CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIOECONÔMICAS Aspectos demográficos, socioeconômicos e de insegurança alimentar. ENANI-2019 2
CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIOECONÔMICASAspectos demográficos, socioeconômicos e de insegurança alimentar. ENANI-2019
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CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS E SOCIOECONÔMICASAspectos demográficos, socioeconômicos e de insegurança alimentar. ENANI-2019
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Ficha Catalográfica
U58b Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Características sociodemográficas: aspectos demográficos, socioeconômicos e de insegurança alimentar 2: ENANI – 2019 / coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em conjunto com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense e Fundação Oswaldo Cruz; coordenador geral, Gilberto Kac. - Documento eletrônico. - Rio de Janeiro: UFRJ, 2021.
104 p.:il Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/
1. Nutrição. 2. Alimentação. 3. Pesquisa. 4. Segurança alimentar. 5. Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição. I. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. II. Universidade Federal Fluminense. III. Fundação Oswaldo Cruz. IV. Kac, Gilberto. V. Título.
CDD: 363.80981
Título para indexaçãoEm inglês: Federal University of Rio de Janeiro. Sociodemographic characteristics: demographic, socioeconomic and food security aspects. Brazilian National Survey on Child Nutrition (ENANI-2019).
Como citar
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Características sociodemográficas: aspectos demográficos, socioeconômicos e de insegurança alimentar 2: ENANI 2019. - Documento eletrônico. - Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 2021. (104 p.). Coordenador geral, Gilberto Kac. Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/. Acesso em: dd.mm.aaaa
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Tiragem: 1ª edição – 2021 – versão eletrônicaElaboração, distribuição e informações:Universidade Federal do Rio de JaneiroAv. Carlos Chagas Filho, 373 - Bloco J - 2º andar - sala 29Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 21941-599 Telefone: (21) 3938 6595
Homepage: www.enani.nutricao.ufrj.brE-mail: [email protected]
Financiamento
Realização
CGANCoordenação Geral de
Alimentação e Nutrição
Execução
EQUIPE TÉCNICA
Coordenador geralGilberto KacUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenação de aleitamento materno e consumo alimentarCristiano Siqueira BoccoliniFundação Oswaldo Cruz
Elisa Maria de Aquino LacerdaUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenação de antropometriatriaLuiz Antonio dos AnjosUniversidade Federal Fluminense
Coordenação de micronutrientesInês Rugani Ribeiro de CastroUniversidade do Estado do Rio de Janeiro
Líder de projetoNadya Helena Alves dos SantosUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenação de análise e controle de qualidadeDayana Rodrigues FariasUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Assistentes de pesquisa Letícia Barroso Vertulli CarneiroMaiara Brusco de FreitasPaula Normando dos Reis Costa
Analistas de dadosNeilane Bertoni dos ReisPedro Gomes AndradeRaquel Machado SchincagliaTalita Lelis Berti
Eixo de antropometriaBruno Mendes TavaresDenise Petrucci Gigante Haroldo da Silva FerreiraVirginia Gaissionok Mariz
Eixo de aleitamento materno e consumo alimentarAna Amélia Freitas VilelaElsa Regina Justo GiuglianiMaria Beatriz Trindade de CastroMilena Miranda de MoraesSandra Patrícia CrispimTeresa Helena Macedo da Costa
Eixo de micronutrientesAlceu Afonso Jordão JuniorFlávia Fioruci Bezerra Lucia de Fatima Campos PedrosaMarta CitelliPedro Israel Cabral de Lira
Coordenação técnica e planejamento amostral (Science)Mauricio Teixeira Leite de Vasconcellos (Coordenação)Pedro Luis do Nascimento Silva
Desenvolvimento dos sistemas (Science)Ari do Nascimento Silva Carlos José Lessa de VasconcellosJaime Urtado Alves Luiz Alberto Matzenbacher
Coordenação geral de operações de coleta (Science)José Roberto Scorza
Coordenação de operações de coleta de sangue e análises laboratoriaisDB – Diagnósticos do Brasil
Gestores da coleta de sangue e análises laboratoriaisFábio Augusto Kurscheidt (DB)Paulo Ricardo Portella da Silva (DB)
Assessoria de comunicaçãoIn Media Comunicação Integrada
Projeto gráficoMECONTA Conteúdo e Design LTDA
Fonte de financiamentoMinistério da Saúde (Departamento de Ciência e Tecnologia e Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Objetivos: Descrever o perfil demográfico, as condições habitacionais, o acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana, o recebimento de benefícios, o uso de serviços de saúde e educação; e estimar o indicador econômico nacional (IEN) e a insegurança alimentar de crianças brasileiras menores de 5 anos de idade e de seus domicílios pesquisados pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019). Métodos: Trata-se de um inquérito populacional de base domiciliar realizado em 123 municípios dos 26 Estados da Federação e Distrito Federal. A amostra foi calculada em 15.000 domicílios distribuídos em 1.500 setores censitários (300 em cada macrorregião), por meio de amostragem inversa, para identificação de crianças menores de 5 anos de idade. O ENANI-2019 avaliou as práticas de aleitamento materno e consumo alimentar; estado nutricional antropométrico das crianças e das mães biológicas; e estado nutricional de micronutrientes. Foram coletados dados sobre características demográficas, socioeconômicas, acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana, uso de serviços de saúde e de educação referentes às crianças, mães ou responsáveis e ou domicílios. A insegurança alimentar (IA) foi estimada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e os escores foram estimados em nível domiciliar e replicados para cada criança do domicílio. A situação econômica dos domicílios foi classificada pelo IEN construído com base em um conjunto de itens relacionados a posse de bens de consumo, características domiciliares e do chefe do domicílio. Foram calculadas as frequências e totais populacionais das variáveis e seus respectivos intervalos de confiança de 95% para o Brasil e macrorregiões e a ausência de sobreposição desses intervalos revelou diferenças estatisticamente significativas. Resultados: A amostra foi composta por 14.558 crianças residentes em 12.524 domicílios. No ENANI-2019, 96,2% das crianças viviam em domicílios situados em áreas urbanas. Do total de crianças incluídas no estudo, 39,2% viviam na região Sudeste e 28,1%, na região Nordeste.
RESUMO EXECUTIVO
A proporção de crianças com cor ou raça parda foi de 51,6%; 41,2% eram brancas e 6,5% eram pretas. No Brasil, 56,2% das crianças menores de 5 anos possuíam mãe ou responsável com escolaridade igual ou superior ao 3º ano do ensino médio e 4,4% até o 4º ano do ensino fundamental. Aproximadamente 63% dos domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos eram próprios e em 41,5% havia três ou mais pessoas por dormitório. A proporção de domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos com esgoto conectado à rede geral ou pluvial foi de 74,8%; com abastecimento de água via rede geral de distribuição foi de 93,3% e quase 100% tinham acesso à coleta de lixo (98,0%) e energia elétrica (99,9%). Nos domicílios estudados, 47,1% apresentaram algum grau de insegurança alimentar, sendo 38,1% classificados como insegurança alimentar leve, 5,2%, moderada e 3,8%, grave. Nesses domicílios, a prevalência de algum grau de insegurança alimentar foi de 40,0% entre as brancas, 51,2% entre as pardas e 58,3% entre as pretas; de 61,4% nas famílias que recebiam o benefício do Programa Bolsa Família e de 38,5% entre as que não recebiam nenhum benefício; e 53,8% entre os domicílio classificados no 1° quinto do IEN, em comparação a 31,0% no último quinto. As regiões Centro-Oeste (54,7%) e Norte (34,7%) apresentaram maior proporção de domicílios classificados no menor quinto da distribuição do IEN, e a região Sudeste, a maior proporção no quinto superior (32,0%). No Brasil, 42,0% das mães ou responsáveis por crianças menores de 5 anos estavam trabalhando, 30,8% eram donas de casa e 24,7% encontravam-se desempregadas. Entre as crianças brasileiras menores de 5 anos, 42,8% possuíam familiares residentes no domicílio que recebia algum benefício social. As regiões Nordeste (57,0%) e Norte (53,5%) apresentaram as maiores proporções de recebimento de qualquer benefício. Entre os domicílios estudados, 37,1% possuíam moradores que eram beneficiários do Programa Bolsa Família. As regiões Nordeste (51,7%) e Norte (47,6%) apresentaram as maiores proporções. A frequência de uso de unidades básicas de saúde por crianças menores de 5 anos foi de 73,3%. A frequência de crianças brasileiras menores de 5 anos matriculadas em creche ou escola foi de 40,2% (30,5% em creche ou escola pública e 9,7% em creche ou escola particular). Aproximadamente 25% das crianças frequentavam a creche ou escola em turno parcial e 14,7%, em turno integral. Conclusões: Os domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos apresentam marcantes padrões de desigualdades e de insegurança alimentar entre as macrorregiões do país. Análises de situação que incluam esses indicadores são necessárias para orientar ações e políticas de alimentação e nutrição que abordem de forma diferenciada as populações mais vulneráveis, na perspectiva da garantia da equidade.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Frequência de crianças menores de 5 anos segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 2. Frequência de crianças menores de 5 anos por situação do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 3. Frequência de crianças menores de 5 anos por cor ou raça da criança para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 4. Frequência de crianças menores de 5 anos por escolaridade da mãe ou responsável para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 5. Frequência de crianças menores de 5 anos por mãe ou responsável que vivia com companheiro para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 6. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por condição de ocupação do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 7. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por quantidade de pessoas por dormitório para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 8. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por quantidade de banheiros no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 9. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por tipo do esgotamento sanitário do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 10. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por forma de abas-tecimento de água no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 11. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por existência de ser-viço de coleta do lixo no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 12. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por existência de rede de energia elétrica para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 13. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 14. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Figura 15. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo o recebimento de benefício Bolsa Família. Brasil, 2019.Figura 16. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo quintos do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura 17. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por quintos do Indicador Econômico Nacional segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 18. Frequência de crianças menores de 5 anos, por situação de emprego da mãe ou responsável, para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 19. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia algum benefício social para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 20. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia Bolsa Família para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 21. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia BPC/LOAS para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 22. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia outro benefício para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
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Figura 23. Frequência de crianças menores de 5 anos por acesso a serviços de saúde para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 24. Frequência de crianças menores de 5 anos matriculadas em creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Figura 25. Frequência de crianças menores de 5 anos por período de permanência na creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Descrição das variáveis demográficas e categorias de resposta. Brasil, 2019.Quadro 2. Descrição das variáveis socioeconômicas e categorias de resposta. Brasil, 2019.Quadro 3. Descrição das variáveis de acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana, uso de serviços de saúde e de educação e categorias de resposta. Brasil, 2019.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CE Coordenação executivaCV Coeficiente de variaçãoCSPro The Census Survey Processing System DMC Dispositivo móvel de coletaEBIA Escala Brasileira de Insegurança AlimentarENANI Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição InfantilFiocruz Fundação Oswaldo CruzIBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaIEN Indicador Econômico NacionalIC 95% Intervalo de confiança de 95%PBF Programa bolsa famíliaPNAD Pesquisa Nacional por Amostra de DomicíliosScience Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa CientíficaTCLE Termo de Consentimento Livre e EsclarecidoUERJ Universidade do Estado do Rio de janeiro UF Unidades da federaçãoUFF Universidade Federal FluminenseUFRJ Universidade Federal do Rio de JaneiroUPA Unidade Primária de Amostragem
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MÉTODOS3.1 Amostragem e população de estudo3.2 Aspectos gerais da pesquisa3.3 Variáveis, indicadores e unidades de análise3.3.1 Variáveis3.3.2 Indicadores3.3.2.1 Insegurança alimentar3.3.2.2 Indicador econômico nacional3.3.3 Unidade de análise3.4 Análise dos dados3.5 Aspectos éticos
4. RESULTADOS4.1 Perfil demográfico4.2 Condições habitacionais4.3 Insegurança alimentar4.4 Indicador Econômico Nacional4.5 Ocupação e recebimento de benefícios4.6 Uso de serviços de saúde e de educação
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
7. APÊNDICEApêndice A - Escala Brasileira de Insegurança AlimentarApêndice B - Indicador Econômico NacionalApêndice C - Tabulações das características demográficas e socioeconômicasde crianças ou de domicílios com crianças menores de 5 anos. Brasil, 2019
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APRESENTAÇÃO
O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019) foi financiado pelo Ministério da Saúde (MS) e teve como objetivos avaliar as práticas de aleitamento materno e de alimentação, o estado nutricional antropométrico e as deficiências de micronutrientes entre crianças brasileiras menores de 5 anos.
