA ACO
APLICAO DE PEAS
TEMPO DE INTERVENO
(Horas) SEM COM
Ajustar Lubrificao Automtica Lubrificar Cilindros de Travo
Lubrificar Manga de Eixo Dianteira Controlar Motor (caixa de
velocidades; tomadas de fora: eixos) Controlar Sistema de Direco
Controlar Manga de Eixo Dianteira Controlar Porcas de Rodas
Controlar Grampos de Molas e Parafusos de Fixao Controlar Direco,
Barra, Porcas e Rtulas Controlar Traves, Estancamentos, Danificao,
Corroso, Locais de Atrito, Desgastes de Lonas
Controlo de funcionamento e de Eficcia Controlo de Sistema de
Combustvel Controlo de Eixos Controlo de Instalao e Escape Controlo
de Accionamento de Traves e Escape Controlar Sistema de Refrigerao
e de Aquecimento Controlar Conexes, Fixaes e Colocaes de Cabos:
baterias, motor de arranque, alternador de ponto de massa
Controlo de Embraiagem Controlar Suspenso (lminas e
distanciadores de borracha) Controlar Sistema Hidrulico (verificar
presses de funcionamento) Controlar Desgastes, Articulaes e Macacos
Hidrulicos Controlar Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento
de Placa de Compactao
Controlar Desgastes de Placa Giratria Controlar Desgastes ou
Fissuras de Placa de Expulso Controlar Desgastes ou Fissuras de
Vedantes cilindros Hidrulicos Controlar Desgastes ou Fissuras nos
Estribos e Pegas do Pessoal Controlar Desgastes ou Fissura
Mangueira de leo Controlar Desgastes, Articulaes e Macacos
Hidrulicos Controlar Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento
de Placa de Compactao
Controlar Desgastes de Placa Giratria Controlar Desgastes ou
Fissuras de Placa de Expulso
-
56
Trabalho Realizado Por: ________________________
Ficha 9 Manuteno Peridica dos trs meses
ATERRO SANITRIO DE: __________________
MANUTENO PERIDICA DOS SEIS MESES
MQUINA / VIATURA MARCA: _________________
MATRCULA: _________________________ N. DE EQUIPAMENTO:
_____________________
DESIGNAO DA ACO
APLICAO DE PEAS TEMPO DE INTERVENO
(Horas) SEM COM
Controlar a tenso e Estado das Correias Trapezoidais Controlar e
Ajustar Secador de Ar: caso gua na caldeira de ar, drenar e trocar
Cartucho
Controlar Filtro de Ar seco: Limpar ou Substituir Limpar Bomba
de Alimentao de Combustvel: Filtro Limpar Filtro Prvio de
Combustvel: Evacuar gua e Impurezas Controlar Nveis de tomada de
fora Controlar Nveis Caixa de Velocidade Controlar Mancai da Manga
de Eixo Dianteiro Controlar Dispositivo de Basculamento da Cabina
Controlar Mancais das Molas Lubrificar Tirantes, Traces, Articulaes
e Fechaduras Lubrificar restantes reas no conectadas Ajustar
lubrificao automtica Lubrificar Cilindros de travo Lubrificar
Dispositivos de Basculante da Cabina: mecanismo de fecho Lubrificar
Portas Lubrificar Manga de Eixo Dianteira Lubrificar Eixo de Cames
de Travo Substituio de leo Hidrulico Controlar Motor; Caixa de
velocidades; Tomadas de Fora; Eixos (controle Visual)
Controlar Sistema de Direco Controlar Manga de Eixo Dianteira
Controlar Sistema Pneumtico Controlar Basculador da Cabina
Controlar Porcas das Rodas Controlar Grampos de Molas e Parafusos
de Fixao Controlar Direco, Barra, Porcas, Rotulas Controlar Traves,
Estancamento, Danificao, Corroso, Locais de Atrito, Desgaste de
Lonas
Controlo de Funcionamento e de Eficcia Controlar Sistema de
Combustvel Controlar Eixos Controlar Dispositivos de Basculamento
da Cabina: mecanismo de fecho Controlar Apoios de Cabina Controlar
Funo de Bloqueio da Fechadura de Direco e do Arranque Controlar
Instalao de Escape Controlar Accionamento de Travo de Escape
Controlar Sistema de Refrigerao e de Aquecimento
-
57
Controlar Conexes, Fixaes e Colocaes de Cabos: Bateria; Motor de
arranque, Alternador de ponto de massa
Controlar Ajuste de Bomba de Lubrificao Central Embraiagem
Controlar Suspenso: Laminas e Distanciadores de Borracha Controlar
Fixao e Segurana de Parafusos e Porcas: motor, caixa de
velocidades, eixos, chassis, fixao da carroaria
