Microeconomia Prof. Diniz Os temas da microeconomia I - Teoria da Demanda (procura) II - Teoria da Oferta Teoria da Produção Teoria dos Custos de Produção.
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Microeconomia
Prof. Diniz
Os temas da microeconomia
I - Teoria da Demanda (procura)
II - Teoria da Oferta Teoria da Produção
Teoria dos Custos de Produção
III - Análise das Estruturas de Mercado
* Monopólio
* Oligopólio
* Concorrência perfeita
* Concorrência monopolista
3
Os temas da microeconomia
Equilíbrio parcial
Equilíbrio geral
consumidores produtores
Mercado de produtosbens e serviços
Dinheiro
Mercado de fatores
Salário
Mão de obra
Diagrama do Fluxo Circular
Firmas Indivíduos
Mercado defatores deprodução
Mercado de bens e serviços
ConsumoReceita
Salários, aluguéis,
lucro
Renda
Venda de bens e
serviços
Compra de bens e
serviços
Trabalho, terra, capital
Insumos de produção
Escassez e Escolha
Necessidades humanas
ILIMITADAS
XX
Recursos produtivos
LIMITADOS
ESCASSEZ ESCOLHA
* O que e quantoO que e quanto produzir
* ComoComo produzir
* Para quemPara quem produzir
Oferta e Demanda:Aspectos básicos
O modelo de oferta e demanda
O modelo de oferta e demanda é usado para explicar de que maneira opera um mercado perfeitamente competitivo.
O propósito do modelo de oferta e demanda é prever mudanças nos preços e quantidades de mercado quando as condições da oferta e da demanda são alteradas.
Demanda de mercado
A curva de demanda de mercado de um bem mostra a relação entre o preço do bem e a quantidade que todos os consumidores juntos estão dispostos a comprar daquele bem, ceteris paribus.
Os determinantes da demanda
Os principais determinantes da demanda são:
O preço do próprio bem
A renda do consumidor
O preço dos bens relacionados — substitutos e complementares
A tradição e os hábitos culturais
Preferências do consumidor — gostos e propaganda
Expectativas do consumidor quanto aos futuros preços
A curva de demanda individual
A curva de demanda individual mostra a relação entre o preço e a quantidade demandada de um bem por ‘um consumidor’, ceteris paribus
A curva de demanda individual e a lei da demanda
A curva de demanda possui inclinação negativa, refletindo a lei da demanda.
Tabela de demanda
Lei da demanda: quanto maior o preço de um bem, menor a quantidade demandada deste bem, ceteris paribus.
Curva de demanda
individual
A hipótese ceteris paribus
Para obter vários pontos da curva de demanda individual de pizzas, assume-se que somente o preço da pizza muda, enquanto os demais determinantes da demanda de pizza (renda e preferências, preços de bens relacionados etc.) permanecem constantes ou ceteris paribus.
Uma mudança na quantidade demandada
Uma mudança na quantidade demandada é causada por uma mudança no preço do bem, que leva a um movimento ao longo da curva de demanda.
Da demanda individual para a demanda de mercado
A demanda de mercado é igual à soma horizontal das curvas de demanda individuais de todos os consumidores.
Da demanda individual para a demanda de mercado
A curva de demanda de mercado e a lei da demanda
Assim como a curva de demanda individual é negativamente inclinada, a curva de demanda de mercado também o é, refletindo a lei da demanda.
Tabela de demanda de
mercado
Demanda de mercado
Principais fatores que deslocam a Demanda
Principais fatores que deslocam a Demanda
Fator Mudança no fator Efeito sobre a demanda
Renda do consumidor: Renda aumenta Aumento (direito)
Bem normal Renda diminui Queda (esquerda)
Renda do consumidor: Renda aumenta Queda
Bem inferior Renda diminui Aumento
Preço dos substitutos P-S sobe Aumento
(P-S) P-S desce Queda
Preço do Complementar P-C sobe Queda
(P-C) P-C desce Aumento
População Pop. aumenta Aumento
(de compradores) Pop. diminui Queda
Preferências
Em direção ao bem Aumento
Afastar do bem Queda
Oferta de mercado
A curva de oferta de mercado de um determinado bem mostra a relação entre o preço e a quantidade que todos os produtores juntos estão dispostos a vender, ceteris paribus.
