Norminha · do próximo dia 26 o locutor comercial Bob Floriano, que já emprestou sua voz para mais de 90 mil comerciais para rádio e TV, dentre eles o comercial das Casas Bahia,
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Você sabe o que alterou na ISO 14001:
2015?
Ainda dá tempo de conhecer as principais
mudanças da norma e seus impactos nos sis-
temas de gestão ambiental das empresas. O
assunto será tema de palestra que acontece
nesta quinta-feira, 17 de agosto de 2017, de
18 às 21 horas, no auditório do CREA-ES, na
Enseada do Suá, Vitória (ES).
A palestra, voltada para engenheiros e téc-
nicos, é gratuita e será com o mestre em Sis-
temas de Gestão, pós-graduado em Meio
Ambiente e auditor externo da Coordenação
Preparar líderes para atuar e coman-
dar pessoas em suas empresas é o grande o-
bjetivo de um Congresso Regional de Lide-
rança, Gestão de Pessoas e Inovação que vai
acontecer em Araçatuba no próximo dia 26 de
agosto. Organizado pelo SENADE, o Serviço
Nacional do Desenvolvimento Empresarial, o
evento vai acontecer no Teatro COC, no Cen-
tro de Araçatuba, e conta com inscrições limi-
tadas.
O Congresso terá início às 13 horas e con-
tará com quatro renomados palestrantes até
às 19 horas. O administrador de empresas
Max Gehringer é um deles. Consultor de car-
reiras do programa “Fantástico”, da TV Glo-
bo, e também da Rádio CBN, de São Paulo,
Gehringer foi presidente da Pepsi Cola, da
Pullman e diretor internacional da Elma Chi-
ps, além de ser autor de mais de 20 livros so-
bre consultoria empresarial. Outro que faz
parte da equipe de palestrantes é o professor
Othon Barros, que é especialista na área moti-
vacional e há 18 anos comanda o IBDE, o Ins-
tituo Brasileiro de Desenvolvimento Empre-
sarial, do qual também é fundador.
Também estará palestrando no Congresso
do próximo dia 26 o locutor comercial Bob
Floriano, que já emprestou sua voz para mais
de 90 mil comerciais para rádio e TV, dentre
eles o comercial das Casas Bahia, veiculado
em todo o Brasil. E por fim, os congressistas
também terão palestra com Artur Ximenes,
empresário de mais de 25 anos que teve suas
palestras acompanhadas por mais de 130 mil
pessoas nos últimos 8 anos.
Segundo Luiz Mauro Amantéa, um dos
responsáveis do Senade pela organização do
congresso, a oportunidade é única para líde-
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Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009
Nesta quinta tem Encontro Estadual dos
Técnicos de segurança do Trabalho em SP
ENETEST será nesta quinta-feira, 17 de agosto de 2017, a partir das 9 horas, no
Auditório 1 do Expo Center Norte – Pavilhão Verde junto à ExpoProteção
Araçatuba receberá Congresso
Regional de Liderança Dia 26 de agosto de 2017 Teatro COC, centro de Araçatuba (SP)
lações júnior, técnico de manutenção júnior/
caldeiraria, técnico de manutenção júnior/e-
létrica, técnico de manutenção júnior/instru-
mentação, técnico de manutenção júnior/me-
cânica, técnico de operação e técnico de se-
gurança júnior.
As oportunidades são para os polos de A-
lagoas, Sergipe, Amazonas, Alto do Rodri-
gues (RN), Mossoró (RN), Natal, São Mateus
(ES), Rio de Janeiro e Sudeste - Anchieta
(ES), Angra dos Reis (RJ), Bertioga (SP), Cu-
batão (SP), Duque de Caxias (RJ), Guarujá
(SP), Itaboraí (RJ), Itanhaém (SP), Macaé
(RJ), Rio de Janeiro, Santos (SP), Seropédica
(RJ) ou Vitória.
As inscrições podem ser feitas de 15 de a-
gosto a 4 de setembro pelo site:
www.cesgranrio.org.br.
A taxa é de R$ 47 para nível médio e R$ 67
para nível superior.
As provas objetiva e discursiva serão apli-
cadas em 1º de outubro, nas cidades de Natal,
Maceió, Aracaju, Manaus, Rio de Janeiro, Vi-
tória, Macaé (RJ), Santos (SP) e Vitória.
O processo seletivo terá validade de 1 ano
e poderá ser prorrogado, uma vez, por igual
período.
O SINTESP – Sindicato dos Técni-
cos de Segurança no Estado de São Paulo, re-
aliza nesta quinta-feira, 17 de agosto de 2017,
a partir das 9 horas o ENETEST – Encontro
Estadual dos Técnicos de segurança do Tra-
balho e Comemoração ao dia do SESMT.
O evento será realizado dentro da progra-
mação da Expo Proteção, no Auditório 01 do
Expo Center Norte – Pavilhão verdade – Rua
José Bernardo Pinto, 33 – Vila Guilherme na
capital paulista.
PB tem um acidente
de trabalho a cada
3 horas
A ferramenta revela, ainda, que uma morte
é registrada no Estado a cada 18 dias, decor-
rente de algum tipo de acidente de trabalho.
Foram computadas pelo Observatório 110
mortes de 2012 até ontem, sendo 98 notifi-
cadas no período 2012-2016. Levantamento
divulgado ontem (27 de julho: Dia Nacional de
Prevenção de Acidentes de Trabalho) mostra
que, entre 1º de janeiro de 2016 e 25 de julho
de 2017, foram instaurados 71 procedimentos
relacionados a acidentes de trabalho, pelo Mi-
nistério Público do Trabalho na Paraíba
(MPT-PB).
Segundo a procuradora do Trabalho Mar-
cela Asfóra, sobre Meio Ambiente de Trabalho
em geral (que inclui a prevenção à segurança
do trabalhador) foram instaurados 993 proce-
dimento entre 2016 e 2017.
Acidentômetro. A procuradora destacou
que o Observatório de Saúde e Segurança do
Trabalho registrou 15,7 mil acidentes na Pa-
raíba de 2012 até ontem. No entanto, obser-
vou que o número de ocorrências pode ser
bem maior, pois muitas empresas sonegam
informações e não fazem a Comunicação de
Acidente de Trabalho (CAT) para o Ministério
do Trabalho. O Observatório pode ser acessa-
do pelo endereço https://observatoriosst.
mpt.mp.br/. N
Max Gehringer
res da região adquirirem mais conhecimento.
“São palestrantes muito conceituados e quer
trarão para os participantes do congresso
uma experiência vasta”, comenta Amantéa.
Para Luiz Mauro Amantéa, este congresso
tem como público alvo os gerentes e líderes
empresariais para que eles tenham um dire-
cionamento melhor em seus respectivos tra-
balhos. “O líder tem que mostrar um norte p-
ara os seus funcionários, para os seus cola-
boradores. O esteio de tudo que acontece de-
pende da liderança. Se houver um problema
em qual empresa de porte grande é como um
time de futebol onde geralmente se troca o té-
cnico ao invés dos 22 jogadores”, disse A-
mantéa.
Ele ainda completa falando da importância
da gestão pessoal para um líder. “Entender da
empresa até os concorrentes entendem, está
todo mundo mais preparado neste aspecto,
mas entender de pessoas é obrigação do lí-
der. Por isso que nosso trabalho é direcio-
nado a eles”, comentou Luiz Amantéa.
As inscrições podem ser feitas pelo tele-
fone 18 3644-4361 e custam R$ 297. O valor
pode ser parcelado em 3 vezes no cartão de
crédito. N
Compartilhamos com O LIBERAL
Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE)
Marcello Couto, que vai abordar questões co-
mo as mudanças da norma, histórico e dire-
trizes da revisão.
N
ATEST visitam prefeito de Bastos (SP)
Hernani, Manoel Rosa - Prefeito Municipal de Bastos, Aldemir Estevão – Presidente da ATEST,
Gislene, Caio, Wagner, Antônio, Diretores de Bastos Gildo, e de Tupã Éverton.
A direção da ATEST – Associação dos
Técnicos de Segurança do Trabalho de Marí-
lia e Região (Interior de São Paulo) esteve
reunida com o Prefeito de Bastos (SP), Ma-
noel Rosa, reivindicando a contratação de um
TST para representar o SESMT daquele mu-
nicípio.
A contratação do profissional poderá ser
feito através de concurso público, a título de
cargo reserva até que os procedimentos por
lei sejam resolvidos.
A ATEST, fundada em 27 de novembro de
2016 surgiu de aspiração de estudantes do
curso promovido por escola técnica do esta-
do de São Paulo sendo observado a neces-
sidade de capacitação e inserção no mercado
de trabalho dos profissionais da área de se-
gurança do trabalho.
A ATEST busca fortalecer na cidade de
Marília (SP) e nos 56 municípios de sua área
de abrangência, parcerias e convênios com
grandes empresas. Cursos, treinamentos e
palestras são oferecidos em todas as áreas da
saúde ocupacional.
Para contatos com a ATEST os profissi-
onais da região poderão usar o telefone (14)
99810-8686 ou pelo e-mail:
associacaotstmarilia@gmail.com N
Curso eSocial l Araçatuba SP l Curso eSocial
l Segurança do Trabalho l Presencial eSocial
Iea Araçatuba
https://www.youtube.com/watch?v=iDxYVW_
cHRA&feature=youtu.be
R$350,00 inscrição aqui:
http://azevedoeducacional.com.br/produto/es
ocial-na-pratica-para-profissionais-da-area-
de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 17 de Agosto de 2017 - Nº 428
Para contato e envio de material de divulgação: contato@norminha.net.br - Divulgue sua empresa ou seus negócios: publicidade@norminha.net.br - Receba toda quinta-feira gratuitamente: assinatura@norminha.net.br
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Projeto de Lei 6179/2009
Dispõe sobre Bacharelado em
Segurança do trabalho
Armando Henrique, Presidente da FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos de
segurança do Trabalho divulga texto esclarecendo sobre o Projeto de Lei que Dispõe sobre o
Bacharelado em Segurança do Trabalho. Leia texto na íntegra na página 06/11 nessa edição!
O encontro terá abertura com um delicioso
café da manhã e com a seguinte palestra:
“eSocial e os impactos na SST”.
Ocorrerá um debate entre os represen-
tantes do SESMT com perguntas da plateia.
No encerramento haverá a comemoração
ao dia do SESMT.
Inscrições:
http://www.sintesp.org.br/cursos/enetest-
2017
N
São 159 vagas imediatas e 795 para
cadastro de reserva. Os salários vão de
R$ 3,6 mil a R$ 9,7 mil.
A Petrobras divulgou, na última se-
gunda-feira (14 de agosto), edital de proces-
so seletivo público para 954 vagas em cargos
de níveis médio e superior. São 159 oportuni-
dades imediatas e 795 para cadastro de reser-
va. Os salários vão de R$ 3.681,63 a R$ 9.
786,14.
Do total das oportunidades, 5% são reser-
vadas para pessoas com deficiência e 20%
para negros. A Cesgranrio é a organizadora
responsável pela seleção.
Os cargos de nível superior são para médi-
co do trabalho júnior.
As vagas de nível médio/técnico são para
técnico de enfermagem do trabalho júnior,
técnico de inspeção de equipamentos e insta-
Petrobras divulga edital de
seleção para 954 vagas
Vitória tem nesta quinta palestra
sobre revisão da ISO 14001:2015
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 428 - 17/08/2017
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A Fundacentro estará apresentando
a palestra “Avaliação Qualitativa de Riscos
Ambientais” neste próximo dia 28 de agosto
de 2017, das 14 às 17 horas no Auditório da
FUNDACENTRO/ES - Rua Cândido Ramos,
30 - Ed. Chamonix - Jardim da Penha-Vitória.
Será proferida e coordenada por Antônio
Carlos Garcia Júnior - Mestre em Saúde Co-
Em Vitória, Fundacentro irá apresentar “Avaliação Qualitativa
de Riscos Ambientais”
peração técnica com a Fundacentro - Funda-
ção Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho.
O ato ocorreu no dia 8 de agosto, na sede
da Fetracoop, em Curitiba, e reuniu dirigentes
das entidades filiadas à Fetracoop; além da
presença do presidente da UGT-Paraná, Pau-
lo Rossi; do assessor da Fundacentro/SP,
Whashington dos Santos; do Chefe da Fun-
dacentro/PR, Marco Aurélio de Miranda Car-
valho; do presidente da Fetracoop, Clair Spa-
nhol e dos dirigentes nacionais da UGT: Adir
de Souza, Paulo Sérgio dos Santos e Alexan-
dre Donizete Martins.
O chefe da Fundacentro/PR, Marco Auré-
lio Miranda de Carvalho, explica que esse ter-
mo de cooperação visa a um diagnóstico cor-
reto, em todo o Estado do Paraná, das condi-
ções laborais dos trabalhadores celetistas em
cooperativas. “Faremos em conjunto um pla-
no de trabalho que se transforme em um anu-
ário para toda a categoria, com informações
sobre condições e onde mais acontecem os
acidentes de trabalho”, explicou o chefe.
Por sua vez, o presidente da Fetracoop, e
presidente do Sintascoop, Clair Spanhol, co-
memorou a parceria. “Já havíamos instituído
no âmbito da diretoria da federação um setor
específico para tratarmos das condições de
Diferença entre Líquido Inflamável e Combustível
Quais os cuidados a serem tomados com
as embalagens para transporte fracionado de
líquidos inflamáveis?
Líquidos inflamáveis e combustíveis de-
vem ser acondicionados em embalagens que
sejam construídas conforme técnicas oficiais
vigentes, ou seja, construídas e fechadas de
forma a evitar que, por falta de estanqueidade,
venham a permitir qualquer vazamento provo-
cado por variações de temperatura, umidade
ou pressão (resultantes de variações clima-
ticas ou geográficas), em condições normais
de transporte.
A parte externa das embalagens não deve
estar contaminada com qualquer quantidade
de produtos perigosos, sejam elas novas ou
reutilizadas.
Numa embalagem reutilizada, devem ser
tomadas todas as medidas necessárias para
prevenir contaminação.
As partes da embalagem que entram em
contato direto com os produtos não devem ser
afetadas por ação química, ou outras ações
daqueles produtos (se necessário, as embala-
gens devem ser providas de revestimento ou
tratamento interno adequado), nem incorporar
componentes que possam reagir com o con-
teúdo, formando com este combinações noci-
vas ou perigosas, ou enfraquecendo significa-
tivamente a embalagem. Exceto quando haja
prescrição específica em contrário, os líqui-
dos não devem encher completamente uma
embalagem à temperatura de 55 ºC, para pre-
venir vazamento ou deformação permanente
da embalagem, em decorrência de uma ex-
pansão do líquido, provocada por temperatu-
ras que podem ser observadas durante o
transporte.
