Boletim Mensal do Monitoramento dos Combustíveis Líquidos Automotivos Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP BOLETIM MENSAL DO MONITORAMENTO DOS LUBRIFICANTES Haroldo Borges Rodrigues Lima Diretor‐Geral ANP Allan Kardec Duailibi de Barros Filho Diretor Rosângela Moreira de Araújo Superintendente de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos‐SBQ Vinícius Leandro Skrobot Coordenador do Centro de Pesquisa e Análises Tecnológicas‐CPT Maria da Conceição e Carvalho França Coordenadora de Lubrificantes CPT/SBQ Equipe de Lubrificantes – CPT/SBQ Araci Araújo dos Santos Júnior Celma da Silva Anastácio Rocco Guilherme Vianna de Melo Jacintho Ingrid da Silva Martins Maristela Lopes Silva Melo Paulo Roberto Rodrigues de Matos Sayro Lucas Maulepes Santos ANP Rio de Janeiro‐SBQ Bernadete Oliveira Claudio dos Santos Dutra Boletim da Qualidade – Publicação Bernadete Oliveira Sumário Introdução 2 Objetivo 3 Dados do programa 3 Resultados 4 Apêndices 11 Ano 5 Março 2011
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BOLETIM MENSAL DO MONITORAMENTO DOS Sumário … · viscosidade cinemática a 100ºC, baixo índice de viscosidade (IV
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Boletim Mensal do Monitoramento dos Combustíveis Líquidos Automotivos Ano 5 Janeiro 2011
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP
BOLETIM MENSAL DO MONITORAMENTO DOS
LUBRIFICANTES
Haroldo Borges Rodrigues Lima Diretor‐Geral ANP Allan Kardec Duailibi de Barros Filho Diretor
Rosângela Moreira de Araújo Superintendente de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos‐SBQ Vinícius Leandro Skrobot Coordenador do Centro de Pesquisa e Análises Tecnológicas‐CPT Maria da Conceição e Carvalho França Coordenadora de Lubrificantes CPT/SBQ Equipe de Lubrificantes – CPT/SBQ Araci Araújo dos Santos Júnior Celma da Silva Anastácio Rocco Guilherme Vianna de Melo Jacintho Ingrid da Silva Martins Maristela Lopes Silva Melo Paulo Roberto Rodrigues de Matos Sayro Lucas Maulepes Santos ANP Rio de Janeiro‐SBQ Bernadete Oliveira Claudio dos Santos Dutra Boletim da Qualidade – Publicação Bernadete Oliveira
Sumário
Introdução 2 Objetivo 3 Dados do programa 3 Resultados 4 Apêndices 11
Ano 5 Março 2011
Boletim Mensal do Monitoramento dos Lubrificantes Ano 5
Março 2011
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1. Introdução
O Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes – PMQL tem por objetivo acompanhar sistematicamente a qualidade dos óleos lubrificantes comercializados no país, bem como proporcionar ferramenta importante para o direcionamento das ações da Fiscalização da ANP.
O PMQL tem como alvo os óleos lubrificantes para motores automotivos comercializados no mercado revendedor.
O PMQL compartilha para a sua execução a mesma estrutura de instituições e centros de pesquisas contratados pela ANP para a execução do Programa Nacional do Monitoramento de Qualidade de Combustíveis ‐ PMQC, sendo que no caso do PMQL as contratadas têm como atribuição a coleta e o envio das amostras para análise no Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas da ANP – CPT.
As amostras são coletadas em pontos de revenda tais como: postos revendedores, supermercados, lojas de autopeças, oficinas mecânicas, concessionárias de veículos, distribuidores e atacadistas.
1.1. Itens Avaliados
Os itens avaliados no PMQL são: Registro, Rótulo e Qualidade.
Com relação ao registro, verifica‐se a existência de cadastro junto à ANP tanto da empresa como do produto.
No rótulo é verificado se existem as informações requeridas na legislação pertinente, bem como se estão colocadas de forma clara, não induzindo o consumidor a um falso entendimento, com respeito à origem e às características do produto.
