Foto: www.didatus.com.br NÃO COMPRAR DE QUEM DESMATA É COMPRAR DE NINGUÉM O mercado exigindo cada vez mais uma pecuária sustentável resulta na seleção das fazendas cuja modelo de exploração é sustentável. 2 Mercado 5 Mídias Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 16 Mercado Futuro 17 Economia 19 Insumos 22 Conjuntura 24 Relação de troca com insumos 26 Agricultura 27 Estatística da pecuária 28 Fique sabendo COURO E SEBO: Dificuldade no escoamento e oferta restrita mantêm mercado andando de lado ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA: Triângulo - MG 15 PÁGINA 27 PÁGINA MERCADO DA CARNE SEM OSSO: Mercado interrompe movimento baixista PÁGINA 11 MERCADO DE REPOSIÇÃO: Baixa movimentação no mercado de reposição 6 PÁGINA Ano 21 28 de novembro a 4 de dezembro de 2016 Informativo Pecuário Semanal Seu melhor parceiro para bons negócios BOI & COMPANHIA 1210 PÁGINA 22
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NÃO COMPRAR DE QUEM DESMATA É COMPRAR DE NINGUÉMO mercado exigindo cada vez mais uma pecuária sustentável resulta na seleção das fazendas cuja modelo de exploração é sustentável.
2 Mercado 5 Mídias Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 16 Mercado Futuro 17 Economia 19 Insumos 22 Conjuntura 24 Relação de troca com insumos 26 Agricultura 27 Estatística da pecuária 28 Fique sabendo
COURO E SEBO:Dificuldade no escoamento e oferta restrita mantêm mercado andando de lado
ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA:Triângulo - MG15
PÁGINA
27PÁGINAMERCADO DA CARNE SEM OSSO:
Mercado interrompe movimento baixistaPÁGINA
11MERCADO DE REPOSIÇÃO:Baixa movimentação no mercado de reposição 6
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Ano 21 28 de novembro a 4 de dezembro de 2016
Informativo Pecuário Semanal
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Na última semana, predominou o cenário de estabilidade a leve queda no mercado do boi gordo.
Na média das 32 praças pecuárias, o recuo nas cotações foi de 0,2%, com estabilidade em dezoito, queda em dez e alta em quatro.
A falta de ímpeto nas compras por parte dos frigoríficos, frente ao escoamento lento da produção, é a principal razão para o “desânimo” do mercado.
Até o momento não foi registrada retomada significativa no consumo.
Desta forma, tanto o mercado do boi gordo quanto o da carne bovina vêm contrariando o movimento típico deste momento do ano. Assim, fica a expectativa quanto ao desempenho de dezembro.
LENTA MOVIMENTAÇÃO DEIXA MERCADO DO BOI “FRIO”
TABELA 1.Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista.
FIGURA 1.Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo.
* R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias
MERCADO
BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIAEditor-chefe: Hyberville Paulo D’Athayde NetoEquipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, André Pinho, Breno de Lima, Felippe Reis, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana Pila, Marco Silva, Milena Marzocchi, Natália Montelli, Paola Jurca e Rafael Ribeiro.Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB 10097Scot Consultoria – Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo.
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PRÓXIMOS EVENTOS • SCOT CONSULTORIA
EVENTOS LOCAL DATA
Encontro de Analistas da Scot Consultoria São Paulo - SP 25/11/2016
Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria
Ribeirão Preto - SP 04/04 a 07/04/2017
Encontro dos Encontros da Scot Consultoria Ribeirão Preto - SP 03/10 a
06/10/2017
MÍDIAS @SCOTCONSULTORIATWITTER FACEBOOK INSTAGRAM
AGENDA SCOT
GRÁFICO: MERCADO FÍSICO X MERCADO FUTUROEm junho de 2016, teve quem fez a aposta correta e lucrou até R$15,00 reais a mais na arroba que o valor de referência. Você é um desses felizardos?
Os preços da polpa cítrica peletizada ficaram estáveis na primeira metade de novembro. As cotações vinham em alta desde o começo do ano.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada do produto está cotada em R$725,00, sem o frete.