Os determinantes da oferta
Os principais determinantes da oferta são:
O preço do próprio bem
O custo de insumos (fatores de produção)
A tecnologia disponível para a produção
O número de produtores concorrentes atuando no mercado
As expectativas do produtor sobre os preços futuros
Os impostos ou subsídios do governo
O princípio marginal e a decisão de produção
A decisão de produzir uma dada quantidade de bens é baseada no princípio marginal.
Princípio marginal Aumente o nível de uma atividade se seu benefício marginal exceder o custo marginal; porém, reduza o nível de uma atividade se seu custo marginal exceder o benefício marginal. Se possível, escolha o nível em que o benefício marginal da atividade se iguala ao seu custo marginal.
O princípio marginal e a decisão de produção
Para satisfazer o princípio marginal, a empresa produz a quantidade em que o benefício marginal é igual ao custo marginal.
Um aumento no preço desloca a curva do benefício marginal para cima, aumentando a quantidade produzida.
A curva de oferta individual e a lei da oferta
A curva de oferta individual possui inclinação positiva, refletindo a lei da oferta.
A curva de oferta individual mostra a relação entre o preço e a quantidade ofertada de um bem por uma empresa, ceteris paribus.
A curva de oferta individual e a lei da oferta
Lei da oferta: quanto maior o preço de bem, maior a sua quantidade ofertada, ceteris paribus.
Da oferta individual para a de mercado
A curva de oferta de mercado de um determinado bem mostra a relação entre o preço e a quantidade que todos os produtores juntos estão dispostos a vender, ceteris paribus.
Da oferta individual para a de mercado
Oferta do mercado e a lei da oferta
A curva de oferta do mercado possui inclinação positiva, refletindo a lei da oferta. Quanto maior o preço de bem, maior a sua quantidade ofertada, ceteris paribus.
Tabela de oferta
Curva de oferta
Análise da Oferta de Mercado
Variações na quantidade ofertada
Preços dos InsumosPreços dos Bens Subst.TecnologiaObjetivo do empresárioNúmero de Vendedores
Desloca a curva de ofertaDesloca a curva de ofertaDesloca a curva de ofertaDesloca a curva de ofertaDesloca a curva de oferta
Preço Movimento ao longo da curva de oferta
Variações na oferta
Equilíbrio de mercado
Equilíbrio de mercado é uma situação em que, ao preço corrente de mercado, a quantidade ofertada é igual à demandada.
Quando um mercado atinge um equilíbrio, não existe pressão para mudança de preço.
Excesso de demanda: quantidade demandada em excesso
O excesso de demanda ocorre quando os consumidores estão dispostos a comprar mais do que os produtores estão dispostos a vender a um determinado preço. Situação em que o preço de um bem está abaixo do preço de equilíbrio.
Excesso de oferta: quantidade ofertada em excesso
O excesso de oferta ocorre quando os produtores estão dispostos a vender mais do que os consumidores estão dispostos a comprar a um determinado preço. Ocorre quando o preço está acima do preço de equilíbrio.
Equilíbrio e desequilíbrio
Uma mudança na demanda
Uma mundança na demanda é causada por uma mudança em qualquer outra variável que não o preço do próprio bem e causa um deslocamento da curva
de demanda. Um aumento na
demanda significa que a cada preço os consumidores estão dispostos a comprar uma quantidade maior do bem.
Mudanças na curva de demanda
Mudanças nos determinantes da demanda que não o preço do próprio bem, causam deslocament da curva de demanda.
Um deslocamento para a direita mostra um aumento na demanda, e um para a esquerda mostra um decréscimo na demanda.
Uma mudança na quantidade ofertada
Uma mudança na quantidade ofertada é causada por uma mudança no preço do bem, que causa um movimento ao longo da curva de oferta.
Uma mudança na oferta
Uma mudança na oferta é causada por uma mudança em qualquer outra variável que não o preço do próprio bem e causa um deslocamento da
curva de oferta.
Um aumento na oferta significa que a cada preço os produtores ficam dispostos a vender uma quantidade maior .
Mudanças na curva de oferta
Mudanças nos determinantes da oferta que não o preço do próprio bem causam deslocamento da curva de oferta.