No que tange ao último quesito, avalia‐se a qualidade da amostra em consonância com os dados declarados e aprovados na ocasião do registro do produto na ANP.
1.2. Instituições Participantes
Atualmente as instituições contratadas para coleta e envio de amostras para o CPT são:
IPT/SP – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
CETEC/MG – Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais
UNIFACSEMBA – Universidade Salvador
PUC/RJ – Pontifícia Universidade Católica
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFPE – Universidade Federal de Pernambuco
UFC – Universidade Federal do Ceará
UFPI – Universidade Federal do Piauí
UFPB – Universidade Federal da Paraíba
UFRN ‐ Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UFPA ‐ Universidade Federal do Pará
UFMS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
UNESP – Universidade Estadual de São Paulo
UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso
FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau
UFPR – Universidade Federal do Paraná
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2. Objetivo
O objetivo deste relatório é apresentar os resultados do PMQL das amostras coletadas no mês de março de 2011.
3. Dados do programa
3.1. Critérios de Amostragem
As amostras foram coletadas em postos revendedores e pontos de venda (supermercados, lojas de autopeças, concessionárias de veículos e atacadistas), nos estados Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, totalizando 221 amostras.
O procedimento de coleta seleciona amostras de forma a não repetir marcas comerciais, atingindo com isso, o maior número de marcas disponíveis no mercado.
A Tabela 1 apresenta o número de amostras coletadas por Estado, bem como a instituição responsável pela coleta.
Tabela 1‐ Amostras coletadas. Estado Instituição Nº de Amostras
Bahia UNIFACS 10 Ceará UFC 6 Espírito Santo PUC‐RJ 10 Minas Gerais UFMG 15 Minas Gerais CETEC‐MG 15 Santa Catarina FURB 20 Paraná UFPR 15 Pernambuco UFPE 10 Piauí UFPI 8 Rio de Janeiro UFRJ 20 Rio Grande do Norte UFRN 8 Mato Grosso UFMT 9 São Paulo IPT 10 São Paulo UNICAMP 13 São Paulo UNESP 16 São Paulo UFSCAR 8 Pará UFPA 10 Mato Grosso do Sul UFMS 9 Rio Grande do Sul UFRGS 9
3.2. Ensaios Realizados1
As análises realizadas pelo laboratório do CPT contemplaram as seguintes características:
• Teor de elementos: cálcio ‐ Ca, magnésio – Mg, zinco – Zn e fósforo – P; • Viscosidade cinemática a 100°C; • Viscosidade cinemática a 40°C; • Índice de viscosidade; • Viscosidade dinâmica à baixa temperatura ‐ CCS;
1É importante ressaltar que, quanto à análise de nível de desempenho, foram avaliadas apenas as amostras com registro na ANP.
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• Espectroscopia de infravermelho para detecção de produtos prejudiciais ao motor como óleo vegetal, básico naftênico e extrato aromático.
3.3. Resultados
3.3.1. Nível de desempenho ‐ Classificação API2
Como pode ser observado na Figura 1, as amostras de óleos lubrificantes multiuso, destinadas ao uso em motores a gasolina, etanol combustível e óleo diesel, representaram 13,3% das amostras coletadas com registro na ANP. Dentre essas, o nível de desempenho mais representativo foi o SM/CF (não mostrado na Figura 1).
Os óleos para motor a gasolina (SF, SG, SJ, SL, SM e TC) e os óleos para motores a óleo diesel (CF, CF‐4, CG‐4, CH‐4 e CI‐4) representaram, respectivamente, 66,4% e 20,3% das amostras.
Figura 1 – Perfil de distribuição da classificação API das amostras coletadas em março de 2011.
3.3.2. Grau SAE3
Para análise do Grau SAE, foram avaliadas apenas as amostras com registro na ANP.
Dentre as amostras coletadas e com registro na ANP, as de grau SAE 20W50 (31,5%) predominaram no grupo dos multiviscosos e as de grau SAE 40 (28,1%), no grupo dos monoviscosos, como mostra a Figura 2.
