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12

dialogando março

Mar 22, 2016

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Francisco Lins

boletim mensal da paróquia santa mónica
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Page 1: dialogando março

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• • • "DIALOGAR É FAZER OPINIÃO" 150ª EDIÇÃO 1 EXCLUSIVA

dialogar sempre ... e por favor "não deixe nada no ar" Dialo~M e um dom. O diálogo solta os nós,

d1st.;ifhl .1c; i.;ui.;pcitas, abre as portas, soluciona

os t'tmflitos, engrandece a pessoa, é vínculo de

unid,1dL• t• rnãc da fraternidade

Sltrgl'm ,\s tl•nstics no cotidiano doe; relaciona­

nll'nlu~ dl'\'l'tnos mergulhar na humi!d,1de p.u.1

n,Hl qut'H'r impor nossa \'erdade atacando ,1

\'l'rd.l{Íl.' do irm,10; para saber calar no momento

oportuno; par.1 saber esperar que o outro .1cabc

de C'xprcssar todo o seu ponto de \'ista. Deve­

mo:-. bw,t.lr ,1 sabedoria para comprcen,kr que

nenhum sL•r humano é capaz de captar intcir<i­

nwnk a \'l'rdadc toda e que não existe erro ou

dt•s,1tino que n<lo tenha alguma parte tk

Vl·rd,1dl', logo devemos olhar, sem preconceitos

l' l·nm lw1wvolência, às opiniões alheias. E com

t•sst' pl•ns.ir1wnto que o nosso informativo pílro­

qui,11wmplcta150ºedições.

Qul'n•n1os, nessa edição ainda, agradecl'r

«lll.1 pl'sso,l que i·' contribuiu para a confccçiln

do" d i,1log.rndo", quer seja através das oraçoes,

quer sl•j.1 <ipin.rndo, sugerindo e criticando.

Por (im, goslartamos cada vez maii< propor que no cor,1ç5o das famílias,_ no seio d<1 nossa

p.uoqui.i t' cm nossa Igreja possamos dülog.u st•mprc ... e por favor "não deixe nada no ~lr".

Umn Sant.1 l'âscoa. A Coordenacao.

Page 2: dialogando março

Queridos paroquianos,

chegamos ao final da caminhada Quaresmal, em

que o Senhor inaugurava um tempo especial de

conversão. Iremos culminar com a solene cele­

bração da Páscoa do Senhor.

Neste tempo de preparação ti vemos a oportunidade

de viver cm cada liturgia ou encontros celebrados, o

apelo de Deus em forma de convite para buscarmos

sempre os bens eternos, prescindindo, portanto, dos

bens passageiros. Isto significa que a verdadeira

Páscoa é aquela que realmente nos move a um com­

prometimento maior e mais radical com o Cristo

ressuscitado. Devemos oferecer ao Senhor e à s ua

Igreja homens e mulheres novos para Deus, capazes

de es timular com seu testemunho pessoal de fé

outros belos testemunhos, que mos trem a beleza da

Igreja d e Cristo, que na s ua essência deve ser Santa

e um reflexo constante no mundo dessa Santidade

que o Senhor comunica.

Páscoa expressa um sentido de renovação, revilali­

zação de estruturas, de pensamentos, ou seja,

reconhecer que a Palavra de Deus é sempre antiga

e sempre nova, e que deve ser observada sempre

com sentido de que nunca se esgota. É sempre

atual. Portanto, nesse Ano da Fé nos propomos um

rejuvenescimento da confiança em Deus. Temos,

a inda, nes ta ano da graça a JMJ 2013; a CF2013 e

finalmente a eleição do novo romano pontífice: o

Papa Francisco. Percebemos o apelo de Cristo para

que essa renovação se reali ze. Para isso, mergulha­

mos cm uma dinâmica que passa pela conversão

pessoal e total ao Cristo, cabeça que é o princípio e

fi m de nossa ação eclesia l.

