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1 CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO Controle do Crescimento Microbiano Infecção hospitalar
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Controle Do Crescimento Bacteriano

Jul 26, 2015

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Priscila Reis
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Page 1: Controle Do Crescimento Bacteriano

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CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO

Controle do Crescimento Microbiano

Infecção hospitalar

Page 2: Controle Do Crescimento Bacteriano

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Controle do Crescimento Microbiano

CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO

AGENTES:EsterilizantesDesinfetantesAnti-sépticosDegermantes

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AGENTES FÍSICOSAGENTES FÍSICOS

Calor (úmido e seco)

Temperatura baixa

Pressão osmótica

Filtração

Radiação

CALOR ÚMIDOCALOR ÚMIDO

Ação: desnaturação de proteínas microbianas devido à quebra

das pontes de hidrogênio da estrutura tridimensional das mesmas.

Fervura → desinfecção

Autoclavação → esterilização

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CALOR ÚMIDOCALOR ÚMIDO

FERVURAFERVURA

• Elimina em 10 min: células vegetativas de patógenos bacterianos, maioria dos

vírus, fungos e seus esporos.

• Não elimina: Vírus da hepatite (resistem >30 min), alguns endósporos

(resistentes por > 20h)

Aplicação: desinfecção de mamadeiras, desinfecção de alimentos

CALOR ÚMIDOCALOR ÚMIDO

AUTOCLAVE

Limitações:

Certos materiais danificam em temperaturas altas ou umidade

Não destrói o LPS da parede celular de bactérias Gram-negativas

Temperatura: 121ºC sob 1 atm (15 psi = 1 libra de pressão/polegada)

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CALOR ÚMIDOCALOR ÚMIDO

AUTOCLAVEAUTOCLAVE

Temperatura: 121ºC sob 1 atm (15 psi = 1 libra de pressão/polegada)

Tempo:• Meios de cultura → 15 min• Vidraria → 20 a 40 min• Materiais contaminados (placas) → 60 min

CALOR ÚMIDOCALOR ÚMIDO

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CALOR ÚMIDOCALOR ÚMIDO

Indicadores de esterilização:� Fita de autoclave impregnada com tinta termo-química

� Tiras contendo endósporos de Bacillus spp.

tira de papelcontendo endósporo

CALOR SECOCALOR SECO

Ação: oxidação das proteínas microbianas

Flambagem → esterilização de alças bacteriológicas

Incineração → esterilização para descarte de lixo hospitalar

Forno Pasteur → esterilização de materiais cirúrgicos e vidrarias

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CALOR SECOCALOR SECO

FLAMBAGEMda alça bacteriológica

CALOR SECOCALOR SECO

INCINERAÇÃO do lixo hospitalar

Perfuro cortantescontaminados Materiais

contaminados

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CALOR SECOCALOR SECO

FORNO PASTEUR

• Condução do calor pelo ar

• 180ºC/ 2h

Obs: O calor é mais rapidamente conduzido através da

água que pelo ar

PASTEURIZAÇÃOPASTEURIZAÇÃO

Método para preservar a cerveja, vinho e leite (Pasteur)

Variações:

CLÁSSICANão é esterilizante63ºC/30 minElimina micro-organismos patogênicos

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PASTEURIZAÇÃOPASTEURIZAÇÃO

PASTEURIZAÇÃO POR TEMPERATURA ALTA E TEMPO CURTO (HTST)Não é esterilizante72ºC/15s

Elimina patógenos e reduz o número de micro-organismos

TRATAMENTO POR TEMPERATURA ULTRA-ALTA (UHT)74ºC � 140º� 74ºC (menos de 5 segundos)

É a mais eficiente

TEMPERATURAS BAIXASTEMPERATURAS BAIXAS

REFRIGERAÇÃO (0-7ºC)• Taxa metabólica reduzida da maioria dos micro-organismos

• Redução das taxas de reprodução e de produção de toxinas

• Bactérias psicrotróficas crescem a 7ºC: alteram sabor e aparência dos alimentos