Figura 2 – Grau SAE das amostras coletadas em março de 2011.
2 Vide Anexo 1 e Anexo 2.
3 Vide Anexo 3.
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3.3.2.1. Não‐conformidades observadas quanto ao Registro
A Figura 3 mostra as não‐conformidades de registro dos últimos 3 meses. No mês de março, observa‐se que 8,1% das amostras apresentaram alguma irregularidade relacionada ao registro na ANP, sendo que dessas amostras, quatorze (14) não possuíam registro, três (3) estavam com os registros desatualizados e uma (1) com nível de desempenho obsoleto. O Apêndice 1 relaciona as não‐conformidades observadas quanto ao registro.
Figura 3 – Não‐conformidades de registros das amostras coletadas.
Nota: A relação dos produtos registrados na ANP poderá ser acessada no endereço eletrônico: http://www.anp.gov.br/rgp
3.3.2.2. Não conformidades observadas quanto ao Rótulo
Para análise de rótulo, foram avaliadas apenas as amostras com registro na ANP.
A Figura 4 apresenta os percentuais de não‐conformidades de rótulo das amostras analisadas dos últimos três meses. Como pode ser observado, às informações obrigatórias nos rótulos dos produtos, conforme Resolução ANP n° 10/2007, apresentaram problemas em 11,8% das amostras analisadas em março.
Figura 4 – Não‐conformidades de Rótulo
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A Figura 5 mostra a distribuição das não‐conformidades relacionadas ao rótulo. Como pode ser verificado, as não‐conformidades mais freqüentes foram a data de fabricação ausente, o número do lote ausente e os dados do detentor ausentes ou equivocados.
O Apêndice 2 relaciona as não‐conformidades neste quesito.
Figura 5 – Não‐conformidades no rótulo das amostras analisadas em março de 2011.
3.3.2.3. Não‐conformidades quanto à Qualidade
A avaliação da qualidade foi realizada apenas nas amostras conformes em relação ao registro na ANP.
Dessa forma, foram avaliadas 203 amostras, ou seja, 91,9% do total foram submetidas às análises físico‐químicas para fins de verificação da conformidade quanto à qualidade, de acordo com o disposto na Resolução ANP nº 10/2007.
A Figura 6 apresenta os índices de não‐conformidades dos últimos três meses. Como pode ser verificado, o índice de não‐conformidades, em relação à qualidade, foi de 20,2% no mês de março.
Figura 6 – Comparativo das não‐conformidades em qualidade das amostras registradas na ANP.
As principais não‐conformidades observadas referem‐se as amostras com viscosidade fora da especificação e ausência de aditivação, como pode ser visto na Figura 7. A relação das não‐conformidades quanto à qualidade está listada no Apêndice 3.
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Figura 7 – Percentual de ocorrência de cada não‐conformidade relacionada à qualidade das amostras analisadas em março de 2011.
Os elementos Ca, Mg, Zn e P sob a forma de compostos orgânicos encontram‐se presentes nos aditivos incorporados aos óleos lubrificantes para atuarem como detergentes, dispersantes, antioxidantes e agentes antidesgaste. A concentração do aditivo requerido no óleo lubrificante está diretamente relacionada ao seu nível de desempenho.
Vale ressaltar que óleos lubrificantes automotivos com não‐conformidade nos parâmetros de aditivação, viscosidade cinemática a 100ºC, baixo índice de viscosidade (IV<80), viscosidade dinâmica à baixa temperatura acima do especificado e com presença de extrato aromático ou óleos básicos naftênicos, além de não atenderem ao nível de desempenho, em geral, podem causar sérios danos ao motor.
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Apêndice 1
Lista de produtos não‐conformes com relação ao Registro na ANP
Empresa Marca N° do CPT SAE API Obs. Lote Data de
Fabricação LUBRI‐MOTOR’S INDÚSTRIA, COMÉRCIO,
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.
MOTOR'S TURBO S3
M0411/2011 40 CF
Registro desatualizado.
Troca de pacote de aditivos.
