Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico 2.º Período Avaliação do Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Académico – 2.º Período Avaliação do Sucesso Relatório de Avaliação do Sucesso Académico 2.º PERÍODO 2013 / 2014
16
Embed
Avaliação do Sucesso Académicoportal.aerates.pt/files/separadores_gerais/avaliacao/autorregulacao/... · Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 4 No quadro 1.1., apresenta-se
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 1
A v al iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º
P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico
– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso
A c adé m ic o – 2 .º P e r íodo A v a l iaç ão do
S uc e ss o A c adé m ic o – 2 . º P e r ío do
A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º
P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico
– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso
A c adé m ic o – 2 .º P e r íodo A v a l iaç ão do
S uc e ss o A c adé m ic o – 2 . º P e r ío do
A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º
P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A c adé m ico
– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso
A c adé m ic o – 2 .º P e r íodo A v a l iaç ão do
S uc e ss o A c adé m ic o – 2 . º P e r ío do
A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º
P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico
– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso
A c adé m ic o – 2 .º P e r íodo A v a l iaç ão do
S uc e ss o A c adé m ic o – 2 . º P e r ío do
A v a l iaç ão do Suc e s so A c adé m ic o – 2 .º
P e r ío do A v a l iaç ão do S uc e s so A cadé m ico
– 2 . º P e r ío do A va l iaç ão do S uc e sso
Relatório de Avaliação do Sucesso Académico
2.º PERÍODO
2013 / 2014
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 2
ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA .......................................................................................................................... 3
De acordo com o Decreto-Lei nº 31/2002, nomeadamente a alínea d) do artigo 6.º, o sucesso escolar
(entendido este por Sucesso Académico) é “avaliado através da capacidade de promoção da frequência
escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos
resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens”.
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Rates apresenta como um dos objetivos principais
“Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso” e deste, como área de intervenção
prioritária, o sucesso académico.
No início do 3.º período, a Equipa responsável pela dinamização da avaliação do Sucesso Académico
do Agrupamento de Escolas de Rates promoveu no seio do corpo docente a avaliação do Sucesso Académico,
particularmente, a avaliação da eficácia e da qualidade interna. É, neste enquadramento, que surge o presente
relatório, que traduz todo o processo avaliativo desenvolvido. Na primeira parte, é apresentado o referencial e
a metodologia adotados na recolha dos dados relativos aos resultados académicos dos alunos. A segunda
parte inicia-se com a apresentação dos resultados académicos, sendo a sua construção efetuada pela Equipa.
De seguida, apresenta-se a avaliação feita pelos docentes, nomeadamente, os juízos de valor
produzidos e as estratégias de melhoria e/ou reforço sugeridas pelos docentes a ter em conta na toma de
decisão.
No final, são apresentadas algumas recomendações da Equipa ao Conselho Pedagógico.
Em anexo, são apresentadas as grelhas de avaliação desenvolvidas pelos docentes e os valores de
referência emergentes do referencial.
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 4
1. REFERENCIAL
No quadro 1.1., apresenta-se o referencial que traduz o ideal do Sucesso Académico do Agrupamento
de Escolas de Rates, o qual é tido em conta na rotina avaliativa dos resultados académicos dos alunos.
QUADRO 1.1.Referencial.
Á R E A A A V A L I A R : 5. Resultados
DIMENSÃO: Construído SUBÁREA: 5.1 Sucesso Académico
P E R Í O D O
D E
A V A L I A Ç Ã O 2 0 13/ 2 0 14
REF
EREN
TES
EXTERNOS
Administração central -Lei n.º 31/2002. -Despacho Normativo nº24A/2012. - Relatórios - Relatórios da avaliação externa da aprendizagem (provas finais de ciclo/ testes intermédios).
Investigação Movimento das escolas eficazes - Bolivar, 2003; Scheerens, 2004; Sammons, Hillman & Mortimore, 1995, citados por Lima, 2008.
