Top Banner

of 62

Aula 05A - ENG04457

Oct 06, 2015

Download

Documents

JcMelo

Transdutores
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • Instrumentao ENG04457

    Depto. de Engenharia Eltrica (DELET)

    Laboratrio de Instrumentao Eletro-Eletrnica (IEE)

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

    Departamento de Engenharia Eltrica

    P

    rof.

    Ale

    xan

    dre

    Ba

    lbin

    ot

    AULA 05A Principais

    Transdutores e Condicionadores

    Resistivos: Termoresistor e

    Fotoresistor

    1

  • 2

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Praticamente 300 anos se passaram desde que o fsico alemo Daniel Gabriel Fahrenheit construiu o

    primeiro termmetro de preciso (1714) usando mercrio em um vidro. Mas curiosamente no havia sido introduzido na Medicina at metade do sculo

    19. Normalmente a febre era considerada muito mais como uma sndrome ou uma doena do que um

    sintoma. Demorou bastante tempo para se conhecer alguma relao entre uma elevada temperatura

    corporal e doenas, mais ainda para se compreender totalmente a equivalncia de uma temperatura

    elevada e a febre. O fsico Edouard Seguin (em 1871) disse aos seus colegas: I think it is our duty to teach [each mother]...not only the use, but the philosophy

    of thermometer.

    Ap

    en

    as C

    uri

    osi

    dad

    e?

  • Os medidores de temperatura podem ser divididos em alguns grandes grupos:

    Efeitos mecnicos;

    Termmetros de resistncia eltrica;

    Termopares;

    Termmetros de radiao;

    Medidores de temperatura com fibras pticas;

    Sensores semicondutores para temperatura.

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    3

  • Termmetros baseados em

    efeitos mecnicos

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    4

  • Expanso de lquidos em bulbos de vidro

    Qual o Princpio de Funcionamento?

    5

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Coeficiente de dilatao trmica!

  • Termmetros Bimetlicos 02 Metais coeficientes de dilatao trmica

    DEFORMAO DO CONJUNTO!

    Disjuntor e seu bimetlico

    6

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Aplicaes Tpicas: Abertura e fechamento de chaves de um circuito (sistemas de controle ON-OFF);

    Medidor de temperatura: muito utilizado em termostatos de aqurios.

  • 7

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Termmetro Bimetlico

    Usado normalmente para medio de temperatura local.

    Em processos qumicos, indstria

    alimentcia, indstria de papel e celulose, etc...

    Encapsulamento tpico: ao inoxidvel -50C a 500C

  • Termmetros Manomtricos

    Expanso gs ou vapor = f (T)

    8

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    MEDE-SE Presso

  • Termoresistores Termmetros de Resistncia Eltrica

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    9

  • Termoresistor Resistncia

    Temperatura

    RTD (Resistance Temperature Detectors)

    e Termistores (PTC e NTC)

    10

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    11

    Normas Internacionais

    IEC 751 Termistores ASTM E1137(1997) Standard Specification for Industrial Platinum Resistance Thermometers ASTM E879-93 (1993) Standard Specification for Thermistor Sensors for Clinical Laboratory Temperature Measurements BS 1041: Part 3 (1989) Temperature Measurement (Guide to the selection and use of industrial resistance thermometers) EN 60751 (1996) Industrial platinum resistance thermometer sensors e DIN 43760

  • RTD (Resistance Temperature Detectors)

    12

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • RTD: Resistance Temperature Detectors Condutor Metlico;

    Padro: PRT (Platinum Resistance Thermometer) quimicamente inerte e mantm suas caractersticas a altas temperaturas;

    Praticamente Lineares;

    Muito Estveis;

    Faixa de Operao: -200C a +850C;

    Erro 0,1C;

    Platina (-200C a +850C), Cobre (-200C a +260C), Nquel (-80C a +320C) e Molibdnio (-200C a +200C). 13

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • NOMENCLATURA MAIS UTILIZADA

    Mais utilizado o Pt100 100 a 0C

    NI-50 RTD de nquel com 50 a 0C

    Pt100

    R com dependncia

    linear com a T e

    sensor resistivo com 3 e 4

    terminais 14

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Alguns RTDs

    Tamanho Menor

    Inrcia Trmica Menor 0,4s a 1,8 s

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Bobina bifilar metlica com encapsulamento (cermica, polmero ou vidro)

    Filme Metlico depositado sobre substrato cermico encapsulado (polmero ou vidro)

    15

  • 16

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Funo de Transferncia

    0 01R R T T

    R T

    0R

    0T

    a resistncia a temperatura

    a resistncia de referncia

    a temperatura de referncia

    o coeficiente trmico do material.

