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TRANSPETRO/TEMADRE 13 anos depois, de volta pra casa vivo A O evento dia 13 será transmitido ao vivo pelo site www.sindipetroba.org.br diálogo JORNAL JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA de 16/12/2013 a 17/01/2014 TELEFONES Salvador 3034-93139742-1643 Catu 3641-2114 9742-1720 VEÍCULOS Salvador nº00 • Catu nº05 9 de Dezembro 2013 | nº 113 Trabalhadores conquistam turno de 12 horas Depois de dois anos de assembleias, paralisações e muita luta, a direção do Sindipetro Bahia apresenta mais uma conquista dos trabalhadores, dessa vez da base Transpetro/Temadre: a gerência decidiu acatar a mudança no regime de turno e encaminhou ao sindicato uma proposta de escala de trabalho que contempla a jornada de turno de 12 horas. O acordo beneficia cerca de 115 trabalhadores. Após a assinatura do ACT 2013/2015, com as conquistas que a categoria petroleira obteve, essa é mais uma boa notícia. A Um compromisso assumido durante a posse da atual gestão - em julho de 2011 - torna- se realidade nesta sexta (13/12), a partir das 17h, quando o Sindipetro Bahia, com muito orgulho, inaugura e entrega à categoria petroleira da Bahia - aos trabalhadores da ativa, aposentados, pensionistas e do setor privado - uma moderna, ampla e confortável sede. É o retorno ao endereço onde nasceu o movimento de vanguarda sindical, uma história de lutas e conquistas: Rua Boulevard América, 31, Jardim Baiano, ex-STIEP, área construída de 800 metros quadrados. Na entrada, um painel do artista Leonel Mattos retrata, no azulejo, a história do petróleo e quem produz toda essa riqueza; na área interna, Wandaick Costa faz o registro histórico das principais atividades e lutas dos petroleiros em dezenas de fotografias. Todos são convidados: teremos apresentações artísticas, música de qualidade, exposição de livros, artes plásticas, homenagens aos que fizeram história no sindicalismo baiano e entrega dos troféus do torneio “De Volta Pra Casa”, realizado no CEPE Salvador. Leia + no site www.sindipetroba.org.br direção do Sindipetro, agora, avalia junto com os trabalhadores se a escala está correta e não havendo nenhum reparo a se fazer, o acordo será assinado com vigência já a partir do mês de janeiro 2014. Em tempo: os trabalhadores já tinham aprovado em assembleia a implantação no turno. Segundo os diretores Deyvid Bacelar e André Araújo, a negociação envolve ainda um aditivo que garante aos trabalhadores da base Transpetro/Temadre os feriados que valem em Salvador. Portanto, um excelente presente de ano novo. Recesso e plantão de final de ano
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diá JORNAL logo - sindipetroba.org.br · Na Reduc, o acidente ocorreu na última semana de novembro, causado por diversas falhas de um compressor, que após ter levado a U-1720 à

Dec 01, 2018

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TranspeTro/Temadre

13 anos depois, de volta pra casa

vivoA O evento dia 13 será transmitido ao vivo

pelo site www.sindipetroba.org.br

diálogoJ O R N A L

JORNAL SEMANAL DO SINDICATO DOS PETROLEIROS DA BAHIA

de 16/12/2013 a 17/01/2014T e l e f o n e s

salvador 3034-9313•9742-1643Catu 3641-2114•9742-1720

V e í c u l o s

salvador nº00 • Catu nº05

9 de dezembro 2013 | nº 113

Trabalhadoresconquistam turnode 12 horasDepois de dois anos de assembleias, paralisações e muita luta, a direção do Sindipetro Bahia apresenta mais uma conquista dos trabalhadores, dessa vez da base Transpetro/Temadre: a gerência decidiu acatar a mudança no regime de turno e encaminhou

ao sindicato uma proposta de escala de trabalho que contempla a jornada de turno de 12 horas. O acordo beneficia cerca de 115 trabalhadores.Após a assinatura do ACT 2013/2015, com as conquistas que a categoria petroleira obteve, essa é mais uma boa notícia. A

Um compromisso assumido durante a posse da atual gestão - em julho de 2011 - torna-se realidade nesta sexta (13/12), a partir das 17h, quando o sindipetro Bahia, com muito orgulho, inaugura e entrega à categoria petroleira da Bahia - aos trabalhadores da ativa, aposentados, pensionistas e do setor privado - uma moderna, ampla e confortável sede.

