Logistica Logistica Prof. Ailton da Silva Ferreira Prof. Ailton da Silva Ferreira Pós Doutorando em Engenharia de Reservatórios de Pós Doutorando em Engenharia de Reservatórios de Petróleo (UENF) Petróleo (UENF) Doutorando: Engenharia Metalúrgica Doutorando: Engenharia Metalúrgica e Ciência dos Materiais (UENF) e Ciência dos Materiais (UENF) Mestrado: Engenharia de Produção (UENF) Mestrado: Engenharia de Produção (UENF) Pós- latusensu: Docência superior (FIPH) Pós- latusensu: Docência superior (FIPH) Tecnologia de Tecnologia de Petróleo & Gás (UNESA) Petróleo & Gás (UNESA) Graduação: Administração (UFF) Graduação: Administração (UFF) Engenheiro de Produção Engenheiro de Produção email: [email protected]email: [email protected]Cel: (22) 99179769 Cel: (22) 99179769
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
LogisticaLogisticaProf. Ailton da Silva FerreiraProf. Ailton da Silva Ferreira
Pós Doutorando em Engenharia de Reservatórios de Pós Doutorando em Engenharia de Reservatórios de Petróleo (UENF)Petróleo (UENF)
De acordo com Ballou (2006, p. 149), verifica-De acordo com Ballou (2006, p. 149), verifica-se que hoje o transporte é responsável por se que hoje o transporte é responsável por
grande parcela dos custos logísticos na grande parcela dos custos logísticos na maioria das empresas, de tal forma que a maioria das empresas, de tal forma que a
movimentação de cargas absorve entre um a movimentação de cargas absorve entre um a dois terços desses custos. dois terços desses custos.
Quanto à modalidade, os transportes podem ser
classificados em: hidroviário;
ferroviário; rodoviário; aeroviário; e dutoviário.
Os cinco modais citados podem ser
usados em combinação,
articulando suas conexões ao longo
das rotas, ou então é possível usar uma única
modal em caráter exclusivo
Gestão dos TransportesGestão dos Transportes IntroduçãoIntrodução Atuantes no setor de transporteAtuantes no setor de transporte Modais de transporte e principais característicasModais de transporte e principais características Modais de transporte no BrasilModais de transporte no Brasil Multimodalidade e Intermodalidade Multimodalidade e Intermodalidade Operações de transporteOperações de transporte Estratégias logísticasEstratégias logísticas Tecnologia de informação no transporteTecnologia de informação no transporte Custos em transporteCustos em transporte Fatores que influenciam os custosFatores que influenciam os custos Trade-offs em transporteTrade-offs em transporte Gerenciamento do transporteGerenciamento do transporte Influência do transporte na cadeia de suprimentosInfluência do transporte na cadeia de suprimentos
Questão 12Questão 12 Uma empresa de manufatura está avaliando uma proposta de parceria para Uma empresa de manufatura está avaliando uma proposta de parceria para
expandir-se no mercado internacional. Na avaliação da proposta, o engenheiro expandir-se no mercado internacional. Na avaliação da proposta, o engenheiro de produção da empresa ficou responsável pela análise da nova cadeia de de produção da empresa ficou responsável pela análise da nova cadeia de suprimento (suprimento (supply chainsupply chain) que se formaria. Tendo a situação hipotética acima ) que se formaria. Tendo a situação hipotética acima como referência, é correto o engenheiro de produção afirmar quecomo referência, é correto o engenheiro de produção afirmar que
A produtos semi-acabados vindos de outras unidades de fabricação própria A produtos semi-acabados vindos de outras unidades de fabricação própria fazem parte dos fluxos diretos de logística.fazem parte dos fluxos diretos de logística.
B a importância dos fluxos reversos para a reciclagem de produtos é B a importância dos fluxos reversos para a reciclagem de produtos é irrelevante no mercado internacional de produtos manufaturados.irrelevante no mercado internacional de produtos manufaturados.
C uma característica básica a ser respeitada é a exigência de que os membros C uma característica básica a ser respeitada é a exigência de que os membros de cadeias de suprimento internacional tenham suas atividades gerenciadas de cadeias de suprimento internacional tenham suas atividades gerenciadas como se fossem entidades separadas.como se fossem entidades separadas.
D a contratação de um operador logístico (D a contratação de um operador logístico (third party logisticsthird party logistics) com base em ) com base em ativos é livre de riscos para o empreendimento.ativos é livre de riscos para o empreendimento.
E o modal dutoviário de transporte é o mais indicado para a distribuição dos E o modal dutoviário de transporte é o mais indicado para a distribuição dos produtos aos clientes, pois se trata de um empreendimento de manufatura.produtos aos clientes, pois se trata de um empreendimento de manufatura.
Questão 12Questão 12 Uma empresa de manufatura está avaliando uma proposta de parceria para Uma empresa de manufatura está avaliando uma proposta de parceria para
expandir-se no mercado internacional. Na avaliação da proposta, o engenheiro expandir-se no mercado internacional. Na avaliação da proposta, o engenheiro de produção da empresa ficou responsável pela análise da nova cadeia de de produção da empresa ficou responsável pela análise da nova cadeia de suprimento (suprimento (supply chainsupply chain) que se formaria. Tendo a situação hipotética acima ) que se formaria. Tendo a situação hipotética acima como referência, é correto o engenheiro de produção afirmar quecomo referência, é correto o engenheiro de produção afirmar que
A produtos semi-acabados vindos de outras unidades de fabricação própria A produtos semi-acabados vindos de outras unidades de fabricação própria fazem parte dos fluxos diretos de logística.fazem parte dos fluxos diretos de logística.