Embalagens internas devem ser acondicio-
nadas e calçadas de forma a prevenir quebra,
puncionamento ou vazamento dentro da em-
balagem externa, em condições normais de
transporte. Além disso, embalagens frágeis
(cerâmica, porcelana, vidro, alguns plásticos
etc.) devem ser calçadas, nas embalagens ex-
ternas, com materiais que absorvam os cho-
ques.
Quais os aspectos de qualidade a serem
seguidos com relação às embalagens para
carregamento fracionado de produtos perigo-
sos
Toda embalagem nova ou recondicionada
deve ser devidamente ensaiada, conforme Re-
gulamentos Técnicos do INMETRO.
Fonte: segurancadotrabalhonet.com.br
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
No Paraná FETRACOOP e Fundacentro firmam acordo de cooperação técnica
saúde e segurança dos cooperários e coope-
rárias (trabalhadores celetistas), nas coopera-
tivas, e com a expertise da Fundacentro – ór-
gão vinculado ao Ministério do Trabalho, com
certeza quem irá ganhar com essa parceria
serão os nossos representados, e as próprias
cooperativas, que terão acesso aos setores
mais sensíveis a acidentes de trabalho, e com
isso a prevenção será o caminho para a erra-
dicação de acidentes graves e que muitas ve-
zes acarretam sérios problemas para os tra-
balhadores”, concluiu Spanhol.
Compartilhamos com
Folha do Litoral
Petição pública
pede Aposentadoria
Especial para
Enfermagem
Abaixo assinado será enviado para
Senado Federal, Câmara dos Deputados,
Congresso Nacional
A atividade de enfermagem é
essencial a saúde da população brasileira e
desenvolve a maioria das ações em saúde nas
redes privadas e públicas. Desenvolve inú-
meros programas implementados pelo minis-
tério da saúde, sendo imprescindível ao fun-
cionamento do SUS, gerenciando, assistindo
e realizando procedimentos relativos a pre-
venção, promoção, manutenção e reabilitação
na saúde.
É comprovada a exposição destes profis-
sionais a riscos físicos e biológicos inerentes
ao exercício profissional, o poder judiciário
vem admitindo a profissão de enfermagem, e-
xercida por Auxiliares, Técnicos, Enfermeiros
como de natureza especial, autorizando a
concessão da aposentadoria especial aos 25
(vinte e cinco) anos de contribuição previden-
ciária, independente de laudo pericial.
CLIQUE AQUI e acesse a Petição Pública.
N
letiva Fundacentro - ES.
Voltada para profissionais da área de Se-
gurança e Saúde no Trabalho, a palestra tem
objetivo de Divulgar o método de Avaliação
Qualitativa dos Riscos Ambientais.
Informações:
(27) 3315-0040
Ramal 220 - Raquel
Compartilhamos com Workepis
Ultimamente surgiram informações
de que a Biqueira de Aço não poderia mais
ser utilizada na confecção de Botas de Segu-
rança. Os inconvenientes de quem utiliza esse
tipo de biqueira envolvem a proibição do uso
da bota em bancos, já que o aço da biqueira
provoca o travamento da porta giratória e, es-
pecialmente, porque a NR-6 estabelece que é
um EPI que deve apenas ser utilizado para o
fim que se destina. Além disso, quando feita
com material de baixa qualidade, a Bota de
Segurança com Biqueira de Aço pode apre-
sentar o “efeito guilhotina”, quando os obje-
tos pressionam a ponta do calçado e o aço
corta os dedos do trabalhador.
A Bota de Segurança é um EPI e a sua utili-
zação está regulamentada na NR-6, que deta-
lha a obrigatoriedade de utilização dos Equi-
pamentos de Proteção Individual nos ambi-
entes em que são necessários. Além disso
disso, a NR-18 trata das questões de segu-
rança na área da construção civil, uma das
que mais é utilizada a Bota de Segurança com
Biqueira de Aço. Em nenhuma dessas normas
regulamentadoras consta que a biqueira de
aço foi proibida na confecção das Botas de
Segurança.
A melhor forma de evitar desinformação
quando essas notícias duvidosas começam a
surgir é procurar os órgãos competentes e ve-
rificar o que eles têm de informação para con-
firmar sobre as suas dúvidas. Em tempos de
internet, necessidade de compartilhar infor-
mações e parecer que está por dentro de tudo,
as pessoas nem checam o que espalham por
aí.
É importante acessar o site do Ministério
do Trabalho e Emprego e entrar em contato
com as pessoas responsáveis por essas in-
formações para verificar se algo foi alterado
ou não. Também é importante conhecer as
normas mais atuais da ABNT e constante-
mente revisar o que é passado nas normas re-
gulamentadoras das áreas em que você atua.
No caso das Botas de Segurança com Bi-
queira de Aço, é recomendado ficar de olho
na NR-6 e na NR-18.
A importância da Biqueira de Aço
A Bota de Segurança com Biqueira de Aço
é um EPI essencial para os profissionais que
trabalham na indústria civil e outras áreas que
oferecem riscos altos ao trabalhador. Feita
com aço inoxidável, localizada na ponta do
calçado, serve de proteção para os dedos e
ponta do pé como um todo. Para ser comer-
cializada, precisa possuir o Certificado de A-
provação, que comprova que o material foi to-
do devidamente testado para os tipos de con-
tatos que receberá durante a sua utilização.
Outro ponto importante que deve ser res-
peitado pela Bota de Segurança com Biqueira
de Aço é a ausência do chamado “efeito gui-
lhotina”. Isso acontece quando EPIs feitos
sem o devido respeito às normas exigidas pa-
ra a obtenção do CA são comercializados e
colocam em risco a segurança do profissio-
nal. No “efeito guilhotina”, o peso feito sobre
a Biqueira de Aço pode fazer com que esse
material pressione os dedos do usuário e
acabe cortando essa parte dos pés. Mas isso
só é possível se o EPI não for produzido cor-
retamente, não suportar a carga que deve su-
portar e nem oferecer a proteção que precisa.
A Biqueira de Aço oferece importante pro-
teção contra os riscos:
Topadas contra as mais variadas superfí-
cies.
Queda de objetos cortantes.
Queda de objetos perfurantes.
Queda de objetos pesados.
Pisões por parte de outros profissionais.
Biqueira de Aço continua legalizada
Ao contrário do que você possa ter ouvido
por aí, a Bota de Segurança com Biqueira de
Aço continua legalizada e pode ser comer-
cializada normalmente. A informação de que
foi proibida não é verdadeira e pode ser veri-
ficada com uma rápida consulta às normas
regulamentadoras que regem a indústria de
EPIs e construção civil, área que utiliza de for-
ma regular esse tipo de material de seguran-
ça.
(Continuação da edição anterior)
Quais os riscos envolvendo manuseio de
produtos perigosos inflamáveis?
O risco mais significativo diz respeito à
possibilidade de vazamento na presença de
fontes de ignição. As fontes de ignição podem
ser as mais variadas possíveis e podem gerar
temperaturas suficientes para iniciar o pro-
cesso de combustão da maioria das substân-
cias inflamáveis conhecidas:
Eletricidade estática: Como exemplo de
cargas acumuladas nos materiais, citamos a
energia necessária para dar início ao proces-
so de decomposição do acetileno puro (1 atm
e 21 ºC), na ordem de 100 J. Esta energia de-
cai rapidamente com o aumento da pressão,
pois misturas de acetileno com o ar são muito
sensíveis exigindo apenas 2 x 10 – 5 J. Para
se ter uma idéia de valor, a energia gerada pe-
lo atrito do sapato no carpete é de 3 x 10 – 2
J (ver NR 10);
Faíscas: O impacto de uma ferramenta con-
tra uma superfície sólida pode gerar uma alta
temperatura, em função do atrito, capaz de io-
nizar os átomos presentes nas moléculas do
ar, permitindo que a luz se torne visível. Nor-
malmente chamada de faísca, esta tempera-
tura gerada é estimada em torno de 700 ºC;
Brasa de cigarro: Pode alcançar tempera-
turas em torno de 1.000 ºC;
Compressão adiabática: Toda vez que um
gás ou vapor é comprimido em um sistema
fechado, ocorre um aquecimento natural.
Quando esta compressão acontece de forma
muita rápida, (dependendo da diferença entre
a pressão inicial (P0) e final (P1), e o calor
não sendo trocado devidamente entre os sis-
temas envolvidos, ocorre o que chamamos
tecnicamente de compressão adiabática. Esta
compressão pode gerar picos de temperatura
que podem chegar, dependendo da substân-
cia envolvida, a mais de 1.000 ºC. Isto pode
acontecer, por exemplo, quando o oxigênio
puro é comprimido, rapidamente passando,
de 1 atm para 200 atm, em uma tubulação ou
outro sistema sem a presença de um regula-
dor de pressão;
Chama direta: É a fonte de energia mais fá-
cil de ser identificada.
Algumas chamas oxicombustíveis, por e-
xemplo, podem atingir temperaturas variando
de 1.800 ºC (hidrogênio ou GLP com oxi-
gênio) a 3.100 ºC (acetileno/oxigênio).
Vale ressaltar que, em todos os casos cita-
dos acima, as temperaturas geradas são mui-
to maiores que a temperatura de auto-ignição
da maioria das substâncias inflamáveis exis-
tentes, como, por exemplo: graxas comuns
(500 ºC), gasolina (400 ºC), metanol (385 ºC),
etanol (380 ºC) e querosene (210 ºC).
Segurança e saúde dos trabalhadores em
cooperativas paranaenses foram os
destaques no encontro
A FETRACOOP, Federação dos Tra-
balhadores Celetistas no Estado do Paraná
(entidade filiada à UGT), firmou termo de coo-
Bota de Segurança com Biqueira de Aço: Dúvidas sobre a proibição
Clique aqui e faça sua inscrição.
Esse é mais um evento que a Fundacentro
realiza para ampliar a capacitação dos profis-
sionais. N
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Com o tema “Comportamento seguro: você tem?”, a
OGMO-ES realiza a sua 17ª SIPATP no Espírito Santo
Evento será realizado através de Circuito de Segurança e Saúde nos Portos de acordo com a programação de navios
O intuito foi chamar a atenção de
comerciantes e moradores de Cidade
Tabajara para o problema
Alunos do 8º e 9º da Escola Municipal
Claudino Leal, localizada na Cidade Tabajara,
em Olinda, confeccionaram panfletos, faixas
e cartazes e saíram em caminhada com a ban-
da escolar para informar aos comerciantes e
moradores sobre os riscos do trabalho in-
fantil. A ação, denominada de projeto Proteja
Sonhos, tem como propósito básico sensibi-
lizar os adultos a não ofertarem oportunidade
de trabalho a crianças e adolescentes, possi-
bilitando a permanência desse público na sa-
la de aula.
Coordenadora do Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS 7), Juliane Camilo,
relatou a importância e o objetivo dessa ação.
“Viemos com o intuito de contar a essa po-
pulação sobre o que é o trabalho infantil e o
quanto ele prejudica o crescimento de crian-
ças e adolescentes”, contou. Para Mariana
Bandeira, funcionária do Programa de Erradi-
cação do Trabalho Infantil (PETI), nunca é tar-
de para abordar o assunto com os estudantes
e levar a população mais conhecimento. “O
Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil
foi em junho, mas isso é um assunto que pre-
cisa ser ressaltado sempre. Os alunos daqui
sabem a realidade que vivem. Então, nada
melhor que eles próprios levem esse conhe-
cimento para o pessoal da comunidade”, des-
tacou.
Entre os alunos reunidos confeccionando
os cartazes estava o estudante do 9º ano do
ensino fundamental, Vitor Hugo, 16 anos. Pa-
ra ele, a importância de falar sobre o tema é
muito grande. “Agente quer mostrar que tra-
balho infantil é errado e estamos preparando
esses cartazes com o conhecimento que te-
mos sobre o assunto. As crianças e adoles-
centes devem ter o direito deles, e não devem
estar em espaços de adultos”.
Fonte: Prefeitura Municipal de Olinda
Professora da USP diz que reforma
trabalhista ignora estudos de SST
A reforma trabalhista ainda é alvo
de muitas polêmicas sobre os possíveis des-
dobramentos das novas medidas que entram
em vigor em novembro de 2017. Embora haja
consenso sobre a necessidade de atualização
das leis trabalhistas, que datam de 1943, es-
pecialistas da área de saúde e segurança ocu-
pacional alertam que o modelo proposto para
modernizar o País aponta para a precarização
das condições laborais e podem inclusive au-
mentar o número de acidentes e doenças rela-
cionadas ao trabalho.
Em entrevista ao podcast Podprevenir, a
professora Frida Marina Fischer, do Departa-
mento de Saúde Ambiental da Faculdade de
Trabalho em aeroportos: setor em mudança
tos esses trabalhadores. Com a gradativa pri-
vatização dos aeroportos, a terceirização de a-
tividades e, agora, a reforma trabalhista, novas
preocupações vêm sendo apontadas por
quem representa as duas categorias.
Entre os receios, está a possibilidade de
mais excessos de horas trabalhadas e de alta
rotatividade de funcionários num setor em que
erros por esgotamento ou capacitação inade-
quada podem significar, além de acidentes e
doenças ocupacionais, desastres de grandes
proporções. Confira a reportagem completa na
edição de agosto da Revista Proteção.
Saúde Pública da Universidade de São Paulo,
afirma que vários tópicos do novo texto da re-
forma contrariam centenas de estudos cientí-
ficos já publicados sobre a saúde do traba-
lhador.
De acordo com a professora, ainda há mui-
tas incertezas sobre a aplicação prática das
medidas, entre elas, o que poderá ocorrer com
quem está exposto a substâncias químicas na
atividade laboral, por exemplo.
Ela lembra ainda que a possibilidade de
extensão da jornada diária para até 12 horas
pode aumentar os riscos de contaminação do
trabalhador, já que os limites estabelecidos
pelas normas que regulamentam a exposição
ocupacional não ultrapassam oito horas. “Co-
mo o negociado prevalecerá sobre o legisla-
do, o funcionário, em geral, terá poucas con-
dições de exigir melhores condições de traba-
lho”, explica a especialista.
Clique aqui e ouça o áudio da entrevista.
