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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
107

Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Jul 11, 2015

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Health & Medicine

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Page 1: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

Page 2: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Enfermidade infecto-contagiosa de evolução crônica;

• Caracterizada por lesões de aspecto nodular Tubérculos;

• Localizados em qualquer órgão

Linfonodos cabeça e tórax; pulmões, fígado, pleura e peritôneo.

Acomete bovinos e bubalinos, podendo afetar o homem.

(ALMEIDA et al., 2004; BRASIL, 2006; HEINEMANN et al., 2008)

Tuberculose Bovina

Page 3: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Principal causa de mortes no final século XIX

e início século XX (revolução industrial)

• Ensaio sobre natureza da escrófula

• Leite de vaca era frequentemente responsável

pela doença

Tuberculose Bovina

Carmichael (1810)

Page 4: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Klencke (1846)

História clínica de 16 crianças alimentadas

com leite de vacas tuberculosas

Tuberculose intestinal, ganglionar, cutânea e óssea

Escrófula humana e doença encontrada nos animais eram idênticas

Tuberculose Bovina

Page 5: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Identificação do bacilo 1882 – Robert Koch (1843-1902)

Medidas de combate à doença

Implantação de programas de controle e erradicação

(FELDMAN, 1955)

Mycobacterium sp.

Page 6: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• 1/3 da população mundial está infectada;

• Países em desenvolvimento: 5 – 10% Tb extrapulmonar

• 2 milhões de óbitos a cada ano;

• 22 países representam 80% dos doentes;

• Brasil: 53,4 casos/ 100.000 hab.

Mycobacterium tuberculosis

Epidemiologia

Page 7: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Distribuição geográfica da Tuberculose:

Relação com os índices sócio-econômicos das diversas nações

• Taxa de incidência:

Baixas nos países desenvolvidos

Altas nos países cuja população está sujeita à desnutrição e

más condições de habitação

Nigéria

45% casos de TB humana por M. bovis Ingestão de carne

(FELDMAN, 1955)

(ABRAHÃO, 1998)

Epidemiologia

Page 8: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Década 60-70

Tuberculose homem controlada em países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Crescimento desordenado dos centros urbanos

Condições sanitária precárias

Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS)

Presença de reservatórios silvestres

Declínio do investimento em programas de controle

(PARREIRAS, 2003; SALAZAR, 2005, JORGE, 2011)

Aumento do número de casos de tuberculose ativa

Epidemiologia

Page 9: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Distribuição

- Distribuição cosmopolita e maior prevalência em países em desenvolvimento,

(KANTOR & RITACCO, 1994)

- Países oficialmente livres: Áustria, Bélgica, Dinamarca, França,Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Suécia, Noruega e os Países Baixos

(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; MATHEWS et al., 2006a)

Epidemiologia

Page 10: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

- Espanha, Grécia, Inglaterra, Itália, Irlanda, Portugal, Nova Zelândia e EUA

não conseguem erradicar a tuberculose

*Transmissão silvestre

- Presente em todos os continentes

• 51% (26/51) na África

• 48,8% (21/43) nas Américas (América do Norte e do Sul e Ilhas do Caribe)

• 44,4% (20/45) na Ásia

• 68,8% (35/51) na Europa

• 5,3% (1/19)Oceania

(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; MATHEWS et al., 2006a; WHITE et al., 2008)

Epidemiologia

Page 11: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

A tuberculose é a doença infecciosa reemergente que mais mata no mundo.

Distribuição cosmopolita maior prevalência em países em desenvolvimento

2011

Registrados 1,4 milhões de óbitos

8,7 milhões de pessoas adoeceram.

Principais determinantes são o Mycobacterium tuberculosis e M. bovis

(ABALOS & RETAMAL, 2004)

Epidemiologia

Page 12: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Ocorrência no Mundo

• 1981 - Síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS)

• Aumento do número de casos de tuberculose ativa

Organização Mundial de Saúde

• 1/3 da população mundial infectada M. tuberculosis,

• 1990-1999 88 milhões de casos novos de TB

8 Milhões infecção pelo HIV

Epidemiologia

Page 13: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Tuberculose

Fonte: OMS-WHO (2010)

Estimativa da taxa de incidência de Tuberculose por país, 2011

Page 14: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Agropecuária

Rebanho de 209.541.109 cabeças

Nordeste é detentor de 28.762.119 (13,73% do efetivo)

Bahia 10.528.419 cabeças (36,6% NE)

(IBGE, 2010)

Epidemiologia

Page 15: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Aumento da densidade populacional de bovinos por propriedade,

• Introdução de animais ou material genético infectado,

• Contaminação ambiental,

• Manejo sanitário,

• Tipo de exploração.

