Crise convulsiva aguda Estado de mal epiléptico em crianças Antonio Souto [email protected]Médico coordenador Unidade de Medicina Intensiva Pediátrica Unidade de Medicina Intensiva Neonatal Hospital Padre Albino Professor de Pediatria nível II Faculdades Integradas Padre Albino Catanduva / SP
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
•80% das crises agudas em crianças cessam antes do atendimento hospitalar
•grande parte dos episódios que apresentam duração maior que 5 minutos persistirão por mais de 20-30 minutos, podendo implicar em riscos de lesão não só do sistema nervoso central central (SNC) como também sistêmicas
•mais que 30 minutos de atividade convulsiva contínua•duas ou mais crises epilépticas seqüenciais sem total recuperação do nível de consciência entre as crises
Anamnese e exame físico na avaliação da criança com crise epiléptica aguda e EME
História (considerando alguns aspectos)
A) História evolutiva
1) É mesmo uma epilepsia?2) Qual o tipo?3) Qual é a etiologia?4) Paciente tem diagnóstico prévio de epilepsia?5) Qual a freqüência das crises, mudança da freqüência
• Nível de consciência • Escala de Glasgow• Reflexos pupilares• Padrão respiratório• Respostas motoras músculo-esqueléticas• Tônus muscular (espasticidade)• Reflexos tendinosos profundos• Sinais de localização• Rigidez de nuca (exceto no trauma)• Fundo de olho
focalização no EEG, história de traumatismo cerebral ou discrasias sanguíneas
Treatment of convulsive status epilepticus. Recommendations of the Epilepsy Foundation of Treatment of convulsive status epilepticus. Recommendations of the Epilepsy Foundation of America's Working Group on Status Epilepticus. JAMA 1993;270(7):854-9.America's Working Group on Status Epilepticus. JAMA 1993;270(7):854-9.
• Diversos autores recomendam a coleta do LCR em crianças que tenham apresentado um primeiro episódio convulsivo na vigência de febre e que tenham menos de 12 meses de idade, mesmo na ausência de sinais meníngeos
• A indicação desse exame nos pacientes acima dessa faixa etária e com menos de 18 meses de idade deve estar baseada na experiência do médico, na alteração do estado geral e, principalmente, na presença de sinais meníngeos.
EEG deve ser solicitado rotineiramente após a primeira crise convulsiva não provocada?
• O EEG é um exame não invasivo e de baixo custo
• O mais importante procedimento no diagnóstico e manuseio das epilepsias, quando corretamente realizado e cuidadosamente interpretado no contexto da história clínica.
• Eletrencefalograma alterado é um fator preditor de recorrência
A Academia Americana de Neurologia, a Sociedade de Neurologia Infantil e a Sociedade Americana de Epilepsia, após rigorosa pesquisa na literatura, baseada em análise de evidência, recomendam que o EEG seja realizado de rotina como parte da avaliação diagnóstica de crise única não provocada
Management of the first convulsive seizureValentina Nicole-Carvalho1, Adélia Maria de Miranda Henriques-SouzaJ. Pediatr. (Rio J.) vol.78 suppl.1 Porto Alegre July/Aug. 2002
mais duradoura• maior risco de seqüelas neurológicas e complicações sistêmicas • maior a chance de a crise se tornar refratária• cascata de disfunções neuroquímicas
Após cinco a dez minutos de atividade epiléptica contínua
• Medidas de suporte, terapêuticas e diagnósticas simultaneamente• Cuidados com vias aéreas• Oxigenação • Acesso venoso (coleta de exames laboratoriais, anticonvulsivantes)
•crises não controladas com o diazepam•convulsões relacionadas às situações que necessitam da manutenção de uma droga anticonvulsivante com menor potencial depressor do SN (TCE)
•controle da atividade epiléptica anômala em 40-91% dos casos
dose de ataque plena (18-20 mg/kg)após 12 horas, dose de manutenção de 5 a 7 mg/ kg/dia (12/12 h)diluição da medicação com água destilada ou solução fisiológica a 0,9%
•não houve o controle das crises com o diazepam ou a fenitoína.
fenobarbital sódiconível sérico efetivo em 10 a 20 minutosDose de ataque 20 mg/kg (40 mg/kg)A manutenção após 24 horas do ataque, na dose de 3 a 5 mg/kg/dia
A AAP recomenda que o EEG não deve ser realizado na avaliação de uma criança neurologicamente saudável. Assim, as indicações de EEG em qualquer tipo de CF ficam restritas às seguintes situações:
•Na suspeita de doença cerebral subjacente;•Na presença de atraso do DNPM;•Na presença de déficit neurológico.
Experiências animais nos anos 1970 e 1980 mostraram que Experiências animais nos anos 1970 e 1980 mostraram que …. ….
…….a lesão neuronal pode ser demonstrada após 30 minutos de .a lesão neuronal pode ser demonstrada após 30 minutos de actividade convulsiva, mesmo quando há manutenção da actividade convulsiva, mesmo quando há manutenção da respiração e da circulaçãorespiração e da circulaçãoNevander G. Ann Neurol 1985;18(3):281-90.Nevander G. Ann Neurol 1985;18(3):281-90.
Experiências animais nos anos 1970 e 1980 mostraram que Experiências animais nos anos 1970 e 1980 mostraram que …. ….
…….a lesão neuronal pode ser demonstrada após 30 minutos de .a lesão neuronal pode ser demonstrada após 30 minutos de actividade convulsiva, mesmo quando há manutenção da actividade convulsiva, mesmo quando há manutenção da respiração e da circulaçãorespiração e da circulaçãoNevander G. Ann Neurol 1985;18(3):281-90.Nevander G. Ann Neurol 1985;18(3):281-90.
Quanto mais longo for o EME,
–Menor é a probabilidade de cessação espontânea
–Mais difícil é de controlar–Maior é o risco de morbilidade e mortalidade
Bleck TP. Epilepsia 1999;40(1):S64-6
The Status Epilepticus Working Party. Arch Dis Child 2000;83(5):415-9.
Quanto mais longo for o EME,
–Menor é a probabilidade de cessação espontânea
–Mais difícil é de controlar–Maior é o risco de morbilidade e mortalidade
Bleck TP. Epilepsia 1999;40(1):S64-6
The Status Epilepticus Working Party. Arch Dis Child 2000;83(5):415-9.
• O estado de mal epiléptico generalizado nas crianças maiores (>5 anos) refere-se a > 5 minutos de convulsão contínua ou ≥ 2 convulsões breves com recuperação incompleta da consciência
• Os doentes com actividade convulsiva generalizada à chegada ao serviço de urgência são tratados imediatamente independente da duração préviaLowenstein DH, Bleck T, Macdonald RL. It's time to revise the definition of status epilepticus. Epilepsia 1999;40(1):120-2.
• O estado de mal epiléptico generalizado nas crianças maiores (>5 anos) refere-se a > 5 minutos de convulsão contínua ou ≥ 2 convulsões breves com recuperação incompleta da consciência
• Os doentes com actividade convulsiva generalizada à chegada ao serviço de urgência são tratados imediatamente independente da duração préviaLowenstein DH, Bleck T, Macdonald RL. It's time to revise the definition of status epilepticus. Epilepsia 1999;40(1):120-2.