Em relação a novembro do ano passado, o insumo está custando 96,8% mais.
Em curto prazo espera-se mercado mais frouxo e não estão descartadas quedas nos preços, a exemplo do mercado de milho.
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA CAÍRAM 72,3% EM NOVEMBRO, FRENTE A IGUAL MÊS DE 2015
Segundo levantamento do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a terceira semana de novembro (doze dias úteis), o Brasil embarcou 240,1 mil toneladas de soja grão.
No período, o volume diário embarcado foi de 20 mil toneladas, queda de 59,9% na comparação com o mês anterior. Em relação ao mesmo período de 2015, houve redução de 72,3% nas exportações da soja grão.
Se o ritmo dos embarques continuar, no fim do mês o volume total de soja exportado será de 400,2 mil toneladas de soja grão.
A variação cambial em relação ao último bimestre de 2015 contribui com o cenário de queda na exportação.
Houve ligeira queda nos preços dos adubos na primeira quinzena de novembro.
Os preços dos lácteos caíram, em média, 0,3% no mercado atacadista na primeira quinzena de novembro, em relação à segunda metade de outubro.
Polpa cítrica: Em relação a novembro do ano passado, o insumo está custando 96,8% mais.
As exportações de carne bovina in natura começaram a segunda quinzena de novembro, com queda de 20,0% na média diária embarcada, na comparação anual.
Carne bovina: receita da indústria frigorífica caiu quase 9,0% em doze meses.
Preço do sebo bovino subiu 30,0% no Brasil Central, em relação a 2015.
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No panorama geral, o cenário para o mercado de reposição é de estabilidade a queda. São observados aumentos pontuais, porém, na maioria das praças pesquisadas há resistência quanto a valorizações.
A chegada da chuva e o consequente início da melhora das pastagens faz com que ocorra uma maior movimentação no mercado.
Entretanto, os compradores que têm condições de aguardar estão optando por adiar as compras, na expectativa de preços melhores e maior definição quando ao mercado do boi gordo.
TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista.
BAIXA MOVIMENTAÇÃO NO MERCADO DE REPOSIÇÃONa média de todas as categorias e estados pesquisados os preços ficaram praticamente estáveis na semana. Fo
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Na média de todos os estados pesquisados, para os machos anelorados o ajuste semanal foi negativo em 0,1% puxado pelas categorias mais jovens.
Houve queda de 0,2% para o bezerro desmamado (6@), alta de 0,3% para o garrote (9,5@) e queda de 0,1% para o boi magro (12@), considerando todas as praças pesquisadas.
Em São Paulo, o bezerro desmamado está cotado em R$1,19 mil. Valor 13,1% menor quando comparado ao início de 2016.
Na Bahia, há dois cenários distintos, no Oeste e Sudoeste, o mercado ainda sofre os reflexos da intensa seca que atingiu a região. Não há procura e a oferta está reduzida.
No extremo sul do estado a seca não foi tão intensa e o mercado está melhorando, com tendência altista, a procura por bezerras é a maior dentre as categorias de reposição. Outro fato a ser destacado na região, é que produtores de São Paulo estão buscando gado para terminação. Prática que não era comum.
Em um ano, todas as categorias de reposição
tiveram desvalorizações. Destaque para o bezerro de ano e o boi magro, com recuos de 7,8% e 7,0% no período. Já o boi gordo, no mesmo intervalo, teve um incremento de 4,4% no preço.
Hoje em dia, é possível comprar 2,41 bezerros de desmama com a venda de um macho terminado de 16,5@ no na Bahia. Considerando que há um ano essa relação estava em 2,19 bezerros de desmama com a venda de um macho terminado, houve aumento de 10,0%.
Média =2,34Média = 1,98
Média = 1,37 Média = 1,65
BAHIAEm um ano, todas as categorias, com exceção do boi gordo, tiveram quedas.
Foto: Bela Magrela na Fazenda Alta BagagemEdição: Bela Magrela
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MERCADO DE CARNE SEM OSSO
FIGURA 1.Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$.
