Microsoft Word - JAQUELINE PARANHOS DA SILVA MORAIS
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APRENDIZAGEM POR MODELOS E ANALOGIAS CONSTRUO DO CONHECIMENTO
CIENTFICO A CERCA DA DIVISO CELULAR Jaqueline Paranhos da Silva
Morais* Eixo Temtico - 2. Educao, Sociedade e Prticas Educativas.
RESUMO Este artigo referiu-se relevncia do estudo de Cincias a
partir do uso de modelos e analogias que pudessem favorecer o
desenvolvimento de estratgias a serem utilizadas pelos docentes
como subsdio para facilitar o processo da compreenso, elaborao e
construo do conceito cientfico por parte do aluno durante a exposio
de um determinado contedo, bem como, a sua influncia e interao na
correlao do mesmo, no cotidiano dos indivduos envolvidos neste.
Palavras-chave: Modelos; Analogias; Aprendizagem significativa.
ABSTRACT This article referred to the relevance of the study of
Science from the use of models and analogies that could favor the
development of strategies to be used by teachers as an aid to
facilitate the process of understanding, development and
construction of the scientific concept of the student during
exposure of a particular content, as well as its influence and
interaction in the same correlation in the daily lives of
individuals involved in this. Key-words: Models; Analogies;
Significant learning. INTRODUO Um dos temas mais pertinentes para
os filsofos, socilogos e educadores a construo e a natureza do
conhecimento cientfico. Na filosofia este processo est ligado s
questes adversas que cercam o indivduo. Os socilogos defendem que
essa construo ocorre atravs da influncia social. Na educao
importante salientar que este processo tem-se apresentado com uma
concepo diferenciada das citadas anteriormente, relacionando-se a
compreenso, explicao de fenmenos do mundo natural, sendo, portanto,
considerado ainda, um conhecimento provisrio e falvel (Lima e Nuez,
2004, p. 245). Alm disso, no mbito do processo educativo que a
relao entre a teoria e a prtica firma-se intimamente (DELIZOICOV et
al, 2009, p. 17). No decorrer da histria da Cincia, vrios modelos e
teorias foram elaborados e considerados satisfatrios para explicar
diversos fenmenos. Pesquisas realizadas posteriormente mostraram
que essas explicaes tinham carter provisrio, de forma a modificar
ou mesmo refutar as ideias anteriores, ou reconhecer sua validade
para uma menor gama processual propondo modelos e teorias adequados
(Lima e Nuez, 2004, p. 246). Deve-se entender por Cincia todo
processo que se baseia na dedicao disciplinada de uma investigao,
com a realizao de registros cuidadosos dos dados obtidos, a partir
ou no de ensaios experimentais, da comunicao dos resultados e
submisso destes a anlise de outros cientistas, que possam
corrobor-los ou refut-los (ibid, 2004, p. 246). Em Cincias deve-se
buscar a compreenso do modelo como uma representao parcial de um
objeto, evento, processo ou ideia que produzida a fim de
possibilitar a elaborao de explicaes, e previses sobre
comportamentos e propriedades do sistema modelado. Frente a este
aspecto, o conceito de aprendizagem teve que tornar-se mais amplo e
dinmico e este processo de aprendizagem passou a ser uma exigncia
instrumental, deixando de ser apenas uma capacidade determinante e
absoluta (Lima e Nuez, 2004, p. 247). Diante do exposto faz-se
necessrio uma reviso na especificidade dos modelos por parte dos
professores. Para muitos, a construo de modelos no especfica do
conhecimento relativo ao ensino de Cincias, porm, preciso perceb-la
relacionada interao do indivduo com o meio e com situaes cotidianas
na busca de solues. A utilizao do uso de modelos e analogias no
ensino de Cincias tem-se mostrado mais frequente, pois vem sendo
adotada como estratgia articuladora da construo do conhecimento
cientfico, cuja finalidade facilitar a compreenso de conceitos
abstratos (ibid, 2004, p. 247). Partindo-se desse pressuposto, este
trabalho visa demonstrar a importncia da aprendizagem por modelos e
analogias, apresentando sua relevncia e relacionando-a a melhoria
do ensino de Cincias, bem como estimular a criatividade e a
socializao dos trabalhos construdos, alm do reconhecimento dos
mesmos como mediador na fixao dos contedos. A pesquisa bibliogrfica
aqui apresentada traz a tona conceitos de autores renomados