B a importância dos fluxos reversos para a reciclagem de produtos é B a importância dos fluxos reversos para a reciclagem de produtos é irrelevante no mercado internacional de produtos manufaturados.irrelevante no mercado internacional de produtos manufaturados.
C uma característica básica a ser respeitada é a exigência de que os membros C uma característica básica a ser respeitada é a exigência de que os membros de cadeias de suprimento internacional tenham suas atividades gerenciadas de cadeias de suprimento internacional tenham suas atividades gerenciadas como se fossem entidades separadas.como se fossem entidades separadas.
D a contratação de um operador logístico (D a contratação de um operador logístico (third party logisticsthird party logistics) com base em ) com base em ativos é livre de riscos para o empreendimento.ativos é livre de riscos para o empreendimento.
E o modal dutoviário de transporte é o mais indicado para a E o modal dutoviário de transporte é o mais indicado para a distribuição dos produtos aos clientes, pois se trata de um distribuição dos produtos aos clientes, pois se trata de um empreendimento de manufatura.empreendimento de manufatura.
Questão 13Questão 13 Com relação ao transporte de mercadorias em processos que utilizem Com relação ao transporte de mercadorias em processos que utilizem
mais de um modal, considere as afirmativas a seguir.mais de um modal, considere as afirmativas a seguir.
I - O acoplamento entre modais pode ser feito com o uso de tecnologias I - O acoplamento entre modais pode ser feito com o uso de tecnologias semi-reboque sobre vagão e de frete conteinerizadosemi-reboque sobre vagão e de frete conteinerizado..
II - O semi-reboque sobre vagão possibilita o uso combinado da II - O semi-reboque sobre vagão possibilita o uso combinado da flexibilidade e capilaridade do modal ferroviário com a maior flexibilidade e capilaridade do modal ferroviário com a maior economia em longos percursos do modal rodoviário.economia em longos percursos do modal rodoviário.
III - O contêiner padrão é um equipamento transferível a todos os III - O contêiner padrão é um equipamento transferível a todos os modais de transporte por superfície, exceto o dutoviário.modais de transporte por superfície, exceto o dutoviário.
Questão 13Questão 13 Com relação ao transporte de mercadorias em processos que utilizem Com relação ao transporte de mercadorias em processos que utilizem
mais de um modal, considere as afirmativas a seguir.mais de um modal, considere as afirmativas a seguir.
I - O acoplamento entre modais pode ser feito com o uso de tecnologias I - O acoplamento entre modais pode ser feito com o uso de tecnologias semi-reboque sobre vagão e de frete conteinerizadosemi-reboque sobre vagão e de frete conteinerizado..
II - O semi-reboque sobre vagão possibilita o uso combinado da II - O semi-reboque sobre vagão possibilita o uso combinado da flexibilidade e capilaridade do modal ferroviário com a maior flexibilidade e capilaridade do modal ferroviário com a maior economia em longos percursos do modal rodoviário.economia em longos percursos do modal rodoviário.
III - O contêiner padrão é um equipamento transferível a todos os III - O contêiner padrão é um equipamento transferível a todos os modais de transporte por superfície, exceto o dutoviário.modais de transporte por superfície, exceto o dutoviário.
Questão 14Questão 14 Um serviço de transporte incorre em uma série de custos que Um serviço de transporte incorre em uma série de custos que
podem ser classificados como fixos ou como variáveis. São podem ser classificados como fixos ou como variáveis. São exemplos de itens de custos variáveis nos serviços de exemplos de itens de custos variáveis nos serviços de transporte os custos detransporte os custos de
(A) aluguel de área de estacionamento e de galpões.(A) aluguel de área de estacionamento e de galpões.
(B) combustíveis e de materiais consumíveis.(B) combustíveis e de materiais consumíveis.
(C) manutenção e de compra dos veículos da frota.(C) manutenção e de compra dos veículos da frota.
(D) equipamentos de transporte e de instalações.(D) equipamentos de transporte e de instalações.
(E) equipamentos de armazenamento e movimentação de cargas.(E) equipamentos de armazenamento e movimentação de cargas.
Questão 14Questão 14 Um serviço de transporte incorre em uma série de custos que Um serviço de transporte incorre em uma série de custos que
podem ser classificados como fixos ou como variáveis. São podem ser classificados como fixos ou como variáveis. São exemplos de itens de custos variáveis nos serviços de exemplos de itens de custos variáveis nos serviços de transporte os custos detransporte os custos de
(A) aluguel de área de estacionamento e de galpões.(A) aluguel de área de estacionamento e de galpões.
(B) combustíveis e de materiais consumíveis.(B) combustíveis e de materiais consumíveis.
(C) manutenção e de compra dos veículos da frota.(C) manutenção e de compra dos veículos da frota.
(D) equipamentos de transporte e de instalações.(D) equipamentos de transporte e de instalações.
(E) equipamentos de armazenamento e movimentação de cargas.(E) equipamentos de armazenamento e movimentação de cargas.
Questão 15Questão 15 Parte da moderna logística de abastecimento e escoamento que visa prover Parte da moderna logística de abastecimento e escoamento que visa prover
suprimentos porta a porta vem se utilizando, cada vez mais, de dois ou mais suprimentos porta a porta vem se utilizando, cada vez mais, de dois ou mais modais de transporte para o deslocamento de mercadorias. Acerca desse modais de transporte para o deslocamento de mercadorias. Acerca desse tema, julgue os itens a seguir.tema, julgue os itens a seguir.
