Diagnóstico Pesqueiro M - 8 Marcus Henrique Carneiro Programa de Monitoramento da Atividade `Pesqueira Instituto de Pesca Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema costeiro subtropical: subsídios para gestão integrada III Workshop BIOTA/FAPESP-Araçá 16 e 18 de Novembro de 2016 - Auditório FAPESP, São Paulo, SP PESCA ARTESANAL NA BAÍA DO ARAÇÁ: IMPORTÂNCIA E DESAFIOS
25
Embed
Diagnóstico Pesqueiro M-8 - FAPESP · ecossistema costeiro subtropical: ... O sistema pesqueiro é um sistema complexo pois os componentes que o constituem (ecológico, ... Slide
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Diagnóstico Pesqueiro M-8
Marcus Henrique CarneiroPrograma de Monitoramento da Atividade `Pesqueira
Instituto de Pesca
Biodiversidade e funcionamento de um ecossistema costeiro subtropical: subsídios para
gestão integrada
III Workshop BIOTA/FAPESP-Araçá16 e 18 de Novembro de 2016 - Auditório FAPESP, São Paulo, SP
PESCA ARTESANAL NA BAÍA DO ARAÇÁ: IMPORTÂNCIA E DESAFIOS
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
Equipe
Antônio Olinto Ávila da Silva - Instituto de Pesca
Marcus Henrique Carneiro - Instituto de Pesca
Luisa Candançan da Silva - Mestranda Instituto de Pesca, Bolsista CAPES
Marcos Sakamoto - Bolsista TT3 FAPESP
PMAP – Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira
Laura Villwock de Miranda - Instituto de Pesca / Coordenadora Litoral Norte
Rafael Cabrera Namora - Gerente de Projeto
Suzana Guedes - Gerente de Banco de Dados e SIG
Sandro Cardoso Mazer - SIG
Diogo Dória - Monitor Litoral Norte
Marco Madeira - Agente de Campo
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
MARCO REFERENCIAL INSTITUCIONAL
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
(Fisheries Institute)www.pesca.sp.gov.br
Centro APTA Pescado Marinho(Fish Marine Research Center)
03 Núcleos de Pesquisa e Desenvolvimento(Research and Development units)
01 Laboratório de Referência em Controle Estatístico da Produção Pesqueira Marinha
(Fishery Statistical Laboratory)
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios(Agency Paulista of Agribusiness Technology)
Secretaria de Agricultura e Abastecimento(Department of Agriculture and Supply)
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
1934 - 1st Hunting and FishingCode established the dutiesof fisherman "providing dataon the quantity and quality offish harvested in each fisheryas well as the catch site."
(1942-1944) - Organization of a fisheries information collection system - Technical cooperation agreement Brazil - United States- start of data collection in Sao Paulo and Rio Grande do Sul.
Revista Brasileira de ZoologiaPrint version ISSN 0101-8175
Categorias de pescado descarregadas nas praias da Baía do Araçá com indicação do peso total(kg) de descarga por categoria, independendo do local de captura, e do peso proveniente decapturas realizadas na Baía do Araçá.
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
• Pelo menos 56 pescadores utilizam com frequência o Araçá para a pesca ou descarga de
pescados. Estes utilizam a Baia do Araçá para pescar, comercializar o pescado ou para a
guarda e manutenção de embarcações e equipamentos de pesca. Foi contado um total de
27 canoas, chatas e botes que ficam guardadas no Araçá com frequência. O principal
motivo para a utilização da baía é a proximidade com suas residências.
• Nos anos 2012 e 2015 foram registradas 535 descargas de pescado, provenientes de 14
Unidades Produtivas. Estas totalizaram 10.414 kg de 56 categorias de peixes, moluscos e
crustáceos. Para lá foram levadas capturas realizadas por pescadores profissionais em
locais próximos como Farol do Moleque, Barequeçaba, Guaecá, Praia da Benta, Toque-
toque Grande, Balneário do Trabalhador, Pitangueiras, Jabaquara, Ponta Grossa e Praia
Cabelo Gordo. O número de descargas provenientes de capturas realizadas na Baía do
Araçá foi de 311. As capturas na Baía do Araçá somaram 4.742 kg de pescado.
A Pesca na Baía do Araçá
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
Extrativismo (Catação)
Berbigão, Mexilhão
Gancho
Caranguejo, Siri
Emalhes (picaré, rede de espera e feiticeira)
Parati, Tainha, Corvina
Linhas
Badejo-mira, Garoupa, Vermelho, Robalo, Betara
Arrasto de mão
Camarão-ferrinho
A Pesca na Baía do Araçá
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
-Entre 07/14 e 02/15 foram aplicados 56 questionários sócio-econômicos aos pescadores. A
compilação e a análise desses estão em andamento, mas resultados preliminares mostram
que os pescadores que utilizam a baía são moradores locais. Do total 26 moram no bairro
do Varadouro, 25 na Topolândia, 2 no Portal da Olaria, 1 na Praia da Figueira e 02 em
Caraguatatuba. Estes utilizam a Baia para pescar, comercializar o pescado ou para guarda e
manutenção de embarcações e equipamentos. Verificou-se 27 canoas, chatas e botes
guardadas no Araçá com frequência. Principal motivo para a utilização da baía é a
proximidade com suas residências.
-Foram contabilizados cinco ranchos de pesca utilizados e pequenas embarcações, que
também são guardados nos quintais de propriedades ou mesmo em praias e costões da
baía. O destino preferencial do pescado independente do local de captura, é a venda direta
ao consumidor, além do autoconsumo e venda através de intermediários.
A Pesca na Baía do Araçá
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
A Pesca na Baía do Araçá
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
A Pesca na Baía do Araçá
Projeto Araçá - Diagnóstico Pesqueiro M-8
A Pesca na Baía do Araçá
-Somente o berbigão respondeu por 38% do peso descarregado,advindo do principal método de pesca registrado no interior da Baíaa “catação manual”, sendo também o principal alvo da pesca desubsistência.-As análises revelaram uma atividade pesqueira de clara vocaçãoartesanal, muito embora concorrente no interior da Baía com apesca de subsistência e amadora e, na região adjacente, com aempresarial/industrial. A abrangência de usos registrados e dascaracterísticas comunitárias de servir de apoio à atividade pesqueiratradicional enquadra a Baía do Araçá como altamente suscetível àsinterferências causadas por outras atividades antrópicas, pois devidoà sua baixa mobilidade, possui alternativas muito restritas demudanças nas áreas de captura e na estrutura de apoio.
OBRIGADO
III Workshop BIOTA/FAPESP-Araçá16 e 18 de Novembro de 2016 - Auditório FAPESP, São Paulo, SP