ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA … · 5.2 Configuração para manobras de rejeição de carga e extinção de arco ... 40 Tabela 11 –Energização da LT 345 kV Pirapora
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ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA: RELATÓRIO R2
Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais
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GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Ministério de Minas e Energia Ministro Fernando Coelho Filho
Secretário-Executivo do MME Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético
Eduardo Azevedo Rodrigues
Secretário de Energia Elétrica Fábio Lopes Alves
Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Márcio Félix Carvalho Bezerra
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Vicente Humberto Lôbo Cruz
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
DETALHAMENTO DA
ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA: RELATÓRIO R2
Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas
Gerais
Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência energética, dentre outras.
Presidente Luiz Augusto Nóbrega Barroso
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais Ricardo Gorini de Oliveira Diretor de Estudos de Energia Elétrica Amilcar Gonçalves Guerreiro
Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis José Mauro Ferreira Coelho Diretor de Gestão Corporativa Álvaro Henrique Matias Pereira URL: http://www.epe.gov.br
Sede
Esplanada dos Ministérios, Bloco U, Sl. 744 70065-900 – Brasília – DF
Escritório Central
Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
Coordenação Geral Luiz Augusto Nóbrega Barroso
Amilcar Gonçalves Guerreiro
Coordenação Executiva José Marcos Bressane
Equipe Técnica Dourival de Souza Carvalho Junior João Henrique Magalhães Almeida
Sérgio Felipe Falcão Lima Paulo Fernando S. Dias de Carvalho
Nº EPE-DEE-RE-090/2017-rev0 Data: 20 de dezembro de 2017
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Ministério de Minas e Energia
Contrato Data de assinatura
Projeto
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
Área de estudo
Estudos do Sistema de Transmissão
Sub-área de estudo
Detalhamento da Alternativa de Referência – Relatório R2
Produto (Nota Técnica ou Relatório)
Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais EPE-DEE-RE-090/2017
Revisões Data Descrição sucinta
Rev0 20.12.2017 Emissão Original
i EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
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ii EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7
2 OBJETIVO ................................................................................................................... 9
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................. 10
3.1 Religamento monopolar ...................................................................................... 10
3.2 Energização de linhas de transmissão ........................................................... 10
3.3 Religamento tripolar de linhas de transmissão ......................................... 10
3.4 Rejeição de carga .................................................................................................. 11
3.5 Subestações 230 kV Jaíba e Janaúba 3 ......................................................... 11
4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS ........................................ 13
4.1 Condições pré-manobra ...................................................................................... 13
4.2 Modelagem da Rede ............................................................................................. 13
4.3 Procedimentos para religamento monopolar ............................................. 19
4.4 Procedimentos para energização de linhas ................................................. 21
4.5 Procedimentos para religamento tripolar .................................................... 22
5 REDE REPRESENTADA ......................................................................................... 24
5.1 Configuração para manobras de energização e religamento ............... 24
5.2 Configuração para manobras de rejeição de carga e extinção de arco secundário ........................................................................................................................ 24
5.3 Configuração das linhas de transmissão de referência ........................... 24
5.3.1 LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3 .................................................................. 25
5.3.2 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ..................................................... 27
6 RELIGAMENTO MONOPOLAR ............................................................................ 29
6.1 Principais resultados ............................................................................................ 29
6.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ........................................................... 29
6.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ................................................................ 32
7 ENERGIZAÇÃO DE LINHAS ................................................................................. 35
7.1 Principais Resultados ........................................................................................... 35
7.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ........................................................... 35
7.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ................................................................ 40
8 RELIGAMENTO TRIPOLAR .................................................................................. 46
8.1 Principais resultados ............................................................................................ 46
8.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ........................................................... 47
iii EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
8.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ................................................................ 53
9 REJEIÇÃO DE CARGA ............................................................................................ 61
9.1 Principais resultados ............................................................................................ 61
9.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ........................................................... 61
9.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias ................................................................ 64
10 SUBESTAÇÕES JAÍBA E JANAÚBA 3 ................................................................ 66
10.1 SE Jaíba 230 kV/138kV ............................................................................ 66
10.2 SE Janaúba 3 500kV/230kV .................................................................. 66
11 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 67
ANEXO A: DADOS DA REDE REPRESENTADA ...................................................... 68
ANEXO B: ENTRADAS DE DADOS DO PROGRAMA ATP .................................... 75
ENTRADA DE DADOS COM CONFIGURAÇÃO COMPLETA ................................ 75
B.2 ENTRADA DE DADOS PELA ROTINA LINE CONSTANTS ........................... 94
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Comparação dos níveis de curto-circuito obtidos com o ATP e o caso ANAFAS original ......... 17 Tabela 2 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe para configuração de dois condutores por fase) na torre típica da LT 230 kV, circuito duplo. ....................................................................................... 25 Tabela 3 - Características elétricas da linha de transmissão em 230 kV ................................................ 26 Tabela 4 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe) na torre da LT 345 kV, circuito simples ......... 27 Tabela 5 - Características elétricas da linha de transmissão em 345 kV ................................................ 28 Tabela 6 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ..................................................................................................................... 36 Tabela 7 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase) ................. 36 Tabela 8 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ....................................................................................................................................... 38 Tabela 9 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) ........................ 38 Tabela 10 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ..................................................................................................................... 40 Tabela 11 –Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 .................................... 41 Tabela 12 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ..................................................................................................................... 43 Tabela 13 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias ................................. 44 Tabela 14 – Sumário dos principais resultados obtidos na análise de religamento tripolar. (tensões e energia nos para-raios) ..................................................................................................................... 46 Tabela 15 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ..................................................................................................................... 48 Tabela 16 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase) ... 49 Tabela 17 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios) ................................................................................................................................. 51 Tabela 18 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) .......... 51 Tabela 19 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ..................................................................................... 53 Tabela 20 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-fase) ........................................................................................................................... 54 Tabela 21 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-terra e energia nos para-raios) ................................................................... 57 Tabela 22 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-fase) ......................................................................................................... 58 Tabela 23 – Rejeição dupla na LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2 ................................................. 62 Tabela 24 – Rejeição de Carga na LT 345 kV Pirapora – Três Marias ................................................... 64
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteita através da SE Jaíba. ................ 7 Figura 2 – Implantação da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias .................................................. 8 Figura 3 – Diagrama unifilar da rede representada, 2022 ......................................................... 18 Figura 4 - Curva indicativa da extinção do arco secundário para tempo morto de 500 ms ... 20 Figura 5 – Curva indicativa de tempo morto para extinção do arco secundário versus valor eficaz da corrente de arco secundário, para tensões até 765 kV .............................................. 21 Figura 6 – Disposição geométrica dos condutores, circuito duplo 230kV, configuração com dois subcondutores por fase. O espaçamento entre os subcondutores é de 45,7 cm. ................................... 26 Figura 7 – Disposição geométrica dos condutores da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, circuito simples contendo dois subcondutores por fase ............................................................................................... 28 Figura 8 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 - Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz ............................................................................. 30 Figura 9 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em azul e curva de tensão (kV) em vermelho. ............................................... 31 Figura 10 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp) ...................................................................................................................... 32 Figura 11 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Prospecção de tensões induzidas (valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz ................................................................. 33 Figura 12 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em vermelho e curva de tensão (kV) em verde. ................................. 33 Figura 13 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp) ...................................................................................................................... 34 Figura 14 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fi da linha, indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé ............................................................. 37 Figura 15 - Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Rede Completa 37 Figura 16 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Com falta no fim da linha, Rede Completa - Situação de maior sobretensão ............................................................ 39 Figura 17 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - situação de maior energia nos para-raios ................................................................ 39 Figura 18 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta em ½ da linha, rede completa ..................................................................................................... 41 Figura 19 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 ................ 42 Figura 20 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 ................ 42 Figura 21 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, Rede Completa ................................................................................................... 44 Figura 22 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias ............................................................ 45 Figura 23 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias ............................................................ 45 Figura 24 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé ................................... 49 Figura 25 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 ................ 50 Figura 26 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba ......................... 52 Figura 27 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba ......................... 52 Figura 28 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 55 Figura 29 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Tensões fase-terra no terminal de Três Marias 345 kV .................................................................................... 55
vi EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 30 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2 ...................................................................................................................................... 56 Figura 31 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias ............................................................................................................................................ 59 Figura 32 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias ............................................................................................................................................ 59 Figura 33 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Três Marias ............................................................................................................................................ 60 Figura 34 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da SE Janaúba 3, com falta .................................................................................................................... 63 Figura 35 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da SE Janaúba 3, sem falta .................................................................................................................... 63 Figura 36 – Rejeição da LT 500 kV Pirapora 2 – Três Marias, a partir da SE Três Marias Com falta, sem o transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 Tensão fase-terra no terminal de Três Marias............................................................................................................................... 65
7 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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1 INTRODUÇÃO
Os estudos para expansão da rede elétrica do Estado de Minas Gerais em função da crescente
contratação de projetos de geração de fonte solar fotovoltaica nesta Unidade Federativa,
apresentados no Relatório R1, no EPE-DEE-RE-031/2017-rev0 [1], de junho/2017, recomendam a
implantação de um novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteira em 230 kV, e a implantação
de uma linha de transmissão em 345 kV.
O novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteira em 230 kV, na nova SE Jaíba, foi concebido
através da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, em circuito duplo, com 94 km de extensão, duas
unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, na SE Janaúba 3, e de duas unidades de
transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, na SE Jaíba, como ilustrado na Figura 1, reproduzida do
Relatório R1.
Figura 1 – Novo ponto de acesso da Rede Básica de Fronteita através da SE Jaíba.
Quanto à interligação em 345 kV, essa foi concebida através da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias,
com 108 km de extensão, como ilustrado na Figura 2, reproduzida do relatório R1.
8 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 2 – Implantação da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
Com o objetivo de dar continuidade às análises para dimensionamento desse sistema de transmissão,
com vistas a subsidiar o seu processo de licitação, foram desenvolvidos integralmente pela EPE e são
apresentados neste relatório estudos específicos de transitórios eletromagnéticos de manobra. O
detalhamento das linhas de transmissão foi realizado durante a elaboração do Relatório R1 [1].
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2 OBJETIVO
O objetivo deste relatório é apresentar os resultados dos estudos de detalhamento, de transitórios
eletromagnéticos de manobra, do sistema de transmissão recomendado para expansão da rede
elétrica do Estado de Minas Gerais, em função da crescente contratação de projetos de geração de
fonte solar fotovoltaica nesse estado, como indicado no Relatório R1, no EPE-DEE-RE-031/2017-rev0
[1], de junho/2017.
Esse sistema de transmissão, na parte correspondente ao 230 kV, é composto pela LT 230 kV
Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, circuito duplo, com 94 km de extensão, duas unidades de transformação
em 500 kV/230 kV, 300 MVA, na SE Janaúba 3, e de duas unidades de transformação em 230 kV/138
kV, 100 MVA, na SE Jaíba. Na parte parte correspondente ao 345 kV, é composto pela LT 345 kV
Pirapora 2 – Três Marias, com 108 km de extensão.
Os estudos de detalhamento das linhas de transmissão desse sistema foram realizados durante a
elaboração do Relatório R1 [1].
10 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os estudos de detalhamento desenvolvidos neste relatório indicam, quanto aos condicionantes
impostos por transitórios eletromagnéticos de manobra, que o sistema de transmissão em 230 kV e
em 345 kV recomendado para expansão da rede elétrica do Estado de Minas Gerais, em função da
crescente contratação de projetos de geração de fonte solar fotovoltaica nesse estado, é viável de
ser implantado.
As principais conclusões e recomendações são apresentadas a seguir, por estudo realizado, assim
como um sumário de requisitos por linha de transmissão.
3.1 Religamento monopolar
Os estudos indicaram a viabilidade da implantação do religamento monopolar para as duas linhas
avaliadas, com extinção de arco secundário em tempo inferior a 500 ms.
3.2 Energização de linhas de transmissão
Para as duas linhas de transmissão consideradas, os resultados dos estudos de energização
mostraram sobretensões impostas aos terminais e ao longo da linha com valores compatíveis com os
usualmente considerados na concepção de linhas dessas classe de tensão, com as energias
dissipadas nos para-raios de ZnO com valores muito baixos.
Os estudos foram conduzidos sem a utilização de elementos mitigadores, tais como resistores de pré-
inserção nos disjuntores de manobra.
Para a LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, as sobretensões máximas nos terminais, resultaram na
faixa entre 1,98 pu e 2,08 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,58 pu e 2,08 pu.
Para a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, as sobretensões máximas nos terminais resultaram na
faixa entre 1,90 pu e 2,01 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,31 pu e 2,04 pu.
3.3 Religamento tripolar de linhas de transmissão
Para as duas linhas de transmissão consideradas, os resultados dos estudos de religamento tripolar
mostraram sobretensões impostas aos terminais e ao longo da linha com valores compatíveis com os
usualmente considerados na concepção de linhas dessas classe de tensão, com as energias
dissipadas nos para-raios de ZnO com valores muito baixos.
11 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Para a LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, foram encontradas sobretensões ao longo da linha em
torno de 3,0 p.u. Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 2,09 p.u.
Para a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, foram encontradas sobretensões ao longo da linha
inferiores a 3,0 p.u. (valor máximo 2,86). Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi
1,97 p.u.
Importante ressaltar que esses resultados foram obtidos sem o recurso de medidas mitigatórias, tais
como resistor de pré-inserção, de modo que, caso seja necessário reduzi-los nos estudos do Projeto
Básico, valores significantemente menores poderão ser obtidos.
3.4 Rejeição de carga
As sobretensões impostas aos terminais da linha em 230 kV resultaram dentro de limites usualmente
encontrados nesse tipo de manobra, enquanto que para a linha em 345 kV foram bastante reduzidas.
Quanto às sobretensões aos longo das linhas analisadas, os valores encontrados resultaram
consideravelmente inferiores aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessas
classes de tensão, em surtos de manobra.
A energia dissipada nos para-raios de ZnO foi extremamente reduzida em todos os casos simulados
de rejeição de carga.
3.5 Subestações 230 kV Jaíba e Janaúba 3
Para as duas unidades de transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, previstas para a SE Jaíba, não
se considerou necessário, nesta fase de planejamento, a elaboração de estudos de transitórios
eletromagnéticos de manobra, como previsto no Relatório R2. São unidades de baixa potência
nominal, a serem implantadas em nova instalação.
De todo modo, é recomendado que seja indicada para a especificação do leilão, que poderá ser
necessária a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações,
caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem.
Quanto às duas unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, previstas para a SE
Janaúba 3, igualmente não se considerou necessário, nesta fase de planejamento, a elaboração de
estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, como previsto no Relatório R2.
Entretanto, é recomendado que seja indicado para a especificação do leilão, que poderá ser
necessária a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações,
caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem, inclusive por interferência com
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transformadores existentes.
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4 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS
Neste capítulo são apresentados os principais critérios adotados para a realização dos estudos de
transitórios eletromagnéticos de manobra, considerados neste relatório, por religamento monopolar
(extinção de arco secundário), energização de linhas de transmissão, religamento tripolar de linhas
de transmissão e rejeição de carga.
4.1 Condições pré-manobra
Em regime permanente o sistema opera em condição normal, respeitando os seguintes critérios:
tensões nas barras em 500 kV, vizinhas as de estudo, dentro da faixa de 1,0 (mínima) a 1,1
(máxima) da tensão nominal;
tensões nas demais barras representadas, dentro da faixa de 0,95 a 1,05 pu.
Para a obtenção das condições de tensão pré-manobra necessárias às simulações de transitórios
eletromagnéticos, assumiu-se as seguintes premissas:
− Considerou-se disponível, para efeito de controle da tensão pré-manobra, toda a
compensação reativa em derivação manobrável de barra a montante do ponto de
manobra.
− Considerou-se indisponível a compensação controlável de reativos existente na rede
representada durante o procedimento de energização e religamento tripolar.
4.2 Modelagem da Rede
Representação de usinas
As usinas, incluindo máquinas síncronas, foram representadas pelo seu modelo clássico de fonte de
tensão constante atrás de reatância subtransitória de eixo direto. Não foi considerada a ação dos
reguladores de tensão e de velocidade.
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Representação de parques solares
Os parques solares foram representados por sistemas equivalentes, constituídos por fontes de
corrente, rede de média tensão, subestações coletoras e linhas de transmissão para conexão com o
sistema em estudo.
Os painéis solares e respectivos inversores de frequência foram simulados por fontes de corrente
associadas a chaves controladas por tensão, de forma a representar, de maneira aproximada, o
comportamento dos mesmos frente a variações das tensões.
A rede de média tensão foi modelada com base em parque solares existentes, típicos da região. A
mesma é constituída por cabos isolados de alumínio de 34,5 kV e de seção igual 300 mm². Além dos
cabos também, foram modeladas estações coletoras com trafos elevadores com relação de
transformação de 230/34,5 kV e 345/34,5 kV.
A conexão das estações coletoras se deu por linhas curtas, com parâmetros elétricos de instalações
típicas da região de 230 kV e 345 kV, conectando-se às barras de Jaíba 230 kV e Pirapora 2 345 kV,
respectivamente.
Representação de disjuntores
Foram representados por chaves ideais, sem a utilização de resistores de pré-inserção, considerando
se tratar de linhas de transmissão de pequeno comprimento.
Representação de para-raios ZnO
Foram modelados por sua característica não linear V x I, para surtos de manobra. Para o sistema em
230 kV, adotou-se a tensão nominal de 192 kV, enquanto para o sistema em 345 kV a tensão
nominal de 276 kV. Considerou-se para-raios com uma capacidade de dissipação de energia igual a
7,5 kJ/kV e 10 kJ/kV para linhas de 230 kV e 345 kV, respectivamente.
Representação de reatores em derivação
Foram representados como impedância fixa, com fator de qualidade igual a 300, sem considerar as
características de magnetização.
Representação de transformadores
Para os transformadores existentes os dados foram extraídos dos arquivos disponíveis na EPE, no
ONS e informações obtidas junto à CEMIG e State Grid Brasil. Em caso de falta de informação, foi
considerada uma característica de saturação típica, com joelho de 1,2 pu, Xac de 30% e corrente
de magnetização de 0,3%. As reatâncias dos enrolamentos foram obtidas dos arquivos disponíveis
na EPE.
15 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Representação das redes receptoras
No presente estudo, com a finalidade de minimizar alterações na resposta em frequência das redes
receptoras, adotou-se uma metodologia que preserva a rede adjacente às linhas de transmissão
estudadas, representando, sempre que possível, os elementos até duas barras eletricamente
distantes das barras terminas dessas linhas. Às barras remotas dessas linhas (denominadas barras
de fronteira) foram conectadas impedâncias equivalentes, próprias e de transferência, calculadas na
frequência fundamental, através do programa ANAFAS do Cepel, de forma a preservar a potência
de curto-circuito na região de interesse.
Este procedimento conduziu a equivalentes para o horizonte do ano 2022, com as seguintes
configurações e objetivos de estudo:
− carga leve, para as simulações de energização e religamento tripolar;
− carga pesada, para simulações de rejeição de carga e religamento monopolar.
Uma comparação entre os níveis de curto-circuito obtidos, com o equivalente de curto-circuito da
rede gerado pelo programa ANAFAS, e com o modelado no programa ATP, para a condição de carga
leve, por exemplo, indica que a rede receptora foi representada suficientemente aproximada, como
mostrado na
16 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Tabela 1.
As diferenças observadas entre os níveis de curto-circuito, resultantes das duas modelagens dos
programas computacionais, podem ser atribuídas, principalmente, à diferença entre os modelos de
representação dos elementos da rede utilizados nos programas, sobretudo quando se trata de barras
adjacentes às linhas de transmissão longas, pois na representação de linha de transmissão do
ANAFAS não é considerada a capacitância da linha.
17 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Tabela 1 – Comparação dos níveis de curto-circuito obtidos com o ATP e o caso ANAFAS original
Barra Tensão(kV) CC Trifásico
ATP(kA) CC Trifásico Anafas(kA)
CC Monofásico ATP(kA)
CC Monofásico Anafas(kA)
Igaporã 500 13,060 13,24 12,97 12,97
Bom Jesus da Lapa 500 14,480 14,48 21,68 21,59
Janaúba 3 500 13,949 15,12 14,50 13,83
Presidente Juscelino 500 14,765 15,4 13,61 12,95
Pirapora 2 500 15,279 15,98 17,10 17,77
Arinos 500 8,955 8,8 5,76 5,49
Luziânia 500 20,651 20,72 28,60 28,69
Paracatu 4 500 11,713 12,01 8,65 8,9
São Gotardo 500 13,486 13,39 12,03 10,68
Pirapora 2 345 15,130 15,57 22,06 22,76
Três Marias 345 10,317 11 9,41 9,6
Sete Lagoas 4 345 14,614 15,29 14,68 13,373
Presidente Juscelino 345 12,805 13,081 14,38 13,22
Neves 345 17,431 17,76 18,41 18,94
Betim 345 16,240 16,56 15,28 15,8
São Gotardo 345 9,400 9,53 11,55 9,704
Montes Claros 345 5,872 6,26 6,39 6,16
Váreza da Palma 345 10,204 10,56 9,98 10,23
Irapé 345 3,937 4,09 4,23 4,35
Janaúba 3 230 10,568 10,97 13,25 12,27
Jaíba 230 5,196 5,34 4,61 4,05
Irapé 230 5,246 5,42 5,93 6,15
Araçuaí 230 3,849 3,94 4,21 4,29
A figura a seguir apresenta o diagrama unifilar ilustrativo da rede para as configurações de carga
leve para o ano 2022.
18 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 3 – Diagrama unifilar da rede representada, 2022
Foram adotados como referência, para o ajuste em regime permanente pré-manobra, os casos de
fluxo de potência, carga leve e carga pesada, referente ao ano 2022 e 2025, respectivamente. A LT
345 kV Pirapora 2 – Três Marias está prevista para o ano de 2024, mas os estudos que demandam o
cenário de carga leve foram realizados na rede referente ao ano de 2022, por ser uma condição mais
conservativa.
