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Ações nas Pontes Prof.: Raul Lobato UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES
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Nov 09, 2018

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Ações nas PontesProf.: Raul Lobato

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSOCAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICASCURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES

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Aula 05

• Ações Permanentes:• Peso próprio dos elementos estruturais;

• Peso de elementos não estruturais;

• Empuxo de terra e de água;

• Força de protensão;

• Deformações Impostas.

• Ações Variáveis:• Carga móvel;

• Força centrífuga;

• Choque lateral (impacto lateral);

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Aula 05

• Efeito da frenagem e da aceleração;

• Variação da temperatura;

• Ação do vento;

• Pressão da água em movimento;

• Empuxo de terra provocado por cargas móveis;

• Cargas de construção

• Ações excepcionais.

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Ações Permanentes

Peso próprio dos elementos estruturais: no caso de pontesMETÁLICAS ou de MADEIRA, o maior número de peças tornaconveniente a avaliação prévia do peso próprio da estrutura quepode ser por meio de fórmulas empíricas que variam de acordocom as características da obra. Ao contrário, em CONCRETOARMADO OU PROTENDIDO, esboça-se um anteprojeto daponte, fixando as dimensões (PRÉ-DIMENSIONAMENTO – NBR7187) com base na observação de estruturas anteriormenteprojetadas; a seguir, calcula-se o peso próprio a partir do volumede concreto de cada peça

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Ações Permanentes

Quando a discrepância entre os valores do peso próprioestimado e o resultante do dimensionamento definitivo for maiorque 5%, recomenda-se REFAZER O CÁLCULO das solicitaçõesdevidas a essa ação.

Devem ser tomados, no mínimo, os seguintes valores dos pesosespecíficos:

Concreto simples : 24 kN/m³

Concreto armado ou protendido: 25 kN/m³

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Ações Permanentes

Peso de elementos não estruturais:

• Pavimentação: Adotar γ = 24 kN/m³

Obs: para o recapeamento deve-se prever uma carga adicional de 2 kN/m².

• Camada de regularização – concreto: Adotar uma carga de 24 kN/m³

• Guarda-rodas, guarda-corpo e defensa: Adotar γ = 25 kN/m³ (peso próprio em kN/m)

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Ações Permanentes

Empuxo de terra:

• Peso específico do solo úmido deve ser considerado no mínimo igual a 18 kN/m³;

• Ângulo de atrito interno deve ser no máximo igual a 30°

Empuxo de água:

• Estudo dos níveis máximo e mínimo dos cursos d’água e do lençol freático;

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Ações Permanentes

Forças de protensão, Fluência e Retração:

• NBR 6118

• Fluência: acarreta em acréscimo de deformação na estrutura e perdas de protensão. Seus efeitos devem ser objeto de atenção na verificação dos estados limites;

• Retração: também causa perdas de protensão e deformações que devem ser levadas em conta no projeto dos aparelhos de apoio.

Deslocamento de fundações:

• Escolha entre uma estrutura isostática ou hiperestática;

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Ações Variáveis

Carga móvel

Pontes rodoviárias e passarelas: NBR 7188:2003

• Pontes:• Classe 45: na qual a base do sistema é um veículo-tipo de 450 kN de

peso total;

• Classe 30: na qual a base do sistema é um veículo-tipo de 300 kN de peso total;

• Classe 12: na qual a base do sistema é um veículo-tipo de 120 kN de peso total.

Obs.: classes diferentes ficar a critérios dos órgãos com jurisdição sobre as pontes

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Ações Variáveis

Carga móvel

Pontes rodoviárias e passarelas: NBR 7188:2003

• Passarelas:• Classe única, na qual a carga móvel é uma carga uniformemente

distribuída de intensidade p=5 kN/m² (500 kgf/m²), NÃO MAJORADAPELO COEFICIENTE DE IMPACTO.

