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Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura F5 Classificados
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Últimas notícias Livraria: Buscar...
saúde responde folha mulher
Uma em cada quatro mães tem sinaisde depressão pós-parto, diz estudo
Ricardo Borges/Folhapress
A jovem Janice Mascarenhas, 21, que teve depressão após o nascimento da segunda filha
LUIZA FRANCODO RIO
02/05/2016 02h00
Vacina para abortos recorrentesusada há 20 anos no país é proibida
Alteração hormonal da gravidezagrava infecção pelo vírus H1N1
Vírus da zika causa microcefalia,conclui agência de saúde dos EUA
PUBLICIDADESozinha em casa com a filha recémnascida, MoniqueRenauro, 29, passava os dias pensando em umaforma de se matar. Já Janice Mascarenhas, 21,chegou a pensar em matar a sua filha.
São pensamentos que acometem mulheres quesofrem de depressão pósparto. Cerca de uma emcada quatro brasileiras tem sintomas da doença mais precisamente, 26,3% delas.
O dado vem de um estudo da pesquisadora Mariza Theme, da Ensp (EscolaNacional de Saúde Pública Sergio Arouca), ligada à Fiocruz (FundaçãoOswaldo Cruz), no Rio. Esse é o primeiro estudo sobre o tema a apresentarum retrato nacional da prevalência de sintomas da doença entre asbrasileiras.
Foram entrevistadas 23.896 mulheres no período de 6 a 18 meses após onascimento de seus bebês. O resultado foi publicado na edição de abril darevista "Journal of Affective Disorders".
Mauro Pimentel/Folhapress
Monique Renauro, 29, chegou a planejar o suicídio por conta do estresse pósparto
Mascarenhas, que já havia tido depressão na adolescência e não participou dapesquisa, diz que sua depressão começou quando soube que haviaengravidado sem querer do exparceiro e pai de seu primeiro filho.
Quando a filha nasceu, foi rejeitada. "Não queria amamentar, tinha raiva doleite que meu corpo produzia. Eu ouvia o choro dela e não reconhecia como sefosse de uma filha minha", diz ela."Só quando Julieta fez um ano foi que eu consegui reconhecêla como minha.Só aí entendi que sou responsável por ela", diz Mascarenhas, que ainda está setratando com antidepressivos.
As mulheres que participaram da pesquisa foram enquadradas na EscalaEdimburgo de Depressão PósParto, método usado para mensurar o grau dadoença. Ela consiste em dez perguntas com quatro níveis de resposta cada.
Segundo o estudo, a doença acomete sobretudo mulheres da cor parda, debaixa condição socioeconômica, com antecedentes de transtorno mental,
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baixa condição socioeconômica, com antecedentes de transtorno mental,hábitos não saudáveis –como abuso de álcool, muitos partos e que nãoplanejaram a gravidez.
"Embora a depressão pósparto possa acometer qualquer mulher, as de maiorvulnerabilidade social têm mais chance de desenvolver esse quadro", dizTheme.
Joel Rennó, psiquiatra e diretor do programa de saúde mental da mulher doInstituto de Psiquiatria da USP, diz que não há uma explicação comum paraesse fenômeno.
"Há gatilhos que incidem mais sobre essa população e que, dentro do cenáriosde oscilações hormonais, acabam levando a pessoa a desenvolver um quadrodepressivo."
Theme achava que fatores obstétricos, como complicações na gravidez e noparto, teriam impacto relevante, mas o estudo não mostrou isso. "Os fatoresobstétricos perdem impacto quando ajustados pelas variáveis sociais."
Para ela, a situação poderia ser amenizada com políticas públicas maisefetivas. Segunda ela, não há rastreamento específico para depressão pósparto nas rotinas do SUS. "O manual prénatal do Ministério da Saúde diz queo profissional de saúde tem que estar atento a questões físicas e emocionais,mas não temos isso estruturado. Uma coisa é um manual, outra é a prática."