(IBGE, 2010)

Epidemiologia

Tuberculose bovina

Page 16: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Tunísia

102 amostras de leite de vacas positivas TB

5 (4,9%) amostras M. bovis(KAHLA et al., 2011)

Índia

161 amostras de origem bovina

54 isolados Complexo M. tuberculosis

(SRIVASTAVA et al., 2008)

40 M. bovis

14 M. tuberculosis

Epidemiologia

Page 17: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

America Latina

70% dos bovinos estão em áreas de elevada prevalência

(KANTOR & RITACCO, 2006)

Brasil

Prevalência média nacional de 1,3% (1989-1998)

(BRASIL, 2006)

Epidemiologia

Page 18: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Exames de carcaças em matadouros-frigoríficos

Prevalência de tuberculose

Minas Gerais: 0,17%

Pará: 5,16%

Rio Grande do Sul: 0,64%

(ARAÚJO, 2004)

Medidas sanitárias no rebanho

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Epidemiologia

Page 19: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Minas Gerais

Em 1600 propriedades e 23000 animais

Prevalência de rebanhos infectados: 5%

Prevalência de animais reagentes: 0,85%

(BRASIL, 2006)

Maior prevalência em rebanhos leiteiros com algum grau de tecnificação da produção (15%).

Epidemiologia

• 1999

Page 20: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Paraíba

• 2008-2009

Prevalência TB: 0,48% (305/62867)

(SIMÕES, 2011)

Predominância de gado leiteiro e criação do tipo intensiva

Epidemiologia

Região do agreste: n° de animais reagentes

Page 21: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Paraíba

• 2008-2009

Criação predominantemente extensiva

Fatores climáticos clima seco e temperaturas elevadas

Epidemiologia

Sertão Paraibano: menor prevalência de TB

(SIMÕES, 2011)

Prevalência TB: 0,48% (305/62867)

Page 22: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Bahia

• 2008-2010

Prevalência de foco de TB: 1,6%

Prevalência de animais reagentes: 0,21%

Exploração leiteira

Tipo de exploração mista (leite e corte)

Fêmeas com idade superior a 24 meses

Epidemiologia

Fatores de risco

(COSTA, 2012)

(AD

AB

, 20

10)

Page 23: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Epidemiologia

Foco de TB - C12,0% (1,0-4,2)

(COSTA, 2012)

Bahia

• 2008-2010

Foco de TB – C22,9% (1,5-5,5)

Page 24: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Ilhéus – BA

Teste intradérmico cervical comparado – 916 bovinos

Prevalência de foco de TB: 10,6%

Prevalência de animais reagentes: 2,8%

(RIBEIRO, 2003)

Salvador– BA

Inspeção post mortem 43 carcaças lesões sugestivas de TB

7 amostras positivas para M. bovis pela PCR

(COSTA, 2008)

Epidemiologia

Page 25: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Propriedades com exploração de corte menor prevalência,

Sistema de criação extensivo,

Bovinos abatidos precocemente.

(COSTA, 2012)

Bahia

• 2008-2010

Epidemiologia

Page 26: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Transmissão Mycobacterium bovis

compravenda

Produtos lácteos

Carne

Rebanho

bovino

Via indireta

Ambiente infectado

PreocupaçãoPreocupação

Grupo social

Texugo

Direta: b

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oFrigoríficos

Tuberculinização

Tuberculinização

Pasteurização

Inspeção de carneBiossegurança

Vigilância

Tuberculinização

Biossegurança

Manejo

Tuberculinização

Biossegurança

Manejo

Tuberculinização

Biossegurança

Vigilância

Manejo do rebanho

Não é realizada tuberculinização

Vigilância limitada

Page 27: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Transmissão silvestre

- Pastos contaminados

- Proximidade entre fazendas e bioma preservados

(Smith et al., 2004; Mathews et al., 2006b)

• Reservatórios silvestres: incidência e manutenção da doença

http://www.badgers.org http://upload.wikimedia.org http://upload.wikimedia.org

Inglaterra e IrlandaTexugo

(Meles meles)