Nota-se que os equivalentes utilizados na representação da rede elétrica do Sistema Interligado
Nacional, nas duas configurações, foram obtidos a partir dos casos de curto circuito gerados com
base nos fluxos de potência, referentes aos correspondentes cenários extremos, considerados no
Relatório R1 [1].
As informações utilizadas para a representação da rede estão apresentadas no Anexo A.
19 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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4.3 Procedimentos para religamento monopolar
As análises para viabilidade de implantação do religamento monopolar nas linhas de transmissão
consideradas neste relatório são conduzidas através dos seguintes tipos de estudos:
• estudo em regime permanente;
• estudo de transitórios de manobra.
O estudo em regime permanente tem o objetivo de investigar as correntes de arco secundário e a
tensão sustentada na fase aberta, sob abertura monopolar, para a faixa de frequência operativa do
SIN, entre 55 Hz e 66 Hz, visando verificar possíveis condições de ressonância.
Para maximizar as correntes induzidas, o fluxo de potência na linha em investigação é ajustado para
a condição do maior fluxo. As tensões nas barras adjacentes foram ajustadas para valores próximos
aos limites máximos de operação.
Nessa investigação, deve-se adotar os seguintes limites para os parâmetros avaliados:
• corrente de arco secundário não superior a 50 A, valor eficaz;
• tensão induzida na fase aberta não superior à tensão máxima operativa do SIN, na classe de
tensão da linha de transmissão em investigação.
No estudo de transitórios de manobra é realizada a análise de extinção de arco secundário, com base
em metodologia expedita e largamente difundida [2], que consiste em verificar o valor eficaz da
corrente de falta interrompida e o primeiro pico de TRV, considerando uma resistência de falta (de
arco secundário) de até 5 Ω.
De acordo com essa metodologia, reproduzida nos Procedimentos de Rede do ONS, para o tempo
morto de 500 ms, o sucesso da extinção do arco secundário no religamento monopolar é
caracterizado pelo último pico da corrente do arco secundário (Ia) e pelo valor do primeiro pico da
tensão de restabelecimento transitória (Vp) através do canal do extinto arco.
Caso este par de valores (Vp, Ia) esteja localizado no interior de uma curva que caracterize a zona de
alta probabilidade de extinção do arco secundário, como indicado na Figura 4, considera-se que a
extinção do arco secundário obteve sucesso.
20 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 4 - Curva indicativa da extinção do arco secundário para tempo morto de 500 ms
Caso não se consiga evidências da extinção do arco secundário em 500 ms é considerada, para
tempos superiores, a curva reproduzida na Figura 5, que relaciona o tempo morto necessário à
extinção do arco secundário com o valor do último pico da corrente de arco. Deve ser viabilizado,
através de medidas mitigatórios, o menor tempo possível relacionado ao valor eficaz da corrente
obtida nas simulações.
21 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 5 – Curva indicativa de tempo morto para extinção do arco secundário versus valor eficaz da corrente de arco secundário, para tensões até 765 kV
4.4 Procedimentos para energização de linhas
Para as simulações de energização das linhas de transmissão, o sistema foi ajustado procurando-se
estabelecer a tensão no ponto de origem da manobra, próxima ao valor máximo de operação.
Quando da existência de reator manobrável no terminal, no qual foi aplicada a manobra de
energização, foi considerado desligado visando obter uma condição mais favorável à ocorrência de
sobretensões.
Foram monitorados os valores médios e máximos das tensões fase-fase e fase-terra, bem como a
energia dissipada nos para-raios de óxido de zinco situados nas extremidades das linhas
manobradas.
As manobras foram simuladas através do modelo de chave estatística do programa ATP – Alternative
Transients Program, considerando um conjunto de 200 chaveamentos numa janela de tempo de um
ciclo de duração. Cada simulação com duração de 150 ms.
Com esse modelo de chaveamento estatístico considerou-se nas simulações uma distribuição normal
dos instantes de fechamento dos três polos, truncada em + 2 σ, sendo:
desvio padrão para contato do disjuntor: σ = 1,0417 ms.
22 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Admite-se, assim, uma dispersão máxima dos instantes de fechamento dos três polos do resistor de
pré-inserção (pole spread) igual a 4,1668 ms (4 σ).
As sobretensões mais elevadas encontradas nas simulações estatísticas são reproduzidas de forma
determinística, bem como as maiores sobretensões verificadas no terminal remoto da linha, com o
intuito de observar as energias dissipadas nos para-raios com tempo de simulação a 150 ms.
Foram consideradas condições de energização sem falta, com falta no terminal remoto e no meio da
linha de transmissão.
As manobras de energização complementam as avaliações a 60 Hz, no que diz respeito às
sobretensões temporárias na extremidade aberta da linha ao final da simulação, em função da
suportabilidade dos equipamentos terminais. No entanto, como mecanismos de controle de tensão,
tais como, reguladores de tensão das máquinas não estão representados, os valores obtidos são, via
de regra, muito conservativos.
4.5 Procedimentos para religamento tripolar
O religamento corresponde a uma energização na presença de carga residual na linha manobrada.
Geralmente, as sobretensões resultantes são mais elevadas que aquelas encontradas durante as
energizações.
As consequências decorrentes de um religamento tripolar podem ser classificadas como de dois tipos
principais:
− com sucesso (com aplicação de falta e sua extinção, ou sem aplicação de falta);
− sem sucesso com aplicação e permanência da falta.
Em todos os tipos de religamento são avaliadas a dissipação de energia nos para-raios localizados
nas linhas de transmissão, bem como a suportabilidade dos equipamentos. Nas simulações, foram
ajustadas as tensões de pré-manobra, no ponto de origem da manobra, próxima ao valor máximo de
operação.
As sobretensões mais elevadas encontradas nas simulações estatísticas são reproduzidas de forma
determinística, bem como as maiores sobretensões verificadas no terminal remoto da linha, com o
intuito de observar as energias dissipadas nos para-raios.
As manobras de religamento tripolar foram processadas de acordo a seguinte sequencia de eventos,
onde o tempo total de simulação foi de até 900 ms:
a) aplicação de defeito monofásico no meio e nos terminais da linha, em t=20 ms.
23 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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b) quando a linha manobrada dispuser de banco de capacitores série, by-pass do banco de
capacitores serie 1 ciclo após a aplicação das faltas;
c) abertura tripolar do terminal sob falta 100 ms após a incidência da da mesma e abertura
do terminal remoto em 120 ms; eliminação do defeito (extinção do arco secundário), 4
ciclos após a abertura da última extremidade, nos casos com sucesso. Já nos casos sem
sucesso a falta é mantida até o final da simulação;
d) tempo morto de 500 ms (contado a partir da abertura do terminal líder);
e) religamento estatístico da linha por um dos terminais (aquele que abriu em primeiro
lugar), com a simulação de 200 casos para cada manobra analisada, com as mesmas
premissas de distribuição estatística utilizadas no estudo de energização.
A análise contemplou as manobras de religamento tripolar por ambos os terminais da linha.
Procedimentos para rejeição de carga
Os estudos de rejeição de carga, realizados de forma determinística, visam calcular as sobretensões
transitórias que ocorrem nos primeiros ciclos após a manobra e as sobretensões temporárias que se
desenvolvem nos ciclos subsequentes, assim como as energias absorvidas pelos para-raios.
A rejeição foi considerada, em todas as situações, como sendo total, isto significa que nos trechos
estudados com a presença de dois circuitos considerou-se a rejeição dupla.
As manobras foram simuladas contemplando os seguintes eventos:
− rejeição sem curto-circuito nas linhas de transmissão;
− rejeição seguida de curto-circuito monofásico, no instante e na fase em que foi
registrada a maior sobretensão no terminal da abertura ou no instante do primeiro
pico após a rejeição, sendo escolhida a situação mais estressante para o sistema.
Em todas as simulações de rejeição de carga os reatores manobráveis presentes nos terminais
envolvidos na rejeição foram considerados desligados, visando-se obter uma condição que
favorecesse sobretensões elevadas.
Cabe ressaltar que em todas as rejeições de carga sem falta avaliadas neste estudo, não foi
considerada a atuação do transfer trip. Esta premissa tem o objetivo de tornar mais conservativo os
resultados da manobra.
24 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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5 REDE REPRESENTADA
5.1 Configuração para manobras de energização e religamento
Para as manobras de energização e religamento tripolar foi considerada a configuração das linhas de
transmissão previstas para o ano 2022, incluindo-se a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, prevista
para operação a partir do ano de 2024.
Em relação ao despacho adotado, considerou-se a operação de 3 máquinas na UHE Três Marias e 1
máquina na UHE Irapé e as plantas solares desernergizadas, com o sistema de distribuição no
patamar de carga leve, obtendo-se, assim, fluxo mínimo nas linhas.
5.2 Configuração para manobras de rejeição de carga e extinção de arco secundário
Para as manobras de rejeição de carga e extinção de arco secundário foi considerada a configuração
das linhas de transmissão previstas para o ano 2022, incluindo-se a LT 345 kV Pirapora 2 – Três
Marias, recomendada para entrar em operação a partir do ano de 2024.
Em relação ao ponto de operação da rede, considerou-se o despacho de 1 máquina na UHE Três
Marias e 1 máquina na UHE Irapé e as plantas solares energizadas, bem como a consideração de
despacho dos equivalentes de forma adequada, com o intuito de obter fluxo máximo nas linhas de
transmissão estudadas e encontrar resultados conservativos nas manobras, conforme observado nas
condições mais severas de carregamento encontradas no relatório R1 para as linhas de transmissão
estudadas neste relatório.
Com relação às plantas solares, considerou-se uma injeção de cerca de 400 MW de potência no
ponto de conexão com as SEs Jaíba 230 kV e Pirapora 2 345 kV, totalizando cerca de 800 MW de
potência despachada no caso. Realizou-se a representação dos parques solares de forma expedita e
conservadora, ao ser considerada a conexão das plantas solares através de 24km de cabos isolados,
sendo 12 circuitos de rede de distribuição de 2 km de extensão cada, em paralelo, operando em 34,5
kV de tensão e possuindo cada cabo uma seção de 300mm², transformador elevador de 34,5 kV para
o nível de alta tensão de acoplamento à rede básica (230 ou 345 kV dependendendo ponto de
conexão) e aproximadamente 35 km de linha aérea no nível de tensão de acoplamento à rede básica,
tendo por referência preliminar os parques existentes na região estudada.
5.3 Configuração das linhas de transmissão de referência
Os estudos de detalhamento das linhas de transmissão consideradas neste relatório, LT 230 kV Jaíba
– Janaúba 3 e LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, foram originalmente realizados durante a
elaboração do Relatório R1, intitulado de Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das
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Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais [1]. Os resultados apresentados nessa análise foram
extraídos diretamente do programa Elektra [3], desenvolvido pelo CEPEL.
5.3.1 LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3
Essas linhas foram concebidas em circuito simples, predominantemente com torres tipo
autoportantes e feixes de 2 subcondutores por fase, com 0,457 m de espaçamento entre condutores,
tipo CAA, 795 MCM, “Tern”. Essa solução resulta em uma linha de transmissão com potência natural
de cerca de 212 MW.
As disposições geométricas dos condutores ou do centro do feixe de condutores são mostradas na
Tabela 2 e silhuetas das torres ilustradas nas figuras apresentadas a seguir. A Tabela 3 resume as
principais características elétricas da solução.
Tabela 2 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe para configuração de dois condutores por fase) na torre típica da LT 230 kV, circuito duplo.
Circuito 1 Circuito 2
X(m) Y(m) X(m) Y(m)
Feixe A -3,5 20,7 3,5 15,615
Feixe B -3,5 24,51 3,5 19,715
Feixe C -3,5 28,32 3,5 15,615
Pára-raios -3,5 33,32 3,5 22,83
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Figura 6 – Disposição geométrica dos condutores, circuito duplo 230kV, configuração com
dois subcondutores por fase. O espaçamento entre os subcondutores é de 45,7 cm.
Tabela 3 - Características elétricas da linha de transmissão em 230 kV
Circuito tipo
Potência por circuito [MW] Cabo
condutor por
fase
Parâmetros de seq. pos/zero (50o C)
S
e
q
R (Ω/km) X (Ω/km) B (µS/km) Nom
(65°C)
Emerg.
(90°C)
Natural
(SIL)
Circuito Duplo, 2xsubcondutores
por fase. 577 839 212 2xTERN
+ 0,04095 0,31882 5,21619
0 0,37046 1,63341 2,68801
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5.3.2 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
Essa linha foi concebida em circuito simples, com cerca de 10% das estruturas tipo autoportante e
90% tipo estaiada e feixes de 2 subcondutores por fase, com 0,457 m de espaçamento entre
condutores, tipo CAA, 1113 MCM, Bluejay. Essa solução resulta em uma linha de transmissão com
potência natural de cerca de 292 MW.
As disposições geométricas dos condutores no centro do feixe de condutores são apresentadas na
Tabela 4 e silhuetas das torres ilustradas nas figuras apresentadas a seguir. A Tabela 5 resume as
principais características elétricas da solução.
Tabela 4 - Coordenadas dos condutores (centro do feixe) na torre da LT 345 kV, circuito simples
Circuito 1
X(m) Y(m)
Feixe A -9 34,1
Feixe B 0 34,1
Feixe C 9 34,1
Pára-raios -6,3 42,4
Pára-raios 6,3 42,4
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Figura 7 – Disposição geométrica dos condutores da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias,
circuito simples contendo dois subcondutores por fase
Tabela 5 - Características elétricas da linha de transmissão em 345 kV
Circuito tipo
Potência por circuito [MW] Cabo
condutor por
fase
Parâmetros de seq. pos/zero (50o C)
S
e
q
R (Ω/km) X (Ω/km) B (µS/km) Nom
(65°C)
Emerg.
(90°C)
Natural
(SIL)
Circuito simples, 2xsubcondutores
por fase. 1045 1547 292 2xBLUEJAY
+ 0,02957 0,37712 4,41371
0 0,35197 1,50331 2,91444
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6 RELIGAMENTO MONOPOLAR
A análise de viabilidade de implantação do religamento monopolar foi realizada para as duas linhas de
transmissão em estudo. Para o circuito duplo em 230 kV foi considerada a situação com os dois circuitos
operando, um deles em falta.
6.1 Principais resultados
Com base nos resultados obtidos nessa fase de planejamento das LT 230 kV Janaúba – Jaíba, C1 e C2,
e LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias é possível considerar que não existem restrições quanto a
viabilidade de extinção de arco secundário. A análise foi apoiada no primeiro critério adotado de
viabilidade de extinção do arco secundário.
6.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2
A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões
induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada com prospecção da localização do curto
circuito, que apresenta as condições mais severas.
Com ambos circuitos energizados, os gráficos da figura abaixo apresentam a variação da tensão de fase
aberta, valor eficaz, em função da frequência, na faixa de frequências entre 55 Hz e 67 Hz, para curto-
circuito aplicado, alternativamente, no início, no meio e no final da linha de transmissão. Observa-se
que para todas as condições consideradas a tensão induzida resultou baixa, não superior a 22,5 kV.
30 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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(file jnb3o_rejeicao_com_falta.pl4; x-var t) factors:offsets:
10,00E+00
v:INILTA 0,7070,00E+00
v:MEILTA 0,7070,00E+00
v:FIMLTA 0,7070,00E+00
55 57 59 61 63 65 67[s]
18,5
19,0
19,5
20,0
20,5
21,0
21,5
22,0
22,5
[kV]
Figura 8 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 - Prospecção de tensões induzidas (valor
eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz
Com relação a corrente de arco secundário os valores encontrados para curtos aplicados em diferentes
pontos da linha foram igualmente reduzidos, como ilustrado na figura abaixo, para o caso de curto no
fim da linha. Essa figura mostra a corrente de arco secundário e a tensão de restabelecimento
transitório nesse ponto onde foi aplicado o curto.
31 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 9 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em azul e curva de tensão (kV) em vermelho.
A partir desses resultados, inserindo-se o par de pontos corrente de arco secundário e tensão de
restabelecimento transitório no ábaco referente ao primeiro critério de avaliação da extinção do arco
secundário, observa-se a viabilidade da extinção para a linha em estudo.
32 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 10 – LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp)
6.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
A análise em regime permanente com o objetivo de obter as correntes de arco secundário e as tensões
induzidas na fase aberta (sem existência de arco) foi realizada com prospecção da localização do curto
circuito, que apresenta as condições mais severas.
Os gráficos da figura abaixo apresentam a variação da tensão de fase aberta, valor eficaz, em função da
frequência, na faixa de frequências entre 55 Hz e 66 Hz, para curto-circuito aplicado, alternativamente,
no início, no meio e no final da linha de transmissão. Observa-se que para todas as condições
consideradas a tensão induzida resultou baixa, não superior a 49 kV.
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Figura 11 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Prospecção de tensões induzidas
(valor eficaz) na fase aberta, na faixa entre 56 HZ e 66 Hz
Com relação a corrente de arco secundário os valores encontrados para curtos aplicados em diferentes
pontos da linha foram igualmente reduzidos, como ilustrado na figura abaixo, para o caso de curto no
fim da linha. Essa figura mostra a corrente de arco secundário e a tensão de restabelecimento
transitório nesse ponto onde foi aplicado o curto.
Figura 12 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Análise de extinção de arco secundário – Curva de corrente (Ap) em vermelho e curva de tensão (kV) em verde.
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A partir desses resultados, inserindo-se o par de pontos corrente de arco secundário e tensão de
restabelecimento transitório no ábaco referente ao primeiro critério de avaliação da extinção do arco
secundário, observa-se a viabilidade da extinção para a linha em estudo.
Figura 13 – LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias – Par último pico de corrente (Ia) e primeiro pico de tensão (Vp)
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7 ENERGIZAÇÃO DE LINHAS
As análises de energização de linhas têm primordialmente o objetivo de avaliar se as solicitações de
tensão ao longo da linha excedem os limites de suportabilidade resultantes do projeto da linha, assim
como avaliar a dissipação de energia nos para-raios e a suportabilidade dos equipamentos terminais.
Outra análise de natureza similar é a de religamento tripolar, como indicado no item 8, que
corresponde a uma energização na presença de carga residual da linha manobrada. Geralmente, as
sobretensões resultantes e as energias dissipadas nos para-raios são mais elevadas que aquelas
encontradas durante as energizações.
7.1 Principais Resultados
Em todas os casos de energização, foi ajustada a tensão de 1,05 pu no terminal no qual é realizada a
manobra e simuladas energizações sem falta e com falta na linha, com a rede completa e com
indisponibilidade de elementos da rede.
Para o circuito duplo em 230 kV, as manobras de energização foram realizadas com o primeiro
circuito (C1), considerando o segundo circuito em paralelo (C2) fora de operação e aterrado. As
sobretensões máximas, nesse circuito duplo, nos terminais, resultaram na faixa entre 1,98 pu e 2,08
pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,58 pu e 2,08 pu. As energias dissipadas nos para-
raios de ZnO foram muito baixas.
Para a linha em 345 kV as sobretensões máximas nos terminais resultaram na faixa entre 1,90 pu e
2,01 pu, enquanto que, ao longo das linhas, entre 2,31 pu e 2,04 pu. As energias dissipadas nos
para-raios de ZnO foram muito baixas.
7.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2
As simulações de energização pelo terminal de Janaúba 3 foram realizadas considerando as seguintes
configurações da rede de transmissão:
I) rede completa;
II) indisponibilidade do transformador de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300MVA ; e
III) indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé.
36 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados encontrados. A
máxima sobretensão resultou em 2,58, p.u. para as tensões fase-terra a ¾ do comprimento da linha,
para falta no fim da linha. As tensões fase-fase ao longo da linha resultaram baixas, não superiores a
2,07 p.u.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e entre fases, 1,98 p.u. e 2,08 p.u. Com relação à energia dissipada nos para-raios
de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 90 kJ.
Tabela 6 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
1,05
1,76 0,14 2,12 1,88 0,13 2,16 1,84 0,07 1,94 61,9
1/2 da linha 1,89 0,18 2,29 1,97 0,17 2,33 1,87 0,08 1,96 83,2
Fim da linha 1,83 0,22 2,50 1,93 0,21 2,35 1,87 0,08 1,96 89,2
II
---
1,05
1,71 0,15 2,12 1,84 0,16 2,12 1,81 0,10 1,93 42,1
1/2 da linha 1,80 0,18 2,21 1,88 0,17 2,12 1,83 0,10 1,93 39,6
Fim da linha 1,72 0,19 2,14 1,81 0,19 2,21 1,82 0,10 1,93 59,2
III
---
1,05
1,90 0,13 2,27 1,95 0,11 2,22 1,88 0,04 1,95 67,4
1/2 da linha 1,98 0,19 2,36 2,00 0,15 2,30 1,89 0,07 1,96 66,5
Fim da linha 1,85 0,19 2,31 1,94 0,20 2,58 1,88 0,07 1,98 74,1
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
Tabela 7 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase)
TENSÕES FASE - FASE
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
1,05
1,49 0,16 1,89 1,59 0,17 1,98 1,61 0,17 1,98
1/2 da linha 1,33 0,17 1,81 1,38 0,18 1,93 1,39 0,19 1,94
Fim da linha 1,37 0,18 1,90 1,38 0,19 1,94 1,40 0,20 1,99
II
---
1,05 1,41 0,14 1,73 1,49 0,14 1,82 1,47 0,15 1,84
1/2 da linha 1,29 0,14 1,69 1,32 0,15 1,76 1,33 0,15 1,80
Fim da linha 1,30 0,14 1,69 1,31 0,15 1,77 1,33 0,15 1,80
III
---
1,05 1,55 0,20 2,07 1,65 0,19 2,07 1,64 0,21 2,08
1/2 da linha 1,41 0,21 2,04 1,45 0,21 2,07 1,46 0,21 2,07
Fim da linha 1,39 0,19 2,02 1,41 0,19 2,03 1,42 0,22 2,05 I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
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Figura 14 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fi da linha, indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
Situação de maior sobretensão no terminal Jaíba 230 kV Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Jaíba 230 kV
Figura 15 - Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3
Com falta no fim da linha, Rede Completa Situação de maior energia nos para-raios
Energia dissipada nos para-raios no terminal de Jaíba 230 kV
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As simulações de energização pelo terminal de Jaíba foram realizadas considerando as seguintes
configurações da rede de transmissão:
I) rede completa; e
II) indisponibilidade do transformador Jaíba 230/138 kV, 100 MVA.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão
resultou em 2,08, p.u. para as tensões fase-terra a ¾ e no meio da linha, para a condição sem falta.