I - Um veículo rodoviário que parte de Belém para São Paulo e é transportado, I - Um veículo rodoviário que parte de Belém para São Paulo e é transportado, com a sua carga, primeiro por barcaça, depois por navio, desembarca no porto com a sua carga, primeiro por barcaça, depois por navio, desembarca no porto de Santos e segue para São Paulo terá utilizado o sistema de transporte de Santos e segue para São Paulo terá utilizado o sistema de transporte chamado transporte combinado;chamado transporte combinado;
II - Considere que um veículo, em São Luís, com uma carga a ser entregue em II - Considere que um veículo, em São Luís, com uma carga a ser entregue em Curitiba, deixe parte dela no aeroporto, para ser transportada por avião, outra Curitiba, deixe parte dela no aeroporto, para ser transportada por avião, outra parte no porto, para seguir de navio, e o restante em uma transportadora, parte no porto, para seguir de navio, e o restante em uma transportadora, para seguir viagem em veículo menor. Nesse caso, é correto afirmar que o para seguir viagem em veículo menor. Nesse caso, é correto afirmar que o sistema de transporte utilizado é do tipo intermodal.sistema de transporte utilizado é do tipo intermodal.
III - Se uma carga for transportada de Fortaleza para o Rio de Janeiro por meio de III - Se uma carga for transportada de Fortaleza para o Rio de Janeiro por meio de caminhão, por avião e por navio, fundamentada em três conhecimentos de caminhão, por avião e por navio, fundamentada em três conhecimentos de embarque expedidos por um ou mais operadores de transporte multimodal, o embarque expedidos por um ou mais operadores de transporte multimodal, o transporte é considerado multimodal.transporte é considerado multimodal.
Questão 15Questão 15 Parte da moderna logística de abastecimento e escoamento que visa prover Parte da moderna logística de abastecimento e escoamento que visa prover
suprimentos porta a porta vem se utilizando, cada vez mais, de dois ou mais suprimentos porta a porta vem se utilizando, cada vez mais, de dois ou mais modais de transporte para o deslocamento de mercadorias. Acerca desse modais de transporte para o deslocamento de mercadorias. Acerca desse tema, julgue os itens a seguir.tema, julgue os itens a seguir.
I - Um veículo rodoviário que parte de Belém para São Paulo e é transportado, I - Um veículo rodoviário que parte de Belém para São Paulo e é transportado, com a sua carga, primeiro por barcaça, depois por navio, desembarca no porto com a sua carga, primeiro por barcaça, depois por navio, desembarca no porto de Santos e segue para São Paulo terá utilizado o sistema de transporte de Santos e segue para São Paulo terá utilizado o sistema de transporte chamado transporte combinado; (Certo)chamado transporte combinado; (Certo)
II - Considere que um veículo, em São Luís, com uma carga a ser entregue em II - Considere que um veículo, em São Luís, com uma carga a ser entregue em Curitiba, deixe parte dela no aeroporto, para ser transportada por avião, outra Curitiba, deixe parte dela no aeroporto, para ser transportada por avião, outra parte no porto, para seguir de navio, e o restante em uma transportadora, parte no porto, para seguir de navio, e o restante em uma transportadora, para seguir viagem em veículo menor. Nesse caso, é correto afirmar que o para seguir viagem em veículo menor. Nesse caso, é correto afirmar que o sistema de transporte utilizado é do tipo intermodal. (Errado)sistema de transporte utilizado é do tipo intermodal. (Errado)
III - Se uma carga for transportada de Fortaleza para o Rio de Janeiro por meio de III - Se uma carga for transportada de Fortaleza para o Rio de Janeiro por meio de caminhão, por avião e por navio, fundamentada em três conhecimentos de caminhão, por avião e por navio, fundamentada em três conhecimentos de embarque expedidos por um ou mais operadores de transporte multimodal, o embarque expedidos por um ou mais operadores de transporte multimodal, o transporte é considerado multimodal. (Certo)transporte é considerado multimodal. (Certo)
Tecnologia de informação no transporte Sistemas de gestão de transporte (TMS)
Sistemas de informação geográfica (SIG/GIS) Sistemas de posicionamento global (GPS) Rastreadores de veículos (Trackers) Roteirizadores de frota (SRPV) Sistemas de gerência de manutenção de veículos Sistemas de custeio e preços de transporte Sistemas de arrumação da carga no veículo
Uso da Internet Pulverização das entregas (diretas dos fabricantes) Portais de transporte (Leilões de transporte) Rastreabilidade de cargas
Estrutura de custos em transportes Custos operacionais ou diretos
Custos fixos Depreciação do veículo; Remuneração de capital; Salários da tripulação;
Licenciamento e seguros de veículos. Custos variáveis
Combustível; Óleos lubrificantes; Lavagens e lubrificações; Material rodante; Peças de reposição, acessórios e material de oficina; Mão-de-obra de manutenção dos veículos; Aquisição e manutenção de TI; Custos com escolta; etc.
Custos administrativos ou indiretos Salários de pessoal; Material de escritório; Marketing e
Publicidade; Aluguéis de armazéns e escritórios; Telefone/Fax; Impostos e taxas; Construção, conservação e limpeza dos imóveis; Viagens e estadas; Despesas financeiras; Aquisição e manutenção de computadores (Hardware/Software) e periféricos; etc.