É o retorno ao endereço onde nasceu o movimento de vanguarda sindical, uma história de lutas e conquistas: rua Boulevard américa, 31, Jardim Baiano, ex-sTIep, área construída de 800 metros quadrados.

na entrada, um painel do artista Leonel mattos retrata, no azulejo, a história do petróleo e quem produz toda essa riqueza; na área interna, Wandaick Costa faz o registro histórico das principais atividades e lutas dos petroleiros em dezenas de fotografias.

Todos são convidados: teremos apresentações artísticas, música de qualidade, exposição de livros, artes plásticas, homenagens aos que fizeram história no sindicalismo baiano e entrega dos troféus do torneio “de Volta pra Casa”, realizado no Cepe salvador. Leia + no site www.sindipetroba.org.br

direção do Sindipetro, agora, avalia junto com os trabalhadores se a escala está correta e não havendo nenhum reparo a se fazer, o acordo será assinado com vigência já a partir do mês de janeiro 2014.

Em tempo: os trabalhadores já tinham aprovado em assembleia a implantação no turno. Segundo os diretores Deyvid Bacelar e André Araújo, a negociação envolve ainda um aditivo que garante aos trabalhadores da base Transpetro/Temadre os feriados que valem em Salvador.

Portanto, um excelente presente de ano novo.

Recesso e plantão de final de ano

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9 de Dezembro 2013 | nº 113 diálogoJ O R N A L

diálogoJ O R N A L

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Boletim Informativodos Trabalhadores

do Sistema Petrobrás

e X p e d I e n T e Ladeira da Independência, nº16a, nazaré, ssa/Ba,Cep 40040-340 – Tel.: 71 3034-9313e-mail: [email protected] site: www.sindipetroba.org.br

diretor de Imprensa: Leonardo UrpiaTextos e edição: alberto sobral e Carol de athaydeeditoração: márcio Klaudat Tiragem: 5.000 exemplares – Gráfica: mundo plano

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1º Encontro Internacional de Mulheres Petroleiras da América Latina na Bahia

n o Ta d e e s C L a r e C I m e n T o

mULheres

O Sindipetro Bahia esteve presente no 2º Encontro da Mulher Petroleira, realizado em Porto Alegre, dias 23 e 24/11, momento de rico debate sobre direitos, reforma política e avanços, conquistas e desafios, combate à discriminação e ao assédio, seja ele moral ou sexual no local do trabalho. A Bahia esteve representada pela técnica em instrumentalização industrial, Rosângela Maria, da Rlam.

Ela ressalta que o sindicato deve ser um espaço de poder que obtenha melhorias para categoria e defende a participação das mulheres em todos os processos decisórios. Segundo Rosângela Maria, “a igualdade que queremos não é

a do masculino, mas transformar esse contexto junto com os homens, resgatar a solidariedade, construir alternativas na ação sindical simples”.

A representante da Rlam considera que encontros como o de Porto Alegre “fortalecem e fazem crescer a consciência de que a mulher trabalhadora pode tornar as ações sindicais mais fortes para se alcançar melhores condições de trabalho para todos”. Durante o encontro foi comemorado muitas das conquistas no ACT/2013/2015, como os 10 dias de licença paternidade (eram 5), a extensão do auxílio-creche/acompanhante aos empregados, mudança específica no EPI e uniformes para

A Direção do Sindipetro Bahia, ao tomar conhecimento da realização de reuniões nas portas das Unidades da Petrobras, Transpetro e Pbio, da divulgação de documento intitulado “Edital de Convocação de Assembleia”, vem a público, prestar os seguintes esclarecimentos:

A Direção do Sindipetro Bahia reconhece a importância da participação democrática de todos os seus integrantes como forma de fortalecimento da cidadania operária e aperfeiçoamento da própria entidade

A democracia, entretanto, tem como seu pilar o respeito às

normas, no caso, o respeito ao Estatuto Social, ao Regimento Interno e a legislação em geral

Para que uma convocação de Assembléia seja válida e eficaz, devem ser observados as regras estatutárias para sua convocação, seja no tocante a quem pode convocar, como também o que pode ser objeto de deliberação nas respectivas Assembleias, o que não ocorre na situação que motivou esta nota