As tensões fase-fase ao longo da linha resultaram baixas, não superiores a 1,79 p.u. No terminal fim
da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão entre fase e terra
e entre fases, a 1,92 p.u. e 1,80 p.u. Com relação à energia dissipada nos para-raios de ZnO, foram
encontrados valores muito baixos, não superiores a 102 kJ.
Tabela 8 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
1,05
1,76 0,15 2,08 1,80 0,14 2,08 1,78 0,10 1,91 102
1/2 da linha 1,56 0,23 2,08 1,61 0,23 2,03 1,62 0,21 1,90 50,20
Fim da linha 1,56 0,18 1,94 1,62 0,18 1,97 1,66 0,16 1,92 58,10
II
---
1,05
1,79 0,15 2,06 1,80 0,13 2,01 1,78 0,09 1,90 44,80
1/2 da linha 1,63 0,19 2,09 1,66 0,19 2,04 1,66 0,17 1,90 50,60
Fim da linha 1,63 0,16 1,98 1,67 0,15 1,97 1,70 0,13 1,91 58,70
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138 kV
Tabela 9 – Energização da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase) TENSÕES FASE - FASE
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
1,05
1,46 0,16 1,76 1,47 0,16 1,78 1,48 0,16 1,79
1/2 da linha 1,32 0,17 1,69 1,33 0,17 1,70 1,34 0,17 1,72
Fim da linha 1,35 0,18 1,69 1,36 0,18 1,72 1,38 0,18 1,74
II
---
1,05
1,52 0,15 1,79 1,53 0,15 1,79 1,54 0,15 1,80
1/2 da linha 1,40 0,18 1,75 1,41 0,19 1,76 1,41 0,19 1,77
Fim da linha 1,44 0,18 1,76 1,44 0,19 1,78 1,45 0,19 1,80
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138 kV
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Figura 16 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Com falta no fim da linha, Rede Completa - Situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Janaúba 3 230 kV
Figura 17 – Energização da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - situação de maior energia nos para-raios
Energia dissipada nos para-raios no terminal de Janaúba 3 230 kV
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7.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
As simulações de energização pelo terminal de Pirapora 2 foram realizadas considerando as seguintes
configurações da rede de transmissão:
I) rede completa;
II) indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2, 300 MVA; e
III) indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão
resultou em 2,31 p.u., para as tensões fase-terra a ¾ do comprimento da linha, com falta no 1/2 da
linha, rede completa. As tensões fase-fase ao longo da linha foram baixas, não superiores a 1,97 p.u.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e, entre fases, a 1,90 p.u. e a 2,01 p.u. Com relação à energia dissipada nos para-
raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 138 kJ.
Tabela 10 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2 (tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
1,05
1,75 0,14 2,10 1,84 0,13 2,11 1,79 0,05 1,88 112
1/2 da linha 1,89 0,16 2,31 1,96 0,15 2,31 1,82 0,05 1,89 113
Fim da linha 1,78 0,18 2,19 1,86 0,18 2,28 1,80 0,06 1,88 76
II
---
1,05
1,74 0,14 2,04 1,82 0,14 2,19 1,78 0,06 1,88 120
1/2 da linha 1,79 0,15 2,16 1,88 0,15 2,18 1,80 0,05 1,88 131
Fim da linha 1,74 0,20 2,13 1,80 0,19 2,30 1,77 0,08 1,88 138
III
---
1,05
1,76 0,12 2,09 1,84 0,13 2,21 1,80 0,05 1,87 86
1/2 da linha 1,83 0,16 2,18 1,90 0,15 2,30 1,80 0,06 1,88 110
Fim da linha 1,77 0,18 2,27 1,87 0,18 2,29 1,80 0,06 1,90 133
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2
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Tabela 11 –Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2
(tensões fase - fase)
TENSÕES FASE - FASE
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
1,05
1,53 0,15 1,91 1,51 0,18 1,94 1,56 0,19 1,95
1/2 da linha 1,37 0,15 1,70 1,41 0,17 1,87 1,47 0,17 1,92
Fim da linha 1,34 0,17 1,84 1,38 0,20 1,92 1,41 0,20 1,97
II
---
1,05
1,42 0,16 1,85 1,45 0,18 1,91 1,49 0,19 1,94
1/2 da linha 1,31 0,17 1,85 1,34 0,18 1,88 1,38 0,19 1,92
Fim da linha 1,32 0,17 1,83 1,34 0,19 1,87 1,36 0,20 1,92
III
---
1,05
1,45 0,18 1,90 1,50 0,20 1,97 1,55 0,21 2,01
1/2 da linha 1,33 0,18 1,84 1,38 0,19 1,92 1,42 0,22 2,00
Fim da linha 1,32 0,18 1,87 1,36 0,20 1,92 1,39 0,22 2,00
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2
Figura 18 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2
Com falta em ½ da linha, rede completa Situação de maior sobretensão
Tensões fase-terra em ¾ da linha
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Figura 19 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2
Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 Situação de maior energia dissipadas nos para-raios
Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Três Marias 345 kV
Figura 20 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Pirapora 2
Com falta no fim da linha, indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2 Situação de maior energia dissipadas nos para-raios
Energia nos para-raios no terminal de Três Marias 345 kV
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As simulações de energização pelo terminal de Três Marias foram realizadas considerando as
seguintes configurações da rede de transmissão:
I) rede completa;
II) indisponibilidade usina de Três Marias; e
III) indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – Várzea da Palma.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão
resultou em 2,04 p.u., para as tensões fase-terra a ¾ da linha, com a condição de falta no meio da
linha, rede completa. As tensões fase-fase ao longo da linha resultaram baixas, não superiores a 1,69
p.u.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e, entre fases, 1,84 p.u. e 1,83 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-raios
de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 75 kJ.
Tabela 12 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias (tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
1,05
1,58 0,11 1,77 1,67 0,12 2,01 1,72 0,07 1,82 33
1/2 da linha 1,69 0,11 1,99 1,79 0,12 2,04 1,76 0,06 1,84 41
Fim da linha 1,65 0,15 2,01 1,71 0,13 2,02 1,75 0,06 1,84 41
II
---
1,05
1,55 0,11 1,85 1,63 0,14 2,04 1,70 0,09 1,83 35
1/2 da linha 1,68 0,09 1,87 1,78 0,11 2,02 1,76 0,06 1,84 75
Fim da linha 1,63 0,14 1,96 1,69 0,13 1,98 1,74 0,07 1,84 60
III
---
1,05
1,58 0,10 1,87 1,66 0,11 1,96 1,70 0,08 1,81 29
1/2 da linha 1,66 0,08 1,84 1,75 0,09 1,98 1,75 0,05 1,84 37
Fim da linha 1,60 0,11 1,83 1,67 0,11 1,91 1,72 0,07 1,82 44
I) Rede Completa II) Indisponibilidade da usina de Três Marias III) Indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – Várzea da Palma
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Tabela 13 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias
(tensões fase - fase)
TENSÕES FASE - FASE
Caso Local do Defeito
Vpré (pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
1,05
1,40 0,09 1,66 1,43 0,11 1,69 1,45 0,13 1,83
1/2 da linha 1,30 0,11 1,63 1,33 0,12 1,65 1,36 0,13 1,72
Fim da linha 1,30 0,11 1,60 1,32 0,12 1,68 1,35 0,13 1,73
II
---
1,05
1,36 0,10 1,64 1,39 0,11 1,67 1,44 0,13 1,79
1/2 da linha 1,30 0,11 1,60 1,32 0,11 1,62 1,36 0,12 1,68
Fim da linha 1,31 0,11 1,59 1,34 0,11 1,63 1,37 0,12 1,70
III
---
1,05
1,40 0,09 1,63 1,44 0,10 1,68 1,49 0,11 1,77
1/2 da linha 1,34 0,11 1,64 1,38 0,13 1,68 1,42 0,14 1,77
Fim da linha 1,32 0,12 1,57 1,35 0,13 1,67 1,39 0,15 1,76
I) Rede Completa II) Indisponibilidade da usina de Três Marias III) Indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – Várzea da Palma
Figura 21 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias Com falta em ½ da linha, Rede Completa
Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha
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Figura 22 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias
Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias Situação de maior energia dissipadas nos para-raios
Tensões fase-terra no terminal Pirapora 2
Figura 23 – Energização da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, por Três Marias
Com falta em ½ da linha, indisponibilidade da Usina Três Marias Situação de maior energia dissipadas nos para-raios Energia nos para-raios no terminal de Pirapora 2
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8 RELIGAMENTO TRIPOLAR
Foram elaboradas manobras de religamento tripolar por ambos os terminais das linhas de
transmissão em estudo, considerando-se religamentos com sucesso e sem sucesso, com 1,05 pu no
terminal no qual é realizada a manobra.
Em todos os casos que consideram as manobras de religamento tripolar com defeito, a falta é
aplicada em diferentes pontos da linha.
8.1 Principais resultados
Para a LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, foram encontradas sobretensões ao longo da linha em
torno de 3,0 p.u. (valor máximo 3,02) em condições de curto na linha, assim como sem curto. Para
os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 2,09 p.u.
Para a LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, foram encontradas sobretensões ao longo da linha
inferiores a 3,0 p.u. (valor máximo 2,86) em condições de curto na linha, assim como, sem curto.
Para os terminais da linha, o maior valor encontrado foi 1,97 p.u. A Tabela 14 sumariza os maiores
valores encontrados para as linhas analisadas.
Tabela 14 – Sumário dos principais resultados obtidos na análise de religamento tripolar. (tensões e energia nos para-raios)
Linha de
transmissão
Terminal do
religamento
Maior tensão fase
terra registrada nos
terminais da linha
(pu)
Maior tensão
fase terra
registrada na
linha (pu)
Maior tensão
entre fases
registrada
(pu)
Maior energia
dissipada nos
para-raios ZnO
(pu)
LT 230 kV
Janaúba 3 –
Jaíba, C1 e
C2
Janaúba 3 2,09 3,02 2,73 253
Jaíba 2,03 2,55 2,25 137
LT 345 kV
Pirapora 2 –
Três Marias
Pirapora 2 1,97 2,86 2,48 475
Três Marias 1,94 2,67 2,16 383
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Importante ressaltar que as sobretensões encontradas ao longo da linha forma obtidas sem o
recursos de medidas mitigatórias, tais como resistor de pré insersão, de modo que, caso seja
necessário reduzi-las nos estudos do Projeto Básico, valores significantemente menores poderão ser
obtidos.
Com relação às tensões nos terminais das linhas, os valores encontrados estão compatíveis com os
observados em projetos similares, enquanto que a energia dissipada nos para-raios de ZnO resultou
muito baixa, mesmo para uma coluna de para-raios.
8.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2
As simulações de religamento tripolar pelo terminal de Janaúba 3 foram realizadas considerando as
seguintes configurações da rede de transmissão:
I) rede completa;
II) indisponibilidade do transformador de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300MVA; e
III) indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados encontrados. As
sobretensões mais elevadas foram encontradas ao longo da linha, com os valores máximos de tensão
fase terra e tensão entre fases, respectivamente, iguais a 3,02 p.u. e 2,73 p.u., quando da
indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e, entre fases, 2,09 p.u. e 2,36 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-raios
de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 253 kJ.
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Tabela 15 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
SIM
1,05
2,05 0,35 2,79 2,14 0,32 2,69 1,93 0,16 2,07 131
1/2 da linha 1,93 0,27 2,49 2,05 0,28 2,59 1,91 0,14 2,06 75
Fim da linha 1,93 0,26 2,46 2,06 0,26 2,55 1,92 0,13 2,05 125
1/2 da linha NÃO
2,07 0,35 2,83 2,15 0,32 2,80 1,94 0,10 2,08 177
Fim da linha 2,03 0,33 2,68 2,14 0,36 2,97 1,95 0,09 2,08 136
II
---
SIM
1,05
1,95 0,31 2,61 2,05 0,31 2,59 1,90 0,17 2,07 128
1/2 da linha 1,83 0,25 2,36 1,95 0,28 2,42 1,86 0,18 2,04 111
Fim da linha 1,86 0,25 2,35 1,98 0,27 2,44 1,88 0,16 2,04 115
1/2 da linha NÃO
2,01 0,34 2,78 2,07 0,34 2,75 1,91 0,14 2,07 169
Fim da linha 1,92 0,32 2,68 2,00 0,34 2,72 1,90 0,12 2,07 180
III
---
SIM
1,05
2,13 0,36 2,81 2,19 0,35 2,94 1,94 0,17 2,09 157
1/2 da linha 2,08 0,29 2,66 2,14 0,29 2,68 1,95 0,11 2,06 147
Fim da linha 2,02 0,28 2,69 2,10 0,29 2,67 1,93 0,13 2,06 145
1/2 da linha NÃO
2,23 0,39 3,02 2,27 0,33 2,90 1,98 0,10 2,09 253
Fim da linha 2,11 0,31 2,83 2,21 0,31 2,93 1,97 0,08 2,09 202
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
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Tabela 16 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Janaúba 3 (tensões fase - fase)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
SIM
1,05
1,71 0,30 2,53 1,74 0,32 2,47 1,78 0,32 2,32
1/2 da linha 1,61 0,28 2,25 1,64 0,29 2,26 1,69 0,29 2,27
Fim da linha 1,60 0,27 2,29 1,62 0,27 2,35 1,66 0,27 2,29
1/2 da linha NÃO
1,50 0,24 2,14 1,52 0,26 2,18 1,55 0,25 2,18
Fim da linha 1,53 0,24 2,16 1,54 0,24 2,20 1,55 0,24 2,22
II
---
SIM
1,05
1,59 0,24 2,30 1,61 0,26 2,36 1,64 0,26 2,27
1/2 da linha 1,51 0,24 2,19 1,55 0,25 2,21 1,59 0,25 2,22
Fim da linha 1,51 0,23 2,12 1,53 0,23 2,08 1,57 0,24 2,18
1/2 da linha NÃO
1,44 0,21 1,95 1,46 0,22 2,02 1,48 0,21 2,05
Fim da linha 1,45 0,22 1,93 1,45 0,21 1,94 1,46 0,21 1,98
III
---
SIM
1,05
1,74 0,32 2,59 1,79 0,34 2,73 1,82 0,31 2,36
1/2 da linha 1,69 0,28 2,35 1,74 0,30 2,51 1,76 0,28 2,30
Fim da linha 1,64 0,27 2,29 1,70 0,30 2,46 1,74 0,29 2,30
1/2 da linha NÃO
1,60 0,28 2,28 1,62 0,29 2,32 1,63 0,27 2,25
Fim da linha 1,59 0,26 2,26 1,59 0,27 2,24 1,58 0,29 2,24
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Janaúba 3 500/230 III) Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
Figura 24 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no fim da linha, Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
Situação de maior sobretensão no terminal Jaíba 230 kV Tensões fase-terra no fim da linha no terminal de Jaíba 230 kV
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Figura 25 – Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Janaúba 3 Com falta no ½ da linha, Indisponibilidade da LT 230 kV Janaúba – Irapé
Situação de maior energia nos para-raios, terminal Jaíba 230 kV
As simulações de religamento tripolar, pelo terminal de Jaíba, foram realizadas considerando as
seguintes configurações da rede de transmissão:
I) rede completa; e
II) indisponibilidade do transformador Jaíba 230/138 kV.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão
fase-terra resultou em 2,55 pu, registrado a 1/2 do comprimento da linha, para o religamento sem
defeito, rede completa, enquanto para as sobretensões entre fases o maior valor encontrado foi igual
a 2,24 pu para a condição sem falta, em diferentes pontos da linha, com indisponibilidade do
transformador Jaíba 230/138 kV.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e, entre fases, a 2,03 p.u. e 2,25 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-
raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 137 kJ.
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Tabela 17 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
SIM
1,05
1,91 0,32 2,55 1,91 0,28 2,44 1,82 0,20 2,03 137
1/2 da linha 1,82 0,35 2,51 1,82 0,33 2,43 1,75 0,26 2,02 92
Fim da linha 1,88 0,24 2,36 1,91 0,23 2,35 1,83 0,16 2,00 93
1/2 da linha NÃO
1,67 0,41 2,50 1,67 0,39 2,40 1,61 0,33 2,00 107
Fim da linha 1,79 0,25 2,13 1,83 0,25 2,13 1,79 0,21 1,98 49
II
---
SIM
1,05
1,97 0,30 2,54 1,94 0,26 2,37 1,85 0,19 2,03 99
1/2 da linha 1,97 0,21 2,35 1,95 0,18 2,23 1,88 0,13 2,00 35
Fim da linha 1,94 0,21 2,30 1,93 0,19 2,22 1,86 0,14 2,00 115
1/2 da linha NÃO
1,95 0,23 2,24 1,92 0,19 2,14 1,86 0,16 1,97 110
Fim da linha 1,89 0,22 2,19 1,89 0,19 2,16 1,85 0,15 1,98 94
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138
Tabela 18 – Religamento tripolar da Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, por Jaíba (tensões fase - fase)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
SIM
1,05
1,37 0,28 2,16 1,38 0,28 2,20 1,59 0,25 2,21
1/2 da linha 1,30 0,21 1,91 1,32 0,22 1,92 1,52 0,30 2,21
Fim da linha 1,32 0,23 1,99 1,33 0,23 1,96 1,54 0,26 2,13
1/2 da linha NÃO
0,86 0,23 1,31 0,88 0,24 1,31 1,40 0,28 2,20
Fim da linha 0,98 0,19 1,37 0,96 0,18 1,27 1,43 0,21 2,06
II
---
SIM
1,05
1,50 0,32 2,24 1,71 0,26 2,24 1,79 0,27 2,25
1/2 da linha 1,39 0,28 2,08 1,40 0,28 2,09 1,60 0,25 2,12
Fim da linha 1,38 0,24 1,98 1,38 0,25 2,01 1,59 0,27 2,20
1/2 da linha NÃO
0,95 0,18 1,29 0,97 0,18 1,30 1,49 0,21 2,20
Fim da linha 0,98 0,16 1,35 0,96 0,15 1,27 1,46 0,21 2,17
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador Jaíba 230/138
52 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Figura 26 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - Situação de maior sobretensão no terminal Jaíba 230 kV
Figura 27 - Religamento Tripolar da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, por Jaíba Sem falta, rede completa - Maior energia nos para-raios, terminal Janaúba 3 230 kV
53 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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8.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
As simulações de religamento tripolar, pelo terminal de Pirapora 2, foram realizadas considerando as
seguintes configurações da rede de transmissão:
I) rede completa;
II) indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2; e
III) indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão
fase-terra resultou em 2,86 pu, registrado a ¾ do comprimento da linha, para o religamento sem
sucesso e com defeito no final da linha, com indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora
2, enquanto para as sobretensões entre fases o maior valor encontrado foi igual a 2,48 pu para a
condição sem falta, no meio da linha, com a rede completa.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e entre fases, a 1,97 p.u. e 2,19 p.u. Com relação à energia dissipada nos para-
raios de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 475 kJ.
Tabela 19 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
SIM
1,05
1,99 0,33 2,68 2,07 0,33 2,79 1,83 0,14 1,97 350
1/2 da linha 1,90 0,22 2,41 1,97 0,24 2,52 1,82 0,09 1,94 279
Fim da linha 1,91 0,24 2,42 1,98 0,23 2,49 1,83 0,08 1,93 307
1/2 da linha NÃO
1,99 0,31 2,71 2,03 0,29 2,67 1,83 0,09 1,95 329
Fim da linha 1,98 0,36 2,82 2,03 0,36 2,86 1,82 0,08 1,95 430
II
---
SIM
1,05
1,93 0,32 2,60 2,01 0,32 2,83 1,81 0,14 1,95 321
1/2 da linha 1,87 0,22 2,39 1,93 0,24 2,66 1,81 0,09 1,93 311
Fim da linha 1,86 0,23 2,48 1,92 0,22 2,43 1,81 0,09 1,94 306
1/2 da linha NÃO
1,94 0,30 2,54 1,97 0,28 2,47 1,82 0,10 1,94 388
Fim da linha 1,93 0,35 2,66 1,96 0,33 2,73 1,81 0,08 1,94 400
III
---
SIM
1,05
1,94 0,33 2,70 2,03 0,33 2,83 1,82 0,15 1,97 346
1/2 da linha 1,94 0,22 2,45 2,01 0,23 2,53 1,84 0,07 1,95 333
Fim da linha 1,90 0,24 2,51 1,98 0,24 2,56 1,83 0,08 1,94 293
1/2 da linha NÃO
2,04 0,32 2,71 2,06 0,27 2,65 1,84 0,09 1,96 475
Fim da linha 2,03 0,35 2,83 2,11 0,38 2,86 1,84 0,07 1,95 432
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2
54 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Tabela 20 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal Pirapora 2 (tensões fase-fase)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
SIM
1,05
1,66 0,27 2,48 1,70 0,26 2,33 1,72 0,24 2,19
1/2 da linha 1,57 0,25 2,23 1,62 0,25 2,16 1,66 0,24 2,12
Fim da linha 1,58 0,26 2,27 1,62 0,25 2,19 1,67 0,24 2,13
1/2 da linha NÃO
1,48 0,24 2,04 1,55 0,25 2,27 1,55 0,25 2,12
Fim da linha 1,50 0,24 2,03 1,55 0,26 2,15 1,57 0,24 2,06
II
---
SIM
1,05
1,58 0,24 2,42 1,61 0,25 2,30 1,64 0,24 2,17
1/2 da linha 1,56 0,22 2,18 1,62 0,23 2,18 1,59 0,23 2,11
Fim da linha 1,56 0,21 2,07 1,62 0,23 2,12 1,59 0,22 2,08
1/2 da linha NÃO
1,44 0,22 1,98 1,49 0,24 2,02 1,50 0,23 2,03
Fim da linha 1,46 0,23 1,96 1,49 0,25 2,07 1,52 0,23 2,05
III
---
SIM
1,05
1,64 0,27 2,47 1,68 0,28 2,44 1,71 0,26 2,19
1/2 da linha 1,62 0,26 2,27 1,66 0,26 2,23 1,69 0,25 2,13
Fim da linha 1,57 0,27 2,25 1,61 0,26 2,23 1,67 0,26 2,13
1/2 da linha NÃO
1,47 0,24 2,00 1,53 0,27 2,14 1,55 0,25 2,09
Fim da linha 1,48 0,25 2,00 1,53 0,27 2,24 1,55 0,26 2,11
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2
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Figura 28 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de
Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta no fim da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros
- Pirapora 2
Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha
Figura 29 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de
Pirapora 2 Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros -
Pirapora 2 Situação de maior energia dissipada nos para-raios Tensões fase-terra no terminal de Três Marias 345 kV
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Figura 30 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de Pirapora 2
Religamento sem sucesso, falta em ½ da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2
Situação de maior energia dissipada nos para-raios Energia no para-raios no terminal de Três Marias 345 kV
As simulações de religamento tripolar, pelo terminal de Três Marias, foram realizadas considerando
as seguintes configurações da rede de transmissão:
I) rede completa;
II) indisponibilidade do transformador 345/138 kV da SE Pirapora 2, 300 MVA; e
III) indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2.