O estudo foi concebido por pesquisadores de um consórcio de instituições de ensino e pesquisa baseado no estado do Rio de Janeiro liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com participação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Pesquisadores desse consórcio de instituições constituíram a coordenação executiva (CE) do estudo. O plano amostral, a pesquisa de campo e a organização do banco dados foram coordenados pela Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science). A coleta, o processamento e as análises laboratoriais das amostras de sangue foram coordenados pelo laboratório Diagnósticos do Brasil (DB). Além da CE, o estudo contou com a participação ativa de pesquisadores de diversas instituições brasileiras.
Neste relatório são apresentados dados sobre o perfil demográfico, das condições habitacionais; sobre o acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana; a ocupação e o recebimento de benefícios; o uso de serviços de saúde e educação; sobre o indicador econômico nacional (IEN) e a insegurança alimentar de crianças brasileiras menores de 5 anos de idade e de seus domicílios pesquisados pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019). Os resultados são descritos para o Brasil e macrorregiões.
No sítio eletrônico do ENANI-2019 (www.enani.nutricao.ufrj.br) é possível consultar os procedimentos metodológicos do estudo e os municípios visitados, baixar os materiais usados no treinamento, o
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manual de procedimentos para a realização da coleta de sangue e das análises laboratoriais, e os relatórios com os resultados do estudo, além de conhecer a sua divulgação em diferentes veículos de comunicação.
O banco de dados do ENANI-2019 será oportunamente disponibilizado em um repositório de dados, permitindo o acesso a toda a comunidade científica interessada. A ideia é que os princípios da ciência aberta sejam praticados, aumentando o potencial impacto do estudo na contribuição de evidências e produção de ciência na área de alimentação e nutrição infantil.
Boa leitura.Coordenação Executiva do ENANI-2019
Características Sociodemográficas 17
1. INTRODUÇÃO
O Brasil apresenta um cenário de persistentes disparidades nas condições de vida e de renda1 e na disponibilidade de saneamento básico2. Esse cenário impacta e se reflete em desigualdades em saúde, nas taxas de mortalidade infantil3, no acesso aos serviços de saúde4, nas prevalências de desnutrição infantil5, 6 e de deficiências de vitamina A e ferro7. A insegurança alimentar e nutricional moderada e grave também apresenta importantes padrões de desigualdades regionais que desfavorecem os lares das regiões Norte e Nordeste do Brasil8.
Diante da crescente importância dos determinantes sociais da saúde em pesquisas epidemiológicas9, a incorporação de indicadores que aferem as desigualdades em saúde no Brasil tem evoluído de forma consistente10, incluindo um elenco de indicadores sociodemográficos como escolaridade, renda, nível educacional, saneamento básico, além de avaliação de acesso à água potável, aos programas sociais, aos serviços de saúde e à educação. Além disso, aspectos relacionados à posse de bens são incorporados pelo Indicador Econômico Nacional (IEN), permitindo uma estratificação padronizada de níveis socioeconômicos11. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), elaborada e validada para avaliação da situação de insegurança alimentar no Brasil12, se soma ao conjunto de indicadores que aferem desigualdades sociais, podendo, também, ser considerada como um desfecho em si.
O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019), por meio do financiamento do Ministério da Saúde (CNPq/MS/SCTIE/DECIT/SAS/DAB/CGAN nº 11/2017), elegeu um amplo conjunto de indicadores sociodemográficos e de acesso a serviços, programas e bens, que, somado à avaliação de insegurança alimentar, permite a identificação de potenciais desigualdades nos padrões alimentares e desfechos nutricionais entre famílias com crianças menores de 5 anos de idade. Espera-se, assim, subsidiar gestores, pesquisadores e sociedade com informações que pautem políticas, ações e programas de saúde voltados para esse fim.
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2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório são: • Descrever o perfil demográfico e as condições habitacionais; • Descrever o acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana; • Estimar a insegurança alimentar de crianças brasileiras; • Estimar o indicador econômico nacional; • Descrever a ocupação e o recebimento de benefícios; • Descrever o uso de serviços de saúde e de educação.
Características Sociodemográficas 19
3. MÉTODOS
3.1 Amostragem e população de estudo
O ENANI-2019 é um inquérito populacional de base domiciliar que avaliou as práticas alimenta-res e o estado nutricional de crianças menores de 5 anos. A população de pesquisa foi definida pelo conjunto de domicílios particulares permanentes onde residisse pelo menos uma crian-ça com menos de 5 anos completos de idade, localizados em todo o território nacional, como na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística13. Não fizeram parte da população de pesquisa domicílios com crianças: (1) indígenas que vivessem em aldeias; (2) estrangeiras residentes em domicílios onde não se falasse a língua portuguesa; (3) com alguma condição que as incapacitasse à medição antro-pométrica; e (4) moradoras em domicílios coletivos (hotéis, pensões e similares, orfanatos e hospitais).
O plano amostral do ENANI-2019 utilizou estratificação e conglomeração, e incorporou dois ou três estágios de seleção. As unidades primárias de amostragem (UPA) foram os municípios ou setores censitários, e as unidades elementares de amostragem foram sempre os domicílios. Nos 47 estratos formados por cada um dos municípios incluídos com certeza na amostra (blo-co 1), a UPA foi o setor censitário do IBGE e a unidade secundária de amostragem (USA) foi o domicílio elegível (onde residiam crianças da população de pesquisa). Nos demais estratos (bloco 2), a UPA foi o município, a USA foi o setor censitário e a unidade terciária de amostragem (UTA) foi o domicílio elegível. Definiu-se, também, que, em cada setor censitário selecionado, seriam entrevistados 10 domicílios elegíveis, o que conduziu a uma amostra de 1.500 setores, sendo 300 em cada macrorregião.
O método de seleção adotado privilegiou a estratificação dos setores por renda e não considerou a estratificação por situação urbana e rural. Nesse sentido, a participação de setores rurais na amostra seria aproximadamente proporcional à observada nos municípios.
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No entanto, pela dificuldade logística para coleta domiciliar de sangue e transporte das amostras para o laboratório local para processamento, 46 setores rurais selecionados foram substituídos por setores mais próximos.
A substituição ocorreu porque esses municípios distavam mais de duas horas de viagem até o laboratório de análises clínicas, intervalo de tempo superior ao permitido no protocolo adotado no estudo para coleta e transporte de amostras de sangue. Posteriormente, durante a realização da coleta de dados, em função da logística da coleta de sangue, outros 11 setores rurais também foram substituídos.
A maior implicação dessas restrições operacionais referentes à coleta e processamento das amostras de sangue foi a pequena presença de setores rurais na amostra (ao todo, foram somen-te 32 rurais entre os 1.392 setores com dados coletados), acarretando estimativas com baixo nível de precisão para esse recorte.
A seleção de domicílios elegíveis (os com pelo menos uma criança com idade inferior a 5 anos), em cada setor selecionado, foi feita por amostragem inversa durante a etapa de coleta de dados. Ao adotar o procedimento de amostragem inversa, a varredura e o cadastramento de domicílios elegíveis passam a ser feitos por amostragem, o que permite que a seleção da amostra e o pro-cesso de abordagem para realização da entrevista aconteçam no mesmo processo de percurso do setor para localizar e abordar os domicílios selecionados. Em cada domicílio selecionado foram listados todos os moradores e investigados os dados de interesse da pesquisa para todas as crianças residentes menores de 5 anos. Como a amostra da pesquisa foi estratificada e con-glomerada, com probabilidades de seleção desiguais, foi necessário calcular e utilizar pesos amostrais para cada um dos domicílios entrevistados, de modo a permitir a estimação sem viés dos parâmetros de interesse na população. Os pesos amostrais foram calculados em três ou quatro etapas, dependendo do conjunto de informações de interesse. Os pesos amostrais foram todos calibrados para totais populacionais conhecidos, buscando corrigir os vieses típicos das amostras domiciliares, além daqueles decorrentes de eventual não resposta diferencial ou devi-dos a outras dificuldades porventura enfrentadas na realização da amostra. O detalhamento do desenho amostral está disponível no Relatório 1, intitulado “Aspectos Metodológicos: Descrição geral do estudo” (https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/).
3.2 Aspectos gerais da pesquisa
A CE, juntamente com a Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science), con-duziu a pesquisa de campo, treinou e supervisionou os entrevistadores que visitaram os domicílios para a obtenção do consentimento das famílias e realização das entrevistas.
A coleta de dados do ENANI-2019 foi realizada em duas visitas ao domicílio. Na primeira, o estudo era apresentado à família, obtido o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), aplicados o questionário geral e o recordatório alimentar de 24 horas (R24h), realizada a avaliação antropo-métrica das mães biológicas e das crianças com idade ≥ 2 anos e agendada a coleta de sangue das crianças com idade de 6 a 59 meses. Na segunda visita era realizada avaliação antropométrica das
Características Sociodemográficas 21
crianças < 2 anos, coleta de sangue das crianças elegíveis e registro dos procedimentos envolvidos na coleta de sangue. Todas as informações do questionário geral, do R24h, da avaliação antropo-métrica e da coleta de sangue eram registradas em um Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), com um aplicativo desenvolvido para o estudo utilizando o software Census Survey Processing System (CSPro). O detalhamento dos aspectos metodológicos da coleta de dados do ENANI-2019 está disponível no Relatório 1 (https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/).
3.3 Variáveis, indicadores e unidades de análise
O presente relatório utiliza a amostra expandida para caracterizar as crianças brasileiras menores de 5 anos e seus domicílios segundo variáveis socioeconômicas e demográficas e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Esses resultados são descritos para o Brasil e macrorregiões.
3.3.1 Variáveis
As variáveis apresentadas fornecem informações referentes às crianças, mães ou responsáveis e ou domicílios sobre as características demográficas (Quadro 1), características socioeconô-micas (Quadro 2), e acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana, uso de serviços de saúde e de educação (Quadro 3).
Para maior robustez nas estimativas, algumas variáveis tiveram categorias de respostas agre-gadas em relação ao que foi concebido no questionário original, que pode ser consultado no sítio eletrônico do ENANI-2019 (www.enani.nutricao.ufrj.br/index.php/materiais/).
Quadro 1. Descrição das variáveis demográficas e categorias de resposta. Brasil, 2019.
Variáveis demográficas Categorias de respostas
Macrorregiões • Norte• Nordeste• Sudeste• Sul• Centro-Oeste
Situação do domicílio • Urbana• Rural
Sexo da criança • Masculino • Feminino
Idade da criança (meses) • ≤5 • 6-11 • 12-23 • ≥24
Cor ou raça da criança relatadapela mãe ou responsável
• Branca• Parda = mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça• Preta• Amarela = origem japonesa, chinesa, coreana etc.• Indígena
Fonte: Estudo Nacional de alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
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Quadro 2. Descrição das variáveis socioeconômicas e categorias de resposta. Brasil, 2019.
Variáveis socioeconômicas Categorias de respostas
Escolaridade da mãe ou responsável
• Sem estudo até 4º ano do ensino fundamental• 5º até 8º ano do ensino fundamental• 9º ano do ensino fundamental até 2º ano do ensino médio • 3º ano do ensino médio ou ensino superior incompleto• Ensino superior completo
Mãe ou responsável que vivecom companheiro
• Com companheiro• Sem companheiro
Condição de ocupação • Próprio = quitado ou ainda pagando• Alugado• Cedido = cedido por empregador ou cedido de outra forma• Outra condição
Quantidade de pessoas por dormitório
• 1• 2• 3• ≥4
Número de banheiros • 0• 1• ≥2
Situação de emprego da mãe ou responsável
• Trabalhando = trabalho regular ou com horário fixo ou trabalho irregular e sem horário fixo • Desempregado = desempregado ou ativamente procurando por trabalho• Dona de casa• Estudante• Outra situação = aposentado, não procura por trabalho, com incapacidade temporária ou em auxílio doença, com incapacidade permanente, outro não citado anteriormente.
