THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEMPORADA 2014 BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULOTEMPORADA2014
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
Balé da Cidade
de São Paulo
Agosto 2014
Balé da Cidade de São Paulo
Iracity Cardoso Direção Artística
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Luis Gustavo Petri Regente
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Sábado, 16 às 20h
Domingo, 17 às 18h
Segunda, 18 às 20h
Terça, 19 às 20h
Quarta, 20 às 20h
Cacti 30’
Alexander Ekman Coreografia
Intervalo 20’
Antiche Danze 35’
Mauro Bigonzetti Coreografia
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Nesse terceiro espetáculo da temporada, o Balé da cidade
de São Paulo apresenta Cacti, criada em 2010 pelo sueco
Alexander Ekman, e a estreia mundial de Antiche Danze, cria-
ção do italiano Mauro Bigonzetti. Dois trabalhos – e duas ge-
rações de criadores – que reafirmam o desafio da direção
artística do grupo de colocar em cena obras que destacam
modos distintos de fazer dança hoje.
Alexander Ekman é um jovem prodígio europeu que
vem chamando atenção das plateias pelo mundo. Aos 30
anos, em plena forma criativa e no auge da carreira, tem
cerca de 35 obras no seu repertório. Humor, precisão e traba-
lho de grupo parecem orientar suas coreografias e em Cacti
não é diferente. Transparecerá ao público a dificuldade cres-
cente de seu estilo, no qual a rapidez, a clareza e a concen-
tração são essenciais ao bailarino.
Talvez o encanto de Ekman, na sua extrema agilidade e
intensidade, esteja em fazer a dança se mover em direção
inesperada, ao levar os recursos cênicos ao limite, como faz
com as 16 plataformas dessa coreografia – no início servem
Flávia Fontes Oliveira
Jornalista e editora
da Revista de Dança
Tempos da DançaFlávia Fontes Oliveira
como espaço para o movimento, para em seguida serem ins-
trumentos do próprio corpo e, finalmente, cenário – combi-
nadas ao uso da luz e da música em favor da dança.
Em sua pulsação jovial, ele não é óbvio. A peça trata
com ironia questões sérias para o artista: sua relação com
a crítica e as emoções do palco. E nada disso atrapalha seu
domínio da cena e sua capacidade de trabalhar com 16
bailarinos.
Mauro Bigonzetti, de quem a companhia remontou Can-
tata, de 2003, no primeiro espetáculo da temporada em
janeiro, também é um artista de habilidade plástica. Em An-
tiche Danze, busca um perfume do tempo na composição
de Ottorino Respighi (1879-1936). De maneira deliberada, a
música é guia e inspiração.
Para ele, o encanto de Respighi, que além de composi-
tor era musicólogo, está no fato de ele dar uma orquestra-
ção moderna à música antiga dos séculos XVI, XVII e XVIII,
como no caso destas Danças Antigas. A coreografia carrega,
assim, um olhar contemporâneo sobre as tradições desse
tempo. Bigonzetti não recria o passado, mas o lê, como é
hábito em suas obras.
Com figurinos elaborados a partir dessa ideia central,
os duos, quartetos e conjuntos trazem lembranças de anti-
gas danças de corte. É também um trabalho que requer fina
atenção dos bailarinos para o equilíbrio, não apenas nas visí-
veis suspensões, mas nos jogos de forças entre os intérpretes.
Ekman e Bigonzetti são coreógrafos de tempos e ins-
pirações distintas, mas dividem a musicalidade apurada, a
ousadia e a surpresa nos recursos da cena. Apenas uma
afiada companhia como o Balé da Cidade de São Paulo
poderia reunir características diversas em um mesmo pro-
grama com tanta propriedade e ainda tornar isso parte de
seu espetáculo.
ENSAIO DE CACTI
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Alexander Ekman Coreografia e Figurinos
Alexander Ekman e Tom Visser Cenário
Tom Visser Desenho de Luz
Spenser Theberge Textos
Nina Botkay Remontagem
Kenia Genaro, Roberta Botta
Suzana Mafra Assistentes de Coreografia
Cacti
Estreia Nacional
Estreia mundial pelo Nederlands Dans
Theater, em 25 de fevereiro de 2010, no
Lucent Danstheater, em Haia, Países Baixos.
Marisa Bucoff Victor Hugo Vila Nova
Camila Ribeiro Fabiana Ikehara Fernanda Bueno
Laura Ávila Marisa Bucoff Rebeca Ferreira
Vivian Navega Dias Thaís França Bruno Gregório
Hamilton Felix Igor Vieira Jaruam Miguez Joaquim Tomé
Manuel Gomes Victor Hugo Vila Nova Yasser Díaz
Elenco
Duo
Conjunto
Franz Schubert
Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela - IV
movimento: Presto. Fragmentos e Improvisação escritos e
compilados por Artur Trajko, Tinta Schmidt von Altenstadt,
Saskia Viersen, David Marks e Jan Pieter
Koch (coordenador musical).
Quarteto de cordas N. 14 - A Morte e a Donzela, arranjo
para orquestra de Andy Stein
Joseph Haydn
Quarteto de Cordas Op. 9 N. 6 - IV movimento: Finale.
Presto
As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz - Sonata V: Sitio
Ludwig van Beethoven
Quarteto de Cordas Opus 59 N. 9. Fragmento do II
movimento: Andante con moto quasi allegretto
Música
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SinopseAlexander Ekman
eu criei cacti há cerca de três aNos para o NetherlaNds
Dans Theater, em Haia. Este trabalho é sobre como po-
demos observar a arte e como, muitas vezes, sentimos a
necessidade de analisar e ‘entender’ a arte. Muitos dos
meus amigos me disseram que eles realmente não en-
tendem de arte moderna e começaram a sentir que tal-
vez esta não fosse criada para eles. Eu acredito que não
há caminho certo e que todos podem interpretar e viven-
ciar arte do jeito que quiserem. Talvez seja apenas um
sentimento que não pode ser explicado ou talvez que sua
mensagem seja algo muito óbvio. Cacti discute a crítica
de arte e foi criado durante um período da minha vida em
que eu ficava muito chateado cada vez que alguém es-
crevia sobre o meu trabalho. Não achava justo que uma
pessoa se sentasse lá e decidisse por todos, sobre o que
o trabalho era. Agora eu parei de ler as críticas, mas ainda
questiono este sistema injusto criado pela humanidade.
Em Cacti, tive pela primeira vez a oportunidade de criar um
trabalho no estúdio, com os músicos, o que era uma nova forma
de trabalhar para mim. Juntamente com um quarteto de cor-
das, criamos um jogo rítmico entre dançarinos e músicos que
se tornaram a partitura para o trabalho. Cacti exige uma alta
concentração tanto dos bailarinos quanto dos músicos, o que
a torna muito emocionante de se observar. Eu sempre fui fas-
cinado pela capacidade humana, durante alta concentração e
pelo nosso modo de agir em um estado de emergência.