As tabelas e figuras apresentadas a seguir sumarizam os principais resultados. A máxima sobretensão
fase-terra resultou em 2,67 pu, registrado a ¾ do comprimento da linha, para a religamento sem
defeito, com indisponibilidade da LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2, enquanto para as
sobretensões entre fases o maior valor encontrado foi igual a 2,16 pu para a condição sem falta, a ¾
do comprimento da linha, com a rede completa.
No terminal fim da linha, as máximas sobretensões resultaram iguais, respectivamente, para tensão
entre fase e terra e, entre fases, 1,94 p.u. e 2,10 p.u. Com relação a energia dissipada nos para-raios
de ZnO, foram encontrados valores muito baixos, não superiores a 383 kJ.
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Tabela 21 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-terra e energia nos para-raios)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Para-raios
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (kJ)
I
---
SIM
1,05
1,79 0,29 2,56 1,89 0,31 2,61 1,76 0,16 1,94 201
1/2 da linha 1,77 0,15 2,18 1,81 0,18 2,24 1,77 0,08 1,90 257
Fim da linha 1,71 0,20 2,36 1,80 0,19 2,48 1,77 0,07 1,90 109
1/2 da linha NÃO
1,85 0,19 2,46 1,91 0,22 2,42 1,80 0,09 1,91 261
Fim da linha 1,79 0,26 2,40 1,85 0,24 2,40 1,79 0,07 1,92 192
II
---
SIM
1,05
1,79 0,28 2,56 1,89 0,31 2,64 1,77 0,15 1,94 272
1/2 da linha 1,75 0,16 2,29 1,81 0,20 2,33 1,76 0,10 1,90 250
Fim da linha 1,72 0,19 2,29 1,79 0,17 2,35 1,79 0,06 1,91 115
1/2 da linha NÃO
1,81 0,20 2,40 1,87 0,23 2,31 1,78 0,09 1,90 376
Fim da linha 1,79 0,24 2,42 1,84 0,22 2,38 1,79 0,06 1,92 256
III
---
SIM
1,05
1,83 0,30 2,66 1,91 0,33 2,67 1,77 0,17 1,94 221
1/2 da linha 1,78 0,16 2,20 1,81 0,18 2,29 1,77 0,09 1,90 197
Fim da linha 1,72 0,23 2,40 1,79 0,23 2,52 1,77 0,08 1,92 204
1/2 da linha NÃO
1,85 0,20 2,38 1,90 0,22 2,53 1,79 0,09 1,92 247
Fim da linha 1,78 0,30 2,56 1,83 0,27 2,41 1,78 0,08 1,92 383
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros -
Pirapora 2
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Tabela 22 – Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal pelo terminal de Três Marias (tensões fase-fase)
TENSÕES FASE - TERRA E ENERGIA NOS PARA-RAIOS
Caso Local do defeito Sucesso Vpré
(pu)
1/2 da linha 3/4 da linha Fim da linha
Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx Vméd σ Vmáx
(pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu) (pu)
I
---
SIM
1,05
1,53 0,20 2,04 1,57 0,22 2,16 1,63 0,24 2,10
1/2 da linha 1,48 0,17 1,92 1,51 0,18 1,97 1,57 0,19 2,03
Fim da linha 1,48 0,18 1,92 1,53 0,19 2,03 1,57 0,20 2,04
1/2 da linha NÃO
1,43 0,16 1,80 1,46 0,17 1,90 1,51 0,18 1,92
Fim da linha 1,41 0,17 1,82 1,43 0,17 1,92 1,48 0,19 1,92
II
---
SIM
1,05
1,52 0,18 2,00 1,56 0,19 2,12 1,62 0,21 2,08
1/2 da linha 1,50 0,16 1,90 1,57 0,17 1,93 1,57 0,19 1,99
Fim da linha 1,50 0,16 1,90 1,57 0,18 1,97 1,57 0,20 2,01
1/2 da linha NÃO
1,39 0,17 1,82 1,43 0,17 1,81 1,46 0,19 1,87
Fim da linha 1,41 0,16 1,82 1,45 0,17 1,84 1,50 0,18 1,86
III
---
SIM
1,05
1,55 0,19 2,00 1,60 0,21 2,08 1,65 0,22 2,07
1/2 da linha 1,48 0,18 1,92 1,52 0,19 1,95 1,57 0,20 2,00
Fim da linha 1,48 0,20 2,09 1,53 0,21 2,08 1,57 0,22 2,06
1/2 da linha NÃO
1,45 0,17 1,81 1,47 0,17 1,81 1,51 0,17 1,86
Fim da linha 1,41 0,21 2,08 1,44 0,21 2,11 1,48 0,22 2,06
I) Rede Completa II) Indisponibilidade do Transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 III) Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora 2
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Figura 31 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de
Três Marias Religamento com sucesso, sem falta, Indisponibilidade LT 345 kV Montes Claros - Pirapora
2
Situação de maior sobretensão Tensões fase-terra em ¾ da linha
Figura 32 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de
Três Marias Religamento sem sucesso, com falta no fim da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes
Claros - Pirapora 2
Situação de maior energia dissipada nos para-raios Tensões fase-terra no terminal Pirapora 2
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Figura 33 - Religamento tripolar da LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias, pelo terminal de
Três Marias Religamento sem sucesso, com falta no fim da linha, Indisponibilidade LT 345 kV Montes
Claros - Pirapora 2
Situação de maior energia dissipada nos para-raios Energia nos para-raios no terminal Pirapora 2
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9 REJEIÇÃO DE CARGA
As simulações de rejeição de carga foram realizadas de acordo com os critérios definidos no item 0,
por ambos os terminais de cada linha de transmissão analisada.
Na avaliação de sobretensões foram representados os para-raios de óxido de zinco através de suas
características máximas enquanto que na avaliação das energias dissipadas, através de suas
características mínimas.
9.1 Principais resultados
A energia dissipada nos para-raios de ZnO foi extremamente reduzida em todos os casos simulados
de rejeição de carga.
Quanto às sobretensões impostas aos terminais das linhas, os valores encontrados para a linha em
230 kV situam-se dentro de limites usualmente encontrados nesse tipo de manobra, enquanto que
para a linha em 345 kV foram bastante reduzidos.
Para as sobretensões aos longo das linhas analisadas, os valores encontrados resultaram
consideravelmente inferiores aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessas
classes de tensão, em surtos de manobra.
9.2 LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2
Para essa linha de transmissão em circuito duplo a rejeição de carga foi simulada considerando a
abertura dos dois circuitos em um dos terminas, em condição sem curto na linha e em condição de
curto na linha.
A Tabela 23 apresenta um sumário dos resultados obtidos para as seguintes topologias da rede:
I) rede completa;
II) indisponibilidade de um dos transformadores de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300 MVA para
abertura do terminal Jaíba 230 kV e indisponibilidade de um dos transformadores de Jaíba em
230/138 kV, 100 MVA para abertura do Janaúba 3 230 kV.
Para todos os casos pode ser observada a baixa energia dissipada nos para-raios de ZnO, com o
maior valor igual a 136 KJ, compatível com apenas uma coluna de para-raios.
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Quanto às sobretensões impostas aos terminais da linha os maiores valores encontrados foram,
respectivamente, 2,04 p.u e 2,16 p.u., para tensão entre fase e terra e para tensão entre fases. No
que diz respeito a tensão no meio da linha, o maior valor encontrado foi 2,35 p.u., valor
consideravelmente inferior aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessa
classe de tensão em surtos de manobra.
Tabela 23 – Rejeição dupla na LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2
Condição da Rede
Local de Abertura
Fluxo por circuito da
linha (MW)
Falta aplicada
em
Sobretensões Máximas (pu) Energia nos para-raios (kJ)
tipo Terminal
A ½ da LT
Terminal B
Terminal A
Terminal B
I
Terminal A
160
–----- fase-terra 1,98 1,97 1,88
77 3,6 fase-fase 2,07 1,97 2,00
Terminal A
(fase C, C1)
fase-terra 2,02 2,29 1,93 86 10
fase-fase 2,06 1,72 1,83
Terminal B
160
–-- fase-terra 1,28 1,42 1,53
0,1 0,1 fase-fase 1,31 1,34 1,38
Terminal B
(fase C, C1)
fase-terra 1,30 1,53 1,77 0,1 0,3
fase-fase 1,30 1,40 1,42
II
Terminal A
160
–----- fase-terra 1,96 2,35 1,94
136 18 fase-fase 2,16 2,05 1,92
Terminal A
(fase C, C1)
fase-terra 2,04 2,17 1,95 130 10,7
fase-fase 1,81 1,78 1,99
Terminal B
160
–-- fase-terra 1,41 1,62 1,81
0,1 0,8 fase-fase 1,47 1,44 1,51
Terminal B
(fase C, C1)
fase-terra 1,24 2,17 1,90 0,1 12,3
fase-fase 1,31 1,27 1,31
I) Rede completa; II) indisponibilidade de um dos transformadores de Janaúba 3 em 500/230 kV, 300 MVA para abertura do
terminal B e indisponibilidade de um dos transformadores de Jaíba em 230/138 kV, 100 MVA para abertura do terminal A.
As figuras a seguir ilustram o comportamento da tensão e da energia dissipada nos para-raios de
ZnO para a situação simulada em que ocorreu a maior sobretensão no terminal Janaúba 3.
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Figura 34 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da
SE Janaúba 3, com falta Situação de maior sobretensão no terminal Janaúba 3 Tensões fase-terra no terminal de Janaúba 3 230 kV
Figura 35 – Rejeição dupla da LT 230 kV Janaúba 3 – Jaíba, C1 e C2, a partir da
SE Janaúba 3, sem falta Situação de maior energia dissipada nos PRs
Energia nos para-raios no terminal de Janaúba 3 230 kV
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9.3 LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
A Tabela 24 apresenta um sumário dos resultados obtidos para as seguintes topologias da rede:
I) rede completa;
II) indisponibilidade da LT 345 kV Três Marias – São Gotardo; e
III) indisponibilidade do transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2.
Tabela 24 – Rejeição de Carga na LT 345 kV Pirapora – Três Marias
Condição da Rede
Local de Abertura
Fluxo Linha (MW)
Falta aplicada
em
Sobretensões Máximas (pu) Energia nos para-raios (kJ)
tipo Terminal
A ½ da LT
Terminal B
Terminal A
Terminal B
I
Terminal A 514
–----- fase-terra 1,15 1,12 1,10
0,035 0,035 fase-fase 1,13 1,12 1,06
Terminal A
(fase C)
fase-terra 1,66 1,38 1,39 1,6 0,069
fase-fase 1,34 1,33 1,35
Terminal B 514
–-- fase-terra 1,06 1,11 1,16
0,035 0,035 fase-fase 1,06 1,14 1,20
Terminal B
(fase A)
fase-terra 1,06 1,42 1,67 0,025 2,2
fase-fase 1,07 1,15 1,20
II
Terminal A 1700
–----- fase-terra 1,15 1,13 1,09
0,035 0,036 fase-fase 1,10 1,08 1,05
Terminal A
(fase C)
fase-terra 1,45 1,31 1,33 1,30 0,068
fase-fase 1,29 1,27 1,29
III
Terminal B 1500
–-- fase-terra 1,09 1,17 1,20
0,036 0,037 fase-fase 1,07 1,15 1,21
Terminal B
(fase A)
fase-terra 1,11 1,44 1,67 2,3 0,035
fase-fase 1,07 1,15 1,21
I) Rede completa II) Sem a LT 345 kV Três Marias – São Gotardo III) Sem o transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2
Para todos os casos pode ser observada a baixa energia dissipada nos para-raios de ZnO, com o
maior valor igual a 2,3 KJ, compatível com apenas uma coluna de para-raios.
Quanto às sobretensões impostas aos terminais da linha, essas resultaram baixas, com os maiores
valores encontrados, respectivamente, 1,67 p.u e 1,35 p.u., para tensão entre fase e terra e para
tensão entre fases. No no meio da linha, o maior valor encontrado foi 1,44 p.u., valor
65 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
consideravelmente inferior aos limites considerados usualmente para o isolamento de linhas dessa
classe de tensão em surtos de manobra.
A figura a seguir ilustra o comportamento da tensão no terminal de Três Marias para rejeição nesse
terminal, com indisponibilidade do transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2, situação simulada em
que ocorreu a maior sobretensão no terminal.
Figura 36 – Rejeição da LT 500 kV Pirapora 2 – Três Marias, a partir da SE Três Marias
Com falta, sem o transformador 500/345 kV da SE Pirapora 2 Tensão fase-terra no terminal de Três Marias
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10 SUBESTAÇÕES JAÍBA E JANAÚBA 3
10.1 SE Jaíba 230 kV/138kV
Para as duas unidades de transformação em 230 kV/138 kV, 100 MVA, previstas para a SE Jaíba, não
foi considerado necessária a elaboração de estudos de transitórios eletromagnéticos de manobra, na
fase de planejamento, como previsto no Relatório R2. São unidades de baixa potência nominal, a
serem implantadas em uma nova instalação.
De todo modo, é recomendado que seja indicada para a especificação do leilão que poderá ser
necessário a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações,
caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem.
10.2 SE Janaúba 3 500kV/230kV
Para as duas unidades de transformação em 500 kV/230 kV, 300 MVA, previstas para a SE Janaúba
3, igualmente não foi considerado necessária a elaboração de estudos de transitórios
eletromagnéticos de manobra, na fase de planejamento, como previsto no Relatório R2.
É de se considerar as características das linhas de transmissão conectadas a essa subestação, o
sistema em 500 kV bastante malhado no ponto de conexão, o nível de curto-circuito, além da
potência nominal de 300 MVA de transformação, unidade usualmente implantada na Rede Básica,
sem dificuldades relevantes.
Entretanto, é importante que que seja indicada para a especificação do leilão, que poderá ser
necessário a instalação de dispositivos de controle de manobras nos disjuntores dessas instalações,
caso as análises do Projeto Básico assim identifiquem, inclusive por interferência com demais
elementos do sistema existente, sobretudo transformadores.
67 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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11 REFERÊNCIAS
[1] Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais, Relatório R1, no EPE-DEE-RE-031/2017_rev0, junho 2017.
[2] Balossi , A,;Malaguti, M,;Ostano, P, Laboratory full-scale tests for determination of the secondary arc extinction time in high-speed reclosing, IEEE Summer Power Meeting, New Orleans, July 10-15, 1966.
[3] Salari, J. C.; Silva Filho, J., I.; Dart, F., C..O Sistema computacional ELEKTRA - Integração de modelos matemáticos para o dimensionamento otimizado de linhas de transmissão com feixes convencionais e não convencionais, X SEPOPE, Florianópolis, Brasil, maio 2006.