Um deslocamento para a direita mostra um aumento na oferta, e um para a esquerda mostra um decréscimo na oferta.
Causas de aumento na oferta
O custo de um insumo diminui
Um avanço tecnológico diminui os custos de produção
O número de empresas aumenta
Os produtores esperam um preço mais baixo no futuro
Subsídio
Causas de decréscimo na oferta
O custo de um insumo aumenta
Perda de tecnologia
O número das empresas diminui
Os produtores esperam um preço mais alto no futuro
Aumento de imposto
Efeitos no equilíbrio de mercado de mudanças simultâneas na demanda e na oferta
Quando a magnitude de um aumento na demanda é menor que a magnitude de um aumento na oferta, a quantidade de equilíbrio aumenta e o preço de equilíbrio cai.
Efeitos no equilíbrio de mercado de mudanças simultâneas na demanda e na oferta
Quando a magnitude de um aumento na demanda é maior que a magnitude de um aumento na oferta, a quantidade de equilíbrio aumenta e o preço de equilíbrio também aumenta.
Aplicações de oferta e demanda
Efeitos no mercado decorrentes de um aumento na demanda
Causam um excesso de
oferta ao preço original.
Para eliminar o excesso de oferta, o preço aumenta de $ 0,60 para $ 0,70.
Aplicações de oferta e demanda
Efeitos no mercado decorrentes de uma campanha antitabagista.
Um decréscimo na demanda de cigarros poderia resultar em menores preços e menores quantidades vendidas de cigarros.
Aplicações de oferta e demanda
Efeitos no mercado de computadores pessoais decorrentes de mudanças tecnológicas e inovações.
Inovações tecnológicas reduzem custos de produção, deslocando a curva de oferta para a direita.
Aplicações de oferta e demanda
Efeitos do mau tempo sobre o mercado de café
O mau tempo diminui a oferta de grãos de café, deslocando a curva de oferta para a direita.
O preço aumenta e a quantidade negociada diminui.
Equilíbrio de mercado, a mão invisível e eficiência econômica
A ‘mão invisível’ descreve que as ações de compradores e vendedores individuais, cada um agindo em seu próprio interesse, levam a um equilíbrio de mercado: a quantidade demandada é igual à quantidade ofertada a um determinado preço.
O equilíbrio de mercado promove o interesse social ou a sociedade pode fazer melhor?
Equilíbrio de mercado, a mão invisível e eficiência econômica
4 condições devem ser satisfeitas para promover o interesse social:
1. Compradores e vendedores perfeitamente informados.
2. O mercado deve ser perfeitamente competitivo.
Equilíbrio de mercado, a mão invisível e eficiência econômica
4 condições devem ser satisfeitas para promover o interesse social:
3. Não deve existir benefício de externalidade.
4. Não deve existir custo de externalidade.
Conceito de elasticidade
Qual o tamanho da resposta dos produtores e consumidores a mudanças de preços? Antes das empresas e do governo decidirem mudar seus preços, devem antecipar a magnitude da resposta dos agentes afetados.
Elasticidade é uma medida de sensibilidade de resposta das pessoas a mudanças em variáveis econômicas.
Medidas usuais de elasticidades
elasticidade preço da demanda
elasticidade preço da oferta
elasticidade renda da demanda
elasticidade cruzada da demanda
Medidas usuais de elasticidades são:
Elasticidade preço da demanda
A elasticidade preço da demanda (Ed)
mede a reação dos consumidores diante de mudanças no preço do bem.
Computando a elasticidade preço da demanda
% .Q
8 5 1 0 0
1 0 0
1 5
1 0 00 1 5 o r 1 5 %
%$ 2. $ 2 .
$ 2 .
$ 0.
$ 2 .P
2 0 0 0
0 0
2 0
0 010%
%
%.
Q
P
1 5 %
1 0 %1 5 0
Usando a fórmula do ponto médio para computar a elasticidade preço
A fórmula do ponto médio é uma medida mais precisa de variações percentuais.
%( ) / .
Q
8 5 1 0 0
1 0 0 8 5 2
1 5
9 2 516.22%
%$ 2. $ 2 .
($ 2 . $ 2 . ) /
$ 0.
$ 2 .P
2 0 0 0
0 0 2 0 2
2 0
1 09.52%
%
%
.