N.I. N.I.
TECLUB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES
LTDA
MAX ON OIL
M0418/2011 40 SF Produto sem registro.
N.I. N.I.
SPEEEDY OIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
LUBRIFICANTES E PETRÓLEO LTDA. ‐
EPP
FORT OIL PREMIUM
M0421/2011 40 SF/CFProduto sem registro.
30 12/1/2011
AGECOM PRODUTOS DE PETRÓLEO LTDA.
VORAX SL M0426/2011 10W40 SL/CFProduto sem registro.
L800663/1210 21/12/2010
TEXSA DO BRASIL LTDA.
TEXSA PREMIUM SF 20W40
M0427/2011 20W40 SF
Produto sem registro/ SAE diferente do registrado.
901974 11/12/2009
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A
LUBRAX SJ M0431/2011 20W50 SJ
Produto sem registro a
época de sua fabricação.
L13122510 17/12/2010
PG LUBRIFICANTES LTDA.
PG LUB GA 1
M0441/2011 40 SF
Registro desatualizado/
Troca de pacote.
312725 11/11/2010
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A
LUBRAX ESSENCIAL
SJ M0451/2011 20W50 SJ
Produto sem registro a
época de sua fabricação.
31082910 2/9/2010
SHELL BRASIL S.A SHELL
ADVANCE S 4T
M0466/2011 20W50SG, JASO MA
Registro desatualizado,
nível de desempenho diferente do registrado.
L159664 26/11/2010
REGELUB LUBRIFICANTES
LTDA
GT OIL SUPER
M0472/2011 20W50 SJ
Produto sem registro/Grau SAE diferente do registrado.
028‐02 16/2/2009
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Empresa Marca N° do CPT SAE API Obs. Lote Data de
Fabricação
REGELUB LUBRIFICANTES
LTDA GT OIL SF M0478/2011 40 SF
Produto sem registro à
época de sua fabricação.
193/10 22/10/2009
PETROBRÁS DISTRIBUIDORA S.A
GP LUBRAX M0496/2011 20W50 SL
Produto sem registro à
época de sua fabricação
ILEGÍVEL 1/11/2010
SPEEEDY OIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
LUBRIFICANTES E PETRÓLEO LTDA. ‐
EPP
NIL‐OIL SUPER 4T
M0519/2011 20W50 SJ Produto sem registro.
93697 ILEGÍVEL
TOP OLEO INDÚSTRIA QUÍMICA DE
LUBRIFICANTES LTDA
TOP OIL SJ M0549/2011 20W50 SJ Produto sem registro.
N.I. N.I.
SPEEEDY OIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
LUBRIFICANTES E PETRÓLEO LTDA. ‐
EPP
FORT OIL M0556/2011 50 SF Produto sem registro.
15 8/11/2010
RIGOL LUBRIFICANTES
LTDA
RIGOL MASTER
M0558/2011 50 SE Nível de
desempenho obsoleto.
N.I. N.I.
PENSYL‐TEX PETRÓLEO LTDA
VISCOL HUNTER SF
M0576/2011 50 SF Produto sem registro.
16 18/5/2009
PENSYL‐TEX PETRÓLEO LTDA
VISCOL HUNTER SF
M0581/2011 40 SF Produto sem registro.
14 2/2/2006
(*) São vedadas a fabricação (a partir de 07/03/2008) e a comercialização (a partir de 07/05/2008) de óleos lubrificantes para motor com níveis de desempenho inferiores a CF e SF.
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Apêndice 2
Lista de produtos não‐conformes com relação ao Rótulo
Empresa Marca N° do CPT N° do Reg
SAE Não‐conformidades Lote Data de
fabricação
PETRONAS LUBRIFICANTES S.A
URANIA C M0407/2011 2216 40 Número de registro
incorreto. 48/10 6/8/2010
DS LUBRIFICANTES LTDA.
LUBRIFICANTE DELL'OLIO POTENZA
M0434/2011 5432 40 Lote e data de
fabricação ausentes. N.I. N.I.