Nova ZelândiaFurão

(Mustela putorius)Marsupial

(Trichosurus vulpecula)

Estados UnidosCervídeos

http://www.trabalhonota10.com.br

Epidemiologia

Page 28: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Agente Etiológico

•Complexo Mycobacterium tuberculosis

Inclui os patógenos humanos e animais

M. tuberculosis,

M. bovis,

M. africanum,

M. microti,

M. canettii,

M. pinnipedii

Page 29: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Instalações: .................. 2 anos;

• Fezes: ........................... 2 anos;

• Água: ............................. 1 ano;

• Solo: ............................. 2 anos;

• Pastagens: .................... 2 anos;

• Carcaça: ..................... 10 meses.

(RUSSEL et al., 1984)

Resistência do Mycobacterium bovis

Page 30: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Maior prevalência no gado de leite e menor no de corte

Exposição do bovino de leite aos membros infectados do rebanho

• Tempo • Densidade

(LOPES FILHO, 2010)

85,2% dos animais com diagnóstico bacteriológico positivo TB

Faixa etária: 2,5 anos até 7 anos de idade

Mycobacterium bovis

Page 31: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Imunidade mediada por célula (CMI)

Imunopatogenia

• Invasão dos alvéolos pelos bacilos

• Multiplicação do M. bovis dentro dos macrófagos

• Formação de granuloma no foco inicial

• Desenvolvimento da resposta imune e de hipersensibilidade tardia

• Propagação do bacilo para o linfonodo satélite, formando o complexo primário

Page 32: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Via aerógena (inalatória) → mais comum

80-90% das infecções

*UFC via intra-traqueal (6-11 bacilos)

• Via digestória → leite infectado, alimento ou água contaminada

Bezerros e humanos

(DE LA RUA-DOMENECH, 2006; DUARTE, 2010)

Transmissão

Page 33: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

M. bovis

• Produtos de abscedação de linfonodos,

• Corrimento nasal

• Leite,

• Fezes,

• Urina,

• Secreções uterovaginais,

• Sêmen.

Eliminação

Page 34: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

(ABRAHÃO, 1999, LOPES 2008)

Tuberculose zoonótica

• Tratadores de rebanhos bovinos

• Açougueiros e magarefes

• Veterinários

• Membros da comunidade rural

Doença ocupacional

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Page 35: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Amostra de leite de 27 vacas rebanho positivo para TB

(JORGE, 2011)

Tuberculose zoonótica

4 isolados M. bovis

12 isolados Complexo Mycobacterium tuberculosis

leite “in natura” de vacas de rebanho com diagnóstico de tuberculose oferece risco ao consumo humano

Page 36: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Perdas por morte de animais,

• Redução de 10 a 20% da produção de leite e do ganho de peso,

• Diminuição da eficiência reprodutiva,

• Descarte precoce e eliminação de animais de alto valor zootécnico,

• Condenação de carcaças ao abate,

• Perda de mercados potenciais e restrição às exportações.

Perdas econômicas

(FERREIRA NETO & BERNARDI, 1997; FUVERKI, 2008; OLIVEIRA et al., 2008; PACHECO et al., 2009)

Page 37: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

BRASIL

• 2001

Programa Nacional de Controle e Erradicação da

Brucelose e Tuberculose (PNCEBT)

• Teste alérgico tuberculínico

• Reduzir o impacto da TB no comércio nacional e internacional de animais e produtos de origem animal.

(COSTA, 2012)

Page 38: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Métodos de diagnóstico da Tuberculose

• Exame clínico

• Teste alérgico tuberculínico

Exame post mortem

Histopatológicos

Bacteriológicos

Biologia molecular

(COSTA, 2008)

Page 39: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Métodos de diagnóstico da Tuberculose

Exame clínico

Teste alérgico tuberculínico

(COSTA, 2008)

Rastreamento de focos pela rotina de

inspeção em matadouros-frigoríficosExame post mortemHistopatológicosBacteriológicos

Biologia molecular Vigilância Epidemiológica e

erradicação da doença

Page 40: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Sinais clínicos

• Doença crônica e debilitante

Emagrecimento progressivo, apetite alterado, febre baixa e

irregular, diminuição da produção de leite, aumento de

linfonodos, tosse, expectoração mucopurulenta e diarréia.