Compartilhamos com Revista Cipa
Daniela Bossle
Seleção de Respiradores, Verificação e En-
saios de Vedação).
À noite ainda aconteceu a cerimônia de
premiação do Top of Mind de Proteção. A so-
lenidade reúne representantes das marcas
mais lembradas de diferentes produtos ou
serviços no mercado de SST.
EVENTOS GRATUITOS
Dentre os eventos gratuitos que ocorreu
pntem, a CIPASSAT (Ciclo de Palestras Multi-
profissional de Segurança e Saúde no Traba-
lho) (foto acima), uma parceria com o Sintesp,
oferece quatro palestras, que serão somadas
as demais previstas para amanhã e sexta-feira
(18). Também acontece o 7º Enec (Encontro
Estadual de Cipeiros a Construção Civil de
São Paulo). N
Entre os dias 21 e 25 de agosto,
o Ogmo-ES - Órgão de Gestão de Mão de
Obra do Trabalho Portuário Avulso do Estado
do Espírito Santo, realiza a 17ª edição da Se-
mana Interna de Prevenção de Acidentes no
Trabalho Portuário (SIPATP), com o tema
“Comportamento seguro: você tem?”.
O objetivo é reforçar a conscientização dos
TPAs da importância de seguir procedimen-
tos de segurança, respeitando o cadencia-
mento das atividades, para evitar acidentes e
minimizar os riscos. “Os equipamentos de
proteção individual (EPIs) são usados, algu-
mas vezes, de forma inadequada, o que não
pode acontecer. Precisamos desenvolver
nossas atividades com atenção e cuidado,
pois um minuto de distração pode ser o su-
ficiente para a ocorrência de um acidente”,
disse a engenheira de Segurança do Ogmo-
ES, Mariana Ribeiro.
Uma dessas atitudes seguras é a proteção
solidária, quando os trabalhadores se ajudam
no dia a dia, cuidando da sua segurança e da
segurança dos colegas.
O Gentil, mascote do Ogmo-ES, também
entrou no clima da SIPATP e passou por al-
gumas modificações. Entre elas, está de já-
queta com faixas refletivas, entregue recente-
mente aos trabalhadores.
Ano passado, a SIPATP contemplou a par-
ticipação de cerca de 670 trabalhadores.
Em 2017, o objetivo é bater este número.
A abertura e o encerramento da semana serão
na Escalação, com Circuito de Segurança e
Saúde, ginástica motivacional, Espaço Zen,
com poltronas de massagem, além de nutri-
cionistas e psicólogas à disposição para ori-
entar e tirar as dúvidas dos TPAs.
Haverá ainda as tendas nos portos, de a-
cordo com a programação dos navios.
Pré-SIPATP
Este ano, as ações da 17ª SIPATP contam
com uma novidade, a pré-SIPATP. Desde o
fim de julho, uma série de atividades vem
sendo realizadas no setor de Saúde do Traba-
lhador no Ogmo-ES para conscientizar os tra-
balhadores da importância do cuidado com a
saúde, além de divulgar a programação da 17ª
SIPATP. Estão disponíveis Shiatsu, técni-ca
milenar de massagem, além de dicas de
proteção para a coluna, mini palestras sobre
hipertensão, coração saudável, vida ativa e
saúde mental.
Também são feitos exames de bioimpe-
dância, que mede a composição corporal, a-
través de uma leve corrente elétrica que corre
pelo corpo, e determina a quantidade de água,
massa magra e gordura do organismo.
Portos de Vitória (ES) terá SIPATP e
discutirá comportamento seguro
Confira a programação da 17ª SIPATP:
21/08 - Cerimônia de abertura
10h às 12h - Local: Escalação
Circuito de Segurança e Saúde; Atividades
culturais; Espaço Pilates Sollo; Espaço Zen;
Espaço Life Coach (papo com psicóloga);
Plantão de dúvidas nutricionais; Massotera-
pia (massagem shiatsu); Clínica de ergono-
mia; Espaço de conscientização; DST/AIDS
(painel de banners); Coffee break.
“Circuito de Segurança e Saúde” das 12h
às 13h30 nos Portos. As atividades do “Cir-
cuito” também serão realizadas nos Portos de
acordo com a programação de navios, nos
dias 22, 23, 24 e 25 de agosto, sempre no
mesmo horário.
O Encerramento do evento está programa-
do para o dia 25, das 15h às 17h30 na Esca-
lação.
Adotar novos comportamentos é bom para
todas as áreas da vida
Ao longo dos anos, a taxa de frequência de
acidentes de trabalho do Ogmo-ES, com e
sem afastamento do trabalhador, vem decres-
cendo. Entre 2004 e 2016, houve declínio de
115,85 para 18,92, uma redução de 84%.
As razões para a queda são muitas e in-
cluem treinamentos regulares dos TPAs, atu-
alização dos procedimentos de segurança e
mudança de comportamento dos trabalhado-
res.
Por isso, eventos como a SIPATP são rea-
lizados todos os anos. O tema deste ano,
“Comportamento Seguro: você tem?”, priori-
za a conscientização.
“A redução dos acidentes é uma conquista
de todos. Cada um é responsável pela sua se-
gurança e de cada membro de sua equipe
também. O trabalho nos portos avançou mui-
to ao longo dos anos. Temos que nos adaptar
a essa nova realidade”, afirmou a engenheira
de Segurança do Ogmo-ES, Mariana Ribeiro.
E a mudança de comportamento não é só
na hora do trabalho. Incluir hábitos mais sau-
dáveis faz bem para a vida como um todo. Por
isso, uma das preocupações da SIPATP é le-
var ideias para melhorar a qualidade de vida
dos TPAs, com dicas de alimentação, além de
monitorar taxas importantes como a pressão
arterial.
Concurso de frases está de volta: Entre as
novidades da 17ª SIPATP está a volta do con-
curso de frases de segurança, que vai premiar
a melhor frase dentro do tema “Comporta-
mento Seguro: você tem?”. Todos os TPAs
poderão participar, exceto os membros da
CPATP que participarão da Comissão Julga-
dora.
A comissão julgadora será formada por
membros da CPATP e SESSTP. A melhor fra-
se irá ganhar um prêmio surpresa na ceri-
mônia de encerramento da 17ª SIPATP. E a
frase será utilizada nas próximas campanhas
de Segurança do Trabalho.
Fonte: Redação Revista Proteção/Martina Wartchow
Um voo perfeito é sinônimo de tra-
balho bem executado não somente por quem
pilota as aeronaves (aeronautas). Tudo come-
ça em terra, em toda a área de abrangência
dos aeroportos, desde o estacionamento e as
lojas, passando pelo check in, pelo embar-
que, pela manutenção e todos os outros ser-
viços prestados em terra para apoio às aero-
naves, assim como pelo controle de tráfego
aéreo e pelo gerenciamento deste conjunto de
atividades. Neste cenário, são milhares de
aeroviários e aeroportuários que, todos os
dias, fazem essa engrenagem funcionar e que
precisam ter saúde física e mental e trabalhar
com segurança para que outras milhares de
pessoas - passageiros e tripulantes – che-
guem sãs e salvas aos seus destinos.
Exposição a intempéries, produtos infla-
máveis, ruído e pressão constante para cum-
primento de horários são alguns dos inúme-
ros riscos ocupacionais aos quais são expos-
Fonte: Redação Revista Proteção
Começou ontem (16/08), a 7ª edição
da Expo Proteção (Feira Internacional de Saú-
de e Segurança do Trabalho). Ocorrendo pa-
ralelamente a 10ª Expo Emergência (Feira de
Resgate, Atendimento Hospitalar, Combate a
Incêndio e Emergências Químicas), o evento
está acontecendo no Pavilhão Verde da Expo
Center Norte, em São Paulo/SP. Reunindo em
um só local mais de 300 expositores, que tra-
zem as últimas novidades em produtos e ser-
viços para as áreas de SST e Emergência, o
encontro é realizado pela Proteção Publica-
ções e Eventos, com patrocínio da Metalcasty.
Durante os turnos da manhã e da tarde a-
conteceram os primeiros quatro Workshops
para Atualização de Profissionais em Saúde e
Segurança do Trabalho. Já tradicional, o en-
contro trará o total de 12 cursos para aprimo-
ramento dos participantes no decorrer dos
três dias de feira. Para começar, serão deba-
tidos a NR 26 - Sinalização de Segurança e o
Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) da
ONU; Perícia Médica e Vistoria no Local e
Trabalho: aspectos práticos; Dia a Dia da Pre-
venção: bases para gestão total de SST; e
Proteção Respiratória (Legislação Brasileira,
Sistema Respiratório, Conceitos Básicos,
Seleção de Respiradores, Verificação e
Ensaios de Vedação).
Alunos de escola municipal de Olinda fazem mobilização contra
o trabalho infantil
Expo Proteção inicia com ampla grade de
programação paralela
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Trabalho inédito voltado para o setor têxtil é
discutido em reunião no CTN
Fotos: SRI/Alex Pires
Reunião ocorreu no gabinete da Presidência
da Fundacentro
Por ACS/Débora Maria Santos
Na manhã do dia 10 de agosto, a pre-
sidente em exercício da Fundacentro, Leonice
da Paz; juntamente com o ergonomista e de-
sign Ricardo Costa Serrano e o chefe do Ser-
viço de Recursos Instrucionais (SRI), Clodo-
aldo Caetité Novaes, receberam, a secretária
Nacional de Saúde, Segurança e Meio Ambi-
ente do Trabalho da Confederação Nacional
dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor
Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados (Conac-
covest), Milene Rodrigues.
A visita de Milene Rodrigues à instituição
foi para discutir a continuidade dos trabalhos
desenvolvidos em parceria com a Fundacen-
tro, que vem sendo realizados desde 2002.
Com destaque nos ambientes de trabalho das
costureiras de edredons, colcha, lençol e co-
bre leito.
A preocupação tanto do Conaccovest
quanto da Fundacentro é de implantar estudo
ergonômico inédito que ofereça a implanta-
ção de um mobiliário compatível com o volu-
me, peso e tipos de tecidos. “As peças são
grandes, volumosas e pesadas, nesse sentido
é fundamental que esses ambientes tenham
um mobiliário adequado para o desenvol-
vimento das atividades das costureiras”, Sali-
enta Serrano e Rodrigues.
Completam que o esforço físico compro-
mete os membros superiores das profissio-
nais, além disso, a postura inadequada de-
senvolve a cifose, ou seja, um aumento anor-
mal da curva lombar. Essa anormalidade na
coluna faz com que as costureiras sintam
frequentemente dor nas costas.
Estudo ergonômico inédito voltado para o
setor têxtil é discutido em reunião no CTN
Durante a reunião, a presidente da institui-
ção, Leonice da Paz, ressaltou que a causa é
nobre e a Fundacentro com a sua expertise
continuará com os estudos. “É imprescindível
que a instituição continue e aprimore os estu-
dos em benefício de um ambiente saudável
para as trabalhadoras e trabalhadores da in-
dústria têxtil”, frisa.
Vale ressaltar que em 2016, de acordo
com dados oficiais da Previdência Social, as
dores lombares englobaram o maior motivo
de ausências no trabalho e atestados a cada
Homenagem ao Dia dos Pais é realizada na Fundacentro
cinco minutos. Sendo que no primeiro tri-
mestre do mesmo ano, foram registrados 24
mil afastamentos. Já, os planos de saúde in-
dicam um número de 52% relacionados a
problemas de dores nas costas.
Ricardo Serrano que está envolvido com o
projeto desde o início, já desenvolveu protó-
tipos de cadeiras ergonômicas e inovações
como tampo, pedal, mesas auxiliares e ilumi-
nação de LED para máquinas de costura, os
quais foram implantados em alguns setores
da indústria têxtil. Inclusive, o Instituto Naci-
onal de Propriedade Industrial (INPI) conce-
deu quatro patentes de design industrial, co-
mo tampo da mesa de costura, mesa auxiliar,
pedal móvel e iluminação em LED.
O chefe do SRI, Clodoaldo Caetité, de a-
cordo com Ricardo Serrano, ficará respon-
sável pelas imagens e filmagens que serão
produzidas durante as atividades de campo
no setor têxtil.
A secretária nacional da Conaccovest des-
tacou que é importante que a Fundacentro
consiga agendar uma reunião com o ministro
do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Com o tema “Tecnologia: Impactos
na sociedade e qualidade de vida”, o “VI Prê-
mio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tec-
nológicos 2017” tem o objetivo de valorizar,
reconhecer e divulgar a produção acadêmica
das áreas da Engenharia, da Agronomia, da
Geologia, da Geografia, da Meteorologia, nos
níveis médio e superior, mestrado e douto-
rado contribuindo para a construção de acer-
vo tecnológico inovador e gerador de produ-
tos, processos e serviços para a sociedade
brasileira.
A indicação de trabalho vai de 15 de agos-
to a 15 de outubro de 2017 e a premiação será
no dia 7 de dezembro de 2017.
Mais informações neste link:
www.crea-rj.org.br/premiocrea ou pelo e-
mail: premiocrea@crea-rj.org.br
Segundo Reynaldo Barros, Engenheiro E-
letricista - Presidente do Crea-RJ "O Prêmio
Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnoló-
gicos consolidou-se como um importante
Empresa é obrigada a conceder
descanso a motoristas
O Ministério Público do Trabalho em Mato
Grosso (MPT-MT) conseguiu liminar para obri-
gar transportadora a cumprir uma série de nor-
mas relativas à jornada de trabalho e à remune-
ração de seus empregados. A transportadora é
acusada de realizar pagamento ‘por fora’ e per-
mitir de maneira recorrente que trabalhadores
dirijam por 30 dias sem descanso semanal. A
multa fixada é de R$ 20 mil por infração cons-
tatada e por funcionário encontrado em situação
irregular.
O MPT aponta na ação civil pública proble-
mas na prorrogação da jornada em até quatro
horas extraordinárias, sem que tal situação es-
teja autorizada em norma coletiva, fazendo com
que os empregados laborem por até 12 horas
diárias.
A transportadora também não garante aos
profissionais o intervalo interjornada, ou seja, o
descanso mínimo previsto dentro do período de
24 horas. A legislação específica da categoria
permite o intervalo de oito horas entre uma jor-
nada e outra de trabalho, desde que os funcio-
nários usufruam o tempo remanescente nas 16
horas seguintes ao fim dessa primeira pausa.
Todavia, há casos de motoristas que tiveram
menos de sete horas para descanso.
