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Plan ERRAPlanejamento, Georreferenciamento, Licenciamento Ambiental e
Assistência Técnica Agropecuária.
Sanidade Vegetal – Controle de Pragas
FEV
ER
EIR
O /
2014
planterra.agropecuaria@yahoo.com.br
Sanitária Vegetal das culturas é de suma importância para o sucesso de seu
empreendimento agrícola. Para isso devemos adotar um conjunto de práticas destinadas a
prevenir, controlar e/ou erradicar pragas capazes de provocar danos econômicos às lavouras e
seus produtos.
Na citricultura os procedimentos de profilaxia e controle de pragas são semelhantes às
demais culturas, ou seja, recomenda-se utilizar o controle integrado de praga, em consonância
com a legislação vigente (estadual e federal) para alcançar resultados satisfatórios.
Ressaltamos que toda a cadeia produtiva é responsável para garantir o patrimônio
fitossanitário dos pomares tocantinense. Onde, o Órgão Estadual de Defesa e Sanidade
Vegetal - OEDSV, aqui representado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do
Tocantins - ADAPEC-TO é responsável pela coordenação dos trabalhos destinado a
preservar a sanidade da citricultura e elaboração da regulamentação fitossanitária estadual,
assim como pela fiscalização do seu cumprimento, garantindo a disponibilização de produtos
de qualidade à comunidade.
A observância do mercado muito competitivo e as restrições sanitárias são itens de
relevância ao êxito, o investimento em sanitária vegetal torna-se crucial para os citricultores
com visão holística dos processos e da consolidação do Tocantins como celeiro do mundo.
É uma praga quarentenária presente no país, não está amplamente distribuídano território brasileiro e se encontra sob controle oficial.
Ataca os citros em geral (laranjas doces, tangerinas, limões e limasácidas). Causada pela bactéria Xanthomonasaxonopodis pv. citri.
Não existe variedade imune ou completamente resistente à praga. Sendo que à
suscetibilidade ao cancro cítrico em ordem crescente, seria:
I. Poncan;
II. Mexerica do rio;
III. Lima ácida Tahiti;
IV. Laranja ‘Pêra’;
V. Laranja ‘Valência’;
VI. Laranja ‘Natal’;
VII. Tangor ‘Murcote’;
VIII. Limão‘Cravo’;
IX. Laranja ‘Hamlin’;
X. Laranja ‘Baianinha’;
XI. Limão ‘Siciliano’;
XII. Limão ‘Galego’ e
XIII. Pomelo.
Os danos econômicos causados devido à presença da doença são
consideravelmente preocupantes, ou seja, causam prejuízos inaceitáveis aos citros,
ressaltamos que se tratar de praga de difícil manejo, pois, afetam toda a
parte aérea da planta, mas sobretudo as folhas e a superfície dos frutos,
inviabilizando a comercialização dos frutos, dessa forma se recomenda a
erradicação de plantas infectadas e demais plantas vizinhas em um raio
mínimo de 30 metros, ou múltiplas pulverizações de plantas afetadas, com
produtos cúpricos para obter o controle dessa patologia.
O cancro cítrico pode ser confundido com outras patologias. Por isso,
sempre que houver suspeita de contaminação, o material deve ser analisado
em laboratório credenciado. É importante salientar que ao perceber os
sintomas que assemelhe com a praga supracitada, comunique
Xa n t ho m o n a s C i t r i s u b s p. c i t r i( )
imediatamente o pessoal do governo Estadual – ADAPEC-TO, para que
os agentes dessa instituição possam retirar amostras de folhas,
frutos ou ramos de plantas suspeitas de contaminação, para verificação da
presença ou não da praga. Esta praga encontra-se amplamente distribuída na Ásia
e América do Sul, no entanto, ausente na Europa.
No Brasil, esta praga possui relatos de sua presença desde 1957, em Presidente
Prudente/SP.
O controle indicado é a erradicação das plantas infectadas, evitando a
proliferação da praga no seu pomar e propriedades circunvizinhas.
No Tocantins não existe a presença dessa praga, por isso, toda a cadeia
produtiva deve ficar em constante alerta, para que evite uma possível contaminação
e disseminação dessa praga no território tocantinense, comprometendo o patrimônio
fitossanitário dos nossos pomares.
S I N T O M A S D A P R A G A
O cancro cítrico ataca as folhas, os ramos e os frutos. Toda a parte aérea
da planta pode ser afetada, inclusive quando ocorre alguma danificação no
tecido vegetal, oriunda de ações mecânicas ou naturais.