INTERNOS Projeto Educativo do Agrupamento
ELEMENTOS
CONSTITUTIVOS CRITÉRIOS INDICADORES
PISTAS A
INVESTIGAR
Sucesso Académico
Eficácia Interna 1. As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.
Pautas de Avaliação /
Relatórios internos e externos
Eficácia Externa 1. As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos;
2. As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores às das taxas de sucesso nacional.
Qualidade Interna 1. As médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.
2. As taxas de transição/aprovação por ano de escolaridade são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.
. As taxas de transição/aprovação com sucesso perfeito melhoraram relativamente à média dos 3 últimos anos letivos.
Qualidade Externa 1. As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores à média das registadas nos 3 últimos anos letivos.
2. As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (provas finais) são superiores às médias nacionais.
Coerência 1. As taxas de sucesso interno e as taxas de sucesso externo (das disciplinas sujeitas a provas finais) possuem, no agrupamento, uma diferença integrada num intervalo de 15%.
2. As médias das classificações internas e as médias das classificações externas (das disciplinas sujeitas a provas finais) possuem no agrupamento uma diferença integrada num intervalo de 0,5 (nível).
Cumprimento 1. Os alunos inscritos concluem o ano letivo.
Nota: em anexo apresentam-se os valores de referência definidos.
2. METODOLOGIA
Para a recolha dos dados, a Equipa distribuiu junto dos diretores de turma um ficheiro em Excel para
ser preenchido nos Conselhos de Turma de final de período. Foi com esse ficheiro que os diretores de turma
recolheram os dados relativos aos resultados académicos de todas as disciplinas – foi recolhido o número de
níveis atribuídos em cada uma das disciplinas. Posteriormente, os diretores de turma enviaram por e-mail o
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 5
ficheiro preenchido à Equipa, a qual assumiu a tarefa de os organizar e enviar à Equipa de Coordenação PAR
para calcular as percentagens de alunos avaliados (total e por disciplina) e a percentagem de alunos com níveis
iguais ou superiores a três (taxa de sucesso) e as médias alcançadas pelos alunos nas diferentes disciplinas.
Todo este processo decorreu não só com a colaboração dos diretores de turma nos 2º e 3º ciclos,
assim como, no 1º ciclo com os professores titulares de turma.
Foram codificados os resultados académicos dos alunos do 1.º ciclo, os quais podem ser observados no
quadro 2.1.
QUADRO 2.1. Codificação das classificações atribuídas aos alunos do 1.º ciclo.
Classificações adotadas no 1.º ciclo Codificação
Fraco (F) 1
Não Satisfaz (NS) 2
Satisfaz (ST) 3
Bom (BO) 4
Muito Bom (MB) 5
Todo este trabalho de organização e de cálculo dos dados recolhidos foi integrado num ficheiro Excel
que foi partilhado, no início do presente período letivo, com as coordenações dos departamentos curriculares.
3. SUCESSO ACADÉMICO ALCANÇADO NO 2.º PERÍODO
Tendo por base a ideia de que a autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Rates é um processo
desenvolvido pela comunidade educativa, a Equipa optou por promover junto dos docentes, através dos
coordenadores de departamento e dos professores coordenadores dos grupos disciplinares, uma reflexão
sobre o Sucesso Académico alcançado no 2.º período. Nesta reflexão, poder-se-á encontrar o desenvolvimento
de duas etapas inerentes a um processo avaliativo: a produção do juízo de valor, a qual faculta um
conhecimento da realidade face àquilo que se deseja alcançar, e apresentação de estratégias de melhoria e/ou
reforço inerentes a uma tomada de decisão a efetivar com a reflexão que este documento promoverá no seio
do Conselho Pedagógico.
A par da ação avaliativa desenvolvida pelos docentes, a Equipa analisou o Sucesso Académico
alcançado pelos alunos no 2.º período. Não obstante, ao contrário da ação dos docentes, a Equipa restringiu a
sua ação à apresentação dos resultados académicos (realidade do 2.º período), sem uma preocupação de
descrever, de uma forma individualizada, os resultados académicos alcançados pelos alunos em cada uma das
disciplinas. No fundo, o produto do trabalho da Equipa traduz uma análise global de cada ano de
escolaridade/ciclo, de maneira a facultar uma visão geral do Sucesso Académico alcançado no 2.º período.
