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• • • "DIALOGAR É FAZER OPINIÃO" 150ª EDIÇÃO 1 EXCLUSIVA
dialogar sempre ... e por favor "não deixe nada no ar" Dialo~M e um dom. O diálogo solta os nós,
d1st.;ifhl .1c; i.;ui.;pcitas, abre as portas, soluciona
os t'tmflitos, engrandece a pessoa, é vínculo de
unid,1dL• t• rnãc da fraternidade
Sltrgl'm ,\s tl•nstics no cotidiano doe; relaciona
nll'nlu~ dl'\'l'tnos mergulhar na humi!d,1de p.u.1
n,Hl qut'H'r impor nossa \'erdade atacando ,1
\'l'rd.l{Íl.' do irm,10; para saber calar no momento
oportuno; par.1 saber esperar que o outro .1cabc
de C'xprcssar todo o seu ponto de \'ista. Deve
mo:-. bw,t.lr ,1 sabedoria para comprcen,kr que
nenhum sL•r humano é capaz de captar intcir<i
nwnk a \'l'rdadc toda e que não existe erro ou
dt•s,1tino que n<lo tenha alguma parte tk
Vl·rd,1dl', logo devemos olhar, sem preconceitos
l' l·nm lw1wvolência, às opiniões alheias. E com
t•sst' pl•ns.ir1wnto que o nosso informativo pílro
qui,11wmplcta150ºedições.
Qul'n•n1os, nessa edição ainda, agradecl'r
«lll.1 pl'sso,l que i·' contribuiu para a confccçiln
do" d i,1log.rndo", quer seja através das oraçoes,
quer sl•j.1 <ipin.rndo, sugerindo e criticando.
Por (im, goslartamos cada vez maii< propor que no cor,1ç5o das famílias,_ no seio d<1 nossa
p.uoqui.i t' cm nossa Igreja possamos dülog.u st•mprc ... e por favor "não deixe nada no ~lr".
Umn Sant.1 l'âscoa. A Coordenacao.
Queridos paroquianos,
chegamos ao final da caminhada Quaresmal, em
que o Senhor inaugurava um tempo especial de
conversão. Iremos culminar com a solene cele
bração da Páscoa do Senhor.
Neste tempo de preparação ti vemos a oportunidade
de viver cm cada liturgia ou encontros celebrados, o
apelo de Deus em forma de convite para buscarmos
sempre os bens eternos, prescindindo, portanto, dos
bens passageiros. Isto significa que a verdadeira
Páscoa é aquela que realmente nos move a um com
prometimento maior e mais radical com o Cristo
ressuscitado. Devemos oferecer ao Senhor e à s ua
Igreja homens e mulheres novos para Deus, capazes
de es timular com seu testemunho pessoal de fé
outros belos testemunhos, que mos trem a beleza da
Igreja d e Cristo, que na s ua essência deve ser Santa
e um reflexo constante no mundo dessa Santidade
que o Senhor comunica.
Páscoa expressa um sentido de renovação, revilali
zação de estruturas, de pensamentos, ou seja,
reconhecer que a Palavra de Deus é sempre antiga
e sempre nova, e que deve ser observada sempre
com sentido de que nunca se esgota. É sempre
atual. Portanto, nesse Ano da Fé nos propomos um
rejuvenescimento da confiança em Deus. Temos,
a inda, nes ta ano da graça a JMJ 2013; a CF2013 e
finalmente a eleição do novo romano pontífice: o
Papa Francisco. Percebemos o apelo de Cristo para
que essa renovação se reali ze. Para isso, mergulha
mos cm uma dinâmica que passa pela conversão
pessoal e total ao Cristo, cabeça que é o princípio e
fi m de nossa ação eclesia l.
A partir de Cristo, nasce o eco em nossos ouvidos,
na proposta da nova evangelização e que nos
chama a sermos mais eficientes e eficazes como
trabalhadores de Cristo e sua Igreja. Se não nos
deixamos iluminar sempre pela força do Ressusci
tado, nossas ações serão somente novas propos tas
ou podem confundir-se com modismos momentâ
neos, que se não estão fundados na Rocha, poderão
ser arrastados muito facilmente pelas forças das
corren tes mais for tes que cos tumam surgir.