Ocorrência do Cancro cítrico Paraná – 1958 São Paulo – 1958 Mato Grosso do Sul – 1959 Mato Grosso – 1979 Rio Grande do Sul – 1980 Santa Catarina – 1985 Minas Gerais – 1988 Roraima – 2002 Maranhão - 2009
C U I D A D O , E V I T E A D I S S E M I N A Ç Ã O D A P R A G A
Fique atento aos sintomas:
Minador dos Citros (Phyllocnistis citrella)
O homem é o principal responsável pela
disseminação da bactéria que provoca o cancro
cítrico. Por meio de material de colheita,
implementos, roupas, mudas (material
propagativo), frutos, veículos que transitam pela
propriedade, dentre outros. Também, pode
ocorrer a disseminação através de fenômenos
naturais, tais como vento associado a chuvas e
o bicho minador dos citros.
Para que a entrada do patógeno no local de
cultivo seja evitada, sobretudo pela
contaminação originada de longas distâncias,
várias atividades são realizadas, tais como a
desinfestação de material de colheita (sacolas,
escadas, caixas, etc...), veículos, ferramentas e
vestuário, entre outros, com a instalação de
pedilúvios e rodolúvios, além do controle da
procedência dos veículos que entram no pomar.
C O N T R O L E D O C A C R O C Í T R I C O
PrevençãoO controle preventivo ainda é a melhor alternativa, evitando a instalação da
praga no pomar. E para isso deve-se começar com as mudas. Utilizar mudas
sadias, oriundas de viveiros idôneos é o primeiro passo para a formação de um
pomar sadio e produtivo. Somente adquira mudas de viveiros credenciados
nos Órgãos Responsáveis. Exija certificado de procedência de todo o
material de propagação das plantas.
Realize Inspeções de Rotina
As inspeções de rotinas é a ação fundamental para prevenir a praga.
Inspecionar o pomar regularmente é uma das medidas mais importantes para
garantir o êxito fitossanitário da lavoura.
Tenha sempre em mente que quanto mais cedo e de maneira correta
for combatido menos prejuízo o cancro cítrico vai trazer.
As inspeções devem ser realizadas durante o ano todo.
Erradicação de Plantas Contaminadas
Uma vez instalada no pomar, lembre-se não existe controle químico
adequado para o cancro cítrico, a única f o r ma de controle é com a
erradicação de plantas contaminadas e das suspeitas.
Recomenda-se que o produtor fique alerta quanto ao surgimento de
rebrotas, após o procedimento de erradicação, que devem ser eliminadas.
A PlanTERRA, lembra aos produtores que a obrigação de preservar o
patrimônio fitossanitário das lavouras tocantinenses é de todos nós, ou seja, do
produtor, poder público e profissionais do agronegócio.
Dicas importantes da PlanTERRA:
Procure não retirar folhas, ramos ou frutos das plantas quando houver
suspeita de cancro cítrico, evitar que promova a disseminação da
bactéria para outras plantas, pomares ou até mesmo propriedades.
Não tente controlar os focos da praga sem a assistência técnica
especializada. Pois é necessário o uso de técnica adequada.
Na dúvida, entre em contato com a PlanTERRA, dai um técnico
(profissional habilitado) irá ao seu pomar, para instrui-lo quanto aos
procedimentos à ser tomados. Onde se deve comunicar a ocorrência
da praga ao Estado, para que tome as medidas de controle
cabíveis de acordo com a legislação vigente.
O Treinamento de colaboradores da propriedade é de suma
importância para o processo controle da praga. É importante que os
técnicos, colhedores, tratoristas e outras pessoas que trabalhem na
propriedade sejam bem treinados e capazes de identificar os sintomas
do cancro cítrico no pomar. Para isso, entre em contato com a
PlanTERRA que oferece treinamento na propriedade.
Lembramos a todos que as propriedades tocantinenses que por
ventura forem detectadas a praga ficaram proibidas de comercializar sua
produção até que seja concluído o inquérito de detecção e verificação da praga
no Estado.
O desenvolvimento de atividades que possam disseminar pragas
no território tocantinense é proibido, podendo o disseminador ser
multado.
Os estados que possui a praga só podem comercializar para outras UF’s,
mediante a propriedade se inscrever no Sistema de Mitigação de Risco para Cancro
Cítrico.
I. Prevenir sempre foi e será melhor.
II. Parceria inicia com um simples, SIM ! vamos ser parceiros nessaempreitada.
III. Nossa equipe é composta de profissionais que tem como visão oatendimento por excelência.
Plan ERRAE-mail.: planterra.agropecuaria@yahoo.com.br
Planejamento, Georreferenciamento, Licenciamento Ambientale Assistência Técnica Agropecuária.
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