Criei, até o momento, cerca de 35 obras e Cacti é de-
finitivamente uma daquelas obras que sempre sentirei um
certo amor. É extremamente difícil criar uma peça onde se
sente algo completo e acabado do começo ao fim. Eu acho
que com Cacti, de alguma maneira conseguimos organizar
as peças do quebra-cabeça de uma forma que realmente
sentimos uma espécie de ‘finalizado’. Eu espero que vocês
se divirtam assistindo e vivenciando Cacti e que ela continue
espalhando sua mensagem por todo o mundo.
theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 14
Franz Joseph Haydn, um dos principais nomes do classicismo,
junto a Mozart e Beethoven, foi um dos responsáveis pelo de-
senvolvimento de algumas formas musicais, como o quarteto
de cordas, a sonata e a sinfonia. Austríaco, nascido em Rohrau,
Haydn se muda para Viena aos 8 anos, onde passa a integrar
o coro infantil da Catedral de Santo Estêvão. Nove anos mais
tarde, por ter atingido a maturidade física e por ser bastante
indisciplinado, Haydn é expulso do coro e passa vários anos
como músico freelance. Em 1757, começa a trabalhar como
compositor e diretor artístico da corte do Conde Morzin, cargo
que ocupa até o final da década, quando o conde começa a
enfrentar problemas financeiros e desfaz sua orquestra. Porém,
Joseph logo encontra outro patrão, o Príncipe Esterházy Paul
Anton. Haydn permanece na corte dos Esterházy por mais de
duas décadas. Depois de 1779, Joseph ganhou bastante au-
tonomia sobre sua produção musical – ele pode receber por
conta própria encomendas e negociar suas obras com edito-
res -, e em 1790, fez sua primeira viagem a Londres. Durante
a década de 90 a fama de Haydn cresce em toda Europa e
sua relação com a corte dos Esterházy diminui gradualmente;
finalmente se instala em Viena, onde se apresenta regular-
mente e se torna professor de Ludwig van Beethoven. Haydn
falece em 31 de maio de 1809.
Nascido em Bonn, Alemanha, Ludwig van Beethoven se
mostrou muito cedo um prodígio musical. Estudou, em sua
cidade natal com seu pai, que era cantor da corte, e com
Christian Gottlob Neefe antes de partir para Viena, em 1787,
para estudar com Mozart. Tal viagem, infelizmente, não ge-
rou frutos: Beethoven logo teve que voltar para Bonn por
conta da enfermidade que abreviou a vida de sua mãe. Anos
mais tarde, em 1792, com ajuda financeira do Príncipe Eleitor
de Bonn, Beethoven parte para Viena, agora definitivamente,
para estudar com Joseph Haydn. Apesar do fim da ajuda
Franz Joseph Haydn
(1732-1809)
compositor
Ludwig van Beethoven
(1770-1827)
compositor
financeira do Príncipe Eleitor, a virtuosi de Ludwig como
pianista conquistou a nobreza vienense e garantiu sua sub-
sistência por meio de outros patronos. Em 1795, Beethoven
publica suas primeiras obras; estas são bem recebidas e ala-
vancam sua carreira de compositor, além de gerarem um re-
torno financeiro substancial. Com o passar dos anos e com
o declínio de sua saúde – Beethoven começa a perder gra-
dualmente a audição –, sua vida se torna mais introspectiva:
Ludwig se apresenta pouco como pianista e sua produção
como compositor é cada vez mais intensa e experimental.
Beethoven falece em 26 de março de 1827; seu funeral, rea-
lizado 3 dias depois reuniu mais de 20.000 pessoas.
Nascido em Viena, Franz Schubert recebeu sua primeira li-
ções musicais de seu pai e de seu irmão. Aos 7 anos, come-
çou a estudar com Michael Holzer, organista e regente do
coro da igreja de Lichtental, distrito de Viena. Em 1808, Schu-
bert se tornou bolsista do coro do seminário de Stadkonvikt,
onde conheceu a obra de Mozart e dos irmãos Haydn, muito
importante para seu desenvolvimento musical. Com o passar
do tempo, o talento de Schubert se tornava cada vez mais
claro e lhe abria portas: regia eventualmente a orquestra de
Stadkonvikt e começou a ter aulas de teoria musical e com-
posição com Antonio Salieri. A década de 1810 foi um mo-
mento de grande produção para Schubert e, em 1818, fez
sua primeira apresentação pública, muito bem avaliada pela
crítica local. Apesar desse sucesso, Schubert não alcançou
muita fama durante a vida, sendo prestigiado apenas pelo
artistas e pensadores de seu círculo social – sendo estes os
principais responsáveis pela compilação e preservação de
sua obra. Schubert falece aos 31 anos, em 19 de novembro
de 1828. Apesar de falecer precocemente, ele produziu uma
vasta obra, da música de câmara à sinfonia, da música sacra
à ópera, além de ter composto mais de 600 canções (Lied).
Franz Schubert
(1797-1828)
compositor
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muito tem se falado da dicotomia eNtre os
rituais antigos e os modernos como poten-
cialmente destrutiva para a tecnologia que
direciona a sociedade contemporânea. As-
sim como o óleo se recusa a misturar-se com
a água, o polo negativo de um imã repele o
positivo, as cerimônias inerentes aos povos
nativos se recusam a ceder às exigências im-
postas pelas culturas externas de transfor-
mação. Mas isso deve ser solucionado. A
resposta dos artistas? Tente a colaboração.
Em um aceno metafórico ao Renascimento
politicamente motivado pelo pós guerra fria,
vê-se o desenvolvimento do compromisso.
É a teoria do “dar e receber”. Os baila-
rinos interagem com a música. A música é
a deixa para a dança. Os braços tornam-se
cordas e os fios sonoros da melodia come-
çam a dançar como pernas tão reais quanto
one often speaks of the dichotomy between
ancient ritual and modern practice as the
potential doom of technology driven con-
temporary society. As oil refuses to mix with
water, as the negative end of a magnet re-
jects the positive, so do the inherent ceremo-
nies of native peoples refuse to acquiesce to
the imposing demands of removed, exter-
nal cultures. But this must be remedied. The
artists answer? Try collaboration! In a meta-
phorical nod to the post-cold war politically
motivated Renaissance, one sees a compro-
mise develop. A theoretical give and take.
Dancers respond to music. Music is cued by
dance. Arms become strings and the trilling
strands of a melody become to dance on
legs as real as those imagined by Michelan-
gelo in his immortal Sistine Chapel master-
work. Yes, it is collaboration that will insure
CactiTexto: Spenser Theberge
as imaginadas por Michelangelo na sua
imortal obra-prima na Capela Sistina. Sim,
é a colaboração que irá garantir a sobrevi-
vência da visão romantizada de uma socie-
dade previamente condenada ao fracasso.
