-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
1/7
EDMARCIUS CARVALHO NOVAES
BLOG DO ED
sbado, 9 de junho de 2012
HISTRIA DA FILOSOFIA ANTIGA A METAFSICA DEARISTTELES
Aristteles, filsofo grego que viveu entre 384 a 322 a.C, era
discpulo de Plato. Para este, atica e a poltica tinham leis prprias
e as cincias eram classificadas em: a) teorticas(contemplativas,
tericas); b) fabricadas/produzidas (aporticas, onde o resultado
diferese doagente) e; c) prticas (a prpria tica e a poltica), no
havendo uma superioridade uma com aoutra, sendo cincias distintas,
porm, nas cincias produtivas e as prticas h a contingncia, ouseja,
elas se realizam na medida do possvel e no do necessrio, como no
caso das cinciasteorticas.
A finalidade da tica na concepo aristotlica era o bem do homem,
a felicidade e as virtudesmorais. Para tanto, existem trs modos de
viver a vida: a) a vida agradvel (dos prazeres); b) avida poltica
(tica e poltica) e; c) a vida contemplativa (terica, filosofa).
Somente os homenslivres podem, na concepo de Aristteles, ter a vida
poltica e contemplativa. Ser livre ocuparse com o Belo e ser
prudente agindo segundo o justo meio.
A racionalidade para Aristteles no est na contemplao ao mundo
metafsico (como emPlato), mas sim no hbito, na experincia, no
tempo. Para aprofundar sobre Aristteles e a suaconcepo sobre a
relao entre teoria e prtica, clique aqui.
Pesquisar
PESQUISE NO BLOG
VYGOTSKY E A TEORIASOCIOINTERACIONISTA DODESENVOLVIMENTOLev
Vygotsky nasceu em 1896na BieloRssia, pas que fazia
parte da extinta Unio Sovitica, eramembro de uma famlia com uma
situaoec...
EDUCAO ESPECIAL EINCLUSIVA: METODOLOGIA EADAPTAES CURRICULARESA
universalizao do acesso sescolas por meio da incluso
uma ao poltica, cultural, social epedaggica, iniciada como uma
forma de...
HISTRIA DA FILOSOFIAANTIGA: PLATO O MTODODIALTICO E O
SOFISTABusto de Plato no Museu doVaticano O material que abaixo
apresento a compilao das atividadesavaliativas que realizei
dura...
REFLEXES ACERCA DAIDENTIDADE CULTURAL SURDAQuero entender o que
dizem.Estou enjoada de serprisioneira desse silncio que
eles no procuram romper. Esforome otempo todo, eles n...
RESUMO: A LINGUSTICASEGUNDO CHOMSKYAvram Noam Chomsky (1928
atual). Lingista, filsofo eativista poltico de esquerda,
estadunidense. Sua teoria lingstica...
RESUMO: A LINGUSTICASEGUNDO SAUSSUREFerdinand de Saussure ( 1857
a1913). Lingista e filosofo
MAIS ACESSADOS NA SEMANA
0 mais Prximoblog Criarumblog Login
-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
2/7
METAFSICA TEMA E FORMA DE INVESTIGAO:
1. Motivaes humanas pelo saber e para onde tenderia esse
processo, desde os fundamentos:percepo, faculdades e modos de
saber.
2. Revelar o que essa cincia elevada com o objeto mais elevado,
que seria a prpriafundamentao do real.
3. Declara que haveria essa investigao do ser enquanto ser, que
atravs do discurso revela olugar desse ser, chamado de
substncia.
4. Qual seria a causa do ser, a causa da substncia.
UNIDADE 1 A ORIGEM DA METAFSICA E A CINCIA METAFSICA:
A Metafsica o desejo pelo saber e a busca pela sabedoria.
Para tanto, o ser humano utilizase de trs faculdades. Pela
percepo e memria, o ser humanoestrutura e tem acesso ao mundo. A
razo uma possibilidade onde o ser humano tem outrafaculdade alm da
percepo (acesso) e memria (reter). A razo proporciona a reflexo,
oraciocnio. Entre a razo, a memria e a percepo h uma
interdependncia.