O procurador do Trabalho Antônio Pereira Nas-
cimento Júnior observa, em relação ao paga-
mento ‘por fora’, que os impactos negativos na
vida dos trabalhadores são inúmeros, incluindo no recebimento da aposentadoria e de outros
benefícios previdenciários. Além disso, as ver-
VI Prêmio Crea-RJ de Trabalhos
Científicos e Tecnológicos
marco na história do relacionamento do Crea-
RJ com as instituições de ensino da área tec-
nológica. Inicialmente nomeado como Oscar
Niemeyer, a homenagem ao Engenheiro-ar-
quiteto valorizava a incansável busca deste
profissional pela transformação e motivação
para inovações.
Ainda como inspiração para todos nós, es-
ta 5ª edição do Prêmio Crea-RJ de Trabalhos
Científicos e Tecnológicos segue o objetivo
de incentivar a construção do acervo científico
de nossa sociedade, reconhecendo os esfor-
ços daqueles que contribuem com este lega-
do, espaço de referência para a produção de
novos conhecimentos.
Assim, dando prosseguimento a esse estí-
mulo para a integração do conhecimento, nos
debruçamos sobre o projeto de valorizar a
produção acadêmica no estado do Rio de Já-
neiro: o V Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Cien-
tíficos e Tecnológicos."
bas trabalhistas, como 13º e férias, são calcula-
das com base no que é registrado nas folhas de
pagamento, ficando de fora das contas os valo-
res pagos ‘por fora’ pelo empregador.
De acordo com o procurador, as normas que
limitam a jornada, além de garantirem a inte-
gridade física e a saúde do trabalhador, visam ao
estabelecimento de mecanismos de proteção da
família do empregado, que contará com sua pre-
sença por maior tempo, e até mesmo da em-
presa, uma vez que pessoas fatigadas e exaustas
produzem menos em relação a um trabalhador
descansado.
Para comprovação das irregularidades, o
MPT juntou condenações judiciais e um rela-
tório da Superintendência Regional do Trabalho
e Emprego em Mato Grosso (SRTE-MT). A últi-
ma fiscalização ocorreu em fevereiro de 2017 e
resultou na lavratura de autos de infração.
O juiz do Trabalho Ulisses de Miranda Tavei-
ra, da 3ª Vara do Trabalho de Cuiabá, ressaltou,
na decisão, que há fortes indícios de que os ilí-
citos continuam ocorrendo na empresa. Segun-
do o magistrado, “o tema é bastante sensível,
uma vez que submeter motoristas profissionais
a regime de trabalho extenuante, além de in-
fringir a legislação trabalhista, gera danos irre-
paráveis não só aos trabalhadores e a sua família
como a toda a sociedade que sofre com os alar-
mantes índices de acidentes ocorridos nas
estradas brasileiras (…)”.
Fonte: Ministério Público do Trabalho no MS
Colaborou Enrique Diez Parapar
Fotos: SRI/Alex Pires
Evento contou com a palestra “Pense
diferente, faça diferente, trabalhe diferente”
Por ACS/Débora Maria Santos em 11/08/2017
“A arte de ser pai é a arte do dia a
dia, da simplicidade. É a arte de ensinar a
pescar sem nunca deixar faltar nada à mesa.
Do amor incondicional e do apoio irrestrito”,
está é uma frase tirada da internet e de um au-
tor desconhecido, mas que passa uma men-
sagem de reflexão para os pais. A presidente
em exercício da Fundacentro, Leonice da Paz,
também utilizou a frase para colocar no cartão
que foi entregue aos pais e "pães" (mães que
exercem também o papel de pai), que traba-
lham na instituição.
Após o café da manhã oferecido aos fun-
cionários da Fundacentro, a presidente Leo- nice inicia a abertura do evento no auditório
Edson Hatem de São Paulo, juntamente com
o diretor Técnico Robson Spinelli.
A presidente relata que o seu pai, senhor
Irineu da Paz, trabalhou na construção civil e,
hoje, é "pescador profissional". “Cada um de
nós temos algo para falar do nosso pai.O meu
meu pai ensinou-me a ser uma pescadora, a
ser uma pescadora de bons princípios e de
cativar as pessoas”, frisa Leonice.
Robson Spinelli comenta que cada pessoa
leva uma semente do pai e da mãe, sendo eles
seres insubstituíveis. “Ser pai é zelar, cuidar
e orientar e, sobretudo, fazer o bem para o ser
que colocou no mundo e que enfrentará vá-
rios desafios ao longo da vida”, ressalta.
Palestrante em um momento de interação
com a plateia
Em seguida, o administrador de empresas
e especialista em comunicação pela Acade-
mia do Palestrante, Lauro Megale, envolveu a
plateia com o tema “Pense diferente, faça di-
ferente, trabalhe diferente”. Megale também é
consultor na LWM Consultoria. A palestra te-
ve como propósito descontrair e, ao mesmo
tempo, despertar sobre a importância de
construir uma vida melhor a cada dia - seja
no campo profissional ou pessoal.
Megale ressalta que a vida é como um
filme, dirigido, produzido e estrelado por ca-
da um. Porém, é possível mudar o roteiro dela
quando não se está bem com uma situação.
“Nós fazemos as nossas escolhas”, nesta fra-
se o palestrante informa que as escolhas e os
resultados delas não devem ser atribuídos a
ninguém.
O palestrante informa ainda que “se você
não gosta de alguma coisa, pode mudá-la. Se
não pode mudá-la, pode mudar sua atitude.
Em vez de reclamar, transforme-se para me-
lhor”, enaltece Lauro.
Confraternização no saguão da Fundacentro
Destaca também que é possível trabalhar
em uma atividade desejada, bem como de-
senvolver um bom trabalho. Geralmente, pas-
samos de 8 ou mais horas na empresa, por
isso é importante cultivar amizades profissio-
nais e construir networking. “O que mais de-
mite hoje em dia é a arrogância”, informa Me-
gale.
Para ele, todos podem alcançar competên-
cia necessária. Para isso, é preciso ter conhe-
cimento, habilidade e atitude. “Para alcançar
talento, temos que conquistar as coisas que
almejamos. Você pode ser o que você qui-
ser”, finaliza o consultor.
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Sendo aprovada pela categoria, a Pauta de
Reivindicações será entregue ao setor patro-
nal do CEAG 10, após assembleia, no dia 25
de setembro.
A FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados
representam cerca de 150 mil trabalhadores
no setor industrial químico e plástico no Es-
tado de São Paulo, que estão distribuídos nos
segmentos químicos, plástico, petroquími-
cos, abrasivos, fertilizantes, cosméticos, tin-
tas e vernizes, entre outros.
“Nesta Campanha, a Federação dos Quí-
micos junto aos Sindicatos filiados estarão
mobilizadas, reivindicando o reajuste salarial
com aumento real, valorização do piso, PLR e
a garantia de direitos.”
Edson Dias Bicalho, secretário geral da FE-
QUIMFAR e presidente do Sindicato Quími-
cos de Bauru
“No atual contexto, é importante resistir
para que possamos manter tudo o que já al-
cançamos ao longo dos anos em Convenção
Coletiva. Será preciso muita mobilização e
esclarecimentos nas portas das fábricas a fim
de estabelecer a união em defesa de direitos
e conquistas.”
Jurandir Pedro de Souza, diretor financeiro da
FEQUIMFAR e presidente do Sindicato dos
Químicos de Itapetininga
“Temos uma grande responsabilidade rea-
lizando a primeira negociação pós-reforma
trabalhista, ou seja, somos parâmetro para as
demais categorias e precisamos caminhar
juntos, inovando e recriando estratégias para
superar essa fase, garantindo e ampliando
conquistas para os trabalhadores.”
Antonio Silvan Oliveira, Presidente do Sindi-
cato dos Químicos de Guarulhos e Presidente
da CNTQ.
A data base da categoria é 1º de Novembro e os Químicos da Força contam com o apoio da
central Força Sindical, CNTQ e da INDUSTRIALL nesta Campanha Salarial e Social.
Doutora e travesti, Megg Rayara fortalece o combate à
homofobia no meio acadêmico Em sua tese de doutorado, Megg questiona – e com muita propriedade – a teoria de Foucault
Carolina Goetten - Brasil de Fato
A professora Megg Rayara Gomes
de Oliveira é quase uma celebridade entre as
rampas e corredores da reitoria da Universi-
dade Federal do Paraná, onde conquistou, em
março, o título de doutora em Educação.
Sempre – ela enfatiza: sempre, sempre, sem-
pre mesmo – vestindo salto alto e com as per-
nas de fora, num ato político que busca natu-
ralizar o corpo das pessoas trans, Megg é
cumprimentada por alguém com carinho e
respeito a cada dez minutos de conversa. A-
quele, porém, é seu “figurino do dia” - à noite,
o salto aumenta e a saia encurta. “Eu não faço
questão nenhuma de me parecer com uma
mulher cis. Ao assumir quem somos, pode-
mos reivindicar nosso direito de existir de
forma muito mais potente”, justifica.
Aos seis anos de idade Megg percebeu
que era mulher, ainda que o mundo insistisse
em lhe dizer o contrário. Na época, já desfi-
lava pela casa com uma toalha de banho na
cabeça para simular cabelos compridos, mar-
ca que ela associava à feminilidade. Hoje,
mantém uma longa cabeleira de cachos na-
turais.
Pesquisa empoderada
A independência de pensamento, que con-
quistou ao longo de uma vida sitiada pelo
preconceito, a levou a questionar em sua tese
de doutorado uma parte da teoria de Michel
Foucault (a quem, cheia de intimidade, Megg
chama de “bicha branca”; Foucault era ho-
mossexual). O autor reflete sobre dispositivos
de poder que existem na sociedade para con- trolar os indivíduos e mantê-los presos aos
padrões sociais, como a homofobia, que per-
segue homossexuais, ou o machismo, que re
Parceria entre Senac e Prefeitura de Bebedouro
beneficia comunidade
O Senac Bebedouro (SP) estabelece soci-
edades educacionais por meio do Atendi-
mento Corporativo há 10 anos, para desen-
volver e customizar treinamentos presenciais,
a distância e blended (uma mescla das duas
modalidades anteriores), de acordo com as
necessidades de organizações públicas, pri-
vadas e do terceiro setor. A mais recente par-
ceria é com a Prefeitura de Bebedouro, pelo
Departamento Municipal de Promoção e As-
sistência Social.
Desde julho, cursos e oficinas são realiza-
dos no Fundo Social de Solidariedade, Cen-
tro de Referência Especializado de Assistên-
cia Social (CREAS) e Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS) para beneficiários
dos projetos e estimulam a qualidade de vida
dos envolvidos, bem como a geração de ren-
da.
As oportunidades envolvem Técnicas de
Maquiagem, Manicure e Pedicure, Comida de
Botequim, Como Administrar sua Aposenta-
doria, Customização de Peças do Vestuário,
entre outras qualificações. Somente no CRAS
Sul, 120 vagas serão ofertadas até novembro.
“Com abordagens interessantes, os cursos a-
brem aos participantes um leque de possibili-
dades no universo do trabalho”, diz Tharsila
Abdalla Zanqueta, coordenadora CRAS Sul.
“Educar significa dar condições para inserção
no mercado e, assim, promover a indepen-
dência financeira”.
Os cursos são oferecidos gratuitamente
para toda a população atendida pelo CRAS,
sendo que o material didático é ofertado pelo
Senac. “Nossas parcerias reforçam o desen-
volvimento de competências específicas para
promover autonomia e segurança nos alunos.
prime os direitos das mulheres. “Eu percebi,
na pesquisa, que no Brasil esse contexto po-
de contribuir para empoderar esses indivídu-
os em vez de mantê-los calados, como Fou-
cault sugere”, diz Megg, que é exemplo práti-
co da própria teoria: as repressões que sofreu
só fortaleceram sua identidade e não a impe-
diram de conquistar, inclusive, um diploma
de doutorado.
Sua tese foi publicada no livro “O diabo
em forma de gente – (r)esistência de gays
afemi-nados, viados e bichas pretas na
educação”. Nele, Megg reúne depoimentos
de quatro pro-fessores que sofreram por não
se encaixarem nos padrões da
heteronormatividade, que o sistema quer
preservar a todo custo. Ela pró-pria relata sua
história nas páginas do livro, que se tornou,
Por meio do Atendimento Corporativo, soluções educacionais são ofertadas gratuitamente no
CRAS, CREAS e Fundo Social
O objetivo da Prefeitura está em sintonia com
o da unidade: proporcionar a transformação
dos cidadãos”, afirma Cláudia Fledel, execu-
tiva de contas do Senac Bebedouro.
No CRAS Leste e Norte também há ofertas
de cursos até o fim do ano. De acordo com
Vanessa Pereira Silva, coordenadora da área
leste, “a iniciativa com o Senac favorece o a-
companhamento social já realizado e ainda
fortalece o vínculo familiar e comunitário”.
Quem compartilha desse pensamento é Luci-
ana Rodrigues, responsável pelo CRAS Norte.
“Os temas são pertinentes à demanda do
CRAS e favorecem o nosso público-alvo, atu-
ando como um facilitador no trabalho de pro-
mover a autonomia”.
Os interessados devem procurar as unida-
des do CRAS, CREAS e Fundo Social para
conferir as turmas disponíveis e os horários.
Atendimento Corporativo
O Atendimento Corporativo do Senac São
Paulo desenvolve soluções educacionais
customizadas, nas modalidades presencial e
a distância, para organizações públicas, pri-
vadas e do terceiro setor, sempre alinhadas
A tese de Megg foi publicada no livro “O diabo em forma de gente – (r)esistência de gays afemi-
nados, viados e bichas pretas na educação” / Samira Neves | Sucom
em parte, uma autobiografia. “Apesar das
nossas origens e localidades dis-
tintas, percebi que as histórias se repetiam”,
diz a professora. “Um dos entrevistados disse:
já que estão me chamando de viado, de bicha,
de preto, na tentativa de me desqualificar, vou
assumir que sou tudo isso. Sou viado, bicha e
preto. E agora?”. Em comum aos cinco perso-
nagens reais, a perseguição homofóbica e um
processo de violência que conduziu ao empo-
deramento frente às tentativas de desesta-
bilizar seu direito de existir. E atenção aos pre-
conceituosos: tentar ofendê-los é uma estra-
tégia que, segundo Megg, demonstra-se cada
vez mais infrutífera. Já passou da hora de co-
meçar a aceitar as pessoas como elas são.
O Lançamento do livro de Megg Rayara foi
no dia 14/08. Edição: Ednubia Ghisi
os objetivos estratégicos dessas instituições.
