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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 28 NOVEMBRO 2013 | N.º 507 DIRETOR:
LUÍS AMÉRICO FERNANDESAPARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E
FAX.: 252 872 953EMAIL: [email protected]:
COOPERATIVA CULTURALDE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO
TRIAL 4X4SUPERAEXPETATIVASFreguesia de Rorizacolheu a
primeiraprova de competiçãode trial 4x4 algumavez realizada emSanto
Tirso. Pág. 21
NA REUNIÃO DE CÂMARA DE DIA 26 O EXECUTIVOCAMARÁRIO DISCUTIU
DUAS PROPOSTAS DE DESCIDA DEIRS. A DOS VEREADORES DO PSD FIXAVA A
TAXA NOS 3%,A DOS DO PS NOS 4,75%. SOCIALISTAS LEVARAM A MELHORE
PRETENDEM CRIAR, PARALELAMENTE, UM FUNDODE EMERGÊNCIA SOCIAL NO
VALOR DE 150 MIL EUROS.
PSD/PPMinsatisfeito comdescida do IRS
SOCIALISTAS DE VILA DAS AVESVÃO A VOTOS EM NOMEDA ‘PLURALIDADE
DE IDEIAS’
Poesia de JoãoFilipe trás outrasartes às novasinstalaçõesdo
Entre MargensAPRESESENTAÇÃO DO LIVROBREVE TRATADO DOVENTO NAS ERVAS
E NAS PALHAS
A OPINIÃO DEManuel Neto
// PAGINAS 6 E 7
Mário MachadoGuimarãesPedro Fonseca
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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
Rock censuradono tempo daGuerra Colonial||||| TEXTO:
MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL
MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA
O disco de estreia do Quarteto 1111foi censurado e retirado do
merca-do. Isto tornou-o extremamente raroe alvo da cobiça dos
colecionadores.Em março de 2011 um exemplar foivendido por quase
600 euros. É mui-to por um vinil, não é? É, mas seráque o vendedor
voltará a manusearoutro igual? A resposta é, muito pro-vavelmente,
negativa.
Em 1970, Portugal já não tinhaSalazar no poder, mas sim
Marcelo
Caetano. A Guerra do Ultramar erauma triste realidade e letras
demasi-ado diretas sobre a emigração e colo-nialismo provocaram a
reação da Co-missão de Censura do regime. Pedia-se realmente mais
subtileza e pala-vras mais metafóricas, ao estilo de Arydos Santos.
Ao tom descarado e de-safiador juntou-se uma evidente li-berdade
estética, com uma meritóriacriatividade.
As limitações técnicas de grava-ção são disfarçadas por um
conjun-to de músicas bem alinhadas. “Prólo-go” e “Epílogo” são as
faixas de aber-tura e encerramento. Pelo meio, 9 can-ções que
contrariam o pobre retratomusical português da época. “JoãoNada”,
“Domingo em Bidonville” e“Uma Estrada Para a Minha
Aldeia”evidenciam os dramas de quem tem
que sair do país para trabalhar; “Pig-mentação” (uma das
melhores faixas),“Maria Negra”, “Lenda de Nambuan-gongo” e
“Escravatura” abordam o ra-cismo/colonialismo; “A Fuga dos Gri-los”
mostra exuberância, com cama-das sonoras interessantes; e,
finalmen-te, “Trova do Vento Que Passa” é umaversão do grande êxito
de AdrianoCorreia de Oliveira.
Deixo para o fim a informação quenão posso omitir: José Cid
pertenciaa este Quarteto 1111, felizmente mui-to longe do género
musical que se-guiu anos depois. É interessante ofacto de ser mais
conhecido pelo“Como o Macaco Gosta de Banana”do que pelos seus
primeiros traba-lhos de rock sinfónico ou progressi-vo e
consequente domínio de umteclado eletromecânico polifónico.
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Dentro de portas - “Quarteto 1111”
FILME-CONCERTO // THE KIDFamalicão, Casa das Artes (Foyer). 30
denovembro, às 22 horas. Bilhetes a 5euros. Morada: av. Dr. Carlos
Bacelar.4760-103 Famalicão.
Um clássico de Charlie Chaplin,cuja combinação excecional deriso
e emoção mudou para sem-pre a história da comédia no ci-nema. Pela
primeira vez enquantorealizador Chaplin experimenta alonga-metragem
como formato pa-ra narrar as peripécias do atrevi-do e inesquecível
Charlot (Chaplin)
e do seu companheiro de aven-turas (Jackie Coogan que se
estre-ava aos 6 anos), que se torna oinseparável parceiro do
protago-nista quando este o salva de umagrande alhada. Um filme
imortalnuma apresentação em formatofilme-concerto, ficando a banda
so-nora por conta de ‘bueno.sair.es’,uma banda
independentemente,constituída por Hugo Pacheco (voze
sintetizadores), Pedro Azevedo(baixo e sintetizadores), Rui
Pinta-do (baixo e sintetizadores), Nuno
Branco (bateria e sintetizadores)e Pedro Balbis (sintetizadores
eoutras coisas mais)
MÚSICA // KIMI DJABATÉGuimarães, Centro Cultural Vila
Flor.Sábado, 30 novembro às 24h00. Bilhetesa 3 euros. Morada: av.
D. AfonsoHenriques, 701. 4810-431 Guimarães.
Nascido na Guiné Bissau, mas hámuito a residir em Lisboa,
KimiDjabaté é um guitarrista, percus-sionista e balafonista
(xilofone afri-cano) com uma voz de exceção.
O que me uniu ao abismo dessehomem? perguntou Malinalli a
siprópria, em silêncio. Onde entre-laçaram as estrelas o nosso
desti-no? Quem teceu o fio das nossasvidas? Como é que o meu deuse
o seu deus puderam conversare desenhar a nossa união?
A ação centra-se na figura his-tórica e controversa que foi
“Ma-linche”, uma mulher que teve umpapel decisivo na conquista
doMéxico. Após a morte da avó,“Malinche” é oferecida como es-crava
a Cortés. Desta forma, elaserá a intérprete entre os
conquis-tadores e os indígenas. Os doisapaixonam-se violentamente,
masesse amor não sobrevive à sedede conquista e riqueza de
Cortés.
Este é um romance que trans-mite a beleza da cultura e magiado
povo mexicano e nos forneceuma visão mais pormenorizada dacolisão
entre os dois povos: os as-tecas e os espanhóis.
Laura Esquível penetra, comigual profundidade, a alma
ator-mentada da protagonista (acusa-da de traição pelo seu povo) e
ocoração do país asteca de umaforma cativante. |||||
Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães -
Vizela
MalincheLaura Esquivel
EDIÇÕES ASA
POR // BELANITA ABREU
A Guerra do Ultramar erauma triste realidade eletras demasiado
diretassobre a emigração ecolonialismo provoca-ram a reação da
Comis-são de Censura do regime.
A sua música é encantadora emelódica, com toques de um
swingAfro-Latino que acentua os sonssuaves do seu balafon. A
voca-ção e a primazia na aprendizagemem música tradicional
mandingafez com que se interessasse, tam-bém, por outros estilos
musicaiscomo a dança local gumbé, oafrobeat nigeriano, a morna
deCabo Verde e o jazz e o bluesamericano, os quais vieram a
in-fluenciar as composições musicaisde que é autor e compositor.
|||||
THE KID, UM CLÁSSICO DE CHARLIE CHAPLIN, NUMAAPRESENTAÇÃO EM
FORMATO FILME-CONCERTO,AGENDADA PARA ESTE SÁBADO, 30 DE NOVEMBRO,
NACASA DAS ARTES DE FAMALICÃO.
GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS
DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS
(SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)
No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado
nestaprimeira saída de novembro o foi o nosso estimado assinante
António Fernando
Pinheiro Sampaio, residente na rua dr. Egas Moniz, n.º 131, em
Vila das Aves.
O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve
contactar a redação do Entre Margens
Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf:
252 982 607
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SEXTA, DIA 29 SÁBADO, DIA 30Céu limpo. Vento fraco.Max: 13º /
min. 1º
Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 13º / min. 0º
Céu limpo. Vento fraco.Máx. 12º / min. 0º
DOMINGO, DIA 01
ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 03
GUIMARÃES // DANÇA
VILA DAS AVES // ARTE
Nova peça deNé Barrosem GuimarãesLANDING SOBE AOPALCO DO
VILAFLOR ESTE SÁBADO
Quem conta com panela alheia,arrisca-se a ficar sem ceia
Esta sexta-feira, o Centro de EstudosCamilianos, em Seide S.
Miguel exibeo filme “Barry Lyndon” do realizadorStanley Kubrick.
Trata-se de uma es-colha da deputada da Assembleia daRepública,
Gabriela Canavilhas, con-vidada deste mês da iniciativa men-sal “Um
Livro, Um Filme”.
Datado de 1975, “Barry Lyndon”é uma versão cinematográfica de
umromance de William MakepeaceThackeray, sobre a ascensão e o
declí-nio social do personagem-título, BarryLyndon, um aventureiro
irlandês, quepor ter transgredido a lei, é obrigadoa deixar seu
país e a tornar-se espião,soldado e jogador. “Barry Lyndon” foio
primeiro filme de Kubrick após olançamento do controverso
“LaranjaMecânica”. Para fazer este deslum-brante e subtilmente
irónico vence-dor de quatro Oscares da Academia,Kubrick encontrou
inspiração nos tra-balhos dos pintores da época. Cená-rios e
guarda-roupa foram executa-dos segundo os métodos de então
Canavilhas escolheStanley Kubrick
e foram construídas lentes pioneiraspara filmar interiores e
exteriores comluz natural. “Barry Lyndon” permane-ce como um filme
de vanguarda. Asessão, marcada para as 21h30 ecom entrada livre,
contará com a pre-sença da antiga ministra da cultura.
Pianista, gestora cultural e atualdeputada na Assembleia da
Repúbli-ca, Gabriela Canavilhas desempe-nhou diversos cargos
públicos e li-gados a instituições culturais, entreos quais o de
ministra da Cultura doXVIII Governo Constitucional,
DiretoraRegional da Cultura do X Governodos Açores e Presidente da
Orques-tra Metropolitana de Lisboa. Deten-tora de vários prémios
nacionais einternacionais, entre 1986 e 2004manteve uma intensa
atividade artís-tica nos palcos das principais salasde concerto e
instituições culturais.
FAMALICÃO // CINEMA
CINEMA PARA VER ESTA SEXTA-FEIRA, NO CENTRO DEESTUDOS
CAMILIANOS, EM SEIDE
CINEMA // BARRY LYNDONSeide (Famalicão), Centro de Estudos
Camilianos. Dia29 de novembro às 21h30. Entrada livre. Morada:Av.
de S. Miguel, 758. 4770-631 S. Miguel de Seide.
No Centro Cultural de Vila das Avestermina esta sexta-feira, 29
de no-vembro, a exposição “Fios do Tem-po” de Isabel Machado
Guimarães.Inaugurada no final de setembro,a exposição apresenta um
conjun-to de obras – na sua maioria nodomínio da instalação - que
nosconduz a uma reflexão em tornodas memórias coletivas da
comu-nidade local, intimamente ligada àindústria têxtil e, em
particular,à Fábrica de Fiação e Tecidos doRio Vizela
(1846-2003).