A partir da existncia dessas faculdades, h a possibilidade de
compreender os trs tipos desaberes, que so:
a) experincia: no sentido da empiria. No se trata apenas de uma
possibilidade humana. Nocaso humano, h a repetio.
b) arte: no sentido amplo, de tcnica, um conhecimento voltado
produo, uma atividadecujo fim est fora dessa produo. Ex: arteso e
sua produo. Diferese da viso, voc conseguefalar o que viu antes de
acabar de ver. Para Aristteles a medicina arte, aps o tratamento
hrecuperao e o fim da ao, um tipo de produo.
A arte diferese da experincia, porque na arte j se sabe o porqu
do procedimento, oexperiente no tem essa noo do porqu, esse aspecto
terico. E por isso, a arte pode serensinada.
c) cincia: um saber terico voltado para si mesmo. Por exemplo, a
matemtica.
H uma hierarquia do saber (sabedoria sophia, sapincia), onde a
experincia a base dapirmide, a arte o meio da pirmide, com suas
situaes produtivas, e a cincia a partesuperior da pirmide, com seu
carter abstrato, ou seja, sem a produo de algo. Essas trspartes
levam sabedoria. H, portanto, uma interdependncia de todas essas
partes para quehaja a sophia, a sabedoria.
H uma hierarquia de saberes, uma vez que a cincia um
conhecimento de causa e porque, semestar voltado produo, como a
arte, pois se volta ao autoconhecimento.
A sabedoria a busca das causas e porqus, ou princpios primeiros.
Seria a mxima cincia, poisbusca o primordial, o objeto mais
elevado. uma cincia, tem objeto, mas a mais elevada dascincias,
envolvida com o ser, a busca da causa e do por que da
realidade.
UNIDADE 2 ARISTTELES E SEUS ANTECESSORES:
suo. Sua teoria propiciou odesenvolvimento da Lingstica
enquantoci...
SOBRE A RELAO ENTRETEORIA E PRTICA NAHISTRIA DA FILOSOFIA PARTE
3 ARISTTELESAristteles, filsofo grego que
viveu entre 384 a 322 a.C era discpulo dePlato, at que por
divergncias sobre asconcepes de teori...
FILOSOFIA DA CINCIA: KARLPOPPER E OFALSIFICACIONISMOO presente
texto umaproduo realizada a partir de
um fichamento das atividades propostas nadisciplina Filosofia da
Cincia do Curso ...
TICA II DAVID HUME E ATEORIA SOBRE O SENTIMENTOMORAL NA
FILOSOFIAMODERNAO presente estudo visa
conhecer a filosofia moral de David Hume(17111776), para
compreender algunsaspectos fundamentais de sua teoria ...
FILOSOFIA POLTICA I OPENSAMENTO POLTICO DEPLATO EM A REPBLICANa
disciplina de FilosofiaPoltica I h a analise do
pensamento poltico clssico por meio daleitura de A Repblica de
Plato...
2014 (14)
2013 (16)
2012 (18)Novembro (2)
Outubro (3)
Setembro (1)
Julho (3)
Junho (2)REFLEXES ACERCA DA
IDENTIDADE CULTURALSURDA: UM ...
HISTRIA DA FILOSOFIAANTIGA A METAFSICA DEAR...
Maio (1)
Abril (3)
Maro (1)
Fevereiro (1)
Janeiro (1)
2011 (55)
2010 (36)
2009 (26)
2008 (7)
POSTAGENS ANTERIORES
Acessibilidade(16) Acessibilidade Comunicativa (9)
Alteridade (5) AnaCarolina (6) Antipsicologismo (5)Aristteles
(11)
MARCADORES
A Repblica (1) A Vida Feliz (1)
Agostinho (4) Alegoria da Caverna (2)Amizade (2) Amor (1)
Anomalia (1) Assistncia Social (3) Braille
-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
3/7
A investigao parte da busca pelo fundamento da realidade, do
problema do ser.