Obs.: classes diferentes ficar a critérios dos órgãos com jurisdição sobre as pontes

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Ações Variáveis

• Os trens-tipo compõe-se de um veículo de cargas uniformemente distribuídas

CLASSE DA PONTE

VEÍCULO CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDA

TIPOPESO TOTAL P P’

DISPOSIÇÃO DA CARGAKN TF kN/m² Kgf/m² kN/m² Kgf/m²

45 45 450 45 5 500 3 300 CARGA P EM TODA A PISTA

CARGA P’ NOS PASSEIOS30 30 300 30 5 500 3 300

12 12 120 12 4 400 3 300

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Ações Variáveis

• Os trens-tipo compõe-se de um veículo de de cargas uniformemente distribuídas

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Ações Variáveis

UNIDADE TIPO 45 TIPO 30 TIPO 12

QUANTIDADE DE EIXOS EIXO 3 3 2

PESO TOTAL DO VEÍCULO KN-TF 450-45 300-30 120-12

PESO DE CADA RODA DIANTEIRA KN-TF 75-7,5 50-5 20-2

PESO DE CADA RODA TRASEIRA KN-TF 75-7,5 50-5 40-4

PESO DE CADA RODA INTERMEDIÁRIA KN-TF 75-7,5 50-5 -

LARGURA DE CONTATO B1 DE CADA RODA DIANTEIRA M 0,50 0,40 0,20

LARGURA DE CONTATO B2 DE CADA RODA INTERMEDIÁRIA M 0,50 0,40 0,30

COMPRIMENTO DE CONTATO DE CADA RODA M 0,20 0,20 0,20

ÁREA DE CONTATO DE CADA RODA M² 0,20 x b 0,20 x b 0,20 x b

DISTÂNCIA ENTRE OS EIXOS M 1,50 1,50 3,00

DISTÂNCIA ENTRE OS CENTROS DE RODA DE CADA EIXO M 2,00 2,00 2,00

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Ações Variáveis

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Ações Variáveis

Carga móvel

Pontes ferroviárias: NBR 7189:1985• TB-360: para ferrovias sujeitas a transporte de minério de ferro ou

outros carregamentos equivalentes;

• TB-270: para ferrovias sujeitas a transporte de carga geral;

• TB-240: para ser adotado somente na verificação de estabilidade e projeto de reforço de obras existentes;

• TB-170: para vias sujeitas exclusivamente ao transporte de passageiros em regiões metropolitanas ou suburbanas

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Ações variáveis

TB Q (KN) Q (KN/M) q’ (kN/m) a (m) b (m) c (m)

360 360 120 20 1,00 2,00 2,00

270 270 90 15 1,00 2,00 2,00

240 240 80 15 1,00 2,00 2,00

170 170 25 15 11,00 2,50 5,00

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Ações Variáveis

Efeito dinâmico das cargas móveis – coeficiente de impacto: Este coeficiente aplicado às cargas estáticas (trem-tipo), substitui os efeitos das cargas dinâmicas (NBR 7187).

Considerando: 𝓁 o comprimento, em metros do elemento carregado

φ = 1,4 − 0,007 × 𝓁 ≥ 1,0 − obras rodoviárias

φ = 0,001 × 1600 − 60 𝓁 + 2,25 × 𝓁 ≥ 1,2 − obras ferroviárias

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Ações Variáveis

Efeito dinâmico das cargas móveis – coeficiente de impacto:

• No caso de VÃOS DESIGUAIS, em que o menor vão seja igualou superior a 70% do maior, permite-se considerar um vãoideal equivalente à média aritmética dos vãos teóricos;

• No caso de vigas em BALANÇO, l é tomado igual a duas vezes oseu comprimento.

Quanto maior o vão menor o “φ”

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Ações Variáveis

Força Centrífuga: se manifesta nas pontes em curva (atrito dasrodas em pontes rodoviárias ou friso das rodas ao trilho empontes ferroviárias)

• NBR 7187: a força centrífuga é considerada em função do tipo detráfego, do raio de curvatura e, para pontes ferroviárias, em função dalargura da bitola.