Recorrendo a objetos e materi-ais que fizeram parte do
quotidia-no de milhares de trabalhadores,apresentados em “Fios do
tem-po” descontextualizados e despro-vidos da sua funcionalidade
origi-
Últimos dias paraver ou rever Fios do tempo’INAUGURADA EM
SETEMBRO, EXPOSIÇÃO DE ISABELMACHADO GUIMARÃES PODE SER VISTA ATÉ
AMANHÃ
nal, a artista plástica como que re-clama a presença dessas
mesmaspessoas, ainda que através da suaausência. “Presentiausentia”
é, deresto, o título da série de trabalhosem exposição através da
qual, es-creve a artista-plástica, “objetos co-muns, que apenas
eram utilitários,rodeiam-se agora numa vida deestética infinita e
mutável”.
Natural de S. João do Souto, Bra-ga, Isabel Machado
Guimarães(1979) é formada em Design Têxtile licenciada em Artes
Plásticas (es-cultura) pela Faculdade de BelasArtes da Universidade
do Porto. |||||
EXPOSIÇÃO // FIOS DO TEMPOVila das Aves, Centro cultural, até 29
de novembro.Horário: segunda a sexta das 09h00 às 13h00 e das14h00
às 17h00. Morada: Rua santo Honorato, 220.4795-114. Vila das Aves.
Telef.: 252 870 020
Depois de um período de resi-dência artística no Centro de
Cri-ação de Candoso, a mais recen-te criação de Né Barros chega
aopalco do Centro Cultural Vila Floreste sábado. “Landing” é o
títuloda peça estreada em setembroúltimo pela coreógrafa e
bailari-na, co-fundadora e membro dadireção do Balleteatro do
Porto.Um espetáculo que parte da ideiade chegada, de aterragem
numestado de coisas. Os corpos emcena são simultaneamente
corposapátridas (o corpo dançante co-mo desterritorialização, sem
per-tença nem pátria) e corpos da me-mória de um lugar, de uma
terra,de um continente. Estes corpos sãolugar de entrada onde
circulamimagens de guerra e de paraíso,imagens de agora e imagens
anti-gas. É esse o desenlace. Os temas,como noutros trabalhos
anterio-res da coreógrafa, são mais dire-ções processuais, pistas e
paisa-gens sobre o que um corpo emgestos se permite alcançar.
|||||
DANÇA // LANDINGGuimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 30
denovembro, às 22 horas. Bilhetes a 10 euros (7,50c/ desc.).
Morada: avenida D. Afonso Henriques,701. 4810-431 Guimarães. Tel.:
253 424 700.
FOTO: ANTÓNIO TEIXEIRA
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DESTAQUE04 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
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PS // ELEIÇÕES INTERNAS
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CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO
O lugar de secretário coordenadordo secretariado do PS, em Vila
das Aves,deixado vago por Helena Miguel, que,por motivos pessoais
não pôde con-tinuar até ao fim o seu mandato, temvindo a ser
assumido pelo presiden-te da Assembleia-Geral, Rui Ribeiro.O agora
presidente da AssembleiaMunicipal é, de resto, um dos candi-datos
ao lugar nas próximas eleiçõesinternas mas não está sozinho.
SóniaMartins, que conta com 11 anos demilitância no partido e
integrou aslistas de Joaquim Couto nas últimasautárquicas, está
também na luta pelaliderança da estrutura local do partido.
Se há questão em que os dois can-didatos estão de acordo é na
vanta-
Socialistas de Vila dasAves vão a votos emnome da ‘pluralidadede
ideias’JÁ SE SABIA QUE JOAQUIM COUTO CONCORRE COM JORGE GOMES
PARASUBSTITUIR CASTRO FERNANDES NA PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO
POLITICACONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA DE SANTO TIRSO. MAS NÃO SÃO
OSÚNICOS: VILA DAS AVES TAMBÉM VAI A VOTOS NO PRÓXIMO DIA SETE E
ANOVIDADE É QUE, À SEMELHANÇA DO QUE ACONTECE PARA A
CONCELHIA,TAMBÉM PARA A SECÇÃO LOCAL DO PARTIDO HÁ DOIS
CANDIDATOS.
gem que a existência de ‘pluralidade’irá trazer. Os dois
socialistas não acre-ditam que a presença de duas listaspossa
fragilizar o partido, defendemantes o debate de ideias. Rui
Ribeirojá não é estreante nestas andançase já chegou mesmo a ocupar
o cargode secretário coordenador. O candi-dato fala num “espírito
de democra-cia” e acredita que a diversidade deopiniões é saudável.
“Discutem-seideias, propostas e os militantes emtempo próprio vão
decidir quem é quetem as melhores condições para rep-resentar e
para ajudar o partido”, adi-anta o candidato que defende que“a
unidade do partido também se fazna diversidade”. Ideia semelhante
temSónia Martins que se diz adepta deque “é salutar haver
pluralidade de
ideias”. “Isto não são divergências”,garante a socialista, “nem
há umaoposição contra pessoas, isto é plu-ralidade de ideias, uma
divergênciaapenas de opinião e de forma defazer política”.
Em comum têm, também, o incen-tivo que ambós dizem ter tido
paraque avançassem com uma candida-tura. Sónia Martins não esconde
queo apoio demonstrado pelo atual pre-sidente da Câmara teve grande
pesona decisão mas refere que muitosdos militantes que foi ouvindo
parti-lham da sua opinião acerca do queprecisa ser feito em Vila
das Aves.“Muitos deles dizem-me que é ne-cessário um novo projeto
para Viladas Aves, um projeto que envolvaoutros protagonistas e
sobretudo umprojeto que envolva uma nova formade fazer política”,
adianta. Sónia Mar-tins diz acreditar numa nova lideran-ça, numa
renovação, num novo di-namismo para a secção e refere: “que-remos
um PS que seja para todos e,
com este objetivo, pretendemos tam-bém que os militantes não
sejam ape-nas lembrados na hora de ir votar ede pagar as quotas”. A
candidata pre-tende dar voz ativa a todos o mili-tantes e garante:
“ouviremos todas asopiniões, as questões e as ideias queeles
eventualmente venham a quererdizer dentro do partido”. Força,
coe-são e união são três dos princípiosque Sónia Martins quer para
o Parti-do Socialista e, aliados ao objetivo dedinamizar a secção,
“de abrir o partidoà comunidade avense, através de pa-lestras,
debates, encontros temáticos”e à construção de um “diálogo aber-to
também com os deputados da As-sembleia de Freguesia, de forma a
serfeita uma oposição séria mas constru-tiva” integram o projeto da
candidata.Ainda assim, o objetivo primeiro, refe-re, “é trabalhar
no sentido de podervencer as próximas eleições autárqui-cas ao
PPD/PSD, no ano de 2017”.
Rui Ribeiro diz ter sentido o in-centivo de muitos militantes
que, mes-
SÓNIA MARTINS E RUIRIBEIRO VÃO A VOTOS NO DIA7 DE DEZEMBRO. O
VENCEDORIRÁ CUMPRIR UM MANDATO DEQUATRO ANOS NA LIDERANÇADO
SECRETARIADO DO PS DEVILA DAS AVES
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ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 05
Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820
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mo sabendo das suas limitações emtermos profissionais e
políticos “nãodeixaram de querer que fosse candi-dato”, mas diz
também que se can-didata por uma questão de “impera-tivo de
consciência”. “Eu entendi queo partido precisava de uma lideran-ça
forte, uma liderança transparente,clara e que trabalhasse em prol
dopartido”, explica. “De qualquer das ma-neiras”, garante, “como
sempre fiz,darei o meu melhor, como é logico”.“Espero que os
militantes reconhe-çam esse trabalho passado e me con-fiem esse
mesmo trabalho para o fu-turo”, continua.
Os órgãos eleitos no dia sete te-rão, agora, mandatos de quatro
anose Rui Ribeiro discorda da medida:“quatro anos é muito tempo e
nãoentendo porque é que o partido op-tou por esta solução”,
confidencia ocandidato que admite não concor-dar com outras
mudanças estatutárias.Rui Ribeiro refere que “quatro anos émuito
tempo em política” e acredita que
o partido pode perder com isso. Ain-da assim, se sair vencedor
nas próxi-mas eleições internas, o candidato dizjá ter uma
estratégia pensada para aspróximas autárquicas mas admite queé
ainda muito cedo para a divulgar.
Rui Ribeiro lembra que o partidoé “muito plural, tem uma grande
di-versidade de opiniões”, que, “aliás,sempre puderam ser
expressas, prin-cipalmente em Vila das Aves”. O so-cialista
sublinha a existência, na vila,de tertúlias mensais onde
militantese simpatizantes podem “expressar li-vremente a sua
opinião”.
Sobre a constituição das listas ne-nhum dos candidatos quis
adiantarnomes mas ambos admitem ter ten-tado criar “uma lista de
consenso”.Rui Ribeiro, por um lado, garante que“a lista já está
fechada” e refere: “con-videi, inclusivamente, a minha ‘opo-nente’
para fazer parte da minha lista,quis avançar por modo próprio,
obvi-amente tem toda a legitimidade parao fazer, respeito isso”.
Sónia Martinsassegura que um dos seus propósi-tos sempre foi tentar
ser secretáriacoordenadora da secção e que foinesse sentido que
tentou criar uma“lista de consenso”. Sobre a lista queencabeça
garante: “é uma lista quequer mudar, mudar de caminho, comoutras
pessoas, com outra maneirade estar e de pensar; é uma lista jo-vem
e renovada mas que, ao mesmotempo, pretende continuar a ouvir
asvozes mais experientes do partido”.
As eleições estão marcadas parasete de dezembro e Rui Ribeiro
dizesperar, sobretudo, “que as eleiçõesdecorram de uma forma
normal, trans-parente, como sempre, com correção”.“Tenho a certeza
que, quer eu quer aminha ‘oponente’, queremos a mes-ma coisa: o
melhor para o partido”,adianta o socialista, “é uma questãodos
militantes escolherem aquele quepensam que estará em melhor
con-dição para representar o partido epara defender os interesses
do parti-do em Vila das Aves”, conclui. |||||
“Muitos militantes doPartido Socialista di-zem-me que é
necessá-rio um novo projetopara Vila das Aves, umprojeto que
envolvaoutros protagonistas esobretudo um projetoque envolva uma
novaforma de fazer política”
“Entendi que o partidoprecisava de uma li-derança forte,
umaliderança transparente,clara e que trabalhasseem prol do
partido.(...) Espero que os mili-tantes reconheçam essetrabalho
passado eme confiem esse mesmotrabalho para o futuro”
SÓNIA MARTINS
RUI RIBEIRO
Descentralizar o partido, criar um ga-binete autárquico
concelhio, refor-çar a ligação com a JS e afirmar o PSde Santo
Tirso são alguns dos com-promissos assumidos por JoaquimCouto, na
moção que leva às elei-ções da Comissão Política Conce-lhia do PS
de Santo Tirso, no próxi-mo dia 7 de dezembro. Na apresen-tação da
sua candidatura, realiza-da esta terça-feira, o socialista
de-fendeu ser o candidato melhor po-sicionado para assumir a
liderançado partido a nível concelhio, no-meadamente como forma de
garan-tir “a estabilidade partidária e a de-mocracia interna”.
Realçando que os próximos ór-gãos partidários terão um
importan-te papel no desenvolvimento deuma estratégia de afirmação
do PSde Santo Tirso, Joaquim Couto apre-sentou uma moção composta
por10 eixos estratégicos que preten-dem nortear a atuação do
partidonos próximos quatro anos.