Aristteles e seus antecessores: o filsofo investiga ideias
antecessoras, com mtododemonstrativo, organizandoas, pois no as
fizeram com passos mais explcitos e organizados.Aristteles coloca
as bases dessa cincia que investiga as causas e os princpios
primeiros, queseria a sabedoria, sendo esta a que estar no topo das
cincias, uma vez que busca as causas e osprincpios primeiros e no
pensa na produo, como faz a arte.
Quais as naturezas dessas causas? Para isso necessria a reviso
da ideia a partir deantecessores.
As quatro causas a partir do modelo explicativo cientfico,
proposto por Aristteles:
Causa Material substncia eessncia
O mrmore da esttua
Causa Formal matria e substrato A forma do Deus Apolo, na mente
doarteso
Causa Eficiente o movimento O arteso que trabalha na matriaCausa
Final o fim e o bem O embelezar um templo em
homenagem ao deus Apolo.
A volta aos antecessores para se ter uma melhor percepo dessa
cincia e a forma desseobjeto. Porm, Aristteles percebeu que seus
antecessores (prsocrticos e Plato), no tinhamnoo dessa cincia
especfica de busca da causa do ser, nem a dimenso desse tipo
deinvestigao, nem do que seria de fato esse objeto.
Os prsocrticos e a causa material: buscavam o que seria o objeto
da sophia, o ser. Na buscapelo o que seria o fundamento, eles
pararam no que seria a causa material. Por exemplo, Talesde Mileto,
para quem o fundamento ltimo seria a gua. Ele observou que a gua d
a vida e quesem gua o corpo desidrata. Tudo parte e volta gua,
sendo esta o limite ltimo, o fundamentoe a causa dessa da
realidade.
Outros dizem que eram os quatro elementos (ar, fogo, terra e
gua). J outros perceberam que senecessitava da causa eficiente. Alm
disso, era uma investigao no campo da phsis, dentro daprpria
natureza, ligada muito fsica.
Aristteles na prpria fsica afirma que pode se observar na
natureza, mas preciso investigar nosprprios seres que se
movimentam. H uma investigao anterior ao movimento, que sai docampo
da phsis para se investigar o ser, errando igualmente aos
prsocrticos que ficam presos natureza para explicar esse fundamento
da realidade.
J Plato teria investigado o ser a partir da Teoria das Ideias ou
das Formas, onde a realidadeno est nas coisas que percebemos, mas
sim na ideia, na forma, sendo isso o que fundamenta averdade, com o
carter divino. Aristteles entende que o posicionamento de Plato um
avano,pois no fica s na causa material, indo s formas, mas
considera que no de forma adequada.Aristteles no v as formas com
carter divino e sim com caractersticas desse mundo. No negaa noo de
forma, mas s no concorda com a maneira que Plato a trata.
A concluso que os prsocrticos e Plato no avanaram no nmero de
causas, limitandose scausas materiais e forma. Percebeu que ningum
avanou no numero de causas, no sendopossvel chegar a uma boa
concluso, bem como que todas as explicaes dadas se enquadrariamnas
quatro causas que o prprio Aristteles apresentou, nos livros da
Fsica.
UNIDADE 3 ARISTTELES E PLATO E A CINCIA DO SER ENQUANTO SER
A discusso parte tendo a metafsica como a investigao superior,
que a sabedoria.
Nesse ponto, buscase a declarao acerca da cincia metafsica e do
seu objeto, onde as causase os princpios primeiros esto no livro
alfa e a anlise do ser enquanto ser no livro gama. Ascausas e os
princpios primeiros o campo de investigao limitado ao campo da
phsis, pelacincia da natureza.
Existe uma cincia que considera o ser enquanto ser e as
propriedades que lhe competemenquanto tal. Ela no se identifica com
nenhuma das cincias particulares: de fato, nenhuma dasoutras
cincias considera universalmente o ser enquanto ser, mas,
delimitando uma parte dele,cada um estuda as caractersticas dessa
parte. Assim o fazem, por exemplo, as matemticas.(Metafsica, Livro
Gama (IV), 1).
A metafsica uma cincia distinta, cujo objeto o ser enquanto ser,
sendo uma investigaono particular. Exemplo: a matemtica e a fsica
tratam parte do ser. A metafsica busca adefinio da realidade,
daquilo que h.