68 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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ANEXO A: DADOS DA REDE REPRESENTADA
A.1 Linhas de Transmissão
Tabela A.1.1 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 500kV
BARRA DE N BARRA
DE
BARRA
PARA
N BARRA
PARA Circuito
Comprimento
LT (km)
Seq. Positiva Seq. Zero
R+
(Ω/km)
X+
(Ω/km)
B+
(μS/km)
R0
(Ω/km)
X0
(Ω/km)
B0
(μS/km)
Pirapora 2 1525 Arinos 2 39813 1 213 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Pirapora 2 1525 Luziânia 4300 1 346,1 0,0170 0,2580 6,2200 0,3320 1,3440 3,1100
Pirapora 2 1525 Paracatu 4 1523 1 244,2 0,0250 0,3720 4,8540 0,3520 1,3650 2,4270
Paracatu 4 1523 Luziânia 4300 1 110,8 0,0200 0,3000 6,4170 0,3280 1,4030 3,2080
Pirapora 2 1525 Presidente Juscelino
26465 1 177 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Pirapora 2 1525 Presidente Juscelino
26465 2 177 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Pirapora 2 1525 Janaúba 3 38900 1 237 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Janaúba 3 38900 Presidente Juscelino
26465 1 337 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Janaúba 3 38900 Presidente Juscelino
26465 2 330 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Janaúba 3 38900 Igaporã 3 11594 1 245 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Janaúba 3 38900 Igaporã 3 11594 2 245 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Janaúba 3 38900 Bom Jesus
da Lapa 585 1 299 0,0139 0,1920 8,6636 0,3216 1,4003 3,2544
Igaporã 3 11594 Bom Jesus
da Lapa 585 1 127,7 0,0370 0,5130 7,5722 0,7174 2,7435 4,5433
Igaporã 3 11594 Bom Jesus
da Lapa 585 2 127,7 0,0196 0,3261 7,5722 0,4435 1,7500 4,5433
69 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
Tabela A.1.2 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 345kV
BARRA DE N BARRA
DE
BARRA
PARA
N
BARRA
PARA
Circuito Comprimento
LT (km)
Seq. Positiva Seq. Zero
R+
(Ω/km)
X+
(Ω/km)
B+
(μS/km)
R0
(Ω/km)
X0
(Ω/km)
B0
(μS/km)
Pirapora 2 1524 Montes Claros 2
1493 1 170 0,03588 0,3741 4,3693 0,36158 1,4226 2,9141
Pirapora 2 1524 Várzea da
Palma 1519 1 35 0,03595 0,37789 4,33198 0,36342 1,41642 2,88810
Montes Claros 2
1493 Irapé 1510 1 140 0,03629 0,3581 4,61825 0,38164 1,4631 2,72571
Montes Claros 2
1493 Várzea da
Palma 1519 1 149,5 0,03621 0,37447 4,40010 0,35377 1,42129 2,81126
Três Marias 1515 Várzea da
Palma 1519 1 96,3
0,03763 0,37600 4,40720 0,39913 1,39841 2,85696
Três Marias 1515 Sete Lagoas
4 1505 1 176,72
0,04163 0,38023 4,43350 0,49443 1,38089 3,33013
Três Marias 1515 São Gotardo 1502 1 166 0,03619 0,38083 4,35855 0,36138 1,43087 2,85780
Sete Lagoas 4
1505 Presidente Juscelino
26470 1 101 0,041 0,351 4,3610 0,494 1,45 2,1810
Sete Lagoas 4
1505 Presidente Juscelino
26470 2 101 0,041 0,351 4,3610 0,494 1,45 2,1810
Sete Lagoas 4
1505 Neves 1496 1 49,13 0,04142 0,38025 4,43116 0,49079 1,38827 3,34711
Sete Lagoas 4
1505 Betim 26454 1 47 0,039 0,335 4,1510 0,473 1,384 2,0750
Pirapora 2 1524 Três Marias 1515 1 108 0,02957 0,3771 4,4137 0,35197 1,5033 2,9144
Neves 1496 Betim 26454 1 18 0,036 0,31 3,8270 0,414 1,514 1,9140
Tabela A.1.3 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 230kV
BARRA
DE
N BARRA
DE
BARRA
PARA
N BARRA
PARA Circuito
Comprimento
LT (km)
Seq. Positiva Seq. Zero
R+
(Ω/km)
X+
(Ω/km)
B+
(μS/km)
R0
(Ω/km
X0
(Ω/km)
B0
(μS/km)
Janaúba 3
1708 Irapé 1521 1 135 0,0404 0,3272 5,0704 0,2568 1,1009 3,0422
Irapé 1521 Araçuaí 1522 1 61 0,1353 0,6296 3,9171 0,3512 1,6971 2,3502
Irapé 1521 Araçuaí 1522 2 61 0,0538 0,2706 2,7184 0,2494 0,8972 1,631
Jaíba 38971 Janaúba 3 1708 1 95 0,04095 0,3188 5,21619 0,37046 1,6334 2,68801
Jaíba 38971 Janaúba 3 1708 2 95 0,04095 0,3188 5,21619 0,37046 1,6334 2,68801
70 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
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Tabela A.1.4 – Parâmetros distribuídos das linhas de transmissão em 138kV
BARRA DE N BARRA
DE
BARRA
PARA
N
BARRA
PARA
Circuito Comprimento
LT (km)
Seq. Positiva Seq. Zero
R+
(Ω/km)
X+
(Ω/km)
B+
(μS/km)
R0
(Ω/km)
X0
(Ω/km)
B0
(μS/km)
Jaíba 38972 Manga 5 1815 1 17,3 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060
Jaíba 38972 Manga 3 1814 1 12,43 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060
Manga 5 1815 Manga 6 1815 1 18,8 0,19144 0,49273 3,34457 0,48801 1,89295 2,11503
Manga 3 1814 Janaúba 38972 1 74,35 0,19085 0,50109 3,27680 0,47676 1,87194 2,01599
Janaúba 3 1809 FSA 1806 1 59,19 0,18140 0,44920 2,94270 0,44900 1,68420 1,76560
FSA 1806 Montes Claros 3
1817 1 63,4 0,19000 0,48400 3,39990 0,47000 1,81440 2,04000
Janaúba 3 1809 Janaúba 38972 1 12,41 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060
Três Marias 1516 Varzea da
Palma 1516 1
93,18 0,15228 0,39983 2,61462 0,38042 1,49365 1,60859
Varzea da Palma
1516 Pirapora 2
1824 1 35
0,40542 1,06445 6,96086 1,01278 3,97653 4,28254
Manga 5 1815 Manga 3 1814 1 29,23 0,19129 0,49245 3,33410 0,4814 1,8941 1,97199
Tabela A.1.5 – Compensação reativa das linhas em 500kV
BARRA DE N BARRA
DE
BARRA
PARA
N
BARRA
PARA
Circuito Comprimento
LT (km)
Seq. Positiva Seq. Zero
R+
(Ω/km)
X+
(Ω/km)
B+
(μS/km)
R0
(Ω/km)
X0
(Ω/km)
B0
(μS/km)
Jaíba 38972 Manga 5 1815 1 17,3 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060
Jaíba 38972 Manga 3 1814 1 12,43 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060
Manga 5 1815 Manga 6 1815 1 18,8 0,19144 0,49273 3,34457 0,48801 1,89295 2,11503
Manga 3 1814 Janaúba 38972 1 74,35 0,19085 0,50109 3,27680 0,47676 1,87194 2,01599
Janaúba 3 1809 FSA 1806 1 59,19 0,18140 0,44920 2,94270 0,44900 1,68420 1,76560
FSA 1806 Montes Claros 3
1817 1 63,4 0,19000 0,48400 3,39990 0,47000 1,81440 2,04000
Janaúba 3 1809 Janaúba 38972 1 12,41 0,32550 0,80490 5,25100 0,80790 3,02240 3,15060
Três Marias 1516 Varzea da
Palma 1516 1
93,18 0,15228 0,39983 2,61462 0,38042 1,49365 1,60859
Varzea da Palma
1516 Pirapora 2
1824 1 35
0,40542 1,06445 6,96086 1,01278 3,97653 4,28254
Manga 5 1815 Manga 3 1814 1 29,23 0,19129 0,49245 3,33410 0,4814 1,8941 1,97199
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A.2 Transformadores
Tabela A.2.1 – Parâmetros dos autotransformadores e transformadores
Subestação S
(MVA) Unidade Relação Ligação
Dados de Reatância por Transformadores
Xp(Ω) Xs(Ω) Xt(Ω)
Sete Lagoas 4 375 T1 345/138/13,8 YYD 35,708 -1,143 0,428
Sete Lagoas 4 375 T2 345/138/13,8 YYD 35,708 -1,143 0,428
São Gotardo 2 - Auto transformador
300 T1 345/138/13,8 YYD 29,613 -0,341 0,715
São Gotardo 2- Defasador 300 T1 138/138/13,8 YYD 1,238 1,238 0
São Gotardo 2 400 T1 500/345/13,8 YYD 82,280 -3,450 0,410
São Gotardo 2 400 T2 500/345/13,8 YYD 80,460 -3,630 0,410
Pirapora 2 300 T1 345/138/13,8 YYD 58,320 -0,724 0,860
Pirapora 2 300 T2 345/138/13,8 YYD 58,320 -0,724 0,860
Pirapora 2 1050 T1 500/345/13,8 YYD 30,933 0,001 0,007
Pirapora 2 1050 T2 500/345/13,8 YYD 30,933 0,001 0,007
Presidente Juscelino 1200 T1 500/345/13,8 YYD 37,5 -4,761 0,28566
Várzea da Palma 150 T1 345/138/13,8 YYD 53,090 0,686 0,574
Várzea da Palma 150 T2 345/138/13,8 YYD 53,090 0,686 0,574
Várzea da Palma 150 T3 345/138/13,8 YYD 59,750 0,038 0,563
Montes Claros 2 150 T1 345/138/13,8 YYD 59,870 0,057 0,570
Montes Claros 2 150 T2 345/138/13,8 YYD 60,346 0,057 0,569
Montes Claros 2 150 T3 345/138/13,8 YYD 52,490 0,590 0,562
Irapé 225 T1 345/230/13,8 YYD 69,631 -2,910 1,067
Irapé 225 T2 345/230/13,8 YYD 69,631 -2,910 1,067
Irapé 360 Usina 345/138 YD 69,631 -2,91
Janaúba 3 225 T1 230/138/13,8 YYD 22,852 -0,609 0,496
Janaúba 3 300 T1 500/230/13,8 YYD 108,000 -1,693 0,686
Janaúba 3 300 T2 500/230/13,8 YYD 108,000 -1,693 0,686
Janaúba 3 350 Síncrono 500/13,8 YY 20,813 0,048
Três Marias 150 T11 300/138/13,8 YYD 101,250 -7,140 0,860
Três Marias 150 T12 300/138/13,8 YYD 101,250 -7,140 0,860
Três Marias 388 Usina 300/13,8 YY -24,03 1,028
Três Marias 427 T10 362/303/13,8 YYD 43,500 -19,920 1,530
Três Marias 427 T15 362/303/13,8 YYD 43,500 -19,920 1,530
Jaíba 100 T1 230/138/13,8 YYD 76,123 -4,550 2,285
Jaíba 100 T2 230/138/13,8 YYD 76,123 -4,550 2,285
UTE São Judas 32 UTE 138/13,8 YY 30,47 0,3047
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A.3 Pára-raios ZnO
Tabela A.3.1 – Curva de descarga 30x60 µs e capacidades de dissipação do para-raios de 276 kV
nominal Corrente
(A) Tensão
(V)
1 536000
10 540380
100 562500
500 588460
1000 607000
2000 627000
Tabela A.3.2 – Curva de descarga 30x60 µs e capacidades de dissipação do para-raios de 192kV nominal
Corrente
(A) Tensão
(V)
1 319700
10 338100
250 368000
500 377200
1000 391000
2000 404800
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A.4 Equivalentes Tabela A.4.1 – Parâmetros elétricos dos equivalentes próprios
TENSÃO(kV) BARRA N BARRA TIPO R1(Ω) X1(Ω) R0(Ω) X0(Ω)
138 São Gotardo 4741 GERADOR 16,497436 56,705414 39,794342 155,74183
138 Várzea da Palma 1831 GERADOR 870,08227 2216,4359 1874,958 5259,5529
138 Sete Lagoas 4 1582 GERADOR 13,527525 69,626768 35,484685 143,57652
138 Pirapora 2 1824 GERADOR 43,384136 264,74969 132,09871 469,07276
138 Montes Claros 1817 SHUNT 19043,981 19043,981 134,56681 -51,03792
138 Manga 5 1815 SHUNT 19043,981 19043,981 12,987818 -
763,89293
138 Janaúba 3 1809 GERADOR 2868,7882 3329,6339 674,99554 1769,778
138 Sete Lagoas 4 1582 GERADOR 16,844228 57,726173 19,689592 71,416904
230 Araçuaí 1522 GERADOR 210,70599 500,25943 0,2185828 47,266679
345 Betim 26454 GERADOR 5,6822535 53,61005 3,2872325 30,377561
345 Neves 1496 GERADOR 1,3989008 44,293964 0,5908401 14,419879
500 Arinos 39813 GERADOR 0,1065375 270,875 14,4745 192,77
500 Presidente Juscelino 26465 GERADOR 5,653 127,9025 21,9465 129,4725
500 Igaporã 11594 GERADOR 4,679 79,11 1,9875 33,9025
500 Luziânia 4300 GERADOR 2,3305 23,9865 0,02025 2,38225
500 Paracatu 4 1523 GERADOR 5,48225 93,7475 5,797 94,51
500 São Gotardo 1503 GERADOR 2,01925 38,68 12,95025 62,795
500 Bom Jesus da Lapa 585 GERADOR 2,5715 65,455 0,0001 0,249
Tabela A.4.2 – Parâmetros elétricos dos equivalentes mútuos
DE(kV) N BARRA
DE BARRA DE PARA(kV) N BARRA
PARA BARRA PARA TIPO R1(Ω) X1(Ω) R0(Ω) X0 (Ω)
138 1824 Pirapora 2 138 1582 Sete Lagoas 4 Linha 30,8894 83,228 73,4127 295,963
138 1824 Pirapora 2 138 1831 Várzea da
Palma Linha 12,0931 21,6016 23,1327 74,0621
138 1817 Montes Claros 138 1824 Pirapora 2 Linha 29,402 77,0273 91,9254 327,766
138 1817 Montes Claros 138 1831
Várzea da Palma Linha 44,6791 76,8749 84,7648 268,844
138 1815 Manga 5 138 1817 Montes Claros Linha 54,5173 133,179 123,017 502,4
138 1582 Sete
Lagoas 4 500 26465 Presidente Juscelino Transformador 23,6146 77,2291 1180,06 2008
230 1522 Araçuaí 138 1809 Janaúba 3 Transformador 95,1407 328,985 400,823 1726,81
345 26454 Betim 500 26465 Presidente Juscelino Transformador 28,9659 240,942 3866,53 6509,48
345 1496 Neves 500 1503 São Gotardo Transformador 1,43889 52,0461 76,0855 266,735
345 1496 Neves 138 1582 Sete Lagoas 4 Transformador 58,9233 234,848 139,152 874,262
345 1496 Neves 500 26465 Presidente Juscelino Transformador 1,57184 66,3588 139,652 411,184
500 4300 Luziânia 500 39813 Arinos Linha 13,9588 110,25 320,475 930,9
500 1523 Paracatu 4 138 1582 Sete Lagoas 4 Transformador 2358,3 2580,25 13923 19410,3
500 1523 Paracatu 4 138 4741 São Gotardo Transformador 1383,7 4228 9177,5 38462,8
500 1503 São
Gotardo 500 1523 Paracatu 4 Linha 19,7533 240,97 1588,43 3615,25
500 1503 São
Gotardo 138 1582 Sete Lagoas 4 Transformador 264,65 850,25 10020 18425,8
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DE(kV) N BARRA
DE BARRA DE PARA(kV) N BARRA
PARA BARRA PARA TIPO R1(Ω) X1(Ω) R0(Ω) X0(Ω)
500 1503 São
Gotardo 500 26465 Presidente Juscelino Linha 16,9208 255,575 6214,75 7886,5
500 585 Bom Jesus
da Lapa 500 4300 Luziânia Linha 11,7333 79,805 965,475 1960,43
500 585 Bom Jesus
da Lapa 500 39813 Arinos Linha 7,1885 172,758 371,1 1182,35
A.5 Barras
Tabela A.5.1 – Compensação reativa de barra
TENSÃO(kV) N BARRA NOME DA BARRA NÚMERO DE UNIDADES
UNIDADES EM OPERAÇÃO
Q (Mvar)
138 1814 Manga 3 1 1 3
138 1582 Sete Lagoas 4 1 0 24,5
138 1809 Janaúbas 3 1 1 5,4
230 1521 Irapé 2 1 -40
345 1524 Pirapora 2 2 2 -80
345 1502 São Gotardo 2 0 150
345 1496 Neves 1 0 200
345 1493 Montes Claros 1 1 -50
500 4300 Luziânia 2 2 -136
500 1503 São Gotardo 2 2 -91
500 585 Bom Jesus da Lapa 3 3 -150
500 11594 Igaporã 3 4 4 -150
500 26465 Presidente Juscelino 2 2 -150
500 39813 Arinos 2 2 2 -150
500 38900 Janaúba 3 3 3 -200
75 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
ANEXO B: ENTRADAS DE DADOS DO PROGRAMA ATP
ENTRADA DE DADOS COM CONFIGURAÇÃO COMPLETA
BEGIN NEW DATA CASE
C --------------------------------------------------------
C Generated by ATPDRAW dezembro, segunda-feira 18, 2017
C A Bonneville Power Administration program
C by H. K. Høidalen at SEfAS/NTNU - NORWAY 1994-2009
C --------------------------------------------------------
BEGIN PEAK VALUE SEARCH
POWER FREQUENCY 60.
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt ><Epsiln>
2.5E-5 .3 60. 60.
500 1 1 1 1 0 0 1 0
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
/BRANCH
C < n1 >< n2 ><ref1><ref2>< R >< L >< C >
C < n1 >< n2 ><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng><><>0
X0001A 1.131 0
X0001B 1.131 0
X0001C 1.131 0
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Arinos 500 kV- ARNS
C Luziânia 500 kV - LZNS
C Paracatu 4 500 kV - PRC4S
C Presidente Juscelino 500 kV - PRJS
C Janaúba 3 500 kV - JNB3S
C Igaporã 500 kV - IGPS
C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLS
C São Gotardo 500 kV- SGTS
C Pirapora 2 345 kV - PRP2Q
C Três Marias 345 kV - TRMQ
C Váreza da Palma 345 kV - VRPQ
C Montes Claros - MTCQ
C Irapé 345 kV - IRPQ
C São Gotardo 345 kV - SGTQ
C Sete Lagoas 4 345 kV - STL4Q
C Neves 345 kV - NVSQ
C Betim 345 kV - BTMQ
C Presidente Juscelino 345 kV - PRJQ
C Janaúba 3 - 230kV - JNB3O
C Jaíba 230 kV - JBAO
C Irapé 230 kV - IRPO
C Pirapora 2 138 kV - PRP2M
C Montes Claros 138 kV - MTCM
C Janaúba 3 138 kV - JNB3M
C Manga 3 138 kV - MNG3M
C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4M
C São Gotardo 138 kV -SGTM
C Três Marias
C Irapé
C Trafo 1 Pirapora 2 500/345
TRANSFORMER 2.17071191.2X0002A 1.E6 0
2.17070122 1191.22352
13.3701581 1245.37005
28.9798315 1299.51657
159.168975 1407.80962
555.343016 1581.07849
9999
1PRP2SA .773230.933 289.
2PRP2QA .0001 .0001 199.2
3X0003AX0003B .0074 .0067 13.8
76 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
TRANSFORMER X0002A X0002B 0
1PRP2SB
2PRP2QB
3X0003BX0003C
TRANSFORMER X0002A X0002C 0
1PRP2SC
2PRP2QC
3X0003CX0003A
C Trafo 2 São Gotardo 2 - 500/345 - 400 MVA
TRANSFORMER .7141191.2X0004A 1.E6 0
0.714 1191.2
2.079 1299.5
6.144 1407.8
24.294 1516.1
56.141 1624.4
109.002 1732.7
9999
1SGTSA 1.875 75. 289.
2SGTQA .0001 .001 199.2
3X0005AX0005B .00328 .13 13.8
TRANSFORMER X0004A X0004B 0
1SGTSB
2SGTQB
3X0005BX0005C
TRANSFORMER X0004A X0004C 0
1SGTSC
2SGTQC
3X0005CX0005A
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2
-1LZNSA PRP2SA .00033.00134.003113.46E5 0 0 0
-2LZNSB PRP2SB 1.6E-5.00026.006223.46E5 0 0 0
-3LZNSC PRP2SC 0
C LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2
-1PRC4SAPRP2SA .00035.00136.002432.44E5 0 0 0
-2PRC4SBPRP2SB 2.6E-5.00037.004852.44E5 0 0 0
-3PRC4SCPRP2SC 0
C Arinos 500 kV- ARNS
C LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2
-1ARNSA PRP2SA .00032 .0014.003252.13E5 0 0 0
-2ARNSB PRP2SB 1.4E-5.00019.008662.13E5 0 0 0
-3ARNSC PRP2SC 0
C Luziânia 500 kV - LZNS
C Paracatu 4 500 kV - PRC4S
X0003A 1.131 0
X0003B 1.131 0
X0003C 1.131 0
C Pirapora 2 345 kV - PRP2Q
C Pirapora 2 138 kV - PRP2M
C LT 345 kV Pirapora 2 - Três Marias
-1TRMQA PRP2QA .00035 .0015.002911.08E5 0 0 0
-2TRMQB PRP2QB 3.E-5.00038.004411.08E5 0 0 0
-3TRMQC PRP2QC 0
C Reator de Linha - 91 MVAr- LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2
PRC4SA 9.162747.3 0
PRC4SB 9.162747.3 0
PRC4SC 9.162747.3 0
C Reator de Linha - 91 MVAr- LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2
PRP2SA 9.162747.3 0
PRP2SB 9.162747.3 0
PRP2SC 9.162747.3 0
C Reator de Linha - 200 MVAr- LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2
LZNSA 4.17 1250. 0
LZNSB 4.17 1250. 0
LZNSC 4.17 1250. 0
C Reator de Linha - 200 MVAr- LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2
PRP2SA 4.17 1250. 0
PRP2SB 4.17 1250. 0
PRP2SC 4.17 1250. 0
C Reator de Linha - 150 MVAr- LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2
ARNSA 5.561666.7 0
ARNSB 5.561666.7 0
ARNSC 5.561666.7 0
C Reator de Linha - 150 MVAr- LT 500 kV Arinos 2 - Pirapora 2
PRP2SA 5.561666.7 0
PRP2SB 5.561666.7 0
PRP2SC 5.561666.7 0
C LT 345 kV Várzea da Palma - Pirapora 2
77 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
-1PRP2QAVRPQA .00036.00142.00289 3.5E4 0 0 0
-2PRP2QBVRPQB 3.6E-5.00038.00433 3.5E4 0 0 0
-3PRP2QCVRPQC 0
C Presidente Juscelino 345 kV - PRJQ
C LT 345 kV Várzea da Palma - Montes Claros
-1VRPQA MTCQA .00035.00142.00281 1.5E5 0 0 0
-2VRPQB MTCQB 3.6E-5.00037 .0044 1.5E5 0 0 0
-3VRPQC MTCQC 0
C LT 345 kV Irapé - Montes Claros
-1MTCQA IRPQA .00038.00146.002731.39E5 0 0 0
-2MTCQB IRPQB 3.6E-5.00036.004621.39E5 0 0 0
-3MTCQC IRPQC 0
C Váreza da Palma 345 kV - VRPQ
C Montes Claros - MTCQ
C Irapé 345 kV - IRPQ
C Três Marias 345 kV - TRMQ
C Montes Claros 138 kV - MTCM
C Irapé 230 kV - IRPO
C São Gotardo 345 kV - SGTQ
C LT 345 kV São Gotardo 2 - Três Marias
-1TRMQA SGTQA .00036.00143.002861.66E5 0 0 0
-2TRMQB SGTQB 3.6E-5.00038.004361.66E5 0 0 0
-3TRMQC SGTQC 0
C Trafo 2 São Gotardo 2 - 500/345 - 400 MVA
TRANSFORMER .7141191.2X0006A 1.E6 0
0.714 1191.2
2.079 1299.5
6.144 1407.8
24.294 1516.1
56.141 1624.4
109.002 1732.7
9999
1SGTSA 1.875 75. 289.
2SGTQA .0001 .001 199.2
3X0007AX0007B .00328 .13 13.8
TRANSFORMER X0006A X0006B 0
1SGTSB
2SGTQB
3X0007BX0007C
TRANSFORMER X0006A X0006C 0
1SGTSC
2SGTQC
3X0007CX0007A
C Trafo 2 São Gotardo 2 - 345/138- 300 MVA
TRANSFORMER 3.54271294.2X0008A 1.E6 0
3.5427348 1294.2047045
6.0960430556 1358.9149397
12.835161757 1423.6251749
33.319319218 1488.3354101
9999
1SGTQA .7403329.613 199.2
2SGTMA .0001 -.34179.674
3X0009AX0009B .01787 .715 13.8
TRANSFORMER X0008A X0008B 0
1SGTQB
2SGTMB
3X0009BX0009C
TRANSFORMER X0008A X0008C 0
1SGTQC
2SGTMC
3X0009CX0009A
C São Gotardo 500 kV- SGTS
C Trafo 1 Sete Lagoas 4 - 345/138- 375 MVA
TRANSFORMER .94045896.65X0010A 1.E6 0
0.94045201898 896.65202875
5.2752390581 986.31453068
11.994374741 1031.1502832
22.159042288 1075.9815342
72.48999717 1120.8127851
176.34216037 1165.6485377
280.41300015 1210.4797887
296.26937309 1228.4140897
380.06446038 1255.3110396
9999
1STL4QA .8927 28.57 199.2
2STL4MA .001 .00179.674
3X0001AX0001B .01071 .13 13.8
TRANSFORMER X0010A X0010B 0
78 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
1STL4QB
2STL4MB
3X0001BX0001C
TRANSFORMER X0010A X0010C 0
1STL4QC
2STL4MC
3X0001CX0001A
C São Gotardo 138 kV -SGTM
C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Três Marias
-1TRMQA STL4QA .00049.00138.003331.77E5 0 0 0
-2TRMQB STL4QB 4.2E-5.00038.004431.77E5 0 0 0
-3TRMQC STL4QC 0
C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Neves
-1STL4QANVSQA .00049.00139.0033549130. 0 0 0
-2STL4QBNVSQB 4.1E-5.00038.0044349130. 0 0 0
-3STL4QCNVSQC 0
C LT 345 kV Neves - Betim
-1NVSQA BTMQA .00041.00151.00191 1.8E4 0 0 0
-2NVSQB BTMQB 3.6E-5.00031.00383 1.8E4 0 0 0
-3NVSQC BTMQC 0
C Sete Lagoas 4 345 kV - STL4Q
C Neves 345 kV - NVSQ
C Betim 345 kV - BTMQ
X0011A 1.131 0
X0011B 1.131 0
X0011C 1.131 0
C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4M
C Trafo 1 Sete Lagoas 4 - 345/138- 375 MVA
TRANSFORMER .94045896.65X0012A 1.E6 0
0.94045201898 896.65202875
5.2752390581 986.31453068
11.994374741 1031.1502832
22.159042288 1075.9815342
72.48999717 1120.8127851
176.34216037 1165.6485377
280.41300015 1210.4797887
296.26937309 1228.4140897
380.06446038 1255.3110396
9999
1STL4QA .8927 28.57 199.2
2STL4MA .001 .00179.674
3X0011AX0011B .01071 .13 13.8
TRANSFORMER X0012A X0012B 0
1STL4QB
2STL4MB
3X0011BX0011C
TRANSFORMER X0012A X0012C 0
1STL4QC
2STL4MC
3X0011CX0011A
C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Presidente Juscelino C1
-1STL4QAPRJQA .00049.00145.002181.01E5 0 0 0
-2STL4QBPRJQB 4.1E-5.00035.004361.01E5 0 0 0
-3STL4QCPRJQC 0
C LT 345 kV Sete Lagoas 4 - Presidente Juscelino C2
-1STL4QAPRJQA .00049.00145.002181.01E5 0 0 0
-2STL4QBPRJQB 4.1E-5.00035.004361.01E5 0 0 0
-3STL4QCPRJQC 0
C Trafo 1 Presidente Juscelino 500/345 - 1200 MVA - Típ
TRANSFORMER 3.8273234.46X0013A 1.E6 0
3.8273515825 234.457374
5.9702430638 468.914748
9.5065365713 937.829496
12.892379709 1406.744244
20.508884346 1641.201618
52.769462323 1875.658992
136.64340562 1992.887679
994.56206446 2168.7307095
7984.140006 2344.57374
34819.227176 2461.802427
9999
1PRJSA .68 27.25 289.