..
Q
P
1 6 2 2 %
9 5 2 %1 7 0
Interpretando o valor da elasticidade preço da demanda
Resposta à mudança de
preços
Muito sensível
Pouco sensível
Proporcional
Valor da
elastici-dade
Ed < 1
Ed = 1
Elasticidade da
demanda
Elástica
Inelástica
Elasticidade
unitária
Mudança de
magnitude
%QD > %P
%QD < %P
%QD = %P
Tipo de elasticidade
Elástica
Inelástica
Disponibilidade
de bens substitutos
Muita
Pouca
O principal determinante da elasticidade da demanda é a disponibilidade de bens substitutos do bem em questão.
Interpretando os valores da elasticidade
A elasticidade preço da água (0,20) sugere que um aumento de 10% no preço da água poderia reduzir a quantidade demandada em apenas 2%.
A elasticidade de uma marca específica de café (5,6) sugere que um aumento de 10% no preço dessa marca específica poderia diminuir sua quantidade demandada em 56%.
A elasticidade preço da demanda estimada para produtos selecionados
ProdutoElasticidade preço
da demanda
Sal 0,1
Água 0,2
Café 0,3
Cigarros 0,3
Calçados 0,7
Habitação 1,0
Automóveis 1,2
Viagens ao exterior 1,8
Refeições em restaurantes 2,3
Viagens aéreas 2,4
Cinema 3,7
Marcas específicas de café 5,6
Elasticidade ao longo de uma curva de demanda linear
A elasticidade preço da demanda diminui quando nos movemos para baixo ao longo da curva de demanda.
A demanda é elastica na parte superior da curva de demanda e inelástica na parte inferior.
Decréscimo percentual no preço
Aumento percentual na quantidade
Elasticidade
Do ponto r para s 4/80 = 5% 2/10 = 20% 20%/5% = 4,0
Do ponto t para u 4/50 = 8% 2/25 = 8% 8%/8% = 1
Do ponto v para w 4/20 = 20% 2/40 = 5% 5%/20% = 0,25
Elasticidade e receita total
A elasticidade da demanda determina se um aumento no preço aumentará ou diminuirá a receita da empresa.
Receita total = Preço x Quantidade vendida
Elasticidade e receita total
A boa notícia sobre um aumento no preço é que um preço mais alto aumentará a receita obtida com cada unidade vendida do bem.
A má notícia é que, a um preço mais alto, menos unidades serão vendidas. A elasticidade preço da demanda nos diz se as boas notícias dominarão ou não as más notícias.
Receita total = Preço x Quantidade vendida
Prevendo mudanças na receita total
Ao longo do ramo elástico da curva de demanda um aumento no preço leva a um decréscimo na receita total.
Este gráfico mostra a relação entre a elasticidade preço ao longo de uma demanda linear e a receita total. Observe que:
Ao longo do ramo inelástico da curva de demanda um aumento no preço leva a um acréscimo na receita total.
A receita é máxima quando Ed=1.
Prevendo mudanças na receita total
Elasticidade oreço e receita total
Tipo de demanda Valor da Ed
Mudança na quantidade versus mudança no preço
Efeito de um aumento no preço sobre a receita total
Efeito de uma redução no preço sobre a receita total
Elástica Maior que 1,0 Grande mudança percentual na quantidade
Redução na receita total
Aumento na receita total
Inelástica Menor que 1,0 Pequena mudança percentual na quantidade
Aumento na receita total
Redução na receita total
Elasticida-de unitária
Igual a 1,0 Mesma mudança percentual na quantidade e no preço
Receita total inalterada
Receita total inalterada
Mercado
O que é um mercado?
Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos.
Conjunto de compradores e vendedores que através das suas interações determinam o preço de um ou mais produtos.
Compradores: consumidores que compram bens, empresas que compram trabalho e inputs;
Vendedores: os consumidores vendem trabalho, os donos dos inputs vendem-nos, e as empresas vendem os seus produtos.
Integração de agentes e mercados a “fluxo circular” de operação do sistema econômico
Questão relevante: quais os compradores e vendedores que devem ser incluídos num dado mercado => associados a produtos que são substitutos (próximos ou perfeitos) entre si.