Apresenta-se, de seguida, a análise efetuada pela Equipa e, posteriormente, a ação avaliativa
desenvolvida pelos docentes.
3.1. Análise desenvolvida pela Equipa
Antes de passar à análise da taxa de sucesso e das médias, são apresentados o número de alunos
matriculados, avaliados, que abandonaram o Agrupamento de Escolas de Rates e que foram transferidos
(Tabela 3.1.).
TABELA 3.1. Fluxos escolares.
MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS
1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P
1.º Ano 90 90 89 90 0 0 1 0
2.º Ano 95 95 93 93 0 0 2 2
3.º Ano 79 79 74 74 0 0 5 5
4.º Ano 81 81 80 78 0 0 1 3
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 6
MATRICULADOS AVALIADOS ABANDONO TRANSFERIDOS
1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P 1.º P 2.º P
1.º Ciclo 345 345 336 335 0 0 9 10
5.º Ano 131 131 118 117 0 0 13 14
6.º Ano 109 109 107 107 0 0 2 2
2.º Ciclo 240 240 225 224 0 0 15 16
7.º Ano 131 131 129 130 0 0 2 1
8.º Ano 107 107 102 102 0 0 5 5
9.º Ano 128 128 121 119 0 0 7 9
3.º Ciclo 366 366 352 351 0 0 14 15
TOTAL 951 951 913 910 0 0 38 41
Pela análise da tabela verifica-se que o abandono continua a ser nulo, no entanto podemos constatar
que há alunos transferidos, registando-se neste 2º período, menos 3 alunos avaliados. No 1º ciclo entrou 1
aluno para o 1º ano mas saíram 2 alunos do 4º ano. No 2º ciclo saiu 1 aluno do 5º ano e no 3º ciclo entrou 1
aluno para o 7º ano e saíram 2 alunos do 9º ano.
As razões das transferências prendem-se essencialmente, tal como referido no relatório do 1º período,
com toda a conjuntura económica que afeta o nosso país levando os pais a emigrar ou com a mudança de
residência.
Na tabela 3.2., observa-se o número de alunos avaliados por área disciplinar (1.º Ciclo) ou disciplina
(2.º e 3.º Ciclos).
TABELA 3.2. Identificação do número de alunos avaliados por área disciplinar ou disciplina.
Quanto à média, apenas as disciplinas de H.G.P. e Educação Tecnológica apresentam, nos dois anos,
valores superiores aos valores de referência. Pelo oposto, as disciplinas de Inglês, Ciências Naturais e
Educação Física apresentam médias abaixo das do referencial.
O 5º ano continua a apresentar maior número de disciplinas com taxas de sucesso e médias acima dos
valores de referência.
3º Ciclo:
No 3º ciclo, e considerando os valores de referência, notamos que o 7º ano é o que apresenta
melhores resultados nos dois critérios, seguido do 9º ano.
Ao nível da Eficácia Interna, as disciplinas de TIC, Educação Tecnológica, Educação Física e Educação
Moral e Religiosa apresentam resultados superiores ou idênticos aos do referencial nos 3 anos de
escolaridade. Por oposição, a disciplina de História é a única que apresenta nos 3 anos valores abaixo
do referencial.
Relativamente à Qualidade Interna, verificamos que apenas a disciplina de Educação Tecnológica não
apresenta resultados abaixo dos do referencial. As disciplinas de Espanhol, TIC e Educação Moral e
Religiosa encontram-se abaixo dos valores de referência nos diversos anos de escolaridade.
Analisando os resultados dos 2º e 3º ciclos verificamos que as disciplinas de Inglês, História e Educação
Visual são as que registaram mais descidas em relação ao 1º período. Os docentes continuam a apontar como
principais razões para os resultados obtidos neste 2º período:
- falta de empenho e de hábitos regulares de trabalho dos alunos;
- falta de atenção e concentração;
- problemas comportamentais;
- falta de autonomia;
- pouco investimento/acompanhamento por parte dos Encarregados de Educação.