Recebimento de algum benefício social
• Recebe benefício• Não recebe benefício
Recebimento de benefício do Programa Bolsa Família
• Recebe benefício do Programa Bolsa Família • Não recebe benefício do Programa Bolsa Família• Nenhum benefício
Recebimento BPC/LOASa • Recebe BPC/LOASa • Não recebe BPC/LOASa
• Nenhum benefício
Recebimento de outros benefícios, incluindo benefícios estaduais, municipais, pensão, aposentadoria
• Recebe outro benefício• Não recebe outro benefício• Nenhum outro benefício
Nota:a Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social (BPC/LOAS).Fonte: Estudo Nacional de alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 23
Quadro 3. Descrição das variáveis de acesso a serviços básicos de infraestrutura urbana, uso de serviços de saúde e de educação e categorias de resposta. Brasil, 2019.
Acesso a serviços básicosde infraestrutura urbana,
educação e saúdeCategorias de respostas
Tipo de esgotamento sanitário • Rede geral de esgoto ou pluvial• Fossa = fossa séptica ou rudimentar• Vala• Outra = incluindo direto para rio, lago ou mar
Forma de abastecimento de água
• Rede geral de distribuição• Poço = poço ou nascente na propriedadeou fora da propriedade• Outra = incluindo carro-pipa, água da chuva armazenada em cisterna, água da chuva armazenada de outra forma, rios, açudes,lagos e igarapés
Acesso a coleta de lixo • Coletado = coletado diretamente por serviço de limpeza ou em caçamba de serviço de limpeza• Não coletado = queimado na propriedade, enterrado na propriedade, jogado em terreno baldio ou logradouro, jogado em rio, lago ou mar
Acesso a energia elétrica • Com energia elétrica = rede geral (companhia distribuidora); e outra origem (gerador, placa solar, eólica)• Sem energia elétrica = não tem energia elétrica
Uso de serviços de saúde • Público (UBS) = unidade básica de saúde (posto ou centro de saúde ou unidade de saúde da família)• Público (outros) = centro de especialidades, policlínica pública ou posto de assistência médica, ou hospital público/ambulatório• Privado = consultório particular ou clínica privada, ambulatório ou consultório de empresa ou sindicato• Não costuma levar para consulta médica• Outro
Matrícula em creche ou escola • Sim, creche ou escola pública • Sim, creche ou escola particular(incluindo creches e escolas mantidas por igrejas)• Não = não, nunca frequentou, não se aplica ou outra
Período de permanência nacreche ou escola
• Integral = o dia todo• Parcial = somente de manhã ou somente à tarde• Não matriculado
Fonte: Estudo Nacional de alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
24 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
3.3.2 Indicadores
3.3.2.1 Insegurança alimentar
A insegurança alimentar foi avaliada por meio da EBIA. A escala possui 14 itens e a classifica-ção foi feita considerando domicílios com moradores menores de 18 anos. A EBIA é uma escala que mede a experiência e a percepção de insegurança alimentar e fome no nível familiar. Os escores foram estimados em nível domiciliar e replicados para cada criança do domicílio 14, 15.
O Apêndice A descreve a metodologia usada para o cálculo da EBIA, as análises do seu escore por meio de um histograma da sua distribuição e as frequências relativas e absolutas de domi-cílios e coeficiente de variação da classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.
3.3.2.2 Indicador econômico nacional
A situação econômica dos domicílios foi classificada de acordo com o IEN. O IEN é superior à avaliação da renda de forma isolada, pois, em alguns casos, esta apresenta baixa qualidade de declaração16. O IEN é construído com base em um conjunto de itens relacionados à posse de bens de consumo, algumas características domiciliares e a escolaridade do chefe do domicí-lio17. O IEN foi desenvolvido exclusivamente para as áreas urbanas, em uma época que a taxa de urbanização, mensurada através do censo 2000, era de 81% (disponível em https://sidra.ibge.gov.br/). O ENANI-2019 registrou uma proporção de urbanização de 96%, considerando os domicílios brasileiros que possuem crianças menores de 5 anos. Como apenas uma pequena parte destes domicílios era situada em áreas rurais, estimou-se o IEN para todo o conjunto de domicílios. Optou-se por trabalhar com quintos do IEN, que possibilitam gerar estimativas robustas, com coeficientes de variação (CV) dentro dos limites estabelecidos, e estratificar com maior detalhamento a distribuição econômica dos domicílios, em comparação à utilização de terços ou quartos. Os quintos do IEN foram estimados para o Brasil.
O Apêndice B apresenta a metodologia de cálculo do IEN e os procedimentos empregados na sua validação.
3.3.3 Unidade de análise
A principal unidade de análise no ENANI-2019 são crianças menores de 5 anos. No entanto, o processo de amostragem empregado também permite a estimação de parâmetros de interesse tendo o domicílio como unidade de análise. A unidade de análise considerou crianças menores de 5 anos sempre que nos referimos a características individuais da criança, e domicílio para variáveis relacionadas ao domicílio. Nesses casos, a descrição da variável tendo crianças como unidade de análise foi apresentada no Apêndice C.
Características Sociodemográficas 25
3.4 Análise dos dados
Foram calculadas estimativas de frequências e totais populacionais das variáveis socioeco-nômicas e demográficas selecionadas para caracterizar a população de crianças brasileiras menores de 5 anos e seus domicílios. As estimativas pontuais e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados para o Brasil e segundo macrorregiões, e repre-sentados por meio de gráficos de barras. Foi considerado que as proporções apresentavam diferença estatisticamente significativa quando não se observou sobreposição dos IC 95%.
A seleção das tabulações e do agrupamento de categorias de respostas das variáveis foi rea-lizada com base na análise dos coeficientes de variação (CV). Estimativas que apresentem CV elevado podem indicar que a amostra não tem tamanho suficiente para que se faça a estimação em nível populacional com um grau de precisão aceitável. Estabeleceu-se CV ≤ 30% como nível de precisão adequado para as tabulações de variáveis e indicadores avaliados no ENANI-2019. Dessa forma, resultados com CV superior a 30% devem ser interpretados com cautela. Os CV estão apresentados nas tabelas contidas no Apêndice C.
Os totais populacionais estimados de crianças menores de 5 anos ou seus domicílios também são apresentados no Apêndice C. Assim “Crianças (x1000)” e “Domicílios (x1000)” indicam que o valor em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil, para se obter o total populacional de crianças menores de 5 anos ou de domicílios com crianças menores de 5 anos que possuem aquela característica.
3.5 Aspectos éticos
O ENANI-2019 foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ, e foi registrado sob o número CAAE 89798718.7.0000.5257. O responsável pela criança assinou duas vias do TCLE após esclarecimento de todas as questões pertinentes ao estudo, concordando em participar da pesquisa.
O compromisso ético do estudo com as famílias também se expressou por meio do envio de uma devolutiva contendo resultados da avaliação antropométrica da criança e da mãe; resulta-dos do exame laboratorial da criança com idade de 6 a 59 meses; e encaminhamento da criança para a unidade de saúde nos casos de alteração da avaliação antropométrica ou laboratorial.
Os dados coletados foram protegidos, tanto no registro no DMC, quanto na transmissão para o servidor da Science, visto que eram previamente criptografados. O banco de dados a ser dis-ponibilizado será anonimizado e serão aplicadas técnicas de proteção para evitar identificação dos informantes por atributos e por inferência.
26 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4. RESULTADOS
4.1 Perfil demográfico
A amostra obtida neste inquérito foi de 14.558 crianças, residentes em 12.524 domicílios distri-buídos em 123 municípios dos 26 Estados da Federação e Distrito Federal. Foram observadas maiores frequências de crianças menores de 5 anos nas regiões Sudeste (39,2%) e Nordeste (28,1%), e a menor frequência foi observada na região Centro-Oeste (8,3%) (Figura 1) (Tabela C1).
Figura 1. Frequência de crianças menores de 5 anos segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 27
No ENANI-2019, 96,2% das crianças viviam em domicílios situados em áreas urbanas. A região Nordeste (94,0%) apresentou a menor proporção de crianças menores de 5 anos em domicílios urbanos e a região Sudeste, a maior (98,1%), sem diferença estatisticamente significativa entre elas (Figura 2) (Tabela C2).
Figura 2. Frequência de crianças menores de 5 anos por situação do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
A proporção de crianças brasileiras menores de 5 anos com cor ou raça classificada como parda foi de 51,6%; 41,2% eram brancas, 6,5% eram pretas, 0,5% eram amarelas e 0,1%, indígenas. As regiões Nordeste e Norte apresentaram maiores proporções (72,0 e 71,7%, respectivamente) e a região Sul apresentou a menor proporção (22,0%) de crianças negras (pardas ou pretas) com diferença estatisticamente significativa entre as duas primeiras e a última (Figura 3) (Tabela C3).
28 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 3. Frequência de crianças menores de 5 anos por cor ou raça da criança para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
No Brasil, 56,2% das crianças menores de 5 anos possuíam mãe ou responsável com escolaridade igual ou superior ao 3º ano do ensino médio (sendo que 10,4% possuíam ensino superior completo), 21,3%, entre o 9º ano do ensino fundamental e o 2º ano do ensino médio, 18,1%, entre o 5º e o 8º ano do ensino fundamental, e 4,4%, até o 4º ano do ensino fundamental. A região Nordeste apresentou a maior proporção de crianças cujas mães ou responsáveis possuíam escolaridade até o 8º ano do ensino fundamental (27,1%, sendo 7,3% até o 4º ano do ensino fundamental), e a região Sudeste apresentou a menor proporção (18,4%, sendo 2,4% até o 4º ano do ensino fundamental), com dife-rença estatisticamente significativa entre essas duas macrorregiões (Figura 4) (Tabela C4).
Características Sociodemográficas 29
Figura 4. Frequência de crianças menores de 5 anos por escolaridade da mãe ou responsável para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: EF - ano do Ensino Fundamental; EM - ano do Ensino Médio; SI - Ensino Superior Incompleto; SC - Ensino Superior Completo.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Entre as mães ou responsáveis por crianças menores de 5 anos no Brasil, 27,4% viviam sem companheiro. Não houve diferença estatisticamente significativa para essa variável entre as macrorregiões (Figura 5) (Tabela C5).
Figura 5. Frequência de crianças menores de 5 anos por mãe ou responsável que vivia com companheiro para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
30 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.2 Condições habitacionais
A maioria dos domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos era próprio (63,5%), 26,5% eram alugados e 9,5%, cedidos. A região Centro-Oeste apresentou a a menor (47,5%) proporção de domicílios próprios, sendo estatisticamente significativas as diferenças entre essa macror-região e as demais (Figura 6) (Tabela C6).
Figura 6. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por condição de ocupação do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
No Brasil, 41,5% dos domicílios tinham três ou mais pessoas por dormitório (14,0% tinham quatro ou mais pessoas). As regiões Norte (51,0%), Sudeste (46,5%) e Nordeste (41,1%) apresentaram as maiores proporções de domicílios com três ou mais pessoas por dormitório, e a região Sul (26,6%) e Centro-Oeste (32,9%) as menores, com diferenças estatisticamente significativas das proporções das três primeiras com as duas últimas macrorregiões (Figura 7) (Tabela C7).
Características Sociodemográficas 31
Figura 7. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por quantidade de pessoas por dormitório para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
No Brasil, 1,1% dos domicílios com crianças menores de 5 anos não possuíam banheiro e 98,9% possuíam pelo menos um banheiro, sem diferenças estatisticamente significativas das propor-ções entre as macrorregiões (Figura 8) (Tabela C8).