Delimitação do mercado depende não apenas da extensão geográfica, mas também do conjunto de produtos substitutos que nele devam ser incluídos.
O que é um mercado? Mercados versus setores
Setores são o lado da oferta do mercado.
Definição de mercado Os parâmetros do mercado devem ser determinados
antes que ele possa ser analisado
Mercados competitivos versus mercados não competitivos
Mercado competitivo Devido ao grande número de compradores e vendedores, nenhum
comprador ou vendedor pode, individualmente, influenciar o preço de um produto.
Exemplo: Maioria dos mercados agrícolas.
O que é um mercado?
Mercado não competitivo Mercados onde os produtores podem,
individualmente, influenciar o preço. Exemplo: OPEP
Mercados competitivos versusmercados não competitivos
Mercados competitivos versusmercados não competitivos
O que é um mercado?
Preço de mercadoMercados competitivos estabelecem um único
preço.
Mercados não competitivos podem estabelecer vários preços para o mesmo produto.
O que é um mercado?
Definição de mercado — a extensão de um mercado Definição de mercado
Quais compradores e vendedores devem ser incluídos em um determinado mercado?
Extensão de um mercado Define os limites do mercado
Geográficos Gama de produtos
O que é um mercado?
Exemplos Leque de produtos
Gasolina: comum, super & óleo diesel
Máquinas fotográficas: SLR, automática, digital
O que é um mercado?
Exemplos Mercados de remédios controlados
Mercados bem definidos – drogas terapêuticas
Mercados imprecisos – analgésicos
Mercado: questões gerais
Definições alternativas de mercado (além da micro tradicional):
Instituição socialmente e historicamente definida, no qual são realizadas trocas.
Lócus da realização transações entre agentes (teoria dos custos de transação)
Lócus da concorrência (exercício de estratégias) entre produtores e ambiente de seleção.
Lócus de acumulação e realização de lucros (valorização do capital).
Questões relevantes no funcionamento de mercados:
Por que há muitas empresas em alguns mercados, e tão poucas empresas em outros?
Será que é melhor para os consumidores a existência de muitas empresas?
Será que o governo deve intervir nos mercados?
Diferenciação: mercados competitivos x mercados não competitivos
Mercados perfeitamente competitivos: devido ao número muito elevado de compradores e vendedores, nenhum comprador ou vendedor individual pode influenciar o preço. Concorrência aguda entre as empresas.
Mercados Não Competitivos: mercados onde os produtores individuais podem influenciar o preço
Definição de mercado:
Não existe um consenso O mercado de automóveis
Devemos incluir camionetes, caminhões leves e Vans?
O mercado de refrigerantes Quais os competidores para a Coca Cola e a Ambev?
Com quem o McDonalds e o Burger King concorrem?
Define-se um mercado pelo produto substituto próximo
O quão próximo?
O quanto homogêneo o produto deve ser? Madeira pode concorrer com plástico?
Definição de Mercado
Definir é importante Sem um conceito consistente o mercado perde sentido Para identificar se um mercado é competitivo ou não a
definição dele é fundamental Políticas públicas: decisões sobre fusões ou aquisições
giram em torno da definição de mercado Mercados : espaço (locus) econômico e espaço
geográfico É o local de competição de produtos perfeitamente
substitutos e/ou de produtos que são substitutos imperfeitos Se 2 produtos similares vão ser usados pelo consumidor
com propósitos similares, as firmas produtoras são COMPETIDORAS. Ex: medicamentos de marca, genéricos e similares
Mercados Relevantes
Mercados EM QUE AS FIRMAS COMPETEM (critérios supply-side ou de demanda)
A definição do mercado relevante, em sua dimensão produto, observa o lado da demanda (quais os produtos são considerados pelos consumidores como bons substitutos) e o lado da oferta (se há possibilidade técnica de substituição entre os produtos, dentre outros fatores)
Ex. Relatório ato de concentração da aquisição da CHOCOLATES GAROTO S.A pela NESTLÉ BRASIL LTDA. .
Definição dos mercados relevantes afetados pela operação: (i) balas e guloseimas;
(ii) achocolatados e
(iii) chocolates sob todas as formas. Em chocolates sob todas as formas, estariam incluídos os seguintes produtos: bombons, tabletes, formatos variados, barras recheadas (candy bars), ovos de Páscoa e culinário (bruto e coberturas) e também os chamados chocolates artesanais (fls. 10 dos autos).