Fatores que influenciam os custos Quilometragem desenvolvida Tipo de tráfego Tipo de via Região de atuação (questão fiscal) Tamanho do veículo Desequilíbrio de fluxos (Pendularidade) Tipo de carga Tipo de operação Nível de serviço Tecnologias envolvidas
Fluxo de produtos Freqüência X Vol. entregas; Consolidação cargas X Tempo de
entrega Infra-estrutura de transporte X Quantidade de armazéns Seleção de fornecedores X Resposta eficiente à demanda do
cliente Fluxo de informações
Tecnologia de informação X Nível de serviço no transporte
Gerenciamento do transporte Principais decisões em transporte
Estratégicas (Longo prazo – Anual/...) Definição da rede logística Modais de transporte Tamanho (dimensionamento) da frota
Número e capacidades (variedade) de veículos Propriedade de frota
Própria ou Terceirizada (transportadoras/autônomos) Táticas (Médio prazo – Mensal/Semestral)
Negociação de fretes Contratação de transporte terceirizado Análise de transportes de retorno
Operacionais (Curto prazo – Diário/Semanal) Alocação de veículos Consolidação de cargas Roteirização e programação de veículos Alocação e programação da tripulação
Gerenciamento do transporte Problema de dimensionamento de frota
Deve considerar uma série de aspectos (p/ex.: percurso realizado, peso da carga e as condições das estradas), de modo a evitar maiores custos em função da ociosidade dos veículos ou da sub-contratação de terceiros
Algumas recomendações: Determinar a demanda mensal de carga; Fixar os dias de trabalho/mês e as horas de trabalho/dia; Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando aclives, tipo de tráfego,
rugosidade da pista, tipo de estrada (asfaltada, de terra, cascalhada), etc.; Determinar a velocidade de cruzeiro no percurso; Determinar os tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso etc.; Analisar as especificações técnicas de cada modelo de veículo disponível na
praça, determinando o que melhor atende às exigências do transporte; Identificar a capacidade de carga útil do veículo escolhido; Calcular o n° de viagens/mês possíveis de serem realizadas por veículo Determinar o n° de toneladas transportadas por veículo.
O n° de veículos é obtido dividindo-se a demanda mensal de carga pela quantidade de carga transportada no mês (p/veículo), considerando mais alguns veículos de modo a manter um sistema de revisão preventiva, substituir veículos avariados etc.
Gerenciamento do transporte Exemplo de dimensionamento de frota
Uma empresa deseja saber o n° de veículos necessários (frota homogênea) e a km média mensal que cada veículo terá que percorrer para atender o volume de carga mensal a ser transportada.
Dados do veículo (semi-reboque) Peso do chassi: 5.400 kg; Peso bruto total do veículo: 35.000 kg; Peso do semi-reboque ou reboque: 7.250 kg; Peso de outros equipamentos: 350 kg; Velocidade operacional = 55 km/h (ida) e 70 km/h (volta).
Dados da carga Tipo de carga a ser transportada: soja; Peso específico da carga quando granel: 750kg/m3; Carga mensal a ser transportada: 3.900 t/mês.
Dados operacionais Tempo de carga e descarga: 85 min. na ida e 0 na volta; Distância a ser percorrida: 414 km na ida e 430 km na volta; Jornada útil de um dia de trabalho: 8 h; N° de turnos de trabalho por dia: 2 turnos; N° de dias úteis de trabalho por mês: 25 dias/mês; N° de dias previstos para manutenção por mês: 2 dias/mês.
Gerenciamento do transporte Solução:
O cálculo do peso total do veículo (tara) é a soma dos pesos do chassi, carroceria sobre-chassi, semi-reboque ou reboque, outros equipamentos.
Peso total do veículo = 5.400 + 0 + 7.250 + 350 = 13.000 kg O cálculo da carga útil do veículo (lotação) é obtido pela
diferença entre o peso bruto total do veículo e a tara. Carga útil = 35.000 – 13.000 = 22.000 kg
Cálculo do n° de viagens mensais necessárias que é a divisão da carga mensal a ser transportada num sentido, pela lotação de um veículo.
N° viagens mês = 3.900.000/22.000 = 177,27 viagens/mês (frota homogên.) Cálculo do tempo total de viagemCalcula-se o Tempo de viagem de ida e volta, dividindo-se a
distância percorrida pelas velocidades operacionais do veículo nestes trajetos
Tempo de viagem na ida = (414 / 55) . 60 = 452 min Tempo de viagem na volta = (430 / 70) . 60 = 369 min
Gerenciamento do transporteAssim o Tempo total de viagem é obtido pela soma dos tempos de
viagem de ida e volta e os tempos de carga e descarga Tempo total de viagem = 452 + 369 + 85 + 0 = 906 min
Cálculo do tempo diário de operação que é obtido multiplicando-se a jornada útil de um dia de trabalho pelo n° de turnos de trabalho por dia.
Tempo diário de operação = 8 x 2 x 60 = 960 min (operação efetiva). Cálculo do n° de viagens de um veículo por dia que é obtido
dividindo-se o tempo diário de operação pelo tempo total de viagem.
Número diário de viagens = 960 / 906 = 1,05 viagens/dia Cálculo do número de viagens de um veículo por mês: Calcula-se o n° de dias de operação do veículo por mês com sendo a
diferença entre o n° de dias úteis de trabalho e o n° de dias previstos para manutenção.
Número de dias de operação / mês = 25 - 2 = 23 dias
Depois, multiplica-se tal resultado pelo n° diário de viagens por veículo.
Número mensal de viagens = 23 x 1,05 = 24,15 viagens/mês
Gerenciamento do transporte O Cálculo do n° de veículos necessários na frota é dado pela
divisão do n° de viagens mensais necessárias pelo n° mensal de viagens por veículo.
N° de veículos = 177,27/24,15 = 7,35 veículos Como tal valor deve ser inteiro, estabelece-se que:
n°Veículos = 8 Dados de Produtividade
O cálculo da capacidade mensal de transporte por veículo num sentido é obtido multiplicando-se a lotação do veículo pelo n° mensal de viagens de um veículo.
Capacidade mensal de transporte por veículo p/sentido = 22.000 x 24,15 = 531.300 kg/mês
O cálculo da capacidade mensal de transporte da frota num sentido é obtido multiplicando-se o n° de veículos necessários na frota pela capacidade mensal de transporte de 1 veículo num sentido (homogênea).
