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É muito importante entender o significado de curtocircuito.
A definição de circuito é “um caminho fechado em si mesmo“ . Como exemplo temos um círculo, um circuito de “fórmula um”, ou um circuito elétrico. A ídéia é ter-se um caminho, que pode possuir várias derivações e opções de sequência, mas no final sempre chega ao início novamente.
O curto circuito é um caminho fechado em si mesmo muito pequeno e quando se fala em eletricidade, significa um caminho de baixa resistência elétrica, com valor muito baixo e que pode ser considerado como zero na situação analisada.
Quando se fala em curto circuito, não quer dizer que haja algo pegando fogo e que existe algo de errado com o circuito elétrico, somente queremos dizer que entre dois pontos analisados a resistência é zero, como num par de fios de cobre emendados.
O termo “circuito aberto”, ao contrário do curto circuito, indica que a resistência elétrica entre dois pontos é muito alta e pode ser considerada como infinita na análise em questão.
Quando temos um circuito elétrico (fig 1), com uma carga ligada nos pontos A e B, diz-se que a fonte está ligada em série com a carga R . Se eventualmente ligarmos uma segunda carga (fig 2 ), dizemos que R1 está em série com R2. Isto ocorre sempre quando o circuito ou parte dele sujeito a uma tensão, tem um caminho único para a corrente, obrigatoriamente passando por dois elementos para chegar ao destino analisado.
Quando temos um circuito elétrico (fig 6), que quando sujeito a uma tensão, a corrente da fonte se divide entre dois ramos para depois chegar a um destino analisado, diz-se que R1 está em paralelo com R2 e o valor total da resistência, é igual a 1/(1/R1+1/R2+...+1/Rn). Quanto maior o número de elementos em paralelo, menor será a resistência. A resistência será sempre menor do que a menor resistência do circuito paralelo.
Quando uma corrente elétrica circula por um condutor, esta gera um campo eletro-magnético em torno do mesmo. Este campo eletromagnético e mais intenso quanto mais próximo do condutor e vai diminuindo a medida que se afasta do mesmo. O campo eletromagnético criado em torno do condutor é diretamente proporcional a corrente que circula no mesmo e se esta corrente é variável, a intensidade do campo eletromagnético também é variável.
Se houver um outro condutor colocado paralelamente a um que esteja sujeito a um campo eletromagnético variável, ou um condutor se movimentando dentro de um campo eletromagnético não variável, ocorre o fenômeno da indução eletromagnética, na qual o segundo condutor fica sujeito a uma proporção da tensão aplicada no primeiro, mesmo sem haver resistência elétrica entre os dois . Este é o princípio utilizado para a fabricação de transformadores e também de geradores.
A extratificação, segundo a NBR9441 é um fenômeno físico que ocorre quando o ar com partículas como a da fumaça é aquecido no caso de um incêndio, ficando menos denso do que o ar local. Isto faz com que as partículas subam até alcançar uma altura onde haja equilibrio térmico devido a temperatura elevada do teto ou devido a diminuição da temperatura da fumaça pelo ar frio existente no local. Neste caso a fumaça é impedida de subir, não atingindo sensores que possam estar acima do ponto onde ocorre este fenômeno.
Em locais onde pode ocorrer este fato, principalmente onde os tetos são muito altos ( acima de 5 m ), deve-se fazer um teste prático com queima de materiais existentes no local para definir a quantidade e posição dos sensores a serem instalados.
Fornecer a possibilidade de uma pessoa acionar um alarme assim que presenciar um indício de incêndio.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:
Os acionadores possuem um botão protegido por uma placa de vidro ou apenas a placa de vidro ligada a um sensor, sendo assim logo que for presenciado um foco de incêndio a pessoa quebra o vidro e aperta o botão no caso do primeiro tipo mencionado acima ou simplesmente quebra-se o vidro para que seja acionado o sinal de alarme.
APLICAÇÃO:
Utilizado em locais de maior probabilidade de trânsito de pessoas em caso de emergência, tais como: nas saídas de áreas de trabalho, lazer, em corredores, halls, saídas de emergência para o exterior, etc.