A partir de Cristo apoiamos nossas ações sobre Ele,
que nos assegura que nada do que realizamos ou
propomos a realizar são obras meramente
humanas, mas sim obras que brotam do coração do
Cris to Ressuscitado.
Que a Virgem Maria revestida com o brilho da Res
s urre ição do seu filho Jesus, possa ser sempre nossa
fiel intercessora, a fim de que possamos contem
plar a cruz com os o lhos da fé, e ali vislumbrar
sempre a imagem do Senhor Ressuscitado.
Frei Alessandro Di as, oar
pá roco
Queridos irmãos e irmãs!
Celebra-se hoje, 19 de Março, a solenidade de São
José. Apraz-me recordar que era muito devoto de
São José também o amado Papa João Paulo 11, o
qual lhe dedicou a Exortação apostólica "Redemp
toris Custos" Guarda do Redentor e certamente
experimentou a sua assistência na hora da morte.
A figura deste grande Santo, mesmo sendo
bastante escondida, reveste na história da salvação
uma importância fundamental. Antes de tudo,
pertencendo ele à tribo de Judá, ligou Jesus à
descendência davídica, de forma que, realizando as
promessas sobre o Messias, o Filho da Virgem
Maria se pôde tornar verdadeiramente "filho de
David". O Evangelho de Mateus, de modo particu
lar, ressalta as profecias messiânicas que encont
raram cumprimento mediante o papel de José: o
nascimento de Jesus em Belém (2, 1-6); a sua
passagem a través do Egito, onde a Sagrada Família
se tinha refugiado (2, 13-15); a alcunha "Nazareno"
(2, 22-23). Em tudo isto e le demonstrou-se, ao
mesmo nível da esposa Maria, herdeiro autêntico
da fé de Abraão: fé no Deus que guia os aconteci
mentos da história segundo o seu misterioso desí
gnio sa lvífico. A sua grandeza, ao mesmo nível da
de Maria, sobressai ainda mais porque a sua missão
se desempenhou na humildade e no escondimento
da casa de Nazaré. De resto, o próprio Deus, n a
Pessoa do seu Filho encarnado, escolhe u este
caminho e este estilo a humildade e o escondi
mento na sua existência terrena.
destinou. Penso antes de tudo, nos pais e nas mães
de família, e rezo para que saibam sempre apreciar a
beleza de uma vida simples e laboriosa, cultivando
com solicitude o relacionamento conjugal e cum
prindo com entusiasmo a grande e difícil missão
educativa.
Aos sacerdotes, que exercem a paternidade em
re lação às comunidades eclesiais, São José obtenha
que amem a Igreja com afeto e dedicação tota l, e
ampare as pessoas consagradas na sua jubilosa e fiel
observância dos conselhos evangélicos de pobreza,
castidade e obediência. Proteja os trabalhadores de
todo o mundo, para que contribuam com as suas
vá rias profissões para o progresso de toda a humani
dade, e ajude cada cristão a realizar com confiança e
com amor a vontade de Deus, cooperando assim
O exemplo de São José é para todos nós um forte para o cumprimento da obra da salvação.
convite a d esempenhar com fidel idade, s implici
dade e humildade a tarefa que a Providência nos Benedictus PP.XVI
Ili Domingo de Quaresma, 19 de Março de 2006
Amados irmãos e irmãs!
Os meus Predecessores na Cátedra de São Pedro
honraram-Na com títulos especiais como Padroeira
celeste da América Latina, Mãe Admirável, Nossa
Senhora Aparecida e Imperatriz deste Continente.
Amados irmãos, não esqueçais que a verdadeira
devoção à Virgem Maria aproxima-nos sempre de
Jesus, e "não consiste numa emoção estéril e
passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer
a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar
filialmente a nossa Mãe e a imitar as s uas virtudes"
(Lumen gentiurn, 67). Amá-La é comprometer-se a
escutar o seu Filho; venerar a "Guadalupana" é
viver segundo as palavras do fruto bendito do seu
ventre.