As normas estatutárias e regimentais devem ser vistas em sua unidade de sentido e finalidade

A defesa contra qualquer imputação de fatos ilícitos

e sanções a diretores é plenamente assegurada pelo Estatuto Social. Por conseguinte, não pode ser objeto de deliberação em Assembleia a revogação de punições regularmente aplicadas, sobretudo quando o procedimento foi considerado regular pela instância judicial

Também não pode haver convocação de eleição, senão nas épocas previstas no Estatuto, ou em caso de vacância, o que não ocorre nesta Entidade Sindical

O Sindipetro Bahia, por sua direção que legitimamente o representa, não reconhece nenhuma validade ou eficácia

ao abaixo-assinado ou ao Edital de Convocação que está circulando à revelia desta Direção

A Direção do Sindipetro Bahia defende e irá trabalhar para que as eleições que se avizinham se façam com ética e respeito às normas estatutárias e na época própria

Em respeito à categoria, é forçoso afirmar que os expedientes utilizados pela oposição a esta Direção servem, apenas, para tumultuar o funcionamento da entidade e dividir a categoria, sem nenhum resultado proveitoso para o sindicato, a categoria e o movimento sindical.

atendimento das especificidades de gênero feminino, entre outras.Para ocupar mais espaço na estrutura sindical, Rosângela defende a criação do coletivo de mulheres SindipetroBahia, “pois é por meio do coletivo que desenvolveremos ações que

poderão incentivar a participação das mulheres nas atividades sindicais”.Um primeiro desafio está lançado, segundo Rosângela: preparar o 1º Encontro Internacional de Mulheres Petroleiras da América Latina, na Bahia.

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nº 113 | 9 de Dezembro 2013diálogoJ O R N A L

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FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESEEdição 1116 05 a 11/12/2013

Edição 1116 05 a 11/12/2013

PROCOP mostra resultados:Trabalhadores feridos na Reman, vazamentos

e explosões na Repar, Reduc e Regap

Após um ano de implementação, o Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), que reduz os investimentos em manutenção de equipamentos e contratação de trabalhadores do Sistema Petrobrás, mostra resultado e confirma as denúncias feitas pela FUP e seus sindicatos, sobre o risco de acidentes que este programa re-presenta às unidades de refino da empresa. Em menos de uma semana, a FUP foi informada so-bre ocorrências gravíssimas na Reman, em Ma-naus, na Repar, no Paraná, na Regap, em Minas Gerais e, na Reduc, em Duque de Caxias.

Na noite de domingo, 01 de dezembro, uma unidade da REMAN foi atingida por forte explo-são seguida de incêndio. O acidente que ainda não teve suas causas explicadas, deixou três trabalhadores feridos. O técnico de operação da Petrobrás, Hideki Konasugawa, que sofreu quei-madura em 34% do corpo, foi encaminhado em estado grave pro Hospital da Força Aérea, no Rio de Janeiro. O outro trabalhador Igo Martins, que teve 23% do corpo queimado, continua internado, em Manaus. O terceiro trabalhador afetado pelo acidente, também técnico de operação, sofreu queimaduras leves e foi liberado do hospital logo após o pronto atendimento. O Sindipetro – AM ainda está apurando as causas do acidente, que ocorreu na Unidade de Craqueamento Catalítico (UFCC), durante a parada para manutenção.

Na semana anterior, na Repar, houve o rom-pimento de uma tubulação nas proximidades da bomba de carga, para a Unidade de Destilação da refinaria, causando grande explosão. O acidente ocorreu na quinta-feira, 28, por volta das 22h30 e o incêndio só foi controlado por volta da zero de sex-ta. Apesar da grande proporção do acidente, não houve registro de trabalhadores feridos, porém, o calor do fogo causou danos estruturais à refina-ria, chegando a entortar vigas de sustentação de equipamentos e dutos. A explosão também ocasio-nou um vazamento de grande quantidade de óleo para as canaletas de águas pluviais, chegando à Unidade de Tratamento de Descartes Industriais e, causando o risco de contaminação do Rio Barigui,

segundo informações do Sindipetro PR/SC.Na Reduc, o acidente ocorreu na última semana

de novembro, causado por diversas falhas de um compressor, que após ter levado a U-1720 à para-da de produção, devido a uma sobrecarga elétrica, não teve os reparos necessários, fato que causou explosão na unidade. O acidente quase causou a morte de um trabalhador, que foi atingido por pe-daços do compressor. No dia 1 de dezembro, a U–1540, também na Reduc, houve outra explosão causada por problemas no compressor. A unidade encontra-se parada e o Sindipetro Caxias já está participando de um Grupo de Trabalho que analisa o acidente.