Para 8 veículos, tem-se a capacidade média mensal = 8x531.300 = 4.250.400,00 kg/mês
Gerenciamento do transporte O Cálculo da ociosidade média da frota é obtido pela diferença
entre a capacidade de transporte da frota e a carga mensal a ser transportada:
Para 8 veículos, tem-se: 4.250.400 – 3.900.000 = 350.400 kg
O cálculo da km média diária de um veículo é obtido multiplicando-se a distância total a ser percorrida pelo caminhão (ida + volta) pelo n° diário de viagens de um veículo
Km média diária por veículo = (414 + 430) x 1,05 = 886,20 km
O cálculo da km média mensal de um veículo é obtido multiplicando-se o n° mensal de viagens pela quilometragem média diária de um veículo
km média mensal por veículo = 24,15 x 886,20 = 21.401,73 km
Obs.: Tal informação é muito importante ao cálculo de custo operacional
Eficiência de Transportes
Se comparado com outros países, a indústria brasileira carrega, em média, 22 dias adicionais de estoque.
Seguro adicional para se proteger de um sistema pouco confiável.
22 dias de estoque geram a um investimento adicional de R$ 118 bilhões.
Influência do transporte na cadeia de suprimentos
Tendência à consolidação e à integração
Redução do número de transportadores
Aumento do uso de:
B2B entre embarcadores e transportadores
Cross docking
JIT e QR
Contribuição para o supply chain
management:
INTEGRAÇÃOINTEGRAÇÃO
Maiores volumes e maior/melhor uso
de recursos
Maiores volumes e maior/melhor uso
de recursos
Melhor programação e menores tempos de
operação
Melhor programação e menores tempos de
operação
Redução do
custo variável
R$/km
Redução do
custo variável
R$/km
Redução do
custo fixo
R$/h
Redução do
custo fixo
R$/h
ECONOMIASECONOMIAS REDUÇÃO DO FRETEREDUÇÃO DO FRETE
Ganhos para o
transportador
Ganhos para o
embarcador
I M P O R T A Ç Ã OI M P O R T A Ç Ã O
• Panorama na importaçãoPanorama na importação
Práticas desleais de Práticas desleais de comérciocomércio
ProtecionismoProtecionismo
Instrução de EmbarqueInstrução de Embarque
Classificação de mercadoriasClassificação de mercadorias
Banco Central do Brasil – BCB
www.bacen.gov.br
Receita Federal - RF
Presidência da República
Secretaria de Comércio Exterior - SECEX
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC
www.desenvolvimento.gov.br
Ministério da Fazenda – MFwww.fazenda.gov.br
ÓRGÃOS INTERVENIENTESÓRGÃOS INTERVENIENTES
PANORAMA NA IMPORTAÇÃOPANORAMA NA IMPORTAÇÃO
Práticas Desleais de ComércioPráticas Desleais de Comércio
DumpingDumping
SubsídiosSubsídios
S U B S Í D I O SS U B S Í D I O S
ConceitoConceitoExcesso de incentivo fiscal, Excesso de incentivo fiscal, comercial ou financeiro promovido comercial ou financeiro promovido pelo governo, influenciando o preço pelo governo, influenciando o preço final do produto. final do produto.
Esta prática é considerada desleal Esta prática é considerada desleal por prejudicar a indústria nacional por prejudicar a indústria nacional do país concorrente (adquirente ou do país concorrente (adquirente ou não).não).
S A L V A G U A R D AS A L V A G U A R D A
Medida Medida
Elevação da alíquota do imposto de Elevação da alíquota do imposto de importação e ou a criação de restrições importação e ou a criação de restrições quantitativas.quantitativas.
PROTECIONISMOPROTECIONISMO
OMCOMC
Atualmente, o fórum mais importante voltado para as Atualmente, o fórum mais importante voltado para as
negociações comerciais é a Organização Mundial de Comércio negociações comerciais é a Organização Mundial de Comércio
(OMC). (OMC).
Esta organização, que iniciou suas atividades em 1995, Esta organização, que iniciou suas atividades em 1995,
concretizou uma intenção antiga, porém frustrada, dos países concretizou uma intenção antiga, porém frustrada, dos países
recém-saídos da II Guerra Mundial de criar uma organização recém-saídos da II Guerra Mundial de criar uma organização
internacional que regulasse o comércio.internacional que regulasse o comércio.
Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH)Mercadorias (SH)
1973 - Conclusão dos Estudos1973 - Conclusão dos Estudos Desenvolvimento do SistemaDesenvolvimento do Sistema Base NCCA (Nomenclatura do Conselho de Cooperação Base NCCA (Nomenclatura do Conselho de Cooperação
Aduaneira) e CUCI (Classificação Uniforme para o Aduaneira) e CUCI (Classificação Uniforme para o Comércio Internacional)Comércio Internacional)
Núcleo NCCANúcleo NCCA Elaboração CCAElaboração CCA
CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIASCLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS
AGRUPAMENTOSAGRUPAMENTOS
Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadoria (SH)Mercadoria (SH)
Seção XXI -Seção XXI - OBJETOS DE ARTE...OBJETOS DE ARTE...
06
01 - Animais Vivos
02 - Carnes e Miudezas, comestíveis
03 - Peixes e crustáceos, moluscos ...
04 - Leite e laticínios; ovos de aves; mel ...
05 - Outros produtos de origem animal...