Mas neste trabalho - a Capela Sistina pró-
pria de cada artista - cada um é convidado
a encarar a utopia de um novo tempo. Um
mundo onde não somos bailarinos, nem mú-
sicos, mas todos membros de uma orques-
tra humana.
É pós-moderna, pró-cacto, a colabo-
ração interdisciplinar entre música, barra
dança, barra palavra falada no proscênio do
teatro. Mas isso não é tudo. O que vemos?
O que é mostrado? Qual seu significado?
Houve regozijo, sim. Uma exuberância ju-
venil propagada pelo jovem bailarino - na
forma de satisfação. Seus pedestais de mar-
fim são uma dualidade entre a liberdade e
a prisão. Os bailarinos até podem ser ampli-
ficados conforme o lugar onde pisam, mas
será que eles algum dia conhecerão a reali-
dade do solo áspero e estéril? Oh, não. Mas
não são os pedestais de marfim que pren-
dem a batida de seu coração neste traba-
lho. Em vez disso, é o cacto, pulsando com
o subtexto tão sutil que mal se detecta. Mas
o olho treinado enxerga a verdade, e a crí-
tica então é revelada.
the survival of a culture’s romanticized view
of society previously damned to failure. But
in this work – the artist’s own Sistine Cha-
pel – one is invited to a new decade’s uto-
pia. A world where we are not dancers, not
musicians, but all members of the human
orchestra.
It is post-modern, pro-cacti, interdis-
ciplinary collaboration of live Music, slash
dance, slash spoken word proscenium per-
formance dance theater. But that’s not it.
What did we see? What was revealed? What
does it mean? There was rejoicing, yes. A
youthful exuberance perpetuated by the
dancer’s child – like glee. Their ivory pedes-
tals a duality of freedom and imprisonment.
The dancers may be amplified by what their
feet stand upon, but will they ever know the
realities of earth’s rough ever-yielding soil?
Oh, no. But it is not the ivory pedestals that
the hold the heart beat of this work. Instead,
it is the cacti, pulsing with the subtext almost
the subtly to detect. But the trained eye sees
the truth, and the review is revealed.
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O Dueto
Ei Aram
Oi Riley
Como vai?
Bem
Esse foi o terceiro?
Não sei.... parece certo.
Por quê você não põe seu rosto aqui?
hummmmm... não.... venha aqui para eu po-
der colocar meu joelho... aqui.
Desculpe, foi muito e muito antes.
Eu posso te dar minha perna.
Ok
Eu gosto de você.
Hum....e...1,2. 12345
Tosse - acabe com isso.
Tapa
Tesouras
Pare aqui.
O que é aquilo?
Eu não sei, é seu.
Essa parte é tão estranha.
É mais ou menos desse tamanho.
Eu já vi maiores..
Oh!
Uma hora eu te mostro.
E pula.
123
Por favor, cuidado com minha cabeça aqui.
Te peguei ..... e.... caiu. ha ha ha
(vaca)
Vamos tentar isso.
Tapa palma.
Oh você vai amar isso, espere... mágica.
The Duet
Hey Aram
Hey Riley
How are you?
Good
Was that the third?
I’m not sure.... feels right.
Why dont you place your face here.
mmmmm... no.... come over here so I can
place my knee... here.
Sorry, too much too soon.
I can give you my leg.
Ok
I like you
Uh....and...1,2 12345
Gasp - kill it.
Slap
Scissors
Stop right there.
What is that
I don’t know it’s yours
This part feels so weird
It’s about this big
I’ve seen bigger.
Oh
I can show you sometime.
And jump
123
Please be careful with my head here
I got you ..... aaaaaaand drop. ha ha ha
(bitch)
Let’s try this
Slap clap.
Oh your gonna love this, hang on... magic.
Uoooouuu.... minha cintura... meu
tornozelo, você viu aquilo???
Não, nem tudo é só você.
Tudo bem. Eu só estava tentando
te mostrar uma coisa...
Pare
AAAAIIIIIII
Põe aqui, tira isso, põe, pausa,
levanta
Sim
Pegue-me.
Você sabe que eu sempre esqueço
a próxima parte...
Ah, apenas siga a rima...
Mistura, mistura, dê a volta, abra a
lata, faça o leque...
E... Tink Tink... Este é um ótimo
show!
Falta muito?
Olhe ali! Onde?
Ali! Onde…ali
Esse passo pode ser aperfeiçoado...
Ali…venha aqui.
Ok, vamos fazer a parte rápida.
Pronto, nós precisamos nos con-
centrar muito nisso.
Eu sei
Ok, vamos lá…
E, 1,2,3,4 volta, em cima, frente, trás
cobra para cima, para baixo
Te peguei
Te peguei
E eu te peguei
Não
Eu tenho que fazer alguma coisa….
Whoooo.... my hips... my ankle, did
you see that???
No it’s not always about you
Fine. I was just trying to show you
something...
Stop
AOUCH
Put it in here, Take it out, stick, break,
lift
Yes
Catch me
You know I always forget this next
part...
Oh just use the rhyme.
Mix it mix it turn it around open the
can do the fan...
And... Tink Tink... What a lovely show
this is!
Is there much left?
Look over there! Where?
There! Where…there
This step could be developed...
There…come over here
Ok, let’s do the fast part.
Ready, we really need to concen-
trate on this
I know
Ok, here we go…
And, 1,2,3,4 circle up front back
snake up down
I got you
I got you
And I got you
Not
There is something I have to do….
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there
Oh Riley, was that really
necessary ?
Yes
I can’t do this anymore
That hurts
I know
But I still love you
I think we need some
distance
What about the cat
Oh well, I guess that
says it all
I think so, are we done?
Yeah
Thank you
Yeah thanks
Is there something left?
I mean, I guess we can lay down here
The section with the cacti?
No, I think we did that already
I think it’s the group section now, everyone
else is coming out.
As ants construct their intricate hills, so
have these artists created their ivory sculp-
ture, both symbolic and threatening. But
what did we see. The meager life of a down-
ward facing falling white man saved by his
own flexed feet.
Longs, paralyzed by the fear of an uncer-
tain after life. What was revealed. Faces faces,
everywhere faces. A toned arm, rest conve-
niently on a cube. An empowered female
aqui
Oh Riley, isso era realmente necessário?
Sim
Eu não consigo mais fazer
Isso dói.
Eu sei
Mas eu ainda te amo
Eu acho que a gente precisa de um tempo.
E o gato?
Oh bem, eu acho que isso
responde tudo.
Eu também, acabou?
Sim
Obrigado
Sim obrigado
Esquecemos algo?