• gânglios linfáticos → compressão de nervos

• Glândula mamária → assimétrica e nódulos não dolorosos

Leite → floculento e aquoso

http://www.revistaveterinaria.com.br

Page 41: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Sinais clínicos

Doença crônica e debilitante

Page 42: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

2.7 – Diagnóstico

INDIRETOS:

• Resposta do animal ao agente etiológico

• Resposta imuno-alérgica cutânea –tuberculina

DIRETOS:

• Detecção e identificação do agente etiológico

•Histopatologia

•Bacteriologia

• Detecção de DNA pela PCR

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Page 43: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Tuberculose avançada

Diagnóstico clínico

Pouca relevância na fase inicial da enfermidade

Diagnóstico

Exame clínico

Investigação epidemiológica

Diagnóstico clínico associado à reação de tuberculinização

Page 44: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

- Hipersensibilidade tardia tipo IV

(BRASIL, 2008)

- Forma indireta por meio de imunoalérgico

*PPD bovino e aviária(NEIL et al., 1994)

- Tipos

• Teste tuberculínico caudal (TPC)

• Teste cervical simples (TCS)

• Teste cervical comparativo (TCC)

(SILVA et al., 2006)

Diagnóstico alérgico cutâneo

Diagnóstico

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Page 45: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Necropsia

Inspeção sanitária de carcaças

Diagnóstico anatomopatológico

Diagnóstico

Considerável dificuldade

Muitos processos inflamatórios granulomatosos

Características morfológicas semelhantes a TB

(OLIVEIRA et al., 1986; SALAZAR, 2005; LOPES FILHO, 2010)

Page 46: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Achados post mortem

Importante na vigilância epidemiológica da tuberculose

(KANTOR & RITACCO, 2006)

- Inspeção dos linfonodos

• Cabeça (mandibulares, parotídeos, retrofaringeos)

• Torácicos (mediastínicos e bronquiais)

• Carcaça (pré-escapulares, ilíacos, isquiáticos, sacral e inguinal)

• Pulmões, fígado, baço, rins, úbere e órgãos genitais

(CORNER, 1994)

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Page 47: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

• Austrália

Inspeção post mortem 95% das carcaças com lesões

Detecção de lesões presuntivas de TB Variável

Diagnóstico Anatomopatológico

• Etiópia

Inspeção post mortem 29,4% das carcaças com lesões

(MENZIES & NEILL, 2000; SALAZAR, 2005)

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Inspeção post mortem em matadouro 47% das lesões em carcaças

(TEKLU et al., 2004)

(CORNER et al., 1994)

Page 48: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Lesões sugestivas de tuberculose em carcaças de bovinos

(ALMEIDA, 2004)

Achados post mortem

• Mato Grosso do Sul

487.047 bovinos abatidos 63 (0,013%) condenações

Lesões macroscópicas

Regiões tórax: 49,21%

Regiões carcaça: 33,33%

Regiões cabeça: 11,11%

Regiões abdômen: 6,35%

Page 49: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Linfonodos da cabeça

Cavidade torácica

Inspeção post mortem 70 – 90% das lesões presuntivas de TB

Diagnóstico Anatomopatológico

(SALAZAR , 2005)

Fonte:arquivo pessoal

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12)

Page 50: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Indicativos de tuberculose

• Organização do granuloma (HE)

• Presença do bacilo (Ziehl-Neelsen)

Diagnóstico complementar ao exame post mortem

Histopatologia

Diagnóstico

(VARELLO et al., 2008)

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Page 51: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Indicativos de tuberculose

• Organização do granuloma (HE)

• Presença do bacilo (Ziehl-Neelsen)

(CORNER, 1994)

Diagnóstico complementar ao Exame post mortem

Histopatologia

(VARELLO et al., 2008)

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Confirmado pelo cultivo da amostra

Curto período (2 dias) e baixo custo

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Page 52: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Isolamento e identificação

Diagnóstico

(CORNER, 1994; WARDS et al., 1995; ZANINI et al., 2001)

Diagnóstico definitivo da tuberculose

Técnicas bacteriológicas Baixa sensibilidade

Métodos drásticos de descontaminação do material

Concentração de bactérias → 5000 a 10000 UFC/ mL

Page 53: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Condições de colheita X Conservação das amostras

Isolamento e identificação

(RICHARDS & WRIGHT, 1983; DUARTE, 2010)

Isolamento bacteriano

Congelada: - 20°C 90% das amostras positivas / 100 dias.