14
ESTRUTURA DO SISTEMA HARMONIZADOESTRUTURA DO SISTEMA HARMONIZADO
SUMÁRIO
05010501 Cabelos...Cabelos...0502 0502 Cerdas e pelos...Cerdas e pelos...0503 0503 Crinas...Crinas...05040504 Tripas, bexigas e estômagos, de Tripas, bexigas e estômagos, de
animais...animais...05050505 Peles e outras partes de aves..., penas...Peles e outras partes de aves..., penas...05060506 Ossos e núcleos córneos...Ossos e núcleos córneos...05070507 Marfim, carapaças de tartaruga,... Marfim, carapaças de tartaruga,...
chifres...chifres...05080508 Coral e matérias semelhantes...Coral e matérias semelhantes...05090509 Esponjas naturais de origem animalEsponjas naturais de origem animal05100510 Produtos de origem animal não Produtos de origem animal não
especificado especificado nem compreendidos em nem compreendidos em outras posições ...outras posições ...
CAPÍTULO 05
Outros produtos de origem animal...
SISTEMA HARMONIZADOSISTEMA HARMONIZADO
Sistema Harmonizado (SH)Sistema Harmonizado (SH)
0101.1 - CAVALOS
0101.11 - - Reprodutores de raça pura
0101.19 - - Outros
0101.20 - ASININOS E MUARES
Cavalo Reprodutor de Raça Pura
Código SH: 0101.11
0101. ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR
1º Localize a SEÇÃO
2º Localize o CAPÍTULO
3º Localize a POSIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO FISCALCLASSIFICAÇÃO FISCAL
Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadoria (SH)Mercadoria (SH)
Seção XXI -Seção XXI - OBJETOS DE ARTE...OBJETOS DE ARTE...
06
01 - Animais Vivos
02 - Carnes e Miudezas, comestíveis
03 - Peixes e crustáceos, moluscos ...
04 - Leite e laticínios; ovos de aves; mel ...
05 - Outros produtos de origem animal...
14
ESTRUTURA DO SISTEMA HARMONIZADOESTRUTURA DO SISTEMA HARMONIZADO
SUMÁRIO
05010501 Cabelos...Cabelos...0502 0502 Cerdas e pelos...Cerdas e pelos...0503 0503 Crinas...Crinas...05040504 Tripas, bexigas e estômagos, de Tripas, bexigas e estômagos, de
animais...animais...05050505 Peles e outras partes de aves..., penas...Peles e outras partes de aves..., penas...05060506 Ossos e núcleos córneos...Ossos e núcleos córneos...05070507 Marfim, carapaças de tartaruga,... Marfim, carapaças de tartaruga,...
chifres...chifres...05080508 Coral e matérias semelhantes...Coral e matérias semelhantes...05090509 Esponjas naturais de origem animalEsponjas naturais de origem animal05100510 Produtos de origem animal não Produtos de origem animal não
especificado especificado nem compreendidos em nem compreendidos em outras posições ...outras posições ...
CAPÍTULO 05
Outros produtos de origem animal...
SISTEMA HARMONIZADOSISTEMA HARMONIZADO
Sistema Harmonizado (SH)Sistema Harmonizado (SH)
0101.1 - CAVALOS
0101.11 - - Reprodutores de raça pura
0101.19 - - Outros
0101.20 - ASININOS E MUARES
Cavalo Reprodutor de Raça Pura
Código SH: 0101.11
0101. ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR
1º Localize a SEÇÃO
2º Localize o CAPÍTULO
3º Localize a POSIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO FISCALCLASSIFICAÇÃO FISCAL
Nomenclatura Comum do Mercosul - NCMNomenclatura Comum do Mercosul - NCM Base - Sistema Harmonizado (SH)Base - Sistema Harmonizado (SH) Estrutura Estrutura
SISTEMA HARMONIZADO + DOIS DÍGITOSSISTEMA HARMONIZADO + DOIS DÍGITOS
0000.00.000000.00.00
CLASSIFICAÇÃO FISCALCLASSIFICAÇÃO FISCAL
CLASSIFICAÇÃO FISCALCLASSIFICAÇÃO FISCAL
0101.11.00 Cavalo reprodutor de raça pura
0101.19.00 Cavalos para pólo
CLASSIFICAÇÃO FISCALCLASSIFICAÇÃO FISCAL
SH NCM / NBM
0101. ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES
CAVALAR, ASININA E MUAR
0101.1 - CAVALOS
0101.11. 00 - - Reprodutores de raça pura
0101.19. 00 - - Outros
0101.20. 00 - ASININOS E MUARES
NCMNCM NBM NBM NALADI NALADI
UtilizaçãoUtilização TEC (I. I.) TIPI (IPI) Ac. ALADI TEC (I. I.) TIPI (IPI) Ac. ALADI
PRINCIPAIS ASPECTOS TRIBUTÁRIOSPRINCIPAIS ASPECTOS TRIBUTÁRIOS
• TRIBUTO (ART. 3º CTN)
É toda prestação pecuniária compulsória, em É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.plenamente vinculada.
Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
• IMPOSTO (ART. 16º CTN)
É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.contribuinte.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
• TAXA
É o tributo que tem como fato gerador o É o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.contribuinte ou posto à sua disposição.
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
PROPÓSITOPROPÓSITO
2 ERROS MAIS USUAIS2 ERROS MAIS USUAIS
ESTRUTURAESTRUTURA
TERMOSTERMOS
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
PROPÓSITOPROPÓSITO
O propósito do Incoterms é fornecer um conjunto de O propósito do Incoterms é fornecer um conjunto de
regras internacionais para a interpretação dos termos de regras internacionais para a interpretação dos termos de
comércio mais comumente usados no comércio exterior. comércio mais comumente usados no comércio exterior.