Quero dizer, eu acho que a gente poderia
deitar aqui
Na parte com o cacto?
Não, eu acho que já fizemos isso
Eu acho que é a parte em grupo agora,
todo mundo está saindo.
Assim como as formigas constroem
suas complicadas colônias, estes artistas
construíram sua escultura em marfim, am-
bas simbólicas e ameaçadoras. Mas o que
vimos? A frágil vida de um homem branco
cabisbaixo salvo por seus próprios pés
flexionados.
Momentaneamente, paralisado pelo
medo da incerteza do pós-vida. Rostos, ros-
tos, rostos por toda a parte. Um braço forte,
promotes capitalist propaganda, through
her boyish and sexual posture. What does
it mean?
Clearly the genderless, anonymous, par-
allel bodies on the horizontal plane repre-
sent the absolute principles of heaven, man
and earth.
The cacti, observe as the all-knowing sun
passes from east to west, symbolizing the
journey of life from beginning to end. End?
End. End – End. I have decided, this is the
end. I know I know this is the end. Is this the
end? I’ve decided, I’ve decided – this is the
end right? Should this end here? It should
end here. I know, this is the end. Wait, should
this end here? I don’t know….
Yes, this feels right. This is right. Right?
End. End…
convenientemente apoiado em um cubo.
Uma poderosa mulher promove a propa-
ganda capitalista através de sua postura in-
fantil e sexual. O que isso significa?
Claramente os indefiníveis, anônimos,
corpos paralelos no plano horizontal repre-
sentam os princípios absolutos de paraíso,
homem e terra.
O cacto observa como o soberano sol
cruza de leste a oeste, simbolizando a jor-
nada da vida do começo ao fim. Fim? Fim?
Fim - Fim. Eu decidi. Eu decidi - esse é o fim,
certo? Isso deveria acabar aqui? Deveria
acabar aqui. Eu sei, esse é o fim. Espere, isso
deveria acabar aqui? Eu não sei...
Sim, parece certo. Isto é certo. Certo?
Fim. Fim...
ENSAIO DE ANTICHE DANZE
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Mauro Bigonzetti Coreografia
Carlo Cerri Desenho de Luz
Geraldo Lima Figurinos
Cacau Martins Costura e Modelagem
Gustavo Rocco Henrique Madureira
Adereços
Roberto Zamorano
Assistente de Coreografia
Kênia Genaro Roberta Botta
Suzana Mafra Ensaiadoras
Antiche
Danze
Estreia Mundial
Ottorino Respighi
Antiche Arie e Danze
Suite 1
Simone Molinaro: Balletto detto “Il Conte Orlando”
Suite 2
Fabrizio Caroso: Laura soave, Balletto con gagliarda,
saltarello e canario
Bernardo Gianoncelli, detto Il Bernardello: Bergamasca
Anonimo: Campanae parisienses / Marin Mersenne:
Aria
Suite 3
Jean-Baptiste Besard: Arie di corte
Anonimo: Siciliana
Música
Cena 1: Balletto detto Il Conte Orlando Conjunto
Cena 2: Balletto con gagliarda, saltarello e canario
Marisa Bucoff Hamilton Felix
Cena 3: Bergamasca Bruno Gregório Camila Ribeiro
Thaís França Victor Hugo Vila Nova Conjunto
Cena 4: Campanae Parisienses Irupé Sarmiento
Marcos Novais Conjunto
Cena 5: Arie di Corte Joaquim Tomé Vivian Navega Dias
Fabiana Fornes Fabio Pinheiro
Cena 6: Siciliana Fabiana Fornes Fabio Pinheiro
Fernanda Bueno Jaruam Miguez Manuel Gomes
Renata Bardazzi
Cena 7: Balletto detto Il Conte Orlando Conjunto
Camila Ribeiro Fabiana Fornes Fernanda Bueno Irupé
Sarmiento Marisa Bucoff Renata Bardazzi Thaís França
Vivian Navega Dias Bruno Gregório Fabio Pinheiro
Hamilton Felix Jaruam Miguez Joaquim Tomé
Manuel Gomes Marcos Novais Victor Hugo Vila Nova
Elenco
Conjunto
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aNtiche daNze é um traBalho totalmeNte iNspirado pela
música, no qual o gosto musical renascentista se funde
com a cultura sinfônica moderna do século IXX. É dessa
fusão que nasce a ideia coreográfica: o gestual cotidiano,
o movimento stacatto, as partes coreográficas com dinâ-
micas velozes; duos, solos e o conjunto acompanhado
de figurinos com tecidos contemporâneos, mas com uma
estética da antiguidade. A coreografia nasce e se desen-
volve nesse contraste entre a tradição e a modernidade.
E qual melhor companhia que o Balé da Cidade de São
Paulo para poder exprimir esses conceitos de tradição e
de ruptura?
SinopseMauro Bigonzetti
Nascido em Bolonha em 1879, Ottorino Respighi estudou
piano e violino com seu pai, que era professor de piano, an-
tes de pro Liceu Musicale de sua cidade natal. Estudou com-
posição com Giuseppe Martucci e musicologia com Luigi
Torchi, um estudioso de música antiga. Ao se formar no Liceo,
em 1899, viajou para Rússia para ser o principal violinista do
Teatro Imperial Russo durante a temporada de ópera. Nesta
viagem, passou cinco meses estudando com o compositor
Nicolai Rimsky-Korsakov. Retorna a Bolonha e sua principal
ocupação até 1908 é de primeiro violino do Quinteto Mu-
gellini. Na segunda década do século 20, já era um inter-
prete e compositor bem conhecido, tanto que em 1913 é
convidado a ocupar a cátedra de composição do Conser-
vatorio di Santa Cecilia, tornando-se diretor da instituição
anos depois. Uma viagem de Respighi ao Brasil na década
de 1920 resultou na obra Impressioni Brasiliani, estreada em
1928 no Rio de Janeiro. Além de compositor, Respighi era um
estudioso de música antiga, dos séculos 16, 17 e 18, tendo
editado diversas obras do período; esses estudos musicoló-
gicos também influenciaram as composições dele. Devido a
uma infecção cardíaca, Respighi falece aos 56 anos em 1936.
Ottorino Respighi
Compositor
Luis
Gustavo
Petri
Iracity
Cardoso
Thomas
Visser
Alexander
Ekman
Kenia
Genaro
Quarteto
de Cordas
da Cidade de
São Paulo
Mauro
Bigonzetti
Suzana
Mafra
Roberta
Botta
Geraldo
Lima
Nina
Botkay
Roberto
Zamorano
Carlo
Cerri
O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de Fevereiro
de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicial-
mente com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro
Municipal e se apresentar com obras do repertório clássico,
teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em
1974, sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia
assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até
hoje. A partir daí, tornou-se presença destacada no cenário
da dança sul-americana, marcando época por inovar a lin-
guagem e mostrar ao público um elenco afinado. Em 1981
passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo.
Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória
da companhia. Os bailarinos eram encorajados a contribuir
com suas próprias ideias coreográficas que resultaram em
trabalhos marcantes. A bem sucedida carreira internacional
da companhia teve início com sua participação na Bienal de
Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então, suas turnês
européias tem sido aclamadas tanto pela crítica especiali-
zada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde
se apresenta.
Desde 2001, a atuação do Balé da Cidade de São Paulo
se estende também em programas de formação de platéia e
de ações culturais paralelas, principalmente em mostras di-
dáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu patrimô-
nio artístico com a população da cidade.
A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor
e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os
mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais in-
teressados em criar obras para seus bailarinos e artistas.
Balé da
Cidade de
São Paulo
Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua pri-
meira experiência internacional como bailarina entre 1964 e
1967, na Alemanha, França e México. Foi professora do Bal-
let Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo. Em
1980, foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand
Theatre de Genebra e, em 1988, se tornou Diretora Artística
Adjunta. Depois de 1996, passou a trabalhar como Diretora
Artística do Ballet Gulbenkian em Lisboa. De volta ao Bra-
sil, em 2006, foi Assessora de Dança da Secretaria Munici-
pal de Cultura de SP, quando reativou o Centro de Dança da
Galeria Olido. Promoveu a publicação do Primeiro Edital de
Fomento à Dança e iniciou um projeto de dança vocacional.
Em 2008, tornou-se Diretora Artística Fundadora da São
Paulo Companhia de Dança. Foi Jurada no Concurso Interna-
cional de Dança do Prix de Lausanne em 2010. Em 2013, foi
convidada pelo Maestro John Neschling para assumir a Di-
reção Artística do Balé da Cidade de São Paulo.
Iracity Cardoso
Diretora Artística
A formação da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
remonta a 1921, dez anos após a inauguração do Theatro Mu-
nicipal, por meio da Sociedade de Concertos Sinfônicos de
São Paulo. Em mais de 90 anos de história, a Orquestra to-
cou sob a regência de maestros como Mstislav Rostropovich,
Ernest Bour, Maurice Leroux, Dietfried Bernett, Kurt Masur,
Camargo Guarnieri, Armando Belardi, Edoardo de Guar-
nieri, Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Sergio Mag-
nani, além de vários compositores regendo suas obras,
como Villa-Lobos, Francisco Mignone e Penderecki. Solis-
tas de renome se apresentaram com o grupo, como Magda
Tagliaferro, Guiomar Novaes, Yara Bernette, Salvatore Ac-
cardo, Rugiero Ricci, dentre muitos outros. Desde o início
de 2013, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo tem
como diretor artístico o maestro John Neschling.
Orquestra
Sinfônica
Municipal
de São Paulo
Criador e, desde 1994, regente titular da Sinfônica de Santos,
Luis Gustavo Petri é atualmente regente adjunto no Theatro
Municipal de São Paulo. É um dos responsáveis pela difusão
da música erudita na Baixada Santista através da implanta-
ção de projetos para crianças da região, educação e forma-
ção de público. Regeu importantes orquestras como a Osesp,
a Sinfonica de Porto Alegre, a Sinfonica do Paraná, a OSB, Fi-
larmônica de Manaus, orquestras na República Dominicana
e em Portugal.
Destacam-se em seu repertório lírico obras como Mag-
dalena de Villa-Lobos, Rigoletto, La Traviata, O Morcego de
Richard Strauss, Il Capello di Paglia di Firenze de Nino Rota,
Romeu e Julieta de Gounod, Violanta de Erich Wolfgang
Korngold, a primeira encenação no Brasil de Uma Tragédia
Florentina de Zemlinsky e regeu a estréia nacional de Can-
dide de Leonard Bernstein no Theatro Municipal do Rio de
Janeiro. Com a OSB , em 2005, regeu a estreia da trilha origi-
nal do Encouraçado Potemkim e o projeto Aquarius na praia
em 2005.
Com Cleber Papa, criou o Ópera Cantada e Contada,
projeto que inova o formato de pocket ópera, com muito su-
cesso em várias cidades brasileiras, e que já encenou quatro
títulos: Madama Butterfly, Carmen, La Traviata, e La Bohéme.
Em Portugal ministrou um curso de Direção de Orques-
tra em Coimbra. Recebeu vários prêmios por seus trabalhos
como compositor e diretor musical, entre eles os prêmios
Shell, APETESP e APCA.
Luis Gustavo Petri
Regência
theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 34
Grupo Artístico da Fundação Theatro Municipal de São Paulo,
fundado em 1935 por Mário de Andrade, o Quarteto de Cor-
das da Cidade de São Paulo é considerado um dos mais
importantes da América Latina. Sua formação atual conta
com os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, o vio-
lista Marcelo Jaffé e o violoncelista Robert Suetholz, todos
com experiência e prestígio no cenário musical brasileiro e
internacional.
O grupo apresenta-se constantemente em várias capi-
tais do país, na América Latina, Estados Unidos e Europa, a
exemplo da Feira do Livro em Frankfurt (Alemanha) e Festi-
val de Música de Zaragoza e em Madrid, Espanha. Por meio
de concertos, recitais e atividades pedagógicas, obteve re-
conhecimento do público e da crítica. Acumula três premia-
ções da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio
Carlos Gomes de 2003, 2011 e 2012.
Quarteto
de Cordas
da Cidade
de São Paulo
Nascido na Suécia, Ekman já criou mais de 35 obras, para
companhias como o Cullberg Ballet, Nederlands Dans The-
ater, Goteborg Ballet, Iceland Dance Company, Bern Ballet,
Cedar Lake Contemporary Dance, Ballet de l’Opéra du Rhin,
Royal Swedish Ballet, The Norwegian National Ballet e Les
Ballets de Monte Carlo. Além de assinar a coreografia, regu-
larmente projeta o cenário e figurinos e compõe as músicas
ou ritmos para suas criações. Foi nomeado para o Prêmio
Griman na Islândia pela obra Grey Station- Last Stop. Em
2005, ele ganhou o Prêmio da Crítica na competição core-
ográfica de Hannover com The Swingle Sisters. Recebeu a
Bolsa de Estudo Drottningholm na Suécia. Sua primeira co-
reografia de destaque foi Flockwork, em 2006, feito para o
Nederlands Dans Theater. Em 2008, Ekman foi convidado a
criar cinco instalações de dança para o Museu Moderno de
Estocolmo, em colaboração com o Cullberg Ballet. No ano
seguinte, colaborou com o renomado coreógrafo Mats Ek
em sua nova peça Hållplat. Foi convidado como coreógrafo
associado do Nederlands Dans Theater de 2010 a 2013,
quando criou Cacti, já apresentado em vários países com
grande sucesso e indicado para o Prêmio Swan como me-
lhor produção de dança de 2010. Sua primeira noite com-
pleta, Ekmans Tríptico foi estreada pelo Cullberg Ballet em
2011. Nos anos seguintes, Ekman criou novas obras para o
Nederlands Dans Theater, Balé Real Suéco, Balé Nacional da
Noruega e Les Ballets de Monte-Carlo.