TABELA 1.Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana.
O movimento de baixa, que persistia há algumas semanas, pelo menos, perdeu força nos últimos sete dias e se transformou em estabilidade. Ainda assim, longe do comportamento normal de novembro.
O mercado segue precificando os cortes abaixo do registrado há um ano. A desvalorização no período foi de 1,3%.
Ou seja, não há novidades neste elo há mais de um mês. O consumo não evolui, o mercado está pressionado, isso não abre espaço para pagamentos maiores para a arroba e o único índice que permanece em bons níveis é a margem das indústrias, ao redor de 24,0%, que se sustenta no viés de baixa de preços da arroba.
Em resumo, o cenário até o final do ano está praticamente traçado. Deve seguir esta falta de ímpeto para alteração de rumo. Não há nada que indique uma mudança, algo que possa mexer com as vendas. As possibilidades de melhora já têm sido “testadas” (décimo terceiro, contratações temporárias, etc.), sem efeitos, e estão praticamente esgotadas.
No mercado externo, as notícias também não são boas. As três primeiras semanas de novembro terminaram com volume médio
ATACADO
*Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça
TABELA 2.Preços médios dos cortes no mercado varejistana semana.
TABELA 3.Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg.
Os preços subiram somente em São Paulo. As valorizações foram em alguns cortes pontuais, e isso puxou o mercado, já que a maioria manteve suas cotações estáveis.
A alta foi de 1,1%.Com isso o processo de retomada das
VAREJO - CORTES 2015 2016 Variação dos preços
nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov nov16/out/16
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PROTEÍNAS ALTERNATIVAS
FIGURA 1.Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo.
O mercado de suínos continua andando de lado, com os preços estáveis há praticamente três meses.
Nas granjas de São Paulo, a arroba do animal terminado está cotada em R$78,00. No atacado a carcaça segue cotada em R$6,00/kg.
Apesar da estabilidade e das vendas no mercado interno estarem patinando, as exportações continuam indo bem e ajudando no escoamento da produção.
Até a terceira semana de novembro, o país embarcou diariamente 3,2 mil toneladas de carne suína in natura, 18,9% mais que o embarcado por dia no mês anterior e 14,6% mais que o embarcado em igual período do ano passado.
Junto a isso, as recentes quedas no preço do milho, principal insumo utilizado na alimentação dos animais, tem melhorado a relação de troca para o suinocultor e dado fôlego para que os produtores consigam segurar mais tempo o animal na granja a fim de melhoram os preços de venda.
Atualmente, em Campinas-SP, é possível comprar 6,57 quilos de milho com um quilo de suíno, uma melhora de 5,3% em relação ao início do mês.
Para os próximos dias, a expectativa é de aumento na demanda visto a reposição para as vendas de final de ano. Com isso, reações nos preços não estão descartadas.
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OVOSO mercado do frango vivo está estável desde o início de setembro, com a ave terminada cotada, em média, em R$3,10/kg, nas granjas paulistas.
No atacado, em função do período do mês com menor volume de negócios, os preços cederam na semana. O comprador segue mais conservador para não acumular estoque.
A carcaça está sendo comercializada, em
Mercado de ovos continua em queda.As ofertas de mercadorias atendem com
folga a demanda existente. As vendas estão acontecendo em um ritmo mais lento e não conseguem promover o devido escoamento para aliviar os estoques.
Nas granjas de São Paulo, a queda foi de 6,0%
FRANGOmédia, por R$4,35/kg, uma redução de 2,7% no período.
Apesar da queda na semana, o produto continua custando 12,4% mais que em igual período do ano passado.
As vendas devem seguir lentas nos próximos dias e estabilidade de preços é a tendência.
na semana. A caixa com trinta dúzias está cotada, em média, em R$62,50.
No atacado, a caixa tem sido negociada em média, em R$67,00, uma redução de 5,6% no período.
Diante do período do mês, sem projeção de melhora no consumo, o mercado deve permanecer fraco.
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COURO E SEBO
COURO
Mais uma semana de estabilidade no mercado do couro.