Assim, as incertezas de diferentes interpretações de tais Assim, as incertezas de diferentes interpretações de tais
termos em países diferentes podem ser evitadas ou pelo termos em países diferentes podem ser evitadas ou pelo
menos reduzidas a um grau considerável.menos reduzidas a um grau considerável.
IncotermsIncoterms
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
OS DOIS ERROS MAIS USUAISOS DOIS ERROS MAIS USUAIS
PrimeiroPrimeiro, os Incoterms são freqüentemente mal , os Incoterms são freqüentemente mal
compreendidos como se aplicando mais ao contrato de compreendidos como se aplicando mais ao contrato de
transporte do que ao contrato de venda. transporte do que ao contrato de venda.
SegundoSegundo, algumas vezes eles são erroneamente , algumas vezes eles são erroneamente
assumidos como estabelecendo quaisquer direitos que as assumidos como estabelecendo quaisquer direitos que as
partes possam desejar incluir no contrato de vendapartes possam desejar incluir no contrato de venda
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
ESTRUTURA - ESTRUTURA - Os termos foram agrupados em quatro Os termos foram agrupados em quatro
categorias diferentes básicas: isto é, começando com o termo categorias diferentes básicas: isto é, começando com o termo
pelo qual o vendedor somente coloca as mercadorias pelo qual o vendedor somente coloca as mercadorias
disponíveis ao comprador na propriedade do vendedor (o disponíveis ao comprador na propriedade do vendedor (o
termo “E” Na Origem); seguido pelo segundo grupo com o qual termo “E” Na Origem); seguido pelo segundo grupo com o qual
o vendedor é obrigado a entregar as mercadorias a um o vendedor é obrigado a entregar as mercadorias a um
transportador indicado pelo comprador (os termos “F ”FCA, transportador indicado pelo comprador (os termos “F ”FCA,
FAS e FOB); FAS e FOB);
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
Continuando com os termos “C” onde o vendedor tem que Continuando com os termos “C” onde o vendedor tem que
contratar o transporte , mas sem assumir o risco de perda ou contratar o transporte , mas sem assumir o risco de perda ou
dano às mercadorias ou custos adicionais devidos a eventos dano às mercadorias ou custos adicionais devidos a eventos
ocorridos após o embarque e despacho (CFR, CIF, CPT e CIP); ocorridos após o embarque e despacho (CFR, CIF, CPT e CIP);
e, finalmente, os termos “D” por meio dos quais o vendedor e, finalmente, os termos “D” por meio dos quais o vendedor
tem que arcar com todos os custos e riscos necessários para tem que arcar com todos os custos e riscos necessários para
levar as mercadorias ao local de destino (DAF, DES, DEQ, DDU levar as mercadorias ao local de destino (DAF, DES, DEQ, DDU
e DDP). e DDP).
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
Grupo EGrupo E PartidaPartida
EXWEXW Na OrigemNa Origem
(...local nomeado)(...local nomeado)
Grupo FGrupo F Transporte principal não pago Transporte principal não pago
FCAFCA Livre no TransportadorLivre no Transportador(...local nomeado)(...local nomeado)
FASFAS Livre ao Lado do NavioLivre ao Lado do Navio
(...porto de embarque nomeado)(...porto de embarque nomeado)
FOBFOB Livre a BordoLivre a Bordo
(...porto de embarque nomeado)(...porto de embarque nomeado)
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
Grupo CGrupo C Transporte principal pagoTransporte principal pago
CFRCFR Custo e FreteCusto e Frete
(...porto de destino nomeado)(...porto de destino nomeado)
CIFCIF Custo, Seguro e FreteCusto, Seguro e Frete
(...porto de destino nomeado)(...porto de destino nomeado)
CPTCPT Transporte pago atéTransporte pago até
(...local de destino nomeado)(...local de destino nomeado)
CIPCIP Transporte e Seguros Pagos atéTransporte e Seguros Pagos até
(...local de destino nomeado)(...local de destino nomeado)
INCOTERMS 2000INCOTERMS 2000
Grupo DGrupo D ChegadaChegada
DAFDAF Entregue na FronteiraEntregue na Fronteira(...local nomeado)(...local nomeado)
DESDES Entregue no NavioEntregue no Navio(...porto de destino nomeado)(...porto de destino nomeado)
DEQDEQ Entregue no CaisEntregue no Cais(...porto de destino nomeado)(...porto de destino nomeado)
DDUDDU Entregue com Direitos Não PagosEntregue com Direitos Não Pagos(...local de destino nomeado)(...local de destino nomeado)
DDPDDP Entregue com Direitos PagosEntregue com Direitos Pagos(...local de destino nomeado)(...local de destino nomeado)
EX WORKS EXWEX WORKS EXW
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando ele as
coloca à disposição do comprador, em sua propriedade ou outro
local nomeado (fábrica / armazém, etc.), não desembaraçadas
para exportação e não embarcadas em qualquer veículo.
FREE ALONGSIDE SHIP FASFREE ALONGSIDE SHIP FAS
LIVRE AO LADO DO NAVIOLIVRE AO LADO DO NAVIO
Significa que o vendedor entrega as Significa que o vendedor entrega as
mercadorias, quando elas estão colocadas ao mercadorias, quando elas estão colocadas ao
lado do navio no porto de embarque nomeado.lado do navio no porto de embarque nomeado.
Isto significa que o comprador tem que arcar Isto significa que o comprador tem que arcar
com todos os custos e riscos de perda ou dano com todos os custos e riscos de perda ou dano
às mercadorias a partir daquele momentoàs mercadorias a partir daquele momento
FREE ON BOARD FOBFREE ON BOARD FOB
LIVRE A BORDOLIVRE A BORDO
Significa que o vendedor entrega as mercadorias Significa que o vendedor entrega as mercadorias
quando elas transpõem a amurada do navio no quando elas transpõem a amurada do navio no
porto de embarque nomeado.porto de embarque nomeado.