Neste tempo em que tantas famílias se encontram
divididas ou forçadas a emigrar, quando muitas
sofrem por causa da pobreza, da corrupção, da
violência doméstica, do narcotráfico, da crise de
valores ou da criminalidade, recorramos a Maria à
procura de conforto, fortaleza e esperança. É a
Mãe do verdadeiro Deus, que nos convida a
permanecer à sua sombra pela fé e a caridade, para
deste modo superarmos todo o mal e instaurarmos
uma sociedade mais justa e solidária.
Com estes sentimentos, desejo colocar de novo sob
o doce olhar da Nossa Senhora toda a América
Latina e o Caribe. Confio cada um dos seus filhos
à Estrela da primeira e da nova evangelização, que
animou com o seu amor materno a história cristã
destas terras, dando características particulares
aos grandes acontecimentos da sua história, às
suas iniciativas comunitárias e sociais, à vida
familiar, à devoção pessoal e à Missão Continental
que está em curso agora nestas nobres terras. Em
tempos de tribulação e sofrimento, Ela foi invo
cada por tantos mártires que, ao grito "Viva Cristo
Rei e Maria Mãe de Deus", deram testemunho de
inquebrantável fidelidade ao Evangelho e entrega
à lgreja. Agora, suplico-Lhe que a sua presença
neste querido continente continue a ser apelo ao
respeito, defesa e promoção da vida humana e à
consolidação da fraternidade, evitando a vingança
inútil e desterrando o ódio que divide. Santíssima
Virgem Maria nos abençoe e obtenha, com a sua
íntercessão, abundantes graças do Céu.
Benedictus PP.XVI
V Domingo de Quaresma, 25 de Março de 2012
Mensagem para a quaresma de 2013 Crer na caridade suscita caridade Queridos irmãos e irmãs!
A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da
fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para
meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o
crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor,
que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por
um caminho de dedicação a Deus e aos outros.
Toda a vida cristã consiste em responder ao amor
de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé
como acolhimento, cheio de admiração e gratidão,
de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e
solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma
luminosa história de amizade com o Senhor, que
enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas
Deus não se contenta com o nosso acolhimento do
15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do
nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felici
dade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé,
somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo l, 12-13);
a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de
modo concreto, produzindo o fruto do Espírito
Santo (d. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons
que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade
fá-los frutificar (d. Mt 25, 14-30).
seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de
quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o
profundo que nos leve a dizer, corno São Paulo: Já evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor
não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. de Deus redimiu o mundo e iluminou a história,
Gl 2, 20). desejo a todos vós que vivais este tempo precioso
Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo
nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria
caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar
reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu
próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e
irmã que encontramos na nossa vida.
que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto
n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verda- invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a
deiramente urna /1 fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Bênção do Senhor!
Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).
A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2,
4); a caridade é /1 caminhar" na verdade (d. Ef 4, 15).
Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela
caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo
Benedictus PP.XVI Vaticano, 15 de Outubro de 2012
Bênção Apostólica "Urbi et Orbi" Amados irmãos e irmãs!
Agradeço-vos por terdes vindo em tão grande
número a esta minha última Audiência Geral. De
coração, obrigado! Sinto-me verdadeiramente
comovido e vejo a Igreja viva! E acho que devemos
dizer obrigado também ao Criador pelo bom tempo
que nos dá agora, ainda no Inverno.
Sinto que tenho a todos comjgo na oração, num
presente que é o de Deus, onde reúno cada encontro,
cada viagem, cada visita pastoral. Reúno tudo e
todos na oração, para os confiar ao Senhor,
pedindo-Lhe que tenhamos pleno conhecimento da
sua vontade, com toda a sabedoria e inteligência
espiritual, e possamos comportar-nos de maneira
digna d'Ele, do seu amor, dando frutos em toda a
boa obra (d. Col 1, 9-10).