No Brasil Central os preços estão estáveis há quase três meses. Na região, o couro verde de primeira linha está cotado, em média, em R$2,40/kg, sem imposto.
No Rio Grande do Sul, o mercado também anda de lado e o produto está cotado em R$2,50/kg, considerando o couro verde comum.
A dificuldade no escoamento pelos curtumes não permite valorização. Por outro lado, a oferta limitada de matéria-prima colabora para a estabilidade.
Para o curto prazo fica a expectativa de como as exportações se comportarão, uma vez que o dólar em alta pode melhorar o resultado das empresas.
SEBO
Mercado do sebo estável.Mesmo com a oferta limitada de sebo e
os preços do óleo de soja em alta, a pressão de alta observada não tem se traduzido em valorização.
Tanto no Brasil Central quanto no Rio Grande do Sul, a gordura animal está cotada em R$2,60/kg.
Na região do Brasil Central existem vendedores testando altas, porém, nesses patamares os negócios são reduzidos, mesmo com a baixa disponibilidade do produto.
Para o curto prazo, a tendência é de que a oferta restrita mantenha a pressão de alta no mercado, o que pode resultar em mudanças de preços no mercado.
FIGURA 1.Variações de preços do couro e sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto, em 2016. jan=base 100.
TABELA 1.Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto.
FELIPPE REISé zootecnista e analista da Scot Consultoria
DIFICULDADE NO ESCOAMENTO E OFERTA RESTRITA MANTÊM MERCADO ANDANDO DE LADOValorização do dólar frente ao real pode colaborar com resultado das empresas que trabalham com exportação.
Até o momento as tentativas de compra abaixo do R$150,00/@ na praça paulista não tiveram efetividade e não foram suficientes para trazer a referência dos preços abaixo desse patamar. A maior parte das indústrias em São Paulo ainda insiste nos preços de R$150,00/@, porém, aos poucos, preços acima desse patamar vão ganhando espaço nas negociações. O mercado ainda segue sem nenhuma euforia para alta, no entanto, o suporte de R$150,00/@, ao menos por hora, parece que não vai ser rompido.
Diante dessa realidade, o mercado futuro voltou a operar com ligeira alta, recuperando parte das quedas da última semana e voltando a colocar os vencimentos de dez/16 e jan/17 novamente acima do indicador à vista, já que esse diferencial estava praticamente zerado nas últimas semanas. Ainda é uma pequena recuperação frente às fortes quedas enfrentadas nos últimos meses, mas o fato do mercado ter parado de cair já é um alento para quem viu as margens da engorda serem corroídas nessa entressafra.
A sustentação do mercado atual tem muito
mais a ver com a possível diminuição da oferta de bois confinados, do que com alguma melhora no consumo, já que no mercado interno e externo as vendas continuam niveladas por baixo e a expectativa da melhora sazonal das vendas no final do ano ainda não gerou recuperação nos preços do atacado.
A precificação do mercado futuro atual ainda traz pouquíssima referência para a safra de 2017, já que só existem contratos em aberto para jan/17 e mai/17 e, mesmo nesses vencimentos, o volume negociado ainda é irrelevante. A demanda por proteção de preço nos níveis atuais é praticamente inexistente, já que nessa curva de preços não é exagero dizer que a maioria das operações pecuárias está bem próximo, ou até abaixo do break even. Apenas com algum movimento mais sustentado de alta é que o mercado terá atratividade suficiente para que os produtores se interessem por alguma estratégia de proteção de preços.
Ainda não existem grandes apostas, nem no mercado futuro e nem no de opções, sobre qual
TABELA 1. Mercado futuro do boi gordo na BVMF - R$/@, à vista.