Nos últimos 14 anos, o Senac São Paulo ca-
pacitou mais de 686 mil pessoas em cerca de
6,8 mil organizações, tais como Bosch, Uni-
lever, Walmart, Basf, Cinemark, Hospital Sí-
rio-Libanês e Instituto Eurofarma.
Seu desempenho é reconhecido por espe-
cialistas do setor, que também já concederam
à instituição 15 vezes o prêmio Top of Mind
de RH na categoria treinamento e desenvol-
vimento e, em 2017, a colocou entre os 10
Melhores Fornecedores de RH. Empresas in-
teressadas em contatar o Atendimento Corpo-
rativo do Senac São Paulo têm à disposição
canais exclusivos: 0800 707 1027 e o site
www.sp.senac.br/corporativo.
Serviço:
Atendimento Corporativo
Informações: www.sp.senac.br/corporativo
Senac Bebedouro
Endereço:
Rua Tobias Lima, nº 1.370 – Centro
Reunidos em Seminário de Negocia-
ção Coletiva, dirigentes da FEQUIMFAR (Fe-
deração dos Trabalhadores nas Indústrias
Químicas e Farmacêuticas do Estado de São
Paulo, filiada à Força Sindical e à CNTQ) e
Sindicatos filiados aprovaram a pré-pauta de
reivindicações da categoria, dando início à
Campanha Salarial e Social dos trabalhado-
res nos setores industriais químico e plástico
do estado de São Paulo.
A pré-pauta de reivindicações inclui:
– Reajuste salarial: Inflação + 2% de au-
mento real
– Piso Salarial de R$ 1.650,00
– PLR no valor de 2 Pisos Salariais
– Piso do técnico químico: R$ 2.200,00
– Cartão alimentação: R$ 160,00
“Além das propostas econômicas, temos
como bandeiras de luta o fortalecimento dos
Sindicatos nas negociações coletivas, com
resistência às alterações da nova lei traba-
lhistas, a fim de manter e avançar nas cláusu-
las sociais. Também foi deliberado propor
aos trabalhadores uma contribuição para a
negociação coletiva que, aprovada em as-
sembleia, irá custear Sindicato, Federação,
Confederação e Central Sindical. Vamos fazer
esse debate sobre o custeio com os traba-
lhadores beneficiados pela Convenção Cole-
tiva de Trabalho.”
Sergio Luiz Leite, Presidente da FEQUIMFAR
e 1º secretário da Força Sindical
Próximas etapas
Até o dia 24 de setembro, dirigentes dos
Sindicatos filiados, com apoio da FEQUIM-
FAR, CNTQ e Força Sindical, realizarão as-
sembleias em toda a base para que os tra-
balhadores apreciem a pré-pauta de reivindi-
cações.
Químicos da Força aprovam pré-
pauta de reivindicações
CURSO PRESENCIAL EM ARAÇATUBA (SP) r$350,00 RESERVE SUA VAGA NESTE LINK;
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profissionais-da-area-de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
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Projeto de Lei 6179/2009
Dispõe sobre Bacharelado em Segurança do trabalho
rança do trabalho se faz apenar com pro-
jetos, intenções e burocracia.
Vale lembrar ainda que se a solução
para implementação das ações técnicas
no Brasil dependesse somente de profis-
sionais de nível superior, discurso de
quem defende a profissão bacharel com a
substituição natural do técnico de segu-
rança no futuro, a lógica seria acabar com
a profissão de técnico de segurança, dei-
xando o espaço para que o engenheiro de
segurança resolvesse todos os problemas
de segurança do trabalho.
O conformismo e imobilismo são nos-
sos principais inimigos no Congresso
Nacional existes neste momento dezenas
de projetos tramitando que tratam de se-
gurança e saúde no trabalho, muitos dos
quais sem a menor condição de prospe-
rar, (como é o caso deste projeto em epi-
grafe), que já foi arquivado em 2015 e
“desenterrado” em 2107.
A FENATEST Federação Nacional dos
Técnicos de Segurança do Trabalho e os
sindicatos filiados está interagindo para
combater este retrocesso, a Frente Parla-
mentar em defesa da Segurança e Saúde
no Trabalho, criada por iniciativa da FE-
NATEST, é uma importante ferramenta
nestes casos, porém é importante também
que cada profissional haja de forma so-
cialmente responsável abordando os De-
putados e Senadores em que votaram es-
pecialmente o Ministro do Trabalho, visto
que a Constituição Federal preconiza que
instituição e alteração de normas de Se-
gurança e Saúde do Trabalho dever de ini-
ciativa do Ministério do Trabalho, consi-
derando os princípios da OIT Organização
internacional do Trabalho..
Armando Henrique
Presidente FENATEST
Sala de Educadores
no Senac Birigui
O Senac Birigui (SP) recebe no dia 24 de
agosto, às 19 horas, a Sala de Educadores, e-
vento gratuito promovido pelo Senac São
Paulo, com a palestra Educação no Futuro,
ministrada pelos docentes João Guilherme
Batista e Ana Paula Ferreira Vieira Teixeira.
Durante o evento, será refletido a renovação
no processo do ensino e aprendizagem, com
um olhar voltado para as tendências educa-
cionais, baseados nas rápidas mudanças que
vêm acontecendo no mundo.
Organizado desde 2006, o Sala de Educa-
dores, a cada ano, conquista mais adeptos e
se expandiu por todo o Estado de São Paulo.
Este ano, 23 unidades participam. Para
conferir a programação completa, acesse o
Portal Senac:
www.sp.senac.br/saladeeducadores.
Serviço: Sala de Educadores
Local: Senai Birigui - Avenida João Cernach,
2180 Data: 24 de agosto – Gratuito
N
Por Armando Henrique *
Atualmente, temos nos depara-
do com um grande movimento nas redes
sociais sobre o Projeto de Lei 6179/2009,
de iniciativa do Deputado Bonifácio de
Andrada, que dispõe sobre a regulamen-
tação do curso de Bacharelado em Segu-
rança e Saúde no Trabalho, com proposta
de eventual nova profissão em substitui-
ção dos Engenheiros de Segurança do
Trabalho e Técnico em Segurança do Tra-
balho.
Este projeto tem colocado os interes-
sados estas duas profissões (suposta-
mente ameaçadas) depois de 32 anos de
existência, criadas por iniciativa do Go-
verno Executivo em 1.972 e regulamenta-
das pela Lei 7410/85, contando atual-
mente com 430 mil Técnicos de seguran-
ça do trabalho e 40 mil Engenheiros de
Segurança do Trabalho, com cursos de
Especialização, sendo que ¼ destes pro-
fissionais estão exercendo de forma in-
tegral atividades técnicas de prevenção de
acidentes e doenças no trabalho, consa-
grados como um grande serviços presta-
dos em benefício dos trabalhadores, em-
presas e governo, considerados como os
principais responsáveis por retirar da
condição de pior Pais do Mundo dos a-
nos 70, com índices de 17% dos traba-
lhadores acidentados todos os anos, atu-
almente estes índices está no ordem de
2%, tendo ainda que melhorar, porem
depende também de ações políticas e em-
presariais.
O Ministério do Trabalho e Emprego,
historicamente, adota o princípio da não
regulamentação de nova profissão que
conflite com funções de outra profissão já
existente, Nesse contexto, é sabido que já
existem profissões regulamentadas com
funções específicas para a área de segu-
rança do trabalho.
As ações Técnicas em segurança do
trabalho cabem aos técnicos de seguran-
ça do trabalho, em nível profissionalizante
pós ensino médio, e aos engenheiros
com especialização em segurança, com
formação superior, evidenciado que o-
corre conflito de competências e de fun-
ções entre as duas profissões, torna-se,
Entre em contato:
phdtreinamentos@phdtreinamentos.com.br
Palestra Proteção Passiva
Contra Incêndio
25 de Agosto de 2017 na Fundacentro de Vitória (ES)
A palestra será proferida no 25 de Agosto de 2017 das 15h
às 17h no Auditório da Fundacentro/ES que fica na Rua
Cândido Ramos, nº 30, Ed. Chamonix Jd. da Penha -Vitória-ES
Informações: (27) 3315-0040 - Ramal 220 Raquel.
Clique aqui e faça sua inscrição gratuitamente.
OBJETIVO: Instruir e capacitar os participantes a entender a
legislação CMAR em cada estado brasileiro, para que possam
adequar e preparar ambientes contemplados pela CMAR, de
forma a garantir uma efetiva segurança contra o fogo e atendi-
mento à legislação.
PÚBLICO ALVO: Engenheiros Civis, Segurança do Trabalho,
Mecânicos, e Químicos, Arquitetos, Técnicos de Segurança do
Trabalho, Brigadistas, Bombeiros Militares, Bombeiros Civis,
Responsáveis por Manutenção Preventiva e Corretiva e Áreas
Técnicas.
PALESTRANTE: Rogerio Lin – especialista em proteção pas-
siva contra o fogo, membro ativo do CB 24/SP (Comissão de
Segurança Contra Incêndios organizada pela ABNT), Green
Building Council Brasil para certificação de obras LEED,
associado ao CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço),
membro da NFPA, com formação e pós-graduação em proteção
passiva contra o fogo pela Fire Service College em Moreton-in-
Marsh, Reino Unido, e diretor na CKC do Brasil.
COORDENADOR: Antônio Carlos Garcia Júnior – Fundacen-
tro – ES
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Tema: Controle de Materiais
de Acabamento e Revestimento (CMAR); A legislação nacional
de segurança contra incêndio; O Emprego de materiais de re-
vestimento, acabamento e termo acústicos; Conheça os casos
mais comuns de irregularidades em estabelecimentos comer-
ciais; Entenda os fundamentos das tabelas de classificação de
materiais combustíveis; Compreenda como funcionam os en-
saios de materiais em laboratórios e a importância dos resul-
tados; Saiba interpretar as principais normas de ensaio e en-
tenda como ela se aplica a cada tipo de substrato: madeira,
tecido, sintéticos e fibras naturais; entre outros.
N
Trabalho. No entanto, experiências têm
demonstrado que, de acordo com as es-
pecialidades, mais de 20 outras profis-
sões poderão fazer interface de forma
complementar e de forma integrada.
Nesse quadro, (o bacharel em segu-
rança do trabalho) é absolutamente dis-
pensável para não se sobrepor às fun-
ções dos técnicos de segurança e enge-
nheiro de segurança do trabalho.
Para quem defende a inserção do Ba-
charelado como solução de demanda de
mercado de trabalho lembra-se que este
mercado historicamente carece de espe-
cialistas, ou seja, técnico de segurança
com especialização por segmento de ati-
vidades produtivo. Assim, técnicos de
segurança se especializariam em áreas
como construção civil, metalúrgica, quí-
mica, eletricidade, entre outras. Além
disso, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação) reconhece como curso de
extensão por especialidade aqueles com
no mínimo 20% do curso de formação.
No caso do técnico de segurança que na
sua formação requer 1200 horas / aulas
de forma presencial mais estágios, as
especializações deverão ser no mínimo
de 240 horas de curso, estes mesmos
princípios se aplicam para os engenhei-
ros de Segurança, assim também é visto
pelos sistemas CONFEA / CREA.
Os argumento em defesa da formação
superior de 3º grau, como solução, lem-
bramos que conforme dados da OIT e do
próprio mercado de trabalho, os profis-
sionais de nível técnico são os mais re-
quisitados, havendo uma carência de
mão de obra técnica em todo o mundo.
Assim sendo, nós, técnicos de seguran-
ça do trabalho, devemos investir na au-
to-estima e na especialização, sem entrar
em modismo ou jogo de interesse espe-
culativo, que não leva em conta os prin-
cípios de defesa da preservação da saúde
do trabalhador de forma responsável,
por ser o profissional prevencionistas
mais presentes nos locais de trabalho e
junto aos trabalhadores, razão pela qual
sua extinção seria inviável inviabilizada
as ações e gestão de SST nos locais de
trabalho, o que equivale achar que segu-
assim, fácil concluir que a criação de
uma terceira profissão para ocupar as
mesmas bases de funções acirraria ain-
da mais este quadro, além de representar
uma quebra de princípios para regula-
mentação de profissões.
Fica evidente que os interessados em
vender o curso de Bacharelado em Se-
gurança do Trabalho, que defendem a
extinção das profissões já existentes,
não são comprometidos com as relações
de trabalho e com uma política de cursos
profissionalizantes, por se tratarem de
representantes de estabelecimentos de
ensino, como alternativa ao esgotamento
quantitativo de oportunidades de traba-
lho para profissionais formados, na pro-
porção de 1/4, ou seja, atualmente para
cada 4 técnicos de Segurança e/ou En-
genheiro de Segurança recém formados
apenas um tem oportunidade de traba-
lho.
Contamos com mais de 2000 escolas
oferecendo estes cursos, que visam ape-
nas vender ilusão, sem expectativa de
mercado de trabalho, por outro lado o
mercado de trabalho exige melhoria das
formações e Especializações por segui-
mentos produtivo conforme critério do
MEC, já existem generalistas demais na
tecnologia de Segurança e saúde no tra-
balho, o que falta são os especialistas
como melhor capacitação, com base nas
situações de riscos.
Diante deste quadro, indaga-se qual
o papel do MEC, das Secretarias Esta-
duais de Ensino e do Conselho de Edu-
cação não conter este quadro. O que se
verifica é o desinteresse destes órgãos
do governo, servindo apenas como de-
pósitos de planos de cursos e aos inte-
resses comerciais destes estabeleci-
mentos de ensino, assessorados por
profissionais irresponsáveis e iniciativas
irresponsáveis e intervencionistas como
este projeto de Lei 6179/99.
Para execução das ações técnicas em
segurança e saúde do trabalho, confor-
me a NR-4, há o SESMT composto por 4
profissões - Técnicos de Segurança do
Trabalho, Engenheiro de Segurança,
Médico do Trabalho e Enfermagem do
Bate papo sobre empreendedorismo
O programa “Bate papo” recebeu no último dia 12 de agosto Ronildo Lo-
pes, TST e empresário, falando sobre diversos assuntos, dentre eles o em-
preendedorismo na segurança do trabalho. Próximo 26/86 9 horas. Ao vivo!
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PERDI O SONO PENSANDO NELE
Cada participante poderá inscrever uma foto que dialogue com a história da cidade por meio
do hotsite; comissão vai selecionar 15 imagens para exposição
bém para diminuir as mazelas sociais tais como:
mortes, mutilações, sequelas e doenças ocupa-
cionais, que causaram tantas dores e sofrimen-
tos aos familiares destes acidentados, impac-
tando diretamente no custo Brasil.