Um dos principais enfoques dassuas propostas assenta numa mai-or
aproximação do PS à sociedadecivil. Uma questão que, segundo
osocialista, não tem tido grande aten-ção, mas que é essencial
enfrentar.“O nosso partido tem a obrigaçãode estar próximo das
pessoas eapresentar um projeto credível, con-trariando o
afastamento da vidapolítica”, realçou, lembrando a ele-vada taxa de
abstenção que se ve-rificou nas últimas eleições autár-quicas, um
pouco por todo o país.
Na mesma corrida pela presidên-cia da Comissão Política local
estáJorge Gomes que se diz igualmen-te preocupado com a abstenção.
“Aelevada abstenção nas últimas au-
tárquicas deve-nos preocupar e obri-gar-nos a pensar o porquê da
mes-ma. Assim como me preocupa a di-minuição de votos no PS”,
refere ocandidato que aponta como pro-pósito da sua candidatura
“trazermais militantes para o debate polí-tico e não apenas nas
ocasiões delhes pedir o voto”.
Embora encabeçando lista opos-ta, são vários os pontos de
contac-tos das duas candidaturas, com adiferença de que Jorge Gomes
en-tende que o presidente da Câmarae o presidente da Comissão
Políti-ca Concelhia não devem ser a mes-ma pessoa. Diz, de resto,
que Joa-quim Couto também já terá pensa-do da mesma maneira.
“Defendoque o Presidente da Concelhia e oPresidente de Câmara não
podemser a mesma pessoa. Tal como o cam-arada Joaquim Couto o
defendeuno passado, exige-se independên-cia dos órgãos autárquicos
e parti-dários e só o conseguimos se oscargos não forem exercidos
pelamesma pessoa”.
E se é uma facto que JoaquimCouto, na apresentação da sua
can-didatura, defendeu uma “distinçãoclara entre os órgãos
autárquicos eo partido”, também não é menosverdade que o mesmo
acredita quea concelhia deve ter um papel ativono apoio que presta
aos militantese aos autarcas do município.
Nesta sua candidatura, JoaquimCouto tem como mandatário o
depu-tado da Assembleia Municipal LuísFreitas. Jorge Gomes, por sua
vez, levaconsigo o presidente da Assem-bleia Municipal, e também
candi-dato à liderança do secretariado doPS de Vila das Aves, Rui
Ribeiro. |||||
Joaquim Couto e JorgeGomes trocam argumentos
PS // COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA
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06 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
OPINIAO~O Futebol comometáfora de superação
A Históriarepete-se?
À hora a que escrevo este texto,na televisão à minha frente
desfi-lam imagens inauditas. Políciascontra polícias nas escadarias
daAssembleia da República ameaçampor em causa o Estado de
Direitodemocrático.
Depois as imagens passam paraa Aula Magna, onde vejo e ouçoMário
Soares e parece que estoua fazer uma viagem no tempo atéà célebre
manifestação da FonteLuminosa.
Será que estamos no limiar deum novo Verão Quente, como em1975?
Infelizmente, tenho de di-zer que sim. Um homem com aintuição
política de Mário Soares,já bem para além dos 80 anos,não se
predispõe a última batalha
O Clube Desportivo das Aves (CDA)celebrou mais um aniversário
que oaproxima a passos de gigante do cen-tenário e, mesmo sendo eu
o maisvelho de uma família que bem cedose habituou a vestir-lhe a
camisola,confesso que sou um daqueles que anão vestiu nem suou, nem
se conta-giou muito com as “torcidas domin-gueiras” que de jogo
para jogo leva-ram a equipa ao colo para as vitóriasque se impunham
para o êxito e paraa ascensão ao mais alto nível do despor-to
nacional, o que, para uma terra quenem concelho era, constituía
fator desuperação e de identidade. Não quefosse destituído para a
prática de umdesporto tão vigoroso e cooperati-vo, pelo contrário,
no intervalo dosestudos por que passei, um dos “esca-pes” era
também o futebol e possoaté gabar-me de ter sido, por anteci-pação,
um “João Moutinho” bomtransportador do jogo da linha mé-dia na
seleção da casa até que umafratura do menisco me relegou parao
banco dos dispensáveis. Porémquando na juventude, para além
dasmotivações determinantes que nosdão um sentido para a vida,
vamosenchendo os tempos de lazer que nossobram com outros “escapes”
como amúsica, a literatura, as artes, a parti-cipação na cidadania
e noutras envol-vências comunitárias, o clubismo e o
INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933
DEPÓSITO LEGAL: 170823/01
PERIODICIDADE: BIMENSAL
DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA
TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.
ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO
DO MUNDO - 30,00 EUROS
NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO
PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF:
501 849 955
DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES;
TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;
SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.
DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, S/N
(ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)
APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953
DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO:
JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO
MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ
ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),
CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA,
ELSA CARVALHO (C.P.N.º 1769).
COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL
RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO
MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO
GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,
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ENTRE MARGENS - Nº 507 - 28 DE NOVEMBRO 2013
desporto de bancada vão-se diluin-do e, quando muito, torna-se
um re-flexo social a que se vai deitando umolhar pelo retrovisor
das notícias desegunda-feira. Não quero com isto di-minuir a
importância do futebol quese tornou ele próprio uma das ativida-des
profissionais que mais interes-ses move, uma poderosa indústria
delazer hoje mediatizada pelas televi-sões e que nos envolve toda a
semanasem sequer nos obrigar a ir ao estádio;muito menos retirar
mérito a quantosse envolvem nos meios clubísticos, so-bretudo os
dirigentes que, como noclube local, lutam pela sua continui-dade e
manutenção num certo pata-mar de competitividade, mesmo aoarrepio
de tantas contrariedades eno contexto de uma grave diminui-ção dos
recursos disponíveis sejapela crise e falência da indústria
pro-dutiva, seja pela depauperização daspopulações deste Vale do
Ave. No quediz respeito ao CDA, possam e sai-bam os seus esforçados
dirigentesfazer as opções em prol da práticadesportiva que importa
manter e es-timular e, nesse sentido, a recupera-ção do velho
estádio foi neste anouma belíssima prenda de aniversá-rio: a
formação das equipas mais jo-vens é uma vertente que, só por
si,pode dar resultados sólidos no futu-ro e que muito honra o
historial doclube e a plêiade de jogadores queneste terreno de jogo
“suaram as cami-solas e esfolaram os joelhos com famamas sem
proveito, que o digam velhasglórias como o Miranda, o José Perei-ra
e o Adriano, para só falar de algunse daqueles que ainda estão
entre nós.
E já agora que peguei no tópicodo CDA, que à sua maneira é um
sím-
bolo de elevação social à escala mo-desta de uma terra
acabrunhada pornão ter encontrado indústrias pro-dutivas
alternativas às que entretan-to foram soçobrando na fileira
dotêxtil, não posso deixar de relevar,no meio da grave crise de
identidadenacional que nos ensombra, o efeitoestimulante do
apuramento da sele-ção nacional para o Mundial do Bra-sil do
próximo ano. Não é de modoalgum uma panaceia para nos curarda
debilitante descrença em encon-trar um rumo para o progresso
quetarda do país e também não pode sero “ópio do povo” porque então
pare-ceria estarmos já numa fase de cui-dados paliativos, mas
poderá muitobem ser uma metáfora da melhorseleção de valores para
podermoscompetir ao mais alto nível. O suple-mento de alma de que
necessitamospara nos ultrapassarmos no derra-deiro momento do
“play-off”, foi aforça de um coletivo que não admitiameios-termos,
que nem mesmo esmo-receu quando esteve a perder e sou-be ser
acutilante e colocar milimetri-camente os lances nos pés de
quem,fazendo a diferença em termos indi-viduais, estava ali para
marcar olim-picamente e não falhar. E digo que éuma metáfora
porque, por muito quedoa e desagrade a quem não está con-vencido de
que esta maioria conjun-tural seja a melhor para nos qualifi-car
para os desafios do futuro, rei-vindicar nesta altura e ao mesmo
tem-po um novo selecionador, uma novaseleção de eleitos, novas
estratégiase um estado de unanimidade e de en-cantamento da opinião
pública seriauma operação de descrédito nacio-nal e internacional
imperdoável. |||||
Luís Américo FernandesO DIRETOR
por coisas menores. O que esta-mos a viver é único, em Portugal
ena Europa. E o pior é que, ao con-trário do que acontecia na
déca-da de 70 e 80, não temos gover-nantes com a densidade
intelec-tual, cultural e com espessura his-tórica para corrigir o
rumo.
É por isso que ver Mário Soares,e noutro plano Ramalho Eanes,me
apazigua a revolta e a indig-nação.
Será que quem comanda o paísnuma deriva neoliberal, contra
osmais fracos e contra o Estado So-cial, não percebe que está do
ladoerrado da História?
Divirto-me, para não dizer queme causa náuseas, ler num
por-tuguês mal amanhado, nas redessociais, comentários de quem
dahistória política e social de Portu-gal nada sabe e tudo
ignora.
A jovialidade infantil, assentenuma inconsciência patética,
comque alguns se esforçam por jun-tar algumas letras, é o sinal
per-feito da mediocridade de quemnos comanda. |||||
Pedro Fonseca*
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ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 07
CARTOON // VAMOS A VER...
Esta semana, o executivo camaráriofez três ações que me deixaram
bas-tante espantado e, de certa forma, as-sustado pela leveza com
que foramfeitas. A primeira destas ações foi aredução da taxa de
IMI em 0,025pontos percentuais. À primeira vistaparece-me curto,
não devido ao valorem si mas, comparando com os con-celhos
vizinhos, que concorrem con-nosco diretamente na atração de
quempode pagar mais impostos: as pessoase as empresas. O executivo
camaráriodefende que esta medida tem uma re-dução de 350 mil euros
no orçamen-to anual e que não pode ser maior, oque se entende mas,
a longo prazo,dificilmente será uma boa opção.
Cerca de uma semana depois, osr. presidente, Dr. Joaquim Couto,
afir-mou numa entrevista que as contasda Câmara, apesar de não
serempreocupantes, inspiram cuidados eque existem projetos que têm
que serreavaliados. Ora, assumindo que queesses investimentos são
prioritários,como o saneamento básico ou o conti-nuar a aposta nas
estruturas despor-tivas como fonte de desenvolvimen-to social,
porque é que baixaram osimpostos na primeira instância? É queuma
das maneiras de atrair pessoasé a existência de outras
vantagens.Penso que todos concordamos quepara pagarmos impostos
altos (den-tro do razoável) devemos usufruir debenefícios, como
acesso a estruturasdesportivas ou um bom parque esco-lar, ou mesmo
um subsídio para osagrupamentos escolares para apoiaraquisição de
livros (esta, sim, umamedida implementada por este exe-cutivo que
me parece equilibrada eque vai realmente ajudar-nos).