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MILLENIUM HD
M0437/2011 10990 40 Resolução CONAMA
desatualizada. 70 30/9/2010
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MILLENIUM SF
M0438/2011 10991 50 Resolução CONAMA
desatualizada. 32 26/7/2010
REPSOL BRASIL S.A. ELAION SUPER M0447/2011 10508 20W50Número de registro
incorreto. EX3110L 5/5/2010
FALUB IND. E COMERCIO DE LUBRIFICANTES
LTDA.
FALUB DM M0452/2011 265 40 lote e data de fabricação
ausentes. N.I. N.I.
PETROPLUS SUL COMÉRCIO EXTERIOR S.A
STP SÉRIE 500 M0453/2011 8360 20W50lote e data de fabricação
ausentes. N.I. N.I.
DELTALUB IND. COM. LTDA
LUBGREEN CLASSIC
M0454/2011 5921 40
lote e data de fabricação e dados detentor
ausentes/ CONAMA desatualizado.
N.I. N.I.
PETRONAS LUBRIFICANTES S.A
VS + M0456/2011 1326 20W50razão social do detentor
desatualizada. BAT 186/10 3/11/2010
PETRONAS LUBRIFICANTES S.A
VS PLUS M0460/2011 6895 20W50razão social do detentor
desatualizada. BAT 111/10 10/8/2010
CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES
LTDA.
TEXACO HAVOLINE ENERGY
M0467/2011 1514 5W30marketing interferindo na identificação da marca comercial.
EE1001118 9/4/2010
DUNAX LUBRIFICANTES
LTDA. DUNAX SAE 50 M0470/2011 7999 50
Número de registro ausente.
DB0120 19/7/2010
VALVOLINE CUMMINS DO
BRASIL LUBRIFICANTES
LTDA.
VALVOLINE SYN POWER FULL SYNTHETIC
M0479/2011 3998 5W30data de fabricação
ausente. F170H0026 N.I
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Empresa Marca N° do CPT N° do Reg
SAE Não‐conformidades Lote Data de
fabricação
REPSOL BRASIL S.A. ELAION SUPER M0489/2011 10508 20W50Número de registro
incorreto. EX030L 29/5/2010
EXTRON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐ EPP
EXTRON SUPER M0508/2011 10935 40 Número de registro na
ANP incorreto. ILEGÍVEL 7/1/2011
INDÚSTRIA PETROQUÍMICA DO
SUL LOTUS 2T M0510/2011 9560 30
Endereço do detentor ausente.
363 27/8/2009
ULTRAX LUBRIFICANTES LTDA. ‐ EPP
GULF MULTI GTS M0511/2011 2932 20W50Endereço do detentor
ausente. 1420 1/8/2010
PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL S.A
URANIA C M0528/2011 2116 40 Número de registro
incorreto. 28/10 6/5/2010
VALVOLINE CUMMINS DO
BRASIL LUBRIFICANTES
LTDA.
VALVOLINE TURBO DIESEL
M0532/2011 2831 15W40Informa mais de um
detentor. BAT 203331 22/7/2010
INDÚSTRIA PETROQUÍMICA DO
SUL LOTUS STREET SJ M0533/2011 9647 20W50
Endereço do detentor, lote e data de fabricação
ausentes. N.I. N.I.
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MILENIUM HD
M0563/2011 10990 40 lote e data de fabricação
ausente. N.I. N.I.
VALVOLINE CUMMINS DO
BRASIL LUBRIFICANTES
LTDA.
VALVOLINE MAX LIFE
M0570/2011 5580 5W30data de fabricação
ausente. ILEGÍVEL N.I.
REGELUB LUBRIFICANTES
LTDA GT‐OIL SF M0596/2011 9823 40
origem do produto, lote e data de fabricação ausentes/ Número de registro incorreto.
N.I. N.I.
SPEEEDY OIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
LUBRIFICANTES E PETRÓLEO LTDA. ‐
EPP
FORT OIL HD M0599/2011 7994 40 recomendações, lote e data de fabricação
ausentes. N.I. N.I.
