BOLETIM INFORMATIVO – COVID 19 #11BOLETIM INFORMATIVO – COVID 19 3 A distribuição de casos confirmados por região: COVID-19: Situação atual em Portugal – 21 abril 2020 Norte

BOLETIM INFORMATIVO – COVID 19 1

BOLETIM INFORMATIVO – COVID 19 #11

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21 de abril 2020


COVID-19: Situação atual em Portugal – 21 abril 2020

Dados atualizados a 21 de abril de 2020Fonte: DGS


A distribuição de casos confirmados por região:

COVID-19: Situação atual em Portugal – 21 abril 2020

Norte - 59,9%

Centro - 14%

Lisboa e Vale do Tejo - 22,9%

Alentejo - 0,8%

Algarve - 1,5%

Madeira - 0,4%

Açores - 0,5%

A nível nacional o número de casos por milhão de habitantes é de 2.137 e 76 mortos por milhão de habitantes.

Dados atualizados a 21 de abril de 2020Fonte: DGS


COVID-19: Situação global

A Europa é o continente com mais casos registados e com maior número de mortos.

A América do Norte tem registado um crescimento acentuado de novos infetados com 852.308 casos; a maior parte são nos EUA, que registou até hoje 792.938 doentes.

O continente africano aumentou cerca de 50% o número de infetados e 60% o número de mortes na última semana e estima-se que estes dados estejam abaixo da realidade, devido à falta de testes e atraso na contabilização.

Na Ásia, fruto das medidas restritivas na maioria dos países e pela fase do surto em que se encontram, tem-se verificado um controlo e mesmo alguma redução no número de novos casos diários, em que esta curva já se encontra em planalto e o número de casos recuperados é significativo.

A Oceânia tem registado um número baixo de casos, quando comparado com os outros continentes, podendo ser resultado das suas distâncias, ou por algumas áreas geográficas terem baixa densidade populacional.

No mundo registaram-se 2.496.660 doentes infetados com a COVID-19, dos quais faleceram 171.240, mantendo-se 1.669.532 casos ativos e 655.888 recuperados.

Europa

América

Ásia

África

Oceânia


A Irlanda é o país com maior número de casos ativos por milhão de habitantes, bem acima da Espanha e da Bélgica que também apresentam números altos. Portugal é o 5º país no mundo com mais casos ativos por milhão de habitantes (1.970)

Número de casos por milhão de habitantes atualizados a 21 de abril

COVID-19: Situação global


COVID-19: Notícias sobre Portugal

Prevê-se que o estado de emergência termine a 2 de maio e se comece gradualmente a retomar algumas atividades:

• reabertura das creches e de aulas presenciais para o 11º e 12º anos, com horários desfasados em relação ao normal horário de trabalho, para evitar aglomerações

• atendimento presencial da administração pública e pequeno comércio

• uso de máscara comunitária ou de uso social obrigatório em espaços fechados, transportes públicos e escolas

• praias com acesso restrito

• reabertura de espaços de cultura com lugares marcados.

O jornal britânico The Guardian refere que o baixo número de casos de coronavírus em Portugal é atribuído a uma resposta rápida e flexível ao pior cenário e ao “encerramento

antecipado de escolas e universidades em 16 de março”. Acrescenta que a taxa de mortalidade pela COVID-19 em Portugal é cerca de 3%, muito abaixo dos 13% da Bélgica e Reino Unido e dos 10% em Espanha.

Como é que Portugal conseguiu?

“Tomou as medidas certas na hora certa”, respondeu o secretário de Estado da Saúde, António Sales. “A resposta portuguesa ao surto global de coronavírus foi, desde o início, baseada nos melhores conselhos científicos e na experiência de outros países. Foi regularmente reavaliada e adaptada rapidamente à evolução do surto. O país preparou-se para o pior cenário”, afirmou ao jornal britânico.

Portugal é um dos países que mais testes de disgnóstico do SARS-CoV-2 realizou, por milhão de habitantes, encontrando-se entre os dez primeiros países do mundo. Já realizou 235.878, o que representa 23.133 testes por milhão de habitantes.


COVID-19: Ensaio de testes serológicos em Portugal - Serology4Covid

Foi criado um consórcio de investigação, Serology4Covid, constituído pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), Instituto de Medicina Molecular (IMM), Centro de Estudos de Doenças Crónicas da NOVA Medical School da Universidade Nova de Lisboa (CEDOC-NMS), Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET) e Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade Nova de Lisboa (ITQB-NOVA), para implementarem um ensaio clínico de deteção de anticorpos da COVID-19 na população portuguesa. Este estudo clínico é considerado essencial, para perceber a expansão da imunidade na população e para suportar a implementação de novas estratégias.

Os primeiros testes já estão em curso e tendo em atenção que a grande maioria dos casos identificados com COVID-19 registam sintomas leves ou são assintomáticos, espera-se um grande número de casos positivos.

A este estudo junta-se um outro já em desenvolvimento pela Fundação Champalimaud, que vai iniciar testes de imunidade à COVID-19 em 667 enfermeiros e assistentes operacionais dos hospitais de Santa Maria (Lisboa) e Santo António (Porto), num projeto-piloto em colaboração com a Ordem dos Enfermeiros.

Também o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge anunciou a realização de um estudo piloto, para testar a imunidade de cerca de 1700 pessoas, a efetuar entre o final de abril e o início de maio.


COVID-19: Contact tracing – aperto de mão digital

Todas estas iniciativas têm o apoio explícito da Comissão Europeia liderada por Ursula Von der Leyen, que a 15 de abril aprovou um conjunto de recomendações (ver “eHealth Network”), que são especialmente dirigidas aos estados-membros e empresas privadas, que queiram desenvolver aplicações de contact tracing.

Bruxelas declara o seu apoio à utilização dessas ferramentas tecnológicas, desde que respeitem a proteção de dados, nomeadamente:

• Serem de acesso voluntário

• Aprovadas pela autoridade nacional de saúde de cada Estado-membro

• Dados pessoais seguros por encriptação

• Bases de dados têm ser destruídas depois de deixarem de ser necessárias

Várias aplicações tecnológicas têm sido desenvolvidas para ajudar na monitorização e identificação de cadeias de contágio da COVID-19, soluções que vão melhorar a prevenção da doença e que já estão a ser utilizadas por alguns países.

Como funciona?

Vamos imaginar que o João conversou com a sua amiga Ana, num espaço público, durante mais de 10 minutos. Os telefones dos dois ficaram ligados por bluetooth logo no início da conversa e o respetivo registo foi memorizado numa app. Se o João mais tarde acusar positivo num teste para a COVID-19, as autoridades de saúde podem ter acesso a todos os contatos presenciais, que o João teve durante os 14 dias anteriores, para reconstituir a respetiva cadeia de contágio. Feito este levantamento, todos esses contactos seriam informados via push (notificação) no seu telemóvel, de que tinham estado em contacto com uma pessoa infetada e que deviam fazer o teste para despistar um eventual contágio, ou colocar-se em quarentena obrigatória.


Tenha paciência e FIQUE EM CASA!

Já percorremos mais de metade desta maratona… vamos gerir

o esforço para terminarmos juntos e da melhor forma.


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