Alexander Ekman
Coreografia
theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 36
Nascido na Irlanda em 1980, Thomas Visser começou a tra-
balhar no teatro musical com sua família aos 18 anos. Anos
mais tarde, se envolveu com a dança através do Neder-
lands Dans Theater. Desde então, criou desenhos de luz
para coreógrafos como Alexander Ekman, Crystal Pite, Jo-
han Inger, Stijn Celis, Medhi Walerski, Lukas Timulak e Joeri
Dubbe, dentre outros. Recentemente, Thomas tem criado
seus próprios projetos por meio de instalações de arte e
mídia interativa.
Nascida no Rio de Janeiro, Nina Botkay se formou com os
professores Eliana Karin, Jorge Teixeira e Birgit Keil. Integrou
a DeAnima Ballet Contemporâneo e o Netherlands Dance
Theater. Desde 2010, Nina trabalha como bailarina, remonta-
dora, professora e coreógrafa independente principalmente
entre a Europa e o Brasil. Nina trabalha como assistente para
diversos coreógrafos tais como Jiri Kylian, Alexander Ekman,
Lukas Timulak e Marina Mascarell.
Mauro Bigonzetti nasceu em Roma e se formou na Scuola
del Teatro dell'Opera di Roma Após dez anos trabalhando na
companhia do Teatro dell'Opera di Roma, integrou a Com-
pagnia Aterballetto, em 1982, sob a direção artística de Ame-
deo Amodio. Bigonzetti participou de todas as coreografias
do repertório da companhia e dançou vários trabalhos de
George Balanchine e Leonide Massine. Destacou-se como
um dos principais solistas, interpretando as criações de Al-
vin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe e Jennifer Muller. Em
1990, criou seu primeiro trabalho Sei in movimento, que es-
treou no Teatro Sociale em Grassina. Após deixar o Aterbal-
letto, tornou-se coreógrafo freelancer, trabalhando com o
Balletto di Toscana, English National Ballet de Londres, Bal-
let National de Marselha, Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper
Thomas Visser
Desenho de Luz
Nina Botkay
Remontagem
Mauro Bigonzetti
Coreografia
Berlin, Staatsoper Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da
Cidade de São Paulo, Ballet Gulbenkian de Lisboa, State Bal-
let Ankara e Ballet du Capitole de Toulouse, Teatro alla Scala
de Milão, Opera de Roma, Arena Verona e Teatro San Carlo
de Nápole.
De 1997 a 2007, foi diretor artístico da Compagnia
Aterballetto, construindo novo repertório e uma nova com-
panhia. Em 2008, passou a ocupar a função de coreógrafo
residente da Aterballetto. Mauro Bigonzetti produziu duas
obras para o Balé da Cidade: Zona-Minada, em 2003, e
Cantata, 2014.
Nascido em Roma em 1957, trabalhou na companhia Bal-
letto di Toscana de 1989 até 2000 como designer de luz
residente. Desde 2001, desenha a luz da Compagnia Ater-
balletto. Ao longo de sua carreira, colaborou com o Ballet
Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado, ambos de
Portugal, Bat Dor de Tel Aviv, English National Ballet, Bal-
lett du Capitol de Toulouse, Stuttgarter Ballet, Basel Ballet e
Ballet Dortmund, Les Grands Ballets Canadiens de Montréal
e Ballet Jazz Montréal, National Ballet of China de Pequim,
Alvin Ailey Dance Company. Criou design de cenário e luz
para diversas produções de companhias como Balletto di
Toscana, Maggio Musicale Fiorentino, Staatsballett Berlin e
Staatsoper Hannover.
Doutorando e Mestre em Design pela Universidade
Anhembi Morumbi, da qual também é professor, Geraldo
Lima é proprietário da CASA3 e da marca URANIO, em so-
ciedade com João Tavares. Desenvolve pesquisa sobre as re-
lações entre pessoas com deficiência visual e a moda, entre
os sentidos e o vestuário, com especial atenção ao tato. An-
tes de seguir a carreira de designer e figurinista, trabalhou
Carlo Cerri
Desenho de Luz
Geraldo Lima
Figurinos
theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 38
como ator e também como bailarino profissional, atuando
nos grupos Baleteatro Minas e Grupo Corpo. Seus primei-
ros figurinos foram desenvolvidos para o Grupo Baleteatro
Minas. Criou figurinos para escolas de dança, como a Corpo
– Escola de Dança Livre, Compasso Cia de Dança, Grupo Ca-
maleão, Studio Rosana Maria e Studio 3, e para companhias,
como Grupo Corpo e para o Balé da Cidade de São Paulo,
além de ter desenhando o figurino de diversas peças de te-
atro. Como designer de moda, criou de coleções para dife-
rentes marcas nacionais, além de desenvolver estampas de
tecidos para tecelagens e malharias. Foi finalista do Prêmio
Passaporte da Moda da Santista Têxtil em 1990. Em parceria
com Rachel Zuanon, desenvolve obras em arte e tecnologia,
tendo sido finalista do Prêmio FILE Prix Lux em 2010 com a
obra NEUROBODYGAME.
Roberto Zamorano nasceu em Cali, Colombia, e estudou
no Ballet Clássico Incolballet. Ele dançou em companhias
como o Ballet de Cali, Ballet Contemporaneo de Caracas,
Northern Ballet Theatre, Florida Ballet, Ballet Biarritz e Com-
pagnia Aterballetto. Em sua cidade natal, ele se apresentou
principalmente com repertórios clássicos e contemporâ-
neos sob a direção de Gloria Castro, sua professora, e sob
a direção do Ballet Nacional de Cuba. Apresentou traba-
lhos de grandes coreógrafos, como Gustavo Herrera, Ma-
ria Eugenia Barrios, Massimo Moricone, Thierry Malandine,
Michael Pink, Christopher Gable, Jacopo Godani, Neel Ver-
doon, Christian Spuck, Fabrizzio Monteverde, Mauro Bigon-
zetti, George Balanchine, Vicente Nebrada, Ben Stevenson.