nacionais e estrangeiros, conceituando e discutindo a importncia
sobre o tema proposto, trazendo a cada linha um novo conceito, um
estudo comparativo ou fortalecendo, como numa cadeia interligada o
que j foi dito. Ou seja, todos em seu tempo j
destacavam/apresentavam a relevncia da aplicabilidade e importncia
do assunto. Por fim, em materiais e mtodos colocado o exemplo de
uma prtica em uma sala de aula sobre diviso celular, onde a cada
efetuao da atividade proposta e uso de mtodos, metforas e analogias
pode-se visualizar todo processo da construo do conhecimento
cientfico por cada aluno de uma forma
introspectiva/instantnea/acessvel/fcil. REFERENCIAL TERICO
Atualmente, o emprego de modelos, metforas e analogias tem sido
amplamente utilizado para a transmisso de conhecimentos, de maneira
geral e, mais especificamente, no ensino da biologia, matemtica,
fsica e qumica. Lima e Nuez (2004, p. 246) consideram que os
modelos representam a forma como o conhecimento cientfico expresso
e, assim, so importantes subsdios para o desenvolvimento desse tipo
de conhecimento. Castro (apud Lima; Nuez, 2004, p. 256) define que
os modelos representam uma imagem particularizada de um aspecto da
realidade e por definio seriam incompletos, em relao ao sistema que
pretende representar (referente ou sistema objeto) que normalmente
um sistema complexo. Para Pozo e Gmez-Crespo (apud, Lima e Nuez,
2004, p. 256) os modelos so definidos como sendo um processo
representacional que faz uso de imagens, analogias e metforas, para
auxiliar o sujeito (aluno ou cientista) a visualizar e compreender
o referente, que pode se apresentar como de difcil compreenso,
complexo e abstrato, e/ou em alguma escala perceptivelmente
inacessvel. Os dois ltimos consideram ainda que, a aprendizagem de
conceitos e a construo de modelos entendendo estas, como uma das
finalidades da educao cientfica requerem a superao das dificuldades
de compreenso por parte dos estudantes. Desta forma o professor
deve trabalhar contedos de maneira verbal com base em dados e fatos
mais especficos e simples, enfatizando os conceitos da disciplina
especfica at obter seus objetivos os princpios estruturantes das
cincias (POZO; GMEZ-CRESPO (1998, p. 31-32). Assim, Moreira e
Masini (2006, p. 14) definem o processo de aprendizagem
significativa com base nos estudos das ideias de Ausubel, a partir
de uma abordagem cognitivista, como sendo um processo quando o
material novo, ideias e informaes que apresentam uma estrutura
lgica, e esta interage com conceitos relevantes e inclusivos, claro
e disponvel na estrutura cognitiva, sendo estes assimilados, de
maneira a contribuir direta ou indiretamente em sua diferenciao,
elaborao e estabilidade. Dessa forma, a experincia consciente,
claramente articulada e precisamente diferenciada, que emerge
quando sinais, smbolos, conceitos e proposies potencialmente
significativos so relacionados estrutura cognitiva e nela
incorporados (MOREIRA; MASINI, 2006, p.16). A construo de um modelo
mental origina-se de uma representao interna a partir de outra
exterior do ento modelo conceitual (KRAPAS et al, 1997, p. 2). Para
Johnson-Laird (apud Moreira, 1996, p.195) os modelos mentais podem
ser definidos como sendo uma representao interna de informaes que
corresponde, analogamente, ao estado de coisas que estiver sendo
representado, seja qual for ele. Modelos mentais so anlogos
estruturais do mundo. Giordan e De Vecchi (1996) definem que o
modelo uma estrutura que pode ser usada como referncia, a partir de
uma imagem analgica que permita materializao de uma ideia ou um
conceito, tornado, assim, diretamente assimilvel. Essa elaborao
efetua-se, claro, a partir das informaes que o aprendente recebe
pelo intermdio de seus sentidos, mas tambm na relao que mantm com
outrem, indivduos ou grupos, durante sua histria, e que permanecem
gravadas em sua memria. Mas essas informaes so codificadas,
organizadas, categorizadas num sistema cognitivo global e coerente,
em relao com suas preocupaes e o uso que lhes d (GIORDAN e DE
VECCHI, 1996, p. 95). Malafaia e Rodrigues (2008, p. 2) expressam a
necessidade efetiva utilizao dos modelos no ensino de Cincias ao
referir-se a este da seguinte forma: o ensino de cincias justia-se
parcialmente na medida em que se consegue fazer com que os alunos e