Figura 8. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por quantidade de banhei-ros no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
32 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
A proporção de domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos com esgoto conectado à rede geral ou pluvial foi de 74,8%. Pode-se observar um gradiente nessas proporções: enquanto na região Norte a proporção foi de 24,2%, nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, estas foram de 64,3% e 66,5%, respectivamente, e, nas regiões Sul e Sudeste, foram de 83,7% e 94,1%, respecti-vamente. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos de macrorregiões (Figura 9) (Tabela C9).
Figura 9. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por tipo do esgotamento sanitário do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
A proporção de domicílios com abastecimento de água via rede geral de distribuição foi de 93,3% para o Brasil. Essa proporção foi menor na região Norte (73,3%) do que nas regiões Sudeste (97,5%), Centro-Oeste (94,9%), Sul (94,3%) e Nordeste (94,0%), com diferenças estatisticamente significativas entre a primeira e as demais macrorregiões (Figura 10) (Tabela C10).
Características Sociodemográficas 33
Figura 10. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por forma de abasteci-mento de água no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Quase 100% dos domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos tinham acesso a coleta de lixo (98,0%) e energia elétrica (99,9%). Não houve diferença estatisticamente significativa para essas variáveis entre as macrorregiões (Figuras 11 e 12) (Tabelas C11 e C12).
Figura 11. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por existência de serviço de coleta do lixo no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
34 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 12. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por existência de rede de energia elétrica para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
4.3 Insegurança alimentar
Entre os domicílios com crianças brasileiras menores de 5 anos, 47,1% apresentaram algum grau de insegurança alimentar, sendo 38,1% leve, 5,2%, moderada e 3,8%, grave. As regiões Sul (36,8%), Centro-Oeste (38,9%) e Sudeste (39,3%) apresentaram as menores prevalências de insegurança alimentar, e as regiões Norte (61,4%) e Nordeste (59,7%) as maiores, com dife-renças estatisticamente significativas das três primeiras com as duas últimas macrorregiões (Figura 13) (Tabela C13).
Características Sociodemográficas 35
Figura 13. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
A prevalência de crianças brasileiras menores de 5 anos com algum grau de insegurança ali-mentar foi de 40,0% entre as brancas, 51,2% entre as pardas e 58,3% entre as pretas (Figura 14) (Tabela C14).
Figura 14. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
36 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
A prevalência de algum grau de insegurança alimentar foi de 61,4% nas famílias que recebiam o benefício do Programa Bolsa Família e de 38,5% entre as que não recebiam nenhum benefício, sem diferença estatisticamente significativa entre elas (Figura 15) (Tabela C15).
Figura 15. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo o recebimento de benefício Bolsa Família. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
As maiores prevalências de insegurança alimentar foram observadas no 1° quinto (53,8%) do IEN, e as menores, no 5° quinto (31,0%), com diferença estatisticamente significativa (Figura 16) (Tabela C16).
Figura 16. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo quintos do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 37
4.4 Indicador Econômico Nacional
As regiões Centro-Oeste (54,7%) e Norte (34,7%) apresentaram maiores proporções de domicí-lios classificados no menor quinto da distribuição do IEN, enquanto a região Sudeste apresen-tou a maior proporção de domicílios no quinto superior (32,0%). As diferenças estatisticamente significativas ocorreram entre todas as macrorregiões para o 1º quinto. Para o 5º quinto houve diferenças estatisticamente significativas da região Sudeste com Norte e Nordeste e, para o 3º, 4º e 5º quintos foi verificada diferença estatisticamente significativa da região Centro-Oeste com todas as demais regiões (Figura 17) (Tabela C17).
Figura 17. Frequência de domicílios com crianças menores de 5 anos por quintos do Indicador Econômico Nacional segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: 1º quinto: pior situação socioeconômica; 5º quinto: melhor situação socioeconômica. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
38 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
4.5 Ocupação e recebimento de benefícios
No Brasil, 42,0% das mães ou responsáveis por crianças menores de 5 anos estavam trabalhan-do, 30,8% eram donas de casa e 24,7% encontravam-se desempregadas. A região Sul (15,0%) apresentou a menor proporção de mães ou responsáveis desempregados e as regiões Norte (28,6%) e Nordeste (31,5%), as maiores proporções, com diferenças estatisticamente significati-vas entre a primeira e as outras quatro macrorregiões (Figura 18) (Tabela C18).
Figura 18. Frequência de crianças menores de 5 anos, por situação de emprego da mãe ou responsável, para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Entre as crianças brasileiras menores de 5 anos, 42,8% possuíam familiar residente no domicílio que recebia algum benefício social. As regiões Nordeste (57,0%) e Norte (53,5%) apresentaram as maiores proporções de recebimento de qualquer benefício, enquanto a região Sul apresentou as menores proporções (27,4%) (Figura 19) (Tabela C19).
O benefício do Programa Bolsa Família era recebido por 37,1% das famílias, e as regiões Nordeste (51,7%) e Norte (47,6%) apresentaram as maiores proporções e a região Sul, as menores (18,7%) (Figura 20) (Tabela C20).
As diferenças foram estatisticamente significativas entre a região Sul e as demais macrorregi-ões. O benefício BPC/LOAS era recebido por 1,7% (Figura 21) (Tabela C21) e 6,4% das famílias recebiam outros benefícios (Figura 22) (Tabela C22).
Características Sociodemográficas 39
Figura 19. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia algum benefício social para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Benefícios sociais considerados: Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social, bolsa ou benefí-cio municipal/estadual, pensão, aposentadoria ou outros benefícios.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 20. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia Bolsa Família para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
40 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 21. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia BPC/LOAS para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: BPC/LOAS: Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Figura 22. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia outro benefício para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: Outros benefícios – estaduais, municipais, pensão, aposentadoria.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 41
4.6 Uso de serviços de saúde e de educação
A frequência de uso de serviços de saúde por crianças brasileiras menores de 5 anos da rede pública foi de 80,0% (73,3% em unidades básicas de saúde), e 19% faziam uso de serviços da rede privada. A região Sul apresentou a maior (24,3%) e a região Norte, a menor (10,8%) propor-ção de uso de serviços privados, com diferenças estatisticamente significativas entre essas macrorregiões (Figura 23) (Tabela C23).
Figura 23. Frequência de crianças menores de 5 anos por acesso a serviços de saúde para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota: UBS – Unidade Básica de Saúde.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
A frequência de crianças brasileiras menores de 5 anos matriculadas em creche ou escola foi de 40,2%, sendo que 30,5% estavam matriculadas em creche ou escola pública e 9,7%, em cre-che ou escola particular. As regiões Norte (26,0%) e Centro-Oeste (32,3%) e as regiões Sudeste (47,7%) e Nordeste (39,5%) apresentaram as menores proporções de crianças na creche ou escola, respectivamente. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as regiões Centro-Oeste e Sudeste, entre as regiões Norte e Nordeste, e entre as regiões Norte e Sudeste (Figura 24) (Tabela C24).
42 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura 24. Frequência de crianças menores de 5 anos matriculadas em creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
No Brasil, 25,5% das crianças frequentavam a creche ou escola em turno parcial e 14,7%, em turno integral. A modalidade integral foi mais frequente nas regiões Sudeste (22,5%) e Sul (19,1%) quando comparadas às regiões Centro-Oeste (10,9%), Nordeste (7,6%) e Norte (2,4%), com diferenças estatisticamente significativas das duas primeiras com as três últimas regiões (Figura 25) (Tabela C25).
Figura 25. Frequência de crianças menores de 5 anos por período de permanência na creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 43
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os domicílios brasileiros com crianças menores de 5 anos apresentaram marcantes diferenças demográficas, socioeconômicas e de segurança alimentar e nutricional, com situações mais desfavoráveis e de maior vulnerabilidade entre aqueles das macrorregiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Apesar da maior cobertura de programas sociais nas regiões Norte e Nordeste, foi observada maior proporção de domicílios brasileiros com crianças em situação de insegu-rança alimentar e nutricional nessas duas macrorregiões.
Foram observadas importantes diferenças entre as macrorregiões para os seguintes aspec-tos pessoais e do domicílio estudados no ENANI-2019: cor ou raça, frequência de domicílios próprios, de domicílios com três moradores ou mais por dormitório; abastecimento de água e tipo de esgotamento sanitário. Diferenças socioeconômicas também foram encontradas por macrorregião, para IEN, desemprego, recebimento de benefícios sociais, uso de serviços de saú-de e de educação e insegurança alimentar. Por outro lado, observaram-se menos disparidades por macrorregião em relação à presença de companheiro, escolaridade da mãe ou responsável, coleta de lixo e presença de banheiro e de energia elétrica no domicílio.
As desigualdades sociais e demográficas encontradas podem acarretar diferenças nos padrões de consumo alimentar, nas prevalências de excesso de peso ou desnutrição, nas prevalências de deficiências de micronutrientes, no desenvolvimento infantil, além de outros desfechos estudados no ENANI-2019. A incorporação do IEN, EBIA, e indicadores sociodemográficos nas análises subsequentes do ENANI-2019 poderá subsidiar a formulação de políticas públicas e ações direcionadas às populações mais vulneráveis, que, por sua vez, poderão proporcionar à população condições de vida mais justas.
44 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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12. Segall-Corrêa AM, Marin-Leon L. A segurança alimentar no Brasil: proposição e usos da Escala Brasileira de Medida da Insegurança Alimentar (EBIA) de 2003 a 2009. Segur Aliment Nutr. 2009;16(2):1-19.
13. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio: segurança alimentar 2013. Rio de Janeiro: IBGE; 2014.
14. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Estudo Técnico DA/SAGI/MDS nº 01/2014: Escala Brasileira de Insegurança Alimentar – EBIA: análise psicométrica de uma dimensão da Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília: SAGI/DA; 2014.
15. Corrêa AMS. Insegurança alimentar medida a partir da percepção das pessoas. Estud Av. 2007;21(60):143-54.
16. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Nota Técnica DA/SAGI/MDS nº 128/2010: Relatório da Oficina Técnica para análise da Escala Brasileira de Medida Domiciliar de Insegurança Alimentar. Brasília: SAGI/DA; 2010.
17. Barros AJDD, Victora CG. Indicador econômico para o Brasil baseado no censo demográfico de 2000. Rev Saúde Públ. 2005;39(4):523-9.
46 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
7. APÊNDICES
Apêndice A - Escala Brasileira de Insegurança Alimentar
LISTA DE FIGURA
Figura A1. Histograma do escore da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Brasil, 2019.
LISTA DE TABELAS
Tabela A1. Frequência relativa e absoluta de domicílios e coeficiente de variação da classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Brasil, 2019.
49
48
Características Sociodemográficas 47
Escala Brasileira de Insegurança Alimentar
Este apêndice apresenta a metodologia usada para o cálculo do escore e classificação da Segurança Alimentar, avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA)1, 2. A EBIA é uma escala que mensura a experiência e a percepção de insegurança alimentar e fome no nível familiar no tocante à dimensão de acesso aos alimentos, que compõe o construto da segurança alimentar e nutricional. Assim, a EBIA é um instrumento capaz de diagnosticar a segurança e os níveis de insegurança alimentar.
Os itens que compõem a versão da EBIA adotada no ENANI-2019 avaliam o acesso aos alimentos por moradores do domicílio, incluindo os menores de 18 anos, nos três meses anteriores à realização da entrevista. Um ponto é atribuído a cada resposta positiva para cada um dos itens2,3. O escore da escala é calculado com base no somatório de pontos obtidos para o conjunto de itens. A classificação da EBIA e detalhes de cada categoria estão descritos a seguir.
● • Segurança Alimentar, quando nenhum item foi respondido positivamente. Nesse caso, há acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, sem comprometimento de outras necessidades essenciais.
● • Insegurança alimentar leve, quando houve resposta positiva para um a cinco itens. Aqui, há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro ou a adoção de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos, mas que afetam a qualidade deles.
● • Insegurança alimentar moderada, quando houve resposta positiva para seis a nove itens. Para essa condição, verifica-se que há redução quantitativa de alimentos entre os adultos incluindo, ou não, alterações nos padrões alimentares que resultam da falta de alimentos.