Ainda é uma pequena recuperação frente às fortes quedas enfrentadas nos últimos meses, mas o fato do mercado ter parado de cair já é um alento para quem viu as margens da engorda serem corroídas nessa entressafra.
rumo as cotações tomarão em 2017. A julgar pela precificação de jan/17 e mai/17, as indicações atuais são de que a briga para que os preços se mantenham ao redor dos R$150,00/@ em São Paulo deve ser grande. A favor da recuperação das cotações jogam a maior capacidade de segurar o estoque dos animais em engorda e o fato de que se esse nível de preços de R$150,00/@ em São Paulo se confirmar para a safra de 2017, esse seria o terceiro ano seguido de preços nesse patamar, com uma inflação de mais de 20,0% no período, colocando grande parte das operações com
margem negativa e, portanto diminuindo o apetite de venda. Já para a queda de preços os principais fatores são o possível aumento da oferta devido ao ciclo pecuário e à diminuição do confinamento em 2016, além da falta de boas expectativas com relação ao consumo pela persistência da crise econômica no Brasil. Independente de qual fator terá força para prevalecer, a resistência para mudanças fortes de preços será muito grande, dificultando grandes movimentos de preços para qualquer um dos lados. Quem vai continuar sofrendo com isso é a liquidez do mercado futuro.
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ECONOMIA
O balanço de pagamentos de outubro/16 voltou a registrar déficit das transações correntes, de US$3,3 bilhões, de acordo com a nota de Setor Externo divulgada dia 22/11 pelo Banco Central. O resultado apresentou um déficit menor em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando havia registrado US$-4,3 bilhões, porém, ampliando-se em relação ao mês de setembro/16 (déficit de US$503,0 milhões). Apesar do resultado ruim, este foi o menor déficit para o mês nos últimos seis anos.
Dentro das Transações Correntes, o saldo da Balança Comercial seguiu superavitário, registrando saldo positivo de US$2,1 bilhões, abaixo do resultado setembro/16 (US$3,6 bilhões), devido principalmente ao recuo das exportações (-13,2%), superior ao recuo das importações (-4,8%) em relação ao mês anterior, decorrência da sazonalidade do período. Na comparação com o
O menor déficit para o mês de outubro dos últimos seis anos foi regis-trado este ano, mesmo após toda instabilidade politica e econômica na qual o país se encontra o IDP surpreende positivamente.
IDP SURPREENDE POSITIVAMENTE EM OUTUBRO/16, ENQUANTO DÉFICIT EM TRANSAÇÕES CORRENTES SE APROFUNDA COM ENFRAQUECIMENTO DA BALANÇA COMERCIAL
FIGURA 1. Saldo mensal (US$ bilhões) analisado de outubro de 2015 até outubro último.
Fonte: BCB / Elaboração: Parallaxis Economia
mesmo mês do ano anterior, o saldo comercial avançou 21,8%.A conta de serviços apresentou despesas líquidas de US$2,8
bilhões em outubro/16, avanço marginal (0,2%) na comparação interanual. A nota demonstrou aumento nas despesas líquidas de serviços de propriedade intelectual (17,8%) e recuo de aluguel de equipamentos e telecomunicação, computação e informações, respectivamente, -18,6%, e -9,3% em outubro/16 na variação interanual. Já a conta de viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$988,0 milhões, cerca de +80,0%, na mesma base de comparação. As receitas com viagens avançaram 4,3%, enquanto as despesas subiram 42,0%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Nas rendas primárias, que somaram despesas líquidas de US$3,0 bilhões no mês (-15,0% a/a), as remessas líquidas de lucros e dividendos registraram US$1,6 bilhão (-31,0%), ao passo que as
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ECONOMIAdespesas líquidas de juros no mercado externo ficaram em US$1,5 bilhões (+13,4% a/a). No mês, as receitas líquidas da conta de renda secundária totalizaram US$330,0 milhões.
Já a Conta Financeira registrou superávit de US$3,2 bilhões no mês, auxiliado principalmente pelo Investimento Direto no País (IDP), que somou US$8,4 bilhões em outubro. Deste resultado do IDP, US$4,7 bilhões corresponderam à participação no capital, ao passo que houve créditos líquidos de US$3,7 bilhões referentes aos empréstimos intercompanhias. Lembrando que este resultado atípico pode ter relações com o programa de Repatriação executado pelo governo. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento do IDP de 25,1%. Já no acumulado jan-out de 2016, contra mesmo período de 2015, o IDP está estável. O IDP no acumulado em 12 meses permanece relevante e financiando o déficit em conta corrente.