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 12
Na tabela 3.7, são apresentadas as reformulações das estratégias de melhoria e/ou de reforço
sugeridas pelos docentes do 1.º ciclo e das diferentes disciplinas (2.º e 3.º Ciclos) no início do 2.º período.
TABELA 3.7. Reformulações das Estratégias de melhoria e/ou de reforço.
ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS
ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO
NOVAS ESTRATÉGIAS
1.º CICLO Português (PORT) - Solicitar uma maior responsabilização/participação por parte dos Encarregados de Educação. - Promover a autoestima através do reforço positivo - Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades. - Aumentar as atividades formativas e/ou de remediação. - Implementar atividades/jogos que promovam a concentração/atenção. - Desenvolver a autonomia dos alunos. - Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes. - Promover o trabalho cooperativo.
Matemática (MAT) - Solicitar uma maior responsabilização/participação por parte dos Encarregados de Educação. - Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes. - Fazer a revisão dos conteúdos anteriores necessários à compreensão dos novos conteúdos. - Aumentar as atividades formativas e/ou de remediação. - Implementar atividades que promovam a concentração/atenção/autonomia. - Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades. - Promover o trabalho cooperativo.
Estudo do meio (ESTM)
- Solicitar uma maior responsabilização/participação por parte dos Encarregados de Educação. - Promover a autoestima - Implementar atividades que permitam aos alunos desenvolver a confiança nas suas capacidades. - Aumentar as atividades formativas e/ou de remediação. - Implementar atividades que promovam a concentração/atenção. - Desenvolver a autonomia dos alunos. - Dar prioridade aos conhecimentos estruturantes. - Promover o trabalho cooperativo.
Expressão Artística (ExART)
- Investir em atividades que desenvolvam a motricidade fina. - Diversificar as atividades.
Expressão Físico-Motora (ExFM)
2.º E 3.º CICLOS
Português (PORT) - Aulas com assessoria (leitura/ escrita); - Aula de apoio para todos os anos; - Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos.
- A estratégia proposta no final do 1º período, que foi agora retirada, não será aplicada por falta de recursos humanos da escola. Seria, no entanto, uma boa estratégia para superar situações de insucesso de algumas turmas.
Matemática (MAT) Matemática (MAT)
Para colmatar as dificuldades de aprendizagem e a falta de hábitos de trabalho os professores propõem as seguintes estratégias: - Proporcionar um maior acompanhamento na sala de aula sempre que possível - Indicar alunos para a frequência da sala de estudo - Iniciar cada capítulo com a revisão dos conteúdos anteriores necessários à compreensão dos novos conteúdos que vão ser lecionados (sempre que o tempo o permitir) - Intensificar o contacto com os Encarregados de Educação no sentido de uma maior responsabilização pelo percurso escolar dos seus educandos No sentido de modificar a postura dos alunos na sala de aula os professores propõem as seguintes estratégias: - Maior controlo da realização das tarefas da aula - Comunicar ao Encarregado de Educação sempre que o
- Assessoria nas turmas do 8º ano com problemas de comportamento.
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 13
ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS
ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO
NOVAS ESTRATÉGIAS
aluno não traga o material necessário para a aula, não realize as tarefas propostas, não efetue registos, não realize o trabalho de casa ou tenha um comportamento menos próprio na sala de aula - Comunicar ao diretor de turma situações reincidentes de comportamento incorreto para este comunicar aos Encarregados de Educação no sentido de haver uma mudança de atitude do aluno - Encaminhar o aluno para o GAMA caso o comportamento seja a impeditivo do normal funcionamento da aula.
Inglês (ING) - Aulas de apoio para todos os anos;
- Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos; - Desdobramento das turmas, com disciplinas de outras áreas.
- Seria importante uma reorganização da carga horária da disciplina, para que seja possível apoiar os alunos com maiores dificuldades, tendo em conta que a disciplina terá uma avaliação externa a partir do próximo ano letivo. - Será importante consciencializar os alunos da importância desta disciplina na sua vida estudantil e profissional futura.
