ELETROTÉCNICA INDUSTRIAL Objetivo Geral da Disciplina Planejar, projetar, executar no contexto da eficiência energética, projetos elétricos industriais, tecnicamente viáveis, economicamente justificáveis e segurança garantida, com a consciência da necessidade de soluções integradas entre as diversas áreas do conhecimento. Desenvolvendo principalmente o senso crítico do resultado das aplicações destas técnicas na Sociedade e em seu Meio. Objetivos Específicos . Analisar, definir e elaborar criteriosamente a melhor alternativa para a energização de cada motor acoplado em máquinas de processamento existentes nas indústrias; . Conhecer as principais características operacionais dos dispositivos de comando e proteção existentes num sistema elétrico industrial; . Capacidade em dimensionar e especificar um sistema elétrico industrial em condições normais e principalmente em situações de anormalidades (sobre tensões, curto-circuitos, harmônicos, entre outros ); . Analisar, elaborar, acompanhar as montagens de um sistema elétrico industrial e ter a capacidade em resolver os possíveis problemas (defeitos) relacionados aos acionamentos dos motores elétricos; . Desenvolver um projeto elétrico industrial, avaliando-se criteriosamente em 4(quatro) fases fundamentais: ponderações e informações iniciais; concepção de projeto; cálculos / dimensionamentos e especificações; ponderações e recomendações finais; . Ter a consciência da necessidade da formação da equipe interdisciplinar na elaboração de qualquer projeto; . Ter a capacidade em analisar, definir e projetar sistemas elétricos no contexto da eficiência energética; . Assumir a postura da necessidade periódica na atualização profissional, exercendo as atividades do dia-a- dia com muita ética. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS AULAS DE LABORATÓRIO O Laboratório da disciplina Eletrotécnica Industrial, consta atualmente com 09 módulos didáticos, representando um sistema elétrico industrial. Esses módulos são sistematizados e trabalhados na disciplina. Para que o aluno consiga um bom aproveitamento nas aulas de laboratório, os módulos são trabalhados individualmente (01 módulo por aluno ) e como consequência 7 alunos no máximo por sub turma de laboratório ( N1, N2, N3, N4, N5). Ao longo do semestre de acordo com a sequência pré-estabelecida os alunos percorrem 5 módulos.
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ELETROTÉCNICA INDUSTRIAL Objetivo Geral da Disciplina energizaÇÃo de um motor de induÇÃo trifÁsico com tensÃo nominal (chave de partida direta ). ...
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ELETROTÉCNICA INDUSTRIAL
Objetivo Geral da Disciplina
Planejar, projetar, executar no contexto da eficiência energética, projetos elétricos industriais, tecnicamente
viáveis, economicamente justificáveis e segurança garantida, com a consciência da necessidade de soluções
integradas entre as diversas áreas do conhecimento. Desenvolvendo principalmente o senso crítico do
resultado das aplicações destas técnicas na Sociedade e em seu Meio.
Objetivos Específicos
. Analisar, definir e elaborar criteriosamente a melhor alternativa para a energização de cada motor acoplado
em máquinas de processamento existentes nas indústrias;
. Conhecer as principais características operacionais dos dispositivos de comando e proteção existentes num
sistema elétrico industrial;
. Capacidade em dimensionar e especificar um sistema elétrico industrial em condições normais e
principalmente em situações de anormalidades (sobre tensões, curto-circuitos, harmônicos, entre outros );
. Analisar, elaborar, acompanhar as montagens de um sistema elétrico industrial e ter a capacidade em
resolver os possíveis problemas (defeitos) relacionados aos acionamentos dos motores elétricos;
. Desenvolver um projeto elétrico industrial, avaliando-se criteriosamente em 4(quatro) fases fundamentais:
ponderações e informações iniciais; concepção de projeto; cálculos / dimensionamentos e especificações;
ponderações e recomendações finais;
. Ter a consciência da necessidade da formação da equipe interdisciplinar na elaboração de qualquer projeto;
. Ter a capacidade em analisar, definir e projetar sistemas elétricos no contexto da eficiência energética;
. Assumir a postura da necessidade periódica na atualização profissional, exercendo as atividades do dia-a-
dia com muita ética.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS AULAS DE LABORATÓRIO
O Laboratório da disciplina Eletrotécnica Industrial, consta atualmente com 09 módulos didáticos,
representando um sistema elétrico industrial. Esses módulos são sistematizados e trabalhados na disciplina.