    Aproximada

    17

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Pela medida da R a DUAS T de referncia

    (por exemplo, 0C e 100C):

    C C

    Cobre 0,0043 Nquel 0,00681 C

    Platina 0,00392

    000

    TTR

    RR

    100 0 100 0

    0 0100 0 .100

    R R R R

    R C C R C

    ou

    Normas IEC751 e ASTM 1137 padronizaram o da Pt em 0,0038500

    Como determinar o coeficiente trmico do RTD?

    0 01R R T T

    18

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Formas normalmente utilizadas para representar o coeficiente da PRT de 100 , , %

  • 0 00

    1

    RTD

    d R T TdRS R

    dT dT

    Considerando um RTD com funo de transferncia aproximada:

    Qual sua sensibilidade?

    0 01R R T T

    19

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • 20

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    EQUAO DE CALLENDAR

    Pt (normalmente chamada de PTR) muitas vezes utilizada a Funo de Transferncia que melhor o descreve:

    = + +

    Representada normalmente por:

    = + +

    constantes

    Constantes e da medies em pontos fixos no ponto de evaporao da gua (100C) e ponto do enxofre (~440)!

  • 21

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    EQUAO DE CALLENDAR-VAN DUSEN

    Termo adicional para descrever a relao entre a Resistncia Eltrica & Temperatura < 0C:

    = + + +

    Base para escalas de temperatura de 1927, 1948 e 1968 atualmente utilizada para definir a relao entre resistncia eltrica-

    temperatura para termmetros de resistncia industriais.

    Valores tpicos para diversos sensores PTR:

    = , ; = , ; = , ; = ,

    = ,

    = ,

    Candidato a substituir !

    Ponto de Fuso do

    Glio

    = para T < 0C

  • Para PRT industriais os valores mais tpicos so:

    = , ; = , ; = , ; = ,

    = ,

    = + + +

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    22

  • Tpico Condicionamento para

    Termoresistores

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    23

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    24

    Mtodo Potenciomtrico

    Necessrio: (a) 01 Resistor Padro (RS)

    (b) 02 medies de V com alta preciso.

    =

    Tcnica particularmente adequada para medies baseadas em conversores ADC , como por exemplo, os usados em muitos

    multmetros digitais, termmetros portteis e de bancada.

  • Operao Modo Balano 1 R ajustado AT Vout = 0, logo:

    Segundo Modo de Operao Resistores variveis so ajustados AT QUE a ponte

    seja balanceada (Vout = 0) em uma dada temperatura T0:

    Muitos controladores de temperatura de alta preciso operam usando este princpio!

    25

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Mtodo baseado em uma Ponte

    = =

    + +

    =

    =

  • 26

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Considerando-se o modelo linear do RTD: = 0 1 +

    A tenso de sada desta ponte :

    31

    3

    20

    0

    )1(

    )1(

    RR

    RV

    RTR

    TRVVVV abs

    31

    3

    20

    0

    RR

    R

    RR

    R

    )1()1( Trr

    TrVVs

    A idia determinar um sinal de tenso PROPORCIONAL a temperatura a ser medida!

    Forando o balano desta ponte, ou seja, VS=0V, por exemplo, para T=0C, ento a relao deve ser satisfeita:

    Obs. 1: comum resistncias iguais nos ramos superiores da ponte e com um valor r vezes maior do que R0 do RTD (R1=R2=R=r.R0), assim como, selecionar R3=R0 para manter a boa simetria do circuito se as variaes de R(T) forem pequenas!