Como mercado relevante geográfico de chocolates, as Requerentes definiram o Mercosul.
Os Mercados Relevantes dos Chocolates Industrializados para Consumo Final
“Infere-se desses dados que, no mercado nacional de balas e confeitos, a operação proporcionará à NESTLÉ deter apenas 3,7% de participação. Com isso, neste mercado a concentração gerada não implica em preocupações do ponto de vista da análise antitruste”
“Neste mercado, foi verificado que a operação gerará uma concentração de, aproximadamente, 65%, o que enseja o prosseguimento da análise, no que tange à probabilidade de exercício do poder de mercado.”
“Portanto, considerando as elevadas concentrações decorrentes desta operação, constata-se que o presente ato tem como efeito a eliminação da concorrência em parcela substancial dos mercados relevantes definidos para esta operação.”
77
Custos: Revisão geral e Economias de Escala e Escopo
78
• Revisão Teoria dos Custos: custos no curto prazo e no longo prazo
• Economias de Escala e Escopo
• Fontes de Economias de Escala
79
Medição de custos: quais custos considerar?
0 50 0 50 --- --- --- ---1 50 50 100 50 50 50 1002 50 78 128 28 25 39 643 50 98 148 20 16,7 32,7 49,34 50 112 162 14 12,5 28 40,55 50 130 180 18 10 26 366 50 150 200 20 8,3 25 33,37 50 175 225 25 7,1 25 32,18 50 204 254 29 6,3 25,5 31,89 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 3511 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custoprodução fixo variável total marginal fixo variável total
(CF) (CV) (CT) (CMg) médio médio médio(CFMe) (CVMe) (CTMe)
Custos de uma empresa no curto prazoCustos de uma empresa no curto prazo
80Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide 80
Medição de custos: quais custos considerar?
• Custo médio e custo marginal
– Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não afeta o custo marginal, este pode ser escrito da seguinte forma:
q
T
q
V CMg
CC
81Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 81
Medição de custos: quais custos considerar?
– Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe):
q
CVT
q
CFT CTMe
Custo médio e custo marginalCusto médio e custo marginal
82Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 82
Medição de custos: quais custos considerar?
– Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe):
q
CT CVMe CFMe CTMe
Custo médio e custo marginalCusto médio e custo marginal
83Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 83
Custos no curto prazo
• Determinantes de custos no curto prazo– A relação entre a produção e o custo pode
ser exemplificada com os casos de rendimentos crescentes e decrescentes.
84Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 84
Custos no curto prazo
– Rendimentos crescentes e custos• Na presença de rendimentos crescentes, o nível de
produção aumenta em relação ao insumo; logo, o custo variável e o custo total caem em relação à produção.
– Rendimentos decrescentes e custos• Na presença de rendimentos crescentes, o nível de
produção diminui em relação ao insumo; logo, o custo variável e o custo total aumentam em relação à produção.
Determinantes de custos no curto prazoDeterminantes de custos no curto prazo
85Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 85
Custos no curto prazo
• Exemplo: suponha que a taxa de salário (w) seja fixa relativamente ao número de trabalhadores contratados. Logo:
QV
CMg C
L CV w
Determinantes de custos no curto prazoDeterminantes de custos no curto prazo
86Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 86
Custos no curto prazo
• Prosseguindo:
L V wC
QL
CMgw
Determinantes de custos no curto prazoDeterminantes de custos no curto prazo
87Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 87
Custos no curto prazo
• Prosseguindo:
L MgL
Q
P
L
1QL
PMg
Determinantes de custos no curto prazoDeterminantes de custos no curto prazo
88Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 88
Custos no curto prazo
• Logo:
• …de modo que um produto marginal (PMg) baixo implica um custo marginal (CMg) elevado, e vice-versa.