Francês (FRA) - Aulas de apoio para todos os anos; - Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos; - Desdobramento das turmas, com disciplinas de outras áreas.
- Melhor gestão dos horários dos alunos no próximo ano letivo (ter aulas mais práticas no turno da tarde); -Para as turmas que apresentam um comportamento/aproveitamento pouco satisfatório, presença de dois professores na sala de aula (um professor principal e outro para assessoria).
Espanhol (ESP) - Aulas de apoio para todos os anos; - Maior responsabilização dos encarregados de educação; - Frequência da sala de estudo; - Incentivar o trabalho autónomo dos alunos; - Desdobramento das turmas, com disciplinas de outras áreas.
- Seria importante uma reorganização da carga horária da disciplina, para que seja possível apoiar os alunos com maiores dificuldades. Verifica-se uma maior desmotivação, cansaço mental e agitabilidade nos alunos que possuem aulas aos últimos tempos letivos da tarde, que ao início desta ou durante a manhã; - São disponibilizados dossiers de trabalho aos alunos; - Será importante consciencializar cada vez mais os alunos bem como os Encarregados de Educação da importância desta disciplina na sua vida estudantil e profissional futura; - Reforço das medidas efetuadas desde o primeiro e segundo períodos.
História Geografia de Portugal (HGP) / História (HIST)
Nos conselhos de turma foram definidas estratégias para colmatar as dificuldades diagnosticadas em alguns alunos. Neste período continuaram a ser implementadas essas estratégias, a fim de que os alunos consigam superar algumas das suas dificuldades e atingir o sucesso esperado.
Geografia (GEO) -Algumas alterações na distribuição dos lugares. - Maior envolvência dos encarregados de educação no processo. -Participação imediata das ocorrências disciplinares. -Controlo sobre os trabalhos de casa. -Exigência no que respeita ao cumprimento das regras por parte dos alunos.
Os professores de geografia não vão alterar o seu comportamento nem adotar estratégias diferentes porque conhecem os alunos e pensam que estão a fazer tudo o que é possível. Acrescentamos que esta baixa é apenas um episódio e que os alunos do 9º ano vão recuperar os valores do primeiro período.
Ciências Naturais (CN) Ciências Naturais (CN)
A opção de não referir estratégias de remediação prende-se com o facto de os resultados menos positivos obtidos pelas turmas 6ºD e 8ºD serem transversais às diversas disciplinas e não exclusivos das Ciências Naturais. Ora, quer isto dizer que a melhoria dos resultados destas turmas deverá passar pela tomada de medidas pelo conselho de turma, e que já foram propostas nas reuniões de avaliação do final do 1º período, que se relacionam
As propostas de estratégias de remediação visam essencialmente melhorar a concentração dos alunos, a sua postura, empenho e reforço/aperfeiçoamento dos métodos de estudo: - Valorizar o trabalho dos alunos, reforçando a sua autoestima; - Sensibilizar para a manutenção de hábitos de
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 14
ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS
ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO
NOVAS ESTRATÉGIAS
basicamente com a implementação de estratégias que visam melhorar a concentração do alunos, a sua postura, empenho e reforço/aperfeiçoamento dos métodos de estudo, bem como a maior solicitação do acompanhamento por parte dos respetivos encarregados de educação.
estudo e de trabalho; - Proporcionar um maior acompanhamento individualizado na sala de aula; - Encaminhar o aluno para o GAMA quando o seu comportamento impedir o normal funcionamento das aulas; - Manter o diretor de turma informado sobre o desempenho dos alunos, de modo que este possa informar os encarregados de educação e corresponsabilizá-los pelo desempenho dos respetivos educandos.
Físico-Química (FQ) -Consciencializar os alunos da indispensabilidade de um maior empenho nas atividades letivas e uma maior dedicação a um estudo efetivo e regular a esta disciplina empregando para isso estratégias que visem melhorar a sua auto-estima, em particular dos que obtiveram resultados negativos. -Reforçar a quantidade de exercícios disponíveis, para além dos existentes nos manuais adotados, através da aplicação de fichas de trabalho mais orientadas no sentido potenciar o sucesso, na sua resolução, aos alunos com mais dificuldades.