Isso significa que o comprador deve arcar com Isso significa que o comprador deve arcar com
todos os custos e riscos de perda ou dano às todos os custos e riscos de perda ou dano às
mercadorias a partir daquele ponto.mercadorias a partir daquele ponto.
FREE CARRIERFCAFREE CARRIERFCA
LIVRE NO TRANSPORTADORLIVRE NO TRANSPORTADOR
Significa que o vendedor entrega as mercadorias Significa que o vendedor entrega as mercadorias
desembaraçadas para exportação, ao desembaraçadas para exportação, ao
transportador designado pelo comprador, no local transportador designado pelo comprador, no local
nomeado.nomeado.
O local escolhido de entrega tem um impacto nas O local escolhido de entrega tem um impacto nas
obrigações de embarque e desembarqueobrigações de embarque e desembarque
COST AND FREIGHT CFRCOST AND FREIGHT CFR
CUSTO E FRETE
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas
transpõem a amurada do navio no porto de embarque.
O vendedor deve pagar os custos e frete necessários para levar as
mercadorias ao porto de destino
COST AND FREIGHT CFRCOST AND FREIGHT CFR
MAS, o risco de dano ou perda às mercadorias, bem como
quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos
após o momento de entrega, são transferidos do vendedor
para o comprador.
CARRIAGE PAID TO CPTCARRIAGE PAID TO CPT
TRANSPORTE PAGO ATÉ
Significa que o vendedor entrega as mercadorias ao transportador designado
por ele mas o vendedor deve, além disto, pagar o custo do transporte necessário
para levar as mercadorias para o destino nomeado.
CARRIAGE PAID TO CPTCARRIAGE PAID TO CPT
“Transportador” significa qualquer pessoa que, num contrato de
transporte, encarrega-se de realizar ou conseguir a realização do
transporte, por ferrovia, rodovia, ar, mar, hidrovia interior ou por uma
combinação de tais modos.
CARRIAGE PAID TO CPTCARRIAGE PAID TO CPT
O termo CPT exige que o vendedor desembarace os bens para a exportação.
Este termo pode ser usado sem restrição do modo de transporte incluindo o transporte multimodal.
COST, INSURANCE AND FREIGHT CIFCOST, INSURANCE AND FREIGHT CIF
CUSTO, SEGURO E FRETE
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas
transpõem a amurada do navio no porto de embarque.
O vendedor deve pagar os custos e frete necessários para levar as
mercadorias ao porto de destino.
COST, INSURANCE AND FREIGHT CIFCOST, INSURANCE AND FREIGHT CIF
MAS, o risco de dano ou perda às mercadorias, bem como
quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos
após o momento de entrega, são transferidos do vendedor
para o comprador.
COST, INSURANCE AND FREIGHT CIFCOST, INSURANCE AND FREIGHT CIF
TODAVIA, no CIF o vendedor também tem que obter o
seguro marítimo contra o risco do comprador de perda ou
dano às mercadorias durante o transporte.
CARRIAGE, INSURANCE PAID TO CIPCARRIAGE, INSURANCE PAID TO CIP
TRANSPORTE E SEGUROS PAGOS ATÉ
Significa que o vendedor entrega as mercadorias ao transportador designado
por ele, mas o vendedor deve, além disso, pagar o custo de transporte
necessário para levar as mercadorias até o destino nomeado.
Todavia, no CIP o vendedor também tem que obter o seguro contra os
riscos de perdas e danos das mercadorias pelo comprador durante o
transporte.
O termo CIP exige que o vendedor desembarace os bens para a exportação.
Este termo pode ser usado sem restrição do modo de transporte incluindo o transporte multimodal.
CARRIAGE, INSURANCE PAID TO CIPCARRIAGE, INSURANCE PAID TO CIP
DELIVERED AT FRONTIER DAFDELIVERED AT FRONTIER DAF
ENTREGUE NA FRONTEIRA
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas são
colocadas à disposição do comprador no local nomeado na fronteira.
(desembaraçadas para exportação)
DELIVERED EX SHIP DESDELIVERED EX SHIP DES
ENTREGUE NO NAVIOENTREGUE NO NAVIO
Significa que o vendedor entrega as Significa que o vendedor entrega as
mercadorias quando elas são colocadas à mercadorias quando elas são colocadas à
disposição do comprador disposição do comprador a bordo do navioa bordo do navio, não , não
desembaraçadas para importação desembaraçadas para importação no porto de no porto de
destino nomeadodestino nomeado..
DELIVERED EX QUAY DEQDELIVERED EX QUAY DEQ
ENTREGUE NO CAISENTREGUE NO CAIS
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando
elas são colocadas à disposição do comprador, não elas são colocadas à disposição do comprador, não
desembaraçadas para importação desembaraçadas para importação no cais no porto de no cais no porto de
destino nomeadodestino nomeado..
O vendedor deve arcar com custos e riscos para levar a O vendedor deve arcar com custos e riscos para levar a
mercadoria ao porto de destino nomeado e desembarcar mercadoria ao porto de destino nomeado e desembarcar
as mercadorias no cais.as mercadorias no cais.
DELIVERED DUTY UNPAID DDUDELIVERED DUTY UNPAID DDU
ENTREGUE COM DIREITOS NÃO PAGOSENTREGUE COM DIREITOS NÃO PAGOS
Significa que o vendedor entrega as Significa que o vendedor entrega as
mercadorias ao comprador no local de destino mercadorias ao comprador no local de destino
nomeado, sem o pagamento dos impostos e nomeado, sem o pagamento dos impostos e