FIGURA 2. Comparação entre o Investimento Direto do País e conta corrente no acumulado anual
TABELA 1. Balanço dos pagamentos por categoria.
Balanço de Pagamentos - BCB US$ milhõesDiscriminação 2015 2016 out jan-out out jan-outI. Transações correntes -4.277 -53.491 -3.339 -16.957 Balança comercial (bens) 1.731 10.662 2.108 36.313 Serviços -2.776 -32.063 -2.782 -24.722 Renda primária -3.525 -34.158 -2.996 -30.946 Renda secundária 294 2.069 330 2.398II. Conta capital 13 290 36 215III. Conta financeira -3.419 -51.298 -3.218 -10.677 Investimento direto no exterior 0 11.808 1.029 7.660 Investimento direto no país 6.712 54.924 8.400 54.905 Investimento em carteira – ativos 360 -1.526 313 184 Investimento em carteira – passivos -3.133 16.611 -1.672 -17.673 Derivativos – ativos e passivos -386 3.556 115 -1.383 Outros investimentos – ativos 2.388 29.797 1.299 26.208 Outros investimentos – passivos 1.883 26.946 -1.237 13.950 Ativos de reserva -318 3.547 -484 7.837Erros e omissões 844 1.903 86 6.065
Fonte: BCB / Elaboração: Parallaxis Economia
Fonte: BCB / Elaboração: Parallaxis Economia
Em 12 meses, o déficit em transações correntes recuou marginalmente de US$23,3 bilhões para US$22,3 bilhões (1,25% do PIB), confirmando o ritmo mais brando de ajuste nas contas externas, após intenso período de adequação. O déficit em conta corrente segue majoritariamente financiado pelo IDP, que no mesmo período somou 4,2% do PIB, ou seja, US$75,0 bilhões, superando o déficit em conta corrente acumulado nesses 12 meses.
Para novembro, o déficit nas transações correntes deverá recuar para US$2,0 bilhões, ajudado pelo resultado menos negativo das rendas primárias e maior saldo na balança comercial. Por outro lado, o IDP deverá apresentar ingressos líquidos inferiores ao observado em outubro, entre US$6,0 bilhões e US$7,0 bilhões, contudo, ainda permanecerá acima da média mensal deste ano.
Em 12 meses, o déficit em transações correntes recuou marginalmente de US$23,3 bilhões para US$22,3 bilhões (1,25% do PIB), confirmando o ritmo mais brando de ajuste nas contas externas, após intenso período de adequação.
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CONJUNTURA
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NÃO COMPRAR DE QUEM DESMATA É COMPRAR DE NINGUÉMO mercado exigindo cada vez mais uma pecuária sustentável resulta na seleção das fazendas cuja modelo de exploração é sustentável.
Através de manchetes fiquei sabendo que as grandes redes de supermercados e a rede de comida rápida McDonald's não comprarão carne de frigoríficos que abatem boiadas originárias de áreas de desmatamento.
Vejam só essas manchetes: “Carrefour e McDonald's estabeleceram critérios de compra de carne bovina de áreas sustentáveis” – Diário de Cuiabá. “Maior franqueadora do McDonald's
inicia compra de carne de pecuária sustentável da Amazônia” – Reuters. Empresas buscam “carne verde”, para não maltratar boi nem desmatar Amazônia”. – UOL. “O lado verde do McDonald's” – Dinheiro Rural. “Carrefour veta compra de carne de área desmatada na Amazônia” – Estadão.
Bacana. Repentinamente essas redes de distribuição de alimentos, entre eles a carne
bovina, tiveram uma febre de civismo. Louvável, não é mesmo?
É o uso do poder econômico, quando deveria ser do Estado, para policiar quem produz obedecendo as regras e quem as não respeita. É um precedente perigoso. Um tanto fascista para o meu gosto.