Buscase a prioridade absoluta do ser, a fisionomia do ser, a
dimenso abstrata. A realidade seexibe por si s, ser.
Cidadania (34)
Conhecimento (7)
Controle Social (9) Cultura (5)Democracia (8) Deus (31)
Dignidade da Pessoa Humana (8)Direito Informao (6) Direitos
(28)Direitos Humanos (19) Educao(17) Educao de pessoas
comnecessidades educativas especiais (10)Empirismo (11)
Famlia (14) Filosofia
(68) Filosofia Contempornea (12)Filosofia da Linguagem (8)
Foucault (5) Frege (6)Governador Valadares
(13) Histriada Filosofia Antiga (12)
Homossexualidade (9)
Incluso (42) Kant (5)
LDB (6)Legislao (21) Libras (19) Lingustica (5) lngua (5)Lgica
(8)
Metafsica (9) Morte (11)
Paradigmas(6)
Pessoa com Deficincia (30)Pessoa Surda (16) Plato (10)
Poltica (19) PolticasSociais (11) Razo (6)
Sentimentos (53) Sexualidade (6)
Scrates (5)
Tradutor Intrprete de LIBRAS (6)Virtude (5)
tica (6)
(2) Chomsky (1) Cogito (2)Conceitografia (1) Condutas Tpicas
(1)
Conselhos Municipais (1)Constituio da Repblica (3) Contrato
Social (1)
criana (2) Descartes (3)
Dever (1)
escola (2) Espao (1) Esttica (1)Existencialismo (3) Experincia
(2)Falsificacionismo (1) Fedro (1)
Fenomenologia da Percepo (1)
Filosofia Moderna(4) Filosofia Poltica (2) Galileu (1)
Globalizao (1)
Habermas (1) Hegel (1) Heidegger (1) Histria da Filosofia
Medieval (2) Hobbes (2) Humanismo (2) Hume (4) Identidade (1)
Imperativo
Categrico. (1) indutivismo(1) Intelectualismo (1) Justia (2)
Juzo (1) Karl Popper (2) Kierkegaard (1)
Leviat (1) Liberdade (3)
Maquiavel (1) Marxismo (2) Medo (2)MerleauPonty (1) Metafsica
dosCostumes (1) Mill (2) Moral (1) MtodoDialtico (1) Mmese (1)
Nietzsche (1)
Participao Popular (3) pedagogia (4) Peirce(4)
Pierce (2) Poesia (1) Poeta (1)
Religio (2)Representao (1) Responsabilidade (2)Responsabilidade
Social (1) Revoluo Copernicana (1)Russell (3) Sartre (3) Saussure
(1) Schopenhaeur(2) Semitica (1) Sensao (1)
SignWriting (1) Singularidade (1) sociointeracionismo(1) Sofista
(2) SUAS (2) Subjetividade (4)
Tecnologia Assistiva (4)Tecnologias de Informao e Comunicao
(4)Teologia (1) Thomas Khun (1) Toms de Aquino (1)
transcendental (2) Vontade (2)Vygotsky (2) Wittgenstein (2) on
(1)
A formao de uma sociedade para todos,em que as diferenas so
consideradas erespeitadas, passa pela educao dequalidade e acessvel
a todos, pelaexistncia de direitos reconhecidos e peloconhecimento
das formas corretas paraacessar tais garantias, como expresso
decidadania.Este livro resgata a dignidadehumana das pessoas surdas
ao focar oprocesso histrico inclusivo deste segmento
ADQUIRA O SEU:
-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
4/7
A anlise do ser enquanto ser analisa o lugar (lgico) do ser e
sua causa (substncia). O ser tem aprimazia, pois so os entes que se
atrelam a essa coisa. a cincia do ser enquanto ser e
suaspropriedades. Essa cincia tem sua prioridade em trs aspectos:
ontolgico, epistemolgico elgico. A partir da categoria da substncia
o ser se revelaria em sua substncia, essncia.