Atualmente, estamos sentindo na pele os e-
feitos de algumas mudanças controversas, co-
mo as reformas realizadas pela classe política,
aprovando a lei da Terceirização total dos traba-
lhadores nos ambientes de trabalho; a Reforma
Trabalhista, que retira em grande parte os di-
reitos adquiridos há tempos para a salvaguarda
da segurança e saúde dos trabalhadores e, para
completar, notamos o descaso para com os re-
presentantes dos trabalhadores, que são os sin-
dicatos por categoria, e com isso, agora, mais
do que nunca, torna-se necessária a União entre
todos os profissionais integrantes do SESMT:
Engenheiros de Segurança, Médicos do Traba-
lho, Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagens e,
nós, os Técnicos de Segurança do Trabalho. Es-
te é um momento em que precisamos dar as
mãos e andarmos lado a lado para que possa-
mos, dentro de um processo de melhoria contí-
nua, avançar cada vez mais na gestão e solução
dos problemas envolvendo a Segurança e Saú-
de de todos os trabalhadores.
Em nosso evento comemorativo ficou claro
que essas reformas irão nos prejudicar e até
mesmo causar rupturas irrecuperáveis na área
de SST. Todos os presentes demonstraram suas
preocupações e parabenizaram o SINTESP por
abordar esse tema no evento, uma vez que a ca-
rência de informações tem causado muitas dú-
vidas entre os profissionais da categoria. Fonte
Até 20 de agosto, o Senac Presidente
Prudente (SP) recebe fotografias dos interes-
sados em participar do Concurso Cultural Fo-
tográfico Presidente Prudente - fotografando
sua história. As 15 melhores fotos, selecio-
nadas pela comissão julgadora, farão parte da
exposição fotográfica comemorativa ao con-
curso, que será realizada no Prudenshopping,
parceiro do concurso cultural.
“Além de homenagear a história de Presi-
dente Prudente, nosso objetivo é estimular a
produção cultural e dar visibilidade a talentos
da área, propondo a apresentação de regis-
tros fotográficos que traduzam diferentes im-
pressões e percepções sobre a história da ci-
Fundacentro participa da Expo Proteção 2017
tura da prevenção”, afirma a chefe do Serviço
de Eventos, Claudia Marchiano.
No dia 16 de agosto, houve três palestras
das 14h às 16h. O diretor técnico da Funda-
centro, Robson Spinelli, abordará a saúde do
trabalhador e meio ambiente. O ergonomista
Ricardo Serrano mostrou um case de ergo-
nomia aplicado em postos de trabalho das
costureiras. A presidente em exercício da ins-
tituição, Leonice da Paz, falou sobre o papel
da mulher no mundo do trabalho.
Hoje, 17 de agosto, mais três apresenta-
ções, no mesmo horário. O engenheiro quí-
mico e de segurança, Fernando Sobrinho, fa-
rá palestra sobre segurança com GLP (Gás
Liquefeito de Petróleo), produto inflamável e
explosivo, utilizado em empresas e residên-
cias. Já a jornalista Cristiane Reimberg abor-
dará o papel da Fundacentro na história da
Segurança e Saúde no Trabalho. Ela foi autora
do livro que conta 50 anos de história da
instituição, fruto do trabalho de pesquisa do
Grupo de Resgate Histórico – GRH, que existe
desde 2008.
Por fim o educador Cleiton Faria Lima, o
designer Flavio Galvão e o analista de sis-
dade”, afirma Leandro Ferreira da Costa, co-
ordenador da área de comunicação e artes do
Senac Presidente Prudente.
A comissão do concurso cultural será
composta por profissionais da área de foto-
grafia e história. Para a escolha das fotos, se-
rão considerados os critérios: adequação ao
tema proposto, técnica, criatividade e compo-
sição. Os 15 participantes melhores classifi-
cados terão seus nomes divulgados no hot-
site do concurso. Os três participantes que ti-
verem as melhores classificações também re-
ceberão uma premiação em dinheiro, confor-
me o regulamento.
Como participar
As inscrições devem ser realizadas exclu-
temas Fernando Fernandes apresentarão o a-
plicativo SST Fácil, que possibilita o aprendi-
zado de conhecimentos em segurança e saú-
de no trabalho, por meio de perguntas e res-
postas, em consonância com os princípios do
ensino dirigido.
É possível baixar gratuitamente o App no
Google Play e na Apple Store e acessar os di-
ferentes assuntos disponíveis: conceitos bási-
cos em SST, transporte – motoboys, cami-
nhoneiros e transporte de trabalhadores ru-
rais, educação – SST nas escolas e jovem a-
prendiz, ergonomia, segurança química –
benzeno, segurança em laboratórios e prote-
ção radiológica.
No último dia de feira, 18 de agosto, serão
oferecidas 4 palestras entre as 14h e 16h40. A
psicóloga Daniela Tavares falará sobre saúde
mental no trabalho. A socióloga Juliana Oli-
veira abordará assédio sexual e moral no tra-
balho. O engenheiro civil Fábio Sperduti fará
palestra sobre análise de acidentes e inciden-
tes. As atividades serão encerradas com uma
apresentação de Cristiane Reimberg sobre so-
frimento e prazer no trabalho, a partir da pers-
pectiva teórica da Psicodinâmica do Trabalho,
delineada por Christophe Dejours.
N
sivamente por meio do hotsite do concurso:
www.presidenteprudente.concursosculturais.
com. É necessário preencher o formulário e
fazer o upload da fotografia, que deve ser en-
viada em formato JPEG (ou JPG), com tama-
nho máximo de 4MB, e aceitar os termos e
condições do regulamento.
Cada participante poderá inscrever uma
única fotografia. A confirmação será enviada
para o e-mail cadastrado, informando o nú-
mero da inscrição e se o material enviado a-
tende aos requisitos básicos definidos no re-
gulamento, também disponível no hotsite.
Curso
Para os interessados em desenvolver co-
nhecimentos na área de fotografia, o Senac
Presidente Prudente oferece ainda o curso
rápido Fotografia: ensaio, composição e lin-
guagem. Voltado àqueles que já têm alguma
formação básica em fotografia, o curso apro-
funda o olhar sobre a área e amplia o reper-
tório.
Com carga horária de 60 horas, a formação
promove diversos exercícios fotográficos te-
máticos e a análise das imagens produzidas.
As inscrições e informações completas estão
disponíveis em
www.sp.senac.br/presidenteprudente.
N
Muita gente perde o sono pensando
em dormir, ou seja, pensando no próprio so-
no. Mas, com insônia ou sem ela, dormir é
um ato necessário ao organismo e intima-
mente ligado às condições emocionais e da
qualidade de vida. Há quem durma três horas
e se sinta satisfeito. Os jovens boêmios a-
cham que é perda de tempo. Os que têm pou-
cas horas querem mais cinco minutos todas
as manhãs. E existem aqueles que não dor-
mem. Segundo a Associação Brasileira do
Sono, mais de 36% dos brasileiros sofrem
insônia.
Dorme-se pouco em troca de trabalho,
estudo, a busca pelo dinheiro e tantos outros
motivos. Não raro há indivíduos na sociedade
que deixaram de valorizar o sono como um
componente da qualidade de vida e se privam
dele para conseguir algo que almejam. Mui-
tos de nós, realmente, sofrem com insônia
crônica – uma doença que exige tratamento e,
em casos extremos, até o uso de remédios.
Todavia, segundo o IBGE, mais de 11 milhões
de brasileiros, o equivalente a 7,6% da popu-
lação, usam medicamentos para dormir, um
dado alarmante!
Ir para a cama e adormecer pode ser desa-
fiador para muitos e exige uma mudança de
comportamento que pode não vir de caixas
vendidas nas farmácias. A ciência elenca três
tipos de insônia: a “inicial”, quando se de-
mora a pegar no sono; a de “manutenção”,
quando há interrupções; e a “terminal”, que
se caracteriza pelo despertar precoce, ou seja,
acorda muito antes do horário que se deve. O
que ocorre é que há situações em que a in- sônia aparece como causa – ela é a doença
propriamente dita. Já em outras, é conse-
quência – agravos de males de saúde, como
a ansiedade. Insatisfação no emprego, des-
gaste no relacionamento amoroso, barulho,
estresse, falta de tempo, uso exagerado de e-
letrônicos como tablet, celular, computador e
televisão emitindo luzes dentro do quarto de
dormir. Come-se mal, faz-se pouco ou ne-
nhum exercício. A situação é preocupante. A
qualidade do sono está cada vez pior. É im-
portantíssimo o alerta: A privação de sono é
porta de entrada, por exemplo, as doenças
psicológicas. E como resolver o problema?
A Psicologia pode ajudar através de mui-
tas técnicas para a higiene do sono entre ou-
tras abordagens em relação aos causadores
da insônia. Muitos assuntos acumulados na
mente precisam ser ressignificados a fim de
que a energia do organismo flua e favoreça o
sono. Se você se identificou com o tema aqui
abordado e precisa de auxílio, busque ajuda
na região que você mora. Um bom caminho é
iniciar psicoterapia e buscar ajuda de espe-
cialistas do sono. Para os leitores da região
de Jundiaí-SP fico à disposição.
Um abraço bons sonhos e até a próxima!
Carla Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Docente em cursos de formação técnica,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
carla.psicologia@hotmail.com
Contato para eventos:
contato@carlapalestras.com.br
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
Estande está oferecendo palestras gratuitas
com técnicos da instituição desde dia 16 e
vai até 18 de agosto
A Expo Proteção – 7ª Feira Internacional
de Saúde e Segurança no Trabalho contará
com um estande da Fundacentro. A partici-
pação permitirá que a sociedade conheça me-
lhor a instituição e tenha contato direto com
seus pesquisadores, que realizarão palestras
gratuitas. Para assistir, basta se inscrever no
site institucional, no campo Próximos Even-
tos. O evento está sendo realizado de 16 a 18
de agosto, no Expo Center Norte, em São
Paulo/SP.
“A Fundacentro participa desde a primeira
edição da feira em parceria com a Revista
Proteção. É uma oportunidade de mostrarmos
à sociedade os trabalhos desenvolvidos e
contribuirmos para a construção de uma cul-
Inscrições para Concurso Cultural Fotográfico: Presidente
Prudente – fotografando sua história vão até o dia 20
Mais uma vez comemoramos o aniversário
de Implantação do SESMT. Este ano comple-
tamos os 45 anos de criação dos "Serviços Es-
pecializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho". Para consolidar esta
marca importante, nos reunimos para mais uma
grande confraternização no dia 27 de Julho, na
sede do Dieese - Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos, junta-
mente com todos os atores que compõem esta
Equipe Multidisciplinar, que foi criada justa-
mente para trabalhar em favor da integridade fí-
sica e saúde de todos os trabalhadores.
Já é uma tradição o SINTESP, como sempre
comprometido nas questões de Segurança e
Saúde do Trabalhador, realizar, com os demais
profissionais do SESMT, um dia de homena-
gens e reflexões sobre nosso papel de agentes
multiplicadores, procurando criar, dentro das
organizações públicas e privadas, uma cultura
prevencionista e, ao mesmo tempo, nos colo-
carmos na vanguarda da defesa da integridade
física e qualidade da saúde dos trabalhadores e
nos ambientes de trabalho.
Desde a criação deste Serviço Especializado,
que ocorreu no ano de 1972, época em que o
nosso país já havia se consagrado como tricam-
peão mundial de futebol, recebemos também,
nesta mesma década, um malfadado título: o de
campeão mundial de acidentes do trabalho, a-
tingindo a marca de mais de 1 milhão e 700 mil
acidentes. Após a criação do SESMT pudemos
comprovar, através de dados estatísticos, que
houve uma significativa redução em relação às
ocorrências de acidentes, que refletiram tam-
45 ANOS DE SESMT
Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 428 - 17/08/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 428 - 17/08/2017 - Fim da Página 08/10
Norma estabelece requisitos mínimos para a
gestão da segurança e saúde no trabalho
com inflamáveis e combustíveis
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A publicação de uma legislação não é o
fim de um trabalho e sim o começo de uma
nova caminhada, em que ela precisa sair do
papel e ser implementada. Uma das normas
regulamentadoras criada pela Portaria n° 3.
214 de 1978, a NR 20 – Segurança e Saúde
no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis,
passou quase 34 anos sem sofrer nenhuma
modificação. Foi somente em 2012 que uma
nova versão da NR foi publicada, dando ori-
gem, praticamente, a uma nova norma. Pas-
sados cinco anos dessa grande alteração, co-
mo está a implementação da norma? Discutir
este cenário foi o objetivo do “Seminário so-
bre os cinco anos da Norma Regulamenta-
dora 20 – Líquidos Inflamáveis e Combustí-
veis”, realizado pela Fundacentro, em São
Paulo/SP, no dia 2 de agosto.
Para tanto, o coordenador do evento, o en-
genheiro químico e de segurança Fernando
Sobrinho, reuniu diferentes especialistas para
falar de temas como acidentes envolvendo
gás natural, gás natural veicular (GNV) e gás
liquefeito de petróleo (GLP); monitoramento
remoto de gases e vapores; características,
perigos e segurança nas operações e uso do-
méstico de GLP.
Fundacentro debate cinco anos da nova NR 20
de choque. Já a explosão não confinada o-
corre quando uma mistura explosiva de ar
mais gás entra em ignição em um espaço a-
berto. Nesse caso, parte dos danos decorre de
energia térmica liberada, e outra das ondas de
choque.
Sidney Leite, engenheiro da Comgas, foi
outro profissional a mostrar os caminhos da
prevenção, ao abordar as características, peri-
gos e segurança nas operações e uso domés-
tico do gás natural. Em sua apresentação,
destacou as medidas de segurança adotadas
pela empresa em que trabalha e os cuidados
para garantir a segurança da operação e dos
profissionais. Um exemplo é o uso de esco-
ramentos na abertura de valas.
Auditório lotado para assistir ao seminário.
“A NR 20 interage com várias NRs. Temos
que cumprir todas. Quando você está falando
em vala, por exemplo, pode ser um espaço
confinado”, explica. Sempre é feito o mapea-
mento do local para não danificar o que está
no caminho da perfuração. Depois que a rede
é inserida, realiza-se a união das extremi-
dades com solda, fazendo-se testes de pres-
são para verificar se não há vazamento.