E os exageros já começaram. Há quem nãocomprará carne de frigoríficos que compram de
fazendeiros que desmatam, mesmo obedecendo as leis. Opa! Epa! Deixou de ser louvável para ser intimidatório, truculento, arbitrário.
Vejam só: “Rede de supermercados Carrefour anuncia nesta quinta-feira, 25/8/16, um compromisso com o desmatamento zero da Amazônia. Pelo acordo, alinhavado com a ONG ambientalista Greenpeace, a empresa afirma que vai monitorar sua rede de fornecedores de
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CONJUNTURAcarne, em especial os que estão no bioma, a fim de bloquear a compra de fazendeiros que tenham colocado gado em área que teve a floresta cortada. O boicote é a qualquer tipo de desmatamento, ilegal e legal”. – Fonte: Estadão.
É preciso que se diga que é impossível a produção de alimentos, qualquer alimento - animal ou vegetal - de fibras, de energia renovável a partir da biomassa, sem desmatar. E então? Esses paladinos do meio-ambiente deveriam fechar as portas e deixar de vender alimentos? Quem daria semelhante conselho ensandecido? Esse é o lado negativo, tenebroso, totalitário. Mas tem lado positivo? Tem, é claro.
Como o Brasil exporta perto de um quinto do que produz é bom que o mundo saiba que a produção pecuária brasileira respeita seus biomas, respeita seus rebanhos, respeita seus vaqueiros e fazendeiros e respeita seus consumidores.
Essas ações, que em última análise visam promover as marcas dessas redes de supermercados e lanchonetes, são positivas, pois oportunamente atestam que esses compradores de carne bovina vão além de distribuir alimentos garantidos pelo serviço de inspeção federal. Neles o consumidor brasileiro e estrangeiro têm certeza de que a carne bovina ali exposta, seja ela in natura ou processada, é legal sob todos os aspectos. E são muitos os aspectos para um produto agrícola ser legal. Hoje um agricultor ou pecuarista precisa também ter entre seus consultores, um advogado, tal a quantidade de normas, regras e portarias a que está submetido.
Essas ações são boas também por selecionar pecuaristas competentes que extraem do solo,
da água, da energia solar, das pastagens e dos bovinos, um alimento saudável, rico em nutrientes e acessível aos consumidores de diferentes faixas de renda. São fazendeiros cujo modelo de exploração é sustentável, desenvolvido com tecnologia nacional, estudada para a produção de alimentos nos trópicos.
É preciso que se diga que é impossível a produção de alimentos, qualquer alimento - animal ou vegetal - de fibras, de energia renovável a partir da biomassa, sem desmatar.
Por fim, como sempre há esperança no final do túnel. A rede McDonald's declarou recentemente que comprará carne bovina da região amazônica. Vejam: “A Arcos Dourados, maior franqueadora da rede de comida rápida McDonald's no mundo, anunciou nesta quarta-feira (16/8/016) o início de aquisição de carne produzida em áreas de pecuária considerada como sustentável no bioma amazônico” (Reuters).
É por aí. Melhor apoiar economicamente quem produz de maneira agronomicamente racional, sustentável socialmente e ambientalmente. Não comprar de quem desmata é comprar de ninguém.
Os preços dos fertilizantes caíram em novembro, em função da menor movimentação no mercado interno. Mais detalhes na página 26.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada da ureia agrícola está cotada, em média, em R$1.137,48, sem o frete.
A queda foi de 0,3% em relação a outubro deste ano. Na comparação com novembro do ano passado o adubo está custando 15,3% menos (figura 1).
Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 7,48 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de ureia.
Apesar da queda no preço do fertilizante, o
mercado do boi patinando prejudicou a relação de troca em novembro.
O poder de compra do pecuarista em relação ao adubo diminuiu 1,0% frente a outubro deste ano.
Entretanto, em relação a novembro de 2015, são necessárias 16,6% ou 1,5 arroba a menos para a compra da mesma quantidade de ureia agrícola. Veja a figura 2.
Em curto prazo a expectativa é de preços mais frouxos no mercado de fertilizantes, em função da demanda mais fraca neste período de final de ano. O momento é favorável para a compra de adubos.