Na Regap, a insegurança também deu indí-cios nesta terça-feira, 03, quando um trabalha-dor sentiu forte cheiro de H2s e, acionou a equi-pe de SMS da refinaria, que constatou o vaza-mento de gás na U-108. A interdição foi feita e, toda a produção próxima ao local, paralisada. O Sindipetro-MG já está participando da comissão de investigação das causas do vazamento.

Assim como em outros períodos, este tipo de política de gestão foi implementada na Pe-trobrás, com nomes diferentes, mas causando os mesmos efeitos e estragos no dia a dia dos trabalhadores. A FUP e seus sindicatos conti-nuarão insistindo na luta pela manutenção dos investimentos nas áreas operacionais da Petro-brás e, denunciando os riscos que os petroleiros estão submetidos, devido à redução do custo de manutenção, inspeção, redução de efetivos e postergação de serviços importantes.

FUP se reúne com diretoria de abastecimento da PetrobrásNesta sexta-feira, 05, a FUP se reuniu com o di-

retor de abastecimento da Petrobrás, Concenza, com o diretor executivo de refino e os gerentes gerais da Repar e da Reman, na sede da Petrobrás no Rio de Janeiro, para expor a preocupação da Federação e seus sindicatos sobre o clima de insegurança no setor de abastecimento da empresa, principalmente pelo agravante da presença de gestões de SMS autoritária e, dos desvios ocorridos em função da implementação de programas como o Mobiliza e Procop.

Ao final da reunião, foram definidos os seguintes en-caminhamentos:

1 – Análise ampla dos acidentes, considerando ques-tões específicas e estruturais

2 – Após a divulgação do balanço do Mobiliza pelo RH corporativo (já cobrado anteriormente pela FUP), será discutido o balanço específico do abastecimento e suas conseqüências.

3 - Implementação de medidas que busquem definir a questão da negociação do efetivo da Repar

4 - Formulação de um fórum de SMS específico de abastecimento.

rLam

Os trabalhadores da 3ª turma do turno da Rlam estão indignados - e com justa razão - diante da atitude equivocada da gerência, por prejuízos causados aos que completavam a jornada de trabalho na última quinta (5/12), após o famoso e cansativo último zero hora da escala.

O motivo: por conta de mais um evento ilegal e não reconhecido pelo Sindicato, realizado por diretores suspensos e que fazem oposição à própria Direção, a gerência da Rlam deixou de cumprir com sua obrigação e padrão de segurança, como a garantia da troca de turno e passagem de serviço, liberando os ônibus para retornarem a Salvador, sem que a segurança das unidades fosse garantida com o efetivo mínimo de trabalhadores.

Ao adotar esta atitude, a empresa prejudica os trabalhadores que cumprem sua jornada e querem regressar para casa, após a estafante missão na refinaria.

Devido a ilegalidade do que houve, a direção do Sindipetro Bahia cobrará da empresa que pague as horas extras aos operadores que ficaram impossibilitados de sair do seu local de trabalho por um problema causado por esses diretores e pela refinaria.

Trabalhadores prejudicados com evento ilegal cobram pagamento de hora extra

A Petrobrás é reconhecida internacionalmente, entre outras coisas, pela responsabilidade

social que ostenta em seu estatuto social, muito usado também nas propagandas. Infelizmente, alguns gestores não entendem este importante papel da estatal na sociedade, principalmente nas comunidades onde a empresa atua e produz riquezas.

Exemplo negativo: os moradores da comunidade do Jacaré, no

campo de Massapê, são vítimas da insensibilidade de gestores da UO-BA. Próximo ao vilarejo tem dois poços de óleo e gás,o acesso ao localfoi construído pela Petrobrás, sendo a principal via de circulação dasfamílias.

Em virtude do péssimo estado de conservação do acesso, que tem aproximadamente 1km, os

moradores pediram à Petrobrás para recuperara estrada.