O botão on/off ( ligado/desligado ) é composto de uma chave, normalmente na cor vermelha inserida em uma caixa, ou espelho com a indicação “APERTE EM CASO DE INCÊNDIO “ . Este tipo de acionador é utilizado em sistuações específicas por ser fácil seu acionamente acidental, ou por pessoas/crianças sem haver a condição de emergência desejada.
Acionador Quebre o Vidro
O acionador tipo quebre o vidro é composto de um botão de pressão que fica normalmente pressionado por um vidro a sua frente na caixa onde está inserido. Possui uma indicação “EM CASO DE INCÊNDIO QUEBRE O VIDRO” e é acompanhado de um martelinho fixado por um cordão a caixa, que deve ser utilizado para a quebra do vidro em caso de incêndio. Quando ocorre o rompimento do vidro, o botão é liberado, acionando o sensor.
Existem modelos que possuem uma ferramenta para efetuar testes no acionador, sem ocasionar a quebra do vidro, que precisaria ser reposto nesta condição.
Conforme o projeto, pode-se exigir que o acionador manual possua leds indicativos de conexão com a central e também de sensor ativado. Normalmente um led verde oscilante e outro aceso vermelho para estas condições respectivamente.
Este acionador é composto de uma alavanca que aciona uma chave no seu interior. É um tipo que dificulta o acionamento acidental, principalmente em ambiente industriais, depósitos ou outros quando o uso do tipo “ quebre o vidro “ pode sofrer choques e quebra indesejada com a manipulação de objetos no local . Este tipo, normalmente possui meios de memorização de acionamento . Esta memorização pode ser feita por elementos mecânicos como uma ampola de vidro interna, ou trava mecânica que obriga a manipulação por pessoal autorizado, com uso de chaves, a fim de haver confirmação do acionamento . Este modelo também pode possuir leds de indicação
Deve ser instalado em área de maior circulaçào de pessoas como corredores, halls e locais de saída.
Deve ser instalado entre 1, e 1,6 m acima do solo.
Quando for utilizado modelo de embutir , deve ser afixada uma sinalizaçào de indicação do acionador a uma altura de aproimadamente 2,5 metros do solo ou no teto .
Todo sistema de alarmes de incêndio deve possuir no mínimo um acionador do tipo manual.
A distância máxima a ser percorrida, sem obstáculos até um acionador manual não debe passar de 16 m e a distância entre dois acionadores não deve ser superior a 30 m.
Em edifícação com mais de um nível, deve existir ao menos um acionador por andar .
O acionador deve possuir internamente, ou em conjunto, uma indicação de funcionamento e de acionamento.
Os sensores são os elementos que detectam uma grandeza física e a transformam em sinal elétrico que possa ser enviado para a central, ou outro circuito equivalente, que tomará as medidas desejadas.
Mecânicos : São os elementos que necessitam de uma ação mecânica para seu acionamento. O tipo mais comum é o acionador tipo quebre o vidro, ou um simples botão de acionamento manual. Entre os sensores mecânicos se enquadra o sprinkler com uma válvula de fluxo, que é acionada com a quebra de uma ampola de vidro devido a dilatação de um líquido existente no seu interior e os com acionamento por temperatura com contato bimetal.
Eletrônicos digitais : São elementos que possuem um sensor que detecta a grandeza física, como a temperatura por exemplo e que com um circuito eletrônico interno a analiza e quando atinge níveis pré determinados, é acionado, informando a central esta condição.
Eletrônicos analógicos : São sensores que possuem um elemento que detecta a grandeza física, mas não é acionado somente quando atinge valores pré-determinados. Estes sensores possuem interfaces internas, que colocam na sua saída um sinal variável, correspondente a grandeza que está sendo medida. A saída deste tipo de sensor fornece um sinal variável como uma tensão, um nível de corrente, ou em outros modelos possui uma saída para comunicação digital com interface RS485 ou outra qualquer.
Os sensores são os elementos que detectam uma grandeza física e a transformam em sinal elétrico que possa ser enviado para a central, ou outro circuito equivalente, que tomará as medidas desejadas.
DETECTORES� Térmicos (Convencionais e Analógicos)� Fotoelétricos (Convencionais e Analógicos)� Iônicos (Convencionais e Analógicos)� Especiais (Convencionais)
EQUIPAMENTOS PARA INDICAÇÃO ÁUDIO E VISUAL� Sirenes� Estroboscópio� Alto Falantes
Equipamento ou sistema destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, convertê-los em uma indicação adequada para avisar alguém do evento e realizar controles de algum dispositivo (de aviso ou combate).