LPMg CMg
w
Determinantes de custos no curto prazoDeterminantes de custos no curto prazo
89Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 89
Custos no curto prazo
• Conseqüentemente (a partir da tabela):– CMg inicialmente diminui devido à
ocorrência de rendimentos crescentes • Entre 0 e 4 unidades de produto
– CMg aumenta devido à ocorrência de rendimentos decrescentes
• Entre 5 e 11 unidades de produto
Determinantes de custos no curto prazoDeterminantes de custos no curto prazo
90
Custos no curto prazo
0 50 0 50 --- --- --- ---1 50 50 100 50 50 50 1002 50 78 128 28 25 39 643 50 98 148 20 16,7 32,7 49,34 50 112 162 14 12,5 28 40,55 50 130 180 18 10 26 366 50 150 200 20 8,3 25 33,37 50 175 225 25 7,1 25 32,18 50 204 254 29 6,3 25,5 31,89 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 3511 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custoprodução fixo variável total marginal fixo variável total
(CF) (CV) (CT) (CMg) médio médio médio(CFMe) (CVMe) (CTMe)
Custos de uma empresa no curto prazoCustos de uma empresa no curto prazo
91Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 91
Custos no curto prazo
Produção
Custo(dólares por ano)
100
200
300
400
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
CVO custo variávelaumenta com o
nível de produção a uma taxa que varia,
dependendo da ocorrência de rendimentos
crescentes ou decrescentes.
CTO custo total
é a soma vertical de
CF e CV.
CF50
O custo fixo nãovaria com o nível de produção
Curva de custo da empresaCurva de custo da empresa
92Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 92
Custos no curto prazo
Produção (unidades/ano)
Custo(dólares por ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Curva de custo da empresaCurva de custo da empresa
93Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 93
Custos no curto prazo
• Com relação à reta que parte da origem e tangencia a curva de custo variável:– Inclinação = CVMe– A inclinação da
curva de CV num ponto = CMg
– Logo, CMg = CVMe para 7 unidades de produção (ponto A)
Produção
Custos
100
200
300
400
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
CF
CV
A
CT
Formatos das curvas de custoFormatos das curvas de custo
94Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
Slide 94
Custos no curto prazo
• Custos unitários– CFMe diminui
continuamente– Quando CMg < CVMe ou
CMg < CTMe, CVMe & CTMe diminuem
– Quando CMg > CVMe ou CMg > CTMe, CVMe & CTMe aumentam
Produção (units/ano.)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Formatos das curvas de custoFormatos das curvas de custo
95Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
• Custos unitários– CMg = CVMe,CTMe
nos pontos de mínimo de CVMe e CTMe
– O CVMe mínimo ocorre num nível de produção mais baixo que o CTMe mínimo, devido ao CF
Produção (units/ano.)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Formatos das curvas de custoFormatos das curvas de custo
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Custos no longo prazo
Trabalho por ano
Capitalporano
Caminho de expansão
O caminho de expansão ilustra as combinações detrabalho e capital que apresentam menor custo
para cada nível de produção, e que podem, portanto, ser utilizadas na obtenção de cada nível
de produção no longo prazo.
25
50
75
100
150
10050 150
300
200
A
Custo = $2.000
200 unidades
B
Custo = $3.000
300 unidades
C
Caminho de expansão de uma empresa
Caminho de expansão de uma empresa
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Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Produção
Custo(dólares por unidade de
produção)
CMeLP
CMgLP
A
Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo
Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo
98Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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• Economias e deseconomias de escala– Economias de escala
• O aumento da produção é maior do que o aumento dos insumos.
– Deseconomias de escala• O aumento da produção é menor do que o
aumento dos insumos.
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
99Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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• Medição de economias de escala
– Ec = variação percentual do custo resultante de um aumento de 1% na produção.
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Economias e deseconomias de escala
Economias e deseconomias de escala
100Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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• Medição de economias de escala
)//()/( qqCCEc
CMg/CMe)//()/( qCqCEc
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Economias e deseconomias de escala
Economias e deseconomias de escala
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• Logo:– EC < 1: CMg < CMe
• Economias de escala
– EC = 1: CMg = CMe
• Economias constantes de escala
– EC > 1: CMg > CMe
• Deseconomias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Economias e deseconomias de escala
Economias e deseconomias de escala
102
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Medidas de Economias de Escala
• Forma prática: relacionar MC (custo marginal) com AC (custo médio) de modo que s= AC/MC
• Se MC > AC: deseconomias de escala (s <1)• São economias expressas nos custos médios
que se manifestam quando aprodução aumenta • MC< AC: economias de escala ( s >1)
104
Medidas de Economias de Escala
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