Resultado: ao invés de atender a comunidade, a gerência do OP-AG/Taquipe resolveu fechar os dois poços para não realizar qualquer melhoria, apesar dos poços produziremóleo e gás. Leia mais no site do sindicato www.sindipetroba.org.br

Gerente fecha poços para não atender comunidade

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9 de Dezembro 2013 | nº 113 diálogoJ O R N A L

diálogoJ O R N A L

4FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

Edição 1116 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

Texto: Alessandra Murteira - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Enéias, Leopoldino, Chico Zé, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

Sindipetro – RS: 50 anos de lutas!

Nesta sexta-feira, o Sindicato dos Petrolei-ros do Rio Grande do Sul completa cinqüenta anos de luta no movimento sindical petrolei-ro, com a realização de um Jantar-Baile, em comemoração ao meio século do sindicato, a partir das 20h30, no CEPE de Canoas.

Fundado em 06 de dezembro de 1963, o sindicato sucedeu a então Associação dos Empregados da Petrobrás no Estado do Rio Grande do Sul (A.E.P.E.R.G.S), se localiza-va nas dependências da obra da Refap: um galpão de madeira, onde funcionava par-te do escritório do grupo de construção do Terminal Almirante Soares Dutra, o TEDUT. Entre 1965 a 1980, o Sindipetro-RS, então chamado de Sindipetrosul, ficou localizado

no Centro de Porto Alegre, respectivamen-te, nas ruas Doutor Flores e Voluntários da Pátria, onde em 1981, foi comprada a atual Sede, localizada no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre.

A luta da categoria petroleira, iniciada logo após a criação da Petrobrás, em 1953, foi marcada pela Ditadura Militar, com petrolei-ros perseguidos, intimados e mobilizações proibidas. Foi uma luta pela democratização no país, ganhando como forte aliado a repo-sição do movimento sindical e social na dé-cada de 80. A resistência ao neoliberalismo, greves, atos contra a privatização da Petro-brás e contra leilões fazem parte da memória dos petroleiros e da história do Brasil.

O Acordo Coletivo conquistado na greve de outubro amplia a retomada de um direito legítimo dos trabalhadores do Sistema Pe-trobrás que foi usurpado pelos neoliberais nos anos 90, durante o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso: as horas ex-tras dos feriados trabalhados pelos petro-leiros enquadrados em regimes especiais. Conhecido na categoria como extra-turno ou dobradinha, esse direito volta a ser parcial-mente garantido, com a conquista este ano do pagamento do feriado de 21 de abril, res-tabelecendo, assim, as horas extras de todos os feriados nacionais laicos. Com os traba-lhadores mobilizados e uma postura firme nas mesas de negociação, a FUP continuará buscando o pagamento também do extra--turno dos feriados religiosos e regionais

Essa é uma luta que se arrasta desde 1998, quando os gestores da Petrobrás, a mando de FHC, suspenderam o pagamen-to de todos os feriados trabalhados em re-gimes especiais. A empresa ainda ameaçou acabar com a quinta turma (14x21) e outros direitos da categoria, que já estava com os salários congelados desde o ano anterior. A FUP e seus sindicatos reagiram com mobilizações e ações judiciais. Os tucanos autorizaram então a Petrobrás a “indenizar” os trabalhadores, propondo a “compra” do extra-turno, em troca de três a seis salários básicos, o que, na prática, equivalia ao pa-gamento adiantado de apenas sete anos de feriados trabalhados.

Apesar do indicativo contrário da FUP e de seus sindicatos, a maioria dos petrolei-ros sucumbiu às chantagens da empresa e aprovou em assembleias a proposta de “indenização”. Somente na Replan, o direito ao extra-turno foi preservado, em função de uma ação judicial ganha pelo então Sindipe-tro Campinas. Nos anos seguintes, a cate-goria reconquistou na luta o pagamento das horas trabalhados no Natal e no Ano Novo. A remuneração dos demais feriados come-çou a ser reconquistada após duas greves em 2009: uma dos petroleiros da Replan, que exigiram a manutenção da dobradinha para os trabalhadores admitidos após 1998, e outra em março, de âmbito nacional, co-mandada pela FUP.