CENTRAL SUPERVISORA ou MESTRE
Central que supervisiona uma ou mais subcentrais conectadas em uma mesma rede de comunicação. O controle desta rede de fiação própria contra curto-circuito e interrupção é feito por ela.
Circuito de Detecção Classe ATodo circuito no qual existe retorno à central, de forma que uma eventual interrrupção em qualquer ponto deste circuito NÃO implique paralisação parcial ou total de seu funcionamento.
Circuito de Detecção Classe B
Todo circuito no qual NÃO existe retorno à central. Assim uma eventual interrupção em qualquer ponto deste circuito implica em paralisação parcial ou total de seu funcionamento.
A fim de proteger o sistema de desligamento de todo o circuito de sinalização, ou sensores em caso de curto-circuito, existe um periférico chamado de isolador de curto-circuito, que é um elemento que identifica o curto e que possui um relê que elimina partes do circuito em caso de detecção de curto-circuito. Quantos mais isoladores de curto circuito forem colacados em um laço físico classe A, mais seguro fica o sistema, pois menos elementos serão desligados no caso do problema, visto que sempre dois isoladores irão detectar o curto circuito e os elementos entre eles ficarão desativados.
Comumente ocorre confusão na definição de circuitos, laços e zonas em sistemas de alarme de incêndio. Como foi visto na parte de conceitos básicos, um circuito é um caminho que uma corrente irá percorrer chegando a um destino final. No sistema de alarme de incêndio, seria um dos conjuntos de fios necessários a ligação de sensores ou
outros elementos .
A definição de zona já se refere a um conjunto de elementos, que podem estar ligados em circuitos diferentes, mas que para análise do sistema estão concentrados em uma área definida e devem seguir um comportamento e possuir indicação específica no sistema de alarme de incêndio. Por exemplo, a zona do primeiro andar, que possui sensores, sirenes, acionadores, etc , podendo estar ligados em diferentes circuitos, mas que para o sistema serão designados como elementos do primeiro andar.
Já a idéia de “laço”, fica numa definição intermediária entre circuito e zona, o que causa muita confusão em projetos, normas e entendimentos, pois a idéia de laço vem de “laçar”, ou agrupar, como em uma zona, mas também pode ser interpretada como um circuito com um conjunto de elementos interligados por um cabo específico. Portanto é recomendável não utilizar este termo, a fim de evitar erros de interpretação e implantação nos sistemas de alarme de incêndio.
Circuitos de sensores convencionais – Ligação a 2 Fios
Os circuitos convencionais são definidos como um conjunto de sensores e acionadores interligados por um cabo até a central convencional. O circuito convencional pode ser elaborado com 2 ou 4 fios . Os circuitos convencionais de alarme de incêndio são quase na totalidade circuitos abertos que possuem um resistor de final de linha, a fim de identificar a interrupção da fiação.
Nos circuitos de 2 fios, a alimentação dos sensores é fornecida no mesmo par de cabo que irá detectar o acionamento. Nesta configuração os diversos sensores ligados em “paralelo” estão em aberto e alimentados pelo circuito. Quando há o acionamento, a resistência do sensor cai a níveis muito abaixo do valor do resistor de fim de linha, mas sem ficar em curto circuito, permitindo a central diferenciar a situação de curto circuito na fiação, de interrupção e também de disparo do sensor.
Circuitos de sensores convencionais – Ligação a 4 Fios
Nos circuitos com quatro fios, a alimentação é feita em separado do acionamento. Isto
torna o sistema mais compatível com diferentes marcas e tipos de sensores que possuem consumo de energia maior e poderiam gerar falhas num circuito convencional de dois fios.
Embora a ligação dos sensores em um circuito convencional seja eletricamente em paralalo, comumente os sensores possuem 2 terminais de entrada e dois de saída para fazer a ligação da fiação com os elementos em série (considerando-se apenas sensor 2 fios, ou a parte de detecção nos sensores 4 fios ). Estes terminais de entrada e saída são curto-circuitados internamente e a finalidade é evitar que o produto seja instalado com derivações na fiação(nós), pois neste caso, se um sensor do circuito tiver a fiação interrompida, a central não poderá identificar esta situação, tirando a confiabilidade do sistema. Mesmo que o sensor não possua 2 terminais de entrada e dois de saída, é extremamente recomendável fazer a ligação com um fio entrando e um segundo fio saindo do sensor.
