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ABSOLUTISMO ALUNO: HENRIQUE DOS REIS BORGES PROFESSORA: DIVINA TURMA: AZUL SALA: 7º ANO
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Absolutism o

Feb 01, 2016

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José Vieira

absolutismo
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ABSOLUTISMO

ALUNO: HENRIQUE DOS REIS BORGESPROFESSORA: DIVINA

TURMA: AZUL SALA: 7º ANO

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DEFINIÇÃO DO ABSOLUTISMOAbsolutismo é o sistema político no qual se confere todo o poder a apenas um indivíduo ou a um grupo. Atualmente, o termo é geralmente associado ao governo de um ditador. É considerado o oposto ao governo constitucional dos sistemas democráticos. Portanto é um regime político em que apenas uma pessoa exerce poderes absolutos, amplos poderes, onde só ele manda, geralmente um rei ou uma rainha. Absolutismo foi um período entre os séculos 16 e 18, e começou na Europa. Entre os principais reis absolutistas, podemos citar Henrique VIII (Inglaterra), Elizabeth I (Inglaterra) e Luís XIV (França).

PRÉ-ABSOLUTISMONo fim da Idade Média, a Europa sofria muitas mudanças. Entre elas, estava a centralização do poder político nas mãos dos reis em várias regiões, ajudados pelos burgueses (que forneciam apoio político e financeiro, em troca de melhorias como: unificação de moedas e impostos e a melhoria da segurança dentro de seus reinos). Os monarcas buscavam um sistema de governo onde poderiam exercer o máximo de seu poder, sem nenhuma interferência da igreja ou de senhores locais. Foi desta busca que nasceu o absolutismo.

TEORIAS SOBRE ABSOLUTISMOEntre os principais pensadores do absolutismo, podemos dar destacar:

1. O italiano Nicolau Maquiavel, autor de “O príncipe”. Ele defendeu que o Estado para atingir os seus objetivos não deveria medir esforços, pois “os fins justificam os meios”.

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2. O pensador britânico Thomas Hobbes, autor de “Leviatã”. Ele defendeu a tese de que “o homem era o lobo do homem”, afirmando que os seres humanos nasciam ruins e egoístas por natureza.

3. O jurista francês Jean Bodin, criador de “Os seis livros da República”; defendia que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado como o dos pais.

4. Jacques-Bénigne Bossuet, teólogo francês autor de “Política Segundo a Sagrada Escritura”. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra.

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ABSOLUTISMO FRANCÊSDurante a Idade Moderna, o Estado Francês foi considerado um dos mais bem consolidados exemplos do absolutismo dentro da Europa. Contudo, a centralização política francesa aconteceu de forma gradual, sendo iniciada no século X, com a ascensão da dinastia capetíngia. As guerras colocaram em perigo a unidade política do país com a deflagração da Guerra dos Cem Anos.

Chegado o século XVI, a dinastia Valois retomou o fortalecimento da autoridade monárquica em meio às sangrentas guerras religiosas que tomavam o país. No governo do rei Carlos IX (1560 - 1574), vários conflitos entre a nobreza católica e os burgueses calvinistas colocaram em risco a estabilidade do poder monárquico.

Depois disso, o trono francês foi comandado por Henrique III, que teve que reafirmar sua autoridade em uma guerra contra o nobre católico Henrique de Guise e o protestante Henrique de Navarra, que também ambicionavam a sucessão do governo. Nesse conflito, popularmente conhecido como a Guerra dos Três Henriques, os protestantes saíram vencedores. Dessa forma, teve início a dinastia de Bourbon sob a liderança do monarca Henrique IV.

Para dar fim aos conflitos de ordem religiosa, o novo rei estabeleceu a assinatura do Edito de Nantes, acordo que concedia liberdade de culto aos protestantes. Após esse governo, o monarca Luís XIII chegou ao trono delegando amplos poderes ao ministro Richelieu. Com os poderes do Estado em suas mãos, Richelieu tomou medidas que ampliavam os poderes da monarquia sobre os nobres e comerciantes do país. Além disso, colocou a França contra dinastia dos Habsburgo durante a Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648).