● • Insegurança alimentar grave, quando houve resposta positiva para dez a catorze itens. Nesse estágio, há redução da quantidade de alimentos entre crianças, também podendo, ou não, haver perdas dos padrões de alimentação resultantes da falta de produtos disponíveis. Aqui também é possível verificar situações de fome, devido ao fato de alguém do domicílio ter ficado o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro para comprar alimentos.
● ● ●
1 Segall-Corrêa AM, Marin-Léon L, Melgar-Quiñonez H, Pérez-Escamilla R. Refinement of the Brazilian Household Food Insecurity Measurement Scale: Recommendation for a 14-item EBIA. Revista de Nutrição 2014;27(2):241-51.2 Segall-Corrêa A. M. Insegurança alimentar medida a partir da percepção das pessoas. Estudos Avançados. 2007;21(60):143-54.3 Brasil, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Nota Técnica DA/SAGI/MDS nº 128/2010: Relatório da Oficina Técnica para análise da Escala Brasileira de Medida Domiciliar de Insegurança Alimentar. Brasília: SAGI/DA; 2010.
48 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Na escala não há a opção de resposta “Não sabe/Não quis responder”, entretanto para a pesquisa essa opção foi incluída, mas não foi lida para o respondente, e somente marcada quando espontaneamente respondida. Essas respostas foram imputadas deterministicamente, assumindo-se, assim, apenas respostas afirmativas/negativas (para mais detalhes, consultar o Relatório 1, www.enani.ufrj.br/php/relatorios).
A unidade de análise adotada para a construção do escore de Segurança Alimentar foi o domicílio. Nos domicílios que possuíam mais de uma unidade familiar com criança elegível foi selecionado o escore com maior valor (pior nível de segurança/insegurança alimentar). Também foram realizadas análises considerando o menor valor do domicílio (melhor nível de segurança/insegurança alimentar). Após essas etapas, o resultado da EBIA, escore e classificação, estimado para a unidade familiar com pior nível de segurança/insegurança do domicílio foi replicado para todas as crianças desse domicílio, caso houvesse mais de uma criança.
Na Tabela A1 são apresentadas as distribuições de frequências das classificações da Escala Brasileira de Segurança Alimentar.
Tabela A1. Frequência relativa e absoluta de domicílios e coeficiente de variação da classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Brasil, 2019.
VariávelEscala Brasileira de Insegurança Alimentar
Frequência (%)a Domicílios (x1000)b CV (%)c
Segurança 52,9 6.759,3 4,7
Insegurança leve 38,1 4.866,9 5,8
Insegurança moderada 5,2 669,8 8,4
Insegurança grave 3,8 490,7 11,1
Notas:a Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.b Domicílios (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de domicílios com crianças menores de 5 anos naquela condição.c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 49
A distribuição do escore da EBIA é assimétrica, concentrando a maior parte dos domicílios à esquerda da média (1,7 pontos com erro padrão de 0,1) (Figura A1).
Figura A1. Histograma do escore da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Brasil, 2019.
Notas: Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.EBIA: Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
50 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Apêndice B - Indicador Econômico Nacional
LISTA DE FIGURAS
Figura B1. Histograma do escore do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura B2. Média da renda total mensal do domicílio por categorizações do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Figura B3. Escore médio do Indicador Econômico Nacional por acesso a rede de esgoto, recebimento de Bolsa Família e condição de insegurança alimentar no domicílio. Brasil, 2019.
LISTA DE QUADROS
Quadro B1. Lista de itens utilizados na estimação do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
LISTA DE TABELAS
Tabela B1. Frequência relativa e absoluta de domicílios e coeficiente de variação das variáveis utilizadas na estimação do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Tabela B2. Cargas para a primeira componente estimada na análise de componentes principais. Brasil, 2019.Tabela B3. Distribuição amostral domiciliar dos quintos do Indicador Econômico Nacional para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela B4. Distribuição da frequência relativa das variáveis que compõem o Indicador Econômico Nacional segundo quintos do índice. Brasil, 2019.
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62
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53
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Características Sociodemográficas 51
Indicador Econômico Nacional
Este apêndice tem o objetivo de apresentar a metodologia de cálculo do Indicador Econômico Nacional (IEN). O IEN é um índice sintético domiciliar, construído originalmente com base nos dados da amostra do Censo Demográfico de 2000 com o objetivo de ser um indicador proxy da renda ou mesmo seu substituto, uma vez que a renda nem sempre é informada adequadamente1. O IEN é construído com base em um conjunto de perguntas relacionadas à posse de bens de consumo e a algumas características domiciliares e a escolaridade do chefe do domicílio. Essas perguntas são comumente coletadas em inquéritos domiciliares brasileiros1.
Após duas décadas de sua formulação inicial, mudanças tecnológicas e de perfil de consumo da população passaram a ser importantes fatores que contribuem para a definição de um novo arranjo de bens de consumo, sendo necessário, consequentemente, um novo conjunto de variáveis e coeficientes que definem a equação de cálculo do IEN. O questionário do ENANI-2019 foi elaborado para contemplar os indicadores que compõem o IEN e outros indicadores relacionados a bens de consumo duráveis que ajudam a retratar o novo perfil de consumo da população brasileira.
O IEN contava com 13 variáveis1 e, para contemplar as mudanças no perfil de consumo da população, neste novo cálculo, passou a contar com 17. Foram adicionados os itens TV a cabo ou por assinatura; acesso a internet no domicílio; posse de celular e acesso a internet no celular; e o quesito sobre vídeo cassete foi expandido, coletando-se também informações sobre a posse de leitor de mídias (VCR, DVD, Blu-ray, ChromeCast/Apple TV).
O cálculo do IEN foi realizado com base no método estatístico de análise multivariada, denominado Análise de Componentes Principais (ACP), utilizando-se o domicílio como unidade de análise1. Tal método possibilita analisar a interdependência entre um conjunto de variáveis e expressá-las em um número menor de dimensões2. Em sua formulação original, Barros e Victora (2005)1 definem o IEN a partir da primeira componente estimada pela ACP. A primeira componente é a que abarca a maior proporção da variação total explicada do conjunto de dados e, por isso, possui mais propensão a captar a variabilidade do conjunto de variáveis que definem as condições econômicas do domicílio. Antes da estimação da ACP, foi necessário recodificar as variáveis originais coletadas no estudo, transformando-as em variáveis numéricas, com escala ordinal (conforme descrito adiante), adotando-se o mesmo procedimento realizado por Barros e Victora (2005)1.
Devido ao fato da amostra do ENANI-2019 ser complexa, é recomendável a utilização de ACP para estimação do IEN, incorporando o desenho amostral3. Para isto foi utilizada a função svyprcomp do pacote survey3 da linguagem de programação R.
1 Barros AJD, Victora CG. Indicador econômico para o Brasil baseado no censo demográfico de 2000. Revista de Saúde Pública. 2005;39(4):523-9.2 Hair JF, Anderson RF, Tathan RL, Black WC, Babin BJ. Análise Multivariada de Dados. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2009. 688 p.3 Lumley T. Survey: analysis of complex survey samples. R package version 4.0. 2020.
52 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
As variáveis que compõem o IEN foram coletadas nos blocos J: informações sobre o responsável pela criança; bloco P: características do domicílio; e bloco R: Indicador Econômico Nacional. O questionário completo do ENANI-2019 pode ser acessado no sítio (https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/materiais/). A lista de variáveis utilizadas para estimação do IEN por meio de dados do ENANI-2019 é apresentada no Quadro B1.
Quadro B1. Lista de itens utilizados na estimação do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Item Pergunta
1. Escolaridade Qual foi a última série ou ano que você completou?
2. Número de dormitórios Quantos cômodos servem como dormitório para os moradores?
3. Número de banheiros Quantos banheiros de uso exclusivo dos moradores existem neste domicílio?
4. Número de aparelhos de TV Quantos aparelhos de televisão vocês têm neste domicílio?
5. Número de carros Quantos automóveis vocês têm neste domicílio?
6. Rádio Você(s) têm rádio no domicílio?
7. Geladeira ou freezer Você(s) têm geladeira ou freezer no domicílio?
8. Leitor de mídias Você(s) têm leitor de mídias (VCR, DVD, BlueRay, ChromeCast/Apple TV) no domicílio?
9. Máquina de lavar roupas Você(s) têm máquina de lavar roupa no domicílio? (Não considerar tanquinho)
10. Forno de micro-ondas Você(s) têm forno de micro-ondas no domicílio?
11. Telefone fixo Você(s) têm telefone fixo (convencional) no domicílio?
12. Microcomputador Você(s) têm microcomputador/tablet/notebook no domicílio?
13. Ar-condicionado Você(s) têm aparelho de ar condicionado no domicílio?
14. TV por assinatura Você(s) têm TV a cabo ou TV por assinatura no domicílio?
15. Internet no domicílio Você(s) têm acesso à internet no domicílio (inclusive rede sem fio)?
16. Posse e plano do celular Qual o tipo de plano do seu celular?
17. Internet no celular Você(s) têm acesso à internet no celular?
Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Empregou-se a mesma lógica de codificação numérica das variáveis utilizada por Barros e Victora (2005)1. Como a variável número de banheiros é um importante estratificador da renda domiciliar, optou-se por manter a categoria zero banheiros como uma categoria válida, mesmo tendo CV igual a 31,6%. A Tabela B1 apresenta a frequência relativa e absoluta de domicílios e coeficiente de variação, das variáveis utilizadas na estimação do Indicador Econômico Nacional.
Características Sociodemográficas 53
Como o IEN é um indicador domiciliar e considerando que não foi definido um chefe por domicílio no ENANI-2019, foi selecionada a escolaridade mais alta entre os responsáveis pelas crianças menores de 5 anos, nos casos de domicílios que possuíam mais de uma unidade familiar com criança elegível.
Tabela B1. Frequência relativa e absoluta de domicílios e coeficiente de variação das variáveis utilizadas na estimação do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
(Continua)
VariávelIndicador Econômico Nacionala
Frequência (%)b
Domicílios(x1000)c
CV (%)d
Escolaridade do chefe do domicílio
Até 4° ano do ensino fundamental 4,3 555,8 9,9
5° ao 8° ano do ensino fundamental 17,0 2.178,5 4,2
9° ano do ensino fundamental até 2°ano do ensino médio 20,3 2.592,7 4,1
3°ano do ensino médio até superior incompleto 47,4 6.058,3 2,5
Ensino superior completo 11,0 1.401,3 7,5Nº de dormitórios
1 25,3 3.239,2 6,0
2 52,7 6.739,8 2,2
3 18,6 2.374,2 5,4
≥4 3,4 433,4 13,0Nº de banheiros
0 1,1 139,1 31,6
1 80,4 1.0281,2 1,4
2 15,0 1.912,7 7,0
≥3 3,5 453,7 11,3Nº de aparelhos de TV
Nenhum 2,6 331,5 11,0
1 68,3 8.728,6 1,6
2 21,6 2.761,0 4,4
≥3 7,6 965,5 9,5Nº de carros
Nenhum 56,8 7.259,6 2,8
1 36,8 4.703,3 3,4
2 5,7 728,9 13,2
≥3 0,7 94,8 23,2Rádio
Não 53,5 6.844,5 3,1
Sim 46,5 5.942,2 3,6
54 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B1. Frequência relativa e absoluta de domicílios e coeficiente de variação das variáveis utilizadas na estimação do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
(Conclusão)
VariávelIndicador Econômico Nacionala
Frequência (%)b
Domicílios(x1000)c
CV (%)d
Geladeira ou freezer
Não 2,0 257,3 13,2
Sim 98,0 12.529,4 0,3Leitor de mídias
Não 61,6 7.874,0 2,6
Sim 38,4 4.912,6 4,1Máquina de lavar roupas
Não 36,3 4.640,8 3,3
Sim 63,7 8.145,8 1,9Forno de micro-ondas
Não 50,0 6.391,5 4,4
Sim 50,0 6.395,2 4,4Telefone fixo
Não 84,6 10.814,8 1,2
Sim 15,4 1.971,8 6,5Microcomputador
Não 63,9 8.166,1 2,7
Sim 36,1 4.620,5 4,8Ar-condicionado
Não 81,0 10.356,3 2,4
Sim 19,0 2.430,3 10,0TV por assinatura
Não 71,7 9.162,1 2,0
Sim 28,3 3.624,5 5,1Posse e plano do celular
Não possui celular 3,1 394,7 14,8
Pré-pago 78,1 9.987,0 2,0
Pós-pago 18,8 2.404,9 7,6Internet no celular
Não 11,2 1.438,2 6,9
Sim 88,8 11.348,4 0,9Internet no domicílio
Não 38,4 4.904,8 4,8
Sim, só internet a cabo 13,2 1.687,0 11,3
Sim, internet a cabo e rede sem fio 48,4 6.194,9 4,3
Características Sociodemográficas 55
Notas:a Valor atribuído na Análise de Componentes Principais.b Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra. C Domicílios (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de domicílios com crianças menores de 5 anos naquela condição.d CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
A adequação do conjunto de dados à utilização do método ACP foi mensurada por dois indicadores derivados da matriz de correlação das 17 variáveis, que foi estimada com a incorporação do desenho amostral. O primeiro é a estatística de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO), e o segundo, a medida de adequação da amostra (MSA), mensurada para cada uma das variáveis. Esses procedimentos foram testados antes da estimação do IEN. O KMO foi de 0,89, superior ao valor de 0,6, indicando ser adequada a utilização do método ACP. O MSA foi superior a 0,75 em todos os casos, superior, portanto, ao valor de 0,5, indicando que nenhuma variável deve ser excluída da análise1.