Controlar Fixao e Segurana (Apertar Braadeiras de Tubos de
Refrigerao e de Ar)
Controlar Sistema de Refrigerao e de Aquecimento (controlar nvel
de fluido) Controlar leo de Motor Controlar Nvel de Lquido (Direco
Hidrulica) Controlo de Nvel de Lquido (Accionamento da Embraiagem
Hidrulica) Controlo de Nvel de Lquido em Sistema de Lavagem de
Vidros Controlo de nvel de Lquido (Baterias) Controlo de Nvel de
Liquido de Sistema Hidrulico Controlo Instalao Elctrica: sistema de
sinalizao, luzes, interruptores, instalao de limpeza e lavagem
Controlar Outros Consumidores de Corrente Controlar Pneus:
Estado e Presso de Ar Controlar Sistema Hidrulico (verificar
presses de funcionamento) Controlar Desgastes, Articulaes e Macacos
Hidrulicos Controlar Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento
de Placa de Compactao
Controlar Desgastes de Placa Giratria Controlar Desgastes ou
Fissuras de Placa de Expulso Controlar Desgastes ou Fissuras de
Vedantes cilindros Hidrulicos Controlar Desgastes ou Fissuras de
Estribos e Pegas do Pessoal Controlar Desgastes ou Fissura na
Mangueira de leo
Trabalho Realizado Por: _______________________
Ficha 10 Manuteno Peridica dos seis meses
-
58
ATERRO SANITRIO DE: __________________
MANUTENO PERIDICA DOS NOVE MESES
MQUINA / VIATURA MARCA: _________________
MATRCULA: _________________________ N. DE EQUIPAMENTO:
_____________________
DESIGNAO DA ACO
APLICAO DE PEAS TEMPO DE INTERVENO
(Horas) SEM COM
Ajustar Lubrificao Automtica Lubrificar Cilindros de Travo
Lubrificar Manga de Eixo Dianteira Controlar Motor (caixa de
velocidade; tomadas de fora: eixos) Controlar Sistema de Direco
Controlar Manga de Eixo Dianteira Controlar Porcas de Roda
Controlar Grampos de Molas e Parafusos de Fixao Controlar Direco,
Barra, Porcas e Rtulas Controlar Traves, Estancamentos, Danificao,
Corroso, Locais de Atrito, Desgastes de Lonas
Controlo de funcionamento e de Eficcia Controlo de Sistema de
Combustvel Controlo de Eixos Controlo de Instalao e Escape Controlo
de Accionamento de Traves e Escape Controlar Sistema de Refrigerao
e de Aquecimento Controlar Conexes, Fixaes e Colocaes de Cabos:
baterias, motor de arranque, alternador de ponto de massa
Controlo de Embraiagem Controlar Suspenso (lminas e
distanciadores de borracha) Controlar Sistema Hidrulico (verificar
presses de funcionamento) Controlar Desgastes, Articulaes e Macacos
Hidrulicos Controlar Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento
de Placa de Compactao
Controlar Desgastes de Placa Giratria Controlar Desgastes ou
Fissuras de Placa de Expulso Controlar Desgastes ou Fissuras de
Vedantes cilindros Hidrulicos Controlar Desgastes ou Fissuras e
Estribos e Pegas do Pessoal Controlar Desgastes ou Fissura na
Mangueira de leo Controlar Desgastes, Articulaes e Macacos
Hidrulicos Controlar Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento
de Placa de Compactao
Controlar Desgastes de Placa Giratria Controlar Desgastes ou
Fissuras de Placa de Expulso
Ficha 11 Manuteno Peridica dos nove meses
Trabalho Realizado Por: ________________________
-
59
ATERRO SANITRIO DE: __________________
MANUTENO PERIDICA DOS DOZE MESES
MQUINA / VIATURA MARCA: _________________
MATRCULA: _________________________ N. DE EQUIPAMENTO:
_____________________
DESIGNAO DA ACO
APLICAO DE PEAS TEMPO DE INTERVENO
(Horas) SEM COM
Controlar a tenso e Estado das Correias Trapezoidais Controlar e
Ajustar Secador de Ar: caso gua na caldeira de ar, drenar e trocar
Cartucho
Controlar Filtro de Ar seco : Limpar ou Substituir Limpar Bomba
de Alimentao de Combustvel: Filtro Limpar Filtro Prvio de
Combustvel: Evacuar gua e Impurezas Controlar Nveis de tomada de
fora Controlar Nveis Caixa de Velocidades Controlar Mancai da Manga
de Eixo Dianteiro Controlar Dispositivo de Basculamento da Cabina
Controlar Mancais das Molas Lubrificar Tirantes, Traces, Articulaes
e Fechaduras Lubrificar restantes reas no conectadas Ajustar