2PRJQA .00025 .001 199.2
3X0014AX0014B .0022 .0876 13.8
TRANSFORMER X0013A X0013B 0
1PRJSB
2PRJQB
3X0014BX0014C
79 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
TRANSFORMER X0013A X0013C 0
1PRJSC
2PRJQC
3X0014CX0014A
C LT 500 kV Presidente Juscelino - Janaúba C2
-1JNB3SAPRJSA .00032 .0014.00325 3.3E5 0 0 0
-2JNB3SBPRJSB 1.4E-5.00019.00866 3.3E5 0 0 0
-3JNB3SCPRJSC 0
C LT 500 kV Presidente Juscelino - Janaúba C1
-1JNB3SAPRJSA .00032 .0014.003253.37E5 0 0 0
-2JNB3SBPRJSB 1.4E-5.00019.008663.37E5 0 0 0
-3JNB3SCPRJSC 0
C LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C2
-1PRP2SAPRJSA .0003.00106.003581.77E5 0 0 0
-2PRP2SBPRJSB 1.8E-5.00027.005971.77E5 0 0 0
-3PRP2SCPRJSC 0
C Presidente Juscelino 500 kV - PRJS
C Janaúba 3 500 kV - JNB3S
C Trafo 1 Várzea da Palma - 345/138- 150 MVA
TRANSFORMER .953672.54X0015A 1.E6 0
0.266 672.54
0.272 709.9
0.288 747.26
0.467 784.63
0.953 821.99
9999
1VRPQA .001 53.09 199.2
2VRPMA .001 .68679.674
3X0016AX0016B .001 .574 13.8
TRANSFORMER X0015A X0015B 0
1VRPQB
2VRPMB
3X0016BX0016C
TRANSFORMER X0015A X0015C 0
1VRPQC
2VRPMC
3X0016CX0016A
C Trafo 1 Várzea da Palma - 345/138- 150 MVA
TRANSFORMER .327672.54X0017A 1.E6 0
0.327 672.54
0.76 747.26
1.12 784.63
1.68 821.99
9999
1VRPQA .001 53.09 199.2
2VRPMA .001 .68679.674
3X0018AX0018B .001 .574 13.8
TRANSFORMER X0017A X0017B 0
1VRPQB
2VRPMB
3X0018BX0018C
TRANSFORMER X0017A X0017C 0
1VRPQC
2VRPMC
3X0018CX0018A
C Trafo 3 Várzea da Palma - 345/138- 150 MVA
TRANSFORMER .327672.54X0019A 1.E6 0
0.327 672.54
0.76 747.26
1.12 784.63
1.68 821.99
9999
1VRPQA .001 59.75 199.2
2VRPMA .001 .03879.674
3X0020AX0020B .001 .563 13.8
TRANSFORMER X0019A X0019B 0
1VRPQB
2VRPMB
3X0020BX0020C
TRANSFORMER X0019A X0019C 0
1VRPQC
2VRPMC
3X0020CX0020A
C Váreza da Palma 138 kV - VRPM
C Váreza da Palma 138 kV - VRPM
C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C1
PRJSA 3.551063.8 0
PRJSB 3.551063.8 0
80 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
PRJSC 3.551063.8 0
C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C2
PRJSA 3.551063.8 0
PRJSB 3.551063.8 0
PRJSC 3.551063.8 0
C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C1
JNB3SA 3.551063.8 0
JNB3SB 3.551063.8 0
JNB3SC 3.551063.8 0
C Reator de Linha - 235 MVAr- LT 500 kV Presid. Juscelino C2
JNB3SA 3.551063.8 0
JNB3SB 3.551063.8 0
JNB3SC 3.551063.8 0
C LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C1
-1PRP2SAPRJSA .0003.00106.003581.77E5 0 0 0
-2PRP2SBPRJSB 1.8E-5.00027.005971.77E5 0 0 0
-3PRP2SCPRJSC 0
C LT 230 kV Irapé - Araçuaí C2
-1IRPOA ARCOA .00025 .0009.00163 6.1E4 0 0 0
-2IRPOB ARCOB 5.4E-5.00027.00272 6.1E4 0 0 0
-3IRPOC ARCOC 0
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C2
PRP2SA 8.33 2500. 0
PRP2SB 8.33 2500. 0
PRP2SC 8.33 2500. 0
C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C2
PRJSA 8.33 2500. 0
PRJSB 8.33 2500. 0
PRJSC 8.33 2500. 0
C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C1
PRP2SA 8.33 2500. 0
PRP2SB 8.33 2500. 0
PRP2SC 8.33 2500. 0
C Reator de Linha - 100 MVAr- LT 500 kV Presidente Juscelino - Pirapora 2 C1
PRJSA 8.33 2500. 0
PRJSB 8.33 2500. 0
PRJSC 8.33 2500. 0
C Trafo 1 Montes Claros - 345/138- 150 MVA
TRANSFORMER .238672.54X0021A 1.E6 0
0.238 672.54
0.267 709.9
0.297 747.26
0.771 784.63
1.999 821.99
9999
1MTCMA 1.4968 59.8779.674
2MTCQA .00143 .057 199.2
3X0022AX0022B .01424 .569 13.8
TRANSFORMER X0021A X0021B 0
1MTCMB
2MTCQB
3X0022BX0022C
TRANSFORMER X0021A X0021C 0
1MTCMC
2MTCQC
3X0022CX0022A
C Trafo 2 Montes Claros - 345/138- 150 MVA
TRANSFORMER .266672.54X0023A 1.E6 0
0.266 672.54
0.272 709.9
0.288 747.26
0.467 784.63
0.953 821.99
9999
1MTCMA 1.508760.34679.674
2MTCQA .00143 .057 199.2
3X0024AX0024B .01421 .569 13.8
TRANSFORMER X0023A X0023B 0
1MTCMB
2MTCQB
3X0024BX0024C
TRANSFORMER X0023A X0023C 0
1MTCMC
2MTCQC
3X0024CX0024A
C Trafo 3 Montes Claros - 345/138- 150 MVA
TRANSFORMER .238672.54X0025A 1.E6 0
81 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
0.327 672.54
0.76 747.26
1.12 784.63
1.68 821.99
9999
1MTCMA 1.3122 52.4979.674
2MTCQA .01476 .59 199.2
3X0026AX0026B .01404 .562 13.8
TRANSFORMER X0025A X0025B 0
1MTCMB
2MTCQB
3X0026BX0026C
TRANSFORMER X0025A X0025C 0
1MTCMC
2MTCQC
3X0026CX0026A
C LT 230 kV Irapé - Araçuaí C1
-1IRPOA ARCOA .00035 .0017.00235 6.1E4 0 0 0
-2IRPOB ARCOB .00014.00063.00392 6.1E4 0 0 0
-3IRPOC ARCOC 0
C Trafo 1 Irapé - 345/138- 225 MVA
TRANSFORMER X0027A 1.E6 0
9999
1IRPQA 1.5 63.08 199.2
2IRPOA .001 .001132.79
3X0028AX0028B .009 .3267 13.8
TRANSFORMER X0027A X0027B 0
1IRPQB
2IRPOB
3X0028BX0028C
TRANSFORMER X0027A X0027C 0
1IRPQC
2IRPOC
3X0028CX0028A
C Araçuaí 230 kV - ARCO
C Araçuaí 230 kV - ARCO
C Janaúba 3 - 230kV - JNB3O
C Trafo 1 Janaúba 3 - 500/230 - 300 MVA - Típ
TRANSFORMER 2.5516234.61X0029A 1.E6 0
2.551568 234.61
4.236961 469.219
6.767915 938.438
9.087383 1407.658
12.022984 1642.267
24.494897 1876.877
52.035719 1994.182
361.449953 2170.139
2832.311557 2346.096
11452.278821 2463.401
9999
1JNB3SA 2.5 100. 289.
2JNB3OA .0001 .001132.79
3X0030AX0030B .00555 .222 13.8
TRANSFORMER X0029A X0029B 0
1JNB3SB
2JNB3OB
3X0030BX0030C
TRANSFORMER X0029A X0029C 0
1JNB3SC
2JNB3OC
3X0030CX0030A
C Trafo 1 Janaúba 3 - 500/230 - 300 MVA - Típ
TRANSFORMER 2.5516234.61X0031A 1.E6 0
2.551568 234.61
4.236961 469.219
6.767915 938.438
9.087383 1407.658
12.022984 1642.267
24.494897 1876.877
52.035719 1994.182
361.449953 2170.139
2832.311557 2346.096
11452.278821 2463.401
9999
1JNB3SA 2.5 100. 289.
2JNB3OA .0001 .001132.79
3X0032AX0032B .00555 .222 13.8
TRANSFORMER X0031A X0031B 0
82 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
1JNB3SB
2JNB3OB
3X0032BX0032C
TRANSFORMER X0031A X0031C 0
1JNB3SC
2JNB3OC
3X0032CX0032A
C LT 230 kV Jaíba - Janaúba 3 C1
-1JBAOA JNB3OA .00037.00163.00269 9.5E4 0 0 0
-2JBAOB JNB3OB 4.1E-5.00032.00522 9.5E4 0 0 0
-3JBAOC JNB3OC 0
C LT 230 kV Jaíba - Janaúba 3 C2
-1JBAOA JNB3OA .00037.00163.00269 9.5E4 0 0 0
-2JBAOB JNB3OB 4.1E-5.00032.00522 9.5E4 0 0 0
-3JBAOC JNB3OC 0
C Jaíba 230 kV - JBAO
C Jaíba 138 kV - JBAM
C Jaíba 138 kV - JBAM
C LT 138 kV Jaíba - Manga 5
1 MNG5MAJBAMA 8.41326.722 78.73
2 MNG5MBJBAMB 2.781812.797-12.11 8.41326.722 78.73
3 MNG5MCJBAMC 2.781812.797-12.112.781812.797-12.11 8.41326.722 78.73
C LT 138 kV Jaíba - Manga 3
1 JBAMA MNG3MA 6.044719.19956.567
2 JBAMB MNG3MB 1.99879.1945-8.7036.044719.19956.567
3 JBAMC MNG3MC 1.99879.1945-8.7031.99879.1945-8.7036.044719.19956.567
C Manga 3 138 kV - MNG5M
C Manga 5 138 kV - MNG5M
C Manga 3 138 kV - MNG3M
C LT 500 kVJanaúba 3 - Pirapora 2
-1PRP2SAJNB3SA .00032 .0014.003252.37E5 0 0 0
-2PRP2SBJNB3SB 1.4E-5.00019.008662.37E5 0 0 0
-3PRP2SCJNB3SC 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kVJanaúba 3 - Pirapora 2
PRP2SA 4.761428.6 0
PRP2SB 4.761428.6 0
PRP2SC 4.761428.6 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kVJanaúba 3 - Pirapora 2
JNB3SA 4.761428.6 0
JNB3SB 4.761428.6 0
JNB3SC 4.761428.6 0
C LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C1
-1IGPSA JNB3SA .00032 .0014.003252.45E5 0 0 0
-2IGPSB JNB3SB 1.4E-5.00019.008662.45E5 0 0 0
-3IGPSC JNB3SC 0
C LT 500 kV Janaúba 3 - Igaporã 3 C2
-1IGPSA JNB3SA .00032 .0014.003252.45E5 0 0 0
-2IGPSB JNB3SB 1.4E-5.00019.008662.45E5 0 0 0
-3IGPSC JNB3SC 0
C LT 500 kV Janaúba 3 - Bom Jesus da Lapa
-1BJLSA JNB3SA .00032 .0014.003252.99E5 0 0 0
-2BJLSB JNB3SB 1.4E-5.00019.008662.99E5 0 0 0
-3BJLSC JNB3SC 0
C Igaporã 500 kV - IGPS
C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLS
C LT 500 kV Igaporã 3 - Bom Jesus da Lapa C1
-1IGPSA BJLSA .00072.00274.004541.28E5 0 0 0
-2IGPSB BJLSB 3.7E-5.00051.007571.28E5 0 0 0
-3IGPSC BJLSC 0
C LT 500 kV Igaporã 3 - Bom Jesus da Lapa C2
-1IGPSA BJLSA .00044.00175.004541.28E5 0 0 0
-2IGPSB BJLSB 2.E-5.00033.007571.28E5 0 0 0
-3IGPSC BJLSC 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C1
JNB3SA 4.761428.6 0
JNB3SB 4.761428.6 0
JNB3SC 4.761428.6 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C1
IGPSA 4.761428.6 0
IGPSB 4.761428.6 0
IGPSC 4.761428.6 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C2
IGPSA 4.761428.6 0
IGPSB 4.761428.6 0
IGPSC 4.761428.6 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Igaiporã 3 C2
JNB3SA 4.761428.6 0
JNB3SB 4.761428.6 0
83 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
JNB3SC 4.761428.6 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Bom Jesus da Lapa
JNB3SA 4.17 1250. 0
JNB3SB 4.17 1250. 0
JNB3SC 4.17 1250. 0
C Reator de Linha - 175 MVAr- LT 500 kV Janaúba 3 - Bom Jesus da Lapa
BJLSA 4.17 1250. 0
BJLSB 4.17 1250. 0
BJLSC 4.17 1250. 0
C Reator de Linha - 100 MVAr - LT 500 kV Igaiporã 3 - Bom Jesus da Lapa C1
BJLSA 8.33 2500. 0
BJLSB 8.33 2500. 0
BJLSC 8.33 2500. 0
C Reator de Linha - 150 MVAr- LT 500 kV Igaiporã 3 - Bom Jesus da Lapa C2
BJLSA 5.561666.7 0
BJLSB 5.561666.7 0
BJLSC 5.561666.7 0
C Trafo 1 Janaúba 3- 230/138/13.8 - 225 MVA - Típ
TRANSFORMER 4.1602107.92X0033A 1.E6 0
4.160165 107.92
6.908089 215.841
11.034644 431.682
14.816386 647.523
19.602691 755.443
39.937333 863.363
84.840847 917.324
589.320575 998.264
4617.899277 1079.204
18672.19373 1133.164
9999
1JNB3OA .57125 21.16132.79
2JNB3MA .015 .00279.674
3X0034AX0034B .01174 .159 13.8
TRANSFORMER X0033A X0033B 0
1JNB3OB
2JNB3MB
3X0034BX0034C
TRANSFORMER X0033A X0033C 0
1JNB3OC
2JNB3MC
3X0034CX0034A
C Janaúba 3 138 kV - JNB3M
C Trafo 1 Irapé - 345/138- 225 MVA
TRANSFORMER X0035A 1.E6 0
9999
1IRPQA 1.5 63.08 199.2
2IRPOA .001 .001132.79
3X0036AX0036B .009 .3267 13.8
TRANSFORMER X0035A X0035B 0
1IRPQB
2IRPOB
3X0036BX0036C
TRANSFORMER X0035A X0035C 0
1IRPQC
2IRPOC
3X0036CX0036A
C LT 345 kV Sete Lagoas - Betim
-1STL4QABTMQA .00047.00138.00208 4.7E4 0 0 0
-2STL4QBBTMQB 3.9E-5.00034.00415 4.7E4 0 0 0
-3STL4QCBTMQC 0
C Janaúba 3 500 kV - JNB3S
C Trafo Sincrono - Janaúba 3 - 500/13.8 - 350 MVA - XPS: 3.33%
TRANSFORMER .3266 270.9X0038A 1.E6 0
0.326598632 270.904
7.895901 541.808
10.601947 812.712
14.026815 948.163
28.57738 1083.615
60.708339 1151.341
421.691612 1252.93
3304.363483 1354.519
13360.991958 1422.245
9999
1JNB3SA .5 20.8 289.
2X0037AX0037B .0012 .048 13.8
TRANSFORMER X0038A X0038B 0
1JNB3SB
2X0037BX0037C
84 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
TRANSFORMER X0038A X0038C 0
1JNB3SC
2X0037CX0037A
C LT 138 kV - Três Marias - Varzea da Palma
-1TRMDMAVRPMA .00048.00187.0020293183. 0 0 0
-2TRMDMBVRPMB .00019 .0005.0032893183. 0 0 0
-3TRMDMCVRPMC 0
C Trafo 1 Pirapora 2 500/345
TRANSFORMER 2.17071191.2X0039A 1.E6 0
2.17070122 1191.22352
13.3701581 1245.37005
28.9798315 1299.51657
159.168975 1407.80962
555.343016 1581.07849
9999
1PRP2SA .773230.933 289.