O número de autovalores maiores que 1 obtidos a partir da matriz de correlações foi igual a 4, indicando que quatro componentes conseguem realizar uma boa captação da variação total do conjunto de dados, representando cerca de 85% da variação explicada. Contudo, a primeira componente (PC1) explicou 71,1% da variabilidade total dos dados, indicando ser adequada a utilização de apenas uma componente2. Originalmente Barros e Victora (2005)1 obtiveram na primeira componente aproximadamente 38% do total da variação explicada dos dados da amostra do Censo Demográfico de 2000.
No trabalho de Barros e Victora (2005)1 todas as cargas da análise ACP foram positivas, indicando que os coeficientes da equação de cálculo do IEN são todos positivos. Isso indica que quanto maior o escore resultante da equação de cálculo, melhor será a condição econômica dos moradores do domicílio. Nos resultados obtidos com dados do ENANI-2019, ocorreu o inverso: todas as cargas de PC1 foram negativas, indicando que quanto maior o escore do IEN, pior a condição econômica dos moradores do domicílio (Tabela B2). Para facilitar a interpretação do IEN e sua análise posterior, optou-se por multiplicar o valor do escore estimado por -1. Desta forma, os escores mais altos estarão relacionados a melhores condições econômicas, conforme sua construção original.
1 Fávero LP; Belfiore P; Silva FL; Chan BL. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009. 646 p.
4
4
56 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela B2. Cargas para a primeira componente estimada na análise de componentes principais. Brasil, 2019.
Item Carga fatorial
Escolaridade do chefe do domicílio -0,57
Número de dormitórios -0,44
Número de banheiros -0,27
Número de aparelhos de TV -0,31
Número de carros -0,14
Rádio -0,11
Geladeira ou freezer -0,19
Leitor de mídias -0,09
Máquina de lavar roupas -0,15
Forno de micro-ondas -0,12
Telefone fixo -0,05
Microcomputador -0,10
Ar-condicionado -0,05
TV por assinatura -0,08
Posse e plano do celular -0,25
Internet no celular -0,18
Internet no domicílio -0,29
Notas:Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
A distribuição do escore do IEN é assimétrica, concentrando a maior parte dos domicílios à direita da média (Figura B1).
Características Sociodemográficas 57
Figura B1. Histograma do escore do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
Nota: Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
O escore do IEN foi categorizado por meio das medidas de posição tercis, quartis, quintis e decis. A distribuição amostral dos domicílios segundo quintos revela que as menores amostras ocorreram no 5º quinto na região Centro-Oeste (n=16), seguida da região Norte (n=32) (Tabela B3).
Tabela B3. Distribuição amostral domiciliar dos quintos do Indicador Econômico Nacional para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
MacrorregiãoIndicador Econômico Nacional (quintos)a
Total1º 2º 3º 4º 5º
Norte 1.819 219 127 67 32 2.264
Nordeste 1.441 416 266 197 110 2.430
Sudeste 1.276 462 327 283 281 2.629
Sul 1.574 377 267 183 117 2.518
Centro-Oeste 2.065 402 145 55 16 2.683
Total 8.175 1.876 1.132 785 556 12.524
Nota:a 1º quinto: pior situação socioeconômica; 5º quinto: melhor situação socioeconômica.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
58 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
O processo de validação da estimação do IEN foi realizado com base em três procedimentos. O primeiro consistiu em analisar a distribuição das 17 variáveis que compõem o IEN segundo quintos deste índice. O segundo foi examinar a relação do escore do IEN com a renda do domicílio. O terceiro consistiu em analisar o escore médio do IEN em função de variáveis categóricas domiciliares que ajudam a discriminar a condição econômica dos domicílios, a saber: acesso a rede de esgoto, recebimento de benefícios do Programa Bolsa Família e condição de insegurança alimentar. Os resultados das etapas de validação são apresentados abaixo.
Procedimento 1: No primeiro quinto são mais expressivas as frequências de domicílios com menor escolaridade da mãe ou responsável, com piores condições domiciliares e com posse de menos bens duráveis, enquanto para o último quinto, se observa o inverso (Tabela B4). O mesmo padrão foi observado quando a análise foi realizada por terços, quartos e décimos.
Tabela B4. Distribuição da frequência relativa das variáveis que compõem o Indicador Econômico Nacional segundo quintos do índice. Brasil, 2019.
(Continua)
VariáveisIndicador Econômico Nacional (quintos)a,b
1º 2º 3º 4º 5º
Escolaridade Até 4° ano do ensino fundamental 9,4 8,1 3,5 0,7 0,0 5° ao 8° ano do ensino fundamental 30,9 33,6 15,6 4,6 0,5 9° até 2°ano do ensino médio 24,8 26,5 30,5 15,6 4,1 3°ano do ensino médio até superior incompleto 31,6 28,6 45,7 69,9 61,1 Ensino superior completo 3,4 3,2 4,7 9,2 34,2Número de dormitórios 1 38,8 37,2 26,8 19,5 4,3 2 48,9 50,2 56,5 60,5 47,5 3 11,0 11,3 15,4 16,2 38,8 ≥4 1,2 1,3 1,3 3,8 9,4Número de banheiros 0 1,7 2,8 1,0 0,0 0,0 1 88,9 88,7 88,9 82,8 52,8 2 8,6 7,6 9,1 15,5 33,9 ≥3 0,8 0,9 1,1 1,7 13,3Número de aparelhos de TV Nenhum 4,7 4,3 1,3 2,2 0,4 1 78,8 78,9 79,4 68,0 36,3 2 13,8 14,4 16,4 24,8 38,5 ≥3 2,7 2,5 2,8 5,0 24,8Número de carros Nenhum 72,6 71,0 65,5 51,0 23,8 1 25,3 27,6 31,6 43,6 55,8 2 2,0 1,3 2,7 4,9 17,7 ≥3 0,2 0,1 0,2 0,4 2,8
Características Sociodemográficas 59
Tabela B4. Distribuição da frequência relativa das variáveis que compõem o Indicador Econômico Nacional segundo quintos do índice. Brasil, 2019.
(Conclusão)
VariáveisIndicador Econômico Nacional (quintos)a,b
1º 2º 3º 4º 5º
Rádio Não 61,0 58,6 58,0 49,8 40,3 Sim 39,0 41,4 42,0 50,2 59,7Geladeira ou freezer Não 4,3 3,9 1,2 0,3 0,3 Sim 95,7 96,1 98,8 99,7 99,7Leitor de mídias Não 70,4 73,0 64,0 57,1 43,5 Sim 29,6 27,0 36,0 42,9 56,5Máquina de lavar roupas Não 49,0 48,2 43,9 31,3 9,0 Sim 51,0 51,8 56,1 68,7 91,0Forno de micro-ondas Não 63,0 62,8 53,7 45,9 24,6 Sim 37,0 37,2 46,3 54,1 75,4Telefone fixo Não 91,2 91,8 89,4 83,2 67,3 Sim 8,8 8,2 10,6 16,8 32,7Microcomputador Não 77,8 80,7 70,9 57,5 32,4 Sim 22,2 19,3 29,1 42,5 67,6Ar-condicionado Não 83,7 86,6 85,3 80,6 68,8 Sim 16,3 13,4 14,7 19,4 31,2TV por assinatura Não 82,0 80,1 76,9 71,0 48,3 Sim 18,0 19,9 23,1 29,0 51,7Posse e plano do celular Não possui celular 5,9 6,9 2,1 0,5 0,0 Pré-pago 83,8 82,8 83,5 80,0 60,6 Pós-pago 10,3 10,3 14,4 19,5 39,4Internet no celular Não 17,9 19,9 12,0 5,6 0,8 Sim 82,1 80,1 88,0 94,4 99,2Internet no domicílio Não 57,0 60,5 44,9 23,0 6,5 Sim, só internet a cabo 10,5 11,8 15,5 16,9 11,2 Sim, internet a cabo e rede sem fio 32,5 27,6 39,6 60,1 82,3
Notas:a Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.b 1º quinto: pior situação socioeconômica; 5º quinto: melhor situação socioeconômica.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
60 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Procedimento 2: A correlação de Spearman do escore do IEN com a renda domiciliar total (em escala logarítmica neperiana) foi de 0,39. Barros e Victora (2005)1 obtiveram uma relação mais forte, aproximadamente 0,74. Cabe destacar que utilizamos o rendimento total do domicílio, ao invés da renda per capita, devido ao fato de que o IEN é uma medida que discrimina melhor a renda total, já que o indicador não é ajustado para o número de pessoas no domicílio1.
Além da análise do escore, optamos por estimar a média da renda total do domicílio estratificando por terços, quartos, quintos e décimos do IEN. Observa-se que, quanto maior o número de grupos na estratificação do escore do IEN, mais similares tendem a ser os rendimentos médios observados, contudo existe tendência de crescimento da média de renda domiciliar (Figura B2).
Figura B2. Média da renda total mensal do domicílio por categorizações do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
(Continua)
Características Sociodemográficas 61
Figura B2. Média da renda total mensal do domicílio por categorizações do Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.
(Conclusão)
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Notas: Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.1º grupo: pior situação socioeconômica. Último grupo: melhor situação socioeconômica.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Procedimento 3: A análise do relacionamento de outras variáveis domiciliares que ajudam a discriminar a condição econômica com o escore do IEN indicou valores de IEN superiores entre os grupos de domicílios que dispunham de rede de esgoto e que não recebiam Bolsa Família. A diferença entre esses grupos e aqueles que não apresentavam estas características foi estatisticamente significativa (intervalos de confiança das estimativas não superpostos). A condição de insegurança alimentar dos domicílios também foi utilizada e mostrou tendência decrescente em relação ao escore médio do IEN (Figura B3).
De acordo com os resultados obtidos para as distintas formas de agrupamento do IEN e as análises de variáveis proxy da condição econômica dos domicílios, pode-se observar que o IEN é um importante estratificador de renda, mesmo após quase vinte anos de sua estimação original com base em dados do Censo Demográfico 2000. Após todas estas etapas, o resultado do IEN estimado para cada domicílio foi replicado para todas as crianças de um mesmo domicílio.
62 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Figura B3. Escore médio do Indicador Econômico Nacional por acesso a rede de esgoto, recebimento de Bolsa Família e condição de insegurança alimentar no domicílio. Brasil, 2019.
ⵊ Intervalo de confiança de 95%.