Segundo o engenheiro da Congas, para
atender a NR 20, realiza-se a classificação das
instalações, a segurança operacional, a ins-
peção de SST, a capacitação dos trabalha-
dores e o uso de requisitos de segurança,
saúde e meio ambiente equivalentes entre
contratante e contratadas.
Já o engenheiro e diretor executivo da
Enesens, Alexandre Sá, mostrou tecnologia
desenvolvida para o monitoramento de gases
e vapores. A solução de detecção de gás de-
senvolvida leva ao cumprimento da NR 20
com uma plataforma digital com módulos de
segurança.
Essa plataforma traz um sistema de gás e
alarme, que possibilita receber em tempo real
a concentração de gás e permite realizar o
monitoramento de toda instalação. É possível
acessar os detectores e alertas, além de pro-
duzir relatórios para auditoria. O módulo se-
gurança conectada permite monitoramento
full time e análise de cenário. Se necessário,
realiza-se a intervenção nas operações, por
exemplo, um corte de energia ou o disparo de
um sistema de exaustão.
Os participantes também assistiram ao ví-
deo “Segurança com gás liquefeito de petró-
leo”, disponível no YouTube da Fundacentro.
N
Seminário sobre saúde dos professores abre
inscrições em 21 de agosto
Programação do evento, que ocorre na cidade de São Paulo em 10 de outubro, já está disponível
professores”. Em sua apresentação, abordará
a questão a partir de três eixos: conceitos de
saúde e trabalho, transformações do mundo
do trabalho e saúde mental dos educadores.
Tema este explorado em seu doutorado em
Psicologia Social e do Trabalho pela USP, on-
de pesquisou o desgaste mental do professor
da rede pública de ensino.
No período da tarde, haverá outras duas
palestras. A fonoaudióloga Léslie Piccolotto,
que também é professora da PUC/SP, aborda-
rá o tema “Distúrbios de fala e da voz entre
professores: um caso gritante”. Doutora em
Distúrbios da Comunicação Humana pela
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp,
Piccolotto apresentará ação realizada com os
professores da rede municipal de São Paulo.
Por fim, a terapeuta ocupacional Amanda
Macaia apresentará possibilidades de promo-
ção de saúde no retorno ao trabalho por pro-
fessores após o adoecimento mental. Esses
retornos positivos foram percebidos em sua
pesquisa de doutorado na Faculdade de Saúde
Pública da USP: “Excluídos no trabalho? Aná-
lise sobre o processo de afastamento por
transtornos mentais e comportamentais e re-
torno ao trabalho de professores da rede pú-
blica municipal de São Paulo”.
O evento será encerrado com um debate
entre os palestrantes e o público, mediado pe-
lo coordenador do II Seminário, Cleiton Faria
Lima, chefe do Serviço de Ações Educativas
da Fundacentro. Com formação em Magis-
tério, Faria Lima é bacharel em Administração,
especialista em Neurociências Aplicada à
Educação e atualmente cursa especialização
em Saúde Pública na USP.
A abertura do evento contou com a pre-
sença da presidente em exercício da Funda-
centro, Leonice da Paz, e do diretor técnico,
Robson Spinelli. “Quero parabenizar o Fer-
nando, que contribuiu para iniciarmos o mês
de agosto com chave de ouro. Neste ano em
que a Fundacentro completa 51 anos, o que
tem feito a instituição estar viva são trabalhos
como o do Fernando, um engenheiro químico
e de segurança gabaritado. Este é um assunto
de importância nacional e internacional”, ava-
lia a presidente. Já para o diretor ainda plei-
teamos a adequação do mínimo, e o evento
possibilita a análise crítica desses cinco anos
da NR 20, contribuindo para uma mudança
positiva.
Prevenção no trabalho
Não é possível pensar a prevenção, sem se
analisar os acidentes do trabalho, avaliando a
multiplicidade de suas causas. Para fomentar
esta reflexão, o engenheiro da Fundacentro,
Fernando Sobrinho, apresentou acidentes en-
volvendo gás natural, GNV e GLP, passando
por diferentes períodos e países a partir dos
anos 1960.
Mas não se trata de um problema antigo
ou resolvido. Em 2001, houve um rompi-
mento de duto subterrâneo de GLP em obra
do rodoanel na região de Barueri/SP. Outro a-
cidente emblemático com GLP foi a explosão
em um restaurante no centro do Rio de Já-
neiro/RJ em 2011. A cena se repetiu em 2015
nesse mesmo tipo de comércio e na mesma
cidade.
O ano de 2016 teve vários acidentes cita-
dos. Em janeiro, em Cubatão, um vazamento
com GLP em uma refinaria. Em março, em
Manaus/AM, houve a queda de tanque de
GLP de um caminhão com rompimento de
válvula e vazamento, resultando em 10 feri-
dos com gravidade. Outros acidentes ocor-
reram em Camaçari/BA, Coronel Vivida/PR e
Fortaleza/CE. Esse último foi uma explosão
de tanque de GNV com soldagem irregular
que ocorreu em dezembro. O proprietário do
taxi que explodiu havia ido ao banheiro no
momento do acidente. Outra explosão de tan-
que de GNV ocorreu em São Gonçalo/RJ, em
março de 2017.
“Há uma lacuna na NR 20 sobre gás natu-
ral. Temos que nos preocupar com o GNV. Há
alguma coisa errada com este sistema. Tem
ocorrido com muita frequência este tipo de
acidente [explosão de tanques de veículos]”,
alerta Sobrinho.
O engenheiro da Fundacentro também ex-
plicou que, dependendo do gás, das condi-
ções de armazenamento e vazamento, podem
ocorrer três tipos de explosões. Bleve é a ex-
plosão do vapor em expansão de um líquido
em ebulição (gases liquefeitos sob pressão).
Explosão confinada é aquela que ocorre
quando uma mistura explosiva de ar e gás en-
tra em ignição em um espaço fechado, e a
maior parte dos danos é causada por ondas
Por ACS/ Cristiane Reimberg
As inscrições para participar do “II Semi-
nário Trabalho e Saúde dos Professores: pela
promoção da saúde dos docentes” estarão a-
bertas no site da Fundacentro a partir de 21
de agosto. O evento será realizado no dia 10
de outubro, na sede da instituição em São
Paulo/SP, das 8h às 17h30. Na data, também
é celebrado o Dia Nacional da Segurança e
Saúde nas Escolas.
A programação do II Seminário já está dis-
ponível e reúne palestrantes com diferentes
formações, que pesquisam a saúde dos pro-
fessores. Os especialistas farão uma reflexão
sobre esse tema a partir de resultados de pes-
quisas e intervenções realizadas. Dessa for-
ma, pretendem subsidiar pesquisadores, pro-
fessores, demais profissionais de educação,
sindicalistas, agentes públicos e profissio-
nais de SST (Segurança e Saúde no Trabalho)
a compreender a dinâmica do processo de
saúde-doença entre os docentes e atuar em
prol de sua melhoria.
Na parte da manhã, “o desafio da promo-
ção da saúde dos professores” será o tema a-
bordado pelo tecnologista da Fundacentro,
Jefferson Peixoto. Com graduação em Histó-
ria e Pedagogia, mestrado em Educação, Pei-
xoto focará na promoção da saúde a partir da
realidade dos professores. Fato que conhece
bem, pois já foi docente da rede pública, dá
aula em universidade e é doutorando em
Saúde Pública na Universidade de São Paulo
– USP, onde desenvolve pesquisa sobre o
impacto do trabalho na vida e no processo de
saúde-doença dos docentes.
A outra palestra da manhã será dada pela
psicóloga e docente da PUC/SP (Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo), Renata
Paparelli, sobre “trabalho e saúde mental dos
CURSO PRESENCIAL EM ARAÇATUBA (SP)
r$350,00 RESERVE SUA VAGA NESTE LINK;
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ocial-na-pratica-para-profissionais-da-area-
de-seguranca-e-saude-do-trabalho/
Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 428 - 17/08/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 428 - 17/08/2017 - Fim da Página 09/10
Neste mês, o Senac Moda Informação,
evento que reúne informações de moda, com-
portamento, negócios e tendências globais
para o mercado brasileiro, apresenta o SMI+:
Laboratório Colaborativo de Design de Su-
perfície Têxtil. A novidade integra o conteúdo
extra oferecido antes, durante ou após cada e-
dição do Senac Moda Informação e será rea-
lizada em 26 de agosto, das 10 às 16 horas,
no Senac Lapa Faustolo.
A oficina estará sob o comando de Joy Pi-
res, integrante do Fashion Futures Brasil, na
qual irá propor a produção conjunta de uma
superfície têxtil a partir de premissas susten-
táveis. Também serão expostas novas possi-
bilidades de construções têxteis, usando tec-
nologias disponíveis e recursos naturais, co-
mo fios e fibras, por exemplo.
A peça criada pelos participantes será ex-
posta na cenografia do Senac Moda Infor-
mação 2017 ED.2, com data marcada para 25
de outubro, das 8 às 17 horas, na Casa Natura
Musical, em Pinheiros (SP).
O SMI+: Laboratório Colaborativo de De-
sign de Superfície Têxtil é destinado a quem
atua ou se identifica com as mais diversas á-
reas da criação e valoriza informações alter-
nativas que diferenciam e integram a identi-
dade de seu trabalho. Para informações e ins-
crições, acesse: www.senacmoda.info.
Você também pode garantir sua partici-
pação no Senac Moda Informação 2017 ED.2
pelo www.senacmoda.info. Confira abaixo a
programação:
8 horas – Credenciamento
9 horas – Arena coexistências: as indús-
trias, os novos formatos e os empresários jun-
tos! com mediação de Rafael Rosa do Hy-
peness
10h30 – Talk vestíveis inteligentes, com
Lina Lopes
11h15 – Resenha empreendedorismo na
moda, com a estilista Helen Rödel, Clara Tar-
ran Duarte e Renato de Araújo Pereira da Es-
cudero & Co e mediação de Roberto Meirelles
do Instituto Rio Moda
12h30 – Intervalo para Explorar
13h30 – Talk moda, com André Carvalhal
14h35 – Talk varejo na era digital, com
Fernanda Bromfman, especialista de moda do
15h30 – Talk empreendendo felicidade
com Pedro Salomão da Radio Ibiza
16 horas – Set de Música Brasileira, por
Radio Ibiza e Dj Lauro Almeida
Serviço:
SMI+: Laboratório Colaborativo de Design de
Superfície Têxtil
Local: Senac Lapa Faustolo - Rua Faustolo,
1347 - Lapa
Data: 26 de agosto, das 10 às 16 horas
Investimento: R$ 100 à vista ou em até 4 X R$
25 no boleto e 8 X 12,50 no cartão
Promover reflexões sobre a importân-
cia do desenvolvimento sustentável para o e-
quilíbrio do planeta é a proposta da 5ª Sema-
na Senac de Sustentabilidade, que acontece
em Registro (SP) de 21 a 25 de agosto. Com
o tema Descubra o seu território: de dentro
para fora e de fora para dentro, a instituição
faz um convite aos participantes para desven-
darem os seus espaços de ação sob o ponto
de vista da sustentabilidade, partindo do lema
pensar global, agir local.
A Semana Senac de Sustentabilidade per-
corre neste mês 38 unidades em todo o esta-
do de São Paulo, com mais de 180 atividades
interativas. Em Registro, haverá oficinas, pa-
lestras e teatro de bonecos. “As atividades
propõem ao público um conhecimento sobre
ações que já vêm sendo feitas, bem como
descobrir oportunidades que possam ser ex-
ploradas no campo da sustentabilidade, vi-
sando enfrentar os desafios para desenhar um
futuro melhor para todos”, explica Valquíria
Monte Cassiano Rizzo, coordenadora do even
to no Senac São Paulo.
Atrações
Uma oficina de criação de brinquedos com
materiais recicláveis abre a programação do
evento no Senac Registro, na tarde de segun-
da-feira, dia 21. Em outra oficina, na terça-
feira, 22, os participantes terão oportunidade
de aprender a cultivar o seu próprio jardim a
partir do plantio de mudas de suculentas em
potes de plástico e vidro reaproveitados. As
suculentas são plantas que armazenam água
nas raízes, nos talos ou nas folhas, o que as
torna mais resistentes e mais fáceis de man-
ter.
O nadismo, movimento que propõe passar
um tempo sem fazer nada para desacelerar e
encontrar o equilíbrio, é o tema da oficina
Prática de Nadismo de Forma Sustentável,
que acontece em dois horários na quarta-fei-
ra, 23 de agosto: das 9 às 10 horas e das
14h30 às 15h30.
As atrações da quinta-feira, 24, são as pa-
lestras Floresta Atlântica, a riqueza do nosso
habitat, de manhã; Agroflorestas inspiradas
Empregado foi assaltado durante o trabalho.
O empregador será responsabilizado?
te. Processo: TST- RR 407420125180053,
Relator: Hugo Carlos Scheuermann, 1º turma,
Data de Publicação: 20/03/2015. DEJT.
Entretanto, se a atividade econômica ex-
plorado pelo empregador não representar,
por si só, atividade de risco acentuado fora do
comum, o empregado que sofreu a lesão de-
verá comprovar, perante a Justiça Trabalhista,
a incidência de dolo ou culpa lato sensu do
empregador.
Em outras palavras, deverá ser comprova-
do na Justiça que o empregador foi omisso
ou negligente quanto a segurança no ambi-
ente de trabalho, e que por isto, o empregado
acabou sofrendo danos patrimoniais ou ex-
trapatrimoniais.
Vejamos Jurisprudência sobre a questão:
SEGURANÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO
- ASSALTO SOFRIDO PELO EMPREGADO -
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. Se
hoje pode ser inviável ou inimaginável adotar
medidas de segurança aptas a coibir ou mes-
mo impedir, por completo, assaltos ou outras
formas de violência a que se expõe qualquer
cidadão, não é correto afirmar, por seu turno,
que ao empregador não se pode impor ne-
nhuma ordem de responsabilidade decorren-
te da proteção à integridade de seu empre-
gado, por ser atribuição exclusiva do Estado.
A culpa do empregador pela violência sofrida
por seus empregados emerge quando se veri-
fica a negligência daquele no cuidado com a
segurança desses últimos. Incumbe àqueles
que se beneficiam do trabalho prestado, dili-
genciar sobre as medidas de segurança cabí-
veis, pois, como se sabe, é dever do empre-
gador zelar pela integridade física e mental do
empregado, adotando todas as medidas pre-
ventivas necessárias a propiciar um ambiente
de trabalho saudável e seguro, obrigação que
decorre do próprio princípio da alteridade.