Neste momento, reina em mim uma grande confi
ança, porque sei, sabemos todos nós, que a Palavra
de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua
vida. O Evangelho purifica e renova, dá frutos por
todo o lado onde a comunidade dos fiéis o escuta e
acolhe a graça de Deus na verdade e na caridade.
Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria.
Quando, no dia 19 de Abril de quase oito anos atrás,
aceitei assumir o ministério petrino, uma certeza
firme se apoderou de mim e sempre me acompan
hou: es ta certeza de que a Igreja vive da Palavra de
Deus. Naquele momento, corno já disse várias
vezes, as palavras que ressoaram no meu coração
foram: Senhor, porque me pedis isto ... , urna coisa
imensa!? Este é um grande peso que me colocais
sobre os ombros, mas se Vós mo pedis, à vossa pala
vra lançarei as redes, seguro de que me guiareis,
mesmo com todas as minhas fraquezas.
E, oito anos depois, posso dizer que o Senhor me
guiou verdadeiramente, permaneceu junto de mim,
pude diariamente notar a sua presença.
Um Papa não está sozinho na condução da barca de
Pedro, embora recaia sobre ele a primeira responsa
bilidade. Eu nunca me senti sozinho, ao carregar as
alegrias e o peso do ministério petrino; o Senhor
colocou junto de mim tantas pessoas que, com gen
erosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram e
estiveram ao meu lado.
Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja; sempre a
sustenta mesmo e sobretudo nos momentos
difíceis. Nunca percamos esta visão de fé, que é a
única visão verdadeira do caminho da Jgreja e do
mundo. No nosso coração, no coração de cada um
de vós, habite sempre a jubilosa certeza de que o
Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está
perto de nós e nos envolve com o seu amor.
Obrigado! PP Benedictus XVI
Vaticano, 27 de Fevereiro de 2013
''Annuntio vobis gaudium magnum;
habemus Papam: Eminentissimum
ac Reverendissimum Dominum,
Dominum Georgium Marium Sanctae
Romanae Ecclesiae Cardinalem
Bergoglio qui sibi nomen imposuit
Franciscum
Bênção Apostólica "Urbi et Orbi" Irmãos e irmãs,
Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um
Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais
tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo ...
Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comu
nidade diocesana de Roma tem o seu Bispo.
Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma
oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Reze
mos todos juntos por ele, para que o Senhor o aben
çoe e Nossa Senhora o guarde.
(Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)
E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo ... este
caminho da Igreja de Roma, que é aquela que
preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho
de fraternidade, de amor, de confiança entre nós.
Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por
todo o mundo, para que haja uma grande fraterni
dade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje
começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal
Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evange
lização desta cidade tão bela!
E agora quero dar a Bênção, mas antes ... antes,
peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o
povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me
abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a
Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta
oração vossa por mim.
( ... )
Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo,
a todos os homens e mulheres de boa vontade.
(Bênção)
Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado
pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver
nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés·
de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira.