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Apêndice 3 Lista das amostras não‐conformes com relação à Qualidade4
Empresa Marca N° do CPT N° do Reg
SAE Não‐conformidades Lote Data de
fabricação REGELUB
LUBRIFICANTES LTDA
GET OIL SF M0401/2011 9823 40 s/ aditivação. 326/09 7/5/2010
INCOL‐LUBINDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
INCOL ACCELERA SPECIAL TECHNO
M0408/2011 8376 15W40viscosidade a baixa temperatua fora da especificação – CCS.
837600L 26/5/2010
TEXSA DO BRASIL LTDA.
TEXSA SUPREMA SF 40
M0410/2011 7694 40 presença de básico
naftênico. 1002256 27/5/2010
LYNIX LUBRIFICANTES
LTDA. LYNIX SF M0416/2011 9908 40 s/ aditivação.
627 28/9/2010
LYNIX LUBRIFICANTES
LTDA. LYNIX SF M0420/2011 9908 40 s/ aditivação.
600 14/9/2010
DS LUBRIFICANTES
LTDA.
LUBRIFICANTE DELL'OLIO POTENZA
M0434/2011 5432 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
N.I. N.I.
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MILLENIUM HD
M0437/2011 10990 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
70 30/9/2010
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MILLENIUM SF
M0438/2011 10991 50 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
32 26/7/2010
DUNAX LUBRIFICANTES
LTDA. duNAX M0442/2011 7999 50
s/ aditivação,presença de básico naftênico.
dx101070 23/8/2010
Repsol Brasil S.A. ELAION SUPER M0447/2011 10508 20W50viscosidade a baixa temperatua fora da especificação – CCS.
EX3110L 5/5/2010
LUBRIFICANTES EVEREST LTDA.
EVEREST VAUX MOTOR OIL
M0448/2011 5799 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
965 15/7/2010
FALUB IND. E COMERCIO DE LUBRIFICANTES
LTDA.
FALUB DM M0452/2011 265 40 s/ aditivação,presença
de óleo vegetal.
N.I. N.I.
Deltalub IND. E COM LTDA.
LUBGREEN CLASSIC
M0454/2011 5921 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
N.I. N.I.
SHELL BRASIL S.A SHELL HELIX HX7 M0457/2011 9698 10W40viscosidade a baixa temperatua fora da especificação – CCS.
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX HD DIESEL M0567/2011 9172 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
33 27/7/2010
FALUB IND. E COMERCIO DE LUBRIFICANTES
LTDA.
FALUB RACING 4T
M0568/2011 10328 20W50s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
2654 20/9/2010
KARTER LUBRIFICANTES
LTDA.
KARTER TRUCK HD
M0573/2011 6202 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
ILEGÍVEL 2/7/1905
FALUB IND. E COMERCIO DE LUBRIFICANTES
LTDA.
FALUB TEC PLUS M0574/2011 10270 5W30
aditivação insuficiente,índice de viscosidade inferior a 80,viscosidade a baixa temperatua fora da especificação ‐
CCS,presença de básico naftênico.
ILEGÍVEL ILEGÍVEL
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MOTOR OIL
M0575/2011 9167 40 aditivação
insuficiente,viscosidade fora da especificação.
114 17/1/2011
FLEX INDUSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ‐EPP
FLEX MOTOR OIL
M0580/2011 9167 50 aditivação
insuficiente,viscosidade fora da especificação.
95 17/11/2010
MAFRA LUBRIFICANTES LTDA. ‐ ME
BRADOCK HD M0583/2011 7287 40 aditivação
insuficiente,viscosidade fora da especificação.
876 13/10/2010
F. R. MIRANDA ENVASILHAGEM E COMERCIO DE
OLEOS E LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS EM GERAL LTDA
EPP
TEXXLUB CARGA PESADA HD
M0595/2011 12130 40 aditivação insuficiente.
H‐12462 2/9/2010
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Março 2011
Página 15
Empresa Marca N° do CPT N° do Reg
SAE Não‐conformidades Lote Data de
fabricação REGELUB
LUBRIFICANTES LTDA
GT‐OIL SF M0596/2011 9823 40 Aditivação insuficiente.