A partir de Cristo, nasce o eco em nossos ouvidos,

na proposta da nova evangelização e que nos

chama a sermos mais eficientes e eficazes como

trabalhadores de Cristo e sua Igreja. Se não nos

deixamos iluminar sempre pela força do Ressusci­

tado, nossas ações serão somente novas propos tas

ou podem confundir-se com modismos momentâ­

neos, que se não estão fundados na Rocha, poderão

ser arrastados muito facilmente pelas forças das

corren tes mais for tes que cos tumam surgir.

A partir de Cristo apoiamos nossas ações sobre Ele,

que nos assegura que nada do que realizamos ou

propomos a realizar são obras meramente

humanas, mas sim obras que brotam do coração do

Cris to Ressuscitado.

Que a Virgem Maria revestida com o brilho da Res­

s urre ição do seu filho Jesus, possa ser sempre nossa

fiel intercessora, a fim de que possamos contem­

plar a cruz com os o lhos da fé, e ali vislumbrar

sempre a imagem do Senhor Ressuscitado.

Frei Alessandro Di as, oar

pá roco

Page 3: dialogando março

Queridos irmãos e irmãs!

Celebra-se hoje, 19 de Março, a solenidade de São

José. Apraz-me recordar que era muito devoto de

São José também o amado Papa João Paulo 11, o

qual lhe dedicou a Exortação apostólica "Redemp­

toris Custos" Guarda do Redentor e certamente

experimentou a sua assistência na hora da morte.

A figura deste grande Santo, mesmo sendo

bastante escondida, reveste na história da salvação

uma importância fundamental. Antes de tudo,

pertencendo ele à tribo de Judá, ligou Jesus à

descendência davídica, de forma que, realizando as

promessas sobre o Messias, o Filho da Virgem

Maria se pôde tornar verdadeiramente "filho de

David". O Evangelho de Mateus, de modo particu­

lar, ressalta as profecias messiânicas que encont­

raram cumprimento mediante o papel de José: o

nascimento de Jesus em Belém (2, 1-6); a sua

passagem a través do Egito, onde a Sagrada Família

se tinha refugiado (2, 13-15); a alcunha "Nazareno"

(2, 22-23). Em tudo isto e le demonstrou-se, ao

mesmo nível da esposa Maria, herdeiro autêntico

da fé de Abraão: fé no Deus que guia os aconteci­

mentos da história segundo o seu misterioso desí­

gnio sa lvífico. A sua grandeza, ao mesmo nível da

de Maria, sobressai ainda mais porque a sua missão

se desempenhou na humildade e no escondimento

da casa de Nazaré. De resto, o próprio Deus, n a

Pessoa do seu Filho encarnado, escolhe u este

caminho e este estilo a humildade e o escondi­

mento na sua existência terrena.

destinou. Penso antes de tudo, nos pais e nas mães

de família, e rezo para que saibam sempre apreciar a

beleza de uma vida simples e laboriosa, cultivando

com solicitude o relacionamento conjugal e cum­

prindo com entusiasmo a grande e difícil missão

educativa.

Aos sacerdotes, que exercem a paternidade em

re lação às comunidades eclesiais, São José obtenha

que amem a Igreja com afeto e dedicação tota l, e

ampare as pessoas consagradas na sua jubilosa e fiel

observância dos conselhos evangélicos de pobreza,

castidade e obediência. Proteja os trabalhadores de

todo o mundo, para que contribuam com as suas

vá rias profissões para o progresso de toda a humani­

dade, e ajude cada cristão a realizar com confiança e

com amor a vontade de Deus, cooperando assim

O exemplo de São José é para todos nós um forte para o cumprimento da obra da salvação.

convite a d esempenhar com fidel idade, s implici­

dade e humildade a tarefa que a Providência nos Benedictus PP.XVI

Ili Domingo de Quaresma, 19 de Março de 2006

Page 4: dialogando março

Amados irmãos e irmãs!

Os meus Predecessores na Cátedra de São Pedro

honraram-Na com títulos especiais como Padroeira

celeste da América Latina, Mãe Admirável, Nossa

Senhora Aparecida e Imperatriz deste Continente.