Por fim, a última ação a que me refi-ro é a redução do horário
dos funcio-nários camarários para as 35 horassemanais. Apesar de
não ter uma re-percussão direta para nós, exceto, éclaro, para os
colaboradores camará-
1// Como é sabido, as eleições au-tárquicas de 29-09-2013 foram
re-alizadas segundo o novo regime jurí-dico da reorganização
administrati-va territorial autárquica, obrigatoria-mente imposto
pela Assembleia daRepública quanto à agregação de fre-guesias (as
instituições mais débeis emenos dispendiosas do poder local)e
facultativamente fixado para a fusãode municípios, que constituem
asinstituições mais fortes do poder lo-cal. Dois pesos e duas
medidas quenão convergem e vão a contravaporde tudo quanto vem
sendo discuti-do e debatido publicamente quantoà necessidade da
reforma do Esta-do, da administração pública, inclu-indo a
autárquica: é que, se a reor-ganização administrativa do
territó-rio se impõe por razões de reduçãoou de contenção da
despesa públi-ca, como pretende a troika, não secompreende tal
duplicidade de cri-térios, porquanto é mais fácil descorti-nar
“gorduras despesistas” nas ad-ministrações municipais do que
nasfreguesias. Quanto a estas últimas, nãodevemos esquecer e
desvalorizar oserviço prestado por inúmeros cida-dãos que ocuparam
os órgãos dasfreguesias desde o séc. XIX até al-guns anos após o 25
de Abril emregime de voluntariado puro. Estou
Santo Tirso,que futuro II
rios, acredito que tenha sido uma de-cisão meramente política e
não econo-micista. Não foi por uma razão organi-zacional mas uma
razão política. Talcomo me parecem as anteriores, dei-xa
transparecer decisões avulso, pou-co coerentes entre si e, como o
nossopresidente da Câmara sabe bem, coma sua vasta experiência
política emcargos desta natureza, não é só pre-ciso sê-lo mas
parecê-lo. Os municí-pios estão, neste momento, numa en-cruzilhada
em que, como todos sabe-mos, vislumbra-se num futuro, nãomuito
distante, a possibilidade dafusão de municípios e, historicamen-te,
centros de poder que o perdem nun-ca mais, ou muito dificilmente,
recupe-ram notoriedade e acabam no esque-cimento. Santo Tirso não
pode estar emrisco que isso lhe venha a acontecer.
Por fim, um pequeno desvio dotema desta crónica, após o fim
daseleições e do frenesim construtivo dasobras públicas, muitas
parecem tercaído no esquecimento, ficando emestado vegetal, sem
avançar para asua conclusão. Senhoras e Senhoresautarcas (não só do
nosso conce-lho), por favor, a vida continua, te-mos que fazer os
possíveis para queas obras causem o mínimo impactonos utentes, não
podem ficar nolimbo eternamente, têm que ser con-cluídas para
cumprirem o seuobjetivo: servir as pessoas.|||||
convencido que, no momento atual,não faltariam candidatos ao
exercí-cio de tais funções, sem qualquerremuneração, à semelhança
do queocorre em instituições de solidarie-dade social,
Misericórdias, associa-ções humanitárias, culturais, recrea-tivas,
desportivas e outras, espalha-das pelo país. Seria uma
alternativabem menos dispendiosa para o erá-rio público e
evitar-se-ia a extinçãode muitas freguesias.
2// Para a Câmara Municipal doconcelho de Santo Tirso, venceu,
pormaioria absoluta, o Dr. Joaquim Couto,por mérito do próprio
(experiênciaacumulada ao longo dos anos, comoautarca, deputado e
GovernadorCivil), do PS (partido de grande di-mensão nacional e
crónico vencedorno concelho de Santo Tirso) e docontributo do seu
antecessor, EngºCastro Fernandes, atenta a mais-va-lia do trabalho
realizado.
Na sua mensagem aos muníci-pes, o novo presidente da
Câmaraproclama que “o mandato que ago-ra começa será, sem dúvida,
marca-do por um amplo diálogo social queirá assinalar uma nova
forma de estarna causa pública”, estabelecendo acoesão social, o
emprego e a compe-titividade, como a suas grandes pri-oridades.
Assim esperam os muní-cipes, designadamente os mais ca-renciados e
os que mais têm senti-do as medidas de austeridade.
3// Decorridos cerca de 2 mesessobre o ato eleitoral, é tempo de
co-mentar algumas das intervenções edecisões tomadas, quer pelo
execu-tivo camarário, quer pelo seu Presi-dente. Como positivo,
refira-se a no-
meação do Dr. Joaquim Couto, naqualidade de presidente da
Câma-ra de Santo Tirso, como primeiro vice-presidente do Conselho
Metropoli-tano do Porto, a descida do IMI, bemcomo a primeira
visita do seu man-dato à freguesia de Monte Córdova,autarquia de
maioria afeta ao PSD.Espera-se que idêntica iniciativa sejatomada
relativamente a outras fre-guesias do concelho, administradaspor
autarcas de cor partidária (ouindependente) distinta da
maioriacamarária, designadamente à fregue-sia de Vila das Aves (de
maioria PSD)e de S. Martinho do Campo (demaioria PSD no anterior
mandato).
4// Não obstante, não podereideixar de referir como
desajustadoàs medidas de austeridade que fus-tigam os portugueses:
a persistênciana nomeação de 4 vereadores remu-nerados a tempo
inteiro, número exa-gerado, embora dentro dos limiteslegais, mas
que não tem em conta acriação do concelho da Trofa e aentrega dos
serviços de fornecimen-to de água e de eletricidade a ter-ceiros; a
celebração de 2 contratosde prestação de serviços de asses-soria de
imprensa, de imagem e mar-keting pelo preço de 57 mil e 600euros,
cada um, a pagar em mensa-lidades de 3 mil e 200 euros, maisIVA,
para um período de 18 meses.
Salvo melhor opinião, bastariam2 vereadores a tempo inteiro e
eraperfeitamente dispensável a despe-sa com os referidos serviços
de as-sessoria. Mas a minha opinião valeo que vale, ou seja, não
vale nada,a não ser como contributo para odebate público.
||||||
Mário Machado Guimarães
Manuel Neto
No rescaldo dasautárquicas 2
A câmara fez três açõesque me deixaram bas-tante espantado e,
decerta forma, assustadopela leveza comque foram feitas.
-
8 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
ATUALIDADE
Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252
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||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA
CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO
A Assembleia Municipal do passadodia 20 era a primeira depois da
toma-da de posse mas nem por isso se reve-lou pacifica. A de Santo
Tirso, assimcomo todas as AM’s dos 17 muni-cípios da Área
Metropolitana do Por-to, reuniu, excecionalmente, devido
ànecessidade de eleição da lista orde-nada dos membros da Comissão
Exe-cutiva Metropolitana do Porto masforam questões relativas ao
concelhoque aumentaram a temperatura doSalão Nobre da Câmara
Municipal.
O deputado Henrique PinheiroMachado, até há bem pouco
tempopresidente da Junta de Freguesia deS. Tomé de Negrelos e mais
recente-mente candidato à Câmara Munici-pal pelo Movimento
Independente P’raFrente Santo Tirso foi, juntamente como presidente
da Câmara Joaquim Cou-to, um dos protagonistas da noite. Aaprovação
da descida da taxa doImposto Municipal sobre Imóveis de0,4% para
0,375% levantou desdelogo uma serie de questões. Joaquim
ASSEMBLEIA MUNICIPAL // SESSÃO DE 20 DE NOVEMBRO
TAXA DE IMI E CONTRATO RELATIVO A SERVIÇOS DE ASSESSORIAFORAM OS
PONTOS MAIS POLÉMICOS DA PRIMEIRAASSEMBLEIA MUNICIPAL DEPOIS DA
TOMADA DE POSSE.
MovimentoIndependente assumelugar de destaque naprimeira
assembleia
Couto explicou que a proposta sur-gia no seguimento dos anseios
tor-nados públicos durante a campanhaeleitoral e sublinhou: “o que
trazemosaqui é um sinal político claro de quequeremos mexer na taxa
de IMI”. Ain-da assim, o presidente da Câmaraexplicou que o tempo
que decorreuentre a tomada de posse e o momen-to presente “não
permitiu fazer umestudo mais aprofundado e mais glo-bal sobre as
consequências positivase negativas” e que, por isso, apresen-taram
uma redução para 0,375%sobre os prédios avaliados. “Manti-vemos a
majoração para os prédiosdegradados que já existia anterior-mente,
mantivemos também a taxasobre os prédios que não foram ava-liados e
mantemos também uma de-liberação anterior que garante a re-dução ou
isenção para os prédiosrústicos que comprovadamente te-nham
demonstrado limpeza das ma-tas”, continuou o presidente da Câ-mara
que assegurou que a descidada taxa implica uma redução e recei-tas
na ordem dos 350 mil euros.
Se, por um lado, José Alberto Ri-beiro, da CDU, admitiu votar
favora-velmente a proposta camarária, “nãotanto pela medida em si,
porque épouco representativa, mas mais pelaexplicação, porque é
sinal que há ten-tativa de aprofundar a questão”, Hen-rique
Pinheiro Machado não parti-lhou da mesma opinião.
O deputado eleito pelo Movimen-to P’ra Frente Santo Tirso
acredita quea redução “não terá impacto nas fa-mílias, não há
esboço de estudo, nemvontade de suavizar as dificuldadesdas
famílias” e sublinha que esta pe-quena descida na taxa é apenas
umaforma de “dizer que se cumpriu umapromessa eleitoral”. Neste
sentido, odeputado demonstrou vontade deseguir o exemplo dos
concelhos quedesceram a taxa para 0,3% e propôsisso mesmo. “A minha
proposta vemno sentido de defender os pobres, eda coesão social”,
adiantou HenriquePinheiro Machado, “se os outros mu-nicípios podem
ir para a taxa mínimaporque é que Santo Tirso não pode?”,continuou
o deputado que propôsque a taxa seja de 0,3% para os pré-dios
urbanos já avaliados e que a dosrestantes urbanos seja de 0,5%.
LuísFreitas, do PS que, antes de Ana MariaFerreira, foi vice
presidente de CastroFernandes, garantiu que a CâmaraMunicipal não
tem sido indiferenteà questão do IMI ao longo do tem-po. “Ninguém
pode dizer que a Câ-mara Municipal ao longo dos anosnão propôs
baixar a taxa”, lembrou,sublinhando que “é fácil propor taxasmais
baixas, é o papel que normal-mente a oposição tem em
qualquermunicípio, é simples dizer que que ataxa deve ser x, y ou
z, só que não hánenhum município que possa sobre-viver sem taxas”.
O deputado socia-lista lembrou ainda que o IMI tambémcomtempla
isenções e que as situa-ções de pessoas com baixos rendi-mentos
“estão salvaguardadas”. OPSD considerou que a proposta apre-sentada
por Henrique Pinheiro Ma-
chado tinha em vista “uma descidamais pronunciada” e, por isso,
vota-ram nesse sentido. Ainda assim, aproposta camararia acabou por
ser amais votada, e a taxa de IMI fixa-seagora nos 0,375%.
ASSESSORIA DE IMPRENSAMas se a questão do Imposto Muni-cipal de
Imoveis foi polémica, o mes-mo aconteceu com outros dois pon-tos da
ordem do dia. Os pontos cin-co e seis diziam respeito a contratosde
prestação de serviços tendo porobjeto serviços de assessoria de
im-prensa e de assessoria de imagem emarketing. Joaquim Couto
explicouque “aquilo que se propõe é a con-tratação de um efetivo
para substituiraquilo que já existia anteriormente eque, por razões
óbvias, com a mu-dança de câmara e mudança de exe-cutivo, também há
mudança no con-junto de pessoas que prestam servi-ços ao executivo
municipal durantea vigência do seu mandato”. Henri-que Pinheiro
Machado mostrou-secontra, alegou que acarreta “custosexcessivos
para o município” e realçou:“a câmara municipal de Santo Tirsojá
tem, desde 1995, um gabinete deimprensa com espaço físico e
recur-sos humanos do quadro de pessoalda câmara suficientes e
custam men-salmente ao erário municipal pratica-mente metade da
mensalidade a pa-gar à nova assessoria”. O deputadodisse ainda não
considerar correto,“sobre o aspeto legal que a possívelpessoa a
contratar venha de umaempresa de um familiar muito próximodo senhor
presidente da Câmara”.