2PRP2QA .0001 .0001 199.2
3X0040AX0040B .0074 .0067 13.8
TRANSFORMER X0039A X0039B 0
1PRP2SB
2PRP2QB
3X0040BX0040C
TRANSFORMER X0039A X0039C 0
1PRP2SC
2PRP2QC
3X0040CX0040A
C Usina Três Marias
51X0041AX0042A .0001 .15406596
52X0041BX0042B .0001 .15406596
53X0041CX0042C
X0018A 1.131 0
X0018B 1.131 0
X0018C 1.131 0
X0020A 1.131 0
X0020B 1.131 0
X0020C 1.131 0
X0016A 1.131 0
X0016B 1.131 0
X0016C 1.131 0
X0009A 1.131 0
X0009B 1.131 0
X0009C 1.131 0
X0007A 1.131 0
X0007B 1.131 0
X0007C 1.131 0
X0005A 1.131 0
X0005B 1.131 0
X0005C 1.131 0
X0040A 1.131 0
X0040B 1.131 0
X0040C 1.131 0
C Trafo 1 Pirapora 2 345/138
TRANSFORMER .8988821.95X0043A 1.E6 0
0.898837477 821.947532
2.93688575 859.308784
45.8155869 896.670035
168.288409 971.392538
450.180085 1046.11504
9999
1PRP2QA 1.34 53.8 199.2
2PRP2MA .001 .001 79.67
3X0044AX0044B .01 .38 13.8
TRANSFORMER X0043A X0043B 0
1PRP2QB
2PRP2MB
3X0044BX0044C
TRANSFORMER X0043A X0043C 0
1PRP2QC
2PRP2MC
3X0044CX0044A
X0028A 1.131 0
X0028B 1.131 0
X0028C 1.131 0
X0036A 1.131 0
X0036B 1.131 0
X0036C 1.131 0
X0026A 1.131 0
X0026B 1.131 0
85 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
X0026C 1.131 0
X0024A 1.131 0
X0024B 1.131 0
X0024C 1.131 0
X0022A 1.131 0
X0022B 1.131 0
X0022C 1.131 0
X0032A 1.131 0
X0032B 1.131 0
X0032C 1.131 0
X0030A 1.131 0
X0030B 1.131 0
X0030C 1.131 0
X0034A 1.131 0
X0034B 1.131 0
X0034C 1.131 0
X0014A 1.131 0
X0014B 1.131 0
X0014C 1.131 0
C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDM
C Equivalente de Rede - Impedâncias Próprias e de Transferência
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
C BARR1\BARR2\ \-R1-\------X----\
51ARNSA ARNEA 14.474192.77
52ARNSB ARNEB 10.653270.875
53ARNSC ARNEC
51PRJSA PRJEA 21.946129.4725
52PRJSB PRJEB 5.653 127.9025
53PRJSC PRJEC
51BTMQA MID1A 3866.56509.47725
52BTMQB MID1B 28.965240.9423075
53BTMQC MID1C
51BTMQA BTMEA 3.287230.3775605
52BTMQB BTMEB 5.682253.61005025
53BTMQC BTMEC
51IGPSA IGPEA 1.987533.9025
52IGPSB IGPEB 4.679 79.11
53IGPSC IGPEC
51SGTMA SGTMEA 39.794155.741832
52SGTMB SGTMEB 16.49756.7054144
53SGTMC SGTMEC
51LZNSA ARNSA 320.47930.9
52LZNSB ARNSB 13.958110.25
53LZNSC ARNSC
51LZNSA LZNEA 0.02022.38225
52LZNSB LZNEB 2.330523.9865
53LZNSC LZNEC
51VRPMA VRPEA 1874.95259.552876
52VRPMB VRPEB 870.082216.43594
53VRPMC VRPEC
51TRMDMATRMDEA 35.484143.5765248
52TRMDMBTRMDEB 13.52769.6267684
53TRMDMCTRMDEC
51PRP2MATRMDMA 73.412295.962804
52PRP2MBTRMDMB 30.88983.2279932
53PRP2MCTRMDMC
51PRP2MAVRPMA 23.13274.062116
52PRP2MBVRPMB 12.09321.6016092
53PRP2MCVRPMC
51PRP2MAPRP2EA 132.09469.072764
52PRP2MBPRP2EB 43.384264.749688
53PRP2MCPRP2EC
51MTCMA PRP2MA 91.925327.766284
52MTCMB PRP2MB 29.40277.0272668
53MTCMC PRP2MC
51MTCMA VRPMA 84.764268.844148
52MTCMB VRPMB 44.67976.8749148
53MTCMC VRPMC
51MNG5MAMTCMA 123.01502.399764
52MNG5MBMTCMB 54.517133.1785008
53MNG5MCMTCMC
51JNB3MAJNB3EA 674.991769.777964
52JNB3MBJNB3EB 2868.73329.633916
53JNB3MCJNB3EC
51STL4MA MID2A 1180.02007.99936
52STL4MB MID2B 23.61477.2291332
53STL4MC MID2C
86 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
51STL4MASTL4EA 19.68971.4169044
52STL4MBSTL4EB 16.84457.7261728
53STL4MCSTL4EC
51PRC4SA MID3A 13923 19410.25
52PRC4SB MID3B 2358.32580.25
53PRC4SC MID3C
51PRC4SA MID4A 9177.538462.75
52PRC4SB MID4B 1383.74228
53PRC4SC MID4C
51PRC4SAPRC4EA 5.797 94.51
52PRC4SBPRC4EB 5.482293.7475
53PRC4SCPRC4EC
51ARCOA MID5A 400.821726.8147
52ARCOB MID5B 95.140328.9851
53ARCOC MID5C
51ARCOA ARCEA 0.218547.266679
52ARCOB ARCEB 210.70500.25943
53ARCOC ARCEC
51SGTSA PRC4SA 1588.43615.25
52SGTSB PRC4SB 19.753240.97
53SGTSC PRC4SC
51SGTSA MID6A 10020 18425.75
52SGTSB MID6B 264.65850.25
53SGTSC MID6C
51SGTSA MID7A 10935.12840.5
52SGTSB MID7B 38.722281.15
53SGTSC MID7C
51SGTSA PRJSA 6214.77886.5
52SGTSB PRJSB 16.920255.575
53SGTSC PRJSC
51SGTSA SGTSEA 12.95062.795
52SGTSB SGTSEB 2.019238.68
53SGTSC SGTSEC
51NVSQA MID8A 76.085266.735025
52NVSQB MID8B 1.438852.04606175
53NVSQC MID8C
51NVSQA MID9A 139.15874.26243
52NVSQB MID9B 58.923234.8482275
53NVSQC MID9C
51NVSQA MID10A 139.65411.183765
52NVSQB MID10B 1.571866.358818
53NVSQC MID10C
51NVSQA NVSEA 0.590814.41987875
52NVSQB NVSEB 1.398944.2939635
53NVSQC NVSEC
51BJLSA LZNSA 965.471960.425
52BJLSB LZNSB 11.73379.805
53BJLSC LZNSC
51BJLSA ARNSA 371.1 1182.35
52BJLSB ARNSB 7.1885172.7575
53BJLSC ARNSC
51BJLSA BJLEA 0.00010.249
52BJLSB BJLEB 2.571565.455
53BJLSC BJLEC
C Arinos 500 kV- ARNE
C Presidente Juscelino 500 kV - PRJE
C Betim 345 kV - BTME
C Igaporã 500 kV - IGPE
C São Gotardo 138 kV -SGTME
C Luziânia 500 kV - LZNE
C Váreza da Palma 138 kV - VRPR
C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDE
C Pirapora 2 138 kV - PRP2E
C Janaúba 3 138 kV - JNB3E
C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4E
C Paracatu 4 500 kV - PRC4E
C Araçuaí 230 kV - ARCE
C São Gotardo 500 kV- SGTSE
C Neves 345 kV - NVSE
C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLE
C Sincrono Janaúba
51X0046AX0045A 3. 120.5
52X0046BX0045B 3. 120.5
53X0046CX0045C
C Trafo 1 Tres Marias - 289/138- 375 MVA
TRANSFORMER 1.0207649.73X0047A 1.E6 0
1.0207 649.73
3.1938 714.7
87 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
8.3925 779.67
20.357 844.65
50.2507 909.62
9999
1X0072A 1.25 75.36 173.2
2TRMDMA .001 .001 79.67
3X0074AX0074B .011 .52 13.8
TRANSFORMER X0047A X0047B 0
1X0072B
2TRMDMB
3X0074BX0074C
TRANSFORMER X0047A X0047C 0
1X0072C
2TRMDMC
3X0074CX0074A
C Trafo 1 Manga 5 345/138
TRANSFORMER .9861164.752X0049A 1.E6 0
0.986113 64.752
1.637473 129.505
2.615619 259.009
3.512032 388.514
4.646564 453.266
9.466627 518.018
20.110423 550.394
139.690803 598.958
1094.613162 647.523
4426.001477 679.899
9999
1MNG5MA .75 30.47 79.67
2X0048AX0048B .075 .3047 13.8
TRANSFORMER X0049A X0049B 0
1MNG5MB
2X0048BX0048C
TRANSFORMER X0049A X0049C 0
1MNG5MC
2X0048CX0048A
C Sincrono Janaúba
51X0048AX0075A .03 1.085508
52X0048BX0075B .03 1.085508
53X0048CX0075C
C Reator de Barra - 600 MVAr - 4 x 150 - 4O
IGPSA 1.38416.67 0
IGPSB 1.38416.67 0
IGPSC 1.38416.67 0
C Reator de Linha - 450 MVAr - 3 x 150 - 3O
BJLSA 1.85555.55 0
BJLSB 1.85555.55 0
BJLSC 1.85555.55 0
C Reator de Barra - 600 MVAr - 3 x 200 - 3O
JNB3SA 1.38416.67 0
JNB3SB 1.38416.67 0
JNB3SC 1.38416.67 0
C Reator de Barra - 300 MVAr - 2 x 150 - 2 O
PRJSA 2.78833.33 0
PRJSB 2.78833.33 0
PRJSC 2.78833.33 0
C Reator de Barra - 40 MVAr - 2 x 40 - 1O
IRPOA 4.411322.5 0
IRPOB 4.411322.5 0
IRPOC 4.411322.5 0
C Reator de Barra - 272 MVAr - 2 x 136 - 2 O
LZNSA 3.06919.12 0
LZNSB 3.06919.12 0
LZNSC 3.06919.12 0
C Reator de Linha - 91 MVAr- LT 500 kV Paracatu 4 - Pirapora 2
PRP2SA 9.162747.3 0
PRP2SB 9.162747.3 0
PRP2SC 9.162747.3 0
C Reator de Barra - 300 MVAr - 2 x 150 - 2 O
ARNSA 2.78833.33 0
ARNSB 2.78833.33 0
ARNSC 2.78833.33 0
C Reator de Barra - 50 MVAr
SGTQA 7.9352380.5 0
SGTQB 7.9352380.5 0
SGTQC 7.9352380.5 0
C Reator de Barra - 3 MVAr
88 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
MNG3MA 6348. 0
MNG3MB 6348. 0
MNG3MC 6348. 0
C Reator de Barra - 24.5 MVAr
STL4QA 16.24858.2 0
STL4QB 16.24858.2 0
STL4QC 16.24858.2 0
C Reator de Barra - 160 MVAr - 2 x 80 - 2O
PRP2QA 2.48743.91 0
PRP2QB 2.48743.91 0
PRP2QC 2.48743.91 0
C Reator de Barra - 5.4 MVAr
JNB3MA 11.763526.7 0
JNB3MB 11.763526.7 0
JNB3MC 11.763526.7 0
C Reator de Barra - 182 MVAr - 2 x 91 - 2O
SGTSA 4.581373.6 0
SGTSB 4.581373.6 0
SGTSC 4.581373.6 0
C Carga - 45.9 MW / 14.9 MVAr Cap
MNG5MA 375.35 8207.1 0
MNG5MB 375.35 8207.1 0
MNG5MC 375.35 8207.1 0
C Carga - 8.3 MW - 4.15 Mvar Ind
MNG5MA 1828.9908.99 0
MNG5MB 1828.9908.99 0
MNG5MC 1828.9908.99 0
C Carga - 4.8 MW - 3.37 mVAR
MNG3MA 2651.91850.3 0
MNG3MB 2651.91850.3 0
MNG3MC 2651.91850.3 0
C Transformador de transferência entre Paracatu 500 kV e T. Marias 138 kV
TRANSFORMER X0050A 0
9999
1MID3A .0001 .0001 500.
2TRMDMA .0001 .0001 138.
TRANSFORMER X0050A X0050B 0
1MID3B
2TRMDMB
TRANSFORMER X0050A X0050C 0
1MID3C
2TRMDMC
C Transformador de transferência entre Aracuai 230 kV e Janauba 138 kV
TRANSFORMER X0051A 0
9999
1MID5A .0001 .0001 230.
2JNB3MA .0001 .0001 138.
TRANSFORMER X0051A X0051B 0
1MID5B
2JNB3MB
TRANSFORMER X0051A X0051C 0
1MID5C
2JNB3MC
C Transformador de transferência entre Paracatu 500 kV e S. Gotardo 138 kV
TRANSFORMER X0052A 0
9999
1MID4A .0001 .0001 500.
2SGTMA .0001 .0001 138.
TRANSFORMER X0052A X0052B 0
1MID4B
2SGTMB
TRANSFORMER X0052A X0052C 0
1MID4C
2SGTMC
C Transformador de transferência entre P.Juscelino 500 kV e Betim6 345 kV
TRANSFORMER X0053A 0
9999
1MID1A .0001 .0001 345.
2PRJSA .0001 .0001 500.
TRANSFORMER X0053A X0053B 0
1MID1B
2PRJSB
TRANSFORMER X0053A X0053C 0
1MID1C
2PRJSC
C Transformador de transferência entre P. Juscelino 500kV e Sete Lagoas 138kV
TRANSFORMER X0054A 0
9999
89 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
1MID2A .0001 .0001 138.
2PRJSA .0001 .0001 500.
TRANSFORMER X0054A X0054B 0
1MID2B
2PRJSB
TRANSFORMER X0054A X0054C 0
1MID2C
2PRJSC
C Betim 345 kV - BTMQ
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Transformador de transferência entre S. Gotardo 500kV e Betim 6 345 kV
TRANSFORMER X0055A 0
9999
1MID7A .0001 .0001 500.
2BTMQA .0001 .0001 345.
TRANSFORMER X0055A X0055B 0
1MID7B
2BTMQB
TRANSFORMER X0055A X0055C 0
1MID7C
2BTMQC
C Transformador de transferência entre S. Gotardo 500kV e S. Lagoas 138kV
TRANSFORMER X0056A 0
9999
1MID6A .0001 .0001 500.
2STL4MA .0001 .0001 138.
TRANSFORMER X0056A X0056B 0
1MID6B
2STL4MB
TRANSFORMER X0056A X0056C 0
1MID6C
2STL4MC
C Transformador de transferência entre S. Gotardo 500 kV e Neves 345 kV
TRANSFORMER X0057A 0
9999
1MID8A .0001 .0001 345.
2SGTSA .0001 .0001 500.
TRANSFORMER X0057A X0057B 0
1MID8B
2SGTSB
TRANSFORMER X0057A X0057C 0
1MID8C
2SGTSC
C Transformador de transferência entre Neves 345 kV e S. Lagoas 138 kV
TRANSFORMER X0058A 0
9999
1MID9A .0001 .0001 345.
2STL4MA .0001 .0001 138.
TRANSFORMER X0058A X0058B 0
1MID9B
2STL4MB
TRANSFORMER X0058A X0058C 0
1MID9C
2STL4MC
C Transformador de transferência entre P. Juscelino 500 kV e Neves 345 kV
TRANSFORMER X0059A 0
9999
1MID10A .0001 .0001 345.
2PRJSA .0001 .0001 500.
TRANSFORMER X0059A X0059B 0
1MID10B
2PRJSB
TRANSFORMER X0059A X0059C 0
1MID10C
2PRJSC
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Pirapora 2 500 kV - PRP2S
C Carga - 39.07 MW - 20.28 MVar
JNB3MA 383.97199.31 0
JNB3MB 383.97199.31 0
JNB3MC 383.97199.31 0
C Capacitor de Barra - 3 MVAr
90 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
MNG5MA .01 157.5 0
MNG5MB .01 157.5 0
MNG5MC .01 157.5 0
C Carga - 56.77 MW - 21.24 mVAR
VRPMA 294.64110.37 0
VRPMB 294.64110.37 0
VRPMC 294.64110.37 0
C Carga - 190.1 MW / 53.5 MVAr Cap
MTCMA 92.83 26.12 0
MTCMB 92.83 26.12 0
MTCMC 92.83 26.12 0
C Carga - 34.66 MW - 17.76 mVAR
MTCMA 435.19222.99 0
MTCMB 435.19222.99 0
MTCMC 435.19222.99 0
C Janaúba 3 138 kV - JNB3M
C LT 138 kV Janauba 3 A- Janauba 3 B
1 JNB3MAJNA3MA 6.03519.16256.476
2 JNB3MBJNA3MB 1.99559.1731-8.689 6.03519.16256.476
3 JNB3MCJNA3MC 1.99559.1731-8.6891.99559.1731-8.689 6.03519.16256.476
C Carga - 4.65 MW - 1.36 MVar
JNA3MA 3772.81103.4 0
JNA3MB 3772.81103.4 0
JNA3MC 3772.81103.4 0
C Janaúba 3 138 kV - JNB3M
C LT 138 kV - Janaúba A - FSA
-1JNA3MAFSAA .00045.00168.0017759186. 0 0 0
-2JNA3MBFSAB .00018.00045.0029459186. 0 0 0
-3JNA3MCFSAC 0
C Janaúba 3 138 kV - JNB3M
C LT 230 kV Manga 3 - Janaúba 3 B C1
-1MNG3MAJNB3MA .00048.00187.0020274350. 0 0 0
-2MNG3MBJNB3MB .00019 .0005.0032874350. 0 0 0
-3MNG3MCJNB3MC 0
C LT 138 kV Montes Claros 2 - Montes Claros 3
1 MTCMA MTC3MA 4.901716.04550.976
2 MTCMB MTC3MB 1.6147 7.672-7.8424.901716.04550.976
3 MTCMC MTC3MC 1.6147 7.672-7.8421.6147 7.672-7.8424.901716.04550.976
C LT 138 kV FSA - Montes Claros 3
-1FSAA MTC3MA .00047.00181.00204 4.4E4 0 0 0
-2FSAB MTC3MB .00019.00048 .0034 4.4E4 0 0 0
-3FSAC MTC3MC 0
C Carga - 9.69 MW - 4.96 MVar
MTC3MA 1577.3797.13 0
MTC3MB 1577.3797.13 0
MTC3MC 1577.3797.13 0
C Carga - 8.06 MW - 4.13 MVar
FSAA 1871.4958.93 0
FSAB 1871.4958.93 0
FSAC 1871.4958.93 0
C LT 138 kV - Janaúba A - FSA
-1VRPMA PRP2MA .00048.00187.00202 3.5E4 0 0 0
-2VRPMB PRP2MB .00019 .0005.00328 3.5E4 0 0 0
-3VRPMC PRP2MC 0
C Trafo 1 Três Maria - Usina - 289/13.8
TRANSFORMER 2.869 135.6X0060A 1.E6 0
2.869 135.6043544
4.764749003 271.2087087
7.610977122 542.4174174
10.21937562 813.6261261
13.5206568 949.2304805
27.54616493 1084.834835
58.51767739 1152.637012
406.4748604 1254.340278
3185.125453 1356.043544
12878.86027 1423.845721
9999
1X0072A 1. 22.55166.85
2X0041AX0041B .001 .154 13.8
TRANSFORMER X0060A X0060B 0
1X0072B
2X0041BX0041C
TRANSFORMER X0060A X0060C 0
1X0072C
2X0041CX0041A
C Trafo 1 Pirapora 2 345/138
TRANSFORMER .8988821.95X0061A 1.E6 0
0.898837477 821.947532
91 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
2.93688575 859.308784
45.8155869 896.670035
168.288409 971.392538
450.180085 1046.11504
9999
1PRP2QA 1.34 53.8 199.2
2PRP2MA .001 .001 79.67
3X0062AX0062B .01 .38 13.8
TRANSFORMER X0061A X0061B 0
1PRP2QB
2PRP2MB
3X0062BX0062C
TRANSFORMER X0061A X0061C 0
1PRP2QC
2PRP2MC
3X0062CX0062A
C Carga - 95.3 MW - 36.9 mVAR
TRMDMA 173.75 67.32 0
TRMDMB 173.75 67.32 0
TRMDMC 173.75 67.32 0
C Trafo 1 Usina Irapé 345/13.8
TRANSFORMER .520591294.2X0064A 1.E6 0
0.5205945577 1294.2047045
8.5363401042 1501.2774572
59.210371881 1553.0456454
205.47429772 1604.8138336
285.1937607 1656.5820217
463.51149438 1708.3502099
588.48337151 1760.1183981
733.0648662 1811.8865863
9999
1IRPQA .001 49.63199.19
2X0063AX0063B .001 .2382 13.8
TRANSFORMER X0064A X0064B 0
1IRPQB
2X0063BX0063C
TRANSFORMER X0064A X0064C 0
1IRPQC
2X0063CX0063A
C Sincrono Janaúba
51X0063AX0076A .00884 .35364708
52X0063BX0076B .00884 .35364708
53X0063CX0076C
C LT 500 kV Luziânia - Paracatu 4
-1PRC4SALZNSA .00033.00143.003211.11E5 0 0 0
-2PRC4SBLZNSB 1.9E-5 .0003.006421.11E5 0 0 0
-3PRC4SCLZNSC 0
C LT 345 kV Varzea da Palma - Três Marias
-1TRMQA VRPQA .0004 .0014.0028696300. 0 0 0
-2TRMQB VRPQB 3.8E-5.00038.0044196300. 0 0 0
-3TRMQC VRPQC 0
X0062A 1.131 0
X0062B 1.131 0
X0062C 1.131 0
C LT 230 kV Janaúba 3 - Irapé C1
-1JNB3OAIRPOA .00026 .0011.003041.35E5 0 0 0
-2JNB3OBIRPOB 4.E-5.00033.005071.35E5 0 0 0
-3JNB3OCIRPOC 0
C LT 345 kV Pirapora 2 - Montes Claros
-1PRP2QAMTCQA .00036.00142.00291 1.7E5 0 0 0
-2PRP2QBMTCQB 3.6E-5.00037.00437 1.7E5 0 0 0
-3PRP2QCMTCQC 0
X0074A 1.131 0
X0074B 1.131 0
X0074C 1.131 0
X0065A 1.131 0
X0065B 1.131 0
X0065C 1.131 0
X0073A 1.131 0
X0073B 1.131 0
X0073C 1.131 0
C Trafo 1 Jaíba - 230/138/13.8 - 100 MVA - Típ
TRANSFORMER 1.849107.92X0066A 1.E6 0
1.848962 107.92
3.070262 215.841
4.904286 431.682
6.58506 647.523
8.712307 755.443
92 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
17.749926 863.363
37.707043 917.324
261.920256 998.264
2052.399679 1079.204
8298.752769 1133.164
9999
1JBAOA 1.587 63.48132.79
2JBAMA .0001 .00179.674
3X0067AX0067B .05713 .807 13.8
TRANSFORMER X0066A X0066B 0
1JBAOB
2JBAMB
3X0067BX0067C
TRANSFORMER X0066A X0066C 0
1JBAOC
2JBAMC
3X0067CX0067A
C Trafo 1 Jaíba - 230/138/13.8 - 100 MVA - Típ
TRANSFORMER 1.849107.92X0068A 1.E6 0
1.848962 107.92
3.070262 215.841
4.904286 431.682
6.58506 647.523
8.712307 755.443
17.749926 863.363
37.707043 917.324
261.920256 998.264
2052.399679 1079.204
8298.752769 1133.164
9999
1JBAOA 1.587 63.48132.79
2JBAMA .0001 .00179.674
3X0069AX0069B .05713 .807 13.8
TRANSFORMER X0068A X0068B 0
1JBAOB
2JBAMB
3X0069BX0069C
TRANSFORMER X0068A X0068C 0
1JBAOC
2JBAMC
3X0069CX0069A
C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDM
X0044A 1.131 0
X0044B 1.131 0
X0044C 1.131 0
X0067A 1.131 0
X0067B 1.131 0
X0067C 1.131 0
X0069A 1.131 0
X0069B 1.131 0
X0069C 1.131 0
C Trafo 2 Três Marias - 345/289- 150 MVA
TRANSFORMER .000721359.8X0070A 1.E6 0
0.0010182337649 1358.9149397
0.0046153804704 1423.6251749
0.009285617542 1488.3354101
0.023958364915 1553.0456454
0.078631542005 1617.7558806
0.1277613538 1682.4661158
0.30790492232 1747.176351
0.68256277943 1811.8865863
1.5263105603 1876.5968215
2.1969248418 1941.3070567
9999
1TRMQA 1.2 21.75 362.
2X0072A .01 -9.96 303.
3X0065AX0065B .3 .765 13.8
TRANSFORMER X0070A X0070B 0
1TRMQB
2X0072B
3X0065BX0065C
TRANSFORMER X0070A X0070C 0
1TRMQC
2X0072C
3X0065CX0065A
C Trafo 1 Tres Marias - 289/138- 375 MVA
TRANSFORMER 1.0207649.73X0071A 1.E6 0
1.0207 649.73
93 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
3.1938 714.7
8.3925 779.67
20.357 844.65
50.2507 909.62
9999
1X0072A 1.25 75.36 173.2
2TRMDMA .001 .001 79.67
3X0073AX0073B .011 .52 13.8
TRANSFORMER X0071A X0071B 0
1X0072B
2TRMDMB
3X0073BX0073C
TRANSFORMER X0071A X0071C 0
1X0072C
2TRMDMC
3X0073CX0073A
/SWITCH
C < n 1>< n 2>< Tclose ><Top/Tde >< Ie ><Vf/CLOP >< type >
X0046AX0037A MEASURING 1
X0046BX0037B MEASURING 1
X0046CX0037C MEASURING 1
/SOURCE
C < n 1><>< Ampl. >< Freq. ><Phase/T0>< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP >
14X0045A 10777.7549 60. -44.7 -1. 100.