N.I. N.I.
SPEEEDY OIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
LUBRIFICANTES E PETRÓLEO LTDA.
‐ EPP
FORT OIL HD M0599/2011 7994 40 s/ aditivação,viscosidade fora da especificação.
N.I. N.I.
BRASILUB INDUSTRIAL
BRASILEIRA DE LUBRIFICANTES
LTDA.
BRASILUB MOTOR OIL
M0607/2011 10077 40 índice de viscosidade inferior a 80,presença de básico naftênico.
10715 22/10/2010
DUNAX LUBRIFICANTES
LTDA. DULUB HD 40 M0610/2011 8526 40
presença de básico naftênico.
D110357 30/4/2010
Boletim Mensal do Monitoramento dos Lubrificantes Ano 5
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Anexo 1 Sistema de Classificação API para Óleos Automotivos Motores Ciclo Otto
Categoria SERVIÇO (Postos, oficinas, etc.)
DESCRIÇÃO DO ÓLEO
SA Mineral Puro Serviço leve, no qual não se requer óleo lubrificante aditivado. (classificação obsoleta)
SB Óleo Inibido Serviço leve, somente necessário óleo com inibidor de oxidação e antidesgaste. (classificação obsoleta)
SC Veículos 1964‐1967
Proteção contra depósito a altas e baixas temperaturas, desgaste, corrosão e ferrugem. (classificação obsoleta)
SD Veículos 1968‐1971
Proteção melhorada em relação aos óleos SC. (classificação obsoleta)
SE Veículos 1972‐1979
Maior proteção em relação a categoria anterior.
SF Veículos 1980‐1988
Melhoria na aditivação antidesgaste e antioxidante.
SG Veículos 1989 em
diante Maior controle nos depósitos do motor, inibição da oxidação do óleo e antidesgaste.
SH Veículos
1994 em diante Classificação segundo o protocolo do ACC. Maior proteção em relação ao SG em desgaste, verniz, borra e oxidação.
SJ Veículos 1996‐2001
Classificação segundo o protocolo do ACC. Maior estabilidade térmica em relação ao SH.
SL Veículos
2001 em diante
Classificação segundo o protocolo da ACC. Maior proteção para o motor contra a formação de depósitos em alta temperatura e menor consumo de óleo em relação à Categoria API SJ.
SM Veículos
2004 em diante
Classificação segundo o protocolo da ACC. Maior resistência à oxidação, maior proteção a formação de depósitos, melhor desempenho a baixa temperatura ao longo da vida do óleo. Alguns óleos SM podem atingir as últimas especificações ILSAC e/ou qualidade de um “Energy Conserving”.
A Resolução ANP nº 10/2007 estabelece que o nível de desempenho mínimo a ser comercializado no Brasil é o SF.
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Anexo 2 Sistema de Classificação API para Óleos Automotivos Motores Ciclo Diesel
Cate‐goria
COMERCIAL (Frotas, Empreiteiras, etc.)
DESCRIÇÃO DO ÓLEO
CA Serviço Leve Motores diesel em serviços leves ou moderados, usando combustível com baixo teor de enxofre, modelos 1954. (classificação obsoleta)
CB Serviço Moderado Idem acima, porém com motor diesel usando combustível com elevado teor de enxofre 1%m/m. (classificação obsoleta)
CC Diesel moderado e
gasolina Motores diesel em serviço moderado e severo com aspiração natural, já oferecendo moderada proteção contra desgaste, ferrugem e corrosão.
CD Serviço Pesado Serviços pesados, forte proteção contra depósitos e altasembaixas temperaturas, desgaste, ferrugem e corrosão, correspondendo à classificação Caterpillar Série 3.
CD‐II Motores Diesel 2 Tempos,
Serviço Pesado Atende aos requisitos de desempenho CD, sendo recomendado para motores diesel 2 tempos de Detroit Diesel, visando controle de depósitos e desgaste.