Joaquim Couto disse estar “tenta-do a não responder a
provocações”mas sublinhou: “se não retirar aquiloque diz, vai ter
que o provar em tri-bunal”. O presidente da Câmara clas-sificou
como ‘indispensável’ a contra-tação destas pessoas, “no sentido
depromover as ações do município nassuas várias vertentes, nas suas
váriaspolíticas municipais ou em comple-
HEN
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ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 9
José Miguel Torres
MassagistaRecuperação Física
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“
mentaridade de outras ações de cará-ter nacional” e negou que os
valoresultrapassassem os despendidos pelaCâmara anterior. A
proposta acaboumesmo por ser aprovada, com 28votos a favor e 13
contra. A coliga-ção PSD-PPM foi, de resto, outra dasvozes que se
levantou contra a pro-posta que, na pessoa da deputadaMaria da
Graça Mesquita, explicouo voto negativo com base em algunsdos
argumentos também utilizadospor Pinheiro Machado, nomeada-mente o
valor gasto com a contrataçãoe a alegada existência de
“quadroshabilitados para o exercício das fun-ções”. “Esta decisão é
uma falta deracionalização da despesa correnteda Câmara Municipal
de Santo Tirsoque agora inicia funções”, acusa oPSD que refere
ainda que “num mo-mento de forte constrangimento ge-ral o reforço
dos meios humanos emateriais só deve ter uma prioridade,a coesão
social, e não a máquina depropaganda e o ‘show off’”.
Durante a Assembleia foram ain-da aprovados os nomes de
AlbertoCosta e Maria de Lurdes Santos paraos lugares de presidente
e represen-tante do município para o Conselhoda Comunidade do
Agrupamento deCentros de Saúde do Serviço Nacio-nal de Saúde (ACES)
do Grande Por-to I – Santo Tirso e Trofa. ||||||
NA REUNIÃO DE CÂMARA DE DIA 26 O EXECUTIVO CAMARÁRIO
DISCUTIUDUAS PROPOSTAS DE DESCIDA DE IRS. A DOS VEREADORES DO
PSDFIXAVA A TAXA NOS 3%, A DOS DO PS NOS 4,75%. SOCIALISTAS
LEVARAMA MELHOR E PRETENDEM CRIAR, PARALELAMENTE, UMFUNDO DE
EMERGÊNCIA SOCIAL NO VALO DE 150 MIL EUROS.
||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA
CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO
Depois do IMI ter sido abordado nu-ma das últimas reuniões de
câmara,desta vez foi a questão da participa-ção do município na
taxa de IRS quedominou parte da reunião pública.O assunto foi
incluído na ordem detrabalhos a pedido dos vereadoresda coligação
PSD/PPM que apresen-taram uma proposta de redução dataxa de IRS a
receber pelo municípiopara 3% (em vez de 5%, em vigor), en-quanto
os restantes 2% seriam usa-dos como dedução à coleta de IRS, afavor
do sujeito passivo. “Tendo emconta a forte crise que atinge
particu-larmente as famílias, a introdução decritérios de
diferenciação positiva po-de e deve constituir uma preocupa-ção do
município”, referiu Canceles.
“Temos alguma discordância so-bre isso”, referiu o presidente da
Câ-mara em nome do executivo socia-lista. Joaquim Couto acredita
que “énecessário dar, de facto, um sinal àcomunidade no sentido de
reduzira taxa de IRS que fica para o municí-pio” mas considera que
a propostado PSD/PPM não é justa na medidaem que “a maioria das
famílias quejá estão numa situação muito difíciljá não paga IRS,
aqueles que pagam
A Câmara Municipal játem um gabinete deimprensa com espaçofísico
e recursos huma-nos suficientes quecustam mensalmenteao erário
municipalpraticamente metadeda mensalidade a pa-gar à nova
assessoria”.HENRIQUE PINHEIRO MACHADO
PSD/PPM insatisfeitocom descida do IRS
SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA DE 26 DE NOVEMBRO
são outro tipo de pessoas”. Neste sen-tido, a maioria socialista
apresentou,também, uma proposta de diminui-ção da taxa de IRS, mas
desta feita,para 4,75%.
Mesmo com os vereadores do PSD/PPM a acusarem a proposta
camarariade não ter “nenhuma expressão”, estaacabou por ser
aprovada com os vo-tos favoráveis da maioria socialista.Isto porque
o executivo pretende,paralelamente à descida do IRS, criarum Fundo
de Emergência Social.“Acreditamos que esta medida temum cariz
socialmente mais justo, umavez que as famílias carenciadas
estãoisentas de IRS. Nesse sentido, a cria-ção deste fundo
permitirá ocorrer asituações graves e que não teriamresposta
através da descida de im-postos municipais”, explicou o presi-dente
da Câmara. O fundo que acâmara vai criar terá um valor de 150mil
euros e Joaquim Couto sublinha:“Aquilo que estamos a tentar fazer
éser justos”. Os vereadores do PSD, navoz de Alírio Canceles,
garantem que“não estão disponíveis para subscre-ver propostas que
não tenham qual-quer impacto na vida das pessoas”.
Da ordem de trabalhos fazia, igual-mente, parte a designação de
repre-sentantes da autarquia nos conse-
lhos gerais dos agrupamentos de es-colas. O presidente da Câmara
expli-cou que o que se pretendeu foi favo-recer questões de
proximidade e que,por isso, “pareceu razoável que algunspresidentes
de junta com ligação aomeio ficassem representados”. É o casode
Elisabete Roque Faria, Marco Cu-nha e Maria de Lurdes Santos que
fa-rão parte do conselho geral do Agru-pamento de Escolas D. Afonso
Hen-riques, de S. Martinho e D. Dinis, res-petivamente. Cada
agrupamento temtrês representantes nomeados pelomunicípio e incluem
também verea-dores socialistas e técnicos camarários.A coligação
PSD/PPM apresentou, tam-bém aqui, uma proposta em que in-cluía nos
representantes não só ve-readores da coligação como
outrospresidentes de junta (nomeadamen-te Jorge Gomes). A coligação
invo-cou princípios de equidade, pluralida-de e diversidade mas a
propostaapresentada pelos vereadores do PSacabou por levar a
melhor. |||||
Paralelamente à descidado IRS, a Câmara Muni-cipal pretende
criar umFundo de Emergência Socialno valor de 150 mil euros.
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10 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
ATUALIDADEEDUCAÇÃO // ALEMÃO
Em finais de outubro, realizou-se emLisboa o Encontro Nacional
do Pro-jeto de Escolas Piloto de Alemão, oqual a Escola Básica de
Vila das Avesintegra desde a sua criação em 2007.
O Projeto integra como parceirosa Di reção-Geral da Educação,
oGoethe Institut, a Associação Portu-guesa de Professores de
Alemão, aAgência Nacional para a Qualifica-ção e o Ensino
Profissional e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.O
projeto visa a divulgação e dissemi-nação da língua alemã nas
escolas pú-blicas portuguesas, e criar condiçõespara um processo de
aquisição da lín-gua através de métodos alternativos.
O encontro, para além de servircomo uma plataforma de troca
deexperiências e de formação para osprofessores das escolas que
integramo projeto, juntou também as dire-ções das escolas com
responsáveisdo Ministério da Educação e Ciên-cia, da Embaixada
Alemã, da Associ-ação de Professores de Alemão e doGoethe Institut,
de forma a avaliar asatuais condições estruturais do Ale-mão nas
escolas de Portugal e pre-parar terreno para o futuro.
Este ano foi assinado o protocoloda 3ª fase do Projeto, que
passa aintegrar 32 escolas a nível nacional.O Agrupamento de
Escolas D. Afon-so Henriques fez-se representar pelavice-presidente
da CAP, Severina Tei-xeira que fez contactos no sentidode
eventualmente serem criados es-tágios em empresas alemãs para
al-guns alunos dos cursos profissionaisda Escola Secundária. ||||||
P.S.
SANTO TIRSO //
Ainda na reunião de câmara desta terça-feira, discutiu-se um
subsídio de cercade 5 mil euros para a junta de S. Tomé deNegrelos,
com vista à requalificação da Tra-vessa das Alminhas, e foi
aprovado porunanimidade. Debateu-se o subsidio aatribuir à ACIST
para iluminações, no valorde 15 mil euros (o mesmo do ano pas-sado)
e foi aprovado por unanimidade.O mesmo não aconteceu com o
contratode prestação de serviços na área do des-porto. O presidente
da Câmara explicouque o contratado teria função de coor-denação,
que substituiria um professorque saiu e prestaria apoio a outro
quereduziu atividade. Alírio Canceles disseter dificuldades em
perceber quais os ser-viços que o contratado irá prestar e
in-sistiu na ideia. O contratado, explicou overeador do desporto, é
o karateca JorgeMachado que irá “estabelecer uma rela-ção mais
próxima com as associações”,assim como terá um papel ativo na
“pro-moção dos valores éticos”. Ainda assim,Canceles, ‘deixando
claro que há apreçopelo trajeto profissional de Jorge Macha-do’
disse ‘não ser aceitável que um licen-ciado em direito substitua um
mestre emciências do desporto’ e considerou a me-dida “ofensiva
para os professores dedesporto do concelho de Santo Tirso”.O
vereador da coligação foi mais longee acusou a maioria de entregar
a JorgeMachado “um prémio de participaçãopelo envolvimento na
campanha autár-quica”. Couto, por seu lado, consideroulamentável
que não tenham sido tidasem conta as qualidades e o currículo
docontratado” e rejeitou “liminarmente qual-quer consideração extra
profissional, no-meadamente considerações de naturezapartidária,
para a sua contratação”. |||||
Aprovação desubsídios econtratações
Couto admite situaçãofinanceira frágilNO DIA EM QUE SE
COMPLETAVAM OS 30 DIAS DE MANDATO DEJOAQUIM COUTO À FRENTE DOS
DESTINOS DE SANTO TIRSO, OPRESIDENTE DA CÂMARA FEZ UM BALANÇO À
COMUNICAÇÃO SOCIAL.
||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA
CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO
Em 30 dias começou a ‘arrumara casa’ mas garante que já
foinecessário tomar um conjunto dedecisões. Já delegou
competênci-as que, acredita, ‘dão mais auto-nomia aos vereadores’,
já deci-diu baixar o IMI, já consignou aobra da esquadra da
PSP.
Agora admite criar um Orça-mento Participativo (OP) que sedivide
em dois tipos: um para osjovens e outro para um âmbitomais global.
Aqui, o OP Jovem as-sume um lugar de destaque e teráum papel de
relevo na “participa-ção dos jovens na vida política eautárquica”.
À semelhança do queacontece em alguns concelhos vi-zinhos, Santo
Tirso irá chamar osjovens a ter uma participação maisativa na vida
autárquica, propon-do projetos que serão, mais tarde,executados. A
verba disponível pa-ra o efeito ainda não está fixada
mas será superior a 100 mil euros.Outra das ideias que
Joaquim
Couto ambicionava implementaré a manutenção das escolas aber-tas
nos períodos de férias e amedida será posta em prática jádurante as
férias de natal. Coutoconsidera que os períodos de fé-rias
representavam “uma falha nosistema educativo” por levantar aquestão
de “como ocupar o tem-po das crianças no período de fé-rias”. De 18
de dezembro a 6 dejaneiro a medida começa a serposta em prática
para as criançasdo 1º ciclo, o presidente da Câ-mara encara este
início como ‘umpontapé de saída’ e assegura que“será aplicada a
todo o ensino”.Nesta primeira fase irá abrangercerca de 2000
crianças e resul-tará num investimento que ron-dará os 50 mil
euros.
