Pólos Teórico e Morfológico das Pesquisas Qualitativas
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ARTICULAÇÃO DE DETERMINADAS ARTICULAÇÃO DE DETERMINADAS FASES DO PROCESSO DE FASES DO PROCESSO DE
INVESTIGAÇÃOINVESTIGAÇÃO
O que são abordagens O que são abordagens indutivas e dedutivas? indutivas e dedutivas?
Contexto da prova e Contexto da descobertaContexto da prova e Contexto da descoberta
http://faroldeluz.files.wordpress.com/2009/02/caminho-de-pincel.jpg
http://www.saintjoe.edu/~dept14/environment/rogero/creationism.jpg
Existe uma abordagem Existe uma abordagem indutivo-dedutiva?indutivo-dedutiva?
Contexto da prova e Contexto da descobertaContexto da prova e Contexto da descoberta
Que questões podem ser Que questões podem ser formuladas para orientar a coleta e formuladas para orientar a coleta e
análise dos dados?análise dos dados?
Análise e interpretação dos dadosAnálise e interpretação dos dados
Resultados consistentes Respostas convincentes
Fase Fundamental da pesquisaFase Fundamental da pesquisa
http://mileumbruxedos.com.sapo.pt/images/posts/entrevista.jpg
Observações etnográficas, entrevistas transcritas,
questionários respondidos,
notas de campo, documentos, entre outros.
Fase fundamental da pesquisaFase fundamental da pesquisa
Qual a necessidade de Qual a necessidade de reduzir o fenômeno em reduzir o fenômeno em
seus aspectos mais seus aspectos mais relevantes e conhecer relevantes e conhecer
as possibilidades as possibilidades metodológicas para metodológicas para abordar a realidade abordar a realidade
pesquisada?pesquisada?
““A análise e a interpretação estão contidas num A análise e a interpretação estão contidas num mesmo movimento: o de olhar atentamente para os mesmo movimento: o de olhar atentamente para os
dados da pesquisa”dados da pesquisa” (GOMES, 1999 apud (GOMES, 1999 apud FIORENTINI, 2006, p. 134)FIORENTINI, 2006, p. 134)
Por que e como Por que e como elaborar um processo elaborar um processo
de categorização?de categorização?
““O processo de O processo de construção de construção de
categorias de análise categorias de análise depende, em grande depende, em grande
parte, do parte, do conhecimento teórico conhecimento teórico do pesquisador e de do pesquisador e de sua capacidade de sua capacidade de
perceber a existência perceber a existência de relações ou de de relações ou de
regularidades” regularidades” (FIORENTINI, 2006, p. (FIORENTINI, 2006, p.
135)135)
A INTERPRETAÇÃO E A VERIFICAÇÃO DAS CONCLUSÕESA INTERPRETAÇÃO E A VERIFICAÇÃO DAS CONCLUSÕES
O que significa dizer que:
“A interpretação é, primeiramente, redutora para, em
seguida, ser criadora através da elaboração de
explicações e de novas questões que transcendem a
secura dos resultados” (Van der Maren).p. 123
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
• Consiste na atribuição de significado aos dados reduzidos;
• A partir das interpretações surgem novas questões que levam a buscar novos dados complementares.
(ALVES-MAZZOTTI e GEWANDSZNAJDER, 2002, P.170)
• Processo que vai e vem que envolve reflexão, observação, comparação, contraste e interpretação.
(FIORENTINI E LORENZATO, 2006, P.139)
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
O que pode invalidar as interpretações e as conclusões de O que pode invalidar as interpretações e as conclusões de uma pesquisa?uma pesquisa?
CREDIBILIDADE A UMA PESQUISA:CREDIBILIDADE A UMA PESQUISA:
• Permanência prolongada no campo;• ‘Checagem’ pelos participantes;• Questionamento aos pares;• Triangulação.
(ALVES-MAZZOTTI e GEWANDSZNAJDER, 2002, P.172);
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
REDAÇÃO DE UM RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO REDAÇÃO DE UM RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO QUALITATIVAQUALITATIVA
Quando começar a redação final do Quando começar a redação final do relatório de pesquisa?relatório de pesquisa?
Para FIORENTINI E LORENZATO (2006, P.147,149):
• A redação não pode acontecer somente no final;• Produzir durante todo o processo de pesquisa anotações de
campo, revisões bibliográficas, comentários,...• Relatar o histórico da construção e desenvolvimento da
pesquisa.
Para ECO (2008, p. 119):• Escreva o que lhe vier à cabeça, para depois eliminar as
divagações.
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
Exemplo de cronograma apresentado na forma de quadro (FIORENTINI E LORENZATO, 2006, p. 100)
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
A quem nos dirigimos ao escrever uma A quem nos dirigimos ao escrever uma dissertação?dissertação?
Como deve ser a linguagem utilizada?Como deve ser a linguagem utilizada?
O relatório não possui exclusivamente uma função de exposição; Erickson atribui-lhe igualmente uma função argumentativa, no sentido em que o autor do relatório deve levar o leitor a desempenhar um papel de co-analista do seu processo de investigação e dos resultados.
(p. 131-132)
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
Para ECO (2008, p. 115, 119):
• As coisas devem ser escritas de forma que todos compreendam... Se você ler os grandes cientistas ou os grandes críticos, verá que, com raríssimas exceções, eles são sempre claros e não se envergonham de explicar bem as coisas.
• Abra parágrafos com frequência. Quando for necessário, para arejar o texto; mas quanto mais vezes melhor.
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
Para ECO (2008, p. 119):
• Use o orientador como cobaia. Faça-o ler os primeiros capítulos (e depois aos poucos, o resto) com boa antecedência antes da entrega. As reações dele poderão ser de grande utilidade. Se o orientador for uma pessoa ocupada recorra a um amigo. Verifique se qualquer pessoa entende o que você escreveu. Não se faça de gênio solitário.
Investigação qualitativa: fundamentos e práticasInvestigação qualitativa: fundamentos e práticas
Claudia Cristine Souza Appel
Claudia Cristine Souza Appel
Gonçalves;
Gonçalves;
Eziquiel Menta;
Eziquiel Menta;
Rosilene Caetano Lago.
Rosilene Caetano Lago.
UFPR - 2009
UFPR - 2009
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