Para que o aluno consiga um bom aproveitamento nas aulas de laboratório, os módulos são trabalhados
individualmente (01 módulo por aluno ) e como consequência 7 alunos no máximo por sub turma de
laboratório ( N1, N2, N3, N4, N5). Ao longo do semestre de acordo com a sequência pré-estabelecida os
alunos percorrem 5 módulos.
Os 5(cinco) MÓDULOS trabalhados individualmente referem-se a:
MÓDULO1
Sistema convencional para acionamento de motores elétricos de indução trifásicos.
MÓDULO 2
Sistema convencional para acionamento de motores elétricos de indução trifásicos.
MÓDULO 3
Proteções em sistemas industriais
MÓDULO 4
Teoria do diagrama de força e controle de um inversor de frequência e os seus respectivos acionamentos
básicos.
MÓDULO 5
Acionamentos de motores elétricos de indução trifásicos, via Controlador Lógico Programável ( CLP )
Dentro da especificidade de cada bancada, genericamente os assuntos trabalhados nos módulos encontram-
se assim divididos:
. 1ª AULA DE CADA MÓDULO:
O aluno irá avaliar o objetivo da experiência, dentro do contexto de um sistema elétrico industrial e
dependendo da especificidade de cada módulo, seguindo as informações gerais a seguir :
- Avaliar o princípio de funcionamento do diagrama de força e de comando, através de: explicações orais,
sistematização cartesiana ( I x t ) , ( Componentes x tempo), de acordo com a lógica apresentada;
- Analisar e testar parte específica do diagrama de força e de comando, através de uma metodologia
previamente especificada;
- Consiste na energização, tanto do diagrama de força e de comando;
- Coleta e análises de resultados apresentados (V, I, P, etc) , para confrontar com a teoria apresentada;
- Verificar se o funcionamento do sistema encontra-se de acordo com a avaliação teórica realizada na aula
anterior.
- Estudo teórico de algumas situações específicas para cada painel .
2ª AULA DE CADA MÓDULO:
- Uma vez entendido o objetivo da experiência e até mesmo o seu princípio de funcionamento, na
2ª aula, são simuladas ou inferidas diferentes tipos de anormalidades ( defeitos ), para que o aluno
possa através de um diagnóstico sistematizado, identificar e localizar através de instrumentos
específicos o ponto defeituoso de qualquer processo de acionamento vinculado a motores elétricos.
O Laboratório da disciplina Eletrotécnica Industrial, consta atualmente com 9(nove) módulos didáticos,
representando um sistema elétrico industrial.
Os MÓDULOS didáticos existentes são:
MÓDULO 01
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÕES
Este módulo tem como objetivo verificar à atuação seletiva de alguns dispositivos, tais como: relé eletrônico
de subtensão, relé eletrônico de sobre tensão, relé eletrônico de sequência de fase, relé eletrônico de
temperatura, relé eletrônico de nível, relé bimetálico de sobrecarga, fusíveis e disjuntor termomagnético,
através de simulações pré-definidas. Mostrando ainda, como são interligados estes equipamentos de
proteções dentro de um sistema e principalmente quando da sua montagem, evidenciar a necessidade de
uma definição clara e objetiva do diagrama de força e de comando.
Figura do módulo de proteção
MÓDULO 02
ENERGIZAÇÃO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM TENSÃO NOMINAL
(CHAVE DE PARTIDA DIRETA ).
Este módulo tem como objetivo conhecer mais sistematicamente uma chave de partida direta. Estudando
ainda, várias alternativas de acionamentos à distância, e como complemento avaliar e testar as principais
anormalidades provenientes destas alternativas.