Num encontro onde explorouum pouco dos projetos que tempara as
várias áreas, Couto confi-
denciou ainda a existência deuma certa debilidade nas finan-ças
da câmara. Algo que consi-dera “normal para final de man-dato,
porque as câmaras tomamcompromissos que extravasamum pouco as
possibilidades da-quele ano” mas que irá implicaralterações no
projeto que tinhamdefinido. “Estávamos a pensar cri-ar determinado
financeiro e va-mos ter que reduzir”, explicou opresidente que
garantiu não setratar de uma situação de ruturamas, ainda assim
“será necessá-rio ter algum cuidado”. |||||
Questionado pelo Jornal Por-to24, do dia 01 de novembro,sobre os
projetos estruturan-tes para os próximos quatroanos, o presidente
da Câma-ra referiu a negociação comos municípios vizinhos daTrofa e
de Famalicão de “umagestão supra-municipal”. Pa-ra além disso
Joaquim Coutoavançou com uma ideia iné-dita: “temos estudos para
fa-zer três vias estruturantes:uma via rápida de ligação doconcelho
ao vale do Leça, ou-tra de ligação à Vila das Avese depois uma
derivação destaque vai à Vila das Aves para azona Nascente do
concelho”. |||||
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ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 11
CÂMARA INSTALA SISTEMA TÁTIL NA PRAÇA 25 DE ABRIL.SISTEMA FICA
DISPONÍVEL ESTE SÁBADO, 30 DE NOVEMBRO
A consulta a informação turística so-bre o concelho e a região
norte dePortugal vai passar a ser mais fácil apartir deste sábado,
altura em queentra em funcionamento o dispositi-vo tátil que a
Câmara Municipal deSanto Tirso já começou a instalar naPraça 25 de
Abril. A obra faz partedo projeto de requalificação do Pos-to de
Turismo, que, através da insta-lação de uma Loja Interativa,
passoua ter uma ligação em rede a todos osespaços de promoção e
divulgaçãoturística do norte do país.
À semelhança do que já aconte-ce na plataforma digital
localizada nointerior do Posto de Turismo, quemutilizar o sistema
tátil no exterior vaiaceder a toda a informação de nature-za
turística relacionada com o conce-lho e a região norte,
nomeadamentevídeos promocionais, animações, ma-pas, textos e
descrições, visitas virtuais,animação 3D, aplicações para
smartphones ou pintura virtual.
Orçado em cerca de 192 mil eu-ros, o projeto resulta de uma
parce-ria com a Entidade Regional de Tu-rismo Porto e Norte, com o
objetivode aumentar o grau de satisfação doturista visitante, de
melhorar o aces-so à informação turística e ainda depromover o
desenvolvimento socio-económico do concelho e da regiãonorte de
Portugal.
A instalação do sistema tátil no ex-
SANTO TIRSO // TURISMO
Informação turísticacom acesso facilitado apartir deste
sábado
Em Vila das Aves, a nova presidenteda junta já implementou
algumas al-terações, desde logo no horário defuncionamento da
própria junta quedeixará de ter paragem para almoçoe passará a
funcionar da 08h30 às17h, de segunda a quinta e das8h30 às 15h, às
sextas-feiras. Elisa-bete Roque Faria explica que a mu-
No cemitério de Viladas Aves passa aser proibido fumar
Depois da assembleia de tomada de posse dos novosórgãos
autárquicos, a próxima sessão da Assembleiade Freguesia de Vila das
Aves já tem data marcada: é dia14 de dezembro, com início às 15
horas.
A MEDIDA NÃO ESTAVA PREVISTA, MAS ALGUMASCIRCUNSTÂNCIAS LEVARAM
O EXECUTIVO LOCAL AOPTAR PELA PROIBIÇÃO. ATUAL PRESIDENTE DEJUNTA,
ELISABETE ROQUE FARIA, DIZ QUE O FEED-BACK TEM SIDO POSITIVO. MAS
HÁ MAIS ALTE-RAÇÕES NA DINAMICA DA JUNTA DE VILA DAS AVES
dança de horário surge como formade ‘tornar mais fácil, às
pessoas comhorários de trabalho para cumprir, adeslocação à junta
de freguesia pararesolver os seus problemas”.
Mas as mudanças não se ficampor aqui e no cemitério de Vila
dasAves é, agora, proibido fumar. A pre-sidente da Junta garante
não ter sidouma medida que estivesse previamen-te pensada mas que
surgiu no se-guimento de algumas circunstâncias.Ainda assim,
Elisabete Roque Fariagarante que “o feedback de todos osfumadores
do local foi muito positi-vo” e sublinha que se trata de
“umaquestão de limpeza e respeito porquem visita o local”.
PONTE DE CANIÇOSDepois de anos à espera de requa-lificação, o
problema da velha e desa-tivada ponte ferroviária de Caniços(que
liga a freguesia de Vila das Avese Bairro, Famalicão) pode,
finalmente,estar próximo de ser resolvido. Istoporque a Junta de
Freguesia de Viladas Aves foi informada, por parte daREFER (Rede
Ferroviária Nacional), quea verba necessária para a resolução
doproblema (ou seja a adaptação da mes-ma ao trânsito pedonal) esta
contem-plada no orçamento para 2014. ||||||
VILA DAS AVES // JUNTA DE FREGUESIAADOTA NOVO HORÁRIO
terior do Posto de Turismo é mais umpasso para a conclusão do
projetode criação da primeira Loja Interativade Santo Tirso, que só
termina nofinal do ano, com a colocação de umaplataforma e de uma
porta automáti-ca naquele espaço, para permitir aacessibilidade a
pessoas com mobili-dade condicionada.
Para o presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim
Couto,a instalação de um sistema tátil abreuma nova fase na
promoção do con-celho, criando um espaço tecnologi-camente avançado
e integrado deconsulta para todos os que queiram,à distância de um
toque, ficar a co-nhecer a oferta turística existente noMunicípio e
na região. |||||
Para o presidente daCâmara Municipal deSanto Tirso,
JoaquimCouto, a instalação deum sistema tátil abreuma nova fase
napromoção do concelho
NA IMAGEM, CEMITÉRIODE VILA DAS AVES(FOTO DE ARQUIVO)
-
12 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
ATUALIDADEAmigos da Casa dosReclamos juntam-sena homenagemao seu
fundador
Familiares, clientes, fornecedores massobretudo, amigos. Foi, de
resto, des-ta forma que Francisco Abreu Luís sereferiu a todos
quantos se associaramà festa do 25º aniversário da Casados Reclamos
e à homenagem quelhe foi prestada enquanto fundadordesta importante
empresa sediada emVila das Aves. “Hoje não estão aquiclientes, não
estão fornecedores, nãoestão funcionários, está sim um grupode
amigos”, afirmou Francisco AbreuLuís já visivelmente emocionado,
natarde do dia 16 de novembro.
E não era para menos: ao longode meses, os filhos e a esposa,
MariaAlice Ferreira Martins, com a colabo-ração de muitos amigos
prepararam-lhe uma homenagem. Quando sedirigiu a todos quantos se
associa-ram à festa, Francisco Abreu Luís járecebera os aplausos de
todos os con-vidados e sobretudo de quantos con-tribuíram para o
sucesso da empre-sa. “Sem esta maravilhosa equipa quea Casa dos
Reclamos tem, nada dis-to podia acontecer. Nada disto faziasentido.
Obrigado a todos”, agrade-ceu o fundador da empresa que sem-pre
soube envolver a família nesta ca-
VILA DAS AVES // HOMENAGEM A FRANCISCO ABREU LUÍS
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EMPRESA DE VILA DAS ASSINALOU NO DIA 16 DENOVEMBRO O SEU 25.º
ANIVERSÁRIO
minhada. Maria Alice Ferreira Martins,a esposa, foi e é o pilar
da mesma. Foiela quem garantiu que a caminhada,iniciada há vinte
cinco anos, se fizes-se pelo “caminho correto” e que ago-ra
continua com o saber e a experiên-cia dos filhos, Miguel e Isabel
Abreu.“É um orgulho fazer parte de uma fa-mília que se esforçou
para que as coi-sas evoluíssem”, reconhece a filha dolíder da Casa
dos Reclamos que, notestemunho deixado para a posteriori-dade no
livro comemorativo dos 25anos da empresa, sublinha a “visão”os
“valores” e a “competência” do ho-menageado. No mesmo livro,
MiguelAbreu atribui o sucesso da empresaa valores como a “honra, a
honestida-de, o respeito, a amizade, a solidarie-dade social”, mas
também ao “traba-lho árduo”. “Na Casa dos Reclamosaprendi a
conviver com esta realida-de todos os dias”, escreve o
mesmoresponsável no livro apresentado natarde de dia 16 de
novembro, numdos momentos de celebração destaimportante data para a
Casa dos Re-clamos. Um momento assinalado coma presença de Castro
Fernandes, an-tigo presidente da Câmara Munici-
pal de Santo Tirso e também amigodo fundador da empresa, que
fezquestão de não faltar à chamada.
Outro dos momentos da tarde, foio descerrar do símbolo deste
marcohistórico para a empresa, que ficaráem permanência nas suas
instalações.Em substituição do atual presidenteda Câmara Municipal
de Santo Tirso,Joaquim Couto, o vereador da coesãosocial, Alberto
Costa representou omunicípio nesta cerimónia de home-nagem a
Francisco Abreu Luís, a quemse referiu como alguém que foi ca-paz
de dar corpo a um “excelente exem-plo daquilo que deve ser uma
em-presa” que, apesar de todos os cons-trangimentos soube remar
contra amaré fazendo com que, 25 anos pas-sados desde a sua
fundação, a mes-ma continue “em crescendo”. A Casados Reclamos é um
excelente exem-plo de que “é possível fazer cada vezmais e melhor
pelo município e pelonosso país”, afirmou Alberto Costa.
Também o comendador GeraldoGarcia se quis associar à homena-gem
e fê-lo na qualidade de presi-dente da Associação Humanitária
dosBombeiros Voluntários de Vila dasAves e de presidente da
Assembleia-
Geral do Rancho de Santo André.Duas instituições que segundo
Ge-raldo Garcia têm merecido a aten-ção e o apoio de Francisco
Abreu Luíse da sua empresa. O fundador daCasa dos Reclamos é, de
resto, umdos sócios beneméritos da Associa-ção Humanitária e, na
ocasião, Ge-raldo Garcia fez votos para que o mes-mo responsável
continue a ser “umexemplo vivo de como deve ser umaempresa para com
a comunidade”.