    Logo:

    Sendo: 0R

    Rr Razo

    Caracterstica de Resistncias

    da Ponte

    Obs. 2: Neste tipo de circuito as resistncias deve ser de grande qualidade e as fontes de alimentao (ou referncias de tenso) muito estveis (ler com ateno material adicional sobre pontes).

  • 27

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Linearidade

    )1()1( Trr

    TrVVs

    A relao entre VS e T no LINEAR!

    Porm r >> .T (maioria das aplicaes comerciais dos RDT: |.T|

  • 28

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    0,01 0,1 1 10

    0,05

    0

    0,01

    0,15

    0,2

    0,25

    0,3

    r100

    V

    SLV

    Sensibilidade Normalizada em funo da razo caracterstica da ponte

    (alimentada com tenso)

    Qual a sensibilidade mxima desta ponte?

    r=1 S = 0,25

    Porm, neste tipo de sistema deve-se observar um compromisso entre

    linearidade e sensibilidade!

  • 29

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Exerccios:

    (a) Um RTD de platina (PRT) utilizado para a medio de temperatura do azeite em um circuito de refrigerao. Se sabe que a margem de temperatura do azeite de 28 a 87C. Calcular a Imx que pode circular por este RTD se desejado que o erro de autoaquecimento seja inferior a 0,1C. Considerar neste problema que:

    100385,0 K WCR 5,12 no azeite.

    5,1338700385,01100TR

    Para a MXIMA TEMPERATURA DE TRABALHO (87C):

    mAImx 74,7

    5,1335,12

    1,0

    A corrente que trafega pelo RTD no deve autoaquecer o RDT tal que a T > Tmedida

    O aumento de T que sofre o RDT devido ao autoaquecimento dado por:

    CRIRTTT Ta 2

    Logo:

  • 30

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    (b) Para o RTD anterior considere uma ponte alimentada por tenso com resposta VS linear com T se se permite um erro relativo de no-linearidade de 1%. Determine r e a sensibilidade deste sistema.

    %1001

    % LV

    r

    T

    5,34101,0

    335,01

    LV

    Tr

    Aproximando r = 35, assim, R3=100; R1=R2=3,5k

    Considerando-se Imx = 5mA para o RTD, logo:

    VRV CT 17,1835005,133005,03500005,0 87

    Selecionei 15V, portanto a curva de calibrao linear deste sistema:

    TT

    r

    TrVVSL

    00156,0

    36

    00385,0.3515

    122

    28C T 87C

    A sensibilidade deste sistema 1,56mV/C!

  • 31

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Ponte alimentada por corrente

    Ponte anterior alimentada por uma fonte de corrente de valor I = V/Req.

    Req a resistncia equivalente conectada a fonte de

    tenso V:

    Tr

    TrrRReq

    22

    )1()1(0

    Tr

    TrRIVs

    )1(20 T

    r

    rRIV

    Ls

    )1(20

    %100)1(2

    %100%

    r

    T

    V

    VV

    s

    ss

    LIL

    r >> .T

  • 32

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    20 )22(

    )1(2

    Tr

    rrIR

    dt

    dVS sI

    )1r(2

    rIR

    dt

    dVS 0

    sLLI

    r0,01 0,1 1

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    10 100

    IR0

    SLI

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    33

    O erro mais significativo Rcabos

    RTD Medio a 2 fios

    + + Na medida de R

  • 34

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Obs.: medidores portteis com fios de 1-2 metros de comprimento, Resistncia total cabos 1

    um erro de 2,5C.

    = 0 + 0 0 Considerando-se: + + + 1 + 2 = 0 + 0 00

    Considerando-se: 1 = 2 = ; logo:

    + 2 = 0 + 0 00 Se = 0 na funo de transferncia:

    = 0 + 0 0

    = 0

    O erro na medio de temperatura aproximadamente:

    Logo: + 2 = 0 + 0 00

    0 + 2 = 0 + 0 0

    2 = 0 0

    2 = 0

    =

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Solues: configuraes 3 fios, 4 fios e pseudo-ponte

    3 fios

    Medir 2 Tenses 01 sobre o sensor (Vout) e 01 sobre a R de 1 cabo somente!