Joel Rennó concorda. "Os quadros são subdiagnosticados e as consequênciassão drásticas, tanto para a mãe quanto para a criança, que pode ter atraso nodesenvolvimento psicomotor e neurocognitivo."
Em janeiro deste ano, um painel influente de especialistas ligado ao governodos EUA recomendou que as mulheres sejam avaliadas para depressãodurante a gravidez e depois de dar à luz.
A indicação veio junto de novas evidências de que as doenças mentais namaternidade são mais comuns do que se pensava e que muitos casos dedepressão pósparto na verdade começam já durante a gestação.
DEPRESSÃO EM QUEDA
O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que seus manuais e protocolos"contêm orientações sobre o acompanhamento prénatal e puerperal edeterminam quais sinais e sintomas devem chamar a atenção da equipe paraquadros de sofrimento mental ou emocional, incluindo a depressão".
Segundo o ministério, os profissionais da Unidade Básica de Saúde estãocapacitados para identificar casos de depressão e para dar início aotratamento. "Pacientes com quadros graves ou com resposta insatisfatória aotratamento são encaminhadas para serviços especializados que sejamreferência para este atendimento."
A pasta afirma que o Brasil conseguiu reduzir em 6,4% o número deatendimentos em depressão pósparto no Sistema Único de Saúde (SUS) nosúltimos dois anos, passando de 421 atendimentos em 2014 para 394 no anoseguinte.
Cita ainda a Nova Caderneta da Gestante, uma cartilha que possibilita oregistro dos dados clínicos (exames e consultas) e fornece informações eorientações sobre os processos considerados normais no ciclo gravídicopuerperal e sobre como identificar sinais de que é necessário buscar ajudamédica em uma unidade de saúde.
ESCALA DE DEPRESSÃO
A pesquisa somou os pontos de cada mulher e considerou que aquelas quepontuaram a partir de 13 demonstram ter sintomas de depressão:
Você tem sido capaz de rir e achar graça das coisas? 0. Como sempre fez 1. Não tanto quanto antes 2. Sem dúvida, menos que antes 3. De jeito nenhum
depressão
Você sente prazer quando pensa no que pode acontecer em seudiaadia? 0. Como sempre sentiu 1. Talvez menos do que antes 2. Com certeza menos 3. De jeito nenhum
Você tem se culpado sem necessidade quando as coisas saemerradas? 0. Não, nenhuma vez 1. Não muitas vezes 2. Sim, algumas vezes 3. Sim, na maioria das vezes
Você tem se sentido ansiosa ou preocupada sem uma boa razão? 0. Não, de maneira alguma 1. Pouquíssimas vezes 2. Sim, algumas vezes 3. Sim, muitas vezes
Você tem se sentido assustada ou em pânico sem um bom motivo? 0. Não, nenhuma vez 1. Não muitas vezes 2. Sim, algumas vezes 3. Sim, muitas vezes
Você tem se sentido incapaz de lidar com as tarefas eacontecimentos do seu diaadia? 0. Não. Eu consigo lidar com eles tão bem quanto antes 1. Não. Na maioria das vezes consigo lidar com eles 2. Sim. Algumas vezes não consigo lidar bem como antes 3. Sim. Na maioria das vezes não consigo lidar bem com eles
Você tem se sentido tão infeliz que tem tido dificuldade de dormir? 0. Não, nenhuma vez 1. Não muitas vezes 2. Sim, algumas vezes 3. Sim, na maioria das vezes
Você tem se sentido triste ou arrasada? 0. Não, de jeito nenhum 1. Não muitas vezes 2. Sim, muitas vezes 3. Sim, na maioria das vezes
Você tem se sentido tão infeliz que tem chorado? 0. Não, nenhuma vez 1. De vez em quando 2. Sim, muitas vezes 3. Sim, quase todo o tempo
A ideia de fazer mal a você mesma passou pela sua cabeça? 0. Nenhuma vez 1. Pouquíssimas vezes, ultimamente
2. Algumas vezes nos últimos dias 3. Sim, muitas vezes, ultimamente
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