Foto painel: partida direta – quadro terminal de força
Foto painel: partida direta – local de acionamento
MÓDULO 03
ENERGIZAÇÃO DE MOTORES EM CADEIA
A nível didático é apresentado o painel ”ENERGIZAÇÃO DE 3(TRÊS) MOTORES EM CADEIA, COM
ACIONAMENTO MANUAL E AUTOMÁTICO”, evidenciando que em sistemas reais de acionamentos
em cadeia, não significa obrigatoriamente da necessidade do sistema manual e automático. Evidenciando
ainda que há existência de um sistema manual e/ou automático serão caracterizados de acordo com as
necessidades do processo e do acionamento alternado dos motores. Dentro deste contexto, este painel tem
como objetivo avaliar a importância dos acionamentos em cadeia de motores elétricos e fazer com que o
aluno familiarize com as inter-relações dentro de um sistema, de um comando manual e automático.
Buscando o entendimento das lógicas apresentadas e posteriormente confrontar o sistema analisado com o
sistema real, evidenciando as dificuldades em testar este sistema, pois os comandos não estão apresentados
de uma maneira totalmente correta, por exemplo a não identificações dos contatos, bobinas, botões e
temporizadores.
Acionamento em cadeia para 3 motores ( MIT)
Acionamento em cadeia para 6 motores ( MIT)
MÓDULO 04
CHAVE COMPENSADORA A AT COM FRENAGEM
Para definição correta de um sistema de energização de um motor de indução trifásico temos que analisar
cuidadosamente os diversos parâmetros envolvidos, tais como: a carga mecânica acionada, a característica
do sistema de suprimento e as características do próprio motor.
Dentre as diversas alternativas, temos a opção de energizar o motor de indução através de uma chave
compensadora a autotransformador, que consiste basicamente em aplicar no instante da sua energização,
uma tensão menor que a nominal, proporcional ao valor do tap utilizado. Como consequência reduz-se a
corrente de partida do primário e o conjugado de K². Basicamente estas alterações proporcionam uma menor
queda de tensão no sistema, minimizando interferências em equipamentos e condicionam ao motor-carga
um acionamento mais lento e progressivo.
Neste sentido, este painel tem como objetivos:
1. Contextualizar a necessidade de um sistema com duplo sentido de rotações de motores elétricos.
2. Analisar o princípio de frenagem, utilizando-se de uma fonte Vcc, aplicados aos terminais do motor em
Y.
3. Analisar o princípio de frenagem, utilizando-se de uma fonte Vcc, aplicados aos terminais do motor em
Δ.
4. Analisar a lógica de funcionamento do sistema manual com frenagem.
5.Analisar a lógica de funcionamento do sistema automático com frenagem.
. Confrontar os transitórios da opção partida direta e compensadora a autotransformador;
6.Simular no Software CADE_SIMU, o sistema de força e de comando.
7. Aplicar as técnicas apropriadas para testar o sistema de força e de comando.
8. Diagnósticos dos defeitos simulados, testar e localizar o ponto defeituoso.
Figura do módulo AT com frenagem
MÓDULO 05
CHAVE REVERSORA MANUAL E AUTOMÁTICA COM UM SISTEMA DE FRENAGEM
Este módulo consiste basicamente de um motor de indução trifásico com duplo sentido de rotação, com um
controle de frenagem. A utilização de um freio, além de minimizar este tempo de ociosidade, aumenta a
produtividade e melhora sensivelmente a segurança e eficiência da máquina acionada. O freio a ser
analisado utiliza o recurso da eletrônica para reduzir a velocidade de um motor automaticamente. Quando
o comando de parada é acionado, um circuito eletrõnico (fonte CC) converte a tensão alternada em contínua
controlada, em que alimenta temporariamente o motor, enquanto este estiver girando. O freio eletrônico
utiliza o próprio motor em seu próprio freio, criando um campo magnético estacionário no estator, pela
injeção de uma corrente contínua, proveniente da fonte retificadora, produzindo a ação de redução da
velocidade do rotor até a parada total, num intervalo de tempo que depende praticamente da intensidade da
corrente injetada no estator, no instante da frenagem, para um determinado tipo de carga. O importante é
observar que a frenagem é realizada no sentido da rotação do motor, não ocorrendo a inversão do mesmo.