Para entender qual o significado e a primazia do ser enquanto
ser, fazendo com que as coisassejam o que so, h trs possibilidades
de se analisar:
1. Ontolgico: Buscase o que esse fundamento da realidade e o
discurso voltado a esse. O quefaz com que as coisas sejam o que so.
Analisa se h algo fsico, real, que o apoie. Por exemplo:Scrates
anda, onde Scrates o sujeito e andar o que sustenta a figura de
Scrates, poispara que ande, Scrates precisa existir.
Assim, para que as coisas (os predicados) existam, algo precisa
existir. O ser precisa existir paraque algo atrele a ele e venha
realmente a existir.
2. Epistemolgico: Buscase o conhecimento, os limites e a
natureza do conhecimento, associadocom a cincia. Para que haja
algo, precisase do fundamento da realidade. Essa cinciasabedoria
trata do ser, que o seu objeto. Se a cincia primeira existe, para
que determinadascoisas dependem desse ser, outras formas de
conhecer precisam do ser existir para que possamtratar desse tema,
partindo da cincia primeira. O ser traz consigo essa primazia
epistemolgicado conhecimento para se conhecer os limites e a
natureza do conhecimento.
3. Lgico: Buscase o ser enquanto realidade do ponto discursivo.
o tema da realidade e dopensamento da realidade. lgico, pois parte
do ponto de vista do discurso ou daquilo que seria aforma do
pensamento. Quando se articula para dizer algo do mundo, visase
esse discurso darealidade, do fundamento. Para ter pensamento
dependese da realidade. O pensamento humanose d na forma de
discurso, dependendo da realidade existir, do ser existir. O ser
tem prioridadeno desenvolvimento do pensamento e do discurso.
Ontolgico Ponto de vista da realidadeEpistemolgico Ponto de
vista do conhecimentoLgico Ponto de vista do pensamento e do
discurso
Assim, concluise que o ser tem prioridade no ponto de vista da
realidade, do conhecimento arespeito do mundo e do prprio
pensamento e do discurso sobre os fatos do mundo.
O ser e as categorias:
Ser e discurso Para delinear o lugar lgico do ser, usase um
discurso proposicional, sobre asinformaes do mundo. H o sujeito e
para ele atribuemse certas qualidades, acidentes oupredicaes. Se no
h ser, no h discurso sobre o mundo.
As categorias, ou predicaes, so formas de dizer o ser de vrias
maneiras no discurso. No huma lista exata de predicaes.
A substncia a categoria primeira, pois parece que ser o ente
primeiro, onde o ser se revelaria.No se preocupa com acidentes
(qualidades, acidentes, tempo), pois busca a definio do ente,
aessncia da coisa. a exibio direta do sujeito. Um referencial lgico
desse ser.
UNIDADE 4 SUBSTNCIA, MATRIA, FORMA E CAUSA:
O problema da substncia: Para compreender a substncia, na
concepo aristotlica, no h umaresposta definitiva, somente um esboo,
pois algumas partes do Livro Z so difceis e obscuras.
O ser tem muitos significados (...). De fato, o ser significa de
um lado, essncia e algodeterminado, de outro, qualidade e
quantidade e cada uma das outras categorias. Mesmo sendodito em
tantos significados, evidente que o primeiro dos significados do
ser a essncia, queindica a substncia (De fato, quando perguntamos a
qualidade de alguma coisa, dizemos que boa ou m, mas no que tem trs
cvados ou que homem; ao contrrio, quando perguntamosqual sua
essncia, no dizemos que branca ou quente ou que tem trs cvados, mas
que umhomem ou um Deus). Todas as outras coisas so ditas ser,
enquanto algumas so quantidade doser no primeiro significado outras
so qualidades dele, outras so afeces dele,outras, enfim, alguma
outra determinao desse tipo (Met Z (VII) 1, 1028 a1a20).
A partir do discurso (relao intrnseca com ser) delineiase, numa
perspectiva lgica, oconceito, a natureza da substncia.
As categorias so coisas que se associam algo. O ser (a
substncia, ou a essncia de uma coisa) esse algo, o receptculo
dessas atribuies.
social por meio do realce suadiferenciao, sobretudo, lingustica
ecultural, do estudo de seus direitoselementares: educao, trabalho
e sade,alm de analisar detalhadamente estesdireitos e os mecanismos
jurdicos paraefetivlos, individualmente oucoletivamente.