Solução de borato de sódio

(Na2B4O7.10H2O)

8 semanas em temp. ambiente

Refrigerada: 4 a 6°C/2 dias

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Page 54: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Bacteriológico

Cultura

• Muco laríngeo e traqueal

• Fezes

• Fluxo uterino ou pus

• Material colhido por punção:

• Urina

• Leite

Amostras para a investigação do bacilo da Tb

Exsudatos

Líquidos articulares e cefaloraquidianos

Isolamento e identificação

Page 55: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Métodos de descontaminação:

Isolamento e identificação

1- Cloreto de 1-Hexadecilpiridino 1,5% (HPC)

2- NaOH 4% (Método Petroff)

3- Ácido sulfúrico 12%

Contaminação – 3%

Contaminação – 33%

Contaminação – 21,7%

(AMBRÓSIO et al., 2008)

Page 56: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Métodos de descontaminação:

Isolamento e identificação

1- Cloreto de 1-Hexadecilpiridino 1,5% (HPC)

2- NaOH 4% (Método Petroff)

3- Ácido sulfúrico 12%

Contaminação – 3%

Contaminação – 33%

Contaminação – 21,7%

Isolados BAAR – 1,7%

Isolados BAAR – 13%

Isolados BAAR – 40%

(AMBRÓSIO et al., 2008)

Page 57: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Pinto et al.(2002)

Diagnóstico bacteriológico associado a inspeção post mortem

Isolamento e identificação

Animais TCC positivo com lesões sugestivas de TB

Ausência de micobactérias 35,4%

Reduzido número de micobactérias nas lesões no

momento da colheita das amostras

Page 58: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

- Cultivo:

M. bovis dificuldade em crescer em meios de cultura glicerinados

• Stonebrink-Lesslie

• Lowenstein-Jensen (piruvato)

(BUDDLE et al., 1994; MARCONDES et al., 2006; OIE, 2012)

Nutriente energético: piruvato de sódio

(HEWINSON et al., 2006; KANTOR et al., 2008)

Isolamento e identificação

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Page 59: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Incubação: 36 a 37 °C / até 90 dia

(MARCONDES et al., 2006)

Isolamento e identificação

Tempo de crescimento Stonebrink-Leslie : 21 dias a 36 dias

(CORNER, 1994; MOTA et al., 2001)

MOTA et al. ( 1997)

Tempo de crescimento entre 30-60 dias: 75,7% das amostras

entre 60-90 dias: 18,9% das amostras

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Mycobacterium bovis

Page 60: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Incubação: 36 a 37 °C / até 90 dias

(MARCONDES et al., 2006)

Isolamento e identificação

Tempo de crescimento Stonebrink-Leslie : 21 dias a 36 dias

(CORNER, 1994; MOTA et al., 2001)

Mota et al. ( 1997)

Tempo de crescimento entre 30-60 dias: 75,7% das amostras

entre 60-90 dias: 18,9% das amostras

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Mycobacterium bovis

Page 61: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Isolamento e identificação

(MOTA et al. 2001; BRASIL, 2005)

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alCaracterísticas de crescimento

Superfície granular com pequena

protuberância,

Crescimento pobre ou disgônico.

Colônias:

Creme-amareladas,

Pequenas,

Arredondadas,

Bordas irregulares,

Page 62: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Confirmação de BAAR: Coloração de Ziehl-Neelsen

(ROWE & DONAGHY, 2008)

Coloração Ziehl-Neelsen

Vantagens: fácil execução e baixo custo

Desvantagens: Corynebacterium, Nocardia, Rhodococcus

(PRITCHARD, 1998)

Isolamento e identificação

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esso

al

Page 63: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Isolamento e identificação

Redução de nitrato

Produção de niacina

β-glicosidase

Capacidade de hidrólise enzimática do TWEEN 80

Urease

Susceptibilidade ao TCH (Hidrazida do ácido Tiofeno-2-carboxílico)

Susceptibilidade à pirazinamida

(Brasil, 2005)

Provas bioquímicas

Page 64: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Diagnóstico molecular

