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Camila FernandesDaniela Rodrigues
Liliam Santos
Psicologia dos direitos humanos dos idosos
BETIM, 20131º Semestre
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Processo de Institucionalização do idoso
Lugar das ILPI´s no imaginário social - uma alternativa ou abandono;
Causa sofrimento para o sujeito e familiares;
Antes da criação dos asilos, os idosos eram abrigados em asilos de mendicidade e de doentes mentais;
Processo de asilamento – sentimento de menos valia e culpa;
Processo de Institucionalização do idoso
Cuidar de idosos como um negócio; Dificuldade da sociedade brasileira se
adequar às necessidades do idoso; Aumento das ILPI´s – extrema preocupação; Identidade violada e perde o controle da
própria vida; Semelhança com “Instituições Totais”,
separando os indivíduos da sociedade; Mudança do nome, mas era necessário
mudar no conceito
Processo de Institucionalização do idoso
Ideia de situação irreversível, condenação perpétua;
O discurso, o cuidado e a proteção dificultam, e até impedem o acesso do idoso ao meio social;
Instituição de uma nova rotina dentro da instituição – o que produz a morte social;
Ao ser asilado, sofre um desculturamento; Seu desejo passará a ser nomeado pela
instituição;
Processo de Institucionalização do idoso
Despreparo das ILPI´s para as questões subjetivas do sujeito;
Priorizam as necessidades fisiológicas; Perda da condição de sujeito, da
individualidade; Passa a produzir mecanismos de defesa com o
propósito e deslocar as dificuldades e/ou ameaças psíquicas para o corpo;
Possibilitar uma nova releitura para as Instituições – novas alternativas de atenção ao idoso;
Processo de Institucionalização do idoso
Espera-se que a Institucionalização seja indicada quando as possibilidades estiverem esgotadas;
Quando for necessária a Institucionalização é preciso haver seu consentimento;
Deve-se garantir respeito e valorização das histórias, direito à autonomia e privacidade, preservação dos vínculos e participação na comunidade;
Processo de Institucionalização do idoso
Equipe multidisciplinar;
O sujeito perde sua cidadania quando está no asilo;
No caso do asilo, não basta só acolher;
Presença de uma equipe multidisciplinar;
Processo de Institucionalização do idoso
Assistência necessária que ele precisa;
Questões fisiológicas e subjetivas;
Fase de transição do asilo, mas ainda vai demorar muito para mudar;
No asilo encontramos diversos tipos de idosos por diversas questões diferentes, mas que merecem o cuidado individual e o respeito de suas individualidades;
O idoso na contemporaneidade
O Brasil era considerado um país jovem, por ter uma taxa de mortalidade que levavam muito cedo os idosos.
Nos anos 80 a expectativa de vida girava em torno dos 60 anos.
Já os anos 2000 a população acima de 65 anos mais que dobrou sua participação no total da população brasileira na segunda metade do século XX, passando de 2,4% em 1990 para 5,8% em 2001- com projeções para 15% em 2020 (CNBB).
O idoso na contemporaneidade
É importante lembrar que o envelhecimento da população ocorre num quadro de mudanças sociais aceleradas, cujas circunstâncias possam transformar a vida em sofrimento e privação para os idosos.
Aprovado em 2003 o Estatuto do Idoso, traz um novo e compreensivo olhar em relação aos idosos, o qual se passa a ser visto como sujeito de direitos.
O idoso na contemporaneidade
Art, 3º- ( Lei n.10.741, de 1° de outubro de 2003; Brasil, 2003, p. 1).
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
O idoso na contemporaneidade
O que pode fazer a escola para mudanças de atitude em relação ao idoso?
Talvez seja um bom caminho para enfrentar a complexa área dos direitos humanos seja trabalhar com seus alunos na valorização da memória do idoso.
A escola deve ser chamada a colaborar na compreensão deste "novo“ ator social.
O idoso na contemporaneidade
É possível que professores, crianças e adolescentes penetrem mais facilmente na complexa área dos direitos humanos, lembrando o Estatuto do Idoso e colocando seus alunos em contato com a riqueza histórica representada pela memória dos idosos.
Caberia a escola aproveitar o manancial de recordações que ajudam a reconstruir a história de todos nós , criando programas de coletas de dados de histórias de vida para formação de arquivos.
O idoso na contemporaneidade
Qual seria a contribuição do psicólogo ao encontrar formas para recuperar a dignidade dessa "categoria sociológica", a partir da educação da nova sociedade?
" A necessidade de se educar a sociedade para as exigências desse " novo " ator social, titular de direitos".
EU IDOSO, é um Documentário sobre o Grupo de Idosos Viver Mais.
As inquietações da gerontologia assunção Lucas, que sentia falta de um instrumento de integração e socialização dos idosos do bairro de São Cristóvão, na cidade de Arcoverde - interior de Pernambuco, encontrou eco em outras pessoas e fez surgir, em novembro de 2007, o Grupo de Idosos Viver Mais. A proposta é simples e bela como a VIDA: Os idosos que vivenciam atividades lúcidas, culturais, espirituais, gastronômicas, viagens...
EU IDOSO, é um Documentário sobre o Grupo de Idosos viver Mais.
melhoram a qualidade de suas vidas e vivem MAIS intensamente cada um dos seus dias. O Grupo de Idosos Viver Mais enche de energia positiva os seus voluntários e acende a vontade de VIVER MAIS dos homens e mulheres da terceira idade da cidade e do campo. E assim, tem crescido a cada dia.
REFERÊNCIAS
DEUS, Glauco L. Rodrigues de. Discutindo o lugar das ILPI´S no imaginário social, uma alternativa ou abandono? In: Gerontologia e Cuidado: Temas e problemas para pensar o envelhecimento. PR, Editora CRV, 2011, p. 29 – 37.WHITAKER, Dulce C. Andreatta. O Idoso na contemporaneidade: a necessidade de se educar a sociedade para as exigências desse “novo” ator social, titular de direitos. Cad. Cedes, Campinas, Vol. 30, nº 81, p. 179 – 188, mai – ago. 2010. In http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v30n81/a04v3081.pdf. Acesso em 15 de maio de 2013.
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