futuros cidados sejam capazes de enfrentar situaes cotidianas,
analisando-as e interpretando-as atravs dos modelos conceituais e
tambm dos procedimentos prprios da Cincia. Galagovsky e Adriz-Bravo
(2001, apud Lima e Nuez, 2004, p. 256) definem que os modelos so
representaes tericas do mundo, auxiliando a sua explicao, predio e
transformao. Tem sido frequente o uso de analogias por muitos
autores a fim de subsidiar a aprendizagem de Cincias como apontam
Ferraz e Terrazzan (2002, p. 46 apud LIMA e NUEZ, 2004, p. 256):
[...] as analogias e metforas so um componente central do processo
de conhecimento humano. O raciocnio por analogia parte integrante
de nossa cognio e, nessa perspectiva, as analogias so ferramentas
do pensamento. Apesar de todas essas defesas dos pesquisadores
preciso cuidado ao se trabalhar com modelos, pois a utilizao
frequente, no planejada e indiscriminada desses recursos didticos
como estratgias no ensino de Cincias pode favorecer o surgimento de
concepes inadequadas nos alunos. Embora muitos autores apontem a
importncia das analogias no processo de ensino-aprendizagem como
subsdio da construo do conhecimento cientfico, Oliva et al (2001,
apud Lima e Nuez 2004, p. 257) ressalta que o anlogo deve ser mais
acessvel que o objeto e que esse no deve servir de fundamento como
um todo para a explicao do objeto, completa ainda que o professor
no deve fazer uso frequente de tal ferramenta como estratgia, pois,
esta pode favorecer o surgimento de concepes alternativas para os
alunos possibilitando-os o desenvolvimento de atitudes negativas a
respeito deste recurso que ser transferida a compreenso do objeto,
uma vez que os mediadores da transmisso de conhecimentos assim como
todos os seres humanos, so induzidos e de forma predisposta a
pensar analogicamente e, consequentemente, fazem uso desta em suas
explicaes. Modelos, analogias e metforas fazem parte do cotidiano
da humanidade medida que realizam comparaes com algo que lhes sejam
similares. Neste aspecto a linguagem torna-se uma forma essencial
de expressar-se individualmente, e atravs dela, que se compreendem
os diversos cdigos a serem exprimidos naturalmente para a integrao
e sobrevivncia do indivduo no meio ambiente. Ao aplicar uma
analogia em suas explicaes, o professor tem condies de avaliar at
que ponto os alunos a compreenderam o referido contedo, podendo
assim, complement-lo de forma mais abrangente. frequente uso de
mais de uma analogia por este profissional ao expor um contedo, a
fim de facilitar a aprendizagem do conceito cientfico. De acordo
com Monteiro e Justi (2004, apud Lima e Nuez 2004, p. 256), a
analogia pode ser definida como uma comparao baseada em
similaridades entre estruturas de dois domnios diferentes. Para que
esta seja um modelo de ensino til necessrio que ela contenha um
contedo familiar aos alunos e outro desconhecido por eles. Este
pensamento tambm defendido por Newby (1987, apud Ferry e Nagem,
2008) quando considera que a analogia deve ser entendida como um
processo cognitivo que favorea a comparao explcita entre dois
objetos de estudo, uma definio de informao nova em relao aos
conhecimentos prvios do aluno ou um processo no qual sejam
identificadas semelhanas entre diferentes conceitos, sendo um
conhecido, familiar, e o outro desconhecido. Duit (1991) e Treagust
et al. (1992, apud Fonseca, 2010) definem a utilizao da analogia
como uma comparao que baseia-se entre estruturas de dois domnios
diferentes, um conhecido e outro desconhecido. Desta forma Coracini
(1991, p.138) destaca: Os conceitos metafricos esto de tal modo
arraigados a nossa cultura, que estruturam nossas atividades dirias
e cientficas de forma imperceptvel e inconsciente; so, alis,
constitutivos da forma de pensar e agir de uma poca. Cachapuz
(1989, p.119) defende que as analogias so em geral, mais exploradas
pelos professores que as metforas apresentadas nos livros didticos
de cincias. A utilizao da linguagem metafrica uma estratgia que
visa fomentar um estilo menos rgido e memorstico tornando-se mais
expressivo no ensino de cincias. Nesse tipo de ensino, predominam
termos tcnicos e a impessoalidade, enfatizando-se a transmisso da
informao de forma objetiva e concisa. A linguagem metafrica e
analgica visa facilitar a transferncia do conhecimento conceitual