Diagnóstico

(NOORDHOEK et al., 1994)Auxílio a inspeção sanitária

Reação em cadeia da polimerase - PCR

Rapidez no diagnóstico

PCR multiplex

Spoligotyping

PCR-PRA

MIRU-VNTR

PCR real-time

Page 65: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Diagnóstico molecular

PCR multiplex

Page 66: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Revisão de Literatura

Diagnóstico molecular

PCR multiplex

RD1 present (146 bp)

RD4 absent (268 bp)

RD9 absent (108 bp)

RD12 absent (306 bp)

RD9 present(235 bp)

RD12 present(369 bp)

RD4 present(172 bp)

Técnica promissora para a vigilância de TB em matadouros-frigoríficos

(FURLANETTO et al., 2012)

Page 67: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Diagnóstico molecular

Spoligotyping

Detecção e tipificação das micobactérias do complexo M. tuberculosis

(SMITH et al., 2004; SANTOS et al., 2007)

Comparação de estirpes com poucas cópias de IS6110

Polimorfismo do DNA na região do locus de repetição direta (DR) do complexo M. tuberculosis

Investigação epidemiológica da Tuberculose

Page 68: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Diagnóstico molecularSpoligotyping

Page 69: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Diagnóstico molecularSpoligotyping

(KAMERBEEK et al., 1997)

Page 70: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Diagnóstico molecularSpoligotyping

Reyes et al. (2012)

Estudaram a epidemiologia do M. bovis em bovinos no México

878 isolados de M. bovis

Espoligotipos SB673 (15%) e SB669 (12%)

67% dos isolados de rebanhos leiteiros

Rebanhos de corte 14 isolados

Transmissão da TB do gado de leite para o de corte

Page 71: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Controle

Minimizar o impacto da doença na pecuária e na população humana

Tuberculinização periódica,

Sacrifício dos bovinos reagentes ,

Confirmação do diagnóstico exames histopatológicos

bacteriológicos,

Controle do trânsito de animais,

(FERREIRA NETO & BERNARDI, 1997, COLLINS, 2006)

Page 72: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Controle

(FERREIRA NETO & BERNARDI, 1997, COLLINS, 2006)

Quarentena,

Notificação,

Controle de reservatórios,

Criação de divisões entre regiões e propriedades.

Propriedades certificadas como livres de tuberculose e que ofereçam ao consumidor produtos de baixo risco sanitário.

Page 73: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Tuberculose bovina em carcaças de animais abatidos no

Estado da Bahia por métodos microbiológicos e moleculares.

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

Pesquisa Veterinária Brasileira

2013

Page 74: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Inspeções post mortem de bovinos

Dez matadouros-frigoríficos com serviço de inspeçãooficial no Estado da Bahia

Monitoramento dos

Matadouros-frigoríficos

Page 75: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Solução saturada de borato de sódio

Amostras:

Page 76: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

180 AMOSTRAS

Análise bacteriológica

Page 77: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

180 AMOSTRAS

Análise bacteriológica

Processamento

Armazenamento (- 20°C)

Maceração

Descontaminaçãocloreto de 1-Hexadecilpiridinio a 1,5%

Page 78: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

180 AMOSTRAS

Análise bacteriológica

Processamento

Maceração

Descontaminaçãocloreto de 1-Hexadecilpiridinio a 1,5%

Inoculação

ST LJ

Page 79: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

180 AMOSTRAS

Análise bacteriológica

Processamento

Inoculação

ST LJ

Incubação

Page 80: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

180 AMOSTRAS

Análise bacteriológica

Processamento

Inoculação

ST LJ

Incubação

Ziehl-Neelsen

BAAR

Page 81: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Biologia Molecular

Inativação da bactéria

Suspensão bacteriana - 200μL de tampão TE

(10 mM Tris-HCl; 1 mM EDTA; pH 8.0)

Inativação e extração DNA

PCR multiplex

Spoligotyping

Page 82: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Biologia Molecular

PCR multiplex

Primers

Regiões genômicas de diferença do complexo

M. tuberculosis - RD1, RD4, RD9 e RD12

(WARREN et al., 2006)

Page 83: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Biologia Molecular

Spoligotyping

Primers

DRa : 5’-GGTTTTGGGTCTGAC GAC-3’, biotinilado em 5’

DRb : 5’-CCGAGAGGGGACGGA AAC-3’

(KAMERBEEK et al.,1997)

Material e métodos

Controle positivo

DNA M. tuberculosis H37Rv

DNA M. bovis BCG

Controle negativo

H2O ultra-pura

Page 84: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Biologia Molecular

Spoligotyping

(KAMERBEEK et al.,1997)

Material e métodos

Ciclos

96 ⁰C – 3 minuto

96 ⁰C – 1 minuto

55 ⁰C – 1 minuto

72 ⁰C – 30 segundos

Ciclo de extensão final 72 ⁰C – 5 min.