CE Lubrificação Típica para
Motores Diesel Turbinados
Serviços pesados de motores diesel turbinados ou superalimentados, fabricados a partir de 1983 e operando em condições de baixa/alta velocidade ou carga.
CF Serviço Pesado
Combustível Com Elevado Teor De Enxofre
Serviços pesados, forte proteção contra depósitos, desgaste e corrosão. Recomendado para motores que operem com óleo diesel com elevado teor de enxofre maior que 0,5%m/m. Empregado onde há recomendação de óleos API CD, motores com pré‐câmara de combustão.
CF‐2 Motores Diesel 2 tempos Atende às solicitações de serviço de motor diesel 2 tempos no tocante à proteção contra desgaste e depósito no cilindro e anéis. Esta categoria não necessariamente atende aos níveis API CF e CF‐4. Empregado no qual há recomendação de óleos API CD‐II
CF‐4 Motores Diesel Serviço
Severo Supera nível API CE em controle de depósitos e consumo de óleo.
CG‐4 Motores Diesel Serviço
Severo
Designada para atender aos limites de emissões estabelecidos nos EUA para vigorarem a partir de 1995. Recomendada para motores 4 tempos que operem com óleo diesel em teores de enxofre menores que 0,05%m/m a 0,5%m/m.
CH‐4 Motores Diesel Serviço
Severo
Designada para uso nos motores de alta rotação 4 tempos para atender aos limites de emissões estabelecidos nos EUA para 1998. Formulada para garantir a durabilidade dos motores em aplicações adversas, reduzir o desgaste, possuir estabilidade à alta temperatura, dispersar a fuligem e proteger as partes não ferrosas.
CI‐4 Motores Diesel Serviço
Severo
Designada para uso nos motores de alta rotação 4 tempos para atender os limites de emissões estabelecidos nos EUA para 2002. Formulada para garantir a durabilidade dos motores que utilizam a recirculação dos gases de escape (EGR). Proporcionam proteção anticorrosiva e ao desgaste relacionado com a contaminação por fuligem, depósito no pistão, à oxidação por espessamento do óleo. Pode ser usada em substituição às categorias anteriores.
A Resolução ANP nº 10/2007 estabelece que o nível de desempenho mínimo a ser comercializado no Brasil é o CF.
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Anexo 3 Classificação SAE para Óleos de Motor
Grau SAE
Partida a baixa Temperatura Viscosidade, cP Máx. (2)
Temperatura Limite de Bombeio Viscosidade, cP Máx. (sem tensão
de escoamento) (3)
Viscosidade CST a 100ºC (4)
Viscosidade HTHS cP, a 150ºC e 106
S‐1 (5) Mín. Máx. Mín.
0W 6200 a ‐35 60.000 a ‐40 3,8 ‐ ‐
5W 6600 a ‐30 60.000 a ‐35 3,8 ‐ ‐
10W 7000 a ‐25 60.000 a ‐30 4,1 ‐ ‐
15W 7000 a ‐20 60.000 a ‐25 5,6 ‐ ‐
20W 9500 a ‐15 60.000 a ‐20 5,6 ‐ ‐
25W 13000 a ‐10 60.000 a ‐15 9,3 ‐ ‐
20 ‐ ‐
5,6 < 9,3 2,6
30 ‐ ‐
9,3 < 12,5 2,9
40 ‐ ‐
12,5 < 16,3 2,9 (0W/40,
5W/40, 10W/40)
40 ‐ ‐
12,5 < 16,3 3,7 (15W/40,
20W/40, 25W/40)
50 ‐ ‐
16,3 < 21,9 3,7
60 ‐ ‐
21,9 < 26,1 3,7
Notas: (1) W = Winter (Inverno) (2) Medida no simulador de partida a frio (ASTM D5293) (3) Medida no viscosímetro rotativo (ASTM D 4684) (4) ASTM D445 (5) ASTM D 4683, CEC L‐36‐A‐90 (ASTM D4741) HTHS = Alta temperatura/Alta taxa de cisalhamento.