lubrificao automtica Lubrificar Cilindros de travo Lubrificar
Dispositivos de Basculante da Cabina: mecanismo de fecho Lubrificar
Portas Lubrificar Manga de Eixo Dianteira Lubrificar Eixo de Cames
de Travo Substituio de leo Hidrulico Controlar Motor; Caixa de
velocidades; Tomadas de Fora; Eixos (controle Visual)
Controlar Sistema de Direco Controlar Manga de Eixo Dianteira
Controlar Sistema Pneumtico Controlar Basculador da Cabina
Controlar Porcas das Rodas Controlar Grampos de Molas e Parafusos
de Fixao Controlar Direco, Barra, Porcas, Rtulas Controlar Traves,
Estancamento, Danificao, Corroso, Locais de Atrito, Desgaste de
Lonas
Controlo de Funcionamento e de Eficcia Controlar Sistema de
Combustvel Controlar Eixos Controlar Dispositivos de Basculamento
da Cabina: mecanismo de fecho Controlar Apoios de Cabina Controlar
Funo de Bloqueio da Fechadura de Direco e do Arranque Controlar
Instalao de Escape Controlar Accionamento de Travo de Escape
Controlar Sistema de refrigerao e de Aquecimento Controlar Conexes,
Fixaes e Colocaes de Cabos: Bateria; Motor de arranque, Alternador
de ponto de massa
Controlar Ajuste de Bomba de Lubrificao Central Embraiagem
Controlar Suspenso: Lminas e Distanciadores de Borracha Controlar
Fixao e Segurana de Parafusos e Porcas: motor, caixa de
-
60
velocidades, eixos, chassis, fixao da carroaria Controlar Fixao
e Segurana (Apertar Braadeiras de Tubos de Refrigerao e de Ar)
Controlar Sistema de Refrigerao e de Aquecimento (controlar nvel
de fluido)
Controlar leo de Motor Controlar Nvel de Lquido (Direco
Hidrulica) Controlo de Nvel de Lquido (Accionamento da Embraiagem
Hidrulica) Controlo de Nvel de Lquido em Sistema de Lavagem de
Vidros Controlo de nvel de Lquido (Baterias) Controlo de Nvel de
Lquido de Sistema Hidrulico Controlo Instalao Elctrica: sistema de
sinalizao, luzes, interruptores, instalao de limpeza e lavagem
Controlar Outros Consumidores de Corrente Controlar Pneus:
Estado e Presso de Ar Controlar Sistema Hidrulico (verificar
presses de funcionamento) Controlar Desgastes, Articulaes e Macacos
Hidrulicos Controlar Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento
de Placa de Compactao
Controlar Desgastes de Placa Giratria Controlar Desgastes ou
Fissuras de Placa de Expulso Controlar Desgastes ou Fissuras de
Vedantes cilindros Hidrulicos Controlar Desgastes ou Fissuras de
Estribos e Pegas do Pessoal Controlar Desgastes ou Fissura na
Mangueira de leo
Trabalho Realizado Por: ________________________
Ficha 12 Manuteno Peridica dos doze meses
4.5 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DAS FICHAS
Todos os procedimentos, instrues, planos e intervalos de
manuteno, bem como os
produtos a utilizar, so baseados nos Diferentes Manuais de
Operao e Manuteno
que acompanham os veculos e equipamentos.
Diariamente preenchida, por cada veculo, a ficha 4, (ficha de
utilizao diria) e
enviada ao Servio Administrativo para processamento, sendo, no
caso de esse servio
de administrao achar conveniente, vertida essa informao numa
ficha de utilizao
mensal, onde se lanam os dados constantes da ficha 4.
A manuteno diria traduz-se por um check-list obrigatrio,
compilado mensalmente
atravs da ficha 3 (ficha de controlo e inspeco de viatura
diria). Por esse facto poder
ser atribudo um custo fixo, calculado atravs do tempo consumido
diariamente pelo
executante nesse trabalho, no sendo necessria a abertura
especfica de uma folha de
obra. Esse suporte de informao rubricado diariamente pelo
executante, podendo ser
-
61
consultado e controlado em qualquer altura. No final de cada ms
encaminhado aos
Servios Administrativos para arquivo.
Sempre que existir qualquer tipo de interveno (manuteno peridica
ou acidental)
aberta uma obra e preenchido o respectivo registo atravs das
fichas (fichas 5, fichas 9,
fichas 10, fichas 11, fichas 12) da manuteno peridica.
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