20 X

Produtos da PCR

Hibridados em membrana

Revelação

Filme radiográfico

Page 85: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Diferença na detecção de lesão sugestiva ou não de Tuberculose

Experiência do Inspetor

Tempo disponível para examinar a carcaça

Perrez et al. (2002)

lesões sugestivas de TB ou outras linfadenites 180 carcaças

Exame post mortem

71% bovinos machos ≤ 32 meses de idade

Page 86: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

180 carcaças Exame post mortem

Linfonodos da cabeça e pescoço

Pulmões

Linfonodos torácicos

Fígado

Peritôneo

Localização das lesões

Page 87: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Gânglios linfáticos brônquicos e mediastinais

Pulmões

Linfonodos em outras regiões

Localização das lesões 929 carcaças

Gathogo et al. (2012)

Linfonodos respiratórios e pulmões 50,9%

Linfonodos mesentéricos e intestinais 16,5%

Localização das lesões 327 carcaças

Biffa et al. (2012)

Page 88: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Crescimento disgônico

Coloração creme- amareladas

Pequenas

Bordas irregulares

Bacteriologia

180 amostras 25 (14%) das amostras

Page 89: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

180 amostras

Bacteriologia

25 (14%) das amostras

Tempo crescimento: 34 dias (22-63d)

Crescimento das primeiras colônias

21 dias (COUSINS et al., 1989)

28 dias (MOTA et al., 2001)

36dias (CORNER, 1994)

Page 90: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

PCR multiplex

25 isolados 14 (56%) isolados com perfil de amplificação

Perfil de amplificação de Mycobacterium bovis por m-PCR a partir de isolados de cultivo bacteriano.

Page 91: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

PCR multiplex

25 isolados 11 (44%) isolados sem perfil de amplificação

Micobacterias Não causadoras de Tuberculose (MNT)

Duarte, 2010

64% (7/11) de complexo M. terrae

27% (3/11) de M. fortuitum

9% (1/11) de M. kansasii

Característica fenotípicas e bioquímicas

Page 92: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

PCR multiplex

Furlanetto et al. (2012)

Diagnóstico da TB em linfadenites observadas durante o abate de bovinos

7% (14/ 198) das amostras Mycobacterium bovis

Detecção de focos remanescentes de tuberculose

Page 93: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Minas Gerais

Prevalência de tuberculose (1993-1997)

0,07% em 954.640 bovinos abatidos Mycobacterium bovis

(BAPTISTA et al., 2004)

Região sudoeste de MG 0,17% amostras TB positiva

Região com gado leiteiro

Page 94: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Bahia

14 Isolados de M. bovis em bovinos abatidos em matadouros-frigoríficos

Caráter crônico da enfermidade

Sistema de criação extensiva

Rodriguez (2005).

Menor prevalência de TB na rede SIF

Predominância de abate de bovino de corte

Prevalência de animais reatores à tuberculina na Bahia 0,21% (0,07-0,6%)

(COSTA, 2012)

Page 95: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão Spoligotyping

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Euclides da Cunha - BA

Ipirá - BA

Pojuca - BA

Serrinha - BA

SB295 2 (14) Alagoinhas - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pombal - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

Page 96: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Spoligotyping conhecer a diversidade genotípica do M. bovis

Espoligotipo SB 121

(PARREIRAS et al. 2012, ZUMÁRRAGA et al. 2012)

Mais frequente Brasil – 29,1%

México – 11%

5(36%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Euclides da Cunha - BA

Ipirá - BA

Pojuca - BA

Serrinha - BA

SB295 2 (14) Alagoinhas - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pombal - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

Page 97: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo SB 121

Portugal – 26,29%

Espanha – 29,6%

França

Itália

Bélgica

África do Sul

(MICHEL et al., 2008, BONIOTTI et al., 2009)

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808

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(DUARTE et al., 2008, RODRIGUEZ et al., 2010)