Foi professor de ballet e coreógrafo assistente da Ater-
balletto, durante a direção de Mauro Bigonzetti. Em 2009,
juntou-se ao Les Ballet jazz de Montreal, onde teve a opor-
tunidade de ensinar o repertório de coreógrafos como
Cayetano Soto, Aszure Barton, Annabelle Lopez Ochoa
Roberto Zamorano
Remontagem
and Wen Wei Wang. Foi professor convidado do Alvin Ailey
American Dance Theater, Staatsoper Hannover Ballet, Ballet
Santiago de Chile, Ballet Sancarlo di Napoli, Noor Neder-
landse, Balleto del Teatro di Torino e Aterballetto.
Vivian Navega
Dias
MarinaGiunti
Shamara Bacelar
MarcosNovais
Renata Bardazzi
Gustavo Barros
Victoria Oggiam
Luiz Oliveira
BrunoGregório
Camila Ribeiro
Gleidson Vigne
FabianaIkehara
Fabiana Fornes
Joaquim Tomé
Liliane de
Grammont
Jaruam Miguez
Thaís França
Victor Hugo
Vila Nova
Malcolm Matheus
Marisa Bucoff
Irupé Sarmiento
Igor Vieira
Rebeca Ferreira
Simone Camargo
Yasser Díaz
Cleber Fantinatti
Erika Ishimaru
Eugênia Granha
Fabio Pinheiro
Fernanda Bueno
LauraÁvila
ManuelGomes
Wagner Varela
Hamilton Felix
Leonardo Hoehne
Polato
MarcelAnselmé
theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 42
Temporadas do Balé da Cidade
no Theatro Municipal em 2014
Dezembro Domingo, 21 às 18h
Segunda, 22 às 20h
Terça, 23 às 20h
Sexta, 26 às 20h
Sábado, 27 às 20h
Domingo, 28 às 18h
Orquestra Experimental de Repertório
Carlos Eduardo Moreno – Regente
O Quebra-Nozes Mauro Bigonzetti
Programa sujeito a alterações.
Balé da Cidade
de São Paulo
Diretora Artística
Iracity Cardoso
Assistentes de Direção
Raymundo Costa
Silvana Marani
Coordenação de Ensaios
Suzana Mafra
Assistentes
de Coreografia
Kênia Genaro
Roberta Botta
Suzana Mafra
Maître de Ballet
Liliane Benevento
Professores Convidados
Alex Soares
Allan Falieri
Armando Duarte
Milton Kennedy
Pianista
Wirley Francini
Bailarinos
Bruno Gregório
Camila Ribeiro
Cleber Fantinatti
Erika Ishimaru
Eugênia Granha
Fabiana Fornes
Fabiana Ikehara
Fabio Pinheiro
Fernanda Bueno
Gleidson Vigne
Gustavo Barros
Hamilton Felix
Igor Vieira
Irupé Sarmiento
Alessander Rodrigues
José Hilton Jr.
Secretaria
Doralice de Queiróz
Coordenação do Acervo
Raymundo Costa
Jaruam Miguez
Joaquim Tomé
Laura Ávila
Leonardo Hoehne Polato
Liliane de Grammont
Luiz Oliveira
Malcolm Matheus
Manuel Gomes
Marcel Anselmé
Marcos Novais
Marina Giunti
Marisa Bucoff
Rebeca Ferreira
Renata Bardazzi
Shamara Bacelar
Simone Camargo
Thaís França
Victor Hugo Vila Nova
Victoria Oggiam
Vivian Navega Dias
Wagner Varela
Yasser Díaz
Produção Executiva
Maya Mecozzi
Coordenação
de Logística
Deoclides Fraga Neto
Coordenadora Técnica
Melissa Guimarães
Iluminador
Marcelo Esteves
Sonoplasta
Leandro Lima
Coordenadora
do Figurino
Bruna Fernandes
Assistente
Juliana Andrade
Maquinista
Orquestra Sinfônica
Municipal de São Paulo
Diretor Artístico
John Neschling
Primeiros-violinos
Pablo De León (spalla)
Martin Tuksa (spalla)
Fabian Figueiredo
Maria Fernanda Krug
Adriano Mello
Fábio Brucoli
Fábio Chamma
Fernando Travassos
Francisco Ayres Krug
Heitor Fujinami
John Spindler
José Fernandes Neto
Liliana Chiriac
Mizael da Silva Júnior
Paulo Calligopoulos
Rafael Bion Loro
Sílvio Balaz
Victor Bigai
Segundos-violinos
Andréa Campos*
Laércio Diniz*
Nadilson Gama
Otávio Nicolai
André Luccas
Djavan Caetano
Edgar Montes Leite
Evelyn Carmo
Helena Piccazio Ornellas
Oxana Dragos
Ricardo Bem-Haja
Sara Szilagyi
Ugo Kageyama
Wellington R. Guimarães
theatro municipal de são paulo_temporada 2014_pg 44
* Chefe de naipe
** Músico convidado
***Chefe de naipe interino
Eduardo Madeira
Albert Santos**
Trombones
Roney Stella*
Hugo Ksenhuk
Luiz Cruz
Marim Meira
Eduardo Machado**
Tuba
Gian Marco de Aquino*
Harpa
Jennifer Campbell*
Paola Baron*
Piano
Cecília Moita*
Percussão
Marcelo Camargo*
César Simão
Magno Bissoli
Sérgio Coutinho
Thiago Lamattina
Tímpanos
Danilo Valle*
Márcia Fernandes*
Gerente da Orquestra
Paschoal Roma
Assistente
Manuela Cirigliano
Inspetor
Carlos Nunes
Montadores
Alexandre Greganyck
Paulo Broda
Rafael de Sá
Cássia Carrascoza*
Marcelo Barboza*
Andréa Vilella
Cristina Poles
Renan Dias Mendes
Oboés
Alexandre Ficarelli*
Rodrigo Nagamori*
Marcos Mincov
Victor Astorga**
Clarinetes
Otinilo Pacheco*
Diogo Maia Santos
Domingos Elias
Marta Vidigal
Thiago Naguel**
Fagotes
Fábio Cury*
Matthew Taylor*
Marcelo Toni
Marcos Fokim
Osvanilson Castro
Trompas
André Ficarelli*
Luiz Garcia*
Eric Gomes da Silva
Rogério Martinez
Vagner Rebouças
Douglas Costa**
Rafael Fróes**
Thiago Ariel**
Trompetes
Fernando Guimarães*
Marcos Motta*
Breno Fleury
Violas
Alexandre De León*
Silvio Catto*
Abrahão Saraiva
Tânia de Araújo Campos
Adriana Schincariol
Bruno de Luna
Cindy Folly
Eduardo Cordeiro
Eric Schafer Licciardi
Jessica Wyatt
Pedro Visockas
Roberta Marcinkowski
Tiago Vieira
Violoncelos
Mauro Brucoli*
Raïff Dantas Barreto*
Mariana Amaral
Alberto Kanji
Charles Brooks
Cristina Manescu
Joel de Souza
Maria Eduarda Canabarro
Moisés F. dos Santos
Sandro Francischetti
Teresa Catto
Contrabaixos
Sanderson Cortez Paz***
Taís Gomes***
Adriano Costa Chaves
Miguel Dombrowski