ACOMPANHE NO FACEBOOK
Selecioneoidioma
Poweredby Tradutor
TRADUTOR
3
-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
5/7
Quando se fala de atributos e qualidades, um homem ou um deus,
no se fala da natureza dasubstncia, so somente pistas. So duas
coisas determinadas que possam expressar a substncia,o que faz com
que eles ganhem carter de substncia, sem que possam de imediato
dizer que ohomem uma substncia.
Aristteles faz a busca daquilo que expressa melhor a substncia,
retornando a busca pela causado ser, o ponto de ancoragem da
realidade e ponto de apoio do discurso, conhecimento, cincia
everdade.
A busca pelo que dotado de certa independncia, numa perspectiva
lgica, onde esse sujeitopode receber diversas
qualificaes/predicaes, mas ele mesmo no atribudo a outro
sujeito,outra coisa.
Duas caractersticas para delinear a substncia:
a) Funo de permitir o conhecimento ou manter a inteligibilidade
da coisa;
b) Funo de manter num mesmo pacote a definio, a identidade, a
independncia da coisa,alm de ser o fundamento da realidade e do
discurso: ou seja, no ser atribudo a outro, mas tera independncia
do ponto de vista ontolgico, de ser no ser atribudo a mais nada,
pelocontrrio, as outras coisas dependem dele.
O desafio associar as caractersticas com a definio do ser.
Como se definir o ser? Quais os candidatos definem a substncia
ou a causa do ser?
Por exemplo: Scrates composto de matria (individuo) e forma (de
ser humano). Mas onde esta essncia do individuo? A explicao
conforme o modelo de causa, podendo ser:
1. Matria: Parece responder ao que independe a uma substancia.
Uma matria no pode serpredicao a outra. O inconveniente: a princpio
algo no determinado, e por isso no abarcaintelectualmente, no
promove o conhecimento.
2. Composto forma / material: H uma independncia quanto matria e
h conhecimento jque a forma definida. O inconveniente: tratase de
um complexo. O candidato a ser deve seruma fonte primordial e no um
composto.
3. Universais / Gneros: algo que permite conhecimento, so
definidos. Exemplo: Os sereshumanos. O inconveniente: no tem
independncia, pois os gneros podem ser atribudos scoisas. Exemplo:
ser humano pode ser atribudo Scrates. Buscase o contrrio: o que faz
comque o ser no seja atribudo a alguma coisa.
Assim, parece que o melhor candidato :
4. Forma: A matria pode se alterar sem perder a unidade. Isso
por causa da forma. No auniversalidade (universais/gneros) que faz
isso. S a forma.
Assim, h o enigma aristotlico, onde se entende a forma como
substncia, podendo se manter aunidade, mesmo com acidentes (que no
fazem parte da essncia), definindo o ser.
A dificuldade de definir essa forma como a causa do ser so os
atributos. Seria fonte derealidade, mantendo a individualidade, e
fonte de conhecimento: definindo o individuo.
Com essas abstraes, chegase a um tipo de universal que
Aristteles nega, mas ele parece nodemonstrar no VII uma resposta
para diferenciar s formas e universais.
Exemplo: Scrates ser humano. Scrates individuo, e ser humano a
forma, porm essa formapode ser compartilhada com outros indivduos,
o que parece tornar um tipo de universal.
Assim, no h resposta exata sobre a substncia.
CONSIDERAES FINAIS:
Onde estaria a resposta?
O individuo tem um ncleo (a essncia) com atributos diversos que
comporiam sua forma, a causado ser e tem uma periferia de acidentes
transitrios durante a existncia desse ser. Esse ncleo,essa essncia
parece tambm ser atribuda a outros indivduos.
O individuo tem uma essncia, essa essncia tem um carter de
universal, mas h acidentes quecontribuem para o individuo e a
matria tambm contribui para a definio do individuo, mesmoque a
matria no seja/faa parte da essncia desse individuo, mesmo sendo
transitria, nocontribuindo para a essncia, pois estamos no mundo
sublunar, onde as coisas tem matria,nascem e perecem, e ao longo da
natureza, h a transmisso de formas.
