FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO COLHEDEIRA JACTO KTR-3500 (RELATORIO DE AULA PRATICA) Autor: Danúbio Jose Dos Santos Trabalho realizado como exigência parcial da disciplina de Maquinas Agrícolas 3, ministrada pelo professor Edson Tanaka.
descrição da colhedora de café tratorizada com sistema de orientação por gps e monitor de colheita.
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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA
CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
COLHEDEIRA JACTO KTR-3500(RELATORIO DE AULA PRATICA)
Autor: Danúbio Jose Dos Santos
Trabalho realizado como exigência parcial da disciplina de Maquinas Agrícolas 3, ministrada pelo professor Edson Tanaka.
Pompeia - SP
2013
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE POMPEIA
CURSO TECNOLOGIA EM MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
COLHEDEIRA JACTO KTR-3500
Pompeia,
2013
1. Introdução
O café, no Brasil, destaca-se econômica e socialmente desde a chegada das
primeiras mudas vindas da Guiana Francesa, em meados do século XVIII. Diante de
sua rápida adaptação ao solo e clima, o produto adquiriu importância no mercado,
transformando-se em um dos principais itens de exportação, desde o Império até os
dias atuais. A princípio restrita aos Estados do Pará e do Maranhão, a produção de
café se expandiu e, atualmente, são 15 estados produtores, com destaque para
Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. Atualmente,
ocupa a posição de maior produtor e exportador no mercado internacional, segundo
dados do IAPAR (1999). Tem havido, entretanto, uma queda no nível das
exportações. No ano de 1961, o País era responsável por 36,78% das exportações
mundiais do produto, índice que caiu, em 1998, para 23%. Além disso, o Brasil é o
segundo maior consumidor mundial de café. Segundo dados da FAEMG (1996), o
Estado de Minas Gerais é líder na produção cafeeira do Brasil, com cerca de 60%
da safra, e uma produção aproximada de 19 milhões de sacas beneficiadas na safra
de 1998. Mas a constante evasão da população rural para o meio urbana tem sido
um dos agravantes para a sociedade cafeeira.
. Segundo dados do Anuário Estatístico do Brasil (1996), demonstram que a
cada ano a população rural torna-se menor, quando comparada à população urbana.
Segundos dados do IBGE (2008), a população rural representa apenas 18,3% do
total da região Sul Sudoeste, o que já é um fator agravante para o setor produtivo
agrícola, frente à expansão das áreas plantadas com café. Por sua vez, Cruz Neto &
Matiello (1981) citam que a colheita demanda até 40% da mão de obra empregada,
o que representa até 30% do custo de produção. A mecanização agrícola de modo
geral aumenta consideravelmente a capacidade produtiva da mão de obra rural
. A colheita do café é uma fase complexa do processo de produção, que se
constituiu de uma série de operações, tais como a arruação, derriça varrição,
recolhimento, abanação e transporte, devendo ser iniciada quando as maiores
partes dos frutos estiverem maduras e antes que se inicie a queda dos frutos secos
no chão. Dentre os sistemas de colheita da lavoura cafeeira, o sistema semi-
mecanizado ou mecanizado apresentam-se como alternativa para a baixa
disponibilidade de mão de obra e aos elevados custos da colheita manual, apesar do
sistema de colheita manual ser o mais difundido, podendo ser denominado de
convencional.
2. Mecanização na cafeicultura
Como a mão de obra vem se tornando escassa e consequentemente cara, a
saída para alguns produtores foi à adequação de todo sistema de manejo para
entrada de maquinas colhedora automotriz ou tracionadas. A colheita do café é uma
operação complexa, apresentando várias tapas, Essa elevada demanda de mão de
obra, tem sido limitante para a exploração da cultura. Acredita-se, assim, que para
um futuro próximo haverá uma grande expansão da mecanização das operações de
colheita, tratando-se de um processo fundamental e irreversível, que visa,
sobretudo, à valorização do homem e à maximização dos resultados das safras.