A nível de comando apresenta a possibilidade de acionamento do sistema no manual ou no automático.
Com objetivos básicos de:
. Analisar o comportamento de uma chave reversora acoplada a um sistema de frenagem;
. Analisar e descobrir as principais anormalidades provenientes desta alternativa.
. Analisar o princípio de frenagem do motor, as suas limitações e as suas vantagens.
.Apresentar um procedimento metodológico para testar o diagrama de força e de comando.
Figura do módulo reversora com frenagem
MÓDULO 06
ACIONAMENTOS DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO, ATRAVÉS DE UMA
CHAVE COMPENSADORA A AUTOTRANSFORMADOR
Para definição correta de um sistema de energização de um motor de indução trifásico temos que analisar
cuidadosamente os diversos parâmetros envolvidos, tais como: a carga mecânica acionada, a característica
do sistema de suprimento e as características do próprio motor.
Dentre as diversas alternativas, temos a opção de energizar o motor de indução através de uma chave
compensadora a autotransformador, que consiste basicamente em aplicar no instante da sua energização,
uma tensão menor que a nominal, proporcional ao valor do tap utilizado. Como consequência reduz-se a
corrente de partida do primário e o conjugado de K². Basicamente estas alterações proporcionam uma menor
queda de tensão no sistema, minimizando interferências em equipamentos e condicionam ao motor-carga
um acionamento mais lento e progressivo.
Este módulo tem como objetivos:
. A análise da lógica de funcionamento de uma chave compensadora a autotransformador, utilizando-se de
somente 1(um) autotrafo para acionamento de 2(dois) motores;
. Estimular o raciocínio para acionamento de n motores, utilizando-se desta mesma lógica apresentada;
. Avaliar os pontos críticos para a elaboração de um comando racional e eficiente;
. Estudar os possíveis defeitos no sistema de comando e força;
. Encontrar uma metodologia correta para testar todo o comando;
. Desenvolver uma análise crítica de quando utilizar este tipo de alternativa.
Figura do módulo AT para 2 MIT
MÓDULO 07
ENERGIZAÇÃO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM DUPLO SENTIDO DE
ROTAÇÃO, ATRAVÉS DE UMA CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO
Para definição correta de um sistema de energização de um motor de indução trifásico temos que analisar
cuidadosamente os diversos parâmetros envolvidos, tais como: a carga mecânica acionada, a característica
do sistema de suprimento e as características do próprio motor. Dentre as diversas alternativas, temos a
opção de energizar o motor de indução através de uma chave estrela-triângulo, que consiste basicamente
em aplicar no instante da sua energização, uma tensão menor que a nominal. Como consequência reduz-
se a corrente de partida. Basicamente estas alterações proporcionam uma menor queda de tensão no sistema,
minimizando interferências em equipamentos e condicionam ao motor-carga um acionamento mais lento e
progressivo.
De acordo com os fundamentos teóricos apresentados nas aulas, este painel tem como objetivos:
. A análise criteriosa do diagrama de força e de comando;
. A avaliação dos pontos críticos Quando da utilização desta alternativa;
. Estudar os possíveis defeitos que poderão acontecer neste sistema;
. Avaliar a importância das proteções no sentido de caracterizar o porquê das suas utilizações;
. A análise crítica de quando utilizar esta alternativa.
Figura da Chave YT com reversão
MÓDULO 08
ENERGIZAÇÃO DE UM MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO VIA CONVERSOR DE
FREQÜÊNCIA
O avanço da eletrônica permitiu o desenvolvimento de conversores de frequência com dispositivos de
estado sólido, tais como, os transistores de potência. Os inversores comerciais de baixa tensão, normalmente
promovem uma conversão indireta da frequência, ou seja, a corrente alternada é retificada para corrente
contínua, a partir desta retificação controlada ou não, a tensão contínua é chaveada para obter um trem de
pulso que alimenta o motor. Devido a natureza indutiva do motor, a corrente que circula tem um aspecto
de corrente alternada. Atualmente o inversor de frequência com circuito intermediário a tensão constante é
muito utilizado para variar e controlar a velocidade de motores elétricos de indução com rotor em gaiola.