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O triunfo do governo francês nesse conflito enriqueceu os cofres do Estado e estabeleceu importantes domínios coloniais para os franceses. Dessa forma, o governo de Luís XIV experimentou o ponto máximo do absolutismo na França. Preparado para o cargo desde criança, o rei Luís XIV sintetizou a supremacia do governo absolutista ao dizer que o Estado era ele mesmo. Com o auxílio do ministro Colbert, esse monarca consolidou o mercantilismo francês estimulando a atividade burguesa.

Apesar de promover essas ações em favor do Estado e da burguesia, o governo de Luís XIV também representou as contradições geradas pelo próprio absolutismo. Para impedir a ascensão política da classe burguesa, Luís XIV realizou a revogação do Edito de Nantes. Com tal medida, o rei poderia perseguir a burguesia no momento em que ela contrariasse os interesses monárquicos. Após o fim do seu governo, a tensão entre Estado e burguesia preparou terreno para a deflagração da Revolução Francesa, em 1789.

Absolutismo portuguêsNo Absolutismo português o rei era aclamado e não ungido ou sagrado, obrigado a prestar um juramento pelo qual se comprometia a respeitar o povo, as leis da Igreja e os privilégios e costumes do reino, isto é, o monarca comprometia-se a aceitar a lei moral e religiosa, bem como as tradições. Esta situação manteve-se desde o início, vindo apenas a ser alterada com o Marquês de Pombal, passando a colocar-se o rei acima de quaisquer leis. Portugal surgiu como um reino independente em 1139. Seu primeiro rei foi D. Afonso Henrique, o indicar da dinastia de Borgonha. Por muito tempo, os portugueses viveram envolvidos na luta pela expulsão dos mouros (conjunto de população árabe, etíope, turcomana e afegã) da península Ibérica. A luta prosseguia até 1249 com a vitória portuguesa e a conquista de Algarves (sul de Portugal). Com o rei. D. Dinis interrompeu-se a conquista no plano militar, iniciando-se um período de reorganização interna de Portugal. As fronteiras do país já estavam definidas.

Em 1383, com D. João, mestre de Avis, teve início a nova dinastia de Avis. Isso se deu após o desfecho de uma luta político-militar denominada Revolução de Avis, em que a sucessão do trono português foi disputa entre o rei de Castela e D. João. A vitória da Revolução de Avis foi também a vitória da burguesia de portuguesa sobre a sociedade agrária e feudal que dominava o país. Depois da Revolução de Avis, a nobreza agrária submeteu-se ao rei D.João. E este apoiado pela burguesia, centralizou o poder e favoreceu a expansão marítimo-comercial portuguesa. Todos esses acontecimentos fizeram de Portugal o primeiro país europeu a constituir em Estado absolutista e mercantilista.

Estados Europeus não absolutistasAlgumas regiões, por mais que tentassem a centralização não ocorreu e oque se viu foi à permanência da fragmentação politica na Itália, Alemanha e nos Países Baixos (atuais Holanda e Bélgica).

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Fontes Bibliográficashttp://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/o-absolutismo-e-o-rei.htmhttp://www.significados.com.br/absolutismo/http://www.estudopratico.com.br/caracteristicas-do-absolutismo/http://www.mundoeducacao.com/historiageral/teoricos-absolutismo.htmhttp://www.brasilescola.com/historiag/teoricos-absolutismo-europeu.htmhttp://www.historiadigital.org/curiosidades/4-teoricos-absolutistas-que-justificavam-o-poder-do-rei/https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110326100003AA8gJH4https://historiaaraposo8ano.wordpress.com/2011/02/13/o-absolutismo-em-portugal/Livro de História