Page 98: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo SB 295

(ZUMÁRRAGA et al. 2012)

Frequencia Brasil – 24%

Argentina – 0,4%

2(14%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pomba - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

(RODRIGUEZ et al. (2010)

Lesões sugestivas de TB em bovinos abatidos em SP

25,6% (11/43) isolados de M. bovis

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Page 99: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo SB 1055

(COSTA et al., 2010; PARREIRAS et al., 2012)

(PAREIRA et al. 2012) Brasil Minas Gerais 3,3%

Bahia 71,4% (COSTA et al. 2010)

Argentina, Paraguai, Uruguai, México e Costa Rica

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2(14%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pombal - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

Page 100: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo SB 1145

1 (7,2%) isolados

(PARREIRAS et al., 2012)

Brasil São Paulo 0,1% (1/248)

Minas Gerais 3,3% (2/61)

(RODRIGUEZ, 2005)

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pomba - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

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Page 101: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo SB 0140

(www.mbovis.org)

(PARREIRAS et al., 2012)

Brasil São Paulo 16% (7/43)

Minas Gerais 3,3% (2/61)

(RODRIGUEZ, 2005)

Argentina, Paraguai, Uruguai e México

1 (7,2%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pomba - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

(REYES et al., 2012; ZUMÁRRAGA et al. 2012)

Austrália, Bélgica, França, Holanda, Irlanda, Reino Unido e África do Sul

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Page 102: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo SB 0828

França , Espanha e Itália

1 (7,2%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pomba - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

Espoligotipo SB 1648

1 (7,2%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pomba - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE Dinamarca

(www.mbovis.org)

(www.mbovis.org)

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1/S

ITV

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LIN

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http://www.pasteur-guadeloupe.fr:8081/SITVIT_ONLINE/

Page 103: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Resultados e Discussão

Espoligotipo EG-BA12

Bahia

1 (7,2%) isolados

Tabela 1 - Perfil genotípico dos espoligotipos obtidos e designação internacional. Bahia, 2012.

a: Nome internacional atribuído pelo Mbovis.org; b: Caixas pretas e brancas indicam a presença e ausência, respectivamente, do espaçador específico na posição 1-43, no locus de repetição direta; * - Novo espoligotipo encontrado e que foi nomeado pelos autores.

Padrão do espoligotipoa

Perfil do espoligotipob

Isolados (%)

Município de procedência

SB0121 5 (36) Ipirá - BA

Serrinha - BA

Pojuca - BA

Euclides da Cunha - BA

SB295 2 (14) Alagoinha - BA

Glória - BA

SB1055 2 (14) Pedrão - BA

Ribeira do Pomba - BA

SB1145 1 (7,2) Alagoinhas - BA

SB0140 1 (7,2) Santo Antônio de Jesus - BA

SB1648 1 (7,2) Baianópolis - BA

SB0828 1 (7,2) Baianópolis - BA

EG-BA12* 1 (7,2) Itabaianinha - SE

São Paulo,

Minas Gerais,

Argentina,

México,

Espanha ,

Portugal,

Espanha.

SB295, SB121, SB1055, SB1145 e SB140

França

Espanha

Itália

Dinamarca

SB1648, SB828

Page 104: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Associação entre a inspeção post mortem de rotina em matadouros-

frigoríficos e a PCR multiplex foi eficiente na identificação do M. bovis,

Técnica do spoligotyping permitiu identificar o polimorfismo entre

os isolados de M. bovis de bovinos abatidos no Estado da Bahia,

Conclusão

Page 105: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Dados para estudo epidemiológico da TB e desenvolvimento de

estratégias para o seu controle,

Possibilidade na detecção de novos focos de tuberculose no Estado da

Bahia.

Permite a adoção de medidas sanitárias em curto período de tempo.

Conclusão

Page 106: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina

Projetos de pesquisas Clínica Médica de Ruminantes:

Prevalência e classificação das afecções podais em vacas lactantes na

bacia leiteira de Ilhéus/ Itabuna, Bahia.

Uso de métodos bacteriológicos e moleculares no isolamento de

Mycobacterium bovis em bovinos abatidos em matadouros e em

produtos de origem animal vendidos em feiras livres do litoral sul.

Page 107: Apresentaçao XI encontro Med Vet UESC Tuberculose Bovina