• Micro-organismos patogênicos não crescem a 7ºC

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TEMPERATURAS BAIXASTEMPERATURAS BAIXAS

CONGELAMENTO

• Formação de cristais de gelo e rompimento de estruturas moleculares e celulares das bactérias

Obs: 1/3 da população de uma bactéria vegetativa pode sobreviver por 1 ano, mas outras espécies poderiam ter poucos sobreviventes após este tempo

DESSECAÇÃO (Liofilização)DESSECAÇÃO (Liofilização)

• Ação: remoção da água de dentro da bactéria através de vácuo (liofilização)

• Aplicação: preservação de bactérias, bastando mantê-las no congelados após a remoção de H2O

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DESSECAÇÃODESSECAÇÃO

Obs:

Certos micro-organismos são resistentes à dessecação, podendo permanecer viáveis em muco, urina, pus, fezes, etc

Exs: Neisseria gonorrhoeae � 1hMycobacterium tuberculosis � meses

DESSECAÇÃO (PRESSÃO OSMÓTICA)DESSECAÇÃO (PRESSÃO OSMÓTICA)

• Aplicação: preservação de alimentos devido à inibição das enzimas

• Altas concentrações de soluto (meios hipertônicos) levam à perdade H2O pela célula microbiana, sendo usados para preservar alimentos

Sal – carne

Açúcar – frutas

Obs: Fungos e leveduras (halofílicos): crescimento em altas pressões osmóticas ou em menor umidade, podendo estragar frutas e cereais

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FILTRAÇÃOFILTRAÇÃO

• Esterilização de materiais sensíveis ao calor (meios de cultura, enzimas, vacinas e antibióticos).

• Remoção de endotoxinas (lipopolissacarídeos) presentes em medicamentos esterilizados previamente sob altas temperaturas

• Filtros de partículas de ar de alta eficiência removem quase todos os micro-organismos maiores que 0,3µm de diâmetro.

FILTRAÇÃOFILTRAÇÃO

Tipos de filtros:

0,45µm � filtração de fungos

0,22µm � filtração de bactérias (exceto espiroquetas e Mycoplasma), endósporos

e fungos

<0,01µm � filtração de bactérias, endósporos, fungos, vírus e moléculas protéicas

grandes

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FILTRAÇÃOFILTRAÇÃO

RADIAÇÃO NÃORADIAÇÃO NÃO--IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)

• Comprimento de onda ≅ 260nm (absorvido pelo DNA)

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RADIAÇÃO NÃORADIAÇÃO NÃO--IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)

• Ação: inibe a replicação correta do DNA devido à formação de dímeros de timina

• Aplicação: Controle de micróbios no ar, desinfetantes de vacinas e outros produtos médicos

• Limitações:Não é muito penetrante, o micro-organismo deve ser diretamente expostoPode causar danos aos olhos humanos, queimaduras e câncer de pele

RADIAÇÃO NÃORADIAÇÃO NÃO--IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)

UV

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RADIAÇÃO NÃORADIAÇÃO NÃO--IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)IONIZANTE (ULTRAVIOLETA)

Cabine de segurança biológica

RADIAÇÃO IONIZANTERADIAÇÃO IONIZANTE

Radiação ionizante

Emitidos por elementos radioativos como o Cobalto

Penetração profunda

Esterilização de materiais médicos (horas para esterilizar)

Ação: ionização da água, formando radicais reativos que

reagem com o DNA nos seguintes pontos:* Bases nitrogenadas* Ligações fosfato-ribose

* Pontes de hidrogênio

Exemplos: raios X, raios gama e bombas de elétrons de alta energia.Comprimento de onda <1nm.

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RADIAÇÃO IONIZANTERADIAÇÃO IONIZANTE

Raios gama e bombas de elétrons de alta energia

• Esterilização de suprimentos médicos (seringas de plástico, luvas cirúrgicas, materiais de sutura, cateteres, materiais de laboratório, etc).