- Consciencializar certos alunos, e respetivos encarregados de educação, para a importância da sua sã conduta comportamental e do reflexo desta no seu aproveitamento e no do grupo-turma.
TIC (TIC)
Educação Visual (EV)
Educação Tecnológica (ET)
Com o objetivo de manter o sucesso na disciplina, o grupo disciplinar decidiu manter as estratégias implementadas a saber: - Elevar a auto-estima dos alunos; - Diversificação dos instrumentos de avaliação, dando sempre primazia aos trabalhos práticos; - Realização de mais trabalhos, mas de menor duração; - Realização de atividades mais apelativas, de acordo com as realidades e interesses dos alunos, incluindo a utilização das TIC e audiovisuais; - Sensibilização dos alunos com mais dificuldades para os benefícios da frequência do Clube Atelier Livre; - Atividades de exposição de trabalhos realizados, no final dos períodos letivos.
Educação Musical (EM)
No sentido de colmatar as dificuldades enunciadas e melhorar os respetivos resultados deverão continuar a ser implementadas as seguintes medidas: - Reforçar o incentivo na participação e valorizar os hábitos de estudo e organização; - Realizar avaliações práticas com maior frequência de modo a incutir nos alunos a necessidade de irem construindo o seu conhecimento musical com regularidade, efetuando um esforço constante para ultrapassarem as pequenas dificuldades que forem sentindo; - Apoiar individualmente, sempre que possível, os alunos com maiores dificuldades e valorizar as suas intervenções.
Educação Física (EF) Educação Física (EF)
- Incentivar os alunos a participarem mais ativamente nas aulas e a procurarem superar as suas dificuldades. - Aumentar a frequência do feedback positivo. - Proporcionar situações mais diversificadas de aprendizagem dos conteúdos a abordar. - Dar maior valor à participação nas atividades extracurriculares da disciplina. - Incentivar os alunos a participar no Desporto Escolar.
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 15
ÁREAS DISCIPLINARES / DISCIPLINAS
ESTRATÉGIAS APRESENTADAS NO INÍCIO DO 2.º PERÍODO
NOVAS ESTRATÉGIAS
Educação Moral e Religiosa (EMR)
Da análise da tabela verifica-se que a maioria das disciplinas decidiu manter as estratégias adotadas no
início do 2º período. Podemos por isso inferir que esta opção se prende com o facto dessas disciplinas terem
melhorado os seus resultados e por isso entenderem manter e/ou reforçar no 3º período as estratégias já
implementadas. Das novas estratégias de melhoria e/ou de reforço apresentadas pelos docentes destacam-se
as seguintes:
- valorizar o trabalho dos alunos, reforçando a sua autoestima;
- sensibilizar para a manutenção de hábitos de estudo e de trabalho;
- proporcionar um maior acompanhamento individualizado na sala de aula;
- encaminhar o aluno para o GAMA quando o seu comportamento impedir o normal funcionamento
das aulas;
- assessoria nas turmas do 8º ano de Matemática com problemas de comportamento;
- manter o diretor de turma informado sobre o desempenho dos alunos, de modo que este possa
informar os encarregados de educação e corresponsabilizá-los pelo desempenho dos respetivos
educandos;
- consciencializar os alunos da importância da disciplina de Inglês na vida estudantil e profissional
futura;
- diversificação dos instrumentos de avaliação, dando sempre primazia aos trabalhos práticos;
- realização de atividades mais apelativas, de acordo com as realidades e interesses dos alunos,
incluindo a utilização das TIC e audiovisuais.
Observa-se que das novas estratégias apresentadas, a maioria continua a ter mais a ver com a prática
pedagógica dos docentes e será da sua responsabilidade a implementação dessas estratégias.