Pontes rodoviárias com R < 300 m: C = 0,25

Pontes rodoviárias com R > 300 m: C= 75/R

Os fatores acima já incluem o efeito dinâmico das cargas móveis

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Ações Variáveis

Pontes ferroviárias destinadas a linha de bitola larga:

C = 0,15 se R ≤ 1200 m;

C = 180/R se R > 1200 m;

Pontes ferroviárias destinadas a linha de bitola estreita:

C = 0,10 se R ≤ 750 m;

C = 75/R se R > 750 m;

INFRAESTRUTURA E ELEMENTOS DE APOIO

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Ações Variáveis

Choque lateral: considerado apenas em pontes FERROVIÁRIAS,é equiparado a uma força horizontal móvel, aplicada na altura dotopo do trilho, normal ao eixo da linha, com um valor característicoigual a 20% DA CARGA DO EIXO MAIS PESADO. Em pontescurvas em planta, não se deve somar o efeito do choque lateral aoda força centrífuga, considerando-se entre os dois apenas o queproduzir maiores solicitações. Em pontes com mais de UMAlinha, esta ação só é considerada em uma delas.

CHOQUE LATERAL X FORÇA CENTRÍFUGA

INFRAESTRUTURA E ELEMENTOS DE APOIO

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Ações Variáveis

Frenagem e aceleração: forças horizontais ao longo do eixo da ponte.

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Ações VariáveisFrenagem e aceleração: forças horizontais ao longo do eixo daponte. A NBR 7187 determina que as forças horizontais defrenagem e aceleração sejam calculadas como uma fração dascargas móveis verticais, da seguinte forma:

• Pontes rodoviárias (o maior dos seguintes valores):• 5% do valor do carregamento na pista de rolamento com as cargas

distribuídas, excluídos os passeios;

• 30% do peso do veículo-tipo

• Pontes ferroviárias (o maior dos seguintes valores):• 15% da carga móvel para a frenagem;

• 25% do peso dos eixos motores para a aceleração

PONTES COM MAIS DE UMA LINHA (SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL)

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Ações VariáveisCargas de construção: peso de equipamentos e estruturasauxiliares de montagem e de lançamento de elementos estruturais eseus efeitos em cada etapa executiva da obra.

Carga de vento: deve ser calculada de acordo com a NBR 6123(NB-2/61);

Estrutura em laje, abóbadas

Variação de temperatura: NBR 6118 (Lei de Hooke);

Efeito dinâmico do movimento das águas: métodos baseados nahidrodinâmica.

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Ações VariáveisPressão da água em movimento:

𝑝 = 𝑘 × 𝑣𝑎2

ÂNGULO DE INCIDÊNCIA K

90° 0,71

45° 0,54

0° 0

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Ações VariáveisEmpuxo de terra provocado por cargas móveis

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Ações Excepcionais

São aquelas que têm DURAÇÃO CURTA e BAIXAPROBABILIDADE de ocorrência durante a vida útil daconstrução, mas que devem ser consideradas no projeto dedeterminadas estruturas:

• Choque de objetos móveis (veículos rodoviários ouembarcações);

Inclusão de dispositivos capazes de proteger a estrutura contra este tipode acidente dispensa essa verificação;Outras ações excepcionais: critério do proprietário da obra.

• Explosões;

• Fenômenos naturais (enchentes, sismos, etc)

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Ações Excepcionais

DIN 1072: elementos estruturais passíveis a choque de veículos:• Força horizontal = 1000 kN no sentido longitudinal;

• Força horizontal = 500 kN no sentido transversal;

Estas forças devem ser consideradas atuando sobre o elemento a 1,00(1,20) m da superfície de rolamento.

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Ações nas PontesE-mail: [email protected]

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DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE PONTES