Boa noite e bom descanso! PPFranciscum
Vaticano, 13 de Março de 2013
ABALO MUNDIAL Assim que explodiu a not[cia, em poucas horas o mundo todo estava fa lando do Papa. Sim, o mundo todo, literal mente. Foi uma transmissão recorde, no tempo e no espaço. Não é novidade que o mundo fale do Papa. Mas, com esse impacto, creio que é a primeira vez. De repente, mais de seis bilhões de pessoas, espalhadas pelos quatro cantos do mundo, e mais ou menos ao mesmo tempo, se sentiram com direito, o u quem sabe, com a obrigação de falar do Papa. Um caso de unanimidade! Conversas do tipo assim (entre dois amigos): - Am igo, já soube? Você viu na TV, não viu? - Vi o que? , home m. Que foi que acontece u? Fale, fale rápido. Estou ficando cur ioso! Que foi? - O Papa! O Papa não vai ser mais Papa! Ele renunciou ao cargo. - Como, como? Repete devagar: o Papa, que? - Sim, o Papa. Aquele que v ive em Roma e se chama Bento, Bento XVl. Ele deixou o cargo. Vai deixar de ser o papa e o bispo de Roma que, segundo d izem, são duas coisas que andam juntas. - Espera aí, am igo, espera. Fica calmo! Acho que você sonhou esta no ite, ou anda assistindo muita novela ou algu m desenho animado chinês. - Que desenho animado, que nada. Não vejo novela. Deu na TV e todo mundo j á sabe. Só fa lta você saber! Aliás, até já o uvi uma pessoa assus tada dizendo que desta vez a co isa va i ... - Vai o que, amigo? - Aquela história do dia 12/12/2012 quando diziam que o mundo ia acabar. Mas a profecia furou e o mundo não acabo u. Des ta vez, não sei não. Acho que vai acontecer, o mundo vai acabar. Outro dia um meteoro apareceu do nada e destruiu uma cidade na Rússia. Claro, exagerando um pouco! - Essa história do fim do mundo, nada a ver. O do Papa s im; e le disse que vai renunciar; é verdade, a té marcou o dia e a ho ra para fazê-lo: dia 28 de fevereiro, às 20h. Nem um minuto a mais, nem um minuto menos. Jsso, parece vingança de fevereiro. Fevereiro é um mês desprezado e maltratado porque é curtinh.o, passa rápido, só tem 28 dias e, em alguns lugares, dizem q~e climaticamente é "louco", instável, causador de resfriados e gripes, ora faz frio, ora faz ca lor, o que prejudica a saúde. Por tudo isso é chamado de "Fevereirilho o lo uco". É verdade que em fevereiro temos o carnava l. Sim. É verd ade, mas, este a no, até o carnaval perdeu para a grande notícia que irrompeu inesperadamente relegando todas as ou tras a um segundo plano. Foi cm pleno carnaval que o Papa, com sua renúncia ocupou as grandes manchetes da pr~eira pági.na. em todos os jo rna is do mundo. Nesses dias, os telcd1ános começar~m assim: Atenção, atenção! O Papa acaba de renunciar. Perdão! quero dizer, o Papa disse que vai renunciar no ú ltimo dia de fevereiro. Com tudo isto, fevereiro vai passar para a história como o mês que o Papa renunciou. E o próprio carnaval também fará história, porque, em publicidade, foi derrotado pelo Papa. Com sua incrível renúncia, tudo nos d ias finais de fevereiro.
Assim pois, a partir de agora, cada um no seu lu ga r: 1º . O Papa ... , é o Papa. 2°. O Carnaval..., é só carnaval. Bem, tudo isto que estamos dizendo até agora foi espécie de deleite literário meu, aproveitando uma notícia realmente cxtraord ináriC'I que mexeu com todos nós; uma notícia de alcance mundia l e que deixou doidinhos miles de jornalistas no mundo inte iro . A notícia da renúncia do Papa foi um verdadeiro terremoto e ultrapassou os limites do mundo jornalís tico. Envolveu, com o mesmo entusiasmo, outras profissões e setores variados da sociedade: bispos e freiras, padres "ditos teólogos" até algum ca rdea l. Exímios homens públicos, p rofissionais da medicina, advogados e doutores em ciências econ ômicas. Homens sábios foram entrevistados; "vaticanistas" (não sabia que houvesse por aí tantos "vaticanistas"); enfim, homens e mulheres do povo conversando, discutindo, dando s uas opiniões e apresenta ndo soluções. Que coragem!!! Era a globa lização mosh·ando a s ua f01:ça como urn vento