Ricardo Busatto
Vinicius Frate
Walter Müller
Flautas
Equipe
Lumena A. de M. Day
Diretoria de Produção
Produção Executiva
Anna Patrícia Araújo
Nathália Costa
Rosa Casalli
Produtores
Aelson Lima
Pedro Guida
Miguel Teles
Nivaldo Silvino
Assistente de Produção
Arthur Costa
Palco
Chefe da Cenotécnica
Aníbal Marques (Pelé)
Técnicos de Palco
Rodrigo Nascimento
Thiago Panfieti
Antonio Carlos da Silva
Antonio Oliveira Almeida
Alex Sandro N. Pinheiro
Aristide da Costa Neto
Cláudio Nunes Pinheiro
Cristiano T. dos Santos
Edival Dias
Ermelindo T. Sobrinho
Julio de Oliveira
Lourival F. Conceição
Manuel Lucas Souza
Marcelo Luiz Frosino
Paulo Miguel Filho
Caroline Vieira
Assistente de Direção
Cênica Residente
Julianna Santos
Segunda Assistente
de Direção Cênica
Ana Vanessa
Assistente de Direção
Cênica e Casting
Sérgio Spina
Figurinista Residente
Veridiana Piovezan
Produção de Figurinos
Fernanda Câmara
Arquivo Artístico
Coordenadora
Maria Elisa P. Pasqualini
Assistente
Ana Raquel Alonso
Arquivistas
Ariel Oliveira
Guilherme Prioli
Karen Feldman
Leandro José Silva
Leandro Ligocki
Copista
Cassio Mendes
Ação Educativa
Aureli Alves de Alcântara
Centro de
Documentação
Chefe de seção
Mauricio Stocco
Diretoria Geral
Assessora
Maria Carolina G. de Freitas
Secretárias
Ana Paula S. Monteiro
Marcia de Medeiros Silva
Monica Propato
Cerimonial
Egberto Cunha
Bilheteria
Nelson F. de Oliveira
Diretoria Artística
Assessoria de
Direção Artística
Stefania Gamba
Luís Gustavo Petri
Clarisse De Conti
Secretária
Eni Tenório dos Santos
Assistente Administrativa
Luana Pirondi
Coordenação de
Programação Artística
João Malatian
Diretor Técnico
Juan Guillermo Nova
Assistente de
Direção Técnica
Daniela Gogoni
Diretor de Palco Cênico
Ronaldo Zero
Assistente de Direção
de Palco Cênico
Sabrina Mirabelli
Prefeitura do Município
de São Paulo
Prefeito
Fernando Haddad
Secretário Municipal
de Cultura
Juca Ferreira
Fundação Theatro
Municipal de São Paulo
Direção Geral
José Luiz Herencia
Diretora de Gestão
Ana Flávia Cabral S. Leite
Diretor de Formação
Leonardo Martinelli
Instituto Brasileiro
de Gestão Cultural
Presidente do Conselho
Cláudio Jorge Willer
Diretor Executivo
William Nacked
Diretora Técnica
Isabela Galvez
Diretor Financeiro
Neil Amereno
Diretor Artístico
John Neschling
Diretora de Produção
Cristiane Santos
Direitos Autorais
Olivieri Advogados
Associados
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Informática
Ricardo Martins da Silva
Renato Duarte
Estagiários
Victor Hugo A. Lemos
Yudji A. Otta
Arquitetura
Lilian Jaha
Estagiários
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Vitória R. R. Dos Santos
Seção Técnica
de Manutenção
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Estagiário
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Comunicação
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Marcio Aurélio O. Cameirão
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Rodrigues
Jessica Elias Secco
Marina Aparecida Augusto
Infraestrutura
Marly da Silva dos Santos
Antonio Teixera Lima
Cleide da Silva
Eva Ribeiro
Israel Pereira de Sá
Luiz Antonio de Mattos
Maria Apª da C. Lima
Pedro Bento Nascimento
Therezinha P. da Silva
Almoxarifado
Nelsa A.Feitosa da Silva
Bens Patrimoniais
José Pires Vargas
Assistente
Ivone Ducci
Contrarregragem
Carlos Bessa
Contrarregras
Bruno Farias
Eneas Leite
Luca Leme
Peter Silva
Sandra Satomi
Yamamoto
Chefe de Som
Sérgio Luis Ferreira
Operadores de Som
Guilherme Ramos
Daniel Botelho
Kelly Cristina da Silva
Chefe de Iluminação
Valéria Lovato
Iluminadores
Alexandre Bafe
Igor Augusto F. de
Oliveira
Luciano Paes
Fernando Azambuja
Ubiratan Nunes
Camareiras
Alzira Campiolo
Isabel Rodrigues Martins
Lindinalva M. Celestino
Maria Auxiliadora
Maria Gabriel Martins
Marlene Collé
Nina de Mello
Regiane Bierrenbach
Tonia Grecco
Central de Produção
"Chico Giacchieri"
Coordenação de Costura
Emília Reily
Acervo de Figurinos
Marcela de Lucca M. Dutra
Assistente
Ivani Rodrigues Umberto
Acervo de Cenário
e Aderecista
Aloísio Sales
Expediente
José Carlos Souza
José Lourenço
Paulo Henrique Souza
Diretoria de Gestão
Lais Gabriele Weber
Carolina Paes Simão
Cristina Gonçalves Nunes
João Paulo Alves Souza
Juçara A. de Oliveira
Juliana do Amaral Torres
Oziene O. dos Santos
Paula Melissa Nhan
Vera Lucia Manso
Assistência
Administrativa
Alexandro R. Bertoncini
Seção de Pessoal
Cleide C. da Mota
José Luiz P. Nocito
Designer Assistente
Ana Lobo
André Kavakama
Atendimento
Michele Alves
Impressão
Formags Gráfica
e Editora LTDA
Agradecimentos
Escarlate
Hotel Marabá
Créditos das fotos
Iracity Cardoso – Sylvia Masini
Luis Gustavo Petri – Divulgação
Quarteto de Cordas da Cidade de
São Paulo – Michele Mifano
Alexander Ekman – Fredrik Sandberg
Thomas Visser – Laurens Bouvrie
Nina Botkay – Peter Greig
Mauro Bigonzetti – Sylvia Masini
Carlo Cerri – Divulgação
Geraldo Lima – Divulgação
Roberto Zamorano – João Mussolin
Bailarinos e Equipe BCSP - Sylvia
Masini
co-realização
Organização Social de Cultura do Município de São Paulo
MUNICIPAL. O PALCO DE SÃO PAULO