Entre familiares e funcionários daempresa, colaboradores,
clientes e for-necedores foram muitos os que seassociaram à festa,
destacando-se,entre muitas outras, as presenças docomendador
Joaquim Abreu ou dopároco de Vila das Aves, P. e Fernandode Azevedo
Abreu, que entre ofer-tas feitas ao homenageado que tes-temunham
cumplicidades paroquiais,foi incumbido de benzer o espaço.Mas
também os atuais dirigentes doDesportivo das Aves, clube ao qual
agénese da empresa está associada,como de resto assinala o anterior
pre-sidente da Junta de Freguesia, CarlosValente (no testemunho que
deixouno livro dos 25 anos), também eleali presente assim como a
atual res-ponsável máxima do executivo local,Elisabete Faria a quem
coube dar vozàs palavras de agradecimentos feitasa Maria Alice
Ferreira Martins, pilarimportante de uma empresa que res-ponde com
“qualidade, rigor, rapidez,competitividade e
profissionalismo”;palavras de Walter Salgado da Casada Música,
instituição que há cincoanos vem privilegiando o trabalho daCasa
dos Reclamos e disso dá teste-munho no livro comemorativo dos25
anos da mesma. O livro estaráagora disponível em vários
locais,revertendo a totalidade do produtoda sua venda para
instituições desolidariedade social. Facto que teste-munha a
disponibilidade que há jálongos anos tem caracterizado a Casados
Reclamos no abraçar deste tipode causas. |||||
EMOCIONADO, FRANCISCOABREU LUÍS, FUNDADOR DA CASADOS RECLAMOS,
FEZ UMA CURTAINTERVENÇÃO DURANTE ACERIMÓNIA DE HOMENAGEM
FELIZANIVERSÁRIO
Esteve de parabéns no passado dia 14
de Novembro a menina MafaldaMafaldaMafaldaMafaldaMafalda
CaldasCaldasCaldasCaldasCaldas, que completou 5 lindas
primaveras.
Um grande beijinho de toda aUm grande beijinho de toda aUm
grande beijinho de toda aUm grande beijinho de toda aUm grande
beijinho de toda a
família que a adora.família que a adora.família que a
adora.família que a adora.família que a adora.
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ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 13
||||| TEXTO E FOTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO
CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS
A Constelação junta-se, e passa tam-bém a integrar, o memorial
da Fé, quedesde a Páscoa já se encontrava noadro da igreja,
contendo agora maisde uma centena de nomes de paro-quianos já
falecidos que pretendemser recordados como exemplos de fénesta
comunidade.
Além dos nomes, no memorial,passam a estar em lugar de
destaqueas nove Estrelas da Fé, cada uma como seu tema e com a sua
cor. Outrodado acrescentado propositadamenteao memorial foi a
quadra alusiva aopadroeiro S. Miguel que basicamen-te traduz a
ligação ao arcanjo e aoano da Fé. Da autoria do poeta
avenseFernandes Valente Sobrinho, quemarcou presença na cerimónia,
podeagora, ler-se que: “S. Miguel, a nossa
VILA DAS AVES // CERIMÓNIA E INAUGURAÇÃO DE CONSTELAÇÃO DA FÉ
MARCARAM CELEBRAÇÃO NO PASSADO SÁBADO
Constelação perpetua Ano da FéA PARÓQUIA DE VILA DAS AVES
INAUGUROU E BENZEU, NA NOITE DO PASSADO SÁBADO, A CONSTELAÇÃO DA FÉ
QUE A PARTIR DE AGORAEMBELEZA O ADRO DA IGREJA MATRIZ, APÓS CERCA
DE DUAS HORAS DE CELEBRAÇÃO QUE PRETENDEU MARCAR O ENCERRAMENTO DO
ANODA FÉ NESTA PARÓQUIA DO ARCIPRESTADO DE FAMALICÃO.
fé / É tesouro a não perder... / - Sãoos que morrem de Pé / Que
melhorsabem morrer!...”.
Na mesma altura, o pároco, PadreFernando Azevedo Abreu,
anunciouque tem já uma nova obra publicada,sendo que aproveitou a
ocasião parao mostrar em primeira mão e de for-ma simbólica
ofereceu nove exempla-res a outras tantas pessoas escolhidasao
acaso.
A organização da celebração foido Movimento Paroquial sendo
queum dos grandes objetivos estabele-cidos foi integralmente
cumprido, coma Igreja Matriz praticamente cheia ecom toda a gente a
envergar a cami-sola com a estrela da cor da sua zona.Cada um dos
nove grupos dinami-zou uma parte da celebração, marcada,pela
inauguração do sistema deprojeção fixa. Essa inovação não dei-
xou ninguém indiferente e permitiu,desde logo, que com maior
facilida-de toda a gente participasse ativamen-te na celebração,
pois iam seguindoo que era exibido nos vários ecrãs.Recorde-se que
esta aquisição foi uminvestimento avultado – cerca de setemil euros
– aguardando agora a pa-róquia a colaboração dos avenses
nacomparticipação destes custos.
No final da celebração do últimosábado, Emília Oliveira, do
Movimen-to Paroquial agradeceu a presença detodos e a colaboração
de muitos vo-luntários que ao longo dos últimosmeses foram
preparando a cerimónia.A mesma responsável concluiu mos-trando-se
convicta de que a Fé dosavenses “sai mais reforçada e commaior
vigor”, após a forma como aparóquia local viveu de forma ativa oAno
da Fé. |||||
FERNANDES VALENTE SOBRINHO
S. Miguel, a nossa féÉ tesouro a não perder...- São os que
morrem de PéQue melhor sabem morrer!...
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14 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
CULTURA||||| TEXTO E FOTO:
FERNANDOFERNANDOFERNANDOFERNANDOFERNANDO
TTTTTORRESORRESORRESORRESORRES
Marcado para as 21h30, a verdadeé que Jay-Jay Johanson só entrou
empalco depois de ter terminado o jogoque viu derrotada a seleção
do seupaís. Felicitou o público presente pelojogo da seleção
portuguesa, recebeuum aplauso e deu início ao concertocom dois
suecos em palco e umaplateia que não sendo lotada, estavamuito,
muito bem composta.
O cenário era simples, um palco alembrar uma sala repleta de
fumo, umpiano de cauda, um órgão e um micro-fone. Na tela enorme
que servia defundo eram projetados rostos de pes-soas aparentemente
quietas, mas naverdade em movimento lento, onde ojogo de fumo e
luzes fazia com queparecessem aparições, assombrandoou assombradas
pela melancolia queas músicas de Jay-Jay transbordam.
Como é habitual nas músicas enos concertos de Jay-Jay, a voz é o
ins-trumento central, é uma voz com um
Não sendo memorável, Jay-Jay cumprepassagem por Portugal sem
desiludir
registo inconfundível que associada àsua presença em palco,
impõe umsilêncio quase de quem vai ouvir umfado. Esperando-se
apenas um pia-nista a acompanhar a voz, foi umaagradável surpresa
ver que Erik Jons-son trouxe com ele meios digitais parareproduzir
batidas, sons e orques-trações. É verdade que houve mo-mentos em
que estes meios digitaiscondicionaram a fluidez do concer-to, no
entanto, é também verdade queajudaram a conferir às músicas
asonoridade que associamos a Jay-Jay.
Em palco Jay-Jay apresentou o seunovo trabalho “Cockroach”
atravésdos temas “Mr. Fredrikson”,” I MissYou Most of All”,
“Coincidence” e“Hawkeye”. Interpretou temas de cadaum dos seus
outros oito álbuns masincidiu, para a alegria do público, emtemas
dos seus três primeiros álbuns“Whiskey”, “Tattoo” e “Poison”.
Não me recordo de ver um concer-to tão intimista, em que a
comunica-ção com o público fosse tão reduzida.
Uma das muito poucas vezes que fa-lou, por coincidência, foi
para apre-sentar o único tema que foi interpreta-do apenas a piano
e voz, “On the OtherSide”. Contou Jay-Jay que esta músi-ca foi
escrita em Guimarães, num pro-cesso muito rápido, em colaboraçãocom
Erik Jonsson, no dia de um concer-to naquela cidade há uns dois
anos.
Não sendo memorável, especial-mente para quem o acompanha há
jáalgum tempo, foi sem dúvida um con-certo que deixou quem esteve
presen-te longe, muito longe de qualquerdesilusão, a não ser o
sentimento deausência de temas como “Suicide isPainless”, “Paris”
ou “Dry Bonés”.
Abordado sobre estas ausências,já depois do concerto, Jay-Jay
Johansonreferiu que adora ser um regular nospalcos portugueses, que
adoraria cávoltar em quarteto ou com a sua ban-da completa e que,
aí sim, o ‘setlist’seria muito mais completo. E quandoquestionado
sobre o porquê das recor-rentes visitas a dois, a resposta
nãopoderia ter sido mais prática. “É tudouma questão de orçamento.”
Acres-centando que na Russia, por exemplo,vai sempre com a banda
completa.
Saí a aguardar uma nova visita, sepossível numa altura em que as
nos-sas finanças estejam mais equilibra-das, para assistirmos a um
concertode Jay-Jay Johanson com tudo a quepodemos ter direito.
||||||
MÚSICA // CONCERTO DE JAY-JAY JOHANSON. CASA DAS ARTES DE
FAMALICÃO, 15 NOV. 2013
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ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013 | 15
O Grupo Coral de Riba de Ave foi oresponsável pela organização
do XXIIIEncontro de Coros Litúrgicos da res-petiva zona pastoral,
tendo reunidono dia litúrgico da solenidade deCristo-Rei que no
passado domingodecorreu a totalidade dos coros dazona,
respetivamente S. Simão de No-vais, Carreira, Landim, Pedome, S.
Ma-teus de Oliveira, Bairro, Vila das Aves,Santa Maria de Oliveira,
Delães e, na-turalmente o anfitrião.
Estes coros apresentaram no inte-rior da igreja, por esta mesma
ordem,duas ou três peças corais do seu re-pertório demostrando mais
uma veza sua vitalidade e disponibilidade paracontribuírem para a
celebração dosmistérios divinos com os cantos depolifonia dos
autores mais reconhe-cidos que se inspiram nos textos sa-grados.
Compositores sacros portugue-ses como António Cartageno, o
maisinterpretado, J. Santos, Carlos Silva,Azevedo Oliveira, Sousa
Marques,Teodoro de Sousa, Fernando Valen-te, Mendes de Carvalho e
Manuel deFaria mas também, Palestrina, Beet-thoven, Bach, Edgar
Helgar, CamilleSaint-Saens e monsenhor Frisina fize-ram parte do
repertório musical des-te encontro. A diversidade artística ea
qualidade sonora das interpretaçõessendo sempre um factor de
aprecia-ção e de julgamento crítico a ter emconta pelos ouvidos
mais apuradosnão é tão determinante assim para amais-valia destes
encontros e a suacontinuidade quanto a constataçãode que, de ano
para ano, cada umdos grupos vai reforçando a sua auto-estima e por
vezes melhorando naqualidade e na prestação de um ver-dadeiro
serviço à liturgia.
A eucaristia concelebrada por mui-tos dos párocos das respetivas
paró-quias foi o momento congregador detodas as vozes que honraram
jubilo-samente o Cristo-Rei do Universocom cânticos bem escolhidos
em quepontificou o coro da casa com gran-de mestria e afirmação
como lhecompetia. Após a passagem de teste-munho ao coro paroquial
encarre-gado da organização do próximoencontro, o coro de Landim,
todosos que se inscreveram para o jantar-convívio prolongaram o
encontro atémais tarde. ||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS
AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO
FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES
Encontro deCoros Litúrgicosna paróquiade Riba de Ave
||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES
DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO
Mais de meia centenas de pessoasmarcaram presença no
lançamentode “Breve Tratado do Vento nas Er-vas e nas Palhas”,
realizado no pas-sado dia 17 de novembro nas novasinstalações do
Entre Margens. Jornalque constitui a principal atividade
daCooperativa Cultural Entre-os-Avesque, à passagem do seu 30º
aniver-sário, entendeu lançar-se na ediçãodeste livro de poesia de
João Filipe.Edição que não constitui propriamen-te uma novidade
para a cooperativaque “ainda antes de ter lançado o jor-nal” editou
“uma coletânea de textossobre a vila”, conforme recordou oatual
presidente da direção, AméricoLuís Fernandes.