impiedoso varrendo as eiras do mundo. E no meio desse redemoinho publicitário um HOMEM, um homem só, franzino, de cabelos brancos e olhinhos assustados. Uma figura patética no olho do furacão. U m homem questionado, inquirido, contemplado com olhos serenos, carinhosos ou com um togue de raiva e desprezo, apontado como dedo e m ris te. Por quê? Confesso que fiquei curioso co m o esp etáculo e d ecidi participar. Li muitas coisas e ouv i outras ta ntas e, com certeza, outras muitas deixei de ler e ouvir. Fiquei confortado com a de licadeza e ed ucação _de alguns jornalistas, ponderando fa tos e buscando razoes para entender o a to do Papa ... Fui sens ib ili zado pela humildade de profiss ionais da notícia escrita e falada que aceitavam desconhecer muitas coisas desse campo sobre o qual dev iam opinar ... Por outro lado, lamentei profundamente a pobreza de espírito de algu ns profissionais - poucos felizmente -com linguagens acusadoras, fora de hora, faltas de respeito (seja o Papa ou qualquer pessoa é a mesma coisa), a titudes ofensivas, apro veitando a ocasião para a tacar pessoas e ins tituições, vom itando amarguras e frustações que envenenam a própria alma e imped em de viver felizes e em paz. Renúncia do Papa! Algo aparentemente s imples e ao mesmo tempo, tão grande q ue não conseguimos entender direito. Da minha parte, um pequeno tes tem unho: De alguns anos para cá lenho lido muita coisa sobre Bento XV I. E ao conhecê-lo me lhor, passei a admirá-lo profundamente. Vejo-o como um home m simpl~s, um grande te_ól?go (possivelmen te o maior da atualidade), homem sab10 e prudente, com uma profundíssima vida inte rior que o leva através da oração, a um encontro íntimo com Deus. E uma s uges tão: Ele (o Papa) sabe o que está fazendo. Porque não o deixamos em paz! Além do mais, as coisas da Igreja como instituição divina e humana; as coisas de Deus, só os simples e humildes as conseguem entender. Eu tento!!!
Frei Enrique Gonzalez, oar
24 DE MARÇO DOMINGO DE RAMOS 09:30h: Bênção solene dos Ramos no Pátio do Colégio Santo Agostinho. A seguir, procissão até a Igreja para celebração da Santa Missa. (Aconselhamos trazer cada um o seu ramo.)
Neste día haverá a cofeta da Campanha da Fraternidade.
25 OE MARÇO SEGUNDA-~EIRASANTA
Missa nos horários normais. 16:30h: Via Sacra
26 DE MARÇO TERÇMEIRA SANTA
Missa nos horários normais. 16:30h: Via Sacra
27 OE MARÇO "UARTA-FBR~ SANTA
Missa nos horários normais. 16:30h: Via Sacra
Celebração Penitencial e Confissões Comunilánas após a missa das 18:30h.
28 DE MARÇO 'JUINTA-FEIRA SANTA
18:00h: Missa Solene da Ceia do Senhor, Lava-pés.
Após a Celebração: "Aos teus pés. Senhor" .
• Grupos de Adoração ao Santíssimo: Pastoral Familiar: 21:00h.
Vicentinos: 22:00h. Encerramento: 23:00h.
·Confissões: 15:00h - 18:00h.
Neste dia não haverá outras missas.
i
29 DE MARÇO bs é J SEXTA-FEIRA SANTA (Dia de jejum e a lm nem
15:00h: Celebração da Paixão. 19:00h: Celebração da Via Sacra .
• Grupos de Adoração ao Santíssimo: Legião e Apostolado .......................................................... 08:00h RCC .................................................................................. 09:00h Catequese ........................................................................ 10:00h Fraternidade e Mães Mõnica ............................................. 11 :OOh Vidigal e Chácara do Céu .................................................. 12:00h Crisma Adultos ................................................................. 13:00h
·Confissões: 08:00h -11 :OOh / 17:00h • 19:00h.
30 DE MARÇO SABADO SANTO
10:00h: "As dores de N. Senhora" 19: O Oh: Solene Vig ilia Pascal. (trazer velas ou mini-círios)
·Confissões: 08:00h • 11:00h.
31 DE MARÇO (Ress' fleicãoJ DC»' ~GO O!: P/ISCO.O. Missas nos horários normais de Domingo: 7:00h. 8:30h • 10:00h • 11:30h·17:00h · 18:30h· 20:00h.
Neste dia não haverá confissões.
PARÓQUIA SANTA MÔNICA Av. Ataulío de Paiva, 527 - Leblon • RJ Tel.. 2512~657 • www.psmleblon.com