Circuitos de sistemas endereçáveis: Os circuitos endereçaveis normalmente são compostos de um par de fios polarizados e torcidos com blindagem. Da mesma maneira que no convencional, os sensores possuem dois terminais de entrada e dois de saída curto-circuitados e devem ser ligados em série. Isto ocorre porque nestes circuitos ( também chamados de barramento ou BUS de dados ) trafegam sinais de dados de alta frequência e quando existem várias terminações ( em uma topologia do tipo raiz ) , ocorrem problemas de reflexões múltiplas nas terminações, gerando problemas de eco e perca de dados na comunicação.
Na circuito endereçável não existe resitor de fim de linha e a localização de interrupção é feita simplesmente quando não há uma resposta, na chamada de um determinado endereço.
Nos circuitos endereçáveis, dependendo do fabricante, é possível com o mesmo par dos sensores, ligar sirenes e indicadores visuais .
Os circuitos endereçáveis funcionam com distâncias variáveis, dependendo do fabricante indo de um mínimo de 1000m até 3000m em alguns casos específicos. Normalmente utilizam o padrão RS485 .
Os circuitos dos avisadores se diferenciam dos circuitos dos sensores, por normalmente não exigirem fiação específica e principalmente porque a corrente nestes circuitos, é muito maior do que nos circuitos de sensores.
A corrente típica de um indicador sonoro e visual está na faixa de 200 a 400 mA. Neste caso, com uma instalação de 20 unidades, teríamos uma corrente de 4 a 8 A. Fique atento a isto quando for elaborar o projeto e instalar um sistema. A norma não define número máximo de avisadores em um circuito.
Os circuitos de avisadores normalmente são supervisionados e possuem resitor de fim de linha para identificar curto circuito e interrupção. A ligação dos avisadores também deve ser feita em série, com um fio entrando e um fio saindo de cada conector, sem utilizar derivações.
FUNÇÃO:Detectar Fumaça através do principio de difusão da luz.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: O princípio operativo destes sensores baseia-se numa fonte emissora de luz e um elemento foto sensível, arranjados de tal maneira dentro da câmara de detecção que o raio de luz não atinge o elemento diretamente. Quando as partículas de fumaça entrarem na câmara, farão com que a luz seja refletida e chegue no elemento, ativando o alarme.
APLICAÇÃO:São utilizados em ambientes onde, num princípio de incêndio haja a formação de fumaça antes da deflagração do incêndio.
O sensor ótico deve ser instalado preferencialmente no teto.
O espaçamento segundo ABNT e NFPA é de um sensor a cada 9 m de distância,
para uma altura de até 8 metros
A distância máxima das paredes laterais deve ser de 4,5 metros
O sensor pode ser colocado em paredes e neste caso deve ser fixado entre 15 e 30 cm abaixo do teto e a uma distância sempre superior a 15 cm do canto das paredes
O projetista, ou instalador devem ter conhecimento sobre as condições físicas do local, a fim de analisar falhas causadas pela estratificação, ou outros fenômenos físicos que possam alterar o funcionamento do sensor; efetuando as alterações necessárias nestas condicões.
Detectar quando a temperatura ambiente ultrapassa um valor pré-determinado no ponto de instalação.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:
Esse tipo de detector reage ao calor respondendo a um ajuste determinado de temperatura. O elemento é constituído de uma liga de fusão, que funde a uma determinada temperatura. Quando ativado, o coletor externo de calor do fusível cai provendo uma rápida confirmação visual da operação do elemento.
APLICAÇÃO:
Em ambientes onde a ultrapassagem de determinada temperatura indique seguramente um princípio de incêndio.
FUNÇÃO:Detecta a velocidade que a temperatura se eleva.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:Esse tipo de detector possui uma câmara selada e um diafragma. Um elemento pneumático reage diante a uma mudança rápida na temperatura (por ex.: 8o.C/min).Quando isso ocorre, o ar contido no diafragma se expande rapidamente dentro da câmera selada e escapa através de uma abertura calibrada. O aumento da pressão comprime o diafragma, fazendo que os contatos elétricos se toquem para fechar o circuito.
