Autopsia (Exame cadavrico)Umaautpsia,necropsia,ouexame cadavrico
um procedimentomdicoque consiste emexaminarumcadverpara determinar
a causa e modo demortee avaliar qualquerdoenaouferimentoque possa
estar presente. geralmente realizada por um mdico especializado,
chamado delegistaem um local apropriado denominadomorgue,
ounecrotrio.
(Morgue)A lei exige que toda causa de morte seja verificada por
um mdico. Se o mdico sabe a causa da morte, preenche e assina um
certificado. Se tiver dvida, pode pedir a realizao de uma autpsia
com finalidade cientfica. Os exames post-mortem com frequncia
incluem autpsias, O propsito dessa dissecao do corpo estabelecer a
causa da morte e os processos patolgicos envolvidos. O patologista
se esfora para adquirir informaes confiveis sobre a natureza e
causa da doena, e talvez para investigar os procedimentos mdicos
usados no paciente. A inciso inicial da autpsia abre o corpo
inteiro em formato de Y. Comeam em baixo do ombro, continua sob o
peito e se estende at o ponto correspondente sob o outro ombro.
Esta inciso ento ligada outra feita na linha central que vai at o
pbis, para completar o Y. A inciso do escalpo comea sob uma orelha,
estende-se ao topo do escalpo e termina por trs da outra orelha. Os
rgos so removidos e estudados segundo as exigncias de cada autpsia
individual. Deve-se notar que a autpsia padro permitida segundo o
Manual da Autpsia publicado pelo United Hospital Fund, de Nova York
inclui, obviamente, autorizao para "a reteno de partes e tecidos
que a equipe hospitalar considera necessrios para o
diagnstico".
exigido o consentimento do parente mais prximo para a autpsia.
Este consentimento pode ser dado pelo guardio legal do corpo que
responsvel pelo enterro, geralmente o marido ou a esposa. Se houver
mais de um "parente mais prximo" (e a interpretao dessa expresso
flexvel) e surgir alguma controvrsia, o hospital pode proceder
autpsia ou eleger o parente mais receptivo como "o" parente mais
prximo.Na verdade, porm, pode-se presumir que a causa da morte
conhecida na maioria dos casos, e apenas raramente um mistrio
mdico. Pela experincia com os modernos procedimentos mdicos,
evidente que as autpsias so recomendadas com mais frequncia para
permitir que estudantes e residentes estudem e pratiquem pela
dissecao e observao do cadver. Muitos artigos em jornais mdicos tm
declarado que o progresso recente na cincia da patologia e
fisiologia tornou possvel a determinao confivel da causa da morte
sem uma autpsia. Muitas autoridades afirmam que, com algumas
excees, as autpsias no so mais consideradas to vitais como j
foram.
A autpsia ainda considerada um dos melhores ndices do padro da
prtica mdica nos hospitais. Por este motivo A Comisso Conjunta de
Aprovao de Hospitais exige a manuteno de uma porcentagem
satisfatria de autpsias. O manual padro do United Hospital Fund
insiste em que seja obtido o consentimento sempre que possvel. O
Manual da Autpsia diz, "quando a permisso no obtida, os mdicos
devem prestar contas por tal falha..Embora o motivo para o estudo
mdico seja importante, alguns lderes religiosos desaprovam a prtica
da autopsia, afirmam que o valor da integridade do homem no pode
ser comprometido, nem na morte.
As possibilidades de autpsias religiosamente permitidas so:A
Casos que esto sob a jurisdio de autoridades governamentais. Aqui a
deciso deve ser tomada pelo Examinador Mdico. Para convenincia e
clareza, estes casos devem ser divididos em dois grupos:
Grupo 1: Casos com implicaes legais forosas, nas quais uma
autpsia geralmente realizada pelo Examinador Mdico, e na qual a
permisso para a autpsia nunca exigida pelo mdico do hospital.
Exemplos de casos assim:
a - Morte por homicdio ou suspeita de homicdio.b Morte por
suicdio ou suspeita de suicdio.c Morte devida a ferimento
acidental.d Morte resultante de aborto.e Morte por envenenamento ou
suspeita de envenenamento, incluindo por bactrias alimentares.
Grupo 2:Casos nos quais o Examinador Mdico pode decidir que no
necessrio para ele fazer a autpsia como parte de sua investigao
post-mortem.
Exemplos de tais casos:
a Morte ocorrida durante ou imediatamente aps diagnstico,
procedimentos cirrgico ou anestsico, ou devido a reaes medicao.
b Morte ocorrida de maneira incomum ou peculiar, ou quando o
paciente no estava sendo atendido por um mdico, ou aps coma ou
convulses com causas no evidentes.
c Morte resultante de alcoolismo crnico, sem manifestao de
trauma.
d Morte na qual um ferimento traumtico foi apenas fator
contribuinte, e na qual o trauma no foi causado por negligncia,
ataque ou incndio criminoso, como fratura do pescoo resultante de
uma queda em casa e contribuindo para a morte de uma pessoa idosa,
ou queimaduras acidentais ocorridas em casa.
B Casos de doenas hereditrias, quando a autpsia pode servir para
salvaguardar a sade dos sobreviventes.
C Se outra pessoa conhecida est sofrendo de doena letal
semelhante, e uma autpsia considerada pela autoridade mdica
competente como passvel de fornecer informao vital sua sade.
D Nos casos em que o falecido estipulou especificamente que uma
autpsia seja realizada, h muita discordncia rabnica. As
circunstncias devem ser investigadas numa base individual, e
somente uma autoridade religiosa bem informada, altamente
competente pode decidir.
Mesmo nos casos em que os rabinos permitem o post-mortem, eles
devem sempre insistir que:
Qualquer parte do corpo que seja removida deve ser enterrada com
o corpo, e que seja devolvida Chevra Kadisha para este fim o mais
rpido possvel.
A dissecao mdica deve ser realizada com o maior respeito pelo
falecido, e no tratada levianamente por pessoas insensveis.
H outras formas de autpsia, como a remoo somente de sangue ou
fluidos, ou a insero de uma agulha eltrica, pode ser considerado
permissvel em muitos casos. Mas cada caso deve ser avaliado
atentamente e aplicado tcnica que lhe for melhor. Pela abertura de
trs cavidades do corpo: crnio, trax e abdome. Um mdico-legista
analisa os rgos de cada regio para descobrir as circunstncias e as
causas da morte. Trs situaes exigem esse tipo de exame: morte
violenta ou suspeita, quando o corpo levado parao Instituto Mdico
Legal (IML); morte natural em que faltou assistncia mdica ou por
doena sem explicao, que fica a cargo do Servio de Verificao de
bitos (SVO); ou quando a doena rara e precisa ser estudada, mais
comum em hospitais acadmicos. Apesar de o processo ser conhecido
popularmente como autpsia, o termo correto necropsia uma vez que
auto indica que voc faria o exame em si mesmo.
INDCIOS DE MORTEComo identificar as causas do bito pela aparncia
de um rgo
- Pus no pulmo indica pneumonia. A doena pode ter sido causada
pelo entubamento em um paciente que ficou internado por muito
tempo.
- Pulmes inchados, cheios de pintas vermelhas e face arroxeada
indicam asfixia. No caso de afogamento, eles tambm ficam cheios de
gua
- Massa enceflica espalhada um sinal de fratura no crnio, que
pode ser resultado de algum tipo de golpe na cabea,como uma
machadada
- rgos plidos representam grande perda de sangue devido a uma
hemorragia. Pode ser a consequncia de um ferimento a bala no corao,
por exemplo
CORTE A CORTE
Os procedimentos e o trabalho dos legistas em uma vtima de morte
violenta
1. Aps o reconhecimento da famlia, o corpo identificado com um
nmero que remete a documentos como o RG e o Boletim de Ocorrncia.
Roupas e projteis so enviados para o Instituto de Criminalstica, da
Polcia Cientfica, que faz percias em locais e objetos. O cadver
pesado e lavado com gua e sabo
2. Na sala de necropsia, o exame comea com a anlise externa do
corpo. Mdico e auxiliar procuram furos de bala, leses e at sinais
que identificam o morto, como uma tatuagem ou uma cicatriz. Todos
os detalhes so anotados e faro parte de um documento emitido pelo
IML
3. O prximo passo o exame interno, pela abertura das cavidades
do cadver e pelo exame minucioso de suas vsceras, conta Roberto
Souza Camargo, diretor do IML de So Paulo. Com um rasgo que vai do
pescoo aopbis e que pode ter formato de Y, de T ou de I, o legista
tem acesso caixa torcica e ao abdome
4. Os rgos agredidos que podem ajudar na descoberta da causa da
morte so retirados e examinados como um corao esfaqueado ou o
estmago, no casode envenenamento. feita tanto uma anlise geral
quanto microscpica e os resultados so combinados no relatrio
final
5. Depois dos rgos do trax, o mdico corta o couro cabeludo de
uma orelha a outra para remover o crebro. A tampa do crnio retirada
com uma serra eltrica, mas o crebro s pode ser arrancado se todos
os nervos que o conectam ao corpo so cortados entre eles, os nervos
pticos, ligados aos olhos
6. Ao final da anlise, os rgos so reinseridos e o corpo fechado.
Os pequenos pedaos utilizados em exames so incinerados. O legista
usa uma costura contnua, que tem um ponto inicial e segue do comeo
ao fim dos cortes. Cabelos e roupas escondem as suturas durante o
enterro
7. O processo inteiro, da chegada liberao do corpo, dura de
quatro a oito horas. A necropsia leva entre duas e trs horas.Ao fim
do exame, o IML emite uma Declarao de bito, com a identificao e o
motivo da morte. Com esse documento, a famlia consegue retirar a
Certido de bito em um cartrio.
Para ser mdicolegista preciso formar-se em medicina e prestar
concurso pblico.
O IML no mexe s com mortos. Em So Paulo, boa parte dos
atendimentos (92%) feita com gente viva, como vtimas de agresses,
acidentes de trnsito e de trabalho.
Exemplos de autpsia:
Aautpsia forenseou autpsia mdico-legal aquela vista
freqentemente na TV e no cinema. De acordo com o Dr. Kiesel, "a
autpsia forense gasta quase o mesmo tempo nas superfcies externas
do corpo e nas superfcies internas, porque onde ficam as
evidncias". As autpsias forenses tentam encontrar respostas para a
causa da morte como parte de umainvestigao policialgeral.
Aautpsia clnicageralmente feita nos hospitais pelos patologistas
ou pelo mdico responsvel, para determinar a causa da morte com fins
de pesquisa e de estudo.Tcnica de Necropsia para Ces e Gatos:
Bibliografia:
http://www.chabad.org.br/ciclodavida/Falecimento_luto/questoes_relevantes/Autopsia.html
http://www.dicio.com.br/autopsia/
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-feita-uma-autopsia
http://vetarquivos.blogspot.com.br/2009/08/download-material-patologia-veterinaria.htmlFaculdade
FUNEDI/UEMG
Leitura e Produo de TextoLetcia Teodsio da SilvaAutopsia:
Definio e Exemplo de uma autopsiaDivinpolis
2014