Amados irmãos, não esqueçais que a verdadeira

devoção à Virgem Maria aproxima-nos sempre de

Jesus, e "não consiste numa emoção estéril e

passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer

a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar

filialmente a nossa Mãe e a imitar as s uas virtudes"

(Lumen gentiurn, 67). Amá-La é comprometer-se a

escutar o seu Filho; venerar a "Guadalupana" é

viver segundo as palavras do fruto bendito do seu

ventre.

Neste tempo em que tantas famílias se encontram

divididas ou forçadas a emigrar, quando muitas

sofrem por causa da pobreza, da corrupção, da

violência doméstica, do narcotráfico, da crise de

valores ou da criminalidade, recorramos a Maria à

procura de conforto, fortaleza e esperança. É a

Mãe do verdadeiro Deus, que nos convida a

permanecer à sua sombra pela fé e a caridade, para

deste modo superarmos todo o mal e instaurarmos

uma sociedade mais justa e solidária.

Com estes sentimentos, desejo colocar de novo sob

o doce olhar da Nossa Senhora toda a América

Latina e o Caribe. Confio cada um dos seus filhos

à Estrela da primeira e da nova evangelização, que

animou com o seu amor materno a história cristã

destas terras, dando características particulares

aos grandes acontecimentos da sua história, às

suas iniciativas comunitárias e sociais, à vida

familiar, à devoção pessoal e à Missão Continental

que está em curso agora nestas nobres terras. Em

tempos de tribulação e sofrimento, Ela foi invo­

cada por tantos mártires que, ao grito "Viva Cristo

Rei e Maria Mãe de Deus", deram testemunho de

inquebrantável fidelidade ao Evangelho e entrega

à lgreja. Agora, suplico-Lhe que a sua presença

neste querido continente continue a ser apelo ao

respeito, defesa e promoção da vida humana e à

consolidação da fraternidade, evitando a vingança

inútil e desterrando o ódio que divide. Santíssima

Virgem Maria nos abençoe e obtenha, com a sua

íntercessão, abundantes graças do Céu.

Benedictus PP.XVI

V Domingo de Quaresma, 25 de Março de 2012

Page 5: dialogando março

Mensagem para a quaresma de 2013 Crer na caridade suscita caridade Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da

fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para

meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o

crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor,

que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por

um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor

de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé

como acolhimento, cheio de admiração e gratidão,

de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e

solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma

luminosa história de amizade com o Senhor, que

enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas

Deus não se contenta com o nosso acolhimento do

15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do

nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felici­

dade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé,

somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo l, 12-13);

a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de

modo concreto, produzindo o fruto do Espírito

Santo (d. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons

que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade

fá-los frutificar (d. Mt 25, 14-30).

seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de

quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o

profundo que nos leve a dizer, corno São Paulo: Já evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor

não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. de Deus redimiu o mundo e iluminou a história,

Gl 2, 20). desejo a todos vós que vivais este tempo precioso

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo­

nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria

caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar

reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu

próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e

irmã que encontramos na nossa vida.

que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto

n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verda- invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a

deiramente urna /1 fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Bênção do Senhor!

Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2,

4); a caridade é /1 caminhar" na verdade (d. Ef 4, 15).

Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela

caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo

Benedictus PP.XVI Vaticano, 15 de Outubro de 2012

Page 6: dialogando março

Bênção Apostólica "Urbi et Orbi" Amados irmãos e irmãs!

Agradeço-vos por terdes vindo em tão grande

número a esta minha última Audiência Geral. De

coração, obrigado! Sinto-me verdadeiramente

comovido e vejo a Igreja viva! E acho que devemos

dizer obrigado também ao Criador pelo bom tempo

que nos dá agora, ainda no Inverno.

Sinto que tenho a todos comjgo na oração, num

presente que é o de Deus, onde reúno cada encontro,

cada viagem, cada visita pastoral. Reúno tudo e

todos na oração, para os confiar ao Senhor,

pedindo-Lhe que tenhamos pleno conhecimento da

sua vontade, com toda a sabedoria e inteligência

espiritual, e possamos comportar-nos de maneira

digna d'Ele, do seu amor, dando frutos em toda a

boa obra (d. Col 1, 9-10).