Nota:Unidade de análise domiciliar, com expansão da amostra.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 63
Apêndice C - Tabulações das características demográficas e socioeconômicas de crianças ou de domicílios com crianças menores de 5 anos. Brasil, 2019
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LISTA DE TABELAS
Tabela C1. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos para o Brasil segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C2. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por situação do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C3. Frequência de crianças menores de 5 anos por cor ou raça para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C4. Frequência de crianças menores de 5 anos por escolaridade da mãe ou responsável para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C5. Frequência de crianças menores de 5 anos por mãe ou responsável que vive com companheiro para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C6. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos, por condição de ocupação do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C7. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por quantidade de pessoas por dormitório para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C8. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por quantidade de banheiros no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C9. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por tipo do esgotamento sanitário do domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C10. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por forma de abastecimento de água no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C11. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por forma de coleta do lixo no domicílio para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C12. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por acesso à energia elétrica para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C13. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C14. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo cor ou raça. Brasil, 2019.Tabela C15. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo o Indicador Econômico Nacional. Brasil, 2019.Tabela C16. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e segundo o recebimento de benefício Bolsa Família. Brasil, 2019.Tabela C17. Frequência de domicílios e crianças menores de 5 anos por quintos do Indicador Econômico Nacional para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C18. Frequência de crianças menores de 5 anos por situação de emprego da mãe ou responsável para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
64 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C19. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia algum benefício para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C20. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia Bolsa Família para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C21. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C22. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia outro benefício para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C23. Frequência de crianças menores de 5 anos por acesso a serviços de saúde para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C24. Frequência de crianças menores de 5 anos matriculadas em creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.Tabela C25. Frequência de crianças menores de 5 anos por período de permanência na creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
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Características Sociodemográficas 65
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66 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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Características Sociodemográficas 67
Tabela C3. Frequência de crianças menores de 5 anos por cor ou raça para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresCor ou raça
Frequência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil Branca 41,2 38,6; 43,8 6.083,0 3,2Parda 51,6 49,1; 54,2 7.624,4 2,5Preta 6,5 5,5; 7,6 961,9 8,1Amarela 0,5 0,3; 0,8 79,3 24,5Indígena 0,1 0,0; 0,2 15,3 28,6
Macrorregião Norte
Branca 27,8 20,8; 34,8 447,9 12,9Parda 68,5 61,0; 75,9 1.103,3 5,5Preta 3,2 2,1; 4,3 52,0 17,4Amarela 0,1 0,0; 0,3 2,4 43,8Indígena 0,4 0,0; 0,8 6,1 51,2
Nordeste Branca 27,0 22,0; 32,0 1.120,6 9,4Parda 64,4 59,4; 69,3 2.668,8 3,9Preta 7,6 4,9; 10,4 316,7 18,3Amarela 0,9 0,2; 1,6 37,0 41,6Indígena 0,1 0,0; 0,2 4,2 61,6
Sudeste Branca 43,6 38,5; 48,7 2.525,8 6,0Parda 49,0 44,2; 53,8 2.840,5 5,0Preta 7,0 5,5; 8,4 402,7 10,8Amarela 0,4 0,1; 0,8 24,1 44,4Indígena 0,0 0,0; 0,0 0,3 101,0
Sul Branca 77,8 74,4; 81,2 1.545,7 2,2Parda 15,8 12,0; 19,7 314,4 12,3Preta 6,2 3,5; 8,8 122,3 22,2Amarela 0,2 0,0; 0,5 4,2 60,8Indígena 0,0 0,0; 0,0 0,0 -d
Centro-Oeste Branca 36,2 32,3; 40,1 443,0 5,5Parda 56,9 53,1; 60,7 697,4 3,4Preta 5,6 4,5; 6,7 68,2 10,1Amarela 1,0 0,2; 1,7 11,6 38,2Indígena 0,4 0,1; 0,6 4,7 34,4
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos. c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.d Estimativas não calculadas devido ao tamanho amostral.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
68 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C4. Frequência de crianças menores de 5 anos por escolaridade da mãe ou responsávelpara o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
(Continua)
Estratificadores
Escolaridade da mãe ou responsável
Frequência (%) IC 95%a Crianças
(x1000)bCV (%)c
Brasil
Até 4º ano do ensino fundamental 4,4 3,5; 5,2 644,8 9,6
5º ao 8º ano do ensino fundamental 18,1 16,5; 19,6 2.668,2 4,3
9º ano do ensino fundamental até 2º ensino médio 21,3 19,6; 23,1 3.148,2 4,2
3º ano do ensino médio ou superior incompleto 45,8 43,7; 48,0 6.762,2 2,4
Superior completo 10,4 9,0; 11,9 1.540,5 7,2
Macrorregião
Norte
Até 4º ano do ensino fundamental 5,2 3,1; 7,4 84,1 21
5º ao 8º ano do ensino fundamental 16,2 13,4; 19,1 261,7 8,9
9º ano do ensino fundamental até 2º ensino médio 24,4 20,1; 28,7 393,3 8,9
3º ano do ensino médio ou superior incompleto 45,5 40,7; 50,2 733,0 5,3
Superior completo 8,7 6,3; 11,1 139,6 14,1
Nordeste
Até 4º ano do ensino fundamental 7,3 4,9; 9,7 303,2 16,6
5º ao 8º ano do ensino fundamental 19,8 16,5; 23,2 823,1 8,6
9º ano do ensino fundamental até 2º ensino médio 21,1 18,5; 23,8 875,6 6,4
3º ano do ensino médio ou superior incompleto 44,6 41,9; 47,2 1.848,3 3,1
Superior completo 7,2 3,9; 10,5 297,1 23,6
Sudeste
Até 4º ano do ensino fundamental 2,4 1,5; 3,4 141,4 19,5
5º ao 8º ano do ensino fundamental 16 13,3; 18,6 925,0 8,6
9º ano do ensino fundamental até 2º ensino médio 20,5 16,9; 24,2 1.190,3 9,2
3º ano do ensino médio ou superior incompleto 49,2 44,4; 53,9 2.848,2 4,9
Superior completo 11,9 9,3; 14,5 688,4 11
Sul
Até 4º ano do ensino fundamental 3,8 2,5; 5,2 76,3 18,1
5º ao 8º ano do ensino fundamental 22,5 19,1; 26,0 448,0 7,8
9º ano do ensino fundamental até 2º ensino médio 21,4 18,3; 24,6 426,0 7,5
3º ano do ensino médio ou superior incompleto 38,6 34,6; 42,5 766,1 5,2
Superior completo 13,6 10,5; 16,7 270,3 11,7
Características Sociodemográficas 69
Tabela C4. Frequência de crianças menores de 5 anos por escolaridade da mãe ou responsávelpara o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
(Conclusão)
Estratificadores
Escolaridade da mãe ou responsável
Frequência (%) IC 95%a Crianças
(x1000)bCV (%)c
Centro-Oeste
Até 4º ano do ensino fundamental 3,2 2,2; 4,3 39,8 17,2
5º ao 8º ano do ensino fundamental 17,2 14,7; 19,7 210,3 7,4
9º ano do ensino fundamental até 2º ensino médio 21,5 19,2; 23,7 263,1 5,4
3º ano do ensino médio ou superior incompleto 46,3 43,0; 49,5 566,6 3,6
Superior completo 11,9 9,7; 14,0 145,2 9,1
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos.c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
70 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C5. Frequência de crianças menores de 5 anos por mãe ou responsável que vive com companheiro para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
Estratificadores
Mãe ou responsável vive com companheiro
Frequência (%) IC 95%a Crianças
(x1000)bCV (%)c
Brasil
Com companheiro 72,6 70,9; 74,2 10.713,7 1,2
Sem companheiro 27,4 25,8; 29,1 4.050,3 3,1Macrorregião
Norte
Com companheiro 73,1 69,3; 76,8 11.77,7 2,6
Sem companheiro 26,9 23,2; 30,7 434,0 7,1
Nordeste
Com companheiro 68,8 64,4; 73,2 2.854,0 3,2
Sem companheiro 31,2 26,8; 35,6 1.293,3 7,1
Sudeste
Com companheiro 73,0 70,8; 75,2 4.227,9 1,5
Sem companheiro 27,0 24,8; 29,2 1.565,5 4,1
Sul
Com companheiro 77,1 72,7; 81,5 1.531,4 2,9
Sem companheiro 22,9 18,5; 27,3 455,2 9,9
Centro-Oeste
Com companheiro 75,3 72,7; 77,9 922,7 1,8
Sem companheiro 24,7 22,1; 27,3 302,2 5,4
Notas:a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos. c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 71
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72 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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88 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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Características Sociodemográficas 89
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90 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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Características Sociodemográficas 91
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9).
92 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
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Características Sociodemográficas 93
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.