    A diferena entre as duas tenses permite uma medida da resistncia:

    Comum em aplicaes industriais,

    especialmente quando os fios precisam ser

    muito longos.

    35

    I + 1 2 I

    = + Como exerccio

    realizar a comprovao

    matemtica de todas as configuraes!

  • Fonte de I excitando um RTD

    Medir a V sobre o RTD V = f(T)

    RTD Erros devido ao auto-aquecimento (circulao de corrente Aumento de Temperatura no Sensor)

    Potncia Dissipada em funo do constante de dissipao do sensor

    Fabricantes em geral determinam a constante de dissipao em termos do coeficiente de auto-aquecimento:

    (normalmente indicado por Kelvin/mW)

    36

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    =

    =

    =

  • 37

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Outros Circuitos Condicionadores para RTDS

    Exemplos de circuitos utilizados em sistemas de condicionamento

    Simples Inversor

    VS linear com T com um offset em T=0C Obs.: a tenso V pode introduzir erros considerveis na medida se V alterar com o t ou com a T (soluo no lugar de V colocar uma referncia de tenso Vref resultados melhores do ponto de vista da preciso ler material auxiliar sobre pontes e referncias).

    TR

    RVVs

    1

    1

    0

    Obs.: toda a anlise de linearidade e sensibilidade do sistema pode ser

    feita tambm para cada um desses exemplos....fica como exerccio!

    No brao da ponte correspondente ao R(T) se inseriu um ampop (diferencial)

    TRR

    RVVs

    01

    0

    Sistema linear com a T e com offset a ser corrigido, porm necessita de uma fonte de tenso V e resistncias do circuito com alta

    estabilidade temporal e trmica!

  • 38

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Resultado idntico ao anterior...como exerccio demonstrar que:

    TRR

    RVVs

    01

    0

    )11

    0 TR

    RVVc

    O RTD poderia ser excitado diretamente com referncias de corrente (ver material auxiliar) e com o uso de amplificadores de

    instrumentao. Se obtm resultados satisfatrios com

    correntes pequenas (Iref 1mA).

  • Termistores (thermally sensitive resistor): PTC e NTC

    39

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Termistores (thermally sensitive resistor) PTC e NTC

    Semicondutores Cermicos (mistura de xidos metlicos);

    Tipicamente possuem um coeficiente de variao maior que os RDTs;

    Dependncia no linear com a T: coeficiente de temperatura positivo (PTC) e coeficiente de temperatura negativo (NTC);

    Sensibilidade elevada (3% a 5% por C) e faixa de operao tpica de -100C a +300C;

    So menos estveis quando comparados aos RTDs.

    40

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Disco sem encapsulamento

    Gota (bead) Epoxi

    Vidro

    Montagem de superfcie

    41

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Vidro

    Alumnio

    TO-5

    Micro Ponteira Micro Ponteira

    Ponteira em Ao Inox Ponteira em Ao Inox com

    Flange

    Superfcie

    Resposta Rpida

    42

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Funo de Transferncia para o NTC

    (para uma T de REFERNCIA To (K) com uma resistncia Ro conhecida) dada por:

    0

    1 1.

    0.T T

    TR R e

    Para Ro = 25C e To=273,15K + 25K = 298K.

    o coeficiente de temperatura do termistor e varia de acordo com o tipo de

    NTC.

    CUIDADO a sensibilidade relativa (TCR) dada por:

    2

    T

    T

    dR

    dT

    R T

    43

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Determinar a R do termistor NTC a 2 T de referncia T1 e T2:

    1 2

    1 1

    11 2

    2 1 2

    1 1ln

    T T RR R e

    R T T

    0

    1 1.

    0.T T

    TR R e

    2

    1

    1 2

    ln

    1 1

    R

    R

    T T

    Neste caso, o coeficiente deve ser especificado, por exemplo:

    1 2T T 20/70

    Como determinar ? 0

    1 1.