MÉDIA = 8,00 ARROBAS DE BOI GORDO /TONELADA DE UREIA AGRÍCOLA
RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS
MÉDIA = R$1.231,05 POR TONELADA
MOMENTO É FAVORÁVEL PARA A COMPRA DE ADUBOSPoder de compra do pecuarista melhorou 16,6% em relação a novembro de 2015.
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A N A I S D O S
Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens, mercadodo boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão,controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária brasileirade corte e leite.
Este livro apresenta com objetividade um resumo dos assuntosabordados nos seguintes Encontros:
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AGRICULTURA
Em outubro foram entregues 3,66 milhões de toneladas de adubos ao consumidor final no Brasil, segundo a Associação para Difusão de Adubos (Anda).
O volume foi menor que as 3,98 milhões de toneladas em setembro, quando foi registrado o pico de entrega este ano, mas cresceu 8,2% em relação a outubro do ano passado.
No acumulado de janeiro a outubro, o volume totalizou 28,09 milhões de toneladas, 9,4% mais que o registrado em igual período de 2015. Veja a figura 1.
A expectativa é de uma menor movimentação no mercado de fertilizantes neste último
Tabela 1. Cotações de milho e soja.
Soja (60kg)
R$ / saca disponível
RS PR SP MT MS GO BA
Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães
VOLUME ENTREGUE DE FERTILIZANTES NO PAÍS AUMENTOU 9,4% EM 2016
bimestre no país, considerando que boa parte do adubo para a safra 2016/2017 já foi adquirida.
Com relação aos preços dos fertilizantes,
FIGURA 1. Entrega de fertilizantes no Brasil, em milhões de toneladas.
Fonte: Anda / Compilado pela Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
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2015 2016
a demanda mais fraca falou mais alto que as recentes altas do dólar em relação ao real. Houve ligeira queda na primeira quinzena de novembro.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, os preços dos fertilizantes nitrogenados caíram, em média, 0,3%, na comparação com a quinzena anterior.
Para os adubos potássicos e fosfatados, as quedas foram de 0,5% e 0,4%, respectivamente.
A menor movimentação no mercado interno deve, em curto e médio prazos, manter os preços dos adubos mais frouxos no Brasil.
Porém, o dólar em alta é um fator que pode impactar nas cotações em reais, considerando as importações. De qualquer maneira, as importações são menores neste período, retornando no começo do ano que vem.
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FIQUE SABENDOQUEDA DOS LÁCTEOS NO ATACADO EM NOVEMBRO REVISÃO DOS ESTOQUES INTERNOS DE MILHOPor Isabella Camargo Por Rafael Ribeiro
Os preços dos lácteos caíram, em média, 0,3% no mercado atacadista na primeira quinzena de novembro, em relação à segunda metade de outubro, considerando a média de todos os produtos e estados pesquisados pela Scot Consultoria.
O queijo muçarela liderou a queda, com desvalorização de 4,2% no período. O produto
No relatório de novembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo as exportações brasileiras de milho em 2015/2016, em função da maior competitividade com os Estados Unidos neste segundo semestre.
Foram estimadas 18,50 milhões de toneladas embarcadas, frente as 20,00 milhões estimadas em outubro.
Dessa forma, os estoques finais na temporada
Foto: Visual HuntEdição: Bela Magrela
Foto: Visual HuntEdição: Bela Magrela
que se encerrou foram revisados para cima. Foram estimadas 7,28 milhões de toneladas no país, frente as 5,45 milhões de toneladas estimadas no relatório anterior. De qualquer maneira, o volume é o menor desde 2012/2013.
Para 2016/2017, a Conab estima 12,17 milhões de toneladas do cereal em estoques finais, apostando em um aumento da área semeada na temporada e um clima mais favorável.
está cotado em R$19,32 por quilo na média de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
O leite longa vida apresentou queda quinzenal de 2,8%. O litro ficou cotado, em média, em R$2,39.
As cotações do longa vida estão em queda desde julho no atacado, quando o produto era comercializado acima de R$4,00 por litro.