APLICAÇÃO: Instalados em ambientes onde a rapidez no aumento de temperatura indique inequivocamente um princípio de incêndio.
FUNÇÃO:Detectar fumaça quando ocorrer a presença de partículas e/ou gases, visíveis ou não, e de produtos de combustão, ou a variação anormal de temperatura ao largo da linha imaginária de detecção.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:Dispositivo baseado no princípio de transmissão da luz, constituído por uma fonte separada de luz, que é projetada através da área a ser protegida, incidindo sobre uma célula ou elemento fotossensível.
APLICAÇÃO: Geralmente utilizado em aplicações especiais, a detecção linear pode oferecer uma solução de melhor custo efetivo por ponto de detecção, em áreas de grandes dimensões.
Esse detector é projetado para a detecção de fumaça em dutos do sistema de ar condicionado.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:
Na presença de fumaça, o detector envia um sinal de alarme para a central e/ou ao equipamento de controle, o que provocará o início de ações programadas nos sistemas de manuseio e controle do ar.
APLICAÇÃO:
Esses detectores foram projetados para serem montados dentro dos dutos dos sistemas HVAC para monitorar a presença de fumaça no ar condicionado.
O som é uma onda mecânica provocada pelo deslocamento do ar e identificada pelo ouvido humano. Conforme a repetitividade dessas ondas mecânicas, temos uma frequência maior ou menor, sendo que os sons mais graves possuem frequências menores e os mais agudos possuem frequências maiores. Para uma pessoa normal, o som percebido varia de 20 a 20.000 hertz, sendo que o ouvido humano possui diferente sensibilidade para cada uma das frequências conforme a tabela abaixo .
Além do parâmetro frequência, existe outro, fundamental na definição do som, que é a pressão sonora. Conforme o deslocamento de ar que é gerado pelo projetor, maior ou menor será o nível do som. A unidade de medida do deslocamento do ar, segundo o SI é o Newton por metro quadrado (N/m²) e também definida como Pascal (Pa) . O nível da pressão sonora mais baixo que o ouvido humano pode perceber é de aproximadamente 20 micro Pa (0,000020 Pa) e este valor é utilizado como padrão do limiar de audição e referência (0 dB). Já o limite superior (limiar da dor ) fica em torno de 100 Pa (134 dB) . Como os valores possíveis do som variam aproximadamente em 5.000.000 entre o mínimo e o máximo e a variação linear não representa a sensibilidade do ouvido humano, utiliza-se uma função logarítimica que fornece valores mais fáceis de serem analisados . Esta relação logarítmica é expressa em dB ( decibel ) e para medida de pressão sonora é aceita a utilização sem outra unidade absoluta. Quando aumentamos o nível do som em 3 dB, houve um aumento de 100% na potência do mesmo.
Na Terra, em condições normais da atmosfera, a máxima pressão sonora possível é 194 dB.
O nível de pressão sonora de um sonofletor, diminui sempre em função da distância de onde se está sendo feita a observação. Por isto, a especificação deve ser sempre feita com referência à distância da fonte, que normalmente é utilizada como um metro .
O sistema de prevenção de incêndio em área maiores, exige a utilização de diversos sonofletores e isto do projetista, uma série de considerações quanto a quantidade, tipo , distanciamento, nível sonoro e também de obstáculos que diminuem, ou bloqueiam o som, nível de ruído no local, capacidade auditiva das pessoas em situações especiais, a utilização de equipamentos para área externa e outros na definição dos elementos usados no projeto. No projeto, deve ser utilizado um decibelímetro para medir os diferentes níveis de ruído existentes em cada ambiente e efetuar testes de atenuação para definir o alcance do sonofletor escolhido e a necessidade de colocação de sonofletores adicionais
� A necessidade de dar ao usuário uma maior informação,mais precisa sobre o inicio e a localização do Incêndio desenvolveram a evolução dos sistemas de Detecção Convencional.
� Os Sistemas Analógicos dispõe igualmente aos Sistemas Endereçáveis da identificação pontual do alarme e adicionalmente indicam a evolução analógica das condições ambientais da zona protegida.