    0.T T

    TR R e

    44

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • 45

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Satisfatria para algumas faixas estreitas de temperatura ou para

    aplicaes de baixa preciso! 0

    1 1.

    0.T T

    TR R e

    Uma funo de transferncia mais adequada:

    = +

    +

    +

    resistncia medida; constante convenientemente normalizada (por exemplo, 1 ou 1k).

    Permite ajustes de muitos termistores em uma faixa de 100C

    ou mais at poucos mK!

  • Especificado por sua resistncia RT0 e pela tolerncia de RT0 a T0

    Exemplo: 1500 2% @ 25oC

    A tolerncia torna-se maior para temperaturas diferentes de T0.

    46

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Limitaes dos termistores para a medio da temperatura e outras variveis fsicas so similares aos RTDs;

    So menos estveis do que os RTDs;

    Amplamente utilizados, apresentando alta sensibilidade e alta resoluo para medio de temperatura;

    Massa pequena com rpida resposta e cabos de conexo longos.

    Em funo da alta sensibilidade e da resposta rpida so muito utilizados em sistemas de controle de temperatura e medio de temperatura diferencial onde resolues de 5K podem ser obtidas;

    So atraentes para muitos termmetros eletrnicos manuais devido a alta sensibilidade e alta resistncia tornando-o relativamente imune a erros devido a resistncia de cabos.

  • Um dos mtodos mais utilizados para

    linearizao

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    47

  • Considere um NTC em um simples circuito Determinar a resistncia equivalente de Thevenin:

    Tp

    T

    R RR

    R R

    1 2 2 3T T T T 1 2 2 3p p p pR R R R

    Tp

    T

    R RR

    R R

    3

    3

    2

    2

    2

    2

    1

    1

    T

    T

    T

    T

    T

    T

    T

    T

    RR

    RR

    RR

    RR

    RR

    RR

    RR

    RR

    2 1 3 1 31 3 2

    . 2. .

    2.

    T T T T T

    T T T

    R R R R RR

    R R R

    Forar 3 pontos eqidistantes na curva RxT

    para coincidir com uma linha tracejada. Se , a condio :

    MTODO DOS 3 PONTOS EQIDISTANTES

    48

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Custo deste mtodo diminuio da sensibilidade!

    Exemplo: 0 10R k 3600K 5000R

    49

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Forar a curva RxT ter um ponto de inflexo no centro da faixa de medio Tc Mtodo do Ponto de Inflexo

    e igualar o resultado a zero.

    Isto fornece para R o valor de:

    2

    2.

    p T

    T

    dR R dR

    dT dTR R

    2..

    2.CC

    T

    C

    TR R

    T

    POSSIBILITA UMA MELHOR LINEARIZAO PRXIMA DE Tc

    2

    2.

    p T

    T

    dR R dR

    dT dTR R

    A sensibilidade pode ser calculada por: T

    p

    T

    R RR

    R R

    50

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Outro Mtodo Analtico

  • Considerando o mesmo termistor da figura

    Determine R para que a resposta seja linearizada entre 280 e 380K.

    3600K 5000R 0 10R k

    Em:

    3 3280 7191T K R

    2 2330 1025T K R

    1 1380 244T K R

    Utilizando o primeiro mtodo analtico:

    1025. 244 7191 2 244 7191763,5

    244 7191 2 1025R

    Utilizando o segundo mtodo:

    330CT K 1025TCR 3600 2 330

    1025. 7073600 2 330

    R

    Ponto Central entre 380 e 280

    muito comum circuitos de linearizao com resistores em

    srie com o NTC e outro em paralelo com os dois

    procedimento similar ao apresentado, bastando recalcular a resistncia

    equivalente!

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    51

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    52

    Linearizao mediante um divisor resistivo

    T

    ioRR

    RVTV

    )(

    22)(

    )(TRR

    RRV

    dT

    TdVVTS

    T

    Ti

    oi

    Neste exemplo, percebemos a tpica curva em S onde possvel visualizar uma pequena regio linear (margem em torno

    de 50K).