prvio para o cientfico. Em contrapartida este autor relata ainda,
sobre algumas deficincias na aplicao da linguagem metafrica no
ensino de Cincias como: a influncia de concepes positivas e
racionalistas que tende a inclinar-se em entender que a metfora
seria uma substituio ou um desvio que impea o conhecimento objetivo
da realidade e que no h nenhuma teoria sobre a linguagem metafrica
que auxilie de fato ao docente prever se uma analogia ou metfora
seja ou no adequada. MATERIAIS E MTODOS O contedo proposto na aula
est relacionado aprendizagem por modelos e a analogias. Neste
estudo foi realizada a construo de modelos representativos dos
processos de diviso celular em duas turmas do 8 ano, numa escola da
rede particular do municpio de Macei. Inicialmente o professor exps
os conceitos referidos s clulas, seus tipos e suas estruturas
peculiares, estendendo-se ao tema que direcionava aos processos de
diviso celular, tendo ainda, como estratgia a exibio de diversas
imagens celulares, a partir do uso do livro didtico e eletrnico e
de um projetor lousa eletrnica para que os alunos pudessem
visualiz-las de forma a compreender suas caractersticas e a
importncia de cada fase deste processo. Os alunos foram agrupados
em nmero de quatro, onde cada grupo recebeu um roteiro para
discutir sobre os modelos celulares expostos e observados buscando
diferenci-los e caracteriz-los, bem como destacando os itens que
apresentaram mais dificuldades, seja por compreenso da atividade
funcional, seja por estrutura ou por nomenclatura dos estgios. Cada
grupo ficou responsvel por uma das etapas da diviso celular: mitose
ou meiose. Com base no modelo apresentado, construram o seu a
partir da utilizao de massa de modelar. Moldaram cada uma das fases
e suas estruturas celulares, desde a membrana e at os organoides
citoplasmticos implexos nos processos. Aps essa atividade os alunos
apresentaram seus modelos turma, visando uma discusso desde o
processo de construo da clula s suas dificuldades de coordenao em
manusear a massa de modelar at os conceitos expostos nas aulas
tericas sobre as particularidades e conceitos relacionados a cada
uma das sucessivas etapas da diviso celular. Tais investigaes foram
propostas pelo docente para que o aluno buscasse construir,
compreender e assimilar as caractersticas apresentadas. RESULTADOS
O uso de modelos e analogias aplicado neste estudo durante as
etapas do processo de diviso celular mostrou que os discentes
fixaram de modo satisfatrio suas estruturas e conceitos, e ainda
assim puderam diferenciar os estgios da mitose e meiose de forma
eficaz sem, contudo, apenas memorizar os eventos que delas
decorrem. Isto ficou claro ao passo que manifestaram suas opinies
durante as discusses no que tange as atividades celulares, bem
como, o posicionamento destes ao apresentar os modelos construdos.
Durante o desenvolvimento do trabalho, foi perceptvel que a
atividade proporcionou maior integrao entre os alunos
possibilitando maior dinamismo durante a aula. CONSIDERAES FINAIS
Ao promover a exposio dos contedos relacionados a temas cientficos
aos discentes, pode-se observar que os mesmos, no decorrer do
trabalho, apresentaram certo nvel de envolvimento que contribui
para o desenvolvimento da capacidade de emprego dos conceitos
aprendidos, ou seja, a conquista da verdadeira compreenso. Este
estudo fortalece a ideia de que atravs dos fatos compreendidos e da
fundamentao da construo de conceitos cientficos, que o professor,
com a utilizao de atitudes procedimentais relacionadas disciplina,
reconhece de forma significativa a evoluo do conhecimento do aluno,
em busca de solues de problemas escolares e do prprio cotidiano,
sem descartar seus saberes prvios. Dessa forma os modelos didticos
construdos em sala de aula, so ferramentas que muito contribuem
para o desenvolvimento da formao de atitudes crticas e autnomas no
estudante tornando-os sujeitos construtores de seu saber.
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cincias. v. 11 (1), pp. 7-28. * Licenciada em Biologia pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Aluna regular do Mestrado
Profissional em Ensino de Cincias e Matemtica pela Universidade
Federal de Alagoas (UFAL). Professora da rede estadual de ensino de
Alagoas.