Neste momento, reina em mim uma grande confi­

ança, porque sei, sabemos todos nós, que a Palavra

de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua

vida. O Evangelho purifica e renova, dá frutos por

todo o lado onde a comunidade dos fiéis o escuta e

acolhe a graça de Deus na verdade e na caridade.

Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria.

Quando, no dia 19 de Abril de quase oito anos atrás,

aceitei assumir o ministério petrino, uma certeza

firme se apoderou de mim e sempre me acompan­

hou: es ta certeza de que a Igreja vive da Palavra de

Deus. Naquele momento, corno já disse várias

vezes, as palavras que ressoaram no meu coração

foram: Senhor, porque me pedis isto ... , urna coisa

imensa!? Este é um grande peso que me colocais

sobre os ombros, mas se Vós mo pedis, à vossa pala­

vra lançarei as redes, seguro de que me guiareis,

mesmo com todas as minhas fraquezas.

E, oito anos depois, posso dizer que o Senhor me

guiou verdadeiramente, permaneceu junto de mim,

pude diariamente notar a sua presença.

Um Papa não está sozinho na condução da barca de

Pedro, embora recaia sobre ele a primeira responsa­

bilidade. Eu nunca me senti sozinho, ao carregar as

alegrias e o peso do ministério petrino; o Senhor

colocou junto de mim tantas pessoas que, com gen­

erosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram e

estiveram ao meu lado.

Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja; sempre a

sustenta mesmo e sobretudo nos momentos

difíceis. Nunca percamos esta visão de fé, que é a

única visão verdadeira do caminho da Jgreja e do

mundo. No nosso coração, no coração de cada um

de vós, habite sempre a jubilosa certeza de que o

Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está

perto de nós e nos envolve com o seu amor.

Obrigado! PP Benedictus XVI

Vaticano, 27 de Fevereiro de 2013

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''Annuntio vobis gaudium magnum;

habemus Papam: Eminentissimum

ac Reverendissimum Dominum,

Dominum Georgium Marium Sanctae

Romanae Ecclesiae Cardinalem

Bergoglio qui sibi nomen imposuit

Franciscum

Bênção Apostólica "Urbi et Orbi" Irmãos e irmãs,

Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um

Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais

tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo ...

Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comu­

nidade diocesana de Roma tem o seu Bispo.

Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma

oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Reze­

mos todos juntos por ele, para que o Senhor o aben­

çoe e Nossa Senhora o guarde.

(Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)

E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo ... este

caminho da Igreja de Roma, que é aquela que

preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho

de fraternidade, de amor, de confiança entre nós.

Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por

todo o mundo, para que haja uma grande fraterni­

dade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje

começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal

Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evange­

lização desta cidade tão bela!

E agora quero dar a Bênção, mas antes ... antes,

peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o

povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me

abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a

Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta

oração vossa por mim.

( ... )

Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo,

a todos os homens e mulheres de boa vontade.

(Bênção)

Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado

pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver­

nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés·

de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira.