    Forar a coincidncia do ponto de inflexo da curva de sada

    com o ponto mdio da margem de T (Tc):

    TCRTc

    TcR

    2

    2

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    53

    RTRPvi 24 maxmax

    Obs.: Vi deve ser selecionada considerando-se a preciso do sistema e com valores baixos para evitar o autoaquecimento do termistor.

    Normalmente se considera que o aumento de T devido ao autoaquecimento deve ser

    menor do que a preciso desejada na medida.

    Levando-se em conta que o aumento mximo de T por autoaquecimento (mxima potncia aplicada, Pmx) ocorrer quando a resistncia do termistor RT for igual a R

    (resistncia fixa), logo:

    R

    V

    P

    imx

    mx

    2

    2

    TPmx

    Aumento de T produzido!

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    54

    )()()( Ccoo TTSTvTv

    1

    4)(

    2

    2

    c

    iC

    T

    VTS

    22)(

    )(TRR

    RRV

    dT

    TdVVTS

    T

    Ti

    oi

    TCRTc

    TcR

    2

    2

    Substituindo-se em

    Cuja reta de calibrao dada por:

  • Condicionamento similar ao RTD

    55

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    56

    NTC pode ser utilizado em diversas outras aplicaes, como na medio de fluxo, deteco de nveis, composio de gases, alarmes de temperatura, proteo contra

    sobrecorrentes, etc...

    Circuito de Proteo contra sobrecorrentes utilizando um NTC.

    No instante inicial os C esto descarregados e aparecem como curtocircuitados, produzindo uma elevada corrente de carga que pode fundir os fusveis de proteo.

    Esta elevada corrente pode ser evitada posicionando-se um NTC para limitar a corrente de carga e conforme seu autoaquecimento, sua resistncia vai diminuindo

    at alcanar um valor final e estvel. Esta aplicao est baseada no efeito de autoaquecimento do termistor e sua constante de tempo para gerar atrasos na

    evoluo de sinais de tenso ou corrente. De acordo com o termistor selecionado os transitrios podem ser de ms a vrios minutos.

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    57

    Os termistores utilizados no exemplo anterior devem ser especiais, de baixo valor (quando

    quentes) para que a queda de tenso seja desprezvel e com alto coeficiente de

    dissipao. Alguns exemplos so: SCL32 0R530 com resistncia inicial de 0,5 a 25C e mxima

    corrente em regime permanente de 30A com resistncia mxima em regime permanente de

    0,01.

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    58

    PTC Uma das grandes caractersticas do PTC sua alterao brusca na sua resistncia

    quando a temperatura supera um valor crtico caracterstico do material.

    R25

    T25

    TRmn

    Rmn

    Ts

    Rs

    Tp

    RP

    Tmx

    Rmx

    Curva Resistncia x Temperatura para um PTC de comutao.

    Temperatura < Ts PTC apresenta um comportamente similar aos semicondutores com um coeficiente negativo de temperatura (0 e 1%/C).

    Resistncia Nominal

    Temperatura de Comutao ou de Curie (Rs=2Rmin)

  • Fotoresistncias

    Fotoresistncia Intensidade

    Luminosa Resistncia

    59

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    Como o tratamento similar aos termistores ser posicionado aqui!

  • Fotoresistncia LDR Light Dependent Resistors

    Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    60

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    61

    R[]

    L[lux]

    Ro

    Lo

    L

    LRR 00L

    Parmetro Valores Tpicos

    Ro 2k-200k @ 10lux

    0,7-1,5

    Tenso Mxima 100V-150V

    Potncia Mxima 50mW-1W

    Tempo de Resposta >10ms a vrios s.

  • Pro

    f. A

    lexa

    nd

    re B

    alb

    ino

    t

    62

    O condicionamento do LDR (incluindo linearizao) pode ser realizado, por exemplo,

    mediante um divisor de tenso e as consideraes levantadas com os NTCs.

    R(L)

    R Vo

    V

    L

    L

    LRR

    Rv

    oo

    o

    CLR

    1

    1R

    TR2V

    4

    1

    L

    V)L(S

    2

    c

    C

    Linearizao: ponto da inflexo

    Limite para o autoaquecimento