3. Colhedora Jacto KTR-3500
A colhedora KTR-3500 trata-se de uma maquina de arrasto, onde tem como
características peculiares que a diferem da sua predecessora a KTR-Advance, que
era embarcada, necessitava-se de dois operadores sendo um para dirigir o trator
que fornece sua fonte de potencia, e outra pra guiar a maquina na trilha do café.
Nesta versão o operador foi eliminado do processo de colheita, pois munida de
sensores e câmeras que vão acoplados junto à cabine do trator, a câmeras são
posicionadas em ângulos estratégicos que facilitam a visão do operador, ou seja, o
tratorista obrigatoriamente deve ter conhecimento de operação da maquina em
questão.
Figura 1: Monitor das câmeras (direito);Controlador de operações(esquerda)
Sendo acoplada pelo sistema hidráulico de três pontos e acionada pela TDP,
transmitido na saída da tomada de potencia (TDP) do trator para o eixo da colhedora
uma rotação de 540 RPM, a qual possui uma caixa de multiplicadora de força, onde
está rotação e ampliada cerca de três vezes gerando ema força necessário para
acionar um sistema eletro hidráulico, já que todo seu acionamento de motor e
regulagem dos pistões é hidráulico, requerendo assim uma grande quantidade de
geração de energia.
Figura 2: Caixa multiplicadora de força
A caixa multiplicadora aciona a bomba hidráulica, responsável pela circulação do
fluido hidráulico no sistema, divida em três saídas sendo que a primeira encontra-se
com a maior capacidade de alimentação para sistema.
Figura 3: Bomba Hidráulica
Todo fluido é condicionado no reservatório, com capacidade para XXXXlitros, óleo utilizado nos sistema é um óleo especial de nome HDZ68 na saída encontra-se filtros do sistema.
Figura 4: Reservatório de Fluidos Hidráulico
A colhedora possui um sistema de controladores hidráulicos, que permite uma
regulagem mais precisa nos comandos, também possui controlador eletrônico que
monitora e permite a calibração todas as operações da maquina.
Figura 5: Controlador Hidráulico (direito); Controlador eletrônico (esquerdo)
A colhedora de café opera a cavaleiro nas linhas das plantas, com as hastes
vibratórias atuando em torno de cada planta. Assim, os grãos se soltam e são
coletados por um conjunto de lâminas retráteis que fecham o espaço sob a saia do
cafeeiro. A derriça é feita por rolos, onde nesses rolos são compostos por colares,
que onde são fixadas as hastes vibratórias que podem ser ajustadas, permitindo
uma boa colheita. O café derriçado, após passar pelo processo de abanação e
limpeza, é conduzido através de esteiras verticais e horizontais até uma caixa de
armazenamento (graneleiro) ou depósito, dentro do graneleiro se encontram
elevadores que realiza o processo de descarga diretamente no transbordo.
Figura 6: Sistema de trilha, Rolos derriçadores (direita) Sistema batedor de folha esteira horizontal (esquerda).
Por meio de sistema hidráulico especial, o operador pode levantar ou abaixar
a KTR-350, de acordo com a altura do cafeeiro, e incliná-la para um lado e para
outro, acompanhando a disposição das plantas e a característica do terreno. Além
de sensores mecânicos localizados abaixo das esteiras horizontais na parte frontal
da maquina que adequam a maquina em relação à cultura.
Figura 7: Sensores mecânicos de ajuste lateral.
Figura 8: Sistema Hidráulico (levante em relação ao solo e lateral)
Figura 9: Cinta vibratória
Acima temos a cinta de freio que permite regular sua pressão nas molas
através dos ajustes dos parafusos, fazendo com que o rotor oscile mais ou menos
dependendo do ajuste e da necessidade na colheita, com uma cinta mais solta o
nível de agressão é maior, pois o rotor tem maior liberdade rotacional e com um
ajuste mais justo o rotor tem um maior ataque oscilatório na planta e
consequentemente uma menor velocidade rotacional, sendo assim um dos últimos
requisitos para regulagens da colheita dos grãos, que podem ser feita também com
a velocidade aplicada na operação e o tempo de permanência do maquinário sobre