Natural de Vila das Aves, João Fi-lipe (1962), pseudónimo
literário deJoaquim Moreira, não se alongou naapresentação do seu
mais recente li-vro. Aliás, deixou que outros o fizes-sem,
nomadamente os professoresLuís Américo Fernandes (também di-retor
do Entre Margens) Paulo Costae António Sousa. “Breve Tratado
doVento nas Ervas e nas Palhas mais nãoé do que reminiscências da
infânciae da juventude do seu criador, revi-vescências de imagens,
de sensações,de rostos e de lugares, faúlhas deuma ‘palha a que o
coração pegoufogo e que o vento leva pelos cam-pos sem fim…’, com
‘saudades do fu-turo’, à semelhança de Teixeira dePascoais”. É pelo
menos esta a opi-nião de Luís Américo Fernandes, par-tilhada, de
resto, por António Sousa,a quem coube a leitura de alguns
VILA DAS AVES // LITERATURA
Poesia de João Filipetrás outras artesàs novas instalaçõesdo
Entre MargensEDITADO PELA COOPERATIVA CULTURAL
ENTRE-OS-AVES(PROPRIETÁRIA DO ENTRE MARGENS) FOI APRESENTADO NO
DIA17 DE NOVEMBRO O MAIS RECENTE LIVRO DE POESIA DE JOÃOFILIPE,
“BREVE TRATADO DO VENTO NAS ERVAS E NAS PALHAS”
sado nas antigas instalações da Es-cola da Ponte ficou também
por con-ta do cinema. A dupla Daniel e DinisLeal Machado deram a
conhecer trêscurtas-metragens que realizaram apartir da obra
poética de João Filipe.Entre as quais, destaque para “OndeDantes
Cantavam Rouxinóis” basea-do no poema “Casas em Ruínas” que,uma
semana depois, viria a conquis-tar o segundo lugar do 7º Concur-so
do Vídeo Escolar 8 e Meio, pro-movido pelo Clube de Cinema daEscola
Secundária Eça de Queirós(Póvoa de Varzim).
Nas novas instalações do jornalEntre Margens, a incursão pelo
cine-ma feita no âmbito da apresentaçãodo livro de João Filipe, já
havia mere-cido algumas palavras por parte deAmérico Luís Fernandes
que falou napossibilidade de colaborações comoutras instituições da
freguesia (ci-tando a título de exemplo o CentroCultural),
“nomeadamente no do-mínio do cineclubismo”.
Na plateia, duas possíveis introdu-toras da ideia, a vereadora
da cultu-ra da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Ana Maria
Ferreira, e a presiden-te de Junta de Freguesia de Vila dasAves,
Elisabete Faria, convidadas paraesta sessão que contou ainda com
apresença do poeta Fernandes Valen-te Sobrinho, convidado a ler o
poe-ma “Onde Dantes Cantavam Rouxi-nóis” de Fernando Carneiro.
|||||
“Breve Tratado do Vento nas Er-vas e nas Palhas” de João
Filipeencontra-se à venda nas instala-ções do jornal Entre Margens,
naslivrarias e papelarias “Dossier”(Rua João Bento Padilha, Vila
dasAves) e “Vanda” (Av. S. Rosendo,Santo Tirso), na livraria
“Sumode Letras” (Largo Coronel Baptis-ta Coelho, Santo Tirso) e na
“Co-pizone” (Rua João Bento Padilha,Vila das Aves). |||||
dos poemas que integram o livro deJoão Filipe, acompanhado à
guitarraclássica por Carlos Coelho. Já PauloCosta, mais do que
falar da obra, re-feriu-se a João Filipe (ou a JoaquimMoreira) como
um grande divulgadorde literatura junto dos mais novos.
Mas para além da poesia (e tam-bém da música) o final de tarde
pas-
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IMAGEM DA SESSÃO DEAPRESENTAÇÃO DO LIVRODE JOÃO FILIPE E DOFILME
“ONDE DANTESCANTAVAM ROUXINÓIS”
LIVRO DE CIDÁLIO CASTRO APRESENTADO NA BIBLIOTECA MUNICIPALNo
próximo sábado, 30 de novembro, a Biblioteca Municipal de Santo
Tirso acolhe a apresentaçãodo mais recente livro de Cidália Castro,
intitulado “Sintagma de mim… Fragmentos de Nós!”(numa segunda
edição aumentada). A sessão, com início às 21h30, conta com a
participação deGoreti Dias (que fará a apresentação da obra) e
inclui ainda a apresentação de poemas do autormusicados pelo
maestro e compositor Tiago Abreu e a participação da cantora Diana
Martins.
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VALE DO AVE16 | ENTRE MARGENS | 28 NOVEMBRO 2013
TROFA // CELEBRAÇÃO DO 15.º ANIVERSÁRIO
Na manhã desta terça-feira, osmunícipes de Vizela
concentra-ram-se em frente à secção definanças em protesto contra
oseu encerramento. Um protes-to que contou com solidarie-dade da
Câmara Municipalque, em comunicado divulga-do no início da semana,
reite-rou a sua “discordância” coma decisão do atual governo
deencerrar o referido posto, ain-da que a mesma não espanteo atual
executivo.
“Ao longo dos últimos trêsanos [o governo] tem tomadoposições
que prejudicam gra-vemente o concelho de Vizelae os vizelenses,
designadamentecom o corte de mais de 10 mi-lhões de euros em
investimen-tos decorrentes da execuçãodas Habitações Sociais, da
re-qualificação da Escola Secundá-ria e da conclusão da
estradaParalela à E.N. 106”, alega-seem comunicado de imprensa.No
mesmo documento, a au-tarquia nota ainda o facto dese “pretender
encerrar o Servi-ço de Finanças de Vizela, pas-sados, apenas, dois
anos de ter[o governo] efetuado um in-vestimento de 500 mil eurosna
sua requalificação”. |||||
Vizela contraencerramentoda secçãode finanças
Luis Marques Mendes que ficou as-sociado à Trofa, como o “Pai do
Con-celho” pelo seu papel ativo, como lí-der parlamentar, aquando
da discus-são e aprovação do novo município,na Assembleia da
República, foi umdos principais convidados das come-morações do
15.º aniversário da Trofa.Na sessão solene de dia 19 de no-vembro,
Marques Mendes recordou“o caráter e a nobreza da luta de to-dos os
trofenses pela criação do con-celho”, mas principalmente a
“impor-tância de construir um futuro melhorpara toda a
população”.
Mas o ex-presidente do PSD, emdeclarações à agência Lusa,
tambémfalou da atualidade dizendo-se des-crente em relação à
eventual fusãode municípios, pois entende que amesma não é “uma
prioridade naci-onal”. “A fusão de municípios é umacoisa que acho
que não vai aconte-cer. Nem sequer me parece nenhu-ma prioridade
nacional”.
Para Marques Mendes, priorida-des são antes a “competitividade e
a
Marques Mendes acreditaque a fusão de municípiosnão vai
acontecerLUIS MARQUES MENDES, CONSIDERADO O PAI DA TROFA, ESTEVE NO
PASSADO DIA 19 DENOVEMBRO NAS COMEMORAÇÕES DO 15º ANIVERSÁRIO DESTE
AINDA JOVEM CONCELHO
solidariedade”, pelo que importa demomento “tratar de criar
condiçõespara que os concelhos se desenvol-vam, criem riqueza e
gerem emprego.Ajudar aqueles que mais precisamporque hoje há muita,
muita gente, apassar dificuldades e não pode sersó o poder local a
ajudar”, referiu oex-presidente social-democrata.
Questionado sobre se uma refor-ma do mapa dos municípios não
po-deria constituir um “fantasma” para osmais recentes, entre eles
a Trofa, LuísMarques Mendes insistiu que esta “nãoé uma questão
prioritária” e avançoucom o tema da “coesão social” como“algo muito
mais importante”.
“Não me parece que vá haver umprocesso de fusão de municípios,
nemme parece que essa questão seja pri-oridade. A prioridade está
em de-senvolver apostar no combate à exclu-são social”, reiterou o
social-demo-crata quase em jeito de mensagemde “tranquilidade” para
os trofenses.
Recorde-se que o governo apro-vou no final de outubro o guião
com
orientações para a reforma do Esta-do, que prevê a “instituição,
de prefe-rência, com o máximo consenso inter-partidário possível,
de um processode reforma dos municípios aberto econtínuo, que
facilite e promova a suaagregação”.
ILUMINAÇÃO PÚBLICAEm dia de festa para o município,
orecém-eleito presidente da CâmaraMunicipal, Sérgio Humberto,
optoupelo anúncio de novas medidas, en-tre elas a reposição da
iluminaçãopública em todo o concelho, graçasa cortes que estão a
ser efetuados naconta corrente da Câmara Municipal,destacando como
exemplo, a mudan-ça da empresa municipal Trofaparkpara instalações
da União de Fregue-sias de Bougado, resultando numapoupança efetiva
de 25 mil euros. Oautarca deu ainda voz à promessafeita pela
Direção-Geral dos Estabe-lecimentos Escolares de retirar o ami-anto
da EB2/3 da Trofa, até ao finaldo corrente ano civil. |||||
A Associação de Artesãos deVizela, em parceria com a Câ-mara
Municipal promove, apartir de dia 13 de dezembro,mais uma edição da
Venda Tra-dicional de Natal, com o obje-tivo de promover o
artesanatoe gastronomia local, divulgan-do o trabalho dos artesãos
doconcelho. Este ano, a mostravai realizar-se na Praça da
Re-pública, até ao dia 24 do mes-mo mês, no horário compre-endido
entre as 12h00 e as19 horas, exceto no último dia,que funcionará
das 10h00 às13 horas. |||||
VIZELA //
Mostra e venda deprodutos de Natal
A Fundação Cupertino de Miranda,em Vila Nova de Famalicão, já
estána posse do terreno que permitirá aconstrução de uma segunda
torre daFundação, que receberá o novo Mu-seu do Surrealismo,
destinado a aco-lher a coleção temática da Fundaçãoe que incluirá
uma guardaria de obrasde arte única na Península Ibérica.
A escritura de doação foi assina-da na passada sexta-feira, 22
denovembro, pelo presidente da CâmaraMunicipal, Paulo Cunha, e pelo
Pre-sidente do Conselho de Adminis-tração da Fundação, Pedro
ÁlvaresRibeiro . São 1620 metros quadradosde domínio público
entregues à Fun-dação, 1225 dos quais correspon-dente à área de
ocupação do sub-solo, que fica, assim, com as condi-ções para
avançar com a construçãodo imóvel projetado por EduardoSouto Moura
e que se vai juntar aoedifício já existente localizado nocoração da
cidade, um edifício emble-mático tanto pelo seu
revestimentoazulejar, da autoria de Charters deAlmeida, como pela
estrutura heli-coidal da torre com 10 pisos. A novatorre terá mais
um andar do que aatual, de forma a permitir o prolon-gamento da
sala de eventos para oterraço do prédio existente.
Criada em 1972, a Fundação Cu-pertino de Miranda tem um acervode
mais de 2500 obras, em que seconta a maior coleção de arte
sur-realista de Portugal, proveniente deaquisições, gratuitas e
onerosas, deque se destacam as coleções de Cru-zeiro Seixas, Mário
Cesariny e EuricoGonçalves. |||||
Museu doSurrealismojátem terreno
FAMALICÃO // FUNDAÇÃOCUPERTINO DE MIRANDA
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