Continua a realçar-se a importância do acompanhamento por parte dos encarregados de educação na
vida escolar dos alunos. Refira-se que, dando resposta à sugestão que constava no relatório do 1º período, no
início do 2º período foi realizada uma reunião do Diretor com os encarregados de educação do 9º ano,
Diretores de Turma e professores de Português e Matemática. Tal reunião teve como objetivo informar e
sensibilizar os encarregados de educação uma vez que se trata de um ano terminal de ciclo e sujeito a
avaliação externa.
Também no seguimento da análise efetuada no 1º período, e no sentido de aferir resultados e
promover o trabalho corporativo dos docentes, foram realizadas provas comuns em todas as disciplinas. Da
análise dos resultados destas provas conclui-se que, na generalidade, não se verificaram grandes discrepâncias
nos resultados, sendo no entanto importante continuar a promover o trabalho corporativo entre os docentes.
4. RECOMENDAÇÕES
Em primeiro lugar, a Equipa gostaria de destacar algumas debilidades no cumprimento das orientações
da avaliação do SA. De facto, houve alguns grupos disciplinares que não seguiram as orientações da avaliação
do SA, como por exemplo:
- as grelhas de Avaliação do S.A. não foram enviadas dentro do prazo estabelecido;
- não foram seguidas as indicações fornecidas no Guião de Apoio para o preenchimento das tabelas
relativas à Eficácia e Qualidade Internas;
- alguns grupos disciplinares continuaram a não seguir as indicações da grelha de avaliação para
efetuarem o seu correto preenchimento, nomeadamente na análise crítica dos resultados e na
PAR - Projeto de Avaliação em Rede
Relatório de Avaliação do SA 2ºP (2013-14) 16
indicação de novas estratégias fazendo, pelo contrário, observações que nada têm a ver com o que foi
solicitado.
- há disciplinas em que, apesar de haver uma diminuição da taxa de sucesso, praticamente em todos
os anos de escolaridade, os grupos disciplinares não apresentaram novas estratégias ou apresentaram
estratégias de muito difícil concretização.
Face ao exposto, a Equipa volta a realçar a necessidade de os docentes serem mais rigorosos no
preenchimento da grelha de avaliação.
Para finalizar, a Equipa sugere que o Conselho Pedagógico analise a avaliação efetuada pelos docentes
e valide as estratégias de melhoria e/ou de reforço propostas. Além disso, a Equipa gostaria de apresenta as
seguintes sugestões:
- solicitar aos docentes uma maior reflexão sobre as causas do insucesso escolar e estabelecimento de
estratégias de melhoria em função das dificuldades detetadas, bem como da especificidade e
necessidade de cada turma.
- reforçar as metodologias de trabalho em comum com vista a uma maior uniformização dos critérios
de atuação entre os professores.
- maior empenhamento dos professores na promoção do sucesso escolar, indo de encontro às
estratégias apresentadas pelos próprios, relativas à prática pedagógica.
- rentabilizar os serviços de apoio existentes, nomeadamente os serviços de psicologia e o GAMA
sempre que o comportamento dos alunos se revele perturbador dentro ou fora da sala de aula.
A sugestões apresentadas têm por base a convicção de que as melhorias só acontecerão se houver
uma adequação de práticas à realidade e, por isso, a reflexão que daqui surgir deverá consciencializar os
interessados sobre a realidade do SA alcançado e, consequentemente, fazer com que se mantenham
(reforcem) ou alterem práticas / rotinas instaladas no Agrupamento. Só assim é que conseguir-se-á colmatar a
ideia de Santos Guerra (2003, p.19)2 quando afirma que “a escola é uma das poucas instituições que
sobrevivem independentemente do seu sucesso (Morrish, 1978). Até mesmo sem saber exatamente em que
consiste o sucesso”.
Pede-se que este relatório seja divulgado, através das coordenações dos departamentos curriculares,
aos docentes.
Rates, 21 de maio de 2014
2 Santos Guerra, Miguel (2003). Tornar visível o quotidiano. Teoria e prática de avaliação qualitativa das escolas. Porto: Edições ASA.