OTANI, VB (PMRP-SP)*; VIEIRA, AP (PMRP-SP); ROCCO, R (PMRP-SP); GOMES-SILVA, JM (PMRP-SP) PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO - SP Objetivos Materiais e Métodos Resultados e Discussões Conclusões Referências Pacientes especiais são aqueles que, segundo Dualibi & Dualibi, apresentam condições como: gravidez, malformações congênitas, alterações comportamentais, alterações da comunicação, alterações físicas adquiridas e geriatria. Isso faz com que necessitem de um atendimento especial por certo período de tempo ou por toda a sua vida, tanto por parte de sua família, quanto por parte de terceiros. O objetivo deste trabalho é conferir a eficácia dos métodos de contenção física e mecânica em pacientes especiais. Foram utilizadas dois tipos diferentes de contenção: a contenção física e a contenção mecânica. Os materiais utilizados foram: abridor de boca (Figura 1), calça da vovó (Figura 2) e faixa de contenção (Figura 3). Foram avaliados pacientes que apresentavam alguma alteração sistêmica, neurológica, sindrômica ou, até mesmo, acidentados, regulados pela Secretaria Municipal da Saúde (Odontologia) que chegam diariamente ao Serviço Especializado no Atendimento de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. (Figura 4 e 5) CONTENÇÃO PARA PACIENTES PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Figura 1. abridor de boca Figura 2. calça da vovó Figura 3. faixa de contenção Logo após a completa imobilização do corpo, o auxiliar de consultório dentário ou um familiar imobiliza a cabeça . Em seguida, introduzia-se um abridor bucal (adaptado) na cavidade oral, a partir desse momento já era possível iniciar o tratamento dentário. Nos casos em que esta primeira tentativa não mostrou-se eficiente, o paciente foi encaminhado para sedação, em ambiente hospitalar. (Figura 7 e 8) Figura 4. Sala de espera Com a ajuda dos pais e/ou responsáveis, utilizava-se uma faixa para imobilização dos membros superiores, inferiores e tórax do paciente; a calça da vovó também foi utilizada, mas apenas em pacientes com movimentos involuntários. (Figura 6) Figura 6. Pai e/ou responsável ajudando no atendimento Figura 7. Paciente pronto para ser atendido Figura 8. Abridor de boca esterilizado Figura 5. Visão geral da clínica A partir disso, é possível concluir que essas técnicas mostraram-se eficientes, uma vez que foi possível a imobilização e, consequentemente, o tratamento ou higienização da arcada dentária desses pacientes que, num primeiro momento, mostravam-se agressivos e impossibilitados de receber atendimento. RESENDE, V. L. S.; CASTILHO, L. S.; VIANA-SOUZA E. C.. Atendimento Odontológico a Pacientes com Necessidades Especiais. 2005 (UFMG) TOMITA, N. E.; FAGOTE B. F.. Programa Educativo em Saúde Bucal para Pacientes Especiais. 1999 (FOB-USP) BARBOSA, C. S. A.; AYRTON-TOLEDO, O.. Uso de técnicas aversivas de controle de Comportamento em Odontologia. J Bras Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba, v.6, n.29, p.76-82, 2003