A greve de março de 2009 restabeleceu o pagamento do feriado de Primeiro de Maio. Nesse mesmo ano, a FUP garantiu na campanha reivindicatória o extra-turno referente à segunda e à terça-feira de carnaval e ao meio dia da quarta-feira de cinzas, num total de 20 horas extras. Em 2011, a categoria reconquistou o paga-mento do feriado de Sete de Setembro e em 2012, do feriado de 15 de novembro.

Extra-turno dosferiados nacionais

Comissão Paritária de Anistia conquistada pela FUP avança nos trabalhos

Uma das conquistas do Acordo Coletivo, a Comissão Paritária de Anistia teve sua segunda reunião na quarta-feira, 04, pela manhã, onde foi aprovado o regimento interno e formaliza-das as propostas apresentadas pela FUP, que serão tratadas no grupo. A primeira reunião da Comissão ocorreu no dia 21 de novembro, com participação dos representantes da FUP (Abilio e Caetano) e da Petrobrás (Charles Nobre e Jonathan Xisto). A Comissão Paritária de Anis-tia tem por objetivo buscar resolver as pendên-cias dos anistiados do Sistema Petrobrás, aca-bando com as diferenciações de direitos que ainda são praticadas pela empresa.

Principais pleitos pautados pela FUP: inclu-são de todos os anistiados, seus pensionistas e

dependentes, no Programa da AMS e no Con-vênio Petrobrás/INSS assim que ele for resta-belecido; integralização do ATS desde a data de efetivo reingresso do anistiado; VPDL 71/82 para todos os anistiados; Benefício Afastamento ACT para trabalhadores que se afastarem por prazo superior a 15 dias; pagamento do serviço passado do Plano Petros 2 aos anistiados pela lei 8.878/94 que retornaram à empresa já apo-sentados pelo INSS; viabilização da anistia aos ex-empregados da Petromisa, Interbras, Petro-flex e Nitriflex que ainda não conseguiram retor-nar; revisão do enquadramento dos anistiados; recuperação dos recursos dos anistiados que foram participantes do Plano Petros no passado e agora estão no Plano Petros 2.

Assembleia em frente a REFAP – Janeiro de 90

O “Torneio de Volta para Casa” reuniu centenas de petroleiros no Cepe Salvador, na sexta, 06. O clima foi de confraternização, festa e alegria. Em uma disputa acirrada, seis times ocuparam o campo do Cepe, onde a bola rolou durante toda a manhã. Além dos aposentados e trabalhadores da ativa, o coordenador, Paulo César Martin e diversos diretores do Sindipetro Bahia participaram da competição. Estavam presentes os times: Cepe Salvador, Baba da Chiada, C-50, CepeAdepe, Quarta Feira Social Clube (QFSC) e Clube dos Veteranos do Baba (CVB).

O clube C-50 foi o grande ganhador do torneio, vencendo do CepeAdepe com uma placar de 7 x 1. Em segundo lugar ficou o Cepe Salvador e em terceiro o QFSC. A premiação do campeão e do vice será feita durante solenidade de inauguração da nova sede do Sindipetro Bahia, no dia 13 de dezembro, a partir das 17h, no Jardim Baiano. Durante o torneio foi feita uma homenagem ao companheiro Jorge Teles, que era presidente do CVB e morreu recentemente.

Após o evento, os jogadores dos times participaram de um churrasco com música ao vivo. O companheiro Celinho parabenizou o Sindipetro por promover o “Torneio de Volta para Casa”. Para ele o torneio foi “uma oportunidade para o encontro e a confraternização” e ressaltou “nós estamos unidos.”

O diretor do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, destacou o “novo momento que o Sindipetro está vivendo”. Segundo ele “um sindicato que não olha só para o próprio umbigo. Um sindicato cidadão.” e informou a próxima atividade que será uma corrida rústica pelo Dique do Totoró. O coordenador Paulo César garantiu que o torneio foi o primeiro de uma série de atividades esportivas que o Sindipetro irá promover daqui para frente. Assista ao vídeo do torneio no www.sindipetroba.org.br

Torneio “deVolta para Casa” acontece em clima de festa e confraternização

nesta semana de festa, a direção do sindipetro Bahia apresenta um dIÁLoGo especial, nº 19, com a história da unificação sindical, a luta e o desafio para fazer a separação a partir da histórica assembleia do posto mIL, em 2010.o programa faz parte da festa da nova sede e será mostrado aos participantes, em dois telões instalados no local.

História das lutas do Sindipetro Bahia

#19