(TRT-3 - RO: 00084201005603000 00000
84-72.2010.5.03.0056, Relator: Convocado
Eduardo Aurelio P. Ferri, Primeira Turma,
Data de Publicação: 06/05/2011 05/05/2011.
DEJT. Página 79. Boletim: Sim.
Dessa forma, a possibilidade de reparação
de danos sofridos pelo empregado, depende
da atividade econômica explorada pelo em-
pregador. Ou, no caso de a atividade não oca-
sionar risco acentuado fora do comum, se o
empregador foi omisso ou negligente quanto
a segurança no local de trabalho.
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Raul Salvador
Instagram: @raulsalvador.adv
Semana Senac de Sustentabilidade propõe reflexão
sobre ações locais Evento gratuito acontece em Registro (SP) de 21 a 25 de agosto, com oficinas, palestras e teatro de bonecos
na natureza, à tarde, e Os reflexos da gestão
adequada dos resíduos sólidos no dia a dia
da população, à noite. Também na quinta-fei-
ra, às 16 horas, será apresentado o espetá-
culo Uma História do Dr. Botica, peça de te-
atro de bonecos sobre um menino que queria
estudar magia e andava pelo mundo em bus-
ca de aprendizagem e sabedoria.
Encerrando a Semana Senac de Sustenta-
bilidade em Registro, na tarde de sexta-feira,
25, será realizada a oficina Patchwork, em que
os participantes vão aprender a dar utilidade
a sobras de tecidos, criando diversas peças
interessantes com retalhos.
A Semana Senac de Sustentabilidade é to-
talmente gratuita e destinada ao público em
geral.
Para se inscrever e ter mais informações,
acesse o Portal Senac:
www.sp.senac.br/semanadesustentabilidade.
Senac Moda Informação promove
laboratório sobre design de superfície
têxtil no SMI+
A novidade compõe a programação do evento e será comandada por Joy Pires, integrante do
Fashion Futures Brasil
Foi no 10 de agosto, das 14h às 16h, na
Fundacentro do Espírito Santo que foi apre-
sentada a palestra sobre “Dependência Quí-
mica no Trabalho e a Influência do Ambiente
Interno e Externo“, realizado no auditório da
instituição situado à rua Cândido Ramos, nº
30 – Edifício Chamonix – Jardim da Penha –
Vitória – ES.
Coordenado pelo pesquisador da Funda-
centro/ES, Antônio Carlos Garcia Júnior, o
evento teve como objetivo refletir sobre as
mudanças ocorridas nos últimos 30 anos no
ambiente de trabalho, em especial no âmbito
Especialista palestrou sobre Dependência
Química no Trabalho em Vitória (ES)
da legislação com foco na dependência
química.
A palestra foi proferida pelo especialista
pós-graduado em dependência química, Pau-
lo Afonso Magnago. Paulo também é gra-
duado em administração de empresas e tem
outras pós-graduações em gestão de pessoas;
gestão ambiental; coaching e liderança.
Participaram profissionais de segurança e
saúde no trabalho, gestores de Recursos Hu-
manos, membros do Sesmt, estudantes e de-
mais profissionais interessados no tema.
N
Veja as hipóteses em que o empregador
poderá ser responsabilizado em caso de
assalto durante o expediente do trabalho.
De início é importante salientar que
o assalto durante o trabalho é considerado
um acidente de trabalho, conforme os artigo
19, 20 e 21 da Lei 8.213/1991 devendo o em-
pregador abrir uma CAT (comunicação de a-
cidente do trabalho) e se a lesão, perturbação
ou afetação da capacidade laboral do empre-
gado ultrapassar 15 dias, deverá ser concedi-
do benefício previdenciário pelo INSS como
se fosse qualquer acidente de trabalho.
Esclarecido isso, agora partimos para a a-
nálise das situações hipotéticas em que se re-
cairia a responsabilidade do empregador pe-
los danos patrimoniais ou extrapatrimoniais
sofridos pelo empregado em decorrência de
assalto à mão armada.
Há atividades em que os trabalhadores fi-
cam mais expostos à violência urbana, como,
por exemplo, o vigilante. São as chamadas
"atividades com risco acentuado". E há ativi-
dades em que o risco é comum, como a de
camareira de hotel. Onde não há risco fora do
normal pela atividade econômica exercida pe-
lo empregador.
A premissa parte daí.
O empregador somente responderá objeti-
vamente, ou seja, sem comprovação do dolo
ou culpa, se a atividade econômica exercida
por ele, por si só, já configurar como um risco
acentuado fora do comum, como, por exem-
plo, o dono de uma empresa de transportes
de valores. Nesses casos poderá o empre-
gado, perante a Justiça do Trabalho, ajuizar a-
ção de reparação dos danos sofridos contra o
empregador, sejam eles patrimoniais ou ex-
trapatrimoniais.
Vejamos esta Jurisprudência de 2015 nes-
se sentido:
RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSI-
MO. DANOS MORAIS. ECT. BANCO POS-
TAL. EMPREGADO VÍTIMA DE ASSALTO.
CONFIGURAÇÃO.O e. TRT consignou que "o
autor presenciou assalto à mão armada den-
tro do estabelecimento da reclamada, no ho-
rário de expediente, quando executava ativida des inerentes ao contrato de trabalho". Aquela
Corte entendeu que "a Lei 7.102/83 é apli-
cável às agências da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos que atuam como banco
postal, por serem postos de atendimento
bancário, englobados pelo conceito de esta-
belecimento financeiro". Assinalou que a cul-
pa da ECT consiste em negligência, por "não
adotar as medidas de segurança previstas em
lei (7102/83)" e ressaltou que "presenciar as-
salto à mão armada no ambiente de trabalho
provoca abalo psicológico, na maioria da ve- zes grave, à vítima, mormente considerando
que o trabalhador foi vítima de agressões fí-
sicas pelos assaltantes", a atrair a responsa-
bilidade da reclamada no dever de indenizar.
Registrou que, "ainda que a demandada ti-
vesse adotado todas as medidas legais de se-
gurança, subsistiria a responsabilidade civil
pelos danos causados ao autor" , pois "há um
risco inerente à atividade desenvolvida pela
empregadora, ainda que decorrente de ato ilí-
cito praticado por terceiro, o qual possibilita
a aplicação da teoria da responsabilidade ob- jetiva". Dito isso, o e. TRT manteve a sentença
que fixou em R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a
compensação pelo abalo moral do reclaman-
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 428 - 17/08/2017
O pesquisador Antônio Carlos Garcia Jú-
nior, da Fundacentro/ES, coordenou a pales-
tra.
Para abordar o tema, a instituição convidou
e estiveram presentes as fonodoaudiólogas
Mariela Pitanga Ramos, do Núcleo de Vigilân-
cia em Saúde do Trabalhador do SESA/ES e
Auditar Saúde Auditiva; e pela Cyntia Fraga de
Abreu, da Auditar Saúde Auditiva e especia-
lista em audiologia e Atenção Primária em
Saúde.
As especialistas explanaram os seguintes
tópicos: Como e porque ouvimos?; Diferença
de som x ruído; PAIR: o que é?; Como e por-
que perdemos a audição no ambiente de tra-
balho?; Fatores que influenciam o risco; sinais
e sintomas de perda auditiva; Efeitos do ruído
ao organismo e no trabalho e Como amenizar
a exposição ao ruído?
Os participantes saíram satisfeitos do e-
vento e mais informações foram agregadas ao
conhecimento profissional.
Perda auditiva induzida por ruído no
ambiente de trabalho será ministrado
por especialistas na Fundacentro do
Espírito Santo
“Perda Auditiva Induzida por Ruído no
Ambiente de Trabalho e a Eficácia do Progra-
ma de Conservação Auditiva para o Traba-
lhador” foi tema de palestra da Fundacentro
do Espírito Santo, no último dia 14 de agosto,
das 14h às 16h, no auditório da instituição si-
tuado à Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Cha-
monix – Jardim da Penha – Vitória – ES.
Perda auditiva induzida por ruído no ambiente de trabalho foi
tema de palestra em Vitória
O objetivo da apresentação da palestra foi
promover através da gestão do conhecimen-
to, informações sobre o mecanismo da audi-
ção, os comprometimentos advindos da ex-
posição ao ruído e a forma eficiente em pre-
servar a audição dos trabalhadores através do
Programa de Conservação Auditiva (PCA).
O evento foi oferecido a fonoaudiólogos,
engenheiros e técnicos de segurança do tra-
balho e demais profissionais com interesse
na área de Saúde e Segurança do Trabalhador
(SST) que compareceram em grande número.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 428 – 17/08/2017 - Fim da Página 10/10
Reforma trabalhista cria obstáculos ao acesso
de acidentados à Justiça
Por Raimundo Simão de Melo *
A reforma trabalhista aprovada pelo
Congresso Nacional, que entrará em vigor em
14/11/2017, trouxe importantes alterações
sobre as perícias na Justiça do Trabalho e o
procedimento das ações sobre segurança e
saúde do trabalhador.
O novo artigo 790-B da CLT estabelece
que a responsabilidade pelo pagamento dos
honorários periciais é da parte sucumbente
na pretensão objeto da perícia, ainda que be-
neficiária da Justiça gratuita. Isso certamente
acarretará desestímulo ao ajuizamento das
ações judiciais como meios de defesa dos
trabalhadores perante o Judiciário trabalhista,
uma vez que a maioria dos acidentados e seus
familiares são pessoas pobres, que agora,
com a reforma trabalhista, enfrentarão gran-
des dificuldades e restrições quanto ao bene-
fício da Justiça gratuita, a qual sempre existiu
como importante apoio e incentivo à busca
dos direitos violados.
Todavia, como é fácil de ver, essa altera-
ção legal afronta preceitos constitucionais,
como o artigo 5º e inciso LXXIV da Carta Ma-
gna, assim vazados:
"Todos são iguais perante a lei, sem dis-
tinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à pro-
priedade, nos termos seguintes: ... LXXIV – o
Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência
de recursos (grifados)".
Como se vê, a Constituição Federal inclui
entre os direitos e garantias individuais dos
cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes
no país a assistência jurídica integral e gra-
tuita, o que vai além da mera assistência judi-
ciária.
Esse benefício assegurado aos necessita-
dos como instrumento de acesso substancial
ao Poder Judiciário inclui a gratuidade de to-
das as despesas, judiciais ou não, relativas
aos atos necessários ao desenvolvimento do
processo e à defesa dos direitos do seu bene-
ficiário em juízo. Esse benefício constitucio-
nal abrange, portanto, não somente as custas
relativas aos atos processuais a serem prati-
cados, como também todas as despesas de-
correntes da efetiva participação do cidadão
na relação processual.
Trata-se de um direito fundamental dos
mais importantes para as pessoas necessita-
das, sem o qual não seria possível usufruírem
de outro direito igualmente fundamental, qual
seja, o acesso efetivo e substancial ao Poder
Judiciário.
Mas os representantes do povo brasileiro
não levaram em conta os aspectos consti-
tucionais e aprovaram a dita reforma a "toque
de caixa", sem submetê-la ao crivo consti-
tucional. O objetivo dessa alteração legal, co-
mo facilmente se presume, foi inibir o uso das
ações acidentárias e sua diminuição. Mas es-
se objetivo é falso, porque, em vez de se bus-
car diminuir os acidentes de trabalho e me-
lhorar os ambientes de trabalho (e nesse pon-
to nada fizeram), partiram os representantes
do povo para a simples solução de criar difi-
culdades para o ajuizamento das ações judi-
ciais e, com isso, diminuir as indenizações!
Em outra alteração legal (parágrafo 3º do
artigo 790-B da CLT), a reforma criou indevi-
da restrição à atuação do Judiciário, dizendo
que o juiz não poderá exigir adiantamento de
valores para realização de perícias. Ora, como
se sabe e é realidade no dia a dia da Justiça
do Trabalho, muitos peritos não fazem perícia
sem adiantamento dos honorários, pelo que
mais uma vez se infere que essa alteração
também teve por razão enviesada dificultar a
realização das perícias e o resultado das a-
ções acidentárias, inibindo-as. É também in-
constitucional esse dispositivo legal, porque
ao juiz cabe dirigir o processo e adotar as me-
didas necessárias à busca da verdade real pa-
ra oferecer a devida e justa prestação jurisdi-
cional.
A propósito, assegura o artigo 765 da CLT
que "os Juízos e Tribunais do Trabalho terão
ampla liberdade na direção do processo e ve-
larão pelo andamento rápido das causas, po-
dendo determinar qualquer diligência neces-
sária ao esclarecimento delas".
Ademais, o inciso XXXV do artigo 5º da
Constituição Federal assegura que "a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário le-
são ou ameaça a direito", o que significa que
Raimundo Simão de Melo
a norma maior garante a todos o direito a uma
prestação jurisdicional efetiva.
O direito à tutela jurisdicional efetiva, co-
mo característica de direito de iguais oportu-
nidades de acesso à Justiça, deve ser visto co-
mo um direito fundamental à efetiva proteção
do direito material, do qual são devedores o
Esta-do-legislador e o Estado-juiz, os quais
têm o dever de se comportarem de acordo com
o direito fundamental à efetividade da tutela
jurisdicional, mandamento esse desprezado
na elaboração dos dispositivos legais acima
descritos pelo Estado-legislador, como se vê,
mas que se espera que o Estado-Juiz, a quem
cabe dizer o sentido da lei, recoloque as coi-
sas no seu devido legar.
Depois de proibir a autotutela pelo mono-
pólio da jurisdição, o Estado conferiu aos par-
ticulares o direito de ação, não sendo compa-
tível com o Estado Democrático de Direito ma-
nobras legislativas, que, a propósito de mo-
dernizar as relações de trabalho, cria empeci-
lhos intransponíveis a que o cidadão possa,
efetiva e substancialmente, ir a juízo reivin-
dicar os seus direitos fundamentais, como, na
presente hipótese, a reparação por danos à in-
tegridade física e psíquica.
Assim, sendo inconstitucionais essas me-
didas, caberá aos juízes do Trabalho afastá-las
e assegurar às vítimas de acidentes e doenças
ocupacionais, e seus sucessores, o livre e su-
bstancial acesso ao Poder Judiciário.
Compartilhamos com Conjur
Raimundo Simão de Melo é consultor jurídico e
advogado. Procurador Regional do Trabalho
aposentado. Doutor e Mestre em Direito das Relações
Sociais pela PUC-SP.
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