94 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C18. Frequência de crianças menores de 5 anos por situação de emprego da mãe ou responsável para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresSituação de emprego da mãe ou responsável
Frequência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil Trabalhando 42,0 39,7; 44,2 6.197,2 2,7Desempregado 24,7 22,0; 27,5 3.650,7 5,6Dona de casa 30,8 27,9; 33,7 4.552,7 4,8Estudante 1,2 0,9; 1,5 174,1 12,0Outra situação 1,3 0,9; 1,6 189,2 14,6
Macrorregião Norte
Trabalhando 36,2 29,8; 42,6 583,9 9,0Desempregado 28,6 22,8; 34,4 460,4 10,3Dona de casa 32,1 25,0; 39,2 516,8 11,3Estudante 1,6 1,2; 2,1 26,2 14,7Outra situação 1,5 0,9; 2,2 24,3 22,2
Nordeste Trabalhando 35,8 32,2; 39,4 1.484,5 5,1Desempregado 31,5 24,1; 38,8 1.304,9 12,0Dona de casa 30,8 22,9; 38,7 1.275,8 13,1Estudante 1,0 0,5; 1,6 41,8 28,2Outra situação 1,0 0,3; 1,6 40,4 34,7
Sudeste Trabalhando 46,7 42,4; 51,0 2.705,2 4,7Desempregado 22,5 18,5; 26,5 1.305,3 9,0Dona de casa 28,4 25,0; 31,8 1.646,0 6,1Estudante 1,0 0,5; 1,5 58,9 24,2Outra situação 1,3 0,6; 2,1 78,1 27,2
Sul Trabalhando 46,0 40,2; 51,9 914,8 6,4Desempregado 15,0 11,7; 18,3 297,4 11,2Dona de casa 36,3 29,4; 43,1 720,3 9,6Estudante 1,3 0,8; 1,9 26,4 21,3Outra situação 1,4 0,6; 2,2 27,7 30,2
Centro-Oeste Trabalhando 41,5 38,3; 44,8 508,8 4,0Desempregado 23,1 18,8; 27,4 282,7 9,5Dona de casa 32,2 27,1; 37,2 393,9 8,0Estudante 1,7 0,6; 2,8 20,9 33,0Outra situação 1,5 0,8; 2,2 18,7 23,2
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos.c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 95
Tabela C19. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia algum benefício para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresRecebimento de algum benefícioa
Frequência (%) IC 95%b Crianças (x1000)c CV (%)d
Brasil
Recebe benefício 42,8 39,5; 46,1 6.319,3 3,9
Não recebe benefício 57,2 53,9; 60,5 8.444,6 2,9Macrorregião
Norte
Recebe benefício 53,5 41,5; 65,5 861,9 11,5
Não recebe benefício 46,5 34,5; 58,5 749,8 13,2
Nordeste
Recebe benefício 57,0 50,3; 63,7 2.362,8 6,0
Não recebe benefício 43,0 36,3; 49,7 1.784,6 7,9
Sudeste
Recebe benefício 36,4 30,8; 41,9 2.107,5 7,8
Não recebe benefício 63,6 58,1; 69,2 3.685,9 4,5
Sul
Recebe benefício 27,4 23,0; 31,8 544,3 27,4
Não recebe benefício 72,6 68,2; 77,0 1.442,3 72,6
Centro-Oeste
Recebe benefício 36,1 30,6; 41,7 442,8 7,9
Não recebe benefício 63,9 58,3; 69,4 782,1 4,5
Notas: a Benefícios considerados: Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social, bolsa ou benefício municipal/estadual, pensão, aposentadoria ou outros benefícios. b IC 95% - intervalo de confiança de 95%. c Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos.d CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
96 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C20. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia Bolsa Família para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresRecebimento do Programa Bolsa Família
Frequência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil
Recebe Bolsa Família 37,1 34,0; 40,3 5.484,4 4,3
Não recebe Bolsa Família 5,7 4,7; 6,6 834,9 8,8
Não recebe nenhum benefício 57,2 53,9; 60,5 8.444,6 2,9Macrorregião
Norte
Recebe Bolsa Família 47,6 33,9; 61,3 767,0 14,7
Não recebe Bolsa Família 5,9 4,0; 7,7 94,9 16,1
Não recebe nenhum benefício 46,5 34,5; 58,5 749,8 13,2
Nordeste
Recebe Bolsa Família 51,7 44,9; 58,5 2.145,4 6,7
Não recebe Bolsa Família 5,2 3,1; 7,3 217,4 20,5
Não recebe nenhum benefício 43,0 36,3; 49,7 1.784,6 7,9
Sudeste
Recebe Bolsa Família 31,4 26,6; 36,2 1.820,2 7,8
Não recebe Bolsa Família 5,0 3,3; 6,6 287,3 17,1
Não recebe nenhum benefício 63,6 58,1; 69,2 3.685,9 4,5
Sul
Recebe Bolsa Família 18,7 15,5; 21,8 370,6 8,7
Não recebe Bolsa Família 8,7 6,4; 11,0 173,7 13,4
Não recebe nenhum benefício 72,6 68,2; 77,0 1.442,3 3,1
Centro-Oeste
Recebe Bolsa Família 31,1 25,4; 36,9 381,1 9,4
Não recebe Bolsa Família 5,0 2,7; 7,4 61,7 23,8
Não recebe nenhum benefício 63,9 58,3; 69,4 782,1 4,5
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%.b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos.c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 97
Tabela C21. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
Estratificadores Recebimento de benefício BPC/LOASa
Frequência (%) IC 95%b Crianças (x1000)c CV (%)d
Brasil
Recebe BPC/LOAS 1,7 1,3; 2,2 257,2 14,3
Não recebe BPC/LOAS 41,1 37,9; 44,2 6.062,1 3,9
Não recebe nenhum benefício 57,2 53,9; 60,5 8.444,6 2,9Macrorregião
Norte
Recebe BPC/LOAS 1,2 0,6; 1,9 19,6 26,9
Não recebe BPC/LOAS 52,3 40,2; 64,4 842,3 11,8
Não recebe nenhum benefício 46,5 34,5; 58,5 749,8 13,2
Nordeste
Recebe BPC/LOAS 1,7 0,9; 2,5 69,5 23,7
Não recebe BPC/LOAS 55,3 48,4; 62,2 2.293,3 6,4
Não recebe nenhum benefício 43,0 36,3; 49,7 1.784,6 7,9
Sudeste
Recebe BPC/LOAS 2,3 1,2; 3,4 132,2 23,8
Não recebe BPC/LOAS 34,1 29,1; 39,1 1.975,3 7,5
Não recebe nenhum benefício 63,6 58,1; 69,2 3.685,9 4,5
Sul
Recebe BPC/LOAS 1,3 0,5; 2,0 24,9 1,3
Não recebe BPC/LOAS 26,1 21,9; 30,4 519,5 26,1
Não recebe nenhum benefício 72,6 68,2; 77,0 1.442,3 72,6
Centro-Oeste
Recebe BPC/LOAS 0,9 0,5; 1,3 11,0 24,7
Não recebe BPC/LOAS 35,2 29,6; 40,9 431,8 8,1
Não recebe nenhum benefício 63,9 58,3; 69,4 782,1 4,5
Notas: a BPC/LOAS - Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social.b IC 95% - intervalo de confiança de 95%. c Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos. d CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
98 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C22. Frequência de crianças menores de 5 anos com familiar residente no domicílio que recebia outro benefício para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresRecebimento de outros benefíciosa
Frequência (%) IC 95%b Crianças (x1000)c CV (%)d
Brasil
Recebe outro 6,4 5,2; 7,7 951,9 10,1
Não recebe outro 36,4 33,4; 39,3 5.367,5 4,2
Não recebe nenhum outro 57,2 53,9; 60,5 8.444,6 2,9Macrorregião
Norte
Recebe outro 6,6 4,6; 8,6 106,9 15,5
Não recebe outro 46,8 33,5; 60,2 755,1 14,5Não recebe nenhum outro 46,5 34,5; 58,5 749,8 13,2
Nordeste
Recebe outro 7,1 4,4; 9,9 295,9 19,7
Não recebe outro 49,8 43,1; 56,6 2.066,9 6,9
Não recebe nenhum outro 43,0 36,3; 49,7 1.784,6 7,9
Sudeste
Recebe outro 5,1 2,8; 7,4 296,2 22,6
Não recebe outro 31,3 27,1; 35,5 1.811,3 6,8
Não recebe nenhum outro 63,6 58,1; 69,2 3.685,9 4,5
Sul
Recebe outro 8,5 6,3; 10,6 168,0 13,1
Não recebe outro 18,9 15,4; 22,4 376,3 9,4
Não recebe nenhum outro 72,6 68,2; 77,0 1.442,3 3,1
Centro-Oeste
Recebe outro 6,9 3,1; 10,8 84,9 28,4
Não recebe outro 29,2 24,1; 34,4 357,9 9,0
Não recebe nenhum outro 63,9 58,3; 69,4 782,1 4,5
Notas: a Outro benefício – benefício estadual, municipal, pensão, aposentadoria ou qualquer outro benefício.b IC 95% - intervalo de confiança de 95%. c Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos. d CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador. Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 99
Tabela C23. Frequência de crianças menores de 5 anos por acesso a serviços de saúde para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
(Continua)
EstratificadoresUso de serviços de saúde
Frequência (%) IC 95%a Crianças
(x1000)bCV (%)c
Brasil
Público (UBS)d 73,3 70,6; 76,1 10.824,0 1,9
Público (outros) 6,7 4,8; 8,6 989,9 14,6
Privado 19,0 17,0; 20,9 2.801,5 5,2
Não costuma levar para consulta médica 0,8 0,4; 1,2 118,7 26,9
Outro 0,2 0,1; 0,3 29,9 36,6Macrorregião
Norte
Público (UBS)d 76,2 60,7; 91,6 1.227,7 10,3
Público (outros) 12,3 0,0; 26,2 198,4 57,6
Privado 10,8 7,4; 14,2 174,3 16,0
Não costuma levar para consulta médica 0,5 0,1; 0,9 8,1 36,0
Outro 0,2 0,0; 0,5 3,3 67,6
Nordeste
Público (UBS)d 75,2 70,9; 79,5 3.120,0 2,9
Público (outros) 5,5 3,3; 7,6 226,9 20,1
Privado 17,8 13,8; 21,9 739,4 11,6
Não costuma levar para consulta médica 1,3 0,0; 2,5 52,5 50,8
Outro 0,2 0,0; 0,4 8,6 59,0
Sudeste
Público (UBS)d 73,6 69,6; 77,6 4.264,5 2,8
Público (outros) 5,1 3,1; 7,2 297,7 20,6
Privado 20,3 16,8; 23,9 1.177,9 8,9
Não costuma levar para consulta médica 0,7 0,2; 1,3 43,3 38,2
Outro 0,2 0,0; 0,4 10,1 80,4
Sul
Público (UBS)d 67,9 62,5; 73,3 1.349,2 4,1
Público (outros) 7,0 3,9; 10,2 140,0 22,8
Privado 24,3 20,2; 28,3 481,9 8,5
Não costuma levar para consulta médica 0,4 0,0; 0,9 8,5 55,1
Outro 0,4 0,0; 0,8 7,0 68,7
100 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C23. Frequência de crianças menores de 5 anos por acesso a serviços de saúde para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
(Conclusão)
EstratificadoresUso de serviços de saúde
Frequência (%) IC 95%a Crianças
(x1000)bCV (%)c
Centro-Oeste
Público (UBS)d 70,4 64,4; 76,5 862,7 4,4
Público (outros) 10,4 5,4; 15,3 126,8 24,6
Privado 18,6 14,7; 22,5 228,0 10,7
Não costuma levar para consulta médica 0,5 0,2; 0,9 6,4 36,0
Outro 0,1 0,0; 0,2 1,0 65,9
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos.c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.d UBS – Unidade Básica de Saúde.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Características Sociodemográficas 101
Tabela C24. Frequência de crianças menores de 5 anos matriculadas em creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresMatrícula em creche ou escola
Frequência (%) IC 95%a Crianças (x1000)b CV (%)c
Brasil Creche ou escola pública 30,5 27,7; 33,3 4.506,9 4,7Creche ou escola particular 9,7 8,3; 11,0 1.424,8 7,2Não 59,8 57,1; 62,5 8.832,2 2,3
Macrorregião Norte
Creche ou escola pública 20,5 14,6; 26,4 331,0 14,6Creche ou escola particular 5,5 2,9; 8,1 88,3 24,3Não 74,0 68,6; 79,4 1.192,5 3,7
Nordeste Creche ou escola pública 24,0 18,0; 30,0 995,1 12,8Creche ou escola particular 15,5 11,9; 19,1 642,8 11,8Não 60,5 56,0; 65,1 2.509,5 3,8
Sudeste Creche ou escola pública 39,9 34,9; 44,9 2.310,1 6,4Creche ou escola particular 7,8 5,7; 9,8 449,9 13,4Não 52,4 47,0; 57,7 3.033,4 5,2
Sul Creche ou escola pública 28,1 21,8; 34,4 558,4 11,5Creche ou escola particular 8,1 5,6; 10,6 160,6 15,8Não 63,8 57,1; 70,5 1.267,6 5,3
Centro-Oeste Creche ou escola pública 25,5 22,2; 28,8 312,4 6,6Creche ou escola particular 6,8 5,3; 8,3 83,2 11,4Não 67,7 64,4; 71,0 829,3 2,5
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos. c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
102 Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil | ENANI-2019
Tabela C25. Frequência de crianças menores de 5 anos por período de permanência na creche ou escola para o Brasil e segundo macrorregiões. Brasil, 2019.
EstratificadoresPeríodo de permanência na creche ou escola
Frequência (%) IC 95%a Crianças
(x1000)bCV (%)c
Brasil
Integral 14,7 11,7; 17,7 2.172,9 10,3
Parcial 25,5 23,6; 27,3 3.758,9 3,7
Não matriculado 59,8 57,1; 62,5 8.832,2 2,3Macrorregião
Norte
Integral 2,4 1,1; 3,7 38,1 28,3
Parcial 23,6 18,1; 29,2 381,1 12,0
Não matriculado 74,0 68,6; 79,4 1.192,5 3,7
Nordeste
Integral 7,6 4,0; 11,3 316,5 24,2
Parcial 31,9 28,4; 35,3 1..321,4 5,5
Não matriculado 60,5 56,0; 65,1 2509,5 3,8
Sudeste
Integral 22,5 15,7; 29,4 1.305,5 15,5
Parcial 25,1 21,8; 28,4 1.454,4 6,7
Não matriculado 52,4 47,0; 57,7 3.033,4 5,2
Sul
Integral 19,1 13,8; 24,4 379,2 14,1
Parcial 17,1 12,2; 22,0 339,8 14,5
Não matriculado 63,8 57,1; 70,5 1.267,6 5,3
Centro-Oeste
Integral 10,9 8,7; 13,1 133,6 10,4
Parcial 21,4 18,3; 24,5 262,1 7,5
Não matriculado 67,7 64,4; 71,0 829,3 2,5
Notas: a IC 95% - intervalo de confiança de 95%. b Criança (x1000) - indica que o valor apresentado em cada célula da tabela deve ser multiplicado por mil para se obter o total populacional de crianças que contenham crianças menores de 5 anos. c CV - coeficiente de variação: medida de dispersão que indica a heterogeneidade dos dados, obtido pela razão entre o erro padrão e o valor estimado do indicador.Fonte: Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI-2019).
Realização Execução