14X0045B 10777.7549 60. -164.7 -1. 100.
14X0045C 10777.7549 60. -284.7 -1. 100.
C Arinos 500 kV- ARNE
14ARNEA 514392.846 60. -44.74 -1. 100.
14ARNEB 514392.846 60. -164.74 -1. 100.
14ARNEC 514392.846 60. -284.74 -1. 100.
C Presidente Juscelino 500 kV - PRJE
14PRJEA 432922.817 60. -59.76 -1. 100.
14PRJEB 432922.817 60. -179.76 -1. 100.
14PRJEC 432922.817 60. -299.76 -1. 100.
C Igaporã 500 kV - IGPE
14IGPEA 473568.017 60. -44. -1. 100.
14IGPEB 473568.017 60. -164. -1. 100.
14IGPEC 473568.017 60. -284. -1. 100.
C Luziânia 500 kV - LZNE
14LZNEA 440908.154 60. -38.41 -1. 100.
14LZNEB 440908.154 60. -158.41 -1. 100.
14LZNEC 440908.154 60. -278.41 -1. 100.
C Paracatu 4 500 kV - PRC4E
14PRC4EA 404165.808 60. -24. -1. 100.
14PRC4EB 404165.808 60. -144. -1. 100.
14PRC4EC 404165.808 60. -264. -1. 100.
C São Gotardo 500 kV- SGTSE
14SGTSEA 449358.893 60. -25. -1. 100.
14SGTSEB 449358.893 60. -145. -1. 100.
14SGTSEC 449358.893 60. -265. -1. 100.
C Bom Jesus da Lapa 500 kV - BJLE
14BJLEA 473568.017 60. -43.11 -1. 100.
14BJLEB 473568.017 60. -163.11 -1. 100.
14BJLEC 473568.017 60. -283.11 -1. 100.
C Betim 345 kV - BTME
14BTMEA 281691.32 60. -48.74 -1. 100.
14BTMEB 281691.32 60. -168.74 -1. 100.
14BTMEC 281691.32 60. -288.74 -1. 100.
C São Gotardo 138 kV -SGTME
14SGTMEA 120376.091 60. -68.27 -1. 100.
14SGTMEB 120376.091 60. -188.27 -1. 100.
14SGTMEC 120376.091 60. -308.27 -1. 100.
C Neves 345 kV - NVSE
14NVSEA 261278.906 60. -55.32 -1. 100.
14NVSEB 261278.906 60. -175.32 -1. 100.
14NVSEC 261278.906 60. -295.32 -1. 100.
C Araçuaí 230 kV - ARCE
14ARCEA 163299.316 60. -83.68 -1. 100.
14ARCEB 163299.316 60. -203.68 -1. 100.
14ARCEC 163299.316 60. -323.68 -1. 100.
C Sete Lagoas 4 138 kV - STL4E
14STL4EA 168826.998 60. -81.65 -1. 100.
14STL4EB 168826.998 60. -201.65 -1. 100.
14STL4EC 168826.998 60. -321.65 -1. 100.
C Váreza da Palma 138 kV - VRPR
14VRPEA 146969.385 60. -113. -1. 100.
14VRPEB 146969.385 60. -233. -1. 100.
14VRPEC 146969.385 60. -353. -1. 100.
94 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
C Três Marias Distribuição - 138 kV - TRMDE
14TRMDEA 106144.556 60. -42.18 -1. 100.
14TRMDEB 106144.556 60. -162.18 -1. 100.
14TRMDEC 106144.556 60. -282.18 -1. 100.
C Pirapora 2 138 kV - PRP2E
14PRP2EA 146969.385 60. 36.25 -1. 100.
14PRP2EB 146969.385 60. -83.75 -1. 100.
14PRP2EC 146969.385 60. -203.75 -1. 100.
C Janaúba 3 138 kV - JNB3E
14JNB3EA 244948.974 60. -108. -1. 100.
14JNB3EB 244948.974 60. -228. -1. 100.
14JNB3EC 244948.974 60. -348. -1. 100.
C Usina Três Marias
14X0042A 10818.5797 60. -57. -1. 100.
14X0042B 10818.5797 60. -177. -1. 100.
14X0042C 10818.5797 60. -297. -1. 100.
14X0075A 9797.95897 60. -70. -1. 100.
14X0075B 9797.95897 60. -190. -1. 100.
14X0075C 9797.95897 60. -310. -1. 100.
C Usina Irape
14X0076A 11022.7038 60. -27. -1. 100.
14X0076B 11022.7038 60. -147. -1. 100.
14X0076C 11022.7038 60. -267. -1. 100.
/OUTPUT
BLANK BRANCH
BLANK SWITCH
BLANK SOURCE
BLANK OUTPUT
BLANK PLOT
BEGIN NEW DATA CASE
BLANK
B.2 ENTRADA DE DADOS PELA ROTINA LINE CONSTANTS
Os códigos a seguir apresentam a entrada de dados pela rotina line constants do ATP, a qual é fundamental para as linhas de transmissão:
• LT 230 kV Jaíba – Janaúba 3 Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA. Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 28-Aug-17 12:02:46 Name of disk plot file is lt1.pl4
Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003. Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K
120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200
--------------------------------------------------+-------------------------------------------------------------------------------- Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character
0 1 2 3 4 5 6 7 8
012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890 --------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------
Comment card. NUMDCD = 1. |C data:LT1.DAT Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE
Compute overhead line constants. Limit = 120 |LINE CONSTANTS
Erase all of 0 cards in the punch buffer. |$ERASE Pairs of 6-character bus names for each phase. |BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__CIN___DOUT__DIN___EOUT__EIN___FOUT__F
Request for metric (not English) units. |METRIC
Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 1 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 37.19 12.5 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 2 0.5 0.0583 4 2.924 -13.75 37.19 12.5 60. 45. 4
Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 3 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 47.69 23. 60. 45. 4
Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 4 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 37.19 12.5 60. 45. 4 Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 5 0.5 0.0583 4 2.924 13.75 37.19 12.5 60. 45. 4
Line conductor card. 5.000E-01 5.830E-02 4 | 6 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 47.69 23. 60. 45. 4 Line conductor card. 2.900E-01 4.189E+00 4 | 0 0.29 4.1889 4 0.952 -9.9 54.56 29. 0.0 0.0 0
Line conductor card. 2.900E-01 4.189E+00 4 | 0 0.29 4.1889 4 0.952 9.9 54.56 29. 0.0 0.0 0
Blank card terminating conductor cards. |BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS Frequency card. 1.000E+03 6.000E+01 4.967E+01 | 1.E3 60. 49.67 1-9
Line conductor table after sorting and initial processing. Table Phase Skin effect Resistance Reactance data specification Diameter Horizontal Avg height
Row Number R-type R (ohm/km) X-type X(ohm/km) or GMR ( cm ) X (mtrs) Y (mtrs) Name
1 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 20.430 2 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -13.450 20.430
3 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 30.930
4 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 20.430 5 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 14.050 20.430
6 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 30.930 7 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 20.430
8 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 21.030
9 1 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 21.030 10 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -14.050 20.430
11 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -14.050 21.030
12 2 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -13.450 21.030 13 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 30.930
14 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -7.200 31.530
95 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
15 3 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 -6.600 31.530 16 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 20.430
17 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 21.030 18 4 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 21.030
19 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 13.450 20.430
20 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 13.450 21.030 21 5 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 14.050 21.030
22 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 30.930 23 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 6.600 31.530
24 6 .50000 .05830 4 .000000 2.92400 7.200 31.530
25 0 .29000 4.18890 4 .000000 .95200 -9.900 37.520 26 0 .29000 4.18890 4 .000000 .95200 9.900 37.520
Matrices are for earth resistivity = 1.00000000E+03 ohm-meters and frequency 6.00000000E+01 Hz. Correction factor = 1.00000000E-06
Modal parameters at frequency FREQ = 6.00000000E+01 Hz Mode Resistance Reactance Susceptance The surge impedance in units of [ohms] Lossless and actual Attenuation
ohms/km ohms/km s/km real imag lossless velocity in [km/sec] nepers/km
1 6.822426E-01 2.416757E+00 2.224837E-06 1.052373E+03 -1.456937E+02 1.042239E+03 1.625794E+05 1.610138E+05 3.241448E-04 2 1.589997E-02 4.067751E-01 4.179226E-06 3.120414E+02 -6.096188E+00 3.119818E+02 2.891386E+05 2.890834E+05 2.547735E-05
3 1.653092E-02 3.216552E-01 5.217321E-06 2.483789E+02 -6.378296E+00 2.482970E+02 2.910128E+05 2.909168E+05 3.327762E-05 4 1.483680E-02 2.716899E-01 5.996101E-06 2.129433E+02 -5.810016E+00 2.128640E+02 2.953656E+05 2.952556E+05 3.483745E-05
5 1.470905E-02 2.405553E-01 6.704288E-06 1.895107E+02 -5.788527E+00 1.894223E+02 2.968570E+05 2.967185E+05 3.880795E-05
6 1.510609E-02 2.554257E-01 6.319982E-06 2.011241E+02 -5.942132E+00 2.010363E+02 2.967160E+05 2.965864E+05 3.755416E-05
Eigenvector matrix [Ti] for current transformation: I-phase = [Ti]*I-mode. First the real part, row by row:
3.544065613779607E-01-2.199320394952727E-01-2.873207196307356E-01-1.689699688181350E-01 6.140444520705325E-01 5.03607910312075E-01 4.475465178540642E-01-5.304028592886424E-01-2.895306856911766E-01-3.175785786324846E-01-3.443439203888928E-01-4.96122727301811E-01
4.167269251502205E-01-3.949693324259331E-01 5.774280668011511E-01 6.017461048690532E-01-9.065264543720307E-03-1.21316218867139E-02
3.544065613779115E-01 2.199320395047641E-01-2.873207196367298E-01 1.689699688132065E-01-6.140444520745877E-01 5.03607910305620E-01 4.475465178539216E-01 5.304028592987462E-01-2.895306857013687E-01 3.175785786274876E-01 3.443439203845674E-01-4.96122727306983E-01
4.167269251501030E-01 3.949693324055882E-01 5.774280667950986E-01-6.017461048591434E-01 9.065264552021553E-03-1.21316218919954E-02 Finally, the imaginary part, row by row:
9.732372742657298E-03-8.572224189129249E-02 1.278909600037293E-02-2.928174999479286E-02-2.634574758591722E-02 3.61238693632759E-03
7.252313598037598E-03-8.160454619490174E-03-2.607213607533756E-03 7.855939797655742E-02-5.696415595474273E-02 3.55914461721829E-03 -1.701347501830559E-02 8.298816502202602E-02 5.025459564657721E-03 3.828343533978827E-02 1.885425338573442E-02-8.27157947207423E-03
9.732372742607404E-03 8.572224188052635E-02 1.278909600221549E-02 2.928174999696041E-02 2.634574758640159E-02 3.61238693775646E-03
7.252313597971115E-03 8.160454609169884E-03-2.607213598700999E-03-7.855939797466935E-02 5.696415595518887E-02 3.55914461891348E-03 -1.701347501833102E-02-8.298816500156721E-02 5.025459572972804E-03-3.828343534362638E-02-1.885425338653778E-02-8.27157946941861E-03
Z-surge in the phase domain. Resistance and the imaginary part of [Ti] are ignored. 3.738479777994548E+02
1.777477150244507E+02 3.739247965674880E+02
1.548746243239497E+02 1.440326834505345E+02 3.731136907071771E+02 1.384038157953226E+02 1.169079416312125E+02 1.246278047342374E+02 3.738479777981601E+02
1.169079416337451E+02 1.058727646876469E+02 1.121711581007193E+02 1.777477150213315E+02 3.739247965627079E+02 1.246278047292183E+02 1.121711580943979E+02 1.398232062909218E+02 1.548746243265155E+02 1.440326834508341E+02 3.73113690716332E+02
Blank card terminating frequency cards. |BLANK CARD ENDING FREQUENCY CARDS
Request for flushing of punch buffer. |$PUNCH
A listing of 80-column card images now being flushed from punch buffer follows.
=============================================================================== 1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789
===============================================================================
C <++++++> Cards punched by support routine on 28-Aug-17 12:02:46 <++++++> C **** UNTRANSPOSED K.C. Lee line calculated at 6.000E+01 HZ. ****
C LINE CONSTANTS C $ERASE
C BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__CIN___DOUT__DIN___EOUT__EIN___FOUT_
C METRIC C 1 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 37.19 12.5 60. 45.
C 2 0.5 0.0583 4 2.924 -13.75 37.19 12.5 60. 45.
C 3 0.5 0.0583 4 2.924 -6.9 47.69 23. 60. 45. C 4 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 37.19 12.5 60. 45.
C 5 0.5 0.0583 4 2.924 13.75 37.19 12.5 60. 45.
C 6 0.5 0.0583 4 2.924 6.9 47.69 23. 60. 45. C 0 0.29 4.1889 4 0.952 -9.9 54.56 29. 0.0 0.0
C 0 0.29 4.1889 4 0.952 9.9 54.56 29. 0.0 0.0
C BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS C 1.E3 60. 49.67 1-9
C The transformation matrix was calculated at 6.00000000E+01 Hz. $VINTAGE, 1
-1IN___AOUT__A 6.82243E-01 1.04224E+03 1.62579E+05-4.96700E+01 1 6
-2IN___BOUT__B 1.59000E-02 3.11982E+02 2.89139E+05-4.96700E+01 1 6 -3IN___COUT__C 1.65309E-02 2.48297E+02 2.91013E+05-4.96700E+01 1 6
-4IN___DOUT__D 1.48368E-02 2.12864E+02 2.95366E+05-4.96700E+01 1 6
-5IN___EOUT__E 1.47090E-02 1.89422E+02 2.96857E+05-4.96700E+01 1 6 -6IN___FOUT__F 1.51061E-02 2.01036E+02 2.96716E+05-4.96700E+01 1 6
$VINTAGE, 0
0.35440656 -0.21993204 -0.28732072 -0.16896997 0.61404445 0.50360791 0.00973237 -0.08572224 0.01278910 -0.02928175 -0.02634575 0.00361239
0.44754652 -0.53040286 -0.28953069 -0.31757858 -0.34434392 -0.49612273
0.00725231 -0.00816045 -0.00260721 0.07855940 -0.05696416 0.00355914 0.41672693 -0.39496933 0.57742807 0.60174610 -0.00906526 -0.01213162
-0.01701348 0.08298817 0.00502546 0.03828344 0.01885425 -0.00827158 0.35440656 0.21993204 -0.28732072 0.16896997 -0.61404445 0.50360791
0.00973237 0.08572224 0.01278910 0.02928175 0.02634575 0.00361239
0.44754652 0.53040286 -0.28953069 0.31757858 0.34434392 -0.49612273 0.00725231 0.00816045 -0.00260721 -0.07855940 0.05696416 0.00355914
0.41672693 0.39496933 0.57742807 -0.60174610 0.00906526 -0.01213162
-0.01701348 -0.08298817 0.00502546 -0.03828344 -0.01885425 -0.00827158
=========< End of LUNIT7 punched cards as flushed by $PUNCH request >=======
96 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
• LT 345 kV Pirapora 2 – Três Marias
Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA. Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 18-Dec-17 10:45:33 Name of disk plot file is lt6.pl4
Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003. Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K
120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200
--------------------------------------------------+-------------------------------------------------------------------------------- Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character
0 1 2 3 4 5 6 7 8
012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890 --------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------
Comment card. NUMDCD = 1. |C data:LT6.DAT
Marker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASE Compute overhead line constants. Limit = 120 |LINE CONSTANTS
Erase all of 0 cards in the punch buffer. |$ERASE Pairs of 6-character bus names for each phase. |BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__C
Request for metric (not English) units. |METRIC
Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 10.375 0.0572 4 3.196 -9.2285 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 10.375 0.0572 4 3.196 -8.7715 34.1 8.1
Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 20.375 0.0572 4 3.196 -0.2285 34.1 8.1
Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 20.375 0.0572 4 3.196 0.2285 34.1 8.1 Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 30.375 0.0572 4 3.196 8.7715 34.1 8.1
Line conductor card. 3.750E-01 5.720E-02 4 | 30.375 0.0572 4 3.196 9.2285 34.1 8.1
Line conductor card. 5.000E-01 3.660E+00 4 | 0 0.5 3.66 4 0.914 -6.3 42.4 23.7 Line conductor card. 5.000E-01 3.660E+00 4 | 0 0.5 3.66 4 0.914 6.3 42.4 23.7
Blank card terminating conductor cards. |BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS Frequency card. 8.000E+02 6.000E+01 1.800E+01 | 800. 60. 18. 1
Line conductor table after sorting and initial processing. Table Phase Skin effect Resistance Reactance data specification Diameter Horizontal Avg height
Row Number R-type R (ohm/km) X-type X(ohm/km) or GMR ( cm ) X (mtrs) Y (mtrs) Name
1 1 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 -9.229 16.767 2 2 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 -0.229 16.767
3 3 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 8.771 16.767
4 1 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 -8.771 16.767 5 2 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 0.229 16.767
6 3 .37500 .05720 4 .000000 3.19600 9.229 16.767
7 0 .50000 3.66000 4 .000000 .91400 -6.300 29.933 8 0 .50000 3.66000 4 .000000 .91400 6.300 29.933
Matrices are for earth resistivity = 8.00000000E+02 ohm-meters and frequency 6.00000000E+01 Hz. Correction factor =
1.00000000E-06
Modal parameters at frequency FREQ = 6.00000000E+01 Hz
Mode Resistance Reactance Susceptance The surge impedance in units of [ohms] Lossless and actual Attenuation
ohms/km ohms/km s/km real imag lossless velocity in [km/sec] nepers/km 1 3.769921E-01 1.451187E+00 2.767417E-06 7.301275E+02 -9.328868E+01 7.241433E+02 1.881188E+05 1.865769E+05 2.581686E-04
2 2.960907E-02 4.115787E-01 4.028216E-06 3.198530E+02 -1.149030E+01 3.196466E+02 2.927846E+05 2.925956E+05 4.628543E-05
3 2.935927E-02 3.417523E-01 4.747809E-06 2.685398E+02 -1.151366E+01 2.682928E+02 2.959571E+05 2.956850E+05 5.466465E-05
Eigenvector matrix [Ti] for current transformation: I-phase = [Ti]*I-mode. First the real part, row by row: 5.972754161382059E-01-7.071067811865471E-01-4.105387799797409E-01
5.352795106800430E-01-5.829720310397662E-16 8.141964260947674E-01
5.972754161382058E-01 7.071067811865479E-01-4.105387799797405E-01 Finally, the imaginary part, row by row:
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00
0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00 0.000000000000000E+00
Z-surge in the phase domain. Resistance and the imaginary part of [Ti] are ignored. 4.391146916436591E+02
1.567428842901453E+02 4.368192931349587E+02
1.194681237601413E+02 1.567428842901454E+02 4.391146916436588E+02 Blank card terminating frequency cards. |BLANK CARD ENDING FREQUENCY CARDS
Request for flushing of punch buffer. |$PUNCH
A listing of 80-column card images now being flushed from punch buffer follows.
=============================================================================== 1234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789
===============================================================================
C <++++++> Cards punched by support routine on 18-Dec-17 10:45:33 <++++++> C **** UNTRANSPOSED K.C. Lee line calculated at 6.000E+01 HZ. ****
C LINE CONSTANTS
C $ERASE C BRANCH IN___AOUT__AIN___BOUT__BIN___COUT__C
C METRIC
C 10.375 0.0572 4 3.196 -9.2285 34.1 8.1 C 10.375 0.0572 4 3.196 -8.7715 34.1 8.1
C 20.375 0.0572 4 3.196 -0.2285 34.1 8.1 C 20.375 0.0572 4 3.196 0.2285 34.1 8.1
C 30.375 0.0572 4 3.196 8.7715 34.1 8.1
C 30.375 0.0572 4 3.196 9.2285 34.1 8.1 C 0 0.5 3.66 4 0.914 -6.3 42.4 23.7
C 0 0.5 3.66 4 0.914 6.3 42.4 23.7
C BLANK CARD ENDING CONDUCTOR CARDS C 800. 60. 18. 1
C The transformation matrix was calculated at 6.00000000E+01 Hz.
$VINTAGE, 1 -1IN___AOUT__A 3.76992E-01 7.24143E+02 1.88119E+05-1.80000E+01 1 3
-2IN___BOUT__B 2.96091E-02 3.19647E+02 2.92785E+05-1.80000E+01 1 3 -3IN___COUT__C 2.93593E-02 2.68293E+02 2.95957E+05-1.80000E+01 1 3
$VINTAGE, 0
0.59727542 -0.70710678 -0.41053878 0.00000000 0.00000000 0.00000000
0.53527951 0.00000000 0.81419643
0.00000000 0.00000000 0.00000000 0.59727542 0.70710678 -0.41053878
0.00000000 0.00000000 0.00000000
=========< End of LUNIT7 punched cards as flushed by $PUNCH request >=======
Blank card ending "LINE CONSTANTS" cases. |BLANK CARD ENDING LINE CONSTANT
97 EPE- DEE-RE-090/2017-rev0– Relatório R2 - Estudo Prospectivo para Escoamento do Potencial Solar das Regiões Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Ministério de Minas e Energia
Timing figures characterizing central processor (CP) solution speed. ---------------------------- CP sec Wait sec Real sec
Totals 0.031 0.000 0.031
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