Boa noite e bom descanso! PPFranciscum

Vaticano, 13 de Março de 2013

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Page 10: dialogando março

ABALO MUNDIAL Assim que explodiu a not[cia, em poucas horas o mundo todo estava fa lando do Papa. Sim, o mundo todo, literal ­mente. Foi uma transmissão recorde, no tempo e no espaço. Não é novidade que o mundo fale do Papa. Mas, com esse impacto, creio que é a primeira vez. De repente, mais de seis bilhões de pessoas, espalhadas pelos quatro cantos do mundo, e mais ou menos ao mesmo tempo, se sentiram com direito, o u quem sabe, com a obrigação de falar do Papa. Um caso de unanimi­dade! Conversas do tipo assim (entre dois amigos): - Am igo, já soube? Você viu na TV, não viu? - Vi o que? , home m. Que foi que acontece u? Fale, fale rápido. Estou ficando cur ioso! Que foi? - O Papa! O Papa não vai ser mais Papa! Ele renunciou ao cargo. - Como, como? Repete devagar: o Papa, que? - Sim, o Papa. Aquele que v ive em Roma e se chama Bento, Bento XVl. Ele deixou o cargo. Vai deixar de ser o papa e o bispo de Roma que, segundo d izem, são duas coisas que andam juntas. - Espera aí, am igo, espera. Fica calmo! Acho que você sonhou esta no ite, ou anda assistindo muita novela ou algu m desenho animado chinês. - Que desenho animado, que nada. Não vejo novela. Deu na TV e todo mundo j á sabe. Só fa lta você saber! Aliás, até já o uvi uma pessoa assus tada dizendo que desta vez a co isa va i ... - Vai o que, amigo? - Aquela história do dia 12/12/2012 quando diziam que o mundo ia acabar. Mas a profecia furou e o mundo não acabo u. Des ta vez, não sei não. Acho que vai acontecer, o mundo vai acabar. Outro dia um meteoro apareceu do nada e destruiu uma cidade na Rússia. Claro, exagerando um pouco! - Essa história do fim do mundo, nada a ver. O do Papa s im; e le disse que vai renunciar; é verdade, a té marcou o dia e a ho ra para fazê-lo: dia 28 de fevereiro, às 20h. Nem um minuto a mais, nem um minuto menos. Jsso, parece vingança de fevereiro. Fevereiro é um mês desprezado e maltratado porque é curtinh.o, passa rápido, só tem 28 dias e, em alguns lugares, dizem q~e climaticamente é "louco", instável, causador de resfria­dos e gripes, ora faz frio, ora faz ca lor, o que prejudica a saúde. Por tudo isso é chamado de "Fevereirilho o lo uco". É verdade que em fevereiro temos o carnava l. Sim. É verd ade, mas, este a no, até o carnaval perdeu para a grande notícia que irrompeu inesperadamente relegando todas as ou tras a um segundo plano. Foi cm pleno carnaval que o Papa, com sua renúncia ocupou as grandes manchetes da pr~eira pági.na. em todos os jo rna is do mundo. Nesses dias, os telcd1ános começar~m assim: Atenção, atenção! O Papa acaba de renunciar. Perdão! quero dizer, o Papa disse que vai renunciar no ú ltimo dia de fevereiro. Com tudo isto, fevereiro vai passar para a história como o mês que o Papa renunciou. E o próprio carnaval também fará história, porque, em publicidade, foi derro­tado pelo Papa. Com sua incrível renúncia, tudo nos d ias finais de fevereiro.

Assim pois, a partir de agora, cada um no seu lu ga r: 1º . O Papa ... , é o Papa. 2°. O Carnaval..., é só carnaval. Bem, tudo isto que estamos dizendo até agora foi espécie de deleite literário meu, aproveitando uma notícia realmente cxtraord ináriC'I que mexeu com todos nós; uma notícia de alcance mundia l e que deixou doidinhos miles de jornalistas no mundo inte iro . A notícia da renúncia do Papa foi um verdadeiro terre­moto e ultrapassou os limites do mundo jornalís tico. Envolveu, com o mesmo entusiasmo, outras profissões e setores variados da sociedade: bispos e freiras, padres "ditos teólogos" até algum ca rdea l. Exímios homens públicos, p rofissionais da medicina, advogados e doutores em ciências econ ômicas. Homens sábios foram entrevistados; "vaticanistas" (não sabia que houvesse por aí tantos "vaticanistas"); enfim, homens e mulheres do povo conversando, discutindo, dando s uas opiniões e apresenta ndo soluções. Que coragem!!! Era a globa lização mosh·ando a s ua f01:ça como urn vento impiedoso varrendo as eiras do mundo. E no meio desse redemoinho publicitário um HOMEM, um homem só, franzino, de cabelos brancos e olhinhos assustados. Uma figura patética no olho do furacão. U m homem questionado, inquirido, contemplado com olhos serenos, carinhosos ou com um togue de raiva e despr­ezo, apontado como dedo e m ris te. Por quê? Confesso que fiquei curioso co m o esp etáculo e d ecidi participar. Li muitas coisas e ouv i outras ta ntas e, com certeza, outras muitas deixei de ler e ouvir. Fiquei confortado com a de licadeza e ed ucação _de alguns jornalistas, ponderando fa tos e buscando razoes para entender o a to do Papa ... Fui sens ib ili zado pela humildade de profiss ionais da notícia escrita e falada que aceitavam desconhecer muitas coisas desse campo sobre o qual dev iam opinar ... Por outro lado, lamentei profundamente a pobreza de espírito de algu ns profissionais - poucos felizmente -com linguagens acusadoras, fora de hora, faltas de respeito (seja o Papa ou qualquer pessoa é a mesma coisa), a titudes ofensivas, apro veitando a ocasião para a tacar pessoas e ins tituições, vom itando amarguras e frustações que envenenam a própria alma e imped em de viver felizes e em paz. Renúncia do Papa! Algo aparentemente s imples e ao mesmo tempo, tão grande q ue não conseguimos entender direito. Da minha parte, um pequeno tes tem unho: De alguns anos para cá lenho lido muita coisa sobre Bento XV I. E ao conhecê-lo me lhor, passei a admirá-lo profundamente. Vejo-o como um home m simpl~s, um grande te_ól?go (possivelmen te o maior da atualidade), homem sab10 e prudente, com uma profundíssima vida inte rior que o leva através da oração, a um encontro íntimo com Deus. E uma s uges tão: Ele (o Papa) sabe o que está fazendo. Porque não o deixamos em paz! Além do mais, as coisas da Igreja como instituição divina e humana; as coisas de Deus, só os simples e humildes as conseguem entender. Eu tento!!!