-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
6/7
Postagemmaisrecente PostagemmaisantigaPginainicial
Assinar:Postarcomentrios(Atom)
s6/09/201203:43:00PM
Marcadores:Aristteles,Filosofia,HistriadaFilosofiaAntiga,Metafsica,Plato,Scrates
Reaes: Gostei (0) No Gostei (0)
As formas definiriam as coisas e permitiriam cincia. Apenas no
caso dos seres suprasensveisestes teriam uma forma pura. No tendo
resposta definida que a forma seria a substancia emabsoluto, podese
tomar que a forma seria a causa primordial para definir o ser, e
essa aorientao.
BIBLIOGRAFIA:
ARISTTELES, Metafsica. Ensaio introdutrio, traduo, sumrio e
comentrio. 3 volumes, porREALE, G. So Paulo: Edies Loyola,
2001.
CHAU, M. Introduo Histria da Filosofia. Vol. 1: Dos PrSocrticos
a Aristteles. So Paulo:Companhia das Letras, 2008.
LEAR, J. Aristteles: o desejo de entender. Trad. Lygia Arajo
Watanabe. So Paulo: DiscursoEditorial, 2006.
SOUZA, A. C. F. Histria da Filosofia Antiga II: Guia de Estudos.
Lavras: UFLA, 2012.
OBSERVAO:Este texto um resumo que produzi com o material de aula
de disciplina Histria da FilosofiaAntiga II da Graduao em
Licenciatura para Filosofia da UFLA Universidade Federal de
LavrasEaD Campus Governador Valadares, produzido em 09/06/2012.
VEJA TAMBM:
1.tica I Aristteles e o Problema do Mal Moral na tica Grega
2.Sobre a relao entre teoria e prtica na Histria da Filosofia
Aristteles
3. Lgica I A Teoria de Aristteles
Recomende isto no Google
Digiteseucomentrio...
Comentarcomo: ContadoGoogle
Publicar Visualizar
Criarumlink
Nenhum comentrio:
Postar um comentrio
Links para esta postagem
EDMARCIUS CARVALHO NOVAES PERFIL
-
27/04/2015
BLOGDOED:HISTRIADAFILOSOFIAANTIGAAMETAFSICADEARISTTELES
http://edmarciuscarvalho.blogspot.com.br/2012/06/historiadafilosofiaantigametafisica.html
7/7
Contatosparaconvites:[email protected]
AlunodoProgramadeMestradoInterdisciplinaremGestoIntegradadoTerritrio(UniversidadeValedoRioDoce2014),edoCursodeLicenciaturaemFilosofia(UniversidadeFederaldeLavras2011).especialistaemDocnciaparaoEnsinoSuperior(2011)eemEducaoeInclusoLinhadeFormao:Libras(2013),almdeDireitoPblico(2011)eemGestoPblica(2013).PossuiMBAemAdministraoPblicaeGestodeCidades(2011)eBachareladoemDireito(2007).AtualmenteProfessornosCursosdePedagogiaeEducaoFsicaLicenciaturadaUniversidadeValedoRioDoceeProfessorTutorPresencialnoCursodeGraduaoemAdministraoPblicadaUniversidadeFederaldeOuroPretonoPolodaUniversidadeAbertadoBrasilGV,almdeGerentedaCAADCoordenadoriadeApoioeAssistnciaPessoacomDeficinciadaPrefeituradeGovernadorValadares,PresidentedoConselhoMunicipaldeAssistnciaSocialemembrodoConselhoMunicipaldePromooeDefesadosDireitosHumanos,ambosdeGovernadorValadares.AutordolivroSURDOS:Educao,DireitoeCidadania(WAKEditora,2010).
PORTFLIODEPALESTRASLATTES
VEJA TAMBM
J PASSARAM POR AQUI
1 7 6 9 4 9
ModeloAwesomeInc..Imagensdemodeloporchuwy.TecnologiadoBlogger.