AULA 07 E 08 CRIAÇÃO DE JACARÉ BIOLOGIA INSTALAÇÕES MANEJO NUTRICIONAL E REPRODUTIVO SANIDADE DOENÇAS COMERCIALIZAÇÃO ASPECTOS AMBIENTAIS.

AULA 07 E 08CRIAÇÃO DE JACARÉ

BIOLOGIAINSTALAÇÕESMANEJO NUTRICIONAL E REPRODUTIVOSANIDADEDOENÇASCOMERCIALIZAÇÃOASPECTOS AMBIENTAIS.

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA COMERCIALIZAÇÃO

DO COURO.

PODE SER REALIZADA CAPTURA DE REPRODUTORES PARA INICIAR CRIADOURO

REPRODUTORES PODEM SER COMPRADOS DE CRIATÓRIOS - USP

MAIS UTILIZADO – CAPTURA DE OVOS.

BIOLOGIA DA ESPÉCIE BRASIL POSSUI 5 ESPÉCIES (3 PARA FINS

COMERCIAIS): JACARÉ-DO-PANTANAL (Caiman crocodilus yacare) JACARÉ DE PAPO AMARELO (Caiman latirostris) JACARÉ-TINGA, JACARÉ-NEGRO OU JACARÉ-DA-

AMAZÔNIA (Caiman crocodilus crocodilus) É UM RÉPTIL CARNÍVORO EXISTENTE NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO

SUL BOM POTENCIAL PARA EXPLORAÇÃO ZOOTÉCNICA VIVE EM PEQUENOS HARÉNS HÁBITOS DE CAÇA NOTURNOS.

BIOLOGIA DA ESPÉCIE PELE COM ESCAMAS CÓREAS POSSUEM GLÂNDULAS (CLOACA, CABEÇA E

BOCA) NÃO POSSUI FENDA PALATINA POSSUI 80 DENTES CILÍNDRICOS (APREENSÃO)

COM REPOSIÇÃO BIANUAL ADAPTADO PARA COMER TARTARUGAS E

MOLUSCOS SE ALIMENTA DE PEQUENOS VERTEBRADOS MOTILIDADE INTESTINAL TERMODEPENDENTE ANIMAL PESCILOTÉRMICO.

BIOLOGIA DA ESPÉCIE

HÁBITOS AQUÁTICOS, VIVE PRÓXIMO A FONTE DE ÁGUA:

PRESENÇA DE MEMBRANA NICTANTE PRESENÇA DE MEMBRANA AUDITIVA PRESENÇA DE MEMBRANAS

INTERDIGITAIS OLHOS E NARINAS SITUADOS SOBRE

A CABEÇA.

APREENSÃO DA PRESA

BIOLOGIA DA ESPÉCIE PODE MEDIR ATÉ 2,5m E PESAR 100 kg MÃOS COM 5 DEDOS E PÉS COM 4 POSSUEM EXCELENTE VISÃO E AUDIÇÃO DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DE ANIMAIS JOVENS

NÃO MARCANTE ANIMAIS ADULTOS – MACHOS MAIS ROBUSTOS FÊMEAS PROTEGEM O NINHO E OS FILHOTES

ATÉ 2 A 3 ANOS FÊMEAS AJUDAM NA ECLOSÃO VOCALIZAÇÃO SINCRONIZA NASCIMENTOS PERDE CALOR PELA BOCA.

BIOLOGIA DA ESPÉCIE

Os predadores naturais do jacaré são: Homem (caçam os adultos devido ao couro e

carne) Gaviões Corujas Sucuri (comem os filhotes) Lagarto e o porco selvagem (comem os

ovos).

Jacaré do pantanal

Jacaré tinga

INSTALAÇÕES

TIPOS DE RECINTOS: REPRODUÇÃO CRESCIMENTO EXPOSIÇÃO MISTO OUTROS .

INSTALAÇÕES - RECINTOS DE REPRODUÇÃO: 50 M² POR ANIMAL TANQUES OCUPAM METADE DA ÁREA TOTAL PROFUNDIDADE MÁXIMA 1M E RAMPAS LATERAIS

LEVEMENTE INCLINADAS FORMATOS ARREDONDADOS OU SINUSÓIDES FUNDO DE CONCRETO OU TERRA AMBIENTE PARCIALMENTE SOMBREADO PRESENÇA DE

ARBUSTOS OU ÁRVORES. NECESSIDADE DE ABRIGOS DE NIDIFICAÇÃO DE

ALVENARIA OU MADEIRA: COMPARTIMENTOS DE 2 X 2 METROS COM PAREDES DE

1,5 METRO DE ALTURA E UMA ÚNICA ENTRADA DE 0,5 METRO DE LARGURA

ESTES ABRIGOS AUXILIAM NA INTRODUÇÃO DE NOVOS ANIMAIS EM UM GRUPO JÁ ESTABELECIDO.