Frei Enrique Gonzalez, oar

Page 11: dialogando março

24 DE MARÇO DOMINGO DE RAMOS 09:30h: Bênção solene dos Ramos no Pátio do Colégio Santo Agostinho. A seguir, procissão até a Igreja para celebração da Santa Missa. (Aconselhamos trazer cada um o seu ramo.)

Neste día haverá a cofeta da Campanha da Fraternidade.

25 OE MARÇO SEGUNDA-~EIRASANTA

Missa nos horários normais. 16:30h: Via Sacra

26 DE MARÇO TERÇMEIRA SANTA

Missa nos horários normais. 16:30h: Via Sacra

27 OE MARÇO "UARTA-FBR~ SANTA

Missa nos horários normais. 16:30h: Via Sacra

Celebração Penitencial e Confissões Comunilánas após a missa das 18:30h.

28 DE MARÇO 'JUINTA-FEIRA SANTA

18:00h: Missa Solene da Ceia do Senhor, Lava-pés.

Após a Celebração: "Aos teus pés. Senhor" .

• Grupos de Adoração ao Santíssimo: Pastoral Familiar: 21:00h.

Vicentinos: 22:00h. Encerramento: 23:00h.

·Confissões: 15:00h - 18:00h.

Neste dia não haverá outras missas.

i

29 DE MARÇO bs é J SEXTA-FEIRA SANTA (Dia de jejum e a lm nem

15:00h: Celebração da Paixão. 19:00h: Celebração da Via Sacra .

• Grupos de Adoração ao Santíssimo: Legião e Apostolado .......................................................... 08:00h RCC .................................................................................. 09:00h Catequese ........................................................................ 10:00h Fraternidade e Mães Mõnica ............................................. 11 :OOh Vidigal e Chácara do Céu .................................................. 12:00h Crisma Adultos ................................................................. 13:00h

·Confissões: 08:00h -11 :OOh / 17:00h • 19:00h.

30 DE MARÇO SABADO SANTO

10:00h: "As dores de N. Senhora" 19: O Oh: Solene Vig ilia Pascal. (trazer velas ou mini-círios)

·Confissões: 08:00h • 11:00h.

31 DE MARÇO (Ress' fleicãoJ DC»' ~GO O!: P/ISCO.O. Missas nos horários normais de Domingo: 7:00h. 8:30h • 10:00h • 11:30h·17:00h · 18:30h· 20:00h.

Neste dia não haverá confissões.

PARÓQUIA SANTA MÔNICA Av. Ataulío de Paiva, 527 - Leblon • RJ Tel.. 2512~657 • www.psmleblon.com

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