O mais comum é o inversor PWM, compactos e podem ser utilizados nas mais diversas aplicações que
exijam variação e controle de velocidades. Geralmente o próprio inversor agrega proteções específicas,
além de permitir as parametrizações em sistemas complexos via CLP’s, redes de comunicações específicas
e monitorados via sistema supervisórios.
De acordo com os fundamentos teóricos apresentados na sala de aula este módulo tem como objetivos:
. avaliar e explicar os materiais e equipamentos utilizados no diagrama de força de um conversor de
frequência;
. analisar e explicar os principais parâmetros de entradas e saídas do sistema de controle de um conversor
frequência;
. parametrizar as principais características de funcionamento do conversor;
. parametrizar as principais características de funcionamento do conversor;
Figura do módulo: Inversor de frequência
MÓDULO 09
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ( CLP )
O Controlador programável é um dispositivo/equipamento eletrônico, com memória programável para
armazenamento de instruções próprias do controlador, sendo capaz de executar funções equivalentes as de
um sistema de controle lógico ou de uma lógica coinvencional a relés. Treata-se de um dispositivo que
incorpora flexibilidade ao projeto, pois permite modificações e ampliações posteriores no circuito de
controle existente, sendo suficiente a sua programação e a utilização , quando necessário de diispositivos
auxiliares. Com o passar do tempo os controladores programáveis passaram a tratar variáveis analógicas e
no início dos anos 80 incorporaram a função do controle de malha de instrumentação, com algorítmos de
controle PID. Este módulo tem como objetivo verificar a importância e as suas limitações no contexto de
sua utilização em um sistema de acionamento motriz, com objetivos específicos:
- Verificar as programações básicas na linguagem de programação em ladder.
- Verificar as interligações: Computador x Controlador lógico programável ( CLP) x Sistema motriz.
Controlador programável (CLP )
Controlador programável + Diagrama de força
METODOLOGIA PARA UTILIZAÇÕES DOS MÓDULOS DIDÁTICOS NA DISCIPLINA
ELETROTÉCNICA INDUSTRIAL
Os módulos serão trabalhados individualmente pelos alunos em seus respectivos horários
matriculados, onde o aluno irá avaliar o objetivo da experiência, dentro do contexto de um sistema elétrico
industrial. Genericamente os módulos dos sistemas convencionais serão trabalhados segundo uma
metodologia pré-definida, conforme a seguir:
1º De acordo com o objetivo de cada módulo, avalia-se a fundamentação teórica e posteriormente busca-
se o entendimento do princípio de funcionamento do diagrama de força e de comando, através do software
CADE_SIMU existente nos computadores do laboratório;
2º Uma vez simulado no computador e entendido a lógica de funcionamento avalia-se as fundamentações
teóricas através de questionamentos orais, sistematização cartesiana ( i x t ), componentes x tempo, de
conformidade com a lógica de cada módulo.
3º Uma vez compreendido a sua lógica de funcionamento efetiva-se o teste do módulo do diagrama de força
e de comando, através de uma metodologia previamente estudada e definida no início do semestre.
4º Nesta etapa será efetivada a energização completa do sistema, dentre as diversas possibilidades (manual
/ automático), avaliando o seu princípio de funcionamento de acordo com a lógica existente nos módulos
teóricos.
5º Dependendo do módulo coleta e análise de resultados (V, I, P, S, etc), para confronto com a teoria.
6º Estudo teórico específico de cada módulo.
7º Uma vez realizados as etapas anteriores da experiência serão simuladas ou inferidas diferentes tipos de
anormalidades (defeitos) para que o aluno possa através de um diagnóstico sistematizado, identificar e
localizar através de instrumentos específicos o ponto defeituoso de qualquer processo de acionamento
vinculado a motores elétricos. Estas simulações encontram-se intercaladas nos painéis, normalmente
através de chaves interruptoras, localizadas em pontos específicos do comando.