RECINTO DE REPRODUÇÃO

INSTALAÇÕES – RECINTOS DE CRESCIMENTO/ENGORDA

FORNECEM TEMPERATURA ÓTIMA PARA SEU CRESCIMENTO

RECINTOS AQUECIDOS: DEVEM TER ISOLAMENTO TÉRMICO COM FONTE DE CALOR LIGADA A UM TERMOSTATO IMPLICA EM ALTA DENSIDADE ANIMAL POUCA QUANTIDADE RELATIVA DE ÁGUA (TROCADA

DIARIAMENTE) EXEMPLO: TEMPERATURA CONSTANTE DE 30ºC DENSIDADE INICIAL DE 10 ANIMAIS/M² ATÉ CHEGAR A 3 ANIMAIS/M² (12 A 18 MESES DE IDADE) MÓDULOS DE VINTE METROS QUADRADOS ESPELHO D'ÁGUA DE 10M² PROFUNDIDADE MÁXIMA DE 20 A 25 CENTÍMETROS.

INSTALAÇÕES – RECINTOS DE CRESCIMENTO/ENGORDA RECINTOS ABERTOS INDICADO PARA REGIÕES DE CLIMA QUENTE PROPICIAM UM CRESCIMENTO MAIS LENTO AOS ANIMAIS TANQUE COMPRIDO E ESTREITO:

DE FÁCIL LIMPEZA E MANEJO DOS ANIMAIS PROFUNDIDADE MÁXIMA DE 60 CENTÍMETROS,

OCUPANDO 50% DE SUA ÁREA TOTAL DEVE-SE TER TAMBÉM SOMBREAMENTO NECESSÁRIO UTILIZAR LÂMPADAS DE AQUECIMENTO OU

RESISTÊNCIAS EM COMPARTIMENTOS PROTEGIDOS OU AQUECER DIRETAMENTE A ÁGUA DO TANQUE PODE-SE USAR MONTES DE PALHA PARA PROTEÇÃO DOS

ANIMAIS CONTRA O FRIO EXCESSIVO.

RECINTO DE CRESCIMENTO

RECINTO DE ENGORDA

INSTALAÇÕES – RECINTO DE EXPOSIÇÃO UTILIDADE: EXPOSIÇÃO DE ANIMAIS AOS VISITANTES EDUCAÇÃO AMBIENTAL USADOS BASICAMENTE EM PARQUES

ZOOLÓGICOS LEVAM EM CONTA ASPECTOS PAISAGÍSTICOS PODEM SER PEQUENOS TERRÁREOS

(FILHOTES) OU GRANDES RECINTOS (ADULTOS).

INSTALAÇÕES - OUTROS

QUARENTENA

ENFERMARIA - ISOLADOS DO PÚBLICO.

SISTEMAS DE CRIAÇÃO

RANCHING – COLETA DE OVOS REDUZ MANEJO NECESSIDADE DE GRANDE POPULAÇÃO

NATURAL FARMING – COMPRA DE REPRODUTORES:

FÊMEAS COM 1,60 M DE COMPRIMENTO MACHOS COM 1,80 M DE COMPRIMENTO TODAS AS ETAPAS DE CRIAÇÃO.

DESENVOLVIMENTO

Taxa de crescimento: Dieta Variabilidade genética Tamanho e origem dos animais ATINGEM 1m COM UM ANO E 1,5m COM

DOIS ANOS NA NATUREZA VIVE 35 ANOS EM CATIVEIRO VIVE 50 ANOS.

MANEJO NUTRICIONAL

FILHOTES: APÓS 3º/4º DIA – RESERVAS PEQUENOS PEIXES E INSETOS VIVOS USO DE BANDEJAS DE 2 A 3 cm DE

PROFUNDIDADE CARNE MOÍDA COM OSSOS E VÍSCERAS ATÉ 3% DO PV 1 VEZ AO DIA REDUZIR O FORNECIMENTO DE PRESAS VIVAS

GRADATIVAMENTE.

MANEJO NUTRICIONAL EVITAR MUDANÇAS BRUSCAS: DIETA PERÍODO DE FORNECIMENTO TRATADOR ADULTOS: EM CATIVEIRO FORNECER RESTO DE ABATEDOUROS ALIMENTAÇÃO FEITA 1 A 7 VEZES POR SEMANA – 7% PV REPRODUTORES: AVES INTEIRAS, CARNE E PEIXES – 10%

DO PV REPRODUÇÃO – ALIMENTAR 2X SEMANA INVERNO/FRIO – NÃO ALIMENTAR (ATÉ 3 MESES) DISTRIBUIR O ALIMENTO AO REDOR DAS LAGOAS -

CONDICIONAMENTO DISTRIBUIR EM VÁRIOS LOCAIS FORNECER NAS HORAS MAIS QUENTES DO DIA.

MANEJO NUTRICIONAL

MANEJO REPRODUTIVO MATURIDADE SEXUAL EM TORNO DE 5 A 6 ANOS

EM CATIVEIRO – 1,80M SEXAGEM EXIGE CONTENSÃO PERÍODO REPRODUTIVO – OUT A JAN 1 MACHO PARA 4 FÊMEAS AGRUPAR ANIMAIS NO INVERNO COM O MESMO

PORTE EXISTÊNCIA DA CORTE FÊMEA FAZ O NINHO POSTURA DE NOV A FEV 17 A 50 OVOS POR FÊMEA INCUBAÇÃO ARTIFICIAL – 48h PÓS POSTURA.

MANEJO REPRODUTIVO CUIDADO COM OS OVOS: NÃO VIRAR OS OVOS – APÓS 48h DA

POSTURA TRANSPORTAR EM BANDEJA COM AREIA OU

VERMICULITA USAR MATERIAL DO NINHO NO TRANSPORTE CUIDADO COM O TRANSPORTE IDENTIFICAR OS OVOS ECLOSÃO À CAMPO – 10%.

MANEJO REPRODUTIVO INCUBAÇÃO: UMIDADE ALTA PULVERIZAR ÁGUA 2 VEZES POR DIA ECLOSÃO EM 65 DIAS (90%) APÓS ECLOSÃO IRÃO PARA A ENGORDA NASCEM MAIS FÊMEAS(28 a 31 graus) NASCEM MAIS MACHOS (33 a 34 graus)*DIFERENCIAÇÃO SEXUAL ENTRE 7 E 21 DIAS DE IDADE PRESENÇA DO DENTE DO OVO.

MANEJO REPRODUTIVO FATORES QUE AFETAM A FERTILIDADE DOS

ANIMAIS: CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS IDADE DOENÇAS PRÁTICAS DE MANEJO DENSIDADE POPULACIONAL ESTRESSE NUTRIÇÃO E MANEJO ALIMENTAR TIPO DE RECINTO.

ECLOSÃO DOS OVOS

BANDEJA COM OVOS

ABATE

12 A 24 MESES

COM 18 A 27cm DE DIÂMETRO

1,7KG DE CARNE.

SANIDADE

TROCAR FREQUANTEMENTE A ÁGUA DOS TANQUES

UTILIZAR DESINFETANTES A BASE DE IODO CANALETAS PARA O FLUXO DE ÁGUA

AJUDAM NA HIGIENIZAÇÃO.

DOENÇAS

PARASITAS AGENTES INFECCIOSOS: DESORDEM REPRODUTIVA (tºC INADEQUADA E

MANEJO INADEQUADO DOS OVOS) ONFALITE – INCHAÇO ABDOMINAL DERMATITE VIRAL – MANCHAS ACINZENTADAS SALMONELOSE AEROMONAS COCCIDIOSE.

DOENÇAS

NÃO INFECCIOSAS: HIPOPROTEINEMIA HIPERPARATIREOIDISMO CHOQUE HIPOGLICÊMICO GOTA ÚRICA SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL.

ASPECTOS COMERCIAIS COURO – ALTO VALOR COMERCIAL

BARRIGA E LATERAL ASSOCIAÇÃO PARA BENEFICIAMENTO (MAIOR

VALOR AGREGADO) NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO DO IBAMA PATAS – USADAS COMO ENFEITES CARNE – ALTO VALOR COMERCIAL

1,7 KG POR ANIMAL PRIORIZAR MERCADO INTERNO

PODE SER ASSOCIADA A OUTRAS ATIVIDADES – AVES E SUINOS.

ASPECTOS AMBIENTAIS

RISCO DE EXTINÇÃO AFETADO GRANDEMENTE PELO

DESMATAMENTO AFETADO PELA POLUIÇÃO DA ÁGUA AFETADO PELO GRANDE

DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO.

ASPECTOS AMBIENTAIS NECESSIDADE DE PRESERVAR A ESPÉCIES

NATIVAS NATUREZA: 5% DOS ANIMAIS ATINGEM A

IDADE ADULTA CATIVEIRO: 90% DOS ANIMAIS ATINGEM A

IDADE ADULTA NATUREZA: APROVEITAMENTO DE 25% DO

COURO CATIVEIRO: APROVEITAMENTO DE 100% DO

COURO REDUÇÃO DA CAÇA ILEGAL PRECOCIDADE NA